Honda Nx4 Falcon Manual de Treinamento FREIOS [pt]

17. FREIOS

DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS 17-1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE FREIOS 17-2
FREIOS HIDRÁULICOS A DISCO 17-8 FREIOS MECÂNICOS A TAMBOR 17-16

DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS

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17-1

FREIO HIDRÁULICO A DISCO

Alavanca ou pedal do freio sem resistência
• Bolhas de ar no sistema hidráulico.
• Vazamento no sistema hidráulico.
• Pastilha/disco do freio contaminado.
• Retentor do pistão do cáliper do freio gasto.
• Retentor do pistão do cilindro mestre gasto.
• Pastilha do freio gasta.
• Cáliper contaminado.
• Cáliper não desliza adequadamente.
• Pastilha e disco do freio gasto.
• Nível do fluido de freio baixo.
• Passagem do fluido obstruída.
• Disco do freio empenado ou deformado.
• Pistão do cáliper gasto.
• Pistão do cilindro mestre gasto.
• Disco do freio gasto.
• Cilindro mestre contaminado.
• Alavanca do freio/pedal torto.
Alavanca ou pedal do freio duro
• Sistema do freio obstruído.
• Pistão do cáliper do freio travado.
• O cáliper não desliza adequadamente.
• Passagem do fluido obstruída.
• Retentor do pistão do cáliper gasto.
• Pistão do cilindro mestre travado.
• Alavanca/pedal do freio torto.
Atrito excessivo entre o disco e a pastilha ou puxam para um lado
• Pastilha/disco do freio contaminado
• Roda desalinhada.
• Mangueira do freio obstruída.
• Disco do freio empenado/deformado.
• Cáliper não desliza adequadamente.
• Junção da mangueira do freio obstruída.
Freios arrastam
• Pastilha/disco do freio contaminado.
• Roda desalinhada
• Pastilha/disco do freio gasto.
• Disco do freio empenado/deformado.
• Cáliper não desliza adequadamente.

FREIO MECÂNICO A TAMBOR

Freio com funcionamento deficiente
• Ajuste incorreto do freio.
• Lonas do freio gastas.
• Tambor do freio gasto.
• Excêntrico do freio gasto.
• Sapatas do freio instaladas incorretamente.
• O cabo do freio está prendendo e necessita de lubrificação.
• Lonas do freio contaminadas.
• Tambor do freio contaminado.
• Sapatas do freio gastas nas áreas de contato com o ex­cêntrico.
• Engate inadequado entre o braço do freio e o serrilhado do came do freio.
A alavanca do freio dura ou demora para retornar
• Mola de retorno gasta/quebrada.
• Ajuste incorreto do freio.
• Tambor do freio pegando devido à contaminação.
• Sapatas do freio gastas nas áreas de contato com o ex­cêntrico.
• Cabo do freio está prendendo e necessita de lubrificação.
• Excêntrico do freio gasto.
• Sapatas do freio instaladas incorretamente.
Trepidação do freio
• Lonas do freio gastas.
• Tambor do freio gasto.
• Lonas do freio contaminadas.
• Tambor do freio contaminado.
17
17-2

DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE FREIOS

Os sistemas de freio das motocicletas, como praticamente todo sistema de freio, dissipa energia cinética do veículo transfor­mando-a em energia térmica, por atrito.
Nas motocicletas e motonetas Honda são empregados dois ti­pos básicos de sistema de freios: o freio a tambor e o freio a dis­co. Tanto o tambor como o disco gira juntamente com a roda. A redução da velocidade é feita por meio do atrito das sapatas ou das pastilhas.

FREIO MECÂNICO A TAMBOR

Sapata de expansão simples (ou, sapata principal e secundária)
Ao acionar a alavanca ou pedal de freio, aplica-se uma força de tração no cabo ou na haste que estão conectados ao braço do freio. Este braço ao ser acionado, faz girar o excêntrico do freio para expandir as sapatas.
Como mostra a ilustração ao lado, o excêntrico do freio abre uma das extremidades das sapatas em forma de meia-lua. A ou­tra extremidade das sapatas articula sobre um pino instalado no flange do freio. Ambas as sapatas pressionam a superfície inter­na do tambor para reduzir a velocidade de rotação do tambor.
A sapata que está posicionada na parte dianteira em relação ao sentido da rotação é chamada de sapata principal. A sapata po­sicionada na parte traseira é conhecida como sapata secundá­ria.
A sapata principal, ao expandir, produz uma força de atrito maior do que a força aplicada em si própria, porque ela atua contra o sentido da rotação do tambor, devido à sua posição no sistema.
A sapata secundária é empurrada pela força de rotação do tam­bor e produz uma força de atrito menor do que a força que rece­be.
Quando soltar a alavanca ou pedal, as sapatas retornam à posi­ção original, devido à ação da mola de retorno, e mantêm uma folga apropriada.
Este sistema é o mecanismo de freio mais simples e fácil de ma­nusear, portanto é o mais utilizado nas motocicletas.
Sapata de expansão dupla
Para aproveitar o máximo da força de atrito criada pela sapata principal, este sistema utiliza dois cames de acionamento das sapatas, cada um localizado nas extremidades opostas, para pressionar simultaneamente as sapatas contra o tambor e am­bas as sapatas atuando como sapata principal. Com isso se ob­têm maior eficiência de frenagem do que no sistema de freio com uma sapata principal.
FREIOS
FREIO A TAMBOR FREIO A DISCO
EXCÊNTRICO DO FREIO
EXCÊNTRICO DO FREIO
EXCÊNTRICO DO FREIO
SAPATA SECUNDÁRIA
SAPATA PRINCIPAL
SAPATA PRINCIPAL
SAPATA PRINCIPAL
FREIOS
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É indispensável que os sistemas de freio dissipem rapidamente o calor gerado pela fricção da ação de frenagem, de forma que sua força de trenagem permaneça eficiente. Como nos freios a tambor quase todos os componentes de freio estão dentro do cubo da roda, é importante que esses componentes do freio se­jam feitos de materiais condutores rápidos de calor. É muito im­portante também que o freio tenha um tamanho apropriado para corresponder aos requisitos previstos do veículo.
Para reforçar a condutibilidade térmica e ao mesmo tempo pro­porcionar resistência aceitável ao desgaste na superfície interna do tambor do freio, o tambor é feito de ferro fundido. O restante do tambor/cubo da roda é de liga de alumínio com aletas de re­frigeração feitas na circunferência externa, prevendo com isso a boa condutibilidade térmica, dispersão do calor e ainda reduzir o peso não suspenso. Para melhorar a condutibilidade térmica, o tambor de ferro fundido é abrigado no cubo de alumínio e não pode ser removido.
A espessura do tambor é relativamente fina, o que favorece a boa condutibilidade térmica, e não deve ser retificado. Se a su­perfície do tambor for danificada, todo o cubo da roda deve ser substituído.

FREIO HIDRÁULICO

Fluido do Freio
As designações DOT 3 e DOT 4 especificam a capacidade do fluido de freio de resistir ao calor sem ferver. Quanto maior for o número, mais alto será o ponto de ebulição. É necessário que o fluido do freio tenha um ponto de ebulição elevado, de tal ma­neira que o fluido não ferva dentro da tubulação do freio em conseqüência da elevação de temperatura dos discos do freio ou dos componentes. Se o fluido do freio ferver, haverá perda drástica da força de frenagem por causa das bolhas de ar que se formam dentro da tubulação do freio.
Nunca misture fluido de freio DOT 3 com DOT 4 no mesmo siste­ma. É importante salientar que deve adicionar apenas o mesmo tipo de fluido de freio com o mesmo número, além de ter o cui­dado também de utilizar a mesma marca de fluido que se en­contra no sistema. Não tendo certeza do tipo de fluido utilizado no sistema, drene o sistema e coloque o fluido DOT 4. Os siste­mas designados para o DOT 3 podem usar DOT 4. Mas os siste­mas que usam DOT 4 nunca devem ser completados com DOT
3. Os sistemas que utilizam o fluido DOT 4 geram mais calor e requerem, por isso, o fluido DOT 4 que tem seu ponto de ebuli­ção mais elevado.
Evite a mistura de diferentes marcas de fluido de freio. A mistura inadequada provoca a decomposição química e contaminação do fluido.
É muito importante também utilizar somente fluido de freio novo que seja retirado de um recipiente bem vedado. Ao abrir uma lata de fluido de freio, feche-a de novo hermeticamente. Nunca utilize o fluido que tenha permanecido em recipiente aberto por mais de seis meses. Simplesmente porque o fluido que perma­nece em recipiente aberto tende a absorver a umidade do ar, ou seja, é hidroscópico. A umidade pode formar-se mesmo dentro de um sistema de freio vedado por causa dessa propriedade particular dos fluidos. A umidade que penetra no fluido do freio contamina o sistema de freio e reduz o ponto de ebulição do flui­do. Além disso, a umidade corrói os cilindros e pistões do freio, provocando danos ao retentor e vazamentos.
Por esse motivo, convém marcar na lata ou recipiente do fluido de freio a data em que o mesmo foi aberto pela primeira vez.
FREIO A TAMBOR
CUBO DA RODA
SAPATA DO FREIO
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Nunca reutilize o fluido de freio porque há sempre a possibilida­de desse fluido estar contaminado com pó ou absorção de umi­dade. Se o fluido do freio no sistema apresentar qualquer sinal visual de contaminação, deve ser substituído mesmo que o intervalo indicado para substituição ainda não tenha ultrapassado.
Tome máximo cuidado ao manusear o fluido de freio porque há sempre o perigo de danificar as superfícies pintadas ou de plás­tico em caso de contato. Em certos tipos de plástico, pode ocor­rer dano estrutural se o fluido do freio penetrar na superfície do material. A única exceção geral é a dos componentes do siste­ma de freio que são feitos especialmente para resistir aos efeitos do fluido de freio. O fluido de freio que é derramado na motoci­cleta deve ser lavado com água imediatamente.
Antes de retirar a tampa do reservatório de freio, gire o guidão até que o reservatório fique nivelado. Coloque um pano para proteger as peças pintadas, de plástico ou de borracha sempre que realizar algum serviço de manutenção no sistema de freio,
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Complete o sistema sempre com o mesmo tipo de fluido de freio e retirado de uma lata fechada. Não deixe que penetrem mate­riais estranhos no sistema ao completar o nível do reservatório.
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A pressão que é aplicada contra a alavanca do freio ou o pedal move o pistão dentro da unidade do cilindro mestre. A pressão do fluido hidráulico é transmitida assim através da tubulação do freio para o cáliper onde pressiona um ou mais pistões do cáli­per do freio.
Como o fluido hidráulico não pode ser comprimido, os pistões do cáliper movem-se no mesmo instante em que se move o pis­tão principal do cilindro mestre. O aumento da pressão hidráulica que ocorre entre o cilindro mestre e o cáliper por causa das diferenças no diâmetro dessas peças é de vital importância. Durante o desenvolvimento, as di­mensões são variadas para conseguir a maior força e a melhor eficiência de frenagem. A relação de alavanca oferecida pelo desenho da alavanca ou pedal que atua sobre o pistão principal também ajuda a aumentar a força a ser transmitida aos pistões do cáliper em comparação com a força aplicada inicialmente.
Os pistões do cáliper do freio estão em contato direto com a parte posterior das pastilhas do freio. Geralmente são utilizados calços antitrepidação entre o pistão e a pastilha. Quando as pastilhas pressionam as duas faces do disco, a rotação da roda é reduzida.
Ao soltar a alavanca do freio, a pressão hidráulica diminui e as pastilhas cessam de pressionar contra o disco. Diferentemente do sistema de freio a tambor, em que uma mola faz retornar as sapatas da superfície do tambor, nos sistemas de freio a disco a elasticidade dos retentores do pistão do cáliper faz as pastilhas retraírem ajustando-se automaticamente em caso de desgaste.
• O uso do fluido de freio inadequado pode causar a per­da de eficiência de frenagem.
• O fluido contaminado pode obstruir o sistema, causan­do perda da capacidade de frenagem.
Os respingos de fluido de freio danificam as peças pintadas, de plástico ou de borracha.
FREIOS
Curso da alavanca > Curso do pistão do cáliper
Retorno do pistão devido à elasticidade do retentor
Diâmetro do pistão principal < Diâmetro do pistão do cáliper
(Força de impulsão) < (Energia gerada)
ALAVANCA
RETENTOR DO PISTÃO
CÁLIPER DO FREIO
FREIOS
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No cáliper do tipo impulso simples, ambas as pastilhas pressio­nam o disco de freio através da reação do garfo deslizante do cáliper. O cáliper desse tipo com um pistão é comum nas moto­cicletas Honda mais antigas. Os modelos mais modernos utili­zam o tipo impulso simples, mas com dois pistões (ambos no mesmo lado).
O cáliper de pistões opostos é utilizado mais freqüentemente em motocicletas de competição de velocidade. Esse tipo de cáliper oferece uma certa melhora no desempenho, mas aumenta o custo e a complexidade. Nesse tipo, os pistões estão instalados em ambos os lados, em posições opostas para pressionar as pastilhas contra o disco.
A intensidade de força de frenagem disponível depende da in­tensidade da força que pressiona as pastilhas contra o disco, da área de contato entre as pastilhas e os discos, da distância en­tre o centro da roda e o centro das pastilhas do freio, e o diâme­tro externo do pneu.
As pastilhas de freio retangulares foram introduzidas para au­mentar a área de contato da pastilha contra o disco, mas verifi­cou-se que esse tipo de pastilha não pressiona o disco unifor­memente, de tal maneira que a força de frenagem não é tão efi­caz como poderia ser. Por isso foi introduzido o cáliper de duplo pistão que possa assegurar força de frenagem maior e pressão uniforme contra as pastilhas de freio. Alguns cálipers de duplo pistão possuem pistões de tamanhos diferentes para equilibrar mais a força de frenagem e nesse caso o pistão secundário é maior do que o pistão primário.
Conforme foi comentado anteriormente, se aumentar a área de contato entre as pastilhas de freio e o disco aumenta a força de frenagem. E esse aumento da área de contato significa aumento também da energia térmica. O aumento da energia térmica exi­ge maior capacidade de dissipação de calor.
Com exceção dos freios a disco internos e dos freios dianteiros da GL 1500, todos os discos de freio são externos. Para prote­ger da ferrugem esses discos, eles são feitos de liga de aço ino­xidável.
Considerando-se que os materiais de fabricação do disco são li­mitados, os discos só podem ser feitos em espessura muito fina para reduzir o peso não suspenso, a fim de que a distorção tér­mica do disco se torne um problema.
Quando a temperatura do disco de freio aumenta, o disco se di­lata. Como o disco é fixado na roda, sua dilatação é limitada, ocorrendo certo grau de distorção.
A VTR250, com seu disco dianteiro interno, usa um disco de fer­ro fundido plano, visto que não há aí o problema de ferrugem. O freio dianteiro da GL 1500, com os discos e cáliper cobertos, transfere seu calor ao material fundido da roda oca.
CÁLIPER DE IMPULSO SIMPLES
CÁLIPER DE PISTÕES OPOSTOS
PINO DESLIZANTE
DISCO DO FREIO
DIÂMETRO EFETIVO DO DISCO
CÁLIPER DE DUPLO PISTÃO
CÁLIPER DE UM PISTÃO
CÁLIPER DE PISTÃO DUPLO
PASTILHA
PASTILHAS
GARFO
PISTÃO DO CÁLIPER
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Para resistir ao calor muito elevado e que é tipicamente gerado em motocicletas de competição de velocidade, foi desenvolvido um tipo de freio a disco flutuante. Nesse sistema, um disco flu­tuante é instalado por meio de arruelas elásticas e rebites ou pi­nos em forma de U com um suporte de alumínio entre o disco e a roda. Assim, os desvios no sentido radial são permitidos, é evi­tada a distorção e reduzido o peso.
Além dos pontos básicos do modelo já definidos, os discos são geralmente usinados ou ranhurados para remover a poeira ou sujeira, impedindo assim ressonâncias. Contrário ao que as pes­soas acreditam, os orifícios usinados do disco não ajudam muito a refrigeração. Esses orifícios são perpendiculares ao fluxo de ar, de modo que a refrigeração adicional é muito pequena.
Entre muitas combinações de materiais empregados para a fa­bricação de pastilhas de freio estão as seguintes: resina resis­tente ao desgaste, misturas metálicas e metal sinterizado. Esses materiais são combinados na fabricação da pastilha de freio conforme as necessidades da aplicação particular do projeto. O amianto deixou de ser utilizado pela Honda para fabricação de pastilhas de freio por volta de 1985-1986.
Considerando-se que os freios a disco são usados quando é exigida uma força de frenagem superior à força proporcionada pelo freio a tambor, os freios a disco duplos (um disco em cada lado da mesma roda) são utilizados quando é necessária uma capacidade de frenagem maior ou uma roda com diâme­tro menor.

INFORMAÇÕES GERAIS PARA O SERVIÇO

• Não deixe entrar pó, sujeira, água ou materiais estranhos no sistema de freio ao completar ou substituir o fluido do freio.
• Para manter a vedação adequada e a fixação inicial, troque as peças especificadas para reposição na ocasião do serviço de manutenção. Substitua o conjunto, conforme especificado, pelo mesmo motivo.
• Limpe as superfícies deslizantes das pastilhas e do disco de freio com material de limpeza de freio. Substitua as pastilhas contaminadas com óleo ou graxa, porque esse tipo de conta­minação reduz enormemente a capacidade de frenagem.
• O cáliper do freio pode ser removido da motocicleta e as pasti­lhas podem ser substituídas sem desconectar o sistema hi­dráulico.
FREIOS
TIPO FLUTUANTE
DISCO DO FREIO
DISCO DUPLO
FREIOS
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• Efetue a sangria do sistema hidráulico quando este tenha sido desmontado ou não sentir resistência na alavanca ou pedal.
• Se as pastilhas ou as sapatas do freio sofrerem superaque­cimento (vitrificados), deverão ser substituídas. O superaquecimento altera a composição do material de fric­ção e a simples limpeza na superfície de atrito com escova de aço ou lixa não pode modificar este fato.
• Substitua sempre as arruelas de vedação da tubulação/man­gueira hidráulica por arruelas novas ao efetuar a remontagem. Estas arruelas de vedação são feitas de liga de alumínio para uma vedação eficaz e uma vez usadas e retiradas, estarão distorcidas.
Tome cuidado ao movimentar e ao instalar as tubulações e as mangueiras do freio. Ao instalar a tubulação do freio dianteiro certifique-se de que não há possibilidade de danos ou de esti­car as tubulações ou mangueiras do freio em todas as posições de manobra ou quando a suspensão comprime ou expande. No freio traseiro deixe uma folga apropriada, de tal maneira que a tubulação ou mangueira não encoste no pneu, no chassi ou no braço oscilante, e que não fiquem presas entre as espirais da mola quando a suspensão é comprimida.
Todas as tubulações ou mangueiras do freio devem ser instala­das usando-se as presilhas apropriadas. Cada presilha deve ser posicionada nas proteções de borracha da mangueira para evi­tar dano à tubulação e às mangueiras.
Junção de tubulação e mangueira do tipo olhal:
Utilize arruelas de vedação novas sempre que reinstalar as jun­ções do tipo olhal. Certifique-se de que a passagem do fluido pelo parafuso da mangueira está livre de obstrução antes de proceder à instalação.
Observe a posição do batente que auxilia o posicionamento do olhal no ângulo adequado ao instalar a mangueira no cilindro mestre. Se houver somente um batente, pressione a extremida­de da mangueira contra o batente enquanto aperta o parafuso. Se houver dois batentes, instale a mangueira entre os batentes, de maneira que a mangueira não se mova quando apertar o pa­rafuso.
Se a arruela de vedação tiver um limitador com garras móveis, observe a direção da face dessas garras, se a nova arruela pode ser instalada na mesma posição.
Junções da mangueira: Remoção
Remova a mangueira desapertando a porca da junção, seguran­do a porca fixa da mangueira. Este método evita a torção ou quebra da mangueira.
GUIA DA MANGUEIRA
PROTETOR DA MANGUEIRA
JUNÇÃO DA MANGUEIRA
PORCA DA JUNÇÃO
PORCA DA
MANGUEIRA
MANGUEIRA DO FREIO
ARRUELAS DE VEDAÇÃO
PRESILHA DA MANGUEIRA
BATENTE
MANGUEIRA DO FREIO
NOVO
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