Modelos e versões contempladas .........................................................................................................................1
Itens que a IVECO entrega ao implementador ................................................................................... 13
Marcas e siglas ............................................................................................................................................. 13
Capítulo 2 - Procedimento para entrega e recebimento dos veículos aos
Entrega do chassi/cabine ........................................................................................................................... 17
Armazenamento do chassi/cabine .......................................................................................................... 17
Entrega direto no destino ......................................................................................................................... 18
Norma de pós-venda para implementadores ........................................................................................ 18
Aceitação do chassi/cabine ....................................................................................................................... 18
Teste e revisão de chassi/cabine sobre caminhões implementados ................................................. 18
Lei da balança ............................................................................................................................................... 32
Licença de circulação .................................................................................................................................. 32
Capítulo 4 - Identicação do veículo .................................................................................33
Código da versão ......................................................................................................................................... 35
Código do chassi - Código VIN ................................................................................................................ 35
Número do motor ...................................................................................................................................... 36
Código VIS ..................................................................................................................................................... 36
Placa de identicação do fabricante ....................................................................................................... 37
Ano de fabricação ........................................................................................................................................ 37
Pesos e cargas ............................................................................................................................................... 38
Rodas e pneus ........................................................................................................................................................ 52
Pressão de calibragem ................................................................................................................................ 53
Sistema elétrico ...................................................................................................................................................... 54
Dimensões e pesos ............................................................................................................................................... 56
Capítulo 6 - Especicação de cargas e cálculos ...............................................................61
Indicações e dados sobre pesos .............................................................................................................. 63
Classicação dos caminhões ..................................................................................................................... 63
Classicação pela ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
(PBT e PBTC/CMT): .................................................................................................................................... 63
Cálculo de carga do veículo ...................................................................................................................... 66
Determinação do centro de gravidade do corpo e da carga útil ..................................................... 67
Capítulo 7 - Instruções para o correto funcionamento dos componentes do veículo
e acessibilidade para a manutenção ..................................................................................73
Capítulo 8 - Fixação da carroceria ao chassi ....................................................................77
Normas gerais para as modicações do chassi .................................................................................... 79
Furações no chassi ................................................................................................................................................. 80
Posição e dimensões ................................................................................................................................... 81
Parafusos e porcas ................................................................................................................................................. 82
Soldas no chassi ........................................................................................................................................... 82
Operações de preparação para a soldagem ......................................................................................... 83
Solda por pontos ........................................................................................................................................ 85
Material que deverá ser utilizado nas modicações do chassi ......................................................... 85
Dimensão da seção e espessura do chassi............................................................................................. 86
Solicitações no chassi ................................................................................................................................ 86
Tipos e características do sistema de xação ................................................................................................. 86
Fixação com suportes ................................................................................................................................. 88
Fixação com parafusos em U (grampos) ................................................................................................ 89
Fixação com elementos de grande elasticidade .................................................................................... 91
Tipos de placas para xação do chassi auxiliar ............................................................................................... 92
Pintura e proteção anticorrosiva........................................................................................................................ 95
Preparação da estrutura ........................................................................................................................... 95
Tratamento anticorrosivo no interior dos pers ................................................................................ 95
4
IVECO Latin America
Manual do implementador
Tratamento anticorrosivo no exterior da estrutura .......................................................................... 95
Aplicação do tratamento anticorrosivo à chapa ................................................................................. 96
Proteção anticorrosiva mediante o uso de outros materiais ........................................................... 96
Ensaios da proteção anticorrosiva .......................................................................................................... 96
Pintura da caixa de baterias ..................................................................................................................... 96
Manutenção da proteção anticorrosiva ................................................................................................. 96
Componentes originais do veículo ......................................................................................................... 97
Capítulo 9 - Alterações no chassi e conjuntos mecânicos .......................................... 101
Modicação da distância entre-eixos .............................................................................................................. 103
Outras indicações ...................................................................................................................................... 105
Vericação dos esforços suportados pelo chassi ............................................................................... 105
Aplicação de uma travessa suplementar ...............................................................................................106
Deslocamento da suspensão traseira ................................................................................................... 107
Modicação do cardã ..........................................................................................................................................108
Reforço no chassi ...................................................................................................................................... 116
Sistema de freios para eixo adicional .................................................................................................... 118
Dispositivo de elevação do terceiro eixo ............................................................................................ 119
Ensaios de recepção e responsabilidades ............................................................................................. 119
Instalação do gancho de reboque .................................................................................................................... 122
Escolha do gancho de reboque...............................................................................................................122
Travessa traseira em posição rebaixada ...............................................................................................124
Travessa de tração em posição baixa e avançada (engate curto) ................................................... 126
Reforços da travessa padrão ................................................................................................................... 126
Instalação da 5ª roda ........................................................................................................................................... 128
Elementos de xação ................................................................................................................................ 128
Ligação entre a plataforma e os pers ..................................................................................................129
Raio de giro do semirreboque ................................................................................................................131
Contorno da transição ............................................................................................................................. 132
ÍNDICE
IVECO Latin America
5
ÍNDICE
Manual do implementador
Ângulo de giro e inclinação do semirreboque .................................................................................... 133
Ângulo de articulação ............................................................................................................................... 134
Ângulo de inclinação lateral .................................................................................................................... 136
Deslocamento da quinta-roda ................................................................................................................ 136
Modicações nas suspensões ............................................................................................................................ 137
Transformação de uma suspensão mecânica em pneumática .......................................................... 137
Modicações nas instalações de ar e escapamento do motor .................................................................. 137
Modicações na instalação de arrefecimento do motor, aquecimento e ar-condicionado ................. 139
Instalação de um sistema de aquecimento adicional ......................................................................... 140
Instalação de um sistema de ar-condicionado .....................................................................................141
Deslocamentos de órgãos e xação de grupos e equipamentos adicionais .......................................... 142
Tanque de combustível ............................................................................................................................. 143
Utilização do ar da instalação pneumática ........................................................................................... 145
Modicações no sistema de frenagem ............................................................................................................ 147
Tubulações dos freios ............................................................................................................................... 148
Instalação elétrica - versão PREMIUM ............................................................................................................ 170
Caixa de fusíveis e relés ........................................................................................................................... 170
Identicação dos fusíveis ..........................................................................................................................170
Tomada de corrente no chassi................................................................................................................174
Tomadas de corrente na cabine (conector “A”) ............................................................................... 177
Sinal de rotação do motor (rpm) ...........................................................................................................179
Bloqueio - imobilização do motor ......................................................................................................... 179
Instalação elétrica - versão ATTACK ............................................................................................................... 180
Caixa de fusíveis e reles ........................................................................................................................... 180
Identicação dos fusíveis ..........................................................................................................................180
Tomada de corrente no chassi................................................................................................................185
Tomadas de corrente na cabine .............................................................................................................188
6
IVECO Latin America
Manual do implementador
Predisposição para tomada de força na cabine ...................................................................................190
Outros sinais mais utilizados ...................................................................................................................191
Modicações da instalação elétrica .................................................................................................................. 193
Normas de segurança para manutenção e intervenções no sistema elétrico ............................. 193
Chave de corte geral ................................................................................................................................194
Esquemas elétricos e componentes – tector ATTACK ..............................................................................215
Lista de componentes ............................................................................................................................... 232
Esquemas elétricos e componentes – Tector PREMIUM ............................................................................ 235
Lista de componentes ............................................................................................................................... 261
Capítulo 12 - Aplicação de implementos segundo a versão do veículo ................... 265
Veículos para combate a incêndios e serviços especiais ................................................................... 277
Instalação de guincho ................................................................................................................................ 278
Instalação de “tomada de força” ........................................................................................................... 287
Posição e saída da tomada de força.......................................................................................................295
Tomada de força do motor ..................................................................................................................... 296
IVECO Latin America
7
Manual do implementador
INTRODUÇÃO
Este manual fornece importantes instruções técnicas para o planejamento e fabricação de implementos
seguros quanto ao funcionamento, circulação, segurança e respeito às legislações vigentes.
Os caminhões Tector - IVECO são fabricados e vendidos na conguração chassi/cabine, cabendo aos
implementadores efetuarem as modicações estruturais ou as adaptações dos mecanismos e sistemas dos
veículos para o consumidor nal.
Diante da grande variedade de fabricantes e tipos de implementos, não é possível prever todas as modi-
INTRODUÇÃO
cações que podem ser originadas pelos fabricantes.
As informações contidas nesse manual não são exaustivas e simplesmente xam regras mínimas e pre-
cauções que podem ser utilizadas como base para a aplicação do seu próprio conhecimento técnico. O
conteúdo descrito neste manual, no todo ou em partes, não estabelece qualquer relação contratual de
fornecimento entre o implementador e a IVECO, mas sim um material técnico de orientação para a
montagem de equipamentos/implementos sobre o chassi/cabine IVECO.
Qualquer modicação que não esteja em conformidade com os requisitos estabelecidos nesse manual ou
alteração que não seja expressamente autorizada por escrito, isenta a IVECO de qualquer responsabili-
dade e torna a Garantia do veículo nula e sem efeito.
8
IVECO Latin America
Manual do implementador
GENERALIDADES
Os objetivos das instruções estão relacionados a seguir:
• Garantir em todos os casos o correto funcionamento dos grupos mecânicos componentes do
chassi/cabine;
• Servir como orientação para os estabelecimentos IVECO e para os implementadores externos
quando produzirem implementos para veículos IVECO;
• Indicar aos implementadores externos que trabalham de forma autônoma chassis/cabine IVECO,
o nível qualitativo a alcançar;
• Denir a relação padrão IVECO - implementadores e subfornecedores para normas de controle
do processo produtivo e de conformidade técnica do produto nal;
• Denir as obrigações do implementador no que diz respeito a intervenções ligadas a órgãos de
segurança;
• Esclarecer as responsabilidades do implementador antes e depois da autorização da IVECO;
• Concretizar os vínculos IVECO - implementador sobre a responsabilidade objetiva do produto;
• Concretizar os vínculos do implementador sobre a gestão qualitativa do estoque e do veículo
transformado, bem como os procedimentos de garantia.
GENERALIDADES
IVECO Latin America
9
GENERALIDADES
Manual do implementador
10
IVECO Latin America
CAPÍTULO 1
Informações preliminares
Manual do implementador
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Itens que a IVECO entrega ao implementador
• Manual de uso e manutenção.
• Especicações técnicas do produto.
• Manual de instruções para a transformação.
• Instruções de implementação, com informações necessárias para a construção da carroceria (toma-
das de aquecimento, pontos de apoio para nivelamento, etc.).
• Esquemas dos sistemas elétrico, pneumático e hidráulico, contendo os dados necessários para o
implementador (tomadas autorizadas, potências, etc.).
Marcas e siglas
A marca de fábrica, as siglas e denominações não deverão ser alteradas ou ter sua localização modicada
com respeito ao previsto originalmente. A validade da imagem do veículo deverá ser protegida.
A aplicação das marcas dos implementadores ou do equipamento deverá ser autorizada pela IVECO.
Essas marcas não deverão car imediatamente próximas da marca ou das siglas IVECO (ver capítulo
especíco).
A IVECO se reserva o direito de retirar marca e siglas nos casos em que o equipamento ou a transfor-
mação apresentem características de não-conformidade com os requisitos e, nesses casos, o implementador assumirá a inteira responsabilidade relativa ao veículo em seu conjunto.
CAPÍTULO 1 - INFORMAÇÕES PRELIMINARES
O implementador é único e exclusivamente responsável pelo cumprimento da le-gislação aplicável ao seu negócio e, dessa forma, toda e qualquer industrialização,
bem como as modicações feitas no veículo são de responsabilidade deste.
A IVECO reserva-se ao direito de alterar o conteúdo técnico do manual, caso haja
alguma alteração tecnológica em seu processo produtivo.
IVECO Latin America
13
Manual do implementador
CAPÍTULO 1 - INFORMAÇÕES PRELIMINARES
14
IVECO Latin America
CAPÍTULO 2
Procedimento para entrega e
recebimento dos veículos aos
implementadores
Manual do implementador
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES
16
IVECO Latin America
Manual do implementador
PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS
IMPLEMENTADORES
O procedimento se baseia no emprego de uma cha de registro dos danos e amassados que acompanha
o veículo desde a saída de fábrica até a chegada ao destino.
Os veículos são providos da cha ao sair de fábrica. É indispensável que o encarregado do transporte do
veículo comprove sua existência ou solicite uma cópia em caso de carência da referida cha.
Os veículos, ao saírem dos estacionamentos de apoio (ex. BSM), levam a bordo a cha que acompanhou
o veículo desde a fábrica até o estacionamento.
Entrega do chassi/cabine
Antes da entrega do chassi/cabine por parte da IVECO, o mesmo passa por minuciosos controles de
qualidade.
Na recepção do chassi/cabine por parte do implementador é preciso efetuar uma revisão a m de localizar as anomalias que possam ter sido produzidas no transporte. A IVECO não admitirá reclamações
de falta de materiais ou anomalias no transporte, posteriores à entrega e não reetidas nos impressos
destinados a esse m, com a assinatura de conformidade do transportador.
Para qualquer reclamação deve ser mencionado o número de identicação do veículo, que está marcado
na parte dianteira da longarina direita do chassi.
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES
Tector - ATTACK Tector - PREMIUM
Armazenamento do chassi/cabine
Uma vez efetuada a revisão de entrega, se o veículo deve permanecer imobilizado é necessário protegê-lo
adequadamente, considerando o tempo de imobilização e as características ambientais da região.
É responsabilidade do Implementador a proteção dos componentes delicados, tais como quadro de instrumentos, baterias, caixa de relés e fusíveis, etc. a m de não prejudicar sua durabilidade e conabilidade.
IVECO Latin America
17
Manual do implementador
Entrega direto no destino
Na chegada do veículo, o encarregado do estacionamento do implementador vericará e conferirá com o
motorista do transportador a eventual existência de danos ou amassados.
Em presença de danos ou amassados, os mesmos serão anotados no formulário “Scheda Danni”. O con-
cessionário e o recebedor deverão assinar nos espaços previstos.
O encarregado do implementador deverá destacar o canhoto correspondente e entregá-lo ao motorista
do transportador.
Norma de pós-venda para implementadores
Dene as competências das intervenções a efetuar sobre os chassis/cabine de caminhões IVECO, de
acordo com as seguintes possibilidades:
• vendas ao concessionário;
• vendas ao implementador;
• em conta de depósito.
Tem o objetivo de responsabilizar nos devidos termos a todos aqueles que utilizem chassis/ cabine pro-
duzidos, controlados, despachados e entregues pela IVECO.
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES
Aceitação do chassi/cabine
O implementador que recebe da IVECO ou de um concessionário um chassi/cabine deve proceder a
uma revisão prévia à aceitação do mesmo, noticando as possíveis carências ou deteriorações ao transportar o veículo.
Em tais comprovações está compreendido o controle das eventuais caixas de dotação de materiais/dispo-
sitivos e ferramentas, que devem ser contrastadas com a relação adjunta às mesmas.
Eventuais carências e/ou deteriorações encontrados depois da aceitação do chassi/cabine não serão reconhecidas como responsabilidade da IVECO e, portanto, seu restabelecimento será a cargo e a expensas
do implementador.
Teste e revisão de chassi/cabine sobre caminhões implementados
Na fase de entrega do caminhão o implementador efetuará ou fará efetuar na Rede de Assistência
IVECO, a seu cargo e a suas expensas, uma comprovação funcional do chassi/cabine.
Os defeitos ou inconvenientes percebidos no chassi/cabine deverão ser noticados por escrito, de acordo
com o expediente de teste do implementador, ao encarregado de Pós-Venda da região, que depois de vi-
sualizar o defeito, decidirá sobre a intervenção reparadora P.D.I. (Pre-Delivery Inspection) em uma Rede
Assistencial da IVECO.
Os gastos relativos a uma intervenção assistencial em garantia serão recuperados segundo os sistemas
vigentes da IVECO.
Depois das referidas operações, o veículo será considerado entregue para todos os efeitos, sem falhas e
disposto para seu traslado em estrada.
18
IVECO Latin America
Manual do implementador
P.D.I. (Pre-Delivery Inspection)
A Inspeção de Pré-Entrega ou P.D.I. (Pre-Delivery Inspection) é efetuada somente antes da entrega ao
Cliente nal (Usuário) e tem a nalidade de realizar um último controle: Lavar interna e externamente
- se está previsto - controlar os níveis de óleo e outros fuidos/líquidos e controlar a funcionalidade do
conjunto do veículo.
Deve ser efetuada dentro de um limite máximo de percurso de 2.500 km. A IVECO poderá mudar em
qualquer momento esse limite de percurso quilométrico.
O cupom P.D.I. está unido ao Livro de Garantia e sua execução está paga pela IVECO.
Está absolutamente proibida a execução de P.D.I. nas ocinas dos Implementadores antes da entrega do
veículo.
É evidente que os implementadores devem entregar o veículo em funcionamento e conforme em todos
os seus componentes e equipamentos. Os gastos motivados por negligência ou por falta de manutenção
dos veículos em estoque serão de responsabilidade econômica exclusiva dos Implementadores-Concessionários, inclusive os gastos acessórios, danos a outros componentes/equipamentos, etc.
Para cada modelo de veículo está previsto um tempo de mão-de-obra predeterminado para a execução
do P.D.I.. Esse tempo, com as operações a efetuar, inclusive a eventual lavagem, deve ser respeitado criteriosamente da forma que está indicado no Tempário, somente o tempo previsto será pago pela IVECO.
O Concessionário preencherá uma Reclamação em Garantia para o reconhecimento da execução do
P.D.I.
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES
Manutenção do veículo armazenado (manutenção de veículos em
estoque)
A partir da fabricação do veículo, até sua entrega ao cliente, podem ser necessárias algumas operações de
manutenção a intervalos de tempo predeterminados, para conservar o veículo em plena eciência.
Os gastos pela execução da manutenção programada e para a manutenção de veículos em estoque (armazenados em espera) são a cargo do proprietário do veículo naquele momento (IVECO, Implementador,
instalador, Concessionário ou Cliente).
Os Concessionários que possam ter veículos de sua propriedade armazenados em seus locais à espera de
venda, estão obrigados a efetuar sua manutenção.
Para maior esclarecimento, informamos que o programa de manutenção se aplicará a todos os chassis,
portanto, também aos veículos vendidos ao Concessionário ou ao Implementador, inclusive aos que estão
em “processo de venda” e em “processo de trabalho”.
IVECO Latin America
19
Manual do implementador
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES
20
IVECO Latin America
Manual do implementador
CAPÍTULO 3
Normas e regulamentações
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
IVECO Latin America
21
Manual do implementador
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
22
IVECO Latin America
Manual do implementador
NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Disposições regulamentares
O fabricante das carrocerias deverá respeitar e comprovar que o produto nal cumpre, sem exceção,
todas as disposições legais aplicáveis a esse tipo de veículo, tanto as de ordem municipal/estadual/nacional
de cada país nos quais serão emplacados ou irão circular (Código de Circulação, Disposições Ociais, etc.)
quanto as de ordem internacional, além de todas aquelas prescrições relativas à prevenção de acidentes,
instruções de serviço, meio ambiente, etc.
Deve-se levar em consideração que as recomendações de ordem legal, prescrições relativas à prevenção
de acidentes, ou outras indicações de ordem legislativa que aparecem nestas normas de implementação
são somente aquelas que, a nosso critério, são consideradas as mais importantes, mas em nenhum caso
pretendem substituir ou eliminar a obrigação e responsabilidade que o fabricante da carroceria tem de
manter-se corretamente informado sobre atualizações de leis, resoluções, prescrições, recomendações, etc. Por tudo isso a IVECO não se responsabiliza pelas consequências dos erros devidos aos desconhecimentos ou má interpretação das disposições legais em vigor existentes.
Normas e resoluções que regem os implementos no Brasil
A lista abaixo apresenta algumas resoluções e normas que regem os implementos no Brasil.
Atenção às atualizações realizadas pelo CONTRAN. Para sua segurança consulte sempre o site do DE-
NATRAN que dispõe de todas as normas e resoluções atualizadas pertinentes ao desenvolvimento de
implementos no Brasil.
www.denatran.gov.br/resolucoes.htm
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
- RESOLUÇÃO Nº 92 , DE 4 DE MAIO DE 1999
Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo,
conforme o Código de Trânsito Brasileiro.
- RESOLUÇÃO Nº 152, DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos técnicos de fabricação e instalação de para-choque traseiro para veículos de
carga.
- RESOLUÇÃO Nº 210 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006
Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres e dá outras
providências.
Alterada pelas Resoluções Contran nº 284, 326 e Deliberação Contran 105/10.
- RESOLUÇÃO Nº 211 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006
Estabelece requisitos necessários à circulação de Combinações de Veículos de Carga (CVC), a que se
referem os arts. 97, 99 e 314 do Código de Trânsito Brasileiro.
Em vigor a partir de 22/11/2006, produzindo efeito a partir de 01/01/2007
Alterada pela Resolução Contran nº 256, 381/11 e Deliberação Contran 108
- RESOLUÇÃO Nº 246, DE 27 DE JULHO DE 2007
Altera a Resolução nº 196, de 25 de julho de 2006, do CONTRAN, que xa requisitos técnicos de segurança para o transporte de toras de madeira bruta por veículo rodoviário de carga.
IVECO Latin America
23
Manual do implementador
- RESOLUÇÃO Nº 290, DE 29 DE AGOSTO DE 2008
Disciplina a inscrição de pesos e capacidade em veículos de tração, de carga e de transporte coletivo de
passageiros, de acordo com os artigos 117, 230-XXI, 231-V e X, do Código de Trânsito Brasileiro.
- RESOLUÇÃO Nº 317, DE 05 DE JUNHO DE 2009
Estabelece o uso de dispositivos retrorreetivos de segurança nos veículos de transporte de cargas e de
transporte coletivo de passageiros em trânsito internacional no território nacional.
- RESOLUÇÃO Nº 318, DE 05 DE JUNHO DE 2009
Estabelece limites de pesos e dimensões para circulação de veículos de transporte de carga e de transporte coletivo de passageiros em viagem internacional pelo território nacional.
- RESOLUÇÃO Nº 319 , DE 05 DE JUNHO DE 2009
Altera os artigos 8º, 9º e o anexo da Resolução CONTRAN nº 292/2008, que dispõe sobre modicações
de veículos previstas nos artigos 98 e 106, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.
- RESOLUÇÃO Nº 323, DE 17 DE JULHO DE 2009
Estabelece os requisitos técnicos de fabricação e instalação de protetor lateral para veículos de carga.
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
- DELIBERAÇÃO Nº 94 DE 11 DE MAIO DE 2010
Dene a cor predominante das unidades da combinação de veículos de carga.
- RESOLUÇÃO Nº 365 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2010
Altera o prazo previsto no artigo 17 da Resolução CONTRAN nº 258/2007, que regulamenta os artigos
231, X e 323 do Código de Trânsito Brasileiro, xa metodologia de aferição de peso de veículos, estabelece percentuais de tolerância e dá outras providências.
- RESOLUÇÃO Nº 366 de 24 DE NOVEMBRO DE 2010
Altera dispositivo do Anexo das Resoluções nºs 128/2001 e 132/2002, do Conselho Nacional de Trânsito
CONTRAN, que tratam do uso obrigatório de película reetiva.
- RESOLUÇÃO Nº 368, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2010
Altera o anexo IV da Resolução nº 305, de 6 de março de 2009, do CONTRAN que estabelece requisitos
de segurança necessários à circulação de Combinações para Transporte de Veículos – CTV e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas – CTVP.
- RESOLUÇÃO Nº 373, DE 18 DE MARÇO DE 2011
Referenda a Deliberação nº 105, de 21 de dezembro de 2010 do Presidente do Conselho Nacional de
Trânsito – CONTRAN, que altera o artigo 11 da Resolução nº 210, de 13 de novembro de 2006, do
CONTRAN, alterado pela Resolução nº 326, de 17 de julho de 2009.
24
- RESOLUÇÃO Nº 377, DE 06 DE ABRIL DE 2011
Referenda a Deliberação nº 106, de 27 de dezembro de 2010 que dá nova redação ao Art. 1º da Resolução nº 323, de 17 de julho de 2009, do CONTRAN, que estabelece os requisitos técnicos de fabricação e
instalação de protetor lateral para veículos de carga.
- RESOLUÇÃO Nº 380, DE 28 DE ABRIL DE 2011
Dispõe sobre a obrigatoriedade do uso do sistema antitravamento das rodas – ABS.
IVECO Latin America
Manual do implementador
- RESOLUÇÃO Nº 387, DE 21 DE JUNHO DE 2011
Referendar a Deliberação nº 110, de 12 de abril de 2011, que dá nova redação aos artigos 1º e 4º da Resolução CONTRAN n.º 370/2010, que dispõe sobre o Dispositivo Auxiliar de Identicação Veicular.
- RESOLUÇÃO Nº 397 , DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011
Altera a Resolução nº 292, de 29 de agosto de 2008, do CONTRAN, que dispõe sobre modicações de
veículos previstas nos arts. 98 e 106 da Lei nº 9503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código
de Trânsito Brasileiro e dá outras providências.
- RESOLUÇÃO Nº 400, DE 15 DE MARÇO DE 2012
Referenda a Deliberação 119, de 19 de dezembro de 2011, que dene a cor predominante dos caminhões,
caminhões tratores, reboques e semirreboques.
- DELIBERAÇÃO Nº 129 DE 27 DE SETEMBRO DE 2012
Acrescenta inciso VI ao artigo 8º da Resolução CONTRAN nº 292/2008, de forma a proibir a inclusão de
terceiro eixo em semirreboque com comprimento inferior a 7,0 metros.
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
- ALGUMAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE AS RESOLUÇÕES 210 E 211
Resolução 210 de 13 de novembro de 2006
Altura: 4,40 m
As dimensões máximas
Largura: 2,60 m
autorizadas (com ou sem
carga)
Balanço traseiro: 3,50 m
Balanço dianteiro: 1,60 m
O balanço traseiro não poderá ser superior a 3,50 metros.
Para os veículos registrados e licenciados até 13 de novembro de 1996,
Balanço traseiro
com balanço traseiro superior a 3,50 metros é limitado a 4,20 metros,
respeitados os 60% da distância entre os eixos, será concedida autoriza-
ção especíca para circunscrição sobre a via, com validade máxima de um
ano e renovada até o sucateamento.
O balanço dianteiro conforme NBR NM ISO 1726 determina que a dis-
tância do pino-rei ao ponto mais externo da caixa de carga não poderá
ser superior a 2.040 mm. Quando é executado esse traçado obtêm-
Balanço dianteiro
-se uma medida de aproximadamente 1.600 mm. Qualquer implemento
rodoviário fabricado a partir de 01/01/2007 com balanço dianteiro superior a 1600 mm provavelmente estará fora da legislação e, portanto,
sujeito a penalidades.
Comprimentos máximos
IVECO Latin America
VeículoMedida (em metros)
Veículos não articulados14,0 m
Veículo articulado (caminhão + semirreboque)18,6 m
Veículo articulado (caminhão + reboque)19,8 m
Veículo articulado com mais de 2 unidades19,8 m
tandem duplo ou triplo, a
distância entre os eixos
deverá ser superior a 1,2 m
e inferior ou igual a 2,4 m.
Quando a distância entre os
eixos for superior a 2,4 m, o
eixo é considerado como se
fosse isolado.
2 Eixos direcionais c/ 2 rodas12
2 Eixos em tandem c/ 2 e 4 rodas13,5
2 Eixos não em tandem c/ 4 rodas15
2 Eixos em tandem c/ 4 rodas17
3 Eixos em tandem c/ 4 rodas25,5
> 1,2 m
� 2,4 m
17 t
> 2,4 m
> 2,4 m
No conjunto de eixos em
tandem duplo ou triplo, a di-
ferença de peso bruto total
entre os eixos mais próximos não deverá exceder a
1700 Kg ou 1,7 t.
Relação de tonelada por
metro
10 t
10 t
< 1700 kg
ou 1,7 t
9,0 t
9,0 t
7,5 t
A relação de tonelada por metro linear sempre que possível deve ser um
número inferior ou igual a 3 (três). Esse foi o principal motivo pelo qual
algumas combinações passaram a ter um comprimento mínimo exigido
por lei, ou uma limitação no PBTC caso essa combinação não atinja o
comprimento mínimo exigido.
Ex.: PBTC = 45 t para Romeu e Julieta com comprimento inferior a 17,5 m
ou comprimento mínimo de 25,0 m para CVC com PBTC superior a 57.
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IVECO Latin America
Manual do implementador
O Peso Bruto Total Combinado - PBTC será o somatório dos pesos
transmitidos por eixo, tendo como limite máximo os seguintes valores:
PBTC autorizado
VeículoPeso (em toneladas)
Veículo não articulado29,0 t
Veículo articulado com 2 unidades (caminhão
+ semirreboque), com comprimento inferior a
45,0 t
16,0 m
Veículo articulado com 2 unidades (caminhão +
semirreboque), com comprimento superior ou
53,0 t
igual a 16,0 m
Veículo articulado com 2 unidades (caminhão +
reboque), com comprimento inferior a 17,5 m
Veículo articulado com 2 unidades e comprimento superior a 16 m
45,0 t
46,0 t
Veículo articulado com 2 unidades (caminhão +
reboque), com comprimento superior ou igual a
57,0 t
17,5 m
Veículo articulado com mais de 2 unidades e
comprimento inferior a 17,5 m
Veículo articulado com mais de 2 unidades,
(Atendido os demais requisitos da Resolução)
45,0 t
57,0 t
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Requisitos
(para PBTC de 57 t)
Para a combinação de veículos de carga - CVC, com mais de duas unidades, incluída a unidade tratora, o peso bruto total poderá ser de até 57
toneladas, desde que cumpridos os seguintes requisitos:
1 - máximo de 7 (sete) eixos;
2 - comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo de 17,50 metros;
3 - unidade tratora do tipo caminhão trator (6 x 4);
4 - estar equipada com sistema de freios conjugados entre si e com a
unidade tratora atendendo ao estabelecido pelo CONTRAN;
5 - o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático
conforme NBR 11410/11411 e estarem reforçados com correntes ou
cabos de aço de segurança;
6 - o acoplamento dos veículos articulados com pino-rei e quinta-roda
deverão obedecer ao disposto na NBR NM ISO337.
IVECO Latin America
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Manual do implementador
Eixos distanciados
A partir de 21 de maio de 2007, os semirreboques com um ou mais
eixos distanciados, deverão estar equipados com suspensão pneumática
e eixo autodirecional em pelo menos um dos eixos. A existência da suspensão pneumática e do eixo autodirecional deverá constar no campo
das observações do CRV e CRLV semirreboque. Ex. Semirreboques com
suspensões: (1+2) e (1+1+1).
Semirreboques com suspensões do tipo (1+1) ((Pela RESOLUÇÃO Nº
284, DE 01DE JULHO DE 2008, cam dispensados do requisito do eixo
autodirecional os semirreboques com apenas dois eixos, ambos distanciados, desde que o primeiro eixo seja equipado com suspensão pneumática)
Fica assegurado o direito de circulação dos semirreboques até o sucateamento, desde que registrados até o dia 21 de maio de 2007, mesmo que
não atendam as especicações anteriores.
Até 31 dezembro de 2010 Caminhão pode ser 6 x 2
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Veículos c/ tração
6 x 2 e 6 x 4
Fica assegurado o direito de circulação das CVC’s com PBTC de 57 t,
equipadas com unidade tratora de tração simples, dotado de 3º eixo, des-
de que os implementos sejam registrados e licenciados até 31/12/2010.
A partir de 31 dezembro de 2010, somente caminhão 6 x 4
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