Iveco 170E28, 170E28S, 240E28, 240E28S, 170E28T Repair Manual

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Manual do Implementador
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ÍNDICE

MODELOS E VERSÕES CONTEMPLADAS

Tector ATTACK
170E22 (218 cv) 170E22T (218 cv) 170E28 (280 cv) 240E22 (218 cv) 240E28 (280 cv)
Tector
260E28 (280 cv)
Tector PREMIUM
170E28 (280 cv) 170E28S (280 cv) 240E28 (280 cv) 240E28S (280 cv) 170E28T (280 cv) 170E28TS (280 cv)
IVECO Latin America
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Manual do implementador

ATUALIZAÇÕES

Data
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Revisão
Descrição da alteração Responsável
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IVECO Latin America
Manual do implementador
ÍNDICE
Modelos e versões contempladas .........................................................................................................................1
Atualizações ...............................................................................................................................................................2
Introdução ..................................................................................................................................................................8
Generalidades ............................................................................................................................................................ 9
Capítulo 1 - Informações preliminares .............................................................................11
Itens que a IVECO entrega ao implementador ................................................................................... 13
Marcas e siglas ............................................................................................................................................. 13
Capítulo 2 - Procedimento para entrega e recebimento dos veículos aos
implementadores ..................................................................................................................15
Entrega do chassi/cabine ........................................................................................................................... 17
Armazenamento do chassi/cabine .......................................................................................................... 17
Entrega direto no destino ......................................................................................................................... 18
Norma de pós-venda para implementadores ........................................................................................ 18
Aceitação do chassi/cabine ....................................................................................................................... 18
Teste e revisão de chassi/cabine sobre caminhões implementados ................................................. 18
P.D.I. (Pre-Delivery Inspection) ................................................................................................................ 19
Manutenção do veículo armazenado (manutenção de veículos em estoque) .............................. 19
ÍNDICE
Capítulo 3 - Normas e regulamentações ..........................................................................21
Disposições regulamentares .................................................................................................................... 23
Órgãos regulamentadores ......................................................................................................................... 30
Lei da balança ............................................................................................................................................... 32
Licença de circulação .................................................................................................................................. 32
Capítulo 4 - Identicação do veículo .................................................................................33
Código da versão ......................................................................................................................................... 35
Código do chassi - Código VIN ................................................................................................................ 35
Número do motor ...................................................................................................................................... 36
Código VIS ..................................................................................................................................................... 36
Placa de identicação do fabricante ....................................................................................................... 37
Ano de fabricação ........................................................................................................................................ 37
Pesos e cargas ............................................................................................................................................... 38
Opacidade ..................................................................................................................................................... 38
Placas de identicação e etiquetas que deverão equipar o veículo implementado ...................... 38
Capítulo 5 - Especicações técnicas dos modelos ..........................................................39
Motores - Controle das emissões dos poluentes .......................................................................................... 41
Motores - Dados técnicos ......................................................................................................................... 42
Curva de torque e potência dos motores ............................................................................................. 43
Características dos motores eletrônicos ............................................................................................... 44
IVECO Latin America
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ÍNDICE
Manual do implementador
Especicações gerais ................................................................................................................................... 45
Motores com controle eletrônico Common rail ................................................................................. 50
Transmissão - embreagem, câmbio, eixos e diferencial ................................................................................. 51
Direção .................................................................................................................................................................... 52
Rodas e pneus ........................................................................................................................................................ 52
Pressão de calibragem ................................................................................................................................ 53
Freios ........................................................................................................................................................................ 54
Sistema elétrico ...................................................................................................................................................... 54
Suspensões .............................................................................................................................................................. 55
Dimensões e pesos ............................................................................................................................................... 56
Capítulo 6 - Especicação de cargas e cálculos ...............................................................61
Indicações e dados sobre pesos .............................................................................................................. 63
Classicação dos caminhões ..................................................................................................................... 63
Classicação pela ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
(PBT e PBTC/CMT): .................................................................................................................................... 63
Dimensões - denições .............................................................................................................................. 64
Pesos - denições ........................................................................................................................................ 65
Cálculo de carga do veículo ...................................................................................................................... 66
Determinação do centro de gravidade do corpo e da carga útil ..................................................... 67
Capítulo 7 - Instruções para o correto funcionamento dos componentes do veículo
e acessibilidade para a manutenção ..................................................................................73
Capítulo 8 - Fixação da carroceria ao chassi ....................................................................77
Normas gerais para as modicações do chassi .................................................................................... 79
Furações no chassi ................................................................................................................................................. 80
Posição e dimensões ................................................................................................................................... 81
Parafusos e porcas ................................................................................................................................................. 82
Soldas no chassi ........................................................................................................................................... 82
Operações de preparação para a soldagem ......................................................................................... 83
Solda por pontos ........................................................................................................................................ 85
Material que deverá ser utilizado nas modicações do chassi ......................................................... 85
Dimensão da seção e espessura do chassi............................................................................................. 86
Solicitações no chassi ................................................................................................................................ 86
Tipos e características do sistema de xação ................................................................................................. 86
Fixação com suportes ................................................................................................................................. 88
Fixação com parafusos em U (grampos) ................................................................................................ 89
Fixação mista ................................................................................................................................................ 91
Fixação com elementos de grande elasticidade .................................................................................... 91
Tipos de placas para xação do chassi auxiliar ............................................................................................... 92
Pintura e proteção anticorrosiva........................................................................................................................ 95
Preparação da estrutura ........................................................................................................................... 95
Tratamento anticorrosivo no interior dos pers ................................................................................ 95
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IVECO Latin America
Manual do implementador
Tratamento anticorrosivo no exterior da estrutura .......................................................................... 95
Aplicação do tratamento anticorrosivo à chapa ................................................................................. 96
Proteção anticorrosiva mediante o uso de outros materiais ........................................................... 96
Ensaios da proteção anticorrosiva .......................................................................................................... 96
Pintura da caixa de baterias ..................................................................................................................... 96
Manutenção da proteção anticorrosiva ................................................................................................. 96
Componentes originais do veículo ......................................................................................................... 97
Capítulo 9 - Alterações no chassi e conjuntos mecânicos .......................................... 101
Modicação da distância entre-eixos .............................................................................................................. 103
Autorização ................................................................................................................................................. 103
Inuência na direção e na frenagem ...................................................................................................... 103
Procedimentos recomendados ............................................................................................................... 104
Outras indicações ...................................................................................................................................... 105
Vericação dos esforços suportados pelo chassi ............................................................................... 105
Travessas ...................................................................................................................................................... 105
Aplicação de uma travessa suplementar ...............................................................................................106
Deslocamento da suspensão traseira ................................................................................................... 107
Modicação do cardã ..........................................................................................................................................108
Comprimentos máximos ......................................................................................................................... 108
Determinação da posição do eixo motor ........................................................................................... 110
Modicação do balanço traseiro ...................................................................................................................... 113
Autorização ................................................................................................................................................. 113
Encurtamento ............................................................................................................................................. 113
Alongamento .............................................................................................................................................. 113
Instalação do eixo suplementar .............................................................................................................. 115
Especicações gerais ................................................................................................................................. 115
Reforço no chassi ...................................................................................................................................... 116
Sistema de freios para eixo adicional .................................................................................................... 118
Dispositivo de elevação do terceiro eixo ............................................................................................ 119
Ensaios de recepção e responsabilidades ............................................................................................. 119
2º Eixo direcional .................................................................................................................................................120
Instalação do gancho de reboque .................................................................................................................... 122
Generalidades ............................................................................................................................................. 122
Escolha do gancho de reboque...............................................................................................................122
Travessa traseira em posição rebaixada ...............................................................................................124
Travessa de tração em posição baixa e avançada (engate curto) ................................................... 126
Reforços da travessa padrão ................................................................................................................... 126
Instalação da 5ª roda ........................................................................................................................................... 128
Elementos de xação ................................................................................................................................ 128
Ligação entre a plataforma e os pers ..................................................................................................129
Intercambialidade .......................................................................................................................................131
Raio de giro do semirreboque ................................................................................................................131
Contorno da transição ............................................................................................................................. 132
ÍNDICE
IVECO Latin America
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ÍNDICE
Manual do implementador
Ângulo de giro e inclinação do semirreboque .................................................................................... 133
Ângulo de articulação ............................................................................................................................... 134
Ângulo de inclinação lateral .................................................................................................................... 136
Deslocamento da quinta-roda ................................................................................................................ 136
Modicações nas suspensões ............................................................................................................................ 137
Transformação de uma suspensão mecânica em pneumática .......................................................... 137
Modicações nas instalações de ar e escapamento do motor .................................................................. 137
Modicações na instalação de arrefecimento do motor, aquecimento e ar-condicionado ................. 139
Instalação de um sistema de aquecimento adicional ......................................................................... 140
Instalação de um sistema de ar-condicionado .....................................................................................141
Deslocamentos de órgãos e xação de grupos e equipamentos adicionais .......................................... 142
Tanque de combustível ............................................................................................................................. 143
Utilização do ar da instalação pneumática ........................................................................................... 145
Modicações no sistema de frenagem ............................................................................................................ 147
Generalidades ............................................................................................................................................. 147
Tubulações dos freios ............................................................................................................................... 148
Tubos metálicos ......................................................................................................................................... 148
Tubos de material plástico ....................................................................................................................... 148
Preparação e montagem (IVECO PREMIUM 17-2403) ................................................................... 149
Instalação de tubos no veículo ...............................................................................................................150
Circuito pneumático dos freios ..............................................................................................................152
Modicação das medidas - rodas e pneus ...................................................................................................... 157
Para-lamas/Vão de roda/para-barros ..................................................................................................... 158
Para-barros ..................................................................................................................................................158
Estruturas laterais de proteção ........................................................................................................................ 159
Requisitos especícos ............................................................................................................................... 165
Marcação......................................................................................................................................................165
Acessibilidade para manutenção ............................................................................................................ 165
Capítulo 10 - Alterações no chassi - componentes eletroeletrônicos ..................... 167
Generalidades ............................................................................................................................................. 169
Instalação elétrica - versão PREMIUM ............................................................................................................ 170
Caixa de fusíveis e relés ........................................................................................................................... 170
Identicação dos fusíveis ..........................................................................................................................170
Tomada de corrente no chassi................................................................................................................174
Tomadas de corrente na cabine (conector “A”) ............................................................................... 177
Sinal de rotação do motor (rpm) ...........................................................................................................179
Bloqueio - imobilização do motor ......................................................................................................... 179
Instalação elétrica - versão ATTACK ............................................................................................................... 180
Caixa de fusíveis e reles ........................................................................................................................... 180
Identicação dos fusíveis ..........................................................................................................................180
Maxi fusível ..................................................................................................................................................184
Tomada de corrente no chassi................................................................................................................185
Tomadas de corrente na cabine .............................................................................................................188
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IVECO Latin America
Manual do implementador
Predisposição para tomada de força na cabine ...................................................................................190
Outros sinais mais utilizados ...................................................................................................................191
Modicações da instalação elétrica .................................................................................................................. 193
Normas de segurança para manutenção e intervenções no sistema elétrico ............................. 193
Chave de corte geral ................................................................................................................................194
Circuitos adicionais ................................................................................................................................... 194
Componentes eletroeletrônicos ............................................................................................................196
Alimentação de aparelhos suplementares ............................................................................................196
Baterias e alternadores suplementares .................................................................................................197
Desconectador de baterias ..................................................................................................................... 200
Alternadores para grupos de refrigeração...........................................................................................202
Tomada de corrente com tensão diferente da tensão de instalação ............................................. 202
Conectores ................................................................................................................................................. 202
Precauções com centrais eletrônicas instaladas ........................................................................................... 204
Precauções operativas obrigatórias .......................................................................................................204
Instalação de luzes adicionais ........................................................................................................................... 205
Cavalo mecânico ........................................................................................................................................ 205
Reboque ....................................................................................................................................................... 205
Kit de conexão ao reboque ....................................................................................................................206
Instalação de aparelhos eletrônicos suplementares ...........................................................................206
Instalações de antenas receptoras e transmissoras ........................................................................... 207
Aparelhos não prossionais para bandas CB e banda 2 m ..............................................................208
Montagem de aparelhos transceptores para telefones celulares ....................................................209
Montagem de cabos de antena GPS e equipamentos receptores de navegação.........................210
ÍNDICE
Capítulo 11 - Esquemas elétricos ................................................................................... 213
Esquemas elétricos e componentes – tector ATTACK ..............................................................................215
Lista de componentes ............................................................................................................................... 232
Esquemas elétricos e componentes – Tector PREMIUM ............................................................................ 235
Lista de componentes ............................................................................................................................... 261
Capítulo 12 - Aplicação de implementos segundo a versão do veículo ................... 265
Implementos/carrocerias ......................................................................................................................... 267
Containers ................................................................................................................................................... 269
Guindaste .................................................................................................................................................... 272
Veículos para combate a incêndios e serviços especiais ................................................................... 277
Instalação de guincho ................................................................................................................................ 278
Caminhão Canavieiro................................................................................................................................ 279
Caminhão de coleta de lixo .................................................................................................................... 280
Caminhão Tanque ....................................................................................................................................... 281
Caminhão Basculante ................................................................................................................................ 283
Caminhão Betoneira ................................................................................................................................. 284
Instalação de “tomada de força” ........................................................................................................... 287
Posição e saída da tomada de força.......................................................................................................295
Tomada de força do motor ..................................................................................................................... 296
IVECO Latin America
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Manual do implementador

INTRODUÇÃO

Este manual fornece importantes instruções técnicas para o planejamento e fabricação de implementos seguros quanto ao funcionamento, circulação, segurança e respeito às legislações vigentes.
Os caminhões Tector - IVECO são fabricados e vendidos na conguração chassi/cabine, cabendo aos implementadores efetuarem as modicações estruturais ou as adaptações dos mecanismos e sistemas dos veículos para o consumidor nal.
Diante da grande variedade de fabricantes e tipos de implementos, não é possível prever todas as modi-
INTRODUÇÃO
cações que podem ser originadas pelos fabricantes. As informações contidas nesse manual não são exaustivas e simplesmente xam regras mínimas e pre-
cauções que podem ser utilizadas como base para a aplicação do seu próprio conhecimento técnico. O conteúdo descrito neste manual, no todo ou em partes, não estabelece qualquer relação contratual de fornecimento entre o implementador e a IVECO, mas sim um material técnico de orientação para a montagem de equipamentos/implementos sobre o chassi/cabine IVECO.
Qualquer modicação que não esteja em conformidade com os requisitos estabelecidos nesse manual ou alteração que não seja expressamente autorizada por escrito, isenta a IVECO de qualquer responsabili- dade e torna a Garantia do veículo nula e sem efeito.
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IVECO Latin America
Manual do implementador

GENERALIDADES

Os objetivos das instruções estão relacionados a seguir:
• Garantir em todos os casos o correto funcionamento dos grupos mecânicos componentes do
chassi/cabine;
Servir como orientação para os estabelecimentos IVECO e para os implementadores externos quando produzirem implementos para veículos IVECO;
• Indicar aos implementadores externos que trabalham de forma autônoma chassis/cabine IVECO, o nível qualitativo a alcançar;
• Denir a relação padrão IVECO - implementadores e subfornecedores para normas de controle do processo produtivo e de conformidade técnica do produto nal;
• Denir as obrigações do implementador no que diz respeito a intervenções ligadas a órgãos de
segurança;
Esclarecer as responsabilidades do implementador antes e depois da autorização da IVECO;
Concretizar os vínculos IVECO - implementador sobre a responsabilidade objetiva do produto;
Concretizar os vínculos do implementador sobre a gestão qualitativa do estoque e do veículo transformado, bem como os procedimentos de garantia.
GENERALIDADES
IVECO Latin America
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GENERALIDADES
Manual do implementador
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IVECO Latin America

CAPÍTULO 1

Informações preliminares

Manual do implementador
INFORMAÇÕES PRELIMINARES

Itens que a IVECO entrega ao implementador

Manual de uso e manutenção.
• Especicações técnicas do produto.
• Manual de instruções para a transformação.
• Instruções de implementação, com informações necessárias para a construção da carroceria (toma-
das de aquecimento, pontos de apoio para nivelamento, etc.).
Esquemas dos sistemas elétrico, pneumático e hidráulico, contendo os dados necessários para o implementador (tomadas autorizadas, potências, etc.).

Marcas e siglas

A marca de fábrica, as siglas e denominações não deverão ser alteradas ou ter sua localização modicada
com respeito ao previsto originalmente. A validade da imagem do veículo deverá ser protegida. A aplicação das marcas dos implementadores ou do equipamento deverá ser autorizada pela IVECO.
Essas marcas não deverão car imediatamente próximas da marca ou das siglas IVECO (ver capítulo especíco).
A IVECO se reserva o direito de retirar marca e siglas nos casos em que o equipamento ou a transfor- mação apresentem características de não-conformidade com os requisitos e, nesses casos, o implementa­dor assumirá a inteira responsabilidade relativa ao veículo em seu conjunto.
CAPÍTULO 1 - INFORMAÇÕES PRELIMINARES
O implementador é único e exclusivamente responsável pelo cumprimento da le- gislação aplicável ao seu negócio e, dessa forma, toda e qualquer industrialização,
bem como as modicações feitas no veículo são de responsabilidade deste.
A IVECO reserva-se ao direito de alterar o conteúdo técnico do manual, caso haja
alguma alteração tecnológica em seu processo produtivo.
IVECO Latin America
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Manual do implementador
CAPÍTULO 1 - INFORMAÇÕES PRELIMINARES
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IVECO Latin America

CAPÍTULO 2

Procedimento para entrega e recebimento dos veículos aos
implementadores
Manual do implementador
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES
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IVECO Latin America
Manual do implementador
PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES
O procedimento se baseia no emprego de uma cha de registro dos danos e amassados que acompanha o veículo desde a saída de fábrica até a chegada ao destino.
Os veículos são providos da cha ao sair de fábrica. É indispensável que o encarregado do transporte do veículo comprove sua existência ou solicite uma cópia em caso de carência da referida cha.
Os veículos, ao saírem dos estacionamentos de apoio (ex. BSM), levam a bordo a cha que acompanhou o veículo desde a fábrica até o estacionamento.

Entrega do chassi/cabine

Antes da entrega do chassi/cabine por parte da IVECO, o mesmo passa por minuciosos controles de qualidade.
Na recepção do chassi/cabine por parte do implementador é preciso efetuar uma revisão a m de loca­lizar as anomalias que possam ter sido produzidas no transporte. A IVECO não admitirá reclamações
de falta de materiais ou anomalias no transporte, posteriores à entrega e não reetidas nos impressos destinados a esse m, com a assinatura de conformidade do transportador.
Para qualquer reclamação deve ser mencionado o número de identicação do veículo, que está marcado
na parte dianteira da longarina direita do chassi.
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES
Tector - ATTACK Tector - PREMIUM

Armazenamento do chassi/cabine

Uma vez efetuada a revisão de entrega, se o veículo deve permanecer imobilizado é necessário protegê-lo
adequadamente, considerando o tempo de imobilização e as características ambientais da região.
É responsabilidade do Implementador a proteção dos componentes delicados, tais como quadro de ins­trumentos, baterias, caixa de relés e fusíveis, etc. a m de não prejudicar sua durabilidade e conabilidade.
IVECO Latin America
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Manual do implementador

Entrega direto no destino

Na chegada do veículo, o encarregado do estacionamento do implementador vericará e conferirá com o
motorista do transportador a eventual existência de danos ou amassados. Em presença de danos ou amassados, os mesmos serão anotados no formulário “Scheda Danni”. O con-
cessionário e o recebedor deverão assinar nos espaços previstos. O encarregado do implementador deverá destacar o canhoto correspondente e entregá-lo ao motorista
do transportador.

Norma de pós-venda para implementadores

Dene as competências das intervenções a efetuar sobre os chassis/cabine de caminhões IVECO, de acordo com as seguintes possibilidades:
vendas ao concessionário;
vendas ao implementador;
em conta de depósito.
Tem o objetivo de responsabilizar nos devidos termos a todos aqueles que utilizem chassis/ cabine pro-
duzidos, controlados, despachados e entregues pela IVECO.
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES

Aceitação do chassi/cabine

O implementador que recebe da IVECO ou de um concessionário um chassi/cabine deve proceder a
uma revisão prévia à aceitação do mesmo, noticando as possíveis carências ou deteriorações ao trans­portar o veículo.
Em tais comprovações está compreendido o controle das eventuais caixas de dotação de materiais/dispo-
sitivos e ferramentas, que devem ser contrastadas com a relação adjunta às mesmas.
Eventuais carências e/ou deteriorações encontrados depois da aceitação do chassi/cabine não serão reco­nhecidas como responsabilidade da IVECO e, portanto, seu restabelecimento será a cargo e a expensas do implementador.

Teste e revisão de chassi/cabine sobre caminhões implementados

Na fase de entrega do caminhão o implementador efetuará ou fará efetuar na Rede de Assistência IVECO, a seu cargo e a suas expensas, uma comprovação funcional do chassi/cabine.
Os defeitos ou inconvenientes percebidos no chassi/cabine deverão ser noticados por escrito, de acordo
com o expediente de teste do implementador, ao encarregado de Pós-Venda da região, que depois de vi-
sualizar o defeito, decidirá sobre a intervenção reparadora P.D.I. (Pre-Delivery Inspection) em uma Rede Assistencial da IVECO.
Os gastos relativos a uma intervenção assistencial em garantia serão recuperados segundo os sistemas vigentes da IVECO.
Depois das referidas operações, o veículo será considerado entregue para todos os efeitos, sem falhas e
disposto para seu traslado em estrada.
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IVECO Latin America
Manual do implementador

P.D.I. (Pre-Delivery Inspection)

A Inspeção de Pré-Entrega ou P.D.I. (Pre-Delivery Inspection) é efetuada somente antes da entrega ao Cliente nal (Usuário) e tem a nalidade de realizar um último controle: Lavar interna e externamente
- se está previsto - controlar os níveis de óleo e outros fuidos/líquidos e controlar a funcionalidade do conjunto do veículo.
Deve ser efetuada dentro de um limite máximo de percurso de 2.500 km. A IVECO poderá mudar em
qualquer momento esse limite de percurso quilométrico. O cupom P.D.I. está unido ao Livro de Garantia e sua execução está paga pela IVECO.
Está absolutamente proibida a execução de P.D.I. nas ocinas dos Implementadores antes da entrega do
veículo.
É evidente que os implementadores devem entregar o veículo em funcionamento e conforme em todos os seus componentes e equipamentos. Os gastos motivados por negligência ou por falta de manutenção
dos veículos em estoque serão de responsabilidade econômica exclusiva dos Implementadores-Conces­sionários, inclusive os gastos acessórios, danos a outros componentes/equipamentos, etc.
Para cada modelo de veículo está previsto um tempo de mão-de-obra predeterminado para a execução
do P.D.I.. Esse tempo, com as operações a efetuar, inclusive a eventual lavagem, deve ser respeitado crite­riosamente da forma que está indicado no Tempário, somente o tempo previsto será pago pela IVECO.
O Concessionário preencherá uma Reclamação em Garantia para o reconhecimento da execução do P.D.I.
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES

Manutenção do veículo armazenado (manutenção de veículos em estoque)

A partir da fabricação do veículo, até sua entrega ao cliente, podem ser necessárias algumas operações de manutenção a intervalos de tempo predeterminados, para conservar o veículo em plena eciência.
Os gastos pela execução da manutenção programada e para a manutenção de veículos em estoque (arma­zenados em espera) são a cargo do proprietário do veículo naquele momento (IVECO, Implementador, instalador, Concessionário ou Cliente).
Os Concessionários que possam ter veículos de sua propriedade armazenados em seus locais à espera de
venda, estão obrigados a efetuar sua manutenção. Para maior esclarecimento, informamos que o programa de manutenção se aplicará a todos os chassis,
portanto, também aos veículos vendidos ao Concessionário ou ao Implementador, inclusive aos que estão em “processo de venda” e em “processo de trabalho”.
IVECO Latin America
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Manual do implementador
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES
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IVECO Latin America
Manual do implementador

CAPÍTULO 3

Normas e regulamentações

CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
IVECO Latin America
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Manual do implementador
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
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IVECO Latin America
Manual do implementador
NORMAS E REGULAMENTAÇÕES

Disposições regulamentares

O fabricante das carrocerias deverá respeitar e comprovar que o produto nal cumpre, sem exceção,
todas as disposições legais aplicáveis a esse tipo de veículo, tanto as de ordem municipal/estadual/nacional
de cada país nos quais serão emplacados ou irão circular (Código de Circulação, Disposições Ociais, etc.)
quanto as de ordem internacional, além de todas aquelas prescrições relativas à prevenção de acidentes, instruções de serviço, meio ambiente, etc.
Deve-se levar em consideração que as recomendações de ordem legal, prescrições relativas à prevenção de acidentes, ou outras indicações de ordem legislativa que aparecem nestas normas de implementação são somente aquelas que, a nosso critério, são consideradas as mais importantes, mas em nenhum caso
pretendem substituir ou eliminar a obrigação e responsabilidade que o fabricante da carroceria tem de
manter-se corretamente informado sobre atualizações de leis, resoluções, prescri­ções, recomendações, etc. Por tudo isso a IVECO não se responsabiliza pelas conse­quências dos erros devidos aos desconhecimentos ou má interpretação das disposi­ções legais em vigor existentes.
Normas e resoluções que regem os implementos no Brasil
A lista abaixo apresenta algumas resoluções e normas que regem os implementos no Brasil. Atenção às atualizações realizadas pelo CONTRAN. Para sua segurança consulte sempre o site do DE-
NATRAN que dispõe de todas as normas e resoluções atualizadas pertinentes ao desenvolvimento de implementos no Brasil.
www.denatran.gov.br/resolucoes.htm
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
- RESOLUÇÃO Nº 92 , DE 4 DE MAIO DE 1999
Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo,
conforme o Código de Trânsito Brasileiro.
- RESOLUÇÃO Nº 152, DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos técnicos de fabricação e instalação de para-choque traseiro para veículos de
carga.
- RESOLUÇÃO Nº 210 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006
Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres e dá outras providências.
Alterada pelas Resoluções Contran nº 284, 326 e Deliberação Contran 105/10.
- RESOLUÇÃO Nº 211 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006
Estabelece requisitos necessários à circulação de Combinações de Veículos de Carga (CVC), a que se
referem os arts. 97, 99 e 314 do Código de Trânsito Brasileiro. Em vigor a partir de 22/11/2006, produzindo efeito a partir de 01/01/2007
Alterada pela Resolução Contran nº 256, 381/11 e Deliberação Contran 108
- RESOLUÇÃO Nº 246, DE 27 DE JULHO DE 2007
Altera a Resolução nº 196, de 25 de julho de 2006, do CONTRAN, que xa requisitos técnicos de segu­rança para o transporte de toras de madeira bruta por veículo rodoviário de carga.
IVECO Latin America
23
Manual do implementador
- RESOLUÇÃO Nº 290, DE 29 DE AGOSTO DE 2008
Disciplina a inscrição de pesos e capacidade em veículos de tração, de carga e de transporte coletivo de passageiros, de acordo com os artigos 117, 230-XXI, 231-V e X, do Código de Trânsito Brasileiro.
- RESOLUÇÃO Nº 317, DE 05 DE JUNHO DE 2009
Estabelece o uso de dispositivos retrorreetivos de segurança nos veículos de transporte de cargas e de
transporte coletivo de passageiros em trânsito internacional no território nacional.
- RESOLUÇÃO Nº 318, DE 05 DE JUNHO DE 2009
Estabelece limites de pesos e dimensões para circulação de veículos de transporte de carga e de trans­porte coletivo de passageiros em viagem internacional pelo território nacional.
- RESOLUÇÃO Nº 319 , DE 05 DE JUNHO DE 2009
Altera os artigos 8º, 9º e o anexo da Resolução CONTRAN nº 292/2008, que dispõe sobre modicações
de veículos previstas nos artigos 98 e 106, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.
- RESOLUÇÃO Nº 323, DE 17 DE JULHO DE 2009
Estabelece os requisitos técnicos de fabricação e instalação de protetor lateral para veículos de carga.
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
- DELIBERAÇÃO Nº 94 DE 11 DE MAIO DE 2010
Dene a cor predominante das unidades da combinação de veículos de carga.
- RESOLUÇÃO Nº 365 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2010
Altera o prazo previsto no artigo 17 da Resolução CONTRAN nº 258/2007, que regulamenta os artigos 231, X e 323 do Código de Trânsito Brasileiro, xa metodologia de aferição de peso de veículos, estabele­ce percentuais de tolerância e dá outras providências.
- RESOLUÇÃO Nº 366 de 24 DE NOVEMBRO DE 2010
Altera dispositivo do Anexo das Resoluções nºs 128/2001 e 132/2002, do Conselho Nacional de Trânsito
CONTRAN, que tratam do uso obrigatório de película reetiva.
- RESOLUÇÃO Nº 368, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2010
Altera o anexo IV da Resolução nº 305, de 6 de março de 2009, do CONTRAN que estabelece requisitos de segurança necessários à circulação de Combinações para Transporte de Veículos – CTV e Combina­ções de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas – CTVP.
- RESOLUÇÃO Nº 373, DE 18 DE MARÇO DE 2011
Referenda a Deliberação nº 105, de 21 de dezembro de 2010 do Presidente do Conselho Nacional de
Trânsito – CONTRAN, que altera o artigo 11 da Resolução nº 210, de 13 de novembro de 2006, do
CONTRAN, alterado pela Resolução nº 326, de 17 de julho de 2009.
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- RESOLUÇÃO Nº 377, DE 06 DE ABRIL DE 2011
Referenda a Deliberação nº 106, de 27 de dezembro de 2010 que dá nova redação ao Art. 1º da Resolu­ção nº 323, de 17 de julho de 2009, do CONTRAN, que estabelece os requisitos técnicos de fabricação e
instalação de protetor lateral para veículos de carga.
- RESOLUÇÃO Nº 380, DE 28 DE ABRIL DE 2011
Dispõe sobre a obrigatoriedade do uso do sistema antitravamento das rodas – ABS.
IVECO Latin America
Manual do implementador
- RESOLUÇÃO Nº 387, DE 21 DE JUNHO DE 2011
Referendar a Deliberação nº 110, de 12 de abril de 2011, que dá nova redação aos artigos 1º e 4º da Re­solução CONTRAN n.º 370/2010, que dispõe sobre o Dispositivo Auxiliar de Identicação Veicular.
- RESOLUÇÃO Nº 397 , DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011
Altera a Resolução nº 292, de 29 de agosto de 2008, do CONTRAN, que dispõe sobre modicações de
veículos previstas nos arts. 98 e 106 da Lei nº 9503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e dá outras providências.
- RESOLUÇÃO Nº 400, DE 15 DE MARÇO DE 2012
Referenda a Deliberação 119, de 19 de dezembro de 2011, que dene a cor predominante dos caminhões,
caminhões tratores, reboques e semirreboques.
- DELIBERAÇÃO Nº 129 DE 27 DE SETEMBRO DE 2012
Acrescenta inciso VI ao artigo 8º da Resolução CONTRAN nº 292/2008, de forma a proibir a inclusão de terceiro eixo em semirreboque com comprimento inferior a 7,0 metros.
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
- ALGUMAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE AS RESOLUÇÕES 210 E 211
Resolução 210 de 13 de novembro de 2006
Altura: 4,40 m
As dimensões máximas
Largura: 2,60 m
autorizadas (com ou sem carga)
Balanço traseiro: 3,50 m Balanço dianteiro: 1,60 m
O balanço traseiro não poderá ser superior a 3,50 metros. Para os veículos registrados e licenciados até 13 de novembro de 1996,
Balanço traseiro
com balanço traseiro superior a 3,50 metros é limitado a 4,20 metros, respeitados os 60% da distância entre os eixos, será concedida autoriza-
ção especíca para circunscrição sobre a via, com validade máxima de um
ano e renovada até o sucateamento. O balanço dianteiro conforme NBR NM ISO 1726 determina que a dis-
tância do pino-rei ao ponto mais externo da caixa de carga não poderá ser superior a 2.040 mm. Quando é executado esse traçado obtêm-
Balanço dianteiro
-se uma medida de aproximadamente 1.600 mm. Qualquer implemento
rodoviário fabricado a partir de 01/01/2007 com balanço dianteiro su­perior a 1600 mm provavelmente estará fora da legislação e, portanto, sujeito a penalidades.
Comprimentos máximos
IVECO Latin America
Veículo Medida (em metros) Veículos não articulados 14,0 m Veículo articulado (caminhão + semirreboque) 18,6 m Veículo articulado (caminhão + reboque) 19,8 m Veículo articulado com mais de 2 unidades 19,8 m
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Manual do implementador
Eixo Peso (em toneladas) Eixo isolado c/ 2 rodas 6 Eixo isolado c/ 4 rodas 10
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Peso Bruto por eixo ou
conjunto de eixos
No conjunto de eixos em
tandem duplo ou triplo, a distância entre os eixos deverá ser superior a 1,2 m
e inferior ou igual a 2,4 m.
Quando a distância entre os
eixos for superior a 2,4 m, o
eixo é considerado como se
fosse isolado.
2 Eixos direcionais c/ 2 rodas 12 2 Eixos em tandem c/ 2 e 4 rodas 13,5 2 Eixos não em tandem c/ 4 rodas 15 2 Eixos em tandem c/ 4 rodas 17 3 Eixos em tandem c/ 4 rodas 25,5
> 1,2 m
� 2,4 m
17 t
> 2,4 m
> 2,4 m
No conjunto de eixos em
tandem duplo ou triplo, a di-
ferença de peso bruto total
entre os eixos mais próxi­mos não deverá exceder a 1700 Kg ou 1,7 t.
Relação de tonelada por metro
10 t
10 t
< 1700 kg
ou 1,7 t
9,0 t
9,0 t
7,5 t
A relação de tonelada por metro linear sempre que possível deve ser um
número inferior ou igual a 3 (três). Esse foi o principal motivo pelo qual
algumas combinações passaram a ter um comprimento mínimo exigido
por lei, ou uma limitação no PBTC caso essa combinação não atinja o
comprimento mínimo exigido.
Ex.: PBTC = 45 t para Romeu e Julieta com comprimento inferior a 17,5 m
ou comprimento mínimo de 25,0 m para CVC com PBTC superior a 57.
26
IVECO Latin America
Manual do implementador
O Peso Bruto Total Combinado - PBTC será o somatório dos pesos transmitidos por eixo, tendo como limite máximo os seguintes valores:
PBTC autorizado
Veículo Peso (em toneladas) Veículo não articulado 29,0 t Veículo articulado com 2 unidades (caminhão
+ semirreboque), com comprimento inferior a
45,0 t
16,0 m Veículo articulado com 2 unidades (caminhão +
semirreboque), com comprimento superior ou
53,0 t
igual a 16,0 m Veículo articulado com 2 unidades (caminhão +
reboque), com comprimento inferior a 17,5 m
Veículo articulado com 2 unidades e comprimen­to superior a 16 m
45,0 t
46,0 t
Veículo articulado com 2 unidades (caminhão + reboque), com comprimento superior ou igual a
57,0 t
17,5 m Veículo articulado com mais de 2 unidades e
comprimento inferior a 17,5 m
Veículo articulado com mais de 2 unidades, (Atendido os demais requisitos da Resolução)
45,0 t
57,0 t
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Requisitos (para PBTC de 57 t)
Para a combinação de veículos de carga - CVC, com mais de duas unida­des, incluída a unidade tratora, o peso bruto total poderá ser de até 57 toneladas, desde que cumpridos os seguintes requisitos:
1 - máximo de 7 (sete) eixos; 2 - comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo de 17,50 metros; 3 - unidade tratora do tipo caminhão trator (6 x 4);
4 - estar equipada com sistema de freios conjugados entre si e com a
unidade tratora atendendo ao estabelecido pelo CONTRAN; 5 - o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático
conforme NBR 11410/11411 e estarem reforçados com correntes ou
cabos de aço de segurança; 6 - o acoplamento dos veículos articulados com pino-rei e quinta-roda
deverão obedecer ao disposto na NBR NM ISO337.
IVECO Latin America
27
Manual do implementador
Eixos distanciados
A partir de 21 de maio de 2007, os semirreboques com um ou mais eixos distanciados, deverão estar equipados com suspensão pneumática e eixo autodirecional em pelo menos um dos eixos. A existência da sus­pensão pneumática e do eixo autodirecional deverá constar no campo das observações do CRV e CRLV semirreboque. Ex. Semirreboques com suspensões: (1+2) e (1+1+1).
Semirreboques com suspensões do tipo (1+1) ((Pela RESOLUÇÃO Nº 284, DE 01DE JULHO DE 2008, cam dispensados do requisito do eixo
autodirecional os semirreboques com apenas dois eixos, ambos distan­ciados, desde que o primeiro eixo seja equipado com suspensão pneu­mática)
Fica assegurado o direito de circulação dos semirreboques até o sucate­amento, desde que registrados até o dia 21 de maio de 2007, mesmo que
não atendam as especicações anteriores.
Até 31 dezembro de 2010 Caminhão pode ser 6 x 2
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Veículos c/ tração 6 x 2 e 6 x 4
Fica assegurado o direito de circulação das CVC’s com PBTC de 57 t, equipadas com unidade tratora de tração simples, dotado de 3º eixo, des-
de que os implementos sejam registrados e licenciados até 31/12/2010.
A partir de 31 dezembro de 2010, somente caminhão 6 x 4
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IVECO Latin America
Manual do implementador
Resolução nº 211 de 13 de novembro de 2006
As Combinações de Veículos de Carga – CVC’s, com mais de duas unidades, inclu­ída a unidade tratora, com peso bruto total acima de 57 t ou com comprimento total acima de 19,80 m, só poderão circular portando Autorização Especial de Trânsito - AET.
A Autorização Especial de Trânsito - AET pode ser concedida pelo órgão
executivo rodoviário da união, dos estados, dos municípios ou do distrito federal
Mediante atendimento aos seguintes requisitos:
a) Peso Bruto Total Combinado - PBTC igual ou inferior a 74 toneladas;
b) Comprimento superior a 19,80 m e máximo de 30 m, quando o
PBTC for inferior ou igual a 57 t.
c) Comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30 m, quando o
PBTC for superior a 57 t.
A unidade tratora dessas composições deverá ser dotada de tração dupla, ser
AET - Autorização Especial de Trânsito
capaz de vencer aclives de 6%, com coeciente de atrito pneu/solo de 0,45, uma resistência ao rolamento de 11 kgf/t e um rendimento de sua transmissão de 90%.
Somente caminhão 6 x 4
d) Limites legais de peso por eixo xado pelo CONTRAN.
e) A compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração - CMT da unidade tratora,
determinada pelo fabricante, com o Peso Bruto Total Combinado – PBTC. f) Estar equipadas com sistemas de freios conjugados entre si e com a unidade
tratora, atendendo o disposto na Resolução n°. 777/93 – CONTRAN.
g) O acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático confor­me NBR 11410/11411 e estarem reforçados com correntes ou cabos de aço de
segurança. h) O acoplamento dos veículos articulados deverá ser do tipo pino-rei e quinta -roda
e obedecer ao disposto na NBR NM/ ISO 337.
i) Possuir sinalização especial na forma do Anexo II da resolução e estar provida
de lanternas laterais colocadas a intervalos regulares de no máximo 3 (três) me-
tros entre si, que permitam a sinalização do comprimento total do conjunto.
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Excepcionalmente será concedida AET para as Combinações de Veículos de Car-
ga - CVC com peso bruto total combinado de até 74 t e comprimento inferior a
25 (vinte e cinco) metros, desde que as suas unidades tenham sido registradas até
Veículos fora de dimensões
03 de fevereiro de 2006, respeitadas as restrições impostas pelos órgãos executi­vos com circunscrição sobre a via.
Os Rodotrens de 19,80m (modelo curto) emplacados até 03/02/2006 poderão
trafegar até o sucateamento, desde que portem AET.
- RESOLUÇÃO Nº 92 , DE 4 DE MAIO DE 1999
Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo,
conforme o Código de Trânsito Brasileiro.
- RESOLUÇÃO Nº 28, DE 21 DE MAIO DE 1998
Dispõe sobre a circulação de veículos nas rodovias nos trajetos entre o fabricante de chassi/plataforma, montadora, encarroçadora ou implementador nal até o município de destino, a que se refere a Resolução
14/98.
IVECO Latin America
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CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Manual do implementador
- RESOLUÇÃO Nº 213 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006
Fixa requisitos para a circulação de veículos transportadores de containers.

Órgãos regulamentadores

Órgãos que realizam a regulamentação dos caminhões e seus implementos no Brasil:
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
www.abnt.org.br
Órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento
tecnológico brasileiro.
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
www.mma.gov.br/conama/
O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema
Nacional do Meio Ambiente que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. Sua principal função é criar legislações destinadas a setores especícos industriais quanto à normalização dos seus produtos,
para reduzir danos ambientais.
PROCONVE - Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores
Com o objetivo de reduzir e controlar a contaminação atmosférica por fontes móveis (veículos automo­tores) o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA criou os Programas de Controle da Poluição
do Ar por Veículos Automotores: PROCONVE (automóveis) xando prazos, limites máximos de emissão
e estabelecendo exigências tecnológicas para veículos automotores, nacionais e importados.
CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
www.inmetro.gov.br/inmetro/conmetro.asp
Reúne-se com ns especícos de legislações e solicita ações operacionais pelo INMETRO.
CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito
www.denatran.gov.br/resolucoes.htm
Coordenador do Sistema Nacional de Trânsito e Órgão normativo e consultivo máximo, responsável pela regulamentação do Código e pela atualização permanente das leis de trânsito.
DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito
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www.denatran.gov.br/
Órgão executivo da União que tem por obrigação supervisionar, coordenar, controlar e scalizar a política
do Programa Nacional de Trânsito, estão sob seu controle os DETRANs estaduais. Nos casos em que
este apresentarem deciências técnicas ou qualquer tipo de diculdade operacional que impeça a correta
prestação de seus serviços, o DENATRAN atua como órgão corregedor.
IVECO Latin America
Manual do implementador
CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qua­lidade Industrial
O Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial é um colegiado interministerial
que exerce a função de órgão normativo do Sinmetro e que tem o Inmetro como sua secretaria executiva.
Compete ao Conmetro:
Formular, coordenar e supervisionar a política nacional de metrologia, normalização industrial e
certicação da qualidade de produtos, serviços e pessoal, prevendo mecanismos de consulta que
harmonizem os interesses públicos, das empresas industriais e dos consumidores.
• Assegurar a uniformidade e a racionalização das unidades de medida utilizadas em todo o território
nacional.
Estimular as atividades de normalização voluntária no país.
• Estabelecer regulamentos técnicos referentes a materiais e produtos industriais.
• Fixar critérios e procedimentos para certicação da qualidade de materiais e produtos industriais.
• Fixar critérios e procedimentos para aplicação das penalidades nos casos de infração a dispositivo
da legislação referente à metrologia, à normalização industrial, à certicação da qualidade de produ-
tos industriais e aos atos normativos dela decorrentes.
Coordernar a participação nacional nas atividades internacionais de metrologia, normalização e
certicação da qualidade.
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
www.inmetro.gov.br
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro - é uma autarquia federal, vinculada
ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado in­terministerial, que é o órgão normativo do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro).
Sua missão é prover conança à sociedade brasileira nas medições e nos produtos, através da metrologia e da avaliação da conformidade, promovendo a harmonização das relações de consumo, a inovação e a
competitividade do País.
Ministério dos transportes
Órgão responsável pelo assessoramento do Estado na execução e formulação da política de transporte
do país.
www.transportes.gov.br
IVECO Latin America
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Manual do implementador

Lei da balança

Conjunto de artigos extraídos do Código de Trânsito Brasileiro e de Resoluções do CONTRAN que in­uenciam diretamente nos limites de peso e dimensões para os veículos de carga, objetivando segurança no tráfego de veículos e preservação de estradas e vias públicas. Atenção às resoluções normativas quanto
à tolerância ao excesso de peso.

Licença de circulação

A IVECO colocará à sua disposição os documentos do chassi/cabine necessários para obter o emplaca­mento do veículo implementado e sua licença de circulação.
A legislação que trata do determinado assunto é a RESOLUÇÃO N.º 28, DE 21 DE MAIO DE
1998. Ela Dispõe sobre a circulação de veículos nas rodovias nos trajetos entre o fabricante do chassi/ cabine, montadora ou implementador nal até o município de destino, a que se refere a Resolução 28/98.
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
32
IVECO Latin America
Manual do implementador

CAPÍTULO 4

Identicação do veículo
CAPÍTULO 4 - IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
IVECO Latin America
33
Manual do implementador
CAPÍTULO 4 - IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
34
IVECO Latin America
Manual do implementador
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Os números de identicação de veículos são sequências exclusivas para todos os veículos fabricados no Brasil e em muitos outros países. Estes números funcionam como se fossem a impressão digital de um
veículo.
O número de identicação do veículo, suas etiquetas, plaquetas não podem ser modicados ou instalados
em qualquer local.
As etiquetas identicadoras do veículo, de seus componentes e sistemas estão distribuídas conforme as
seguintes localizações:

Código da versão

Os nomes comerciais dos veículos IVECO não são os mesmos nomes utilizados para homologação. Segue
um exemplo de nome comercial com os signicados das abreviaturas utilizadas:
170E28TS
Onde: 170: Modelo (GVW - Peso em toneladas) E: Cabine (E - Cabine padrão - curta/longa)
28: Potência do motor - HP
T: Tipo de veículo: Tractor (cavalo mecânico)
S: Outras congurações: (S: Stradale)
CAPÍTULO 4 - IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Código do chassi - Código VIN

Gravação na frente, na longarina direita do chassi.
VIN - Vehicle Identication Number (Número de Identicação do Veículo)
Código composto por 17 caracteres.
IVECO Latin America
35
Manual do implementador

Número do motor

Gravado no lado direito do bloco.

Código VIS

O código VIS refere-se aos 8 últimos dígitos do número do chassi e está indicado através de três etiquetas
CAPÍTULO 4 - IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
destrutíveis colocadas nas seguintes posições:
• Na parte externa traseira inferior da cabine, próximo
à trava.
• Na coluna traseira da porta direita, próximo à fecha­dura.
36
No pavimento, atrás do banco do motorista.
IVECO Latin America
Manual do implementador
Gravação química no para-brisa e nos vidros móveis e xos das portas. Nos modelos dotados de janelas
traseiras, do lado direito.
Placa de identicação do fabricante
No vão de porta inferior lado esquerdo (Mercado Brasil).
CAPÍTULO 4 - IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Ano de fabricação

Etiqueta na coluna anterior da porta direita (Mercado Brasil).
IVECO Latin America
37
Manual do implementador

Pesos e cargas

Etiqueta na coluna anterior da porta esquerda.

Opacidade

CAPÍTULO 4 - IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Etiqueta colada na parte superior da coluna posterior, porta direita. Indica o valor do índice de fumaça
em aceleração livre.
Placas de identicação e etiquetas que deverão equipar o veículo
implementado
De acordo com a legislação atual, o produto nal (veículo implementado) deverá incorporar no mínimo as seguintes placas de identicação e/ou etiquetas:
• Placa de identicação do fabricante do chassi/cabine (IVECO), fornecida em dotação.
Placa indicativa de tara e lotação do veículo implementado, a ser instalada pelo implementador
conforme legislação em vigor.
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• Placa ou etiqueta correspondente à limitação máxima da velocidade xada do veículo, segundo a
legislação vigente de “Limitadores de velocidade” (recomendamos colar essa placa na parte central
superior do para-brisa), fornecida em dotação.
• Placa de identicação do construtor da carroceria. A ser instalada pelo implementador.
Placa relativa às dimensões do veículo segundo legislação vigente. A ser instalada pelo implemen-
tador.
• Cartão de regulagem dos faróis (deve ser instalado pelo implementador).
IVECO Latin America
Manual do implementador

CAPÍTULO 5

Especicações técnicas dos modelos
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
IVECO Latin America
39
Manual do implementador
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
40
IVECO Latin America
Manual do implementador

MOTORES - Controle das emissões dos poluentes

Uma etiqueta autoadesiva de cor amarela, mostrando o valor de índice de fumaça em aceleração livre, é
colocada na parte superior da coluna traseira da porta, lado direito da cabine.
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Modelo Versões Motor
Attack 170E22
Attack 170E22T
F4AE3681G
Attack 240E22 Attack 170E28 Attack 240E28
F4AE3681E 2800
Attack 260E28
Tector
Premium 170E28
Premium 170E28T
Premium 240E28
F4AE3681E 650
Premium 170E28S
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
rpm em
marcha
lenta
± 150
650
± 150
rpm em
marcha
livre
± 150
3025
± 150
± 150
2800
Índice de
opacidade
Alt < 350
m.n.m.
m - 1
1,10
m - 1
1,16
m - 1
1,16
Índice de
opacidade
Alt > 350
m.n.m.
m - 1
1,33
m - 1
1,39
m - 1
1,39
IVECO Latin America
41
Manual do implementador

MOTORES - Dados técnicos

Modelos - versões
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Dados gerais
Tector
ATTACK
218 cv
170E22
170E22T
ATTACK
240E22
Tector
280 cv
170E28
240E28
260E28
170E28
Tector
PREMIUM
280 cv
170E28T
240E28
Motor F4AE3681G F4AE3681E
Características principais
Número de cilindros 6 6 Diâmetro 102 mm 102 mm Curso do pistão 120 mm 120 mm Cilindrada 5880 cm
3
5880 cm
3
Relação de compressão 17 ± 0,5:1 17 ± 0,5:1 Ciclo Diesel 4 tempos Diesel 4 tempos
Dados de potência
Potência útil máxima kW 160 (218 cv) 206 kW (280 cv)
170E28S
170E28TS
240E28S
Ao regime correspondente de 2.700 rpm 2.500 rpm Torque máximo 680 Nm (79 kgm) 950 Nm (97 kgm) Ao regime correspondente de (rpm) 1.200 a 2100 1.250 a 1950
Sistema de injeção - direta Common Rail
Pressão de injeção 250 a 1.450 bar 250 a 1.450 bar Ordem de combustão 1-5-3-6-2-4 1-5-3-6-2-4
42
IVECO Latin America
Manual do implementador

Curva de torque e potência dos motores

Motor F4AE3681G (Modelo ATTACK)
Potência Máxima 150 KW(206 cv) @ 2200 rpm
Torque Máximo 720 Nm @1350 - 2100 rpm
220
200
180
160
140
120
100
Potência (KW)
80
60
40
20
0
1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800
FPT NEF 4
Potencia (kw) Torque
Faixa
Econômica
Rotação do Motor (rpm)
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
2200
2000
1800
1600
1400
1200
1000
Torque (Nm)
800
600
400
200
0
Potência Máxima 160 KW(218 cv) @ 2700 rpm
Torque Máximo 680 Nm @1200 - 2100 rpm
220
200
180
160
140
120
100
Potência (KW)
80
60
40
20
0
600800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800
FPT NEF 6
Potencia (kw) Torque
Faixa
Econômica
Rotação do Motor (rpm)
2200
2000
1800
1600
1400
1200
1000
Torque (Nm)
800
600
400
200
0
IVECO Latin America
43
Manual do implementador
Motor F4AE3681E (Modelo PREMIUM)
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Potência Máxima 206 KW(280 cv) @ 2500 rpm
Torque Máximo 950 Nm @1250 rpm
220
200
180
160
140
120
100
Potência (KW)
80
60
40
20
0
600800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800
FPT NEF 6
Potencia (kw) Torque
Rotação do Motor (rpm)
2200
2000
1800
1600
1400
1200
1000
Torque (Nm)
800
600
400
200
0

Características dos motores eletrônicos

O CONTRAN estabeleceu requisitos de controle de emissão de poluentes, na Resolução nº 510/77, que
dispõe sobre a circulação e scalização de veículos automotores diesel. Mais tarde foi criado o Programa de Controle de Emissões Veiculares (PROCONVE), instituído em 1986
e o Programa de Inspeção Veicular (PIV), do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) de 2004
foram as primeiras medidas para o controle das emissões de poluentes. A regulamentação brasileira segue o padrão europeu, assim as etapas do plano de scalização e controle
das emissões caram conhecidas como EURO.
Euro são normas que surgiram na Europa em 1991, para o controle de emissões de gases tóxicos para a
atmosfera através dos escapamentos dos veículos. Estas normas visam o controle da poluição emitida por veículos motores e são extremamente prejudiciais
ao meio ambiente.
Para controlar a emissão destes gases, em 1991 a União Europeia sugeriu várias orientações para o con­trole destes gases nocivos na atmosfera.
Estes são os gases e partículas emitidos na atmosfera quando não há controle dos veículos:
Óxido de nitrogênio (NOx).
• Hidrocarbonetos totais (THC).
• Hidrocarbonetos não metálicos (NMHC).
Monóxido de carbono (CO).
44
Material particulado (PM).
IVECO Latin America
Manual do implementador
Para atingir os níveis desejados pelo CONAMA, foi necessária a adoção de motores com gerenciamento eletrônico para garantir a diminuição das emissões de poluentes na atmosfera.
Entende-se como motor eletrônico, como aquele que tem como principais características o gerencia-
mento eletrônico de injeção de combustível e o monitoramento da interação entre o motor e o veículo. Nos motores eletrônicos o volume de combustível injetado nos cilindros é determinado por um módulo
eletrônico, que leva em conta fatores como o curso do pedal do acelerador eletrônico, a pressão atmos­férica e a temperatura do líquido de arrefecimento. A injeção de combustível ocorre através do Common
Rail. Principais componentes do sistema para atender a norma Proconve P6 (Euro V). Para atender aos novos limites de emissões, são utilizados sistemas de pós-tratamento sensíveis ao enxo-
fre, sendo necessário um diesel com menor teor de enxofre como o S50 (50 partes por milhão – ppm) e, posteriormente, o S10. A principal mudança do S50 para S10 foi a redução do teor de enxofre.
Os fabricantes de veículos com motores a diesel promoveram diversas melhorias para que os resultados nais fossem melhores para os clientes. Para isso, os veículos novos contam com transmissões, motores, eixos motrizes, sistemas de refrigeração mais ecientes e mapas dos sistemas de regulagem eletrônica dos
motores adequadamente calibrados para a nova tecnologia.
Especicações gerais
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
A m de atender as normas Proconve P6 (Euro V), a IVECO optou pelo sistema SCR (Redução Catalítica
Seletiva) para reduzir as emissões de óxido de nitrogênio (NOx) produzidos pelos gases da descarga. SCR é um sistema de pós-tratamento de gases de descarga, que utiliza um catalisador que, por meio de
uma reação química, transforma óxido de nitrogênio (NOx) em Nitrogênio e água. Esta reação química é
produzida por um aditivo chamado ARLA 32 (uma solução de uréia + água)
IVECO Latin America
45
Manual do implementador
Localização dos componentes do sistema SCR
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
1. Sensor de detecção da umidade do ar
2. Módulo da bomba
3. Reservatório (água, ureia: ARLA 32)
4. Catalisador
5. Catalisador - sensor de temperatura dos gases de descarga - entrada
6. Catalisador - sensor de temperatura dos gases de descarga - saída
7. Módulo de mistura e injeção (módulo de dosagem)
46
IVECO Latin America
Manual do implementador
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Catalisador
Catalisador
Advertência:
O implementador deve estar atento às limitações para reposicionamento dos compo- nentes do sistema, quando for instalar equipamentos ou dispositivos que interferem na montagem do sistema SRC ex.: eixo direcional, guindaste ou tanque de combustível adi-
cional.
IVECO Latin America
47
Manual do implementador
As instruções a seguir devem ser respeitadas, especialmente no caso de modicações realizadas no chassi
por implementadores.
Desmontagem: desligar os conectores hidráulicos primeiro e, em seguida, os conectores elé-
tricos.
Montagem: ligar os conectores elétricos em primeiro lugar e, em seguida, os conectores hidráu-
licos.
O cumprimento desta montagem/desmontagem procedimento irá garantir que ARLA 32 não entre em contato com os conectores elétricos.
Operações no tanque de ARLA 32
Assegurar que:
• O tubo de ventilação do tanque nunca deverá estar fechado;
Depois de cada operação, o reservatório deverá conter, pelo menos, 5 litros de ARLA 32, de modo
a garantir o arrefecimento do módulo de dosagem;
Depois de cada operação, o reservatório não deverá conter mais de 85% de ARLA 32 (correspon-
dente à leitura máxima do sensor de nível) com respeito ao volume total do tanque, de modo a
garantir o espaço suciente para que o ARLA 32 expanda durante o congelamento a temperaturas inferiores a -11 °C;
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
O ponto de entrada no interior do tanque de ARLA 32 é sempre abaixo do nível mínimo;
O ponto de retorno no interior do tanque de ARLA 32 está sempre acima do nível máximo;
• Na montagem de equipamentos sobre o chassi haja espaço suciente para o reservatório do ARLA
32 caber completamente e corretamente para o enchimento do reservatório.
Operações de posicionamento do tanque de ARLA 32
Os tubos originais ARLA 32 e aqueles para o aquecimento do sistema de recirculação H2O não pode ser
reduzido ou alongado.
Os sensores de temperatura e de nível estão ligados à DCU (Unidade de Dosagem de controle), o sensor de nível é especíco para cada tipo de tanque, dessa forma, suas dimensões não podem ser modicadas.
No que se refere à tubulação que liga o tanque de ARLA 32, o módulo de fornecimento e o módulo de
dosagem:
A tubulação que liga o tanque de ARLA 32 e do módulo de alimentação (linha de entrada e linha de retorno) pode ter no máximo 5 m de comprimento e tem em todas as condições uma queda máxima de pressão de 100 hPa;
A tubulação que liga o módulo de alimentação e o módulo de dosagem (entrada ou linha de pressão e de retorno ou de arrefecimento) pode ter no máximo 3 m de comprimento e tem em todas as
condições uma queda máxima de pressão de 100 hPa.
48
As operações para posicionar o módulo de dosagem
Se o módulo de dosagem precisa ser reposicionado, devem ser tomadas algumas precauções importantes,
a m de evitar temperaturas excessivas (se posicionados no topo) ou depósitos (se posicionado na parte inferior).
IVECO Latin America
Manual do implementador
As posições dos principais componentes são mostradas a seguir:
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Módulo de
ARLA 32
abastecimento
Módulo de
dosagem
Módulo de
dosagem
ARLA 32 ARLA 32
Módulo de
abastecimento
ARLA 32
Módulo de abastecimento
Módulo de
dosagem
Módulo de
abastecimento
Módulo de
dosagem
ARLA 32
Módulo de dosagem
Módulo de abastecimento
• Posição do reservatório acima do módulo de dosagem - altura máxima diferença de 1 m, a partir
do ponto mais alto da tubo que liga o tanque.
• A posição do tanque abaixo do módulo de dosagem - prever uma diferença de altura máxima de 1
m da entrada de tubulação dos líquidos.
IVECO Latin America
49
Manual do implementador

Motores com controle eletrônico Common rail

Motor eletrônico é um motor que tem como principais características o gerenciamento eletrônico de
injeção de combustível e o monitoramento da interação entre o motor e o veículo. O volume de combus­tível injetado nos cilindros é determinado por um módulo eletrônico, considerando o curso do pedal do acelerador (eletrônico), a pressão atmosférica e a temperatura do líquido de arrefecimento, etc. A injeção
de combustível ocorre através do sistema Common rail, que utiliza um duto único, onde o combustível é
armazenado sob pressão para ser distribuído às unidades injetoras.
A principal vantagem desse sistema em comparação com motores a diesel anteriores, é que o sistema
Common rail de injeção de combustível fornece alta pressão, mesmo em baixas rotações. a e a pressão e o volume de injeção podem ser determinados de forma independente para cada injetor, oferecendo maior grau de liberdade para a formação da mistura.
A ECU detecta as condições de condução através dos sinais de vários sensores e calcula o volume de injeção correto. Em seguida, a ECU envia um sinal para o injetor para entrar em operação.
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Common rail
Reservatório de
combustível
50
IVECO Latin America
Manual do implementador

TRANSMISSÃO - embreagem, câmbio, eixos e diferencial

Modelos - versões
Tector
Dados gerais
Attack 170E22
Attack 170E22T
Attack 240E22
Embreagem
Monodisco a seco a diafragma. Rolamento a contato permanente.
Diâmetro da embreagem 14” 15” 15” 15,5”
Attack 260E28
Attack 170E28
Attack 240E28
Premium 170E28
Premium 170E28T
Comando hidráulico servoassistido.
Premium 240E28
Premium 170E28S
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Caixa de câmbio Manual sincronizada
Relações de transmissão
Eaton FS
5406A 1ª 9,01
2ª 5,27 3ª 3,22 4ª 2,04 5ª 1,36 6ª 1,00
Ré 8,63
Eaton FTS
16108LL
Super red:
20,47
Red.: 13,24
1ª 8,67 2ª 6,23 3ª 4,56 4ª 3,41 5ª 2,55 6ª 1,83 7ª 1,34 8ª 1,00
Eaton 6406 B
1ª 8,03 2ª 5,06 3ª 3,09 4ª 1,96 5ª 1,31 6ª 1,00
Ré 7,70
ZF 95 1110
- TD
1ª Red.:
12,73 1ª 8,83 2ª 6,28 3ª 4,64 4ª 3,48 5ª 2,54 6ª 1,81 7ª 1,34 8ª 1,00
Ré 12,04
Ré H: 3,89
Ré L: 13,24
Ré DP: 20,47 Eixo dianteiro Viga rígida de aço forjada seção duplo T Modelo 5872/1 Eixo traseiro - Modelos:
170E28T e 240E28S Modelos:170E22T, 170E28,
240E22 e 240E28
Tipo portante - diferencial simples ou dupla redução a par cônico
MS 23-245
Modelos: 170E28 e 240E28 MS 23-155 Modelo: 260E28 MT - 46-145
Relação nal Ponte MS 23-245 4.56/6,21 (opcional 4.88/6.65:1; 5,57/7.60:1) (4,10/5,59:1) Relação nal Ponte MS 23-155 3,73: 1/4,10: 1/ 4,56: 1/ 4,88: 1/ 5,86:1 Relação nal Ponte MT 46-145 4,88: 1 (opcional 5,29:1)
Terceiro eixo auxiliar 240E28 Tubos de aço - mangas com extremidades soldadas Modelo Marca Suspensys - PN 81400611C Árvore de transmissão entre
pontes
Uma seção deslizante
Modelo Motores 218 cv (série 1610) motores 280 cv (série 1710)
IVECO Latin America
51
Manual do implementador

DIREÇÃO

Modelos - versões
Tector
Dados gerais
Attack 170E22
Attack 170E22T
Attack 240E22
Attack 170E28
Attack 260E28
Attack 260E28
Premium 170E28
Premium 170E28T
Premium 240E28
Premium 170E28S Direção Mecânica com servoassistência hidráulica - variável 23,8:1 - 20,1:1 Modelo da bomba de direção ZN4 integral Modelo da caixa de direção 8097 Servocom Relação 23,8: 1
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS

RODAS E PNEUS

Modelos - versões
Tector
Dados gerais
Attack 170E22
Rodas Disco de aço De série 7,5 X 22,5 pneu sem câmara
Opcional
Pneus Radial sem câmara De série 275/80R22,5 (sem câmara)
Opcional
(sem câmara)
295/80R22,5
(sem câmara)
275/80R22,5 Misto
(sem câmara)
Attack 170E22T
8,25 X 22,5
Attack 240E22
(com câmara)
Attack 260E28
7,5 X 20,0
10,00R20
275/80R22
Attack 170E28
Attack 240E28
Premium 170E28
8,25 X 22,5 (sem câmara)
295/80R22,5 (com câmara)
275/80R22,5 Misto (sem câmara)
Premium 170E28T
Premium 240E28
Premium 170E28S
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
52
IVECO Latin America
Manual do implementador

Pressão de calibragem

Medida
Índice de
carga
(5,280(5,5)85(5,8)90(6,2)95(6,5)
75
Pressão de inação - lb/pol
100
105
(6,9)
(7,3)
(7,6)
Carga por pneu em kg
2
(bar)
110
115
(8,0)
120
(8,3)
125
(8,5)
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
10,00 R20
Medida
275/80 R22,5
Medida
295/80 R22,5
146/143
147/143
Índice de
carga
149/146
Índice de
carga
152/148
Dual Simples Dual Simples
Dual Simples
Dual Simples
1935 2040 2140 2240 2340 2440 2535 2630 2725 - -
2130 2245 2533 2465 2575 2685 2790 2895 3000 - ­1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -
2
110
(7,6)
(bar)
115
(8,0)
120
(8,3)
125
(8,5)
Pressão de inação - lb/pol
75
(5,2)80(5,5)85(5,8)90(6,2)95(6,5)
100
(6,9)
105
(7,3)
Carga por pneu em kg
1995 2100 2205 2305 2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
2160 2275 2385 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
2
110
(7,6)
(bar)
115
(8,0)
120
(8,3)
125
(8,5)
Pressão de inação - lb/pol
75
(5,280(5,5)85(5,8)90(6,2)95(6,5)
100
(6,9)
105
(7,3)
Carga por pneu em kg
2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550
Observações
1. Para efeito de pressão de calibragem, considerar os valores da tabela acima, tomando como
referência a medida do pneu, índice de carga e a carga do pneu.
2. Em caso do veículo operar a maior parte do seu tempo em plena carga, deve ser considerado a
pressão máxima correspondente a carga máxima operada pelo veículo.
3. Em caso do peso ficar entre dois valores de pressões, considerar sempre a seguinte pressão
maior.
4. O fabricante do pneu deve ser consultado para diferentes tipos de pavimentos e carga trans-
portada.
5. Os pneus devem ser calibrados após um repouso em sombra de, no mínimo, 1 h.
IVECO Latin America
53
Manual do implementador

FREIOS

Dados gerais
Freios
Modelos - versões
Tector
Attack 170E22
Attack 170E22T
Attack 240E22
Tambor tipo S-Cam. Sistema pneumático com dois circuitos independentes (eixo dianteiro e traseiro com reboque). Freio de estacionamento e emer-
gência com molas (tipo Spring brake) nas câmaras traseiras com comando
pneumático manual. Freio independente do reboque com comando ma­nual. Filtro secador de ar. Freio motor por meio de borboleta que obstrui
saída de gases do escapamento. Sistema de freios com ajuste automático.
Attack 260E28
Attack 170E28
Attack 240E28
Premium 170E28
Premium 170E28T
Premium 240E28
Premium 170E28S
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Freio de estacionamento opcional para a versão 240E28 e 260E28
Traseiro a pistão

SISTEMA ELÉTRICO

Modelos - versões
Tector
Dados gerais
Attack 170E22
Attack 170E22T
Attack 240E22
Attack 260E28
Attack 170E28
Attack 240E28
Premium 170E28
Premium 170E28T Tensão 24 V Baterias 2 X 12 V - 100 Ah ligadas em série Interruptor geral Mecânico sobre a caixa de bateria Motor de partida 24 V - 4 kW Alternador 28 V - 90 A 28 V - 70 A
Premium 240E28
Premium 170E28S
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
54
IVECO Latin America
Manual do implementador

SUSPENSÕES

Dados gerais
Modelos - versões
Tector
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Suspensão dianteira
Suspensão traseira
Versão 170E28
Attack 170E22
Com molas para­bólicas (4x2/6x2) e semielípticas (6x4). Batentes de bor­racha, amortece­dores hidráulicos telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora para todas as versões.
Molas semielípticas de dupla exibilidade com contrafeixe, com batentes de borra­cha, amortecedores hidráulicos telescópicos - barra estabilizadora opcional.
Attack 170E22T
Attack 240E22
Com molas semielípti­cas. Batentes de borracha, amortecedo­res hidráulicos telescópicos de dupla ação e barra estabi­lizadora.
Attack 260E28
Attack 170E28
Com molas parabólicas. Batentes de borra­cha, amortecedores hidráulicos telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora.
Attack 240E28
Premium 170E28
Premium 170E28T
Premium 240E28
Premium 170E28S
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
Suspensão traseira
Molas semielípticas de dupla exibilidade com contrafeixe, com batentes de borra-
Versão
cha, amortecedores hidráulicos telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora.
170E28T
Suspensão traseira
Molas semielípticas de dupla exibilidade com contrafeixe, com batentes de borra-
Versão
cha, amortecedores hidráulicos telescópicos.
170E28S
Suspensão traseira
Sistema balancim com molas semielípticas assimétricas de simples exibilidade.
Versão
Com dispositivo pneumático para elevação do terceiro eixo auxiliar.
240E28S
Suspensão traseira
Versão 170E22
Molas semielípticas de dupla exibilidade com contrafeixe, com batentes de borra­cha, amortecedores hidráulicos telescópicos - barra estabilizadora opcional.
Suspensão traseira
Molas semielípticas de dupla exibilidade com contrafeixe, com batentes de borra-
Versão
cha, amortecedores hidráulicos telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora.
170E22T
Alinhamento das rodas dianteiras
Convergência 1 a 3 mm sob carga estática medido no diâmetro externo do aro Câmber 1° Cáster
Alinhamento do tandem traseiro
Ver manual do fabricante do tandem ou dirigir-se a uma ocina autorizada da Rede de Assistência IVECO
IVECO Latin America
55
Manual do implementador

DIMENSÕES E PESOS

Tector nef 6 tractor 4x2
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
56
IVECO Latin America
Manual do implementador
Tector nef 6-4x2
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
IVECO Latin America
57
Manual do implementador
Tector nef 6-6x4
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
58
IVECO Latin America
Manual do implementador
Tector nef 6-6x2
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
IVECO Latin America
59
Manual do implementador
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
60
IVECO Latin America
Manual do implementador

CAPÍTULO 6

Especicação de cargas e cálculos
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
IVECO Latin America
61
Manual do implementador
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
62
IVECO Latin America
Manual do implementador
ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS

Indicações e dados sobre pesos

As dimensões e as massas admitidas para os eixos estão referidas nos desenhos, nas descrições técni­cas e em geral nos documentos ociais IVECO. As taras se referem aos veículos em seu equipamento PREMIUM; equipamentos especiais podem implicar variações nas massas e em sua distribuição nos eixos.
Deve-se considerar que são admitidas variações nas massas de ±3%. Por essa razão, antes de aplicar equi­pamentos é bom determinar a massa e sua distribuição sobre os eixos.
Para os cálculos da distribuição da carga útil com carroceria entre os eixos dianteiro e traseiro(s) do
caminhão deve-se considerar a carga como homogênea, ou seja, uniformemente distribuída na carroceria. O Centro de Gravidade está no centro do conjunto carroceria e carga. Nesse ponto, todas as forças de atração que atuam no conjunto se convergem e se anulam.
Classicação dos caminhões
Os caminhões são classicados como:
simples: que suporta o peso da carr oceria e da carga:
- 4x2: 4 pontos de apoio, sendo 2 pontos de tração.
- 4x4: 4 pontos de apoio e 4 pontos de tração.
- 6x2: 6 pontos de apoio, sendo 2 de tração.
- 6x4: 6 pontos de apoio, sendo 4 de tração.
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
- 8x2: 8 pontos de apoio, sendo 2 de tração.
- 8x4: 8 pontos de apoio, sendo 4 de tração.
Articulado: composto por dois veículos: um caminhão trator conhecido como cavalo mecânico e um semirreboque.
• Conjugado: combinação de um caminhão e um reboque de dois ou três eixos, conhecido como
“Romeu e Julieta”.
Combinado (CVC): combinação de veículo de carga com duas unidades rebocadas do tipo bitrem, rodotrem, etc.
Existem duas classicações de caminhões de acordo com sua capacidade de transportar carga:
Classicação pela ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabrican­tes de Veículos Automotores (PBT e PBTC/CMT):
Caminhões semileves: PBT entre 3,5 toneladas e 6 toneladas;
Caminhões leves: PBT entre 6 toneladas e 10 toneladas;
Caminhões médios: PBT entre 10 toneladas e 15 toneladas;
Tocos, trucados e traçados: CMT menor que 45 toneladas;
Cavalo mecânico: CMT menor que 40 toneladas;
Caminhões pesados: PBT maior que 15 toneladas;
Tocos, trucados e traçados: CMT maior que 45 toneladas;
Cavalo mecânico: CMT maior que 40 toneladas.
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Classicação pelo mercado (PBT)
Caminhões leves: de 4 a 10 toneladas;
Caminhões médios: de 11 a 16 toneladas;
Caminhões pesados: de 20 a 40 toneladas;
Caminhões pesados (6x4): de 20 a 30 toneladas;
Caminhões extrapesados: acima de 40 toneladas.
Dimensões - denições
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
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Os dados a seguir são necessários para o cálculo de carga do veículo:
EE - Distância entre-eixos
BD - Balanço dianteiro
BT - Balanço traseiro
BT - Balanço traseiro do
chassi
CT - Comprimento total do
chassi
CT - Comprimento total
CE - Cabine eixo traseiro C - Cabine eixo dianteiro D - Folga entre a cabine e
a carroceria
L - Plataforma de carga
Distância entre o centro do eixo dianteiro e o centro do eixo traseiro. Nos caminhões com mais de dois eixos, considerar a distância entre o 1° (eixo dianteiro direcional) e o 2° eixo (1° eixo de tração).
Distância entre o ponto extremo da dianteira e o centro da roda dianteira.
Distância entre o centro da roda do último eixo traseiro e o m
do implemento.
Distância do centro da roda do eixo traseiro extremo ao nal
do chassi. Distância do ponto extremo dianteiro ao ponto extremo trasei-
ro do chassi. Distância do ponto extremo dianteiro ao ponto extremo trasei-
ro do caminhão com o implemento. Distância entre a traseira da cabine e o centro do eixo traseiro. Distância entre o centro do eixo dianteiro e a traseira da cabine.
Distância entre a traseira da cabine e o início do implemento.
Espaço útil destinado ao implemento. Quanto maior for a plata­forma de carga, maior será a capacidade volumétrica.
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
I ­H ­E ­S -
Largura máxima. Altura. Ângulo de entrada. Ângulo de saída.
Pesos - denições
Os pesos denidos de acordo com a legislação são:
Peso do Veículo em Ordem de Marcha (PVOM):
Tara
Lotação
É o peso próprio do veículo, acrescido dos pesos do combustí­vel, das ferramentas e dos acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do líquido de arrefecimento.
É o peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroceria
e equipamento, do combustível - pelo menos 90% da capacida-
de do(s) tanque(s), das ferramentas e dos acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do líquido de arrefeci-
mento, expresso em quilogramas. É a carga útil máxima expressa em quilogramas, incluindo o con-
dutor e os passageiros que o veículo pode transportar para os veículos de carga e tração ou número de pessoas para os veícu­los de transporte coletivo de passageiros.
É o Peso Bruto Total menos a tara do caminhão.
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Manual do implementador
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
Peso Bruto Total (PBT)
Peso Bruto Total Homologa­do (PBT Homologado)
Capacidade Total de Carga
Pesos e capacidades indica­dos
Pesos e capacidades autori­zados
Peso Bruto Total Combinado (PBTC)
É o peso máximo (autorizado) que o veículo pode transmitir ao
pavimento, constituído da soma da tara mais a lotação.
Capacidade máxima homologada pelo fabricante. É a soma das capacidades de carga total dos eixos dianteiro e
traseiro(s).
É a carga útil que o veículo pode transportar acrescido do peso
da carroceria. Pode ser calculado pela subtração do Peso Bruto Total homologado pelo Peso em ordem de marcha.
Pesos máximos e capacidades máximas informados pelo fabri­cante ou importador como limites técnicos do veículo.
O menor valor entre os pesos e capacidades máximos estabe­lecidos pelos regulamentos vigentes (valores legais) e os pesos
e capacidades indicados pelo fabricante ou importador (valores
técnicos). Peso máximo que pode ser transmitido ao pavimento pela
combinação de um veículo de tração ou de carga, mais seu(s) semirreboque(s), reboque(s), respeitada a relação potência/peso, estabelecida pelo INMETRO – Instituto de Metrologia, Norma­lização e Qualidade Industrial, a Capacidade Máxima de Tração
da unidade de tração, conforme denida no item 2.7 do anexo
dessa Resolução e o limite máximo estabelecido na Resolução CONTRAN nº 211/06, e suas sucedâneas.
Máximo peso que a unidade de tração é capaz de tracionar, in-
Capacidade Máxima de Tração (CMT)
cluído o PBT da unidade de tração, limitado pelas suas condições
de geração e multiplicação do momento de força, resistência dos
elementos que compõem a transmissão.
PVOMD PVOMT
É o peso do veículo no eixo dianteiro. É o peso do veículo no eixo traseiro.

Cálculo de carga do veículo

A carga útil somada à carroceria permitida sobre os eixos é calculada através da diferença entre o peso
bruto total e o peso do veículo em ordem de marcha.
CED = PBTD - PVOMD / CET = PBTT - PVOMT / CT = CET + CED
Onde: CED = Carga útil + carroceria no eixo dianteiro
PBTD = É o peso máximo que o veículo pode transmitir no eixo dianteiro, constituído da soma da
tara mais a lotação. PVOMD = peso do veículo no eixo dianteiro CT = Capacidade total de carga CET = Carga útil + carroceria no eixo traseiro
PBTT = É o peso máximo que o veículo pode transmitir no eixo traseiro, constituído da soma da tara
mais a lotação. PVOMT = peso do veículo no eixo traseiro
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Determinação do centro de gravidade do corpo e da carga útil

Centro de Gravidade ou baricentro: é o centro de um corpo para onde convergem todas as forças que
atuam sobre ele e onde elas se anulam.
Centro de gravidade, portanto, é o ponto onde se podem equilibrar todas essas forças de atração.
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
W = Equipamento + carga útil W1 = Parte de W pesando sobre o eixo dianteiro W2 = Parte de W pesando sobre o eixo central traseiro ou para central do truck (kg)
L1 = Distância do centro de gravidade para o eixo central traseiro ou para central do truck (mm)
L = Cálculo da distância entre-eixos (mm)
Exemplo computacional da posição do centro de gravidade da carga. Considerar um veículo 170E22T (Tector ATTACK) com eixos de 4.185 milímetros:
PBT = 16.000 kg (6,000 kg máximos admissíveis na frente e 10.000 kg no traseiro). Tara = 5.371 kg (3,330 kg no eixo dianteiro e 2.041 kg no traseiro. A carga máxima permitida (equipamento + carga útil) é W = 16.000-5.371 = 10.629 kg. Obtém-se a posi-
ção do centro de gravidade onde a carga máxima admissível no eixo dianteiro é alcançada. A hipótese de
uma distribuição uniforme da carga. Neste caso, de carga máxima permitida de 10.629 kg:
W1 = 6.000-3.330 = 2.670 kg no eixo dianteiro e o restante W2 = 10.629-2.670 = 7.959 kg no eixo tra­seiro. Assim, teremos:
W1 = 2.670 kg L = 4.185 milímetro W = 10.629 kg
L1 = W1 x L / W = 2.670 x 4.185 / 10.629 = 1.051 milímetros
O centro de gravidade da carga (equipamento + carga útil) não pode ser maior que 1.051 milímetros a partir do eixo traseiro, caso contrário, haveria uma sobrecarga no eixo dianteiro.
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Vericação do centro de gravidade com carga completa
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
Onde: Wv = Tara do veículo chassi/cabine
Hv = Altura do centro de gravidade do chassi/cabine (condição de carga)
Ws = Corpo e carga
Hs = altura do centro de gravidade do corpo e da carga útil em relação ao solo
Wt = peso do veículo quando totalmente carregado
Ht = altura do centro de gravidade do veículo totalmente carregado com peso bruto A posição de Hv vai depender da carga e deexão da suspensão.
A altura do centro de gravidade (Hv) indicado na gura acima representa valores que não devem ser ultrapassados para cada equipamento. Estes valores foram calculados apenas em termos de estabilidade
transversal do veículo e são aplicáveis a uma distância entre-eixos média.
Os valores apresentados na gura anterior referem-se a carroceria com carga xa. Em versões em que a carga tende a mover para o lado (por exemplo: cargas suspensas, cargas de uidos, etc), especialmente
ao girar, maior estresse dinâmico é gerado, o que torna o veículo menos estável. Isto deve ser levado em
consideração nas instruções fornecidas quanto ao funcionamento do veículo ou para a eventual redução
da altura do centro de gravidade.
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Usando barras estabilizadoras
Barras estabilizadoras suplementares ou anti-roll, quando disponíveis, reforços de mola ou a aplicação de componentes de borracha podem aumentar a altura do centro de gravidade da carga, que deve ser de-
nida de acordo com o momento.
A modicação deve ser efetuada após cuidadoso estudo, levando em consideração as especicações da
versão, como a distância entre-eixos para a distribuição das tensões transversais que atuam sobre a sus-
pensão, tanto na parte da frente e na parte de trás do veículo. Deve-se observar que muitas vezes é aconselhável modicar somente o eixo traseiro, uma vez que modi-
car o eixo dianteiro daria ao condutor uma falsa sensação de estabilidade tornando mais difícil perceber os limites de segurança. Modicação para o eixo dianteiro pode ser efetuada quando a carga é posicionada
atrás da cabine (por exemplo, gruas) ou em que as carrocerias são muito rígidas.
Observando os pesos permitidos
Todos os limites indicados na documentação IVECO devem ser respeitados. A carga do eixo dianteiro é
de particular importância em diferentes condições de carga e deve ser bem observada a m de garantir uma orientação correta sobre seu transporte nos diferentes tipos de estrada.
Uma atenção especial deve ser dada aos veículos com um peso que está concentrado no balanço traseiro
(por exemplo, gruas, elevadores, cauda-centro de veículos reboques de eixo) e com uma distância entre-
-eixos curta e um centro de gravidade alto (por exemplo, veículos de silos, misturadores de cimento). No caso de veículos com um eixo de elevação traseiro agregado deve ser ressaltado que, com o eixo na
posição levantada, a distância entre-eixos ecaz é reduzida, enquanto que a saliência traseira é aumentada. Valores mínimos para o eixo dianteiro (observar especicações diferentes para cada veículo):
• 20% do peso total do veículo com as cargas uniformemente distribuídas
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
25% do peso total do veículo para cargas que estão concentrados no balanço traseiro.
Variações no peso permitido
A alteração no peso máximo admissível pode ser concedida para aplicações especícas, no entanto, tais
alterações, caso ultrapassem os limites impostos por lei, devem ser autorizadas pela Autoridade compe­tente.
A redução da carga admissível do veículo pode requerer modicações em alguns conjuntos, como a sus­pensão. Nestas circunstâncias, a informação necessária será fornecida.
O pedido de autorização deve incluir:
• Tipo de veículo, distância entre-eixos, número de identicação, o uso designado.
A distribuição de peso sobre os eixos (por exemplo, veículos equipados com grua), incluindo as
posições do centro de gravidade da carga útil.
• Propostas relativas ao reforço dos componentes quando necessário.
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Manual do implementador
A redução da carga admissível do veículo pode requerer modicações em alguns conjuntos, como a sus­pensão. Nestas circunstâncias, a informação necessária será fornecida.
O pedido de autorização deve incluir:
• Tipo de veículo, distância entre-eixos, número de identicação, o uso designado.
A distribuição de peso sobre os eixos (por exemplo, veículos equipados com grua), incluindo as
posições do centro de gravidade da carga útil.
• Propostas relativas ao reforço dos componentes quando necessário.
Cálculo para Veículos 4x2/6x2/6x4
Para os veículos toco, trucado e traçado, a distância do Centro de Gravidade ao centro do eixo traseiro, pode ser determinada da seguinte maneira:
D2 = CED x EE
CT
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
Onde, EE = Distância entre-eixos O = Distância mínima do eixo dianteiro ao início da carroceria D2 = Distância entre o eixo traseiro e o centro de gravidade de CT (Centro de gravidade do
implemento) CED = Carga útil + Carroceria no eixo dianteiro CT = Capacidade Total (Carga Útil + Carroceria)
4x2
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6x2
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
6x4
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Na construção da carroceria, o implementador leva em conta o centro de gravidade de todo o conjunto
(caminhão + carroceria) para garantir o equilíbrio, a segurança do veículo ao trabalhar e a distribuição de carga por eixo.
Dessa forma, se a carga está uniformemente distribuída e o centro de gravidade se encontra no centro do conjunto carroceria e carga, então o comprimento do implemento será:
L = (EE - O - D2) X 2
Cálculo para Veículo com 5ª roda
Para os veículos chassi/cabine (articulado), o Centro de Gravidade do caminhão se encontra na 5ª roda, e
a distância do centro da 5ª roda até o centro do eixo traseiro é denida de fábrica.
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
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Manual do implementador

CAPÍTULO 7

Instruções para o correto
funcionamento dos componentes
do veículo e acessibilidade para a
manutenção
CAPÍTULO 7 - CORRETO FUNCIONAMENTO DOS COMPONENTES DO VEÍCULO E ACESSIBILIDADE PARA MANUTENÇÃO
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Manual do implementador
CAPÍTULO 7 - CORRETO FUNCIONAMENTO DOS COMPONENTES DO VEÍCULO E ACESSIBILIDADE PARA MANUTENÇÃO
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INSTRUÇÕES PARA O CORRETO FUNCIONAMENTO DOS COMPONENTES DO VEÍCULO E ACESSIBILIDADE PARA MANUTENÇÃO
Como regra geral, a modicação ou a instalação de qualquer tipo de equipamento nunca deverá alterar ou impedir o correto funcionamento dos conjuntos e peças do veículo em todas as suas condições ope-
racionais. Alguns procedimentos que devem ser seguidos para o correto funcionamento do veículo com o imple-
mento instalado:
• Manter acesso fácil a todas as partes que requerem inspeção ou manutenção e reparação periódica. No caso de conjuntos fechados, devem ser instalados tipos de portas adequadas que permitam o fácil acesso.
Para cabines basculantes, um espaço adequado deve ser assegurado. No caso de estruturas que envolvem o espaço acima da cabine do condutor, deverá ser garantido espaço suciente para a passagem do ar de admissão - ver gura abaixo.
• Respeitar as dimensões recomendadas para garantir o correto funcionamento e permitir a manu-
tenção do caminhão e seu implemento.
CAPÍTULO 7 - CORRETO FUNCIONAMENTO DOS COMPONENTES DO VEÍCULO E ACESSIBILIDADE PARA MANUTENÇÃO
1 - Manter espaço adequado para abertura da cabine basculante 2 - Manter o espaço livre acima da caixa de velocidades (para tratores com reboques considerar o mo-
vimento entre trator e semirreboque)
3 - Ponto do pivô da cabine
4 - Mínima distância a satisfazer
Manter acesso aos componentes chassi/transmissão para permitir serviços de manutenção. Por
exemplo, a manutenção da caixa de velocidades ou da embreagem deve ser possível sem ser neces­sária a remoção de componentes principais da estrutura adicionada.
A caixa de direção deve car acessível para sua reparação, regulagem, enchimento, sangria e esvaziamento de óleo. Para isso é importante que a caixa de relés e fusíveis tenha uma posição que permita o acesso ou que seja facilmente utilizável. O depósito de líquido da direção assistida deve ser também acessível para seu enchimento, controle de nível e troca do cartucho ltrante. Deve-se assegurar uma distância mínima
de 30 mm entre os elementos da carroceria e as partes móveis da direção, em todas as posições de giro à direita e á esquerda, levando em consideração as posições extremas da suspensão.
IVECO Latin America
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É proibido atuar sobre qualquer elemento que possa modicar os esforços na coluna de direção ou que produza qualquer efeito contrário à legislação atual em matéria de “sistemas de direção” e/ou “dispositi­vos contra o uso não autorizado de veículos a motor” (sistemas antifurto).
• Não alterar o sistema de arrefecimento (cobertura de radiador, o radiador, as passagens de ar, do circuito de arrefecimento, etc), de alimentação de combustível (posição da bomba, ltros, o diâme-
tro do tubo, etc), e a entrada de ar do motor.
• Não alterar o painel antirruído a m de evitar alterações nos níveis de ruído homologados para o veículo. Se for necessário, utilizar material com características similares aos originais utilizados.
• Garantir a ventilação adequada dos freios e da bateria.
O posicionamento dos para-lamas deve permitir a livre circulação das rodas traseiras, mesmo se forem utilizadas correntes. Também deve ser assegurado espaço suciente com o levantamento dos
eixos.
• Ajustar e regular a posição dos faróis de acordo com as instruções fornecidas no manual de uso e
manutenção do veículo.
• No caso de peças que são fornecidas soltas (roda sobressalente, calços, etc), será da responsabilida­de do implementador protegê-los de uma forma acessível e segura, em conformidade com possíveis
regulamentações.
CAPÍTULO 7 - CORRETO FUNCIONAMENTO DOS COMPONENTES DO VEÍCULO E ACESSIBILIDADE PARA MANUTENÇÃO
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IVECO Latin America
Manual do implementador

CAPÍTULO 8

Fixação da carroceria ao chassi

CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
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Manual do implementador
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
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IVECO Latin America
Manual do implementador
FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Além das intervenções admitidas, expressamente mencionadas na norma especíca, para aplicar qualquer outra modicação deve-se fazer com autorização escrita da IVECO.
Para obter a aprovação por parte da IVECO das modicações do chassi/cabine, o implementador deve apresentar uma documentação justicativa do projeto de implementação que conste de:
Lista de todas as peças suprimidas.
• Lista de todas as peças modicadas e/ou acrescentadas, com especicação de quantidade.
• Planos de cada uma das peças modicadas e/ou acrescentadas, especicando forma, dimensões, tolerâncias, material, tratamento térmico, proteção supercial, referência das normas ou outras especicações que deva cumprir.
• Plano de conjunto com a posição de montagem de cada uma das peças.
Memória descritiva incluindo cálculos de dimensão e eventuais resultados de ensaio.
Advertência
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Durante os trabalhos de furação, solda, chanfro e trabalhos de corte próximo de tubula-
ções do sistema de freios, especialmente se são de material plástico e de cabos elétricos,
adotar as precauções adequadas para a proteção das mesmas, desmontando-as se neces- sário.
Normas gerais para as modicações do chassi
IVECO Latin America
+100 ºC +210 ºF
-45 ºC
-50 ºF
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Manual do implementador
Concretamente, considere-se que:
Ficam totalmente proibidas as soldas nas estruturas portantes do chassi (exceto em casos especí- cos citados neste manual).
• Não são admitidas perfurações nas abas das longarinas (exceto em casos especícos citados nesse
manual).
• Nos casos nos quais forem admitidas modicações nas xações efetuadas com rebites, estes po­derão ser substituídos por parafusos e porcas de cabeça angeada ou com parafusos de cabeça
hexagonal do tipo 8.8 com um diâmetro imediatamente superior e porcas dotadas de sistema anti-
desenroscamento. Não serão utilizados parafusos superiores a M14 (diâmetro máximo do orifício 15 mm), a menos que seja indicado.
• Se forem manipuladas e restabelecidas uniões que originalmente levavam parafusos, está proibido reutilizar os mesmos parafusos. Será necessário voltar a inspecionar as uniões entre 500 e 1.000 km.
• Durante os trabalhos de solda, perfuração, chanfro e trabalhos de corte próximo de tubulações do sistema de freios (especialmente se são de material plástico) e de cabos elétricos, adotar as
precauções adequadas para a proteção das mesmas, desmontando-as se necessário (respeitar as prescrições deste manual).
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Preparação para a montagem
As peças do chassi que tenham sido desmontadas devem ser convenientemente armazenadas, protegidas
e identicadas.
Antes de realizar a união do chassi com a estrutura de carroceria, o mesmo deve ser nivelado, sobre um
piso plano. Deve-se aliviar o chassi do peso do motor até conseguir que as deformações por exão do chassi sejam inferiores a 3 mm.
O chassi deve permanecer nessa posição até completar o processo de solda da união entre chassi e es­trutura da carroceria.
Deve-se prestar atenção especial à união dos elementos do chassi às laterais da carroceria. Essas uniões
devem ser realizadas de modo a garantir a perfeita transmissão dos esforços. São especialmente críticas as uniões dos elementos anterior e posterior aos vãos das rodas, já que os
esforços são transmitidos ao resto da estrutura, principalmente através de tais elementos. Os esforços de exão, torção e empuxo devem ser absorvidos pelo conjunto.
Advertência
Esta disposição se faz necessária devido à relativa exibilidade do chassi. Qualquer dúvida
sobre este ponto deve ser consultada à IVECO.
80
A xação da estrutura da carroceria pode ser efetuada mediante solda ou com xação por meio de pa­rafusos.
Em todo caso, a xação dos elementos da carroceria será realizada mediante placas intermediárias.

FURAÇÕES NO CHASSI

Quando se apliquem ao chassi ou órgãos auxiliares, normalmente deverão ser usados os furos já existen­tes e realizados na fábrica.
IVECO Latin America
Manual do implementador
mín. 40 mm
Advertência
É terminantemente proibido furar as abas das longarinas do veículo, à exceção do indica­do no parágrafo “União entre chassi e chassi auxiliar”.
Nos casos particulares (aplicação de cantoneiras, ângulos, etc.) quando for necessário proceder à execu­ção de novos furos, deverão ser realizados sobre a lateral vertical da longarina e deverão ser repassados
e polidos.

Posição e dimensões

Os furos não serão efetuados nas regiões que estejam submetidas a maior esforço (por exemplo, os su­portes das molas) e de variação da seção da longarina.
O diâmetro dos furos deverá ser adequado à espessura da chapa; em nenhum caso poderá superar os 15 mm. A distância que vai do eixo dos furos às bordas da longarina não poderá ser inferior a 40 mm; em todos os casos, os eixos dos furos não deverão estar entre si, ou com relação aos já existentes, a uma distância infe­rior a 45 mm. Respeitar os esquemas de furação originais para deslocar os suportes das molas das travessas.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
mín. 45 mm
Ø15 máx.
mín. 45 mm
mín. 40 mm
Na realização de novos furos, no caso de proximidade excessiva com os já existentes, podem-se fechar esses últimos mediante solda. Para que a operação tenha sucesso, chanfrar a borda exterior do furo e
utilizar para a parte interior uma placa de cobre.
Advertência
Esta operação deve ser efetuada somente para situações que não podem ser evitadas,
pois a solda modica a estrutura do material.
Para os furos com diâmetro superior a 20 mm, podem ser utilizadas arruelas chanfradas, efetuando a solda
em ambos os lados.
Advertência
Na face lateral de cada estrutura podem ser efetuados no máximo dois furos sobre uma linha vertical ideal.
IVECO Latin America
81
Manual do implementador

PARAFUSOS E PORCAS

Em geral, utilizar xações similares por tipo e classe às previstas no veículo original. É aconselhado usar material de classe 8.8. Os parafusos de classe 8.8 e 10.9 devem ser temperados. Para aplicações com diâ-
metro ≤ 6 mm é aconselhado usar peças de aço inoxidável. Os revestimentos aconselhados são o Geomet
e a zincagem de acordo com o que está previsto neste capítulo. Se for necessário soldar os parafusos, não se aconselha o revestimento com Geomet. Se o espaço permitir, é aconselhado usar parafusos e porcas com arruelas. Utilizar porcas com sistemas de bloqueio. Ressalta-se que o torque de aperto correto deve
ser aplicado à porca.
Classes de resistência dos parafusos
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Classe de resistência Uso
Carga de ruptura
2
(N/mm
)
Carga de deformação
(N/mm2)
4 Parafusos secundários 400 320
5,8 Parafusos de baixa resistência 500 400
Parafusos de média resistên-
8,8
cia (travessas, placas resisten-
800 640
tes ao corte, cintas de aço)
Parafusos de alta resistência
10,9
(suporte dos feixes de molas,
barras estabilizadoras e
1.000 900
amortecedores)

SOLDAS NO CHASSI

As soldas devem ser realizadas pelo pessoal especializado, que utilize ferramentas e dis- positivos adequados (Norma EN287).
A soldagem pode ser efetuada para unir as longarinas quando é necessário alongar ou encurtar a distância entre-eixos e o balanço traseiro. Pode também ser efetuada ao aplicar reforços e cantoneiras na região afetada pela modicação da longarina, como especicado a seguir:
82
IVECO Latin America
Manual do implementador
• Se forem efetuadas soldas elétricas no veículo, é necessário isolar a instalação, desconectar os co­nectores das centrais eletrônicas, desconectar o cabo de potência do terminal positivo da bateria e conectá-lo à massa do chassi.
Não tocar os pinos dos conectores das centrais eletrônicas.
• Se for necessário efetuar soldas a pouca distância da central eletrônica, desmontar a mesma.
• Durante a operação de soldagem e com a nalidade de proteger os órgãos elétricos (alternador,
baterias), conectar a massa do equipamento de soldagem diretamente à peça a soldar e desconec­tar o borne negativo da bateria.
• Aplicar internamente reforços angulares de aço das mesmas características dos utilizados no chassi.
• Sua xação deverá afetar unicamente na lateral vertical da longarina e poderão ser utilizados cor­dões ou pontos de soldagem, parafusos ou rebites (também poderão ser utilizados rebites tipo “Huck”).
A seção e o comprimento do cordão de solda, assim como o número e distribuição dos pontos, parafusos e rebites, deverão ser as adequadas para transmitir os momentos de exão e de corte
da seção.

Operações de preparação para a soldagem

A seguir são dadas algumas instruções operativas para executar corretamente a modicação: Durante a operação, deverá ser eliminada totalmente a pintura e deverão ser desoxidadas perfeitamen-
te tanto as partes do chassi sujeitas à soldagem como as que deverão ser cobertas mediante eventuais reforços. Ao acabar a operação, a parte modicada deverá ser protegida ecazmente com antioxidante.
Para cortar as longarinas com um corte inclinado ou vertical, é aconselhado o corte inclinado especial­mente no trecho compreendido entre os eixos. Não são permitidos cortes nas regiões de variação de
perl da longarina e de largura do chassi, assim como nos pontos submetidos a maior esforço (por exem­plo, os suportes das molas). A linha de separação não deverá passar pelos furos existentes na longarina.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
NÃO
IVECO Latin America
NÃO
SIM
SIM
83
Manual do implementador
60°
Nas partes que devam ser unidas, efetuar um chanfro em V de 60° no lado interior da longarina ao longo
de toda a região que se deve soldar.
.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
2 mm
No caso de solda elétrica a arco, é obrigatório seguir as instruções seguintes para proteger os elementos elétricos e as centrais eletrônicas:
• Antes de desconectar os cabos elétricos, comprovar que não hajam componentes ligados.
• Se houver um disjuntor elétrico (relé geral) será necessário esperar que o ciclo termine.
Desconectar o polo negativo da bateria.
• Desconectar o polo positivo da corrente sem conectá-lo à massa e NÃO provocar faíscas com o
ponto negativo.
Desconectar os conectores das centrais eletrônicas, procedendo com cuidado para não tocar os terminais dos mesmos.
No caso de soldas próximas à central eletrônica, retirá-la do veículo.
Conectar a massa do equipamento de soldagem diretamente na peça a ser soldada.
• Proteger as tubulações de material plástico das fontes de calor e, se necessário, desmontá-las.
• Em caso de soldas próximo de molas, amortecedores, feixes de molas ou pneus, deve-se proteger oportunamente as superfícies contra salpicos de solda. Evitar o contato dos eletrodos ou do alicate de solda com as lâminas do feixe de molas.
1 mm
84
• Efetuar a soldagem ao arco em vários passos utilizando eletrodos básicos cuidadosamente secos.
Diâmetro do eletrodo deverá ser de 2,5 mm, intensidade da corrente de aproximadamente 90 A (máximo 40 A por cada milímetro de diâmetro do eletrodo). Se a solda é do tipo MIG-MAG, utilizar arame de solda que tenha as mesmas características do material a ser soldado (diâmetro 1 + 1,2 mm).
Evitar sobrecargas de corrente. A solda não deverá apresentar incisões marginais nem escórias.
• De forma inversa, realizar a soldagem tal como descrito acima.
• Deixar esfriar as longarinas lenta e uniformemente. Não é aconselhado o esfriamento com o jato
de ar, água ou outros meios.
Eliminar a parte de material excedente, retirando as rebarbas.
IVECO Latin America
Manual do implementador
Advertência
Qualquer intervenção no sistema que não seguir as instruções proporcionadas pela IVE-
CO ou que for realizada por pessoal não qualicado, pode danicar gravemente os sis- temas de bordo e diminuir a segurança e a eciência de funcionamento do veículo; pode também provocar danos não cobertos pelo contrato de garantia.

Solda por pontos

A execução dos pontos de solda deve assegurar uma união resistente entre as peças. Sua dimensão e
distribuição serão de acordo com o nível dos esforços a transmitir. Antes de efetuar a soldagem devem ser limpas cuidadosamente as regiões afetadas, e depois de soldar
serão protegidas com antioxidante de base epóxi bicomponente ou outro produto similar, terminando com uma camada de esmalte mono ou bicomponente.
Considerações importantes:
Ficam totalmente proibidas as soldas nas estruturas do chassi (ver exceções neste capítulo).
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
• Não são admitidas perfurações nas abas das longarinas (ver exceções neste capítulo).
• Nos casos nos quais forem admitidas modicações nas xações efetuadas com rebites, estes po­derão ser substituídos por parafusos e porcas de cabeça angeada ou com parafusos de cabeça
hexagonal do tipo 8.8 com um diâmetro imediatamente superior e porcas dotadas de sistema anti-
desenroscamento. Não serão utilizados parafusos superiores a M14 (diâmetro máximo do orifício 15 mm), a menos que seja indicado.
• Se forem manipuladas e restabelecidas uniões que originalmente levavam parafusos, estes estão proibidos de serem reutilizados. Será necessário voltar a inspecionar as uniões entre 500 e 1.000 km.
• Nas modicações do chassi do veículo (todos os modelos e todos os países) e na aplicação de reforços diretamente nas longarinas, o material empregado deve ser, de qualidade e espessura igual
ao do chassi original.
• Se não for possível utilizar material com a espessura indicada, pode-se utilizar a espessura PRE­MIUM imediatamente superior.
Material que deverá ser utilizado nas modicações do chassi
Denominação do aço
Carga de
ruptura
(N/mm2)
Carga de
deformação
(N/mm
2
)
Alongamento
IVECO
Europa S420MC
Alemanha QStE420TM
Reino Unido 50F45
IVECO Latin America
FeE420
530 420 21%
85
Manual do implementador

Dimensão da seção e espessura do chassi

B
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
C
Modelo/Versão
Perl em “U”
Dimensões em mm
Tector A B C
Attack 170E22 274,5 80 6 Attack 170E22T 274,5 80 6
Attack 240E22 276,5 80 6 Attack 240E28 276,5 80 6 Attack 260E28 276,5 80 6
A
Attack 170E28 274,5 80 6 Premium 170E28 274,5 80 6 Premium 170E28T 274,5 80 6 Premium 240E28 276,5 80 6 Premium 170E28S 274,5 80 6 Premium 170E28TS 274,5 80 6 Premium 240E28S 276,5 80 6

Solicitações no chassi

Por nenhum motivo é permitido superar os seguintes valores de solicitação em condições estáticas:
Gama
Tector
Solicitação estática admitida no chassi (N/mm
Uso em estrada
Utilização em condições severas (exem-
plo: basculante em todo terreno)
2
) amm
Material
FeE 420
IS-2812
295 235

TIPOS E CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE FIXAÇÃO

A escolha do tipo de xação a adotar, quando não for previsto pela IVECO originalmente, é muito impor- tante para a instalação do chassi auxiliar em termos de resistência e rigidez. A escolha deverá ser realizada
em função do tipo de superestrutura a aplicar, avaliando os esforços que o equipamento acrescentado
transmite ao chassi do veículo tanto em condições estáticas quanto dinâmicas.
O chassi pode ser de tipo elástico (cantoneiras ou braçadeiras) ou rígido, resistente aos esforços de corte (placas de xação longitudinais e transversais);
O número, as dimensões e a realização dos elementos de xação, distribuídos adequadamente ao longo do chassi auxiliar, devem garantir uma boa xação entre o chassi do veículo e o chassi auxiliar.
Os parafusos e os anges devem ser de material com uma classe de resistência não inferior a 8.8.
As porcas devem estar dotadas de sistemas de antidesenroscamento.
86
IVECO Latin America
Manual do implementador
O primeiro elemento de xação deve ser colocado a uma distância de aproximadamente 250 a 350 mm
do extremo dianteiro do chassi auxiliar.
Devem ser utilizados, preferencialmente, os elementos de xação já existentes no chassi do veículo.
Advertência
Depois de xar a estrutura ao chassi não podem ser efetuadas soldas nem furos no chassi
do veículo.
Com o objetivo de melhorar a xação longitudinal e transversal dos elementos de xação, serão admiti­dos furos somente no extremo traseiro da aba das longarinas, em um intervalo máximo de 150 mm de
comprimento e sem debilitar a ancoragem de eventuais travessas. Os elementos elásticos de união permitem movimentos limitados entre o chassi e o chassi auxiliar e
induzem a considerar para as longarinas do chassi e da estrutura suplementar, duas seções resistentes
que trabalhem paralelamente. Cada uma assume uma cota do movimento de exão proporcional a seu
momento de inércia.
Nos elementos de união rígidos poderá ser considerada uma seção única resistente para os dois pers, com a condição de que o número e a distribuição dos elementos de união sejam capazes de suportar os consequentes esforços de corte.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Nota: os esforços devem ser absorvidos pelo conjunto chassi e carroceria.
A possibilidade de realizar uma única seção resistente entre chassi e chassi auxiliar consistirá em acres-
centar uma maior capacidade de resistência com relação a que se teria se fossem utilizadas conexões entre cantoneiras ou anges, obtendo as seguintes vantagens:
• Menor altura do perl do chassi auxiliar com igual momento de exão que atua sobre a seção.
• Maior momento de exão consentido, com iguais dimensões do perl do chassi auxiliar.
• Posterior incremento da capacidade resistente, quando forem adotados para a contra-estrutura
materiais com elevadas características mecânicas.
IVECO Latin America
87
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Fixação com suportes

Alguns exemplos desse tipo de xação podem ser vistos nas seguintes guras.
3
3
1
2
A
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
1
3
A
2
1 - Chassi auxiliar 2 - Chassi 3 - Espaçadores
Com a nalidade de xar melhor as cargas no sentido transversal, normalmente os suportes são aplicados de forma que exista uma pequena saliência com relação à borda superior do chassi.
Quando, em determinados casos, os suportes forem montados rente à aba posterior da longarina, a guia
lateral para a superestrutura deverá ser assegurada com outros meios (por exemplo, utilizando placas de
guia xadas somente ao chassi auxiliar ou somente ao chassi do veículo). Quando a montagem anterior for do tipo elástico, a xação lateral deverá estar garantida inclusive em condições de máxima torção do
chassi (por exemplo, uso em vias não pavimentadas ou qualquer tipo de terreno).
Caso o chassi do veículo já possua suportes para xar componentes previstos pela IVECO, eles deverão ser utilizados para xar a estrutura. Para os suportes aplicados ao chassi auxiliar ou à superestrutura, é necessário prever características de resistência que não sejam inferiores às que tenham sido consideradas
originalmente no veículo.
88
IVECO Latin America
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Fixação com parafusos em U (grampos)

Neste tipo de construção devem-se colocar espaçadores de metal, entre os anges dos dois membros la­terais e no chassi auxiliar no ponto em que os grampos estão localizados, de modo a evitar que os anges se dobrem quando os grampos forem apertados.
A m de guiar e conter o movimento transversal da estrutura ligada ao chassi do veículo, este tipo de ligação também tem placas de guia que estão ligadas apenas à estrutura, como mostrado na gura abaixo.
A m de manter a estrutura adicional de deslizamento e para aumentar a rigidez, é necessária uma xação
com placas para conter os movimentos longitudinal e transversal.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
1 - Chassi 2 - Chassi auxiliar 3 - Parafusos U 4 - Bloqueio com uma porca 5 - Espaçadores 6 - Placas de guia (onde necessário)
IVECO Latin America
89
Manual do implementador
Também é possível a utilização de parafuso do tipo de ligações na parte traseira do chassi, como ilustrado
abaixo.
1 - Chassi auxiliar 2 - Chassi 3 - Parafuso U 4 - Fixação 5 - Fixação com placas de retenção dos movimentos longitudinal e transversal
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
O tipo de xação que aparece na gura a seguir, realizado com placas soldadas ao chassi auxiliar e xadas com parafusos ou rebites ao chassi do veículo, garante uma boa capacidade de reação ao empuxo longi­tudinal e transversal contribuindo para uma maior rigidez do conjunto.
90
Para utilizá-las é necessário levar em consideração o seguinte:
• A xação à lateral vertical das longarinas do chassi principal deve ser efetuada depois de ter veri­cado se o chassi auxiliar está perfeitamente aderido à superfície inferior do chassi do veículo.
Seu uso deve limitar-se à região central e traseira do veículo.
IVECO Latin America
Manual do implementador
• O número das chapas, a espessura e o número dos parafusos para a xação deverão ser adequados para transmitir os movimentos de exão e de corte da seção. Caso queira determinar com pre­cisão tais valores deverá ser efetuada uma vericação de cálculo dispondo de todos os elementos
necessários.
• Nos casos em que a superestrutura produza elevados momentos de exão e torção no chassi e sua capacidade de resistência deva ser aumentada, instalando uma xação entre o chassi e o chassi
auxiliar resistente ao corte, ou se queira limitar o máximo possível a altura do chassi auxiliar (por exemplo, reboques com eixo central, guindaste no balanço traseiro, etc.).
• O número de parafusos por placa permite um aumento proporcional à distância entre as placas (um número duplo de parafusos permite uma maior distância entre as placas). Nas áreas de suporte
do chassi (por exemplo, suporte da mola traseira da mola de eixo em tandem e das molas de ar traseiras) placas espaçadas mais perto devem ser consideradas.
No caso de espessura limitada de ambos os pratos e a subestrutura, a ligação deve ser feita por meio de espaçadores, de modo que os parafusos mais longos possam ser utilizados.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI

Fixação mista

A montagem entre o chassi do veículo e chassi auxiliar pode ser de tipo misto, isto é, pode ser obtida através da utilização de conexões exíveis (suportes, braçadeiras) e conexões rígidas (placas para anco­ragem longitudinal e transversal).
É aconselhável ter conexões elásticas na seção dianteira do chassi auxiliar (pelo menos duas de cada lado)
enquanto as placas são recomendadas para a parte traseira do veículo, onde a estrutura rígida é necessária
para todo o conjunto.

Fixação com elementos de grande elasticidade

Quando a conexão precisa ter maior elasticidade em veículos utilizados em estradas sinuosas ou em
condições severas de uso, (veículos especiais, fora da estrada, etc) devem ser utilizados xadores do tipo mostrado nas guras a seguir.
Quando há corpos que geram altas exões e torções (por exemplo, guindaste atrás da cabine), o chassi
auxiliar deve ser adequadamente dimensionado para resistir a eles.
IVECO Latin America
91
Manual do implementador
As características do elemento exível devem ser adequadas para a rigidez do corpo, a distância entre-
-eixos e do tipo de utilização do veículo (condições severas).
Com a ajuda de tampões de borracha, utilizar material que assegure boas características de elasticidade ao longo do tempo. Prever instruções adequadas para vericações periódicas e conferir o torque de aperto dos elementos de xação quando necessário.
Em versões em que há veículos de elevação com estabilizadores hidráulicos (por exemplo, guindastes, pla-
taformas aéreas), limitam o rendimento do elemento exível (30 a 40 mm) para assegurar a cooperação suciente do chassi auxiliar e evitar excessivos momentos etores no chassi original.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI

TIPOS DE PLACAS PARA FIXAÇÃO DO CHASSI AUXILIAR

Tipo Imagem
Fixação com conexão de cantoneiras
92
Fixação com suportes de conexão
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Manual do implementador
Tipo Imagem
Fixação com conexão em grampo “U”
Fixação com parafusos
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Fixação com conexão mista - Parafuso e solda
Fixação com conexão - parafuso
Fixação com conexão de grande elasticidade
IVECO Latin America
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Manual do implementador
Tipo Imagem
Fixação com conexão mista - Parafuso e furos
com solda
Fixação com conexão de grande elasticidade
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Fixação com conexão dupla
Fixação com conexão mista - Parafuso e furos
com solda
94
Fixação com conexão mista
IVECO Latin America
Manual do implementador

PINTURA E PROTEÇÃO ANTICORROSIVA

Para garantir uma prolongada duração da carroceria, o tratamento anticorrosivo tem uma importância
fundamental, pois deve ser evitada a diminuição das seções dos tubos estruturais de parede na, pers,
chapas, etc.
A denição do tratamento anticorrosivo deve levar em consideração que sua aplicação não prejudique
elementos do chassi/cabine, tais como tubulações de poliamida, chicotes elétricos, válvulas, etc.

Preparação da estrutura

A denição do tratamento anticorrosivo deve levar em consideração que sua aplicação não prejudique
elementos do chassi/cabine.
É importante observar o seguinte:
• Evitar os pontos de acúmulo e depósito de água, poeira e sujeira.
Os tubos devem estar tampados em suas extremidades.
• Nos pers abertos, a abertura estará orientada para baixo.
• Nos pers fechados e em todas as partes ocas da carroceria nos quais a água poderia condensar-se, serão realizados furos de escoamento de água de diâmetro 8 mm aproximadamente, orientados para baixo. Ao efetuar a pintura ou aplicação anticorrosiva deve-se evitar sua obstrução.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
A execução dos reforços nas bordas, abas com dobras, rebordos, cantos, etc. das peças exteriores da construção deve ser realizada de maneira a permitir que a água ua sem obstáculos. Naquelas regiões nas
quais o desenho torne imprescindível, serão aplicados seladores adequados.
Tratamento anticorrosivo no interior dos pers
É obrigatório o uso de um produto anticorrosivo ceroso, para aplicar no interior dos tubos de estrutura,
nos casos seguintes:
• Das janelas para baixo.
Nos montantes das portas.
Nos tubos horizontais da estrutura.
Nas regiões do chassi em contato com intempérie.
Opcionalmente, nos mesmos pontos, poderá ser utilizada espuma de material plástico, produto cujas especicações devem estar em conformidade com as normas vigentes.
É necessário cobrir com tampões de material plástico os furos utilizados para a introdução dos produtos
cerosos.

Tratamento anticorrosivo no exterior da estrutura

Os tubos deverão estar protegidos exteriormente com uma camada de “primer”. As regiões soldadas com as chapas laterais devem ser protegidas com um produto soldável.
IVECO Latin America
95
Manual do implementador

Aplicação do tratamento anticorrosivo à chapa

Para proteger contra a corrosão e isolar as regiões interiores da carroceria, devem ser utilizados materiais que tornem a parte interior da carroceria insensível aos ataques químicos e mecânicos. Por exemplo:
Tetos:
µm
1. Aplicação de “primer” seco de 20 a 30
2. Aplicação de espuma de poliuretano expandido ou placas de borracha espuma.
Para proteger de projeções de pedras e elementos estranhos e vedar as caixas de rodas nas regiões sub­metidas a salpicos de água, será utilizado um produto protetor da parte inferior anticorrosivo.
Para a proteção da parte inferior será aplicado um tratamento anticorrosivo à base de um produto tixo-
trópico (Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados) de elevada viscosidade, com uma espessura de película de 300 a 800
Deve-se dedicar atenção especial às zonas de união das peças estruturais, as uniões dobradas e soldas, nas quais será aplicada pasta selante não secável com boa capacidade de aderência.
Para uma perfeita aplicação dos produtos anticorrosivos, seguir exatamente as instruções fornecidas pelos fabricantes. O Implementador deverá fornecer amostras dos produtos utilizados à IVECO.
·, verificar periodicamente a aderência.
µm
.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI

Proteção anticorrosiva mediante o uso de outros materiais

Uma forma de assegurar a proteção anticorrosiva é o uso de materiais que ofereçam uma boa resistência à corrosão, tais como o aço inoxidável, materiais plásticos, bra de vidro estraticada com resina, etc. O
uso de tais materiais deve ser sempre compatível com a resistência exigida em cada peça.

Ensaios da proteção anticorrosiva

A proteção anticorrosiva deverá superar o ensaio de resistência na câmara de névoa salina de duração de acordo com o tipo de material e tratamento.

Pintura da caixa de baterias

A base do compartimento onde são alojadas as baterias deverá estar pintada com um processo de eleva­da resistência à corrosão, aplicando sobre a mesma uma proteção cerosa de espessura 100 µm, e levando em consideração que esse procedimento requer uma manutenção periódica que o implementador deve prever.

Manutenção da proteção anticorrosiva

Para que um tratamento anticorrosivo seja ecaz, deverá receber uma manutenção periódica. O imple­mentador deve entregar, junto com o veículo, as instruções necessárias para a manutenção adaptadas à
carroceria em questão.
96
IVECO Latin America
Manual do implementador

Componentes originais do veículo

No quadro são ilustradas as classes de proteção e pintura requeridas nos componentes originais do ve­ículo.
Classes de proteção
Classe Exigências especiais Exemplos de componentes afetados
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
A
B
B1 Eixos em geral
C
D
Componentes em contato direto com os
agentes atmosféricos
Componentes em contato direto com os
agentes atmosféricos com características principalmente estruturais, que cam à vista
Componentes em contato direto com os
agentes atmosféricos que não cam à vista
Componentes que não estão em contato
direto com os agentes atmosféricos
Carroceria, retrovisores e elementos de
xação da carroceira
Chassi e seus componentes, incluídos os
elementos de xação sob o radiador
Motor e seus componentes
Pedais, armações dos assentos, elementos de
xação e montantes do interior da cabine
IVECO Latin America
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Manual do implementador
Componentes pintados
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Descrição da fase do ciclo
Limpeza mecânica
supercial (incluída a
eliminação de rebarbas/ oxidações e limpezas de partes cortadas)
Pré-tratamento
Cataforese
Antioxidante
Classes
A B (5) B1 C D
Jato de areia - sim * - sim * sim * Escovação sim *
Lixamento
Desengraxamento - - - sim * sim *
Fosfodesengraxamento Fosfatização com ferro pesado sim * Fosfatização com zinco sim
µm
Alta espessura (30~40
Baixa espessura (15~25
)
µm
Acrílica por terminar (>35
µm
Bicomponente (30~40
) -
Monocomponente (30~40
sim
(1)
)
µm
µm
sim
(2)
) - - -
) - sim
sim
(4) *
sim
(7) *
-
sim
(6) *
sim *
Fundo antipedra
Esmalte
Mono (130º C) ou
µm
bicomponente (30~40
)
Mono (130º C) ou bicomponente (30~40
µm
Pó (50~60
º)
µm
)
Monocomponente de baixa
µm
temperatura (30~40
)
sim
(2)
- - - -
sim sim * - sim * sim *
sim
(3)
sim
- - sim
(1) = Ciclo da carroceria com duas camadas (2) = Ciclo da carroceria com três camadas (3) = Em alternativa ao esmalte mono ou bicomponente, somente para componentes da carroceria (lim-
pador de para-brisa, retrovisores, etc.)
(4) = Salvo os componentes que não podem submergir em banhos de pré-tratamento e pintura devido
a sua forma (depósitos do ar), de seu peso elevado (fundição) ou porque pode prejudicar-se seu funcionamento (componentes mecânicos)
(5) = Para depósitos de combustível de chapa ferrosa ou pré-revestida (6) = Somente componentes montados no motor (7) = Componentes que não podem ser tratados por cataforese
* = Produtos e ciclos alternativos para a mesma classe com a condição de que sejam compatíveis com
o componente a ser tratado
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