Aprilia MX 50 User Manual 07-2002

MX50-P02.FM Page 0 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
MX50-P02.FM Page 1 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
SOMENTE PARA A VERSÃO CATALÍTICA
UTILIZAR EXCLUSIVAMENTE GASOLINA SEM CHUMBO SEGUNDO DIN 51607, MÍNIMO OTÁNICO 95 (N.O.R.M.) E 85 (N.O.M.M.) E UM ÓLEO SINTÉTICO PARA MOTORES DE 2 TEMPOS DE ALTÍSSIMOS RENDIMENTOS. A UTILIZAÇÃO DE CARBURANTES OU LUBRIFICANTES DIFERENTES DOS PRESCRITOS PROVOCA GRAVES INCONVENIENTES FUNCIONAIS NO VEÍCULO E A ANULAÇÃO DA GARANTIA aprilia.
SOMENTE PARA A VERSÃO CATALÍTICA
Para o correcto e duradouro funcionamento do catalisador, e para tornar mínimos os possíveis problemas de sujidade do grupo térmico e da descarga, evitar de percorrer longos trajectos
com regime de rotação do motor constantemente muito baixo. Será suficiente para isso alternar a esses períodos um regime de rotação um pouco mais elevado, até durante uns segundos, desde que com uma certa frequência. O acima referido tem especial importância a cada arranque a frio do motor e nesse caso, para poder alcançar um regime de rotação tal de permitir o “engate” da reacção catalítica, será suficiente certifi­car-se de que a temperatura do grupo térmico tenha alcançado ao menos os 50°C; isso geralmente se verifica-se poucos segundos depois do arranque.
1
MX50-P02.FM Page 2 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
SILENCIADOR CATALÍTICO
MX50 versão catalítica está provido de um silenciador com catalisador metálico de tipo "bivalente de platina-ródio". Esse dispositivo tem a função de oxidar o CO (óxido de carbono) e os HC (hidrocarbonetos incombus­tos) presentes no gás de escape, convertendo-os respectivamente em anidrido carbónico e vapor de água. Além disso, a elevada temperatura atingida pelos gases de escape, por efeito da reacção catalítica, também permite queimar as partículas de óleo, dessa maneira mantendo limpo o silenciador e elimi­nando a fumosidade do escape.
Evitar de estacionar o veículo versão catalítica em proximidade de matas secas ou em lugares acessíveis às crianças, pois a marmita catalítica atinge durante o uso temperaturas muito ele­vadas; prestar portanto a máxima atenção e evitar qualquer tipo de contacto antes do seu arre-
fecimento completo.
2
MX50-P02.FM Page 3 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
Primeira edição: abril de 2002
Reedição: maio de 2002, agosto de 2002
Produzido e impresso por: DECA s.n.c. Via Risorgimento, 23/1 - Lugo (RA) - Itália Tel. +39 - 0545 35235 Fax +39 - 0545 32844 E-mail: deca@decaweb.it www.decaweb.it
por conta de:
aprilia s.p.a.
via G. Galilei, 1 - 30033 Noale (VE) - Itália Tel. +39 - 041 58 29 111 Fax +39 - 041 44 10 54 www.aprilia.com
Neste livreto, estão contidos todos os dados principais e as instruções necessárias para as operações de uso e de manutenção da veículo. Para as operações de con­trolo e de revisão não facilmente executáveis com as fer­ramentas normais fornecidas, aconselhamos a dirigir-se aos nossos Concessionários, os quais garantem um ser­viço cuidadoso e rápido. Para conservar a vosso veículo aprilia em perfeito estado de eficiência, recomendamos que sempre exija peças de reposição originais e que se dirija, para as reparações, exclusivamente aos Reven­dedores e Concessionários Autorizados aprilia. Ao pedir peças de reposição no vosso Concessionário, indique o código das peças, o qual está pontilhado num decalque colocado em baixo do selim. Aconselhamos a escrever a sigla de identificação no es­paço reservado neste livreto para que possa recordá-la mesmo em caso de perda do decalque de identificação.
Os dados são indicativos e são sujeitos a modifi­cações sem aviso prévio.
3
MX50-P02.FM Page 4 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
Observar cuidadosamente as advertências precedi­das pelos seguintes símbolos:
Normas e medidas de segurança que prote­gem o condutor e outras pessoas de lesões ou riscos graves.
Indicações e medidas de prudência para evi­tar prejuízos ao veículo e/ou lesões pesso­ais.
Indicações para tornar mais fácil o cumpri­mento das operações. Informações técnicas.
versão com acensão automática das luzes
(Automatic Switch-on Device) versão catalítica
VERSÃO:
Itália
Reino UnidoSuíça
Áustria
Portugal
Finlândia
Bélgica
Alemanha
França
Espanha
Grécia
Holanda
Dinamarca
Japão
Singapura
Eslovénia
Israel
Coreia do Sul
Malásia
Chile
Croácia
Ãustrália
Estados Uni-
dos de América Brasil
República da
Africa do Sul Nova Zelândia
Canadá
INDICE
Pág.
Características técnicas ...........................................5
Dados de identificação.............................................8
Disposição dos comandos .......................................9
Normas para o uso.................................................12
Manutenção ........................................................... 15
Instalação eléctrica ................................................ 34
Limpeza do veículo ................................................ 39
Longa inactividade do veículo................................39
Tabela dos lubrificantes ......................................... 41
Ficha de manutenção periódica .............................42
Importadores .......................................................... 44
Esquema eléctrico..................................................50
4
MX50-P02.FM Page 5 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
MOTOR
Modelo ................................................................AM6
Tipo................................ Monocilíndrico de 2 tempos
com admissão lamelar
Arrefecimento...... por líquido com circulação forçada
Lubrificação................................................. separada
Diâmetro interior curso................... 40,3 mm / 39 mm
Cilindrada ..................................................49,75 cm
Relação de compressão ................................... 12 : 1
ARRANQUE
Pedal (Kick-starter)
EMBRAIAGEM
Por discos múltiplos de liga leve em banho de óleo
CAIXA DE MUDANÇAS
Engates frontais 6 velocidades
TRANSMISSÃO
Primária.............. engrenagens de dentes helicoidais
Relação 3,55 (Z=20/71)
Secundária.de corrente 1/2"x3,16" = rolo Ø 7,75 mm
Relação: 4,25 (Z=11/51)
CARBURADOR
Modelo .................................................Dell’Orto SHA
Difusor.................................................... Ø 12-14 mm
FILTRO DE AR
De esponja
3
IGNIÇÃO
Tipo...........................................................electrónica
Adiantamento............1,5 mm correspondentes a 20°
antes do P.M.S.
Vela...................................................... NGK BR9 ES
ALIMENTACION
Rodagem (500 km) .................gasolina sem chumbo
mínimo de oct. 95 (N.O.R.M.)
Depois da rodagem.................gasolina sem chumbo
mínimo de oct. 95 (N.O.R.M.)
Capacidade reservatório carburante................... 9,5
Reserva (com accionamento mecânico)............. 1,5l
Capacidade reservatório óleo misturador........... 1,3 l
Reserva (com indicador luminoso no painel)...... 0,5 l
DIN 51607
e 85 (N.O.M.M.)
DIN 51607
e 85 (N.O.M.M.)
l
5
MX50-P02.FM Page 6 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
LUBRIFICAÇÃO
Caixa de mudanças
e transmissão primária................820 cm
3
de óleo (*)
ARREFECIMENTO
Capacidade do circuito
de arrefecimento ........................................... 0,9
(60% anticongelante + 40% água)
Temperatura mínima de exercício ....................-17°C
l (*)
CHASSI
Estrutura monotrave de resistência elevada, desdo­brado por cima da descarga.
FORQUETA TRASEIRA
Em aço de perfil rectangular montada em buchas anti-fricção.
SUSPENSÃO
Dianteira................................ forqueta tele-hidráulica
de hastes viradas aprilia de perno avançado,
Traseira.......................... aprilia Progressive System
Amplitude roda de trás ..................................260 mm
(*) ver “TABELA DOS LUBRIFICANTES”
hastes Ø 35 amplitude 250 mm
monoamortecedor hidráulico ajustável
TRAVÕES
Dianteiro......................................de disco Ø 230 mm
com comando hidráulico de pinça flutuante
de dois pistões paralelos Ø 25 mm
Traseiro.......................................de disco Ø 220 mm
com comando hidráulico de pinça fixa
de dois pistões contrapostos Ø 28 mm
PNEUMATICOS
Dianteiro.................................................100/80 x 17"
Traseiro..................................................130/70 x 17"
AROS
Dianteiro.....................................................17 x 2,50"
Traseiro ......................................................17 x 3,00"
DIMENSÕES
Comprimento máx.......................................2060 mm
Distância entre os eixos
(centro do furo oval)....................................1360 mm
Largura guiador.............................................780 mm
Altura máx do piso ......................................1350 mm
Altura do selim do piso..................................865 mm
Altura dos estrados do piso...........................355 mm
6
MX50-P02.FM Page 7 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
PRESSÃO DOS PNEUS
Tipo de estrada
Condutor só
Dianteiro Traseiro
Estrada mista 1,8 bar 1,9 bar Estrada asfaltada 1,8 bar 1,9 bar
Tipo de estrada
Condutor + Passagero
Dianteiro Traseiro
Estrada asfaltada 1,8 bar 2,1 bar
Pressão máxima dianteira e traseira: 2,5 bar
Uma pressão demasiado baixa comporta uma condução imprecisa, tendência a os-
cilações e, em casos extremos, dificulda­de para manter a trajectória; para além disso, ha­verá um grande aumento do atrito de rolamento.
As consequências são: elevado consumo de carbu­rante e velocidade máxima reduzida. O inconveniente pode provocar avarias na cobertura devido à excessiva deformação local.
Deve-se medir a pressão dos pneumáti-
cos quando estes estiverem à temperatu­ra ambiente, ou seja quando a mota não tiver per­corrido, nas últimas 2 ou 3 horas, mais do que 1km.
Meça com frequência a profundidade da
banda de rodagem e se esta se mostrar
mais consumida do que o limite permitido (2-3 mm), substitua o pneumático. – Examine o pneumático com frequência e verifi-
que se não existem rupturas ou cortes.
– Os inchaços e as ondulações irregulares deno-
tam avarias internas que exigem a substituição imediata do pneumático.
7
MX50-P02.FM Page 8 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
É boa norma indicar os números do chassi e do mo­tor no espaço especial reservado neste livrete. O número do chassi pode ser utilizado para a com­pra de peças de substituição.
A alteração dos números de identificação
pode causar graves sanções penais e ad­ministrativas, em particular a alteração do núme­ro do chassi comporta a imediata anulação da garantia.
Fig. 1
NÚMERO DO CHASSI (Fig. 1)
O número do chassi estão gravado no lado direito da barra de direcção.
Chassi n°
NÚMERO DO MOTOR (Fig. 2)
O número do motor está gravado no espaço reserva­do por cima do carter do pinhão.
Motor n°
Fig. 2
8
MX50-P02.FM Page 9 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
DISPOSIÇÃO DOS COMANDOS
Os órgãos de comando, dispostos como mostram as Fig. 3 e 4, são os seguintes:
Fig. 3
1) Alavanca de embraiagem
2) Alavanca do travão dianteiro
3) Comando manual do acelerador
4) Alavanca de comando do travão traseiro
5) Pedal de arranque
6) Alavanca de comando de mudanças
Fig. 4
1) Interruptor dos indicadores de direcção ()
2) Botão da buzina (
3) Comutador das luzes ( dos médios (
3a)
  Comutador das luzes ( - ) e botão
de sinal dos máximos (
4) Interruptor de ajuste a zero
5) Velocímetro / conta-quílometros totalisator e parcial
6) Indicador luminoso da reserva do óleo mistura­dor (
)
7) Indicador luminoso dos medios (
7a) Indicador luminoso dos máximos (
8) Indicador luminoso de ponto morto ()
9) Conta-rotações
10) Indicador luminoso de mudança de direcção (
11) Interruptor de ignição / bloqueio da direcção/in­terruptor das luzes (
)
 - ) e botão de sinal
)
)
)
)  
)
 -  -  - )
Fig. 3
Fig. 4
9
MX50-P02.FM Page 10 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
INTERRUPTOR DE IGNIÇÃO / BLOQUEIO DE DIRECÇÃO / INTERRUPTOR DAS LUZES
O interruptor de ignição possui 4 posições:
1ª posição em sentido horário = ““ (ligada)
2ª posição em sentido horário = ““ (luzes ace-
sas) (não presente
Posição central = “” (desligada)
Rotação em sentido anti-horário =
“ (bloqueio da direcção)
Posição Função
Bloqueio de
direcção
10
)
A barra da direcção está bloqueada. Não é possível pôr em funcionamento o motor e as luzes
O motor e as luzes não podem ser pos­tos em funciona­mento.
O motor podem ser postos em funciona­mento. Não é possí­vel pôr em funciona­mento as luzes.
O motor e as luzes podem ser postos em funcionamento.
Remoção
da chave
É possível reti­rar a chave.
É possível reti­rar a chave.
Não é possível retirar a chave.
Não é possível retirar a chave.
VERSÃO ACENSÃO AUTOMÁTICA DAS LUZES
O veículo provido deste dispositivo pode ser reco­nhecido porque, ao arranque do motor, as luzes acendem automaticamente. Por esta razão o interruptor das luzes é substituído por um comutador das luzes. O apagamento das luzes é subordinado ao apaga­mento do motor. Para as versões que prevêem os máximos:
Antes do arranque controlar se o comutador das
luzes está colocado em “ frente).
BLOQUEIO DE DIRECÇÃO
FUNCIONAMENTO
Para accionar o bloqueio de direcção, girar o guiador completamente para a esquerda. Com a chave na posição " la, e a seguir colocá-la na posição " Retirar a chave.
” (médios no farol da
Nunca virar a chave para a posição "" durante a marcha, para evitar a perda de controlo do veículo.
", premir a chave, soltá-
".
MX50-P02.FM Page 11 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
FECHADURA PARA O CAPACETE (Fig. 5)
Com a chave de ignição é possível ter acesso à fe­chadura para o capacete que fica na parte traseira do veículo.
COMPARTIMENTO PARA DOCUMENTOS/ UTENSÍLIOS (Fig. 6)
Encontra-se no lado esquerdo no interior da carena­gem lateral.
Fig. 5
Fig. 6
11
MX50-P02.FM Page 12 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
NORMAS PARA O USO
Antes de fazer o primeiro arranque, verifique se
os pneumáticos estão cheios na pressão estabe­lecida (ver “PRESSÃO DOS PNEUS“) e encha o reservatório do carburante com gasolina
Abasteça com óleo (ver “TABELA DOS LUBRIFI-
CANTES”) o reservatório do óleo do misturador.
Nunca alimente o motor com a mistura que pode ser encontrada nos distribuido­res de gasolina.
Controle o nível do líquido refrigerante (ver “CON-
TROLO DO LÍQUIDO REFRIGERANTE”).
Verificar se o tubo de alimentação do óleo mistu-
rador (do reservatório do óleo até à bomba) não tem bolhas de ar; se tiver, efectuar a drenagem do ar da bomba através do parafuso especial (ver "LUBRIFICAÇÃO SEPARADA”).
RODAGEM
O primeiro período é muito importante para o rendi­mento sucessivo do motor. Aconselha-se a aquecer o motor antes de partir fa­zendo com que funcione por alguns minutos com um número de rotações baixo, a não explorar o motor ao máximo e a não superar o regime máximo consenti­do. Percorrer se possivél, estradas com muitas curvas e/ou montanhosas, onde o motor, as suspensões e os travões são sujeitos a uma rodagem mais eficaz. Quando completar os primeiros 500 km, dirija-se a um Concessionário Oficial aprilia para a revisão do
1º talão.
Se ficar sem óleo no reservatório do óleo do misturador, evite usar o veículo para
não estragar irremediavelmente o motor. Faça a purga da instalação (ver “LUBRIFICAÇÃO SEPARADA”) depois de ter abastecido com o óleo específico.
Os discos e as pastilhas dos travões dianteiro e tra­seiro precisam de um período de rodagem (cerca de 500 km) antes que alcancem as condições óptimas de rendimento.
12
MX50-P02.FM Page 13 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
ARRANQUE (Fig. 7-8)
Abra a torneira do carburante (Fig. 7).
Introduza a chave de ignição e gire-a até a posi-
Se o arranque for com o motor frio, rodar para cima
ção “
”.
a alavanca para o arranque a frio (Fig. 8).
Ponha o motor em ponto morto (indicador “” ace-
so) ou puxe a alavanca da embraiagem.
Agir com o pé direito no pedal de arranque, sol-
tando-o logo.
Se o indicador luminoso da reserva do óleo do misturador “
” acende durante
o normal funcionamento do motor signifi­ca que o nível do óleo do misturador está na re­serva; neste caso atestar o óleo misturador.
Não manter premido e evitar de agir no
pedal de arranque com o motor em funci-
onamento.
Fig. 7
Fig. 8
13
MX50-P02.FM Page 14 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
Fig. 9
Depois que o motor arrancar, espere alguns se-
gundos e depois, rode com firmeza o comando do acelerador até o fim, accionando assim o desacti­vamento automático do starter (ouvir-se-á um es­talido metálico).
Com o motor quente, o arranque deve ser feito
sem que o starter seja accionado.
O motor não deve permanecer ligado com a bateria ou com o regulador de tensão desligados; isto prejudicaria irremedia-
velmente a instalação elétrica.
PARTIDA (Fig. 9)
Depois de aquecer o motor:
accionar a alavanca da embraiagem.
engate a 1ª velocidade, alavanca de comando de
mudança de velocidades para baixo. Apagando o indicador luminoso do ponto morto
” indica que a velocidade foi engatada.
Solte a embraiagem gradualmente e, ao mesmo
tempo, rode o comando manual do acelerador.
MUDANÇA DE VELOCIDADES (Fig. 9)
Soltar o comando manual do acelerador, accionar a alavanca da embraiagem, levante a alavanca de co­mando de mudanças para cima para passar às velo­cidades superiores. Vice-versa, empurre para baixo para passar às velo­cidades inferiores.
Antes de guiar o veículo, familiarize-se com os comandos e com as suas funções
indicadas neste livrete de uso e de manu­tenção. Em caso de dúvidas ou incompreensões, consul­te o Concessionário Oficial aprilia.
14
MX50-P02.FM Page 15 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
PARAGEM DO MOTOR
Soltar o comando manual do acelerador, ponha o motor em ponto morto, indicador “ chave de ignição em sentido anti-horário “ Feche a torneira do carburante (Fig. 7).
Se, durante o funcionamento normal do veículo, detectando um valor elevado da
temperatura líquido refrigerante, desligue o motor e deixe-o esfriar. Verifique o nível do lí­quido refrigerante (ver “CONTROLO DO LÍQUIDO REFRIGERANTE”) e, se for o caso, complete-o; normalmente, o nível do líquido deve cobrir com­pletamente as placas internas do radiador.
Se o nível não for normal, espere que o motor se esfrie antes de partir e faça com que a instalação de arrefecimento seja controlada por um Conces­sionário Oficial aprilia.
O veículo é equipado com cavalete lateral
a retorno automático. Para evitar danos
às pessoas ou ao veículo é preciso utili­zar o cavalete só depois de ter parado o motor e de ter descido pelo lado esquerdo do veículo. Abra o cavalete lateral e assegure-se que esteja em posição correcta e definitiva; só neste mo­mento poderá sustentar o peso do veículo.
Cuidado! Não abra o cavalete antes de ter
descido do veículo!
” aceso, e rode a
”.
MANUTENÇÃO
Ver “FICHA DE MANUTENÇÃO PERIÓDICA”.
Antes de começar uma qualquer interven­ção de manutenção ou inspecção ao veí-
culo, parar o motor e retirar a chave; es­perar que motor e instalação de descarga tenham arrefecido; se for possível levantar o veículo com equipamento adequado, mantendo-o sobre um terreno sólido e plano. Prestar particular atenção às partes ainda quentes do motor e da instalação de descarga, de maneira a evitar queimaduras. Não usar a boca para segurar peças mecânicas ou outras partes do veículo: nenhum componen­te é comestível, ao contrário alguns deles são no­civos ou até tóxicos.
Se não for expressamente descrito, a re-
montagem dos grupos segue na ordem
inversa as operações de desmontagem.
Normalmente as operações de manutenção ordiná­ria podem ser efectuadas pelo utilizador e às vezes podem exigir a utilização de um equipamento espe­cífico e uma preparação técnica. Se for necessária uma intervenção de assistência ou consulta técnica, dirigir-se aos Concessionários Ofi­ciais aprilia, que garantem um serviço minucioso e solícito.
15
MX50-P02.FM Page 16 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
Fig. 10
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO ÓLEO DA CAIXA DE MUDANÇAS (Fig. 10)
Mantenha o veículo na posição vertical com rela-
ção ao terreno.
Desapertar e retirar o parafuso de controlo (1)
(cárter lateral direito): o nível do óleo será correc­to se alcançar a margem inferior do furo.
Se necessário, use o furo superior de introdução
(2) para abastecer com óleo.
SUBSTITUIÇÃO DO ÓLEO DA CAIXA DE MUDANÇAS (Fig. 10)
A substituição deve ser feita com o motor quente (para facilitar a saída do óleo); siga estas instruções:
Desapertar e retirar a tampa de enchimento (2).
Coloque um recipiente de dimensões adequadas
(min. 1000 cm
3
) em baixo do motor para recolher
o óleo usado.
Deixar a tampa de descarga (3) colocada em bai-
xo do motor.
Quando o óleo tiver saído completamente, fechar
a tampa de descarga (3) e deite 820 cm
3
de óleo (ver “TABELA DOS LUBRIFICANTES”) pela tam­pa de enchimento (2).
Em caso de perdas do óleo ou mau funci­onamiento, dirigir-se a um Concessioná­rio Oficial aprilia.
NÃO DISPERSAR O ÓLEO NO AMBIENTE.
16
MX50-P02.FM Page 17 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
REGULAÇÃO DA EMBRAIAGEM (Fig. 11-12)
Este modelo possui dois dispositivos para a regula­ção do comprimento do cabo da embraiagem. Controle o ajuste correcto do cabo da embraiagem a intervalos regulares, verificando se o jogo da alavan­ca de comando é de 3 ÷ 4 mm (Fig. 11). Se esta medida não for respeitada, actue no ajuste da alavanca de comando (1) ou no do dispositivo de regulação apropriado colocado no cárter do motor (Fig. 12).
Se a regulação não fosse possível atra­vés dos reguladores, dirigir-se a um Con­cessionário Oficial aprilia.
A regulação da embraiagem deve ser feita quando a embraiagem não “desembraia” correctamente e quando tende a moverse, mesmo com a embraia­gem accionada. Ao invés disso, se a embraiagem “patinar”, a acele­ração do veículo não será proporcional ao aumento de rotações do motor.
Fig. 11
Fig. 12
17
MX50-P02.FM Page 18 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
Fig. 13
LUBRIFICAÇÃO SEPARADA (Fig. 13-14)
Nivelar o reservatório do óleo misturador em cada 500 km. O veículo está provido de uma instalação de lubrifi­cação separada que compreende um reservatório de óleo misturador (Fig. 13) (1,3 e uma bomba de alimentação de óleo misturador de vazão variável (a vazão varia em função do número de rotações do motor e da abertura do comando do acelerador).
O início da reserva é evidenciado pela acensão do indicador luminoso da reserva do óleo mistu-
”.
rador “
A vazão é predeterminada na fase de projecto e, por isso o utente não deve fazer nenhuma regulação. É necessária uma operação de purga toda vez que a bomba for desmontada, ao se desligar o tubo de ali­mentação do óleo ou quando o óleo misturador do reservatório se esgotar completamente.
Neste caso, siga estas instruções:
Esvazie o reservatório do carburante e encha-o
com 2 ÷ 3 DOS LUBRIFICANTES”).
Faça o arranque do motor e coloque-o no mínimo
de rotações.
l de mistura a 1% de óleo (ver “TABELA
l com reserva de 0,5 l )
18
MX50-P02.FM Page 19 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
Desapertar o parafuso de purga (1) e, ao mesmo
tempo, rodar completamente a alavanca de co­mando da bomba (2) no sentido indicado pela seta até que o óleo saia; depois disso, apertar o parafuso (1).
Mantenha a alavanca de comando da bomba ro-
dada até que todas as bolhas de ar no tubo do carburador tenham desaparecido completamente.
Para uma maior segurança, aconselha-se a utilizar a mistura colocada dentro do re-
servatório e só a seguir fazer o abasteci­mento com gasolina super (ver “CARACTERÍSTI­CAS TÉCNICAS”).
Regule o regime de mínimo do motor e verifique
se o jogo do cabo da bomba de óleo e do carbura­dor são iguais; caso contrário, use os dispositivos de regulação apropriados até obter um jogo máxi­mo 1 mm.
Verifique se tanto o tubo de alimentação como o
tubo de remessa de óleo misturador não apresen­tam estrangulamentos. Se apresentarem, substitua-os.
Fig. 14
19
MX50-P02.FM Page 20 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
Fig. 15
Aparafusar completamente a haste de comando
da bomba (4) e a seguir desaparafusá-la de 3-4 voltas.
Apertar o regulador do travão (2) até colocar o pe-
dal do travão até à altura desejada.
Bloquear o regulador do travão (2) através da con-
tra-porca (1).
Desaparafusar a pequena haste de comando da
bomba e levá-la em contacto com o pistão da bomba.
Certificar-se da presença de jogo entre o regulador do travão (2) e o retentor, para
evitar que o travão permaneça accionado causando um desgaste antecipado dos elemen­tos de travagem.
REGULAÇÃO DO TRAVÃO TRASEIRO (Fig. 15)
O pedal do travão é posicionado da mesma maneira em fase de montagem do veículo. Se necessário é possível personalizar a altura do pe­dal do travão:
Desapertar a contra-porca (1).
Desaparafusar completamente o regulador do tra-
vão (2).
Apertar completamente a contra-porca (3) na pe-
quena haste de comando da bomba (4).
20
Desapertar a pequena haste de comando da
bomba (4) e restaurar o jogo entre regulador do travão e retentor.
Jogo entre regulador do travão e retentor: 0,5 ÷ 1 mm.
Bloquear a pequena haste de comando da bomba
através da contra-porca (3).
Controlar a eficiência dos travões.
Em caso de necessidade, dirigir-se a um
Concessionário Oficial aprilia.
MX50-P02.FM Page 21 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
CONTROLO E TRAVÃO DIANTEIRO E TRASEIRO (Fig. 16)
Este veículo está providido de travão dianteiro e tra­seiro a disco com comando hidráulico. Periodicamente, é necessário controlar o nível do lí­quido do travão no reservatório da bomba:
Depois dos primeiros 500 km, ou toda vez que se
notar um aumento excessivo do jogo da alavanca, as eventuais bolhas de ar que se formaram na instalação hidráulica deverão ser removidas.
As operações de drenagem do ar do sis­tema de travagem dianteiro e traseiro são iguais.
Retire a cobertura de protecção da válvula de alí-
vio da pinça (1).
Introduza a ponta de um tubo flexível transparente
(2) na extremidade da válvula de alívio da pinça.
A outra ponta deve ser deixada livre dentro de um
recipiente de recolha (3).
Retire a tampa do reservatório de líquido do tra-
vão e verifique se o líquido alcança o nível; se for necessário, complete o nível (ver “TABELA DOS LUBRIFICANTES”).
Accione a alavanca de comando lentamente e até
o fundo (2 ou 3 vezes); mantendo a alavanca ac­cionada, abra a válvula de alívio (1) até perceber a saída de líquido e das eventuais bolhas de ar pelo tubo.
Feche a válvula de alívio e solte a alavanca do
travão.
Fig. 16
Repita a operação descrita acima até que não
existam mais bolhas visíveis no óleo.
Enrosque a válvula e retire o tubo flexível, toman-
do cuidado para não sujar as pastilhas e o disco com líquido para travões.
Recoloque a cobertura de protecção, encha o re-
servatório até o nível máximo permitido e feche-o bem.
Após a remontagem, accionar repetidas vezes a alavanca do travão e controlar o
correcto funcionamento do sistema de travagem. O líquido para travões é corrosivo e pode provocar danos. Nunca reutilize o líquido recuperado com a operação de purga.
21
MX50-P02.FM Page 22 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
Fig. 17
Fig. 18
22
VERIFICAÇÃO DO DESGASTE DAS PASTILHAS (Fig. 17-18)
Em cada 2000 km verificar o desgaste das pastilhas; para uma correcta inspecção é necessário retirar a pinça do suporte desaparafusando os parafusos (1). As pastilhas apresentam uma cavidade que deve ser sempre visível. Caso desapareça (altura do material de atrito 1,5 mm) substituir as duas pastilhas.
SUBSTITUIÇÃO DO ÓLEO DA FORQUETA (Fig. 19)
Para este tipo de intervenção, aconselha­mos a dirigir-se a um Concessionário Ofi­cial aprilia, que garantirá um serviço cui-
dadoso e solícito.
Recomenda-se a substituição do óleo da forqueta em cada 12000 km de emprego na estrada ou mais frequentemente por cada emprego em todo o terre­no. Para efectuar essa operação é necessário retirar a roda da frente e extrair das placas da forqueta os dois amortecedores. Amortecedor direito:
Desapertar e retirar a tampa superior do tubo da
forqueta (ver figura) e primir levemente para baixo até poder remover as duas meias anilhas.
MX50-P02.FM Page 23 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
Voltar a colocar o tubo da forqueta na posição e
levantá-lo um pouco até a haste desaparecer dentro do próprio tubo.
Virar então o amortecedor e esvaziar o óleo.
Retirar o tubo da haste e deixá-lo pingar por cerca
de meia hora.
Voltar a montar o tubo na haste e deitar dentro
dele 645 cm
3
de óleo (ver “TABELA DOS LUBRI-
FICANTES”).
Voltar a montar as duas meias anilhas.
Aparafusar a tampa no tubo e apertá-la firmemen-
te.
Amortecedor esquerdo:
Desapertar e retirar a tampa superior do tubo da
forqueta, remover as duas meias anilhas e baixar a haste.
Virar o tubo da forqueta e esvaziar o óleo, então
retirar o tubo da haste.
Pressionar umas vezes movendo a haste até o
óleo sair completamente. Voltar a montar o tubo na haste.
Centrar a haste no furo superior do tubo utilizando
um parafuso M4 de comprimento adequado e dei­tar dentro dela 645 cm
3
de óleo (ver "TABELA
DOS LUBRIFICANTES”).
Voltar a montar as duas meias anilhas.
Aparafusar a tampa no tubo e apertá-la firmemen-
te.
Fig. 19
23
MX50-P02.FM Page 24 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
REGULAÇÃO DA SUSPENSÃO TRASEIRA (Fig. 20)
A suspensão traseira é composta por um único gru­po mola-amortecedor e por um conjunto de alavan­cas com sistema progressivo (A.P.S.). De série está preparada para um condutor de aprox. 75 kg de peso. Se o peso ou as exigências de condução fossem di­ferentes, agir no comprimento da mola do amortece­dor agindo na porca (1) para restaurar a condição de marcha.
Para controlar esta condição:
Com o veículo em condição vertical, sem condu-
tor e descanso, medir a distância (2-3).
Com o condutor sentado em posição de condução
(pés nos estrados) e o veículo vertical, medir no­vamente a distância (2-3).
A diferença entre as duas medidas (pré-carga
amortecedor) deve ser incluída entre um máximo de 75 mm e um mínimo de 65 mm.
24
Fig. 20
MX50-P02.FM Page 25 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
AJUSTE DA CORRENTE (Fig. 21)
Coloque o veículo em posição vertical e estenda
completamente a suspensão traseira.
Verifique se a oscilação vertical da parte inferior
da corrente, no ponto que fica entre o pinhão e a cremalheira, é de cerca de 30 mm.
Se esta medida não for respeitada, siga estas instru­ções:
Desapertar a porca de fixação do perno da roda de
trás.
Para a centragem da roda: Controlar que em ambos os lados, na re-
ferência fixa posta na forqueta traseira, corresponda o mesmo número indicado no esti­cador de corrente.
Agir nos esticadores de corrente especiais.
Acabada a operação apertar a porca de fixação
do perno da roda de trás.
Fig. 21
25
MX50-P02.FM Page 26 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
Fig. 23
LUBRIFICACÃO DA CORRENTE (Fig. 23)
Lubrificar a corrente (ver “TABELA DOS LUBRIFI­CANTES”) a cada 4000 km aproximadamente.
CONTROLO DA CORRENTE (Fig. 24)
De vez em quando, controle o estado de desgaste da corrente e verifique se não apresenta jogo exces­sivo, emperramentos ou malhas presas. Se perceber estas anomalias, substitua a corrente.
Nunca monte uma corrente de transmis-
são nova no pinhão/cremalheira com dentes muito consumidos e, vice-versa não utili­ze uma corrente usada em pinhão/cremalheira novos.
26
Fig. 24
MX50-P02.FM Page 27 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
DESMONTAGEM E LIMPEZA DO FILTRO DO AR (Fig. 25)
Para que o rendimento do motor seja óptimo, é fun­damental que a operação de desmontagem e limpe­za do filtro do ar seja feita correctamente.
A cada 4000 km, ou dependendo das condições de uso, faça a limpeza do elemento filtrante da seguinte maneira:
Desapertar e retirar a porca de aperto do selim
que fica por baixo do guarda-lamas.
Retirar o selim levantando-o.
Retirar a carenagem lateral esquerda.
Desaparafusar e retirar os parafusos da tampa da
caixa do filtro.
Retirar a tampa da caixa do filtro (1).
Retirar o filtro de ar.
Lavar o elemento de filtro com solventes limpos,
não inflámaveis e com elevado ponto de volatili­dade.
Aplicar sobre toda a sua superfície um óleo para
filtros ou um óleo denso (SAE 80W-90), a seguir torcê-lo para eliminar o excesso de óleo.
O filtro deve ser bem impregnado mas não gotejar
Fig. 25
Remontar efectuando todas as operações na or-
dem inversa e tenha o cuidado de fechar bem a tampa da caixa do filtro.
27
MX50-P02.FM Page 28 Tuesday, July 30, 2002 2:36 PM
CONTROLO DO LÍQUIDO REFRIGERANTE
Não utilizar o veículo se o nível do líquido for inferior ao nível mínimo.
Recomenda-se a não tirar a tampa do radiador com o motor quente, pois o refrigerante está so­bre pressão e a temperatura elevada.
Ao contacto com a pele ou os vestidos pode cau­sar graves queimaduras e/ou danos.
O líquido refrigerante é nocivo:
NÃO INGERIR.
MANTER FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Em cada 2000 km ou depois de utilizações gravosas, verificar com o motor frio o nível do líquido refrige­rante, e substitui-lo em cada dois anos.
O nível do líquido deve estar entre 1/4 e 3/4 da capa­cidade do tanque de expansão (Fig. 26). Se necessário, nivelar.
O líquido refrigerante standard, permite deixar o veí­culo exposto a temperatura de -17°C.
28
Loading...
+ 132 hidden pages