Este guia de design dos conversores de frequência Danfoss
VLT® AQUA Drive é destinado para:
Engenheiros de projetos e sistemas
•
Consultores de design
•
Especialistas em aplicação e produto
•
O guia de design fornece informações técnicas para
entender as capacidades do conversor de frequência para
a integração no controle de motor e sistemas monitoramento.
O objetivo do guia de design é fornecer considerações de
design e dados de planejamento para a integração do
conversor de frequência em um sistema. O guia de design
fornece uma seleção de conversores de frequência e o
opcionais de uma diversidade de aplicações e instalações.
A revisão das informações detalhadas do produto no
estágio de design permite o desenvolvimento de um
sistema bem concebido com funcionalidade e eciência
ótimas.
VLT® é marca registrada.
1.2
Organização
Capétulo 1 Introdução: O uso geral do guia de design e
conformidade com as diretivas internacionais.
Capétulo 2 Visão Geral do Produto: A funcionalidade e a
estrutura interna do conversor de frequência e dos
recursos operacionais.
Capétulo 3 Integração de Sistemas: Condições ambientais;
EMC, harmônicas e fuga do terra; entrada da rede elétrica;
motores e conexões do motor; outras conexões;
planejamento mecânico; e descrições de opcionais e
acessórios disponíveis.
Capétulo 4 Exemplos de Aplicações: Amostras de aplicações
de produto e diretrizes para uso.
Capétulo 7
técnicos em formatos grácos e de tabela.
Capétulo 8 Apêndice - Desenhos Selecionados: Uma
compilação de grácos ilustrando as conexões de rede
elétrica e do motor, terminais do relé e entradas de cabos.
Especicações: Uma compilação dos dados
1.3 Recursos adicionais
Estão disponíveis recursos para entender a operação, a
programação e a conformidade com as diretivas avançadas
do conversor de frequência.
As Instruções de utilização VLT® AQUA Drive FC 202
•
(chamadas de Instruções de utilização neste
manual) fornece informações detalhadas para a
instalação e partida do conversor de frequência.
O Guia de Design VLT® AQUA Drive FC 202 fornece
•
as informações necessárias para planejar e
projetar a integração do conversor de frequência
em um sistema.
O Guia de Programação VLT
•
(chamado de Guia de Programação neste manual)
fornece mais detalhes sobre como trabalhar com
parâmetros e muitos exemplos de aplicação.
As Instruções de Utilização de Safe Torque
•
•
Publicações e manuais complementares estão disponíveis
para download em danfoss.com/Product/Literature/Technical+Documentation.htm.
®
VLT
descrevem como usar Danfoss conversores
de frequência em aplicações de segurança
funcional. Este manual é fornecido com o
conversor de frequência quando o opcional STO
estiver presente.
O Guia de Design do Resistor de frenagem VLT
explica a seleção ideal do resistor de frenagem.
®
AQUA Drive FC 202
O do
®
AVISO!
Há equipamento opcional disponível que pode alterar
algumas das informações descritas nestas publicações.
Certique-se de vericar as instruções fornecidas com os
opcionais para saber os requisitos especícos.
Capétulo 5 Condições Especiais: Detalhes em ambientes
operacionais anormais.
Capétulo 6 Código do tipo e seleção: Procedimentos para
pedido de equipamento e opcionais para atender o uso
pretendido do sistema.
Entre em contato com um fornecedor Danfoss ou acesse
www.danfoss.com para obter informações complementares.
Introdução
Guia de Design
1.4 Abreviações, Símbolos e Convenções
1
1
60AVM60AVM modulação vetorial assíncrona
AAmpère/AMP
CACorrente alternada
ADDescarga aérea
AEOOtimização automática de energia
AIEntrada analógica
AMAAdaptação automática do motor
AWGAmerican wire gauge
°C
Graus Celsius
CDDescarga constante
CMModo comum
TCTorque constante
CCCorrente contínua
DIEntrada digital
DMModo diferencial
TIPO DDepende do drive
EMCCompatibilidade eletromagnética
FEM Força Eletro
Força eletromotriz
Motriz
ETR Relé térmico eletrônico
f
JOG
Frequência do motor quando a função de jog
estiver ativada.
f
f
M
MAX
Frequência do motor
A frequência de saída máxima do conversor de
frequência aplica-se à sua saída.
f
MIN
A frequência do motor mínima do conversor
de frequência
f
M,N
Frequência nominal do motor
FCConversor de frequência
gGramme
Hiperface
®
Hiperface® é marca registrada da Stegmann
hpCavalos de força
HTLEncoder HTL (10-30 V) pulsos - Transistor
lógico de alta tensão
HzHertz
I
INV
I
LIM
I
M,N
I
VLT,MAX
I
VLT,N
Corrente nominal de saída do inversor
Limite de Corrente
Corrente nominal do motor
A máxima corrente de saída
A corrente de saída nominal fornecida pelo
conversor de frequência
kHzkiloHertz
LCPPainel de controle local
lsbO bit menos signicativo
mMetro
mAMiliampère
MCMMille circular mil
MCTMotion Control Tool
mHIndutância em milli Henry
minMinuto
msMilissegundo
msbO bit mais signicativo
η
VLT
Eciência do conversor de frequência denida
como a relação entre a potência de saída e a
potência de entrada.
nFCapacitância em nano Farad
NLCPPainel de controle local numérico
NmNewton metro
n
s
Parâmetros
online/oine
Velocidade do motor síncrono
As alterações nos parâmetros online são
ativadas imediatamente após a mudança no
valor dos dados.
P
br,cont.
Potência nominal do resistor de frenagem
(potência média durante frenagem contínua).
PCBPlaca de circuito Impresso
PCDDados do processo
PELV Tensão extra baixa protetiva
P
m
Potência de saída nominal do conversor de
frequência como sobrecarga alta (HO).
P
M,N
Potência do motor nominal
Motor PMMotor de ímã permanente
PID de processo O regulador do PID mantém os valores
desejados de velocidade, pressão, temperatura,
etc.
R
br,nom
O valor nominal do resistor que garante
potência de frenagem do eixo do motor de
150/160% durante 1 minuto
RCD Dispositivo de corrente residual
RegenTerminais regenerativos
R
min
Valor do resistor de frenagem mínimo
permissível por conversor de frequência
RMSRaiz quadrada média
rpmRotações por minuto
R
rec
Resistência recomendada do resistor do freio
de Danfoss resistores do freio
sSegundo
SFAVMModulação vetorial assíncrona orientada a
uxo do estator
STWStatus Word
SMPSFonte de alimentação com modo de
comutação
THDDistorção harmônica total
T
LIM
Limite de torque
TTLPulsos do encoder TTL (5 V) - lógica de
transistor
U
M,N
Tensão do motor nominal
VVolts
VTTorque variável
VVC+
Listas numeradas indicam os procedimentos.
Listas de itens indicam outras informações e a descrição
das ilustrações.
O texto em itálico indica:
Referência cruzada
•
Link
•
Rodapé
•
Nome do parâmetro, nome do grupo do
•
parâmetro, opcional de parâmetro
Todas as dimensões estão em mm (pol).
* indica uma conguração padrão de um parâmetro.
Os símbolos a seguir são usados neste documento.
ADVERTÊNCIA
Indica uma situação potencialmente perigosa que pode
resultar em morte ou ferimentos graves.
CUIDADO
Indica uma situação potencialmente perigosa que pode
resultar em ferimentos leves ou moderados. Também
podem ser usados para alertar contra práticas inseguras.
AVISO!
Indica informações importantes, inclusive situações que
podem resultar em danos no equipamento ou na
propriedade.
1.5 Denições
Resistor de frenagem
O resistor do freio é um módulo capaz de absorver a
potência de frenagem gerada na frenagem regenerativa.
Essa potência de frenagem regenerativa aumenta a tensão
no circuito intermediário e um circuito de frenagem
garante que a potência seja transmitida para o resistor do
freio.
Parada por inércia
O eixo do motor está em modo livre. Nenhum torque no
motor.
Características de TC
Características do torque constante usadas por todas as
aplicações, como correias transportadoras, bombas de
deslocamento e guindastes.
Inicialização
Se a inicialização for executada (14-22 Modo Operação), o
conversor de frequência retorna à conguração padrão.
Ciclo útil intermitente
Uma característica nominal de trabalho intermitente refere-
-se a uma sequência de ciclos úteis. Cada ciclo consiste em
um período com carga e outro sem carga. A operação
pode ser de ciclo periódico ou de ciclo não periódico.
Fator de potência
O fator de potência real (lambda) leva todas as harmônicas
em consideração e é sempre menor que o fator de
potência (cosphi) que considera somente as primeiras
harmônicas de corrente e tensão.
P kW
cosϕ =
P kVA
Cosphi é conhecido também como fator de potência de
deslocamento.
Tanto lambda quanto cosphi são determinados para
conversores de frequência Danfoss VLT® em
capétulo 7.2 Alimentação de Rede Elétrica.
O fator de potência indica em que intensidade o conversor
de frequência oferece uma carga na alimentação de rede
elétrica.
Quanto menor o fator de potência, maior será a I
mesmo desempenho em kW.
Além disso, um fator de potência alto indica que as
correntes harmônicas são baixas.
Todos os conversores de frequência Danfoss têm bobinas
CC integradas no barramento CC, para ter um fator de
potência alto e reduzir o THD na alimentação de rede
elétrica.
Setup
Salve a programação do parâmetro em 4 setups. Alterne
entre os quatro setups de parâmetro e edite um setup,
enquanto outro setup estiver ativo.
Compensação de escorregamento
O conversor de frequência compensa o deslizamento que
ocorre no motor, acrescentando um suplemento à
frequência que acompanha a carga do motor medida,
mantendo a velocidade do motor praticamente constante.
Smart Logic Control (SLC)
O SLC é uma sequência de ações denidas pelo usuário
que é executada quando os eventos associados denidos
pelo usuário são avaliados como verdadeiros pelo SLC.
(Grupo do parâmetro 13-** Smart Logic).
Barramento padrão do conversor de frequência
Inclui o barramento RS485 protocolo Danfoss FC ou
protocolo MC. Consulte 8-30 Protocolo.
Termistor
Um resistor que varia com a temperatura, instalado onde a
temperatura deve ser monitorada (conversor de frequência
ou motor).
É um estado que ocorre em situações de falha, por
exemplo, se houver superaquecimento no conversor de
frequência ou quando ele estiver protegendo o motor, o
processo ou o mecanismo. Uma nova partida é impedida
até a causa da falha ser eliminada e o estado de desarme
ser cancelado. Cancelar o estado de desarme por:
acionamento do reset ou
•
programar o conversor de frequência para reset
•
automático
Não use o desarme para segurança pessoal.
Bloqueado por desarme
É um estado que ocorre em situações de falha, quando o
conversor de frequência está se protegendo e requer
intervenção manual, por exemplo, em caso de curto
circuito na saída do conversor de frequência. Um bloqueio
por desarme somente pode ser cancelado desligando-se a
rede elétrica, eliminando-se a causa da falha e energizando
o conversor de frequência novamente. A reinicialização é
suspensa até que o desarme seja cancelado, pelo
acionamento do reset ou, em certas situações,
programando um reset automático. Não use o desarme
para a segurança pessoal.
Características do TV
Características de torque variável das bombas e dos
ventiladores.
1.6
Versão do Software e do Documento
Este manual é revisado e atualizado regularmente. Todas as
sugestões para melhorias são bem-vindas.
Tabela 1.2 mostra a versão do documento e a respectiva
versão de software.
EdiçãoObservaçõesVersão do software
MG20N6xxSubstitui MG20N5xx2.20 e posterior
Tabela 1.2 Versão do Software e do Documento
Guia de Design
1.7.1
Marcação CE
Ilustração 1.1 CE
A Marcação CE (Communauté Européenne) indica que
fabricante do produto atende todas as diretivas da UE
aplicáveis. As diretivas da UE aplicáveis ao projeto e à
fabricação de conversores de frequência estão listados em
Tabela 1.3.
AVISO!
A marcação CE não regula a qualidade do produto.
Especicações técnicas não pode ser deduzidas da
marcação CE.
AVISO!
Conversores de frequência com uma função de
segurança integrada devem estar em conformidade com
a diretiva da máquina.
Diretiva da UEVersão
Diretiva de baixa tensão2006/95/EC
Diretiva EMC2004/108/EC
Diretiva da máquina
Diretiva ErP2009/125/EC
Diretiva ATEX94/9/EC
Diretiva RoHS2002/95/EC
Tabela 1.3 Diretivas da UE aplicáveis aos conversores de
frequência
1) A conformidade da diretiva da máquina é exigida somente para
conversores de frequência com uma função de segurança integrada.
Declarações de conformidade estão disponíveis por
solicitação.
1)
2006/42/EC
1
1
1.7
Aprovações e certicações
1.7.1.1
Os conversores de frequência são projetados em conformidade com as diretivas descritas nesta seção.
Para obter mais informações sobre aprovações e
certicados, acesse a área de download em http://
www.danfoss.com/BusinessAreas/DrivesSolutions/Documentations/.
A diretiva de baixa tensão é aplicável a todos os equipamentos elétricos nas faixas de tensão de 50-1.000 V CA e
75-1.600 V CC.
O objetivo da diretiva é garantir a segurança pessoal e
evitar danos à propriedade ao operar equipamentos
elétricos que estejam instalados e mantidos corretamente,
nesta aplicação pretendida.
Diretiva de Baixa Tensão
Introdução
VLT® AQUA Drive FC 202
1
1.7.1.2 Diretiva EMC
O objetivo da diretiva EMC (compatibilidade eletromagnética) é reduzir a interferência eletromagnética e melhorar
a imunidade do equipamento elétrico e das instalações. Os
requisitos básicos de proteção da Diretiva EMC
2004/108/EC determinam que dispositivos que geram
interferência eletromagnética (EMI) ou cuja operação pode
ser afetada pela EMI devem ser projetados para limitar a
geração de interferência eletromagnética e deverão ter
grau adequado de imunidade a EMI quando instalados e
mantidos corretamente e usados como previsto.
Os dispositivos de equipamentos elétricos usados de
maneira independente ou como parte de um sistema
devem portar a marca CE. Os sistemas não precisam ter a
marcação CE, mas devem atender os requisitos básicos de
proteção da diretiva EMC.
1.7.1.3
O objetivo principal da diretiva da máquina é garantir a
segurança pessoal e evitar danos à propriedade, para
equipamentos mecânicos usados em sua aplicação
pretendida. A diretiva da máquina é aplicada a máquinas
que consistem em um agregado de componentes ou
dispositivos interconectados em que pelo menos um é
capaz de movimento mecânico.
Conversores de frequência com uma função de segurança
integrada devem estar em conformidade com a diretiva da
máquina. Os conversores de frequência sem função de
segurança não são classicados na diretiva da máquina. Se
um conversor de frequência for integrado no sistema da
máquina, a Danfoss pode fornecer informações sobre
aspectos de segurança com relação ao conversor de
frequência.
Quando conversores de frequência são usados em
máquinas com pelo menos uma parte móvel, o fabricante
da máquina deve fornecer uma declaração em conformidade com todos os estatutos e medidas de segurança
relevantes.
Diretiva da Máquina
1.7.2
Em conformidade com C-tick
Ilustração 1.2 C-Tick
A etiqueta C-tick indica conformidade com as normas
técnicas aplicáveis para Compatibilidade eletromagnética
(EMC). A conformidade C-tick é necessária para a colocação
dos dispositivos elétricos e eletrônicos no mercado na
Austrália e Nova Zelândia.
O C-tick regulamentar é relacionado a emissão conduzida e
irradiada. Para conversores de frequência, aplique os limites
de emissão
Uma declaração de conformidade pode ser fornecida
mediante solicitação.
1.7.3
UL listados
Ilustração 1.3 UL
especicados no EN/IEC 61800-3.
Em conformidade com o UL
AVISO!
Os conversores de frequência de 525-690 V não são
certicados para UL.
O conversor de frequência atende os requisitos de
retenção de memória térmica UL508C. Para obter mais
informações, consulte capétulo 2.6.2 Proteção Térmica doMotor.
Em conformidade marítima
1.7.4
1.7.1.4
A diretiva ErP é a European Ecodesign Directive para
produtos relacionados à energia. A diretiva programa os
requisitos de ecodesign para produtos relacionados a
energia, incluindo conversores de frequência. O objetivo da
diretiva é aumentar a eciência energética e o nível de
proteção do ambiente, enquanto aumenta a segurança da
fonte de energia. O impacto ambiental de produtos
relacionados a energia inclui o consumo de energia através
de todo o ciclo útil do produto.
As unidades com características nominais de proteção de
entrada IP55 (NEMA 12) ou maior evitam a formação de
faíscas e são classicadas como aparelhos elétricos com
risco de explosão limitado de acordo com o Contrato
Europeu com relação ao Transporte Internacional de
Produtos Perigosos por Cursos d'Água Terrestres (ADN).
Acesse www.danfoss.com para obter mais informações
sobre aprovações marítimas.
1
2
130BD832.10
IntroduçãoGuia de Design
Para unidades com características nominais de proteção de
entrada IP20/Chassi, IP21/NEMA 1 ou IP54, evitar risco de
formação de faíscas da seguinte maneira:
Não instale um interruptor da rede elétrica
•
Garanta que 14-50 Filtro de RFI está programado
•
para [1] Ligado.
Remova todos os plugues de relé marcados RELÉ.
•
Consulte Ilustração 1.4.
Verique quais opcionais de relé estão instalados,
•
se houver. O único opcional de relé permitido é o
MCB 113 Cartão de Relé Estendido VLT®.
Seguir estritamente os avisos e as precauções de
segurança é obrigatório para a operação segura do
conversor de frequência.
1.8.2 Pessoal qualicado
Transporte correto e conável, armazenagem, instalação,
operação e manutenção são necessários para a operação
segura e sem problemas do conversor de frequência.
Somente pessoal qualicado tem permissão de instalar ou
operar este equipamento.
Pessoal
autorizado a instalar, comissionar e manter o equipamento,
sistemas e circuitos em conformidade com as leis e normas
pertinentes. Além disso, o pessoal deve estar familiarizado
com as instruções e as medidas de segurança descritas
nestas instruções de utilização.
qualicado é denido como pessoal treinado,
ADVERTÊNCIA
ALTA TENSÃO
Os conversores de frequência contêm alta tensão quando
conectados à entrada da rede elétrica CA, fonte de
alimentação CC ou Load Sharing. Instalação, partida e
manutenção realizadas por pessoal não qualicado pode
resultar em morte ou lesões graves.
A instalação, partida e manutenção deverão ser
•
executadas somente por pessoal qualicado.
1
1
1, 2Plugues do relé
Ilustração 1.4 Localização dos plugues do relé
A declaração do fabricante está disponível por solicitação.
1.8
Segurança
1.8.1 Princípios gerais de segurança
Se manipulados incorretamente, os conversores de
frequência contêm componentes de alta tensão e têm o
potencial de lesão fatal. Somente pessoal qualicado deve
instalar e operar o equipamento. Não tente realizar o
serviço de manutenção sem antes remover a energia do
conversor de frequência e aguardar o intervalo de tempo
designado para a energia elétrica armazenada dissipar.
ADVERTÊNCIA
PARTIDA ACIDENTAL
Quando o conversor de frequência estiver conectado à
rede elétrica CA, fonte de alimentação CC ou load
sharing, o motor poderá dar partida a qualquer
momento. Partida acidental durante a programação,
serviço ou serviço de manutenção pode resultar em
morte, ferimentos graves ou danos à propriedade. O
motor pode dar partida por meio de interruptor externo,
comando de barramento serial, sinal de referência de
entrada do LCP ou após uma condição de falha resolvida.
Para impedir a partida do motor:
Desconecte o conversor de frequência da rede
•
elétrica.
Pressione [O/Reinicializar] no LCP, antes de
•
programar parâmetros.
O conversor de frequência, o motor e qualquer
•
equipamento acionado deverão ser totalmente
conectados e montados quando o conversor de
frequência estiver conectado à rede elétrica CA,
fonte de alimentação CC ou load sharing.
O conversor de frequência contém capacitores de
barramento CC que podem permanecer carregados
mesmo quando o conversor de frequência não estiver
conectado. Se não for aguardado o tempo especicado
após a energia ter sido removida para executar serviço
de manutenção, o resultado poderá ser ferimentos
graves ou morte.
Pare o motor.
•
Desconecte a rede elétrica CA e fontes de
•
alimentação do barramento CC remoto,
incluindo fontes de alimentação UPS, bateria de
backup e conexões do barramento CC para
outros conversores de frequência.
Desconecte ou trave qualquer motor PM.
•
Aguarde os capacitores fazerem descarga
•
completa antes de realizar qualquer serviço de
manutenção. O intervalo de tempo de espera
está especicado em Tabela 1.4.
Tensão
[V]
200-2400,25-3,7 kW-5,5-45 kW
380-4800,37-7,5 kW-11-90 kW
525-6000,75 até 7,5 kW-11-90 kW
525-690-1,1-7,5 kW11-90 kW
Pode haver alta tensão presente mesmo quando os indicadores
luminosos de LED estiverem apagados!
Tabela 1.4 Tempo de Descarga
Tempo de espera mínimo
(minutos)
4715
ADVERTÊNCIA
EQUIPAMENTO PERIGOSO
O contato com eixos rotativos e equipamento elétrico
pode resultar em morte ou ferimentos graves.
Assegure que somente pessoal qualicado
•
realize a instalação, partida e manutenção.
Garanta que os serviços elétricos estejam em
•
conformidade com os códigos elétricos locais e
nacionais.
Siga os procedimentos neste documento.
•
ADVERTÊNCIA
ROTAÇÃO DO MOTOR ACIDENTAL
ROTAÇÃO LIVRE
A rotação acidental de motores de ímã permanente cria
tensão e pode carregar a unidade, resultando em
ferimentos graves, morte ou danos ao equipamento.
Certique-se que os motores de ímã
•
permanente estão bloqueados para impedir
rotação acidental.
CUIDADO
RISCO DE FALHA INTERNA
Uma falha interna no conversor de frequência pode
resultar em lesões graves quando o conversor de
frequência não estiver fechado corretamente.
Assegure que todas as tampas de segurança
•
estão no lugar e bem presas antes de aplicar
energia.
ADVERTÊNCIA
RISCO DE CORRENTE DE FUGA
As correntes de fuga excedem 3,5 mA. Se o conversor de
frequência não for aterrado corretamente poderá resultar
em morte ou lesões graves.
Este capítulo fornece uma visão geral dos principais
conjuntos e circuitos do conversor de frequência. Ela
descreve a eletricidade interna e as funções de processamento de sinais. Uma descrição da estrutura de controle
interno também é incluída.
Também estão descritas as funções automatizadas e
opcionais do conversor de frequência disponíveis para
projetar sistemas operacionais robustos com controle
sosticado e desempenho de relatório de status.
Produto dedicado a aplicações de
2.1.1
Água e Saneamento
O VLT® AQUA Drive FC 202 foi projetado para aplicações
de água e de euentes. O assistente SmartStart integrado
e o quick menu Água e bombas guia o usuário através do
processo de start-up. A faixa de recursos padrão e
opcionais inclui:
Controle em cascata
•
Detecção de funcionamento a seco
•
Detecção de
•
Alternação do motor
•
Deragging
•
Rampa nal e inicial
•
Rampa de válvula de retenção
•
STO
•
Detecção de uxo reduzido
•
Pré-lubricação
•
Conrmação de uxo
•
Modo Pipe ll
•
Sleep mode
•
Relógio de tempo real
•
Proteção por senha
•
Proteção de sobrecarga
•
Smart logic control
•
Monitor de velocidade mínima
•
Textos programáveis livres para informações,
•
advertências e alertas
nal de curva
2.1.2
Economia de Energia
Quando se compara com sistemas e tecnologias de
controle alternativos, o conversor de frequência é o
sistema ideal de controle de energia para controlar
sistemas de ventiladores e bombas.
Utilizando um conversor de frequência para controlar o
uxo, uma redução de velocidade de bomba de 20% leva
a economia de energia de aproximadamente 50% em
aplicações típicas.
Ilustração 2.1 mostra um exemplo da redução de energia
alcançável.
Controle da válvula versus controle da
velocidade das bombas centrífugas
Como mostrado no Ilustração 2.2, o uxo é controlado
22
variando a velocidade da bomba, medida em RPM. Ao
reduzir a velocidade apenas 20% da velocidade nominal,
verica-se igualmente uma redução de 20% na vazão. Isso
porque o uxo é diretamente proporcional à velocidade.
No entanto, verica-se uma redução de até quase 50% no
consumo de energia.
Se o sistema precisar fornecer um uxo que corresponde a
100% apenas alguns dias por ano, enquanto a média for
inferior a 80% do uxo nominal durante o resto do ano, a
quantidade de energia economizada é ainda mais que
50%.
Ilustração 2.2 descreve a dependência do
uxo, da pressão
e do consumo de energia na velocidade da bomba em
RPM para bombas centrífugas.
Controle da válvula
À medida que os requisitos de processo em sistemas de
água variam, o uxo deve ser ajustado de acordo. Métodos
frequentemente usados para adaptação de uxo são
limitação ou reciclagem usando válvulas.
Uma válvula de reciclagem que é aberta demais pode fazer
a bomba funcionar no nal da curva da bomba, com uma
taxa de uxo alta no cabeçote da bomba baixa. Essas
condições não apenas causam um desperdício de energia
devido à alta velocidade da bomba, mas também pode
causar cavitação da bomba resultando em danos na
bomba.
Limitar o uxo com uma válvula adiciona uma queda de
pressão na válvula (HP-HS). Isso pode ser comparado com
acelerar e puxar o freio ao mesmo tempo, na tentativa de
reduzir a velocidade do carro. Ilustração 2.3 mostra que a
limitação faz a curva do sistema ir do ponto (2) na curva
da bomba para um ponto uma eciênciasignicati-vamente reduzida (1).
Ilustração 2.2 Leis de anidade para bombas centrífugas
Q
n
1
Fluxo:
Pressão:
Potência:
1
=
Q
n
2
2
2
H
n
1
1
=
H
n
2
2
3
P
n
1
1
=
P
n
2
2
Assumindo uma eciência igual na faixa de velocidade.
Q=Fluxo
Q1=Fluxo 1P1=Potência 1
Q2=Vazão reduzidaP2=Potência reduzida
H=Pressãon=Regulação de velocidade
H1=Pressão 1n1=Velocidade 1
H2=Pressão reduzidan2=Velocidade reduzida
1Ponto de operação usando uma válvula de limitação
2Ponto de operação natural
3Ponto de operação usando controle da velocidade
Ilustração 2.3 Redução de uxo pelo controle da válvula
(limitação)
Controle da velocidade
O mesmo
da bomba como mostrado em Ilustração 2.4. Reduzir a
uxo pode ser ajustado reduzindo a velocidade
velocidade move a curva da bomba para baixo. O ponto
de operação é o novo ponto de intersecção da curva da
bomba e a curva do sistema (3). A economia de energia
pode ser calculada aplicando as leis de
descrito em capétulo 2.1.3 Exemplo de economia de energia.
Ponto de operação usando uma válvula de limitação
2Ponto de operação natural
3Ponto de operação usando controle da velocidade
Ilustração 2.4 Redução de uxo por controle da velocidade
Ilustração 2.5 Curvas de controle de uxo comparativo
Exemplo com uxo variante ao longo
2.1.5
de 1 ano
Esse exemplo é calculado com base nas características da
bomba obtidas de uma folha de dados da bomba,
mostrada em Ilustração 2.7.
O resultado obtido mostra uma economia de energia
superior a 50% do consumo determinado para o uxo
durante um ano,
consulte Ilustração 2.6. O período de retorno do
investimento depende do preço da eletricidade e do preço
do conversor de frequência. Neste exemplo, o retorno do
investimento é inferior a um ano, quando comparado com
válvulas e velocidades constantes.
500
[h]
t
1000
1500
2000
200100300
[m
3
/h]
400
Q
175HA210.11
Visão Geral do Produto
22
t [h]
Q [m3/h]
Duração de uxo. Consulte também a Tabela 2.2.
Taxa de uxo
Ilustração 2.6 Distribuição de uxo durante 1 ano (duração
versus taxa de uxo)
Tabela 2.2 Resultado
1) Leitura de potência no ponto A1
2) Leitura de potência no ponto B1
3) Leitura de potência no ponto C1
Controle melhorado
2.1.6
Usando um conversor de frequência para controlar o uxo
ou a pressão de um sistema melhora o controle.
Um conversor de frequência pode variar a velocidade do
ventilador ou da bomba, obtendo controle variável do
uxo e da pressão.
Além disso, um conversor de frequência pode adaptar
rapidamente a velocidade do ventilador ou da bomba às
novas condições de vazão ou pressão no sistema.
Obter controle simples do processo (uxo, nível ou
pressão) utilizando o controle PI integrado.
Partida Estrela/Triangulo ou Soft
2.1.7
Starter
Em muitos países, ao dar partida em motores grandes é
necessário usar equipamento que limita a corrente de
partida. Em sistemas mais tradicionais, partida em estrela/
triângulo ou soft starter é amplamente usado. Essas
partidas do motor não são necessários quando for
utilizado um conversor de frequência.
Como ilustrado em Ilustração 2.8, um conversor de
Ilustração 2.7 Consumo de energia em velocidades diferentes
frequência não consome mais corrente do que a nominal.
Full load
% Full load current
& speed
500
100
0
012,52537,550Hz
200
300
400
600
700
800
4
3
2
1
175HA227.10
Visão Geral do Produto
1
VLT® AQUA Drive FC 202
2 Partida estrela/triângulo
3 Soft starter
4 Partida diretamente na rede elétrica
Ilustração 2.8 Corrente de partida
2.2
Descrição da Operação
O conversor de frequência fornece uma quantidade
regulada de energia CA da rede elétrica a um motor para
controlar sua velocidade do motor. O conversor de
frequência fornece frequência e tensão variáveis ao motor.
O conversor de frequência é dividido em quatro módulos
principais:
Reticador
•
Circuito do barramento CC intermediário
•
Inversor
•
Controle e regulagem
•
Ilustração 2.9 é um diagrama de blocos dos componentes
internos do conversor de frequência. Consulte Tabela 2.3
para saber suas funções.
Ilustração 2.9 Diagrama de Blocos do Conversor de Frequência
entrada CA para corrente CC para
alimentação do inversor.
O circuito do barramento CC
•
intermediário manipula a corrente
CC.
Filtrar a tensão do circuito CC
•
intermediário.
Testar a proteção do transiente da
•
rede elétrica.
Reduzir a corrente RMS.
•
Aumentar o fator de potência
•
reetido de volta para a linha.
Reduzir harmônicas na entrada CA.
•
Armazena a alimentação CC.
•
Fornece proteção ride-through
•
para perdas de energia curtas.
Converte a CC em uma forma de
•
onda CA PWM para uma saída
variável controlada para o motor.
Potência de saída trifásica
•
regulada para o motor.
Potência de entrada, proces-
•
samento interno, saída e corrente
do motor são monitorados para
fornecer operação e controle
ecientes.
A interface do usuário e os
•
comandos externos são
monitorados e executados.
A saída e o controle do status
•
podem ser fornecidos.
retica a tensão CA da
rede elétrica para tensão CC.
2.A tensão CC é convertida na corrente CA com
amplitude e frequência variáveis.
O conversor de frequência é fornecido com tensão/
corrente e frequência variáveis, o que permite controle de
velocidade variável de motores trifásicos assíncronos
padrão e de motores PM não salientes.
22
Visão Geral do Produto
VLT® AQUA Drive FC 202
O conversor de frequência gerencia diversos princípios de
controle do motor, como o modo especial do motor U/f e
VVC+. O comportamento de curto circuito do conversor de
frequência depende de 3 transdutores de corrente nas
fases do motor.
22
Ilustração 2.10 Estrutura do conversor de frequência
Opcional do Freio
2.3 Sequência de Operação
2.3.1 Seção do Reticador
Quando a potência de entrada é aplicada ao conversor de
frequência, passa através dos terminais de rede elétrica (L1,
L2 e L3) e segue para a desconexão ou/e opcional do ltro
de RFI, dependendo da conguração da unidade.
2.3.2 Seção Intermediária
Após a seção do reticador, a tensão passa para a seção
intermediária. Um circuito do ltro de onda senoidal que
consiste no indutor do barramento CC e no banco de
capacitores do barramento CC suaviza a tensão reticada.
O indutor do bus CC fornece impedância em série para
alterar o valor da corrente. Isto ajuda no processo da
ltragem, ao mesmo tempo que reduz a distorção devido
as harmônicas da forma de onda de corrente CA de
entrada, normalmente inerente em circuitos reticadores.
Seção do Inversor
2.3.3
Na seção do inversor, quando houver um comando de
execução e uma referência de velocidade presentes, os
IGBTs começam o chaveamento para criar a forma de onda
de saída. Essa forma de onda, conforme gerada pelo
princípio Danfoss VVC+ PWM no cartão de controle,
fornece desempenho ideal e perdas mínimas no motor.
2.3.4
Nos conversores de frequência equipados com opcional de
freio dinâmico, há um IGBT do freio junto com os terminais
81 (R-) e 82(R+) para conexão de um resistor do freio
externo.
A função do IGBT do freio é limitar a tensão no circuito
intermediário toda vez que o limite máximo de tensão for
excedido. Esta ação é executada chaveando o resistor
montado externamente através do bus CC, para remover a
tensão CC excedente presente nos capacitores do bus.
A colocação externa do resistor do freio apresenta as
vantagens de selecionar o resistor com base na
necessidade da aplicação, dissipando a energia fora do
painel de controle e protegendo o conversor de superaquecimento se o resistor do freio
O sinal do gate do IGBT do freio tem origem no cartão de
controle e é enviado ao IGBT do freio através do cartão de
potência e do cartão do drive do gate. Adicionalmente, o
cartão de potência e o cartão de controle monitoram a
conexão do resistor de frenagem e o IGBT do freio por
curtos-circuitos e sobrecargas. Para obter especicações de
pré-fusíveis, consulte capétulo 7.1 Dados Elétricos. Consulte
também a capétulo 7.7 Fusíveis e Disjuntores.
As unidades com o opcional de Load Sharing integrado
contêm os terminais (+) 89 CC e (-) 88 CC. No interior do
conversor de frequência, estes terminais se conectam ao
barramento CC, na frente do reator do barramento CC e
capacitores do barramento.
Para obter mais informações, entre em contato com a
Danfoss.
Os terminais de load sharing podem conectar em 2
congurações diferentes.
1.No primeiro método, os terminais amarram os
circuitos de vários conversores de frequência
juntos. Isso permite que uma unidade em modo
regenerativo compartilhe sua tensão de
barramento em excesso com outra unidade que
esteja funcionando um motor. Load sharing dessa
maneira pode reduzir a necessidade de resistor
do freio dinâmico externo, enquanto também
economiza energia. O número de unidades que
podem ser conectadas dessa maneira é innito,
contanto que cada unidade tenha as mesmas
características nominais de tensão. Além disso,
dependendo da capacidade e do número de
unidades é possível que seja necessário instalar
reatores CC e fusíveis CC nas conexões do
barramento CC e nos reatores CA na rede
elétrica.Tentar essas congurações exige considerações especícas. Entre em contato com Danfoss
para obter assistência.
2.No segundo método, o conversor de frequência é
energizado exclusivamente a partir de uma fonte
CC. Isso exige:
2aUma fonte CC.
2bUm meio para carga regulada do
barramento CC na energização.
Novamente, tentar essa conguração exige
considerações especícas. Entre em contato com
Danfoss para obter assistência.
2.4 Estruturas de Controle
2.4.1 Estrutura de Controle Malha Aberta
Ao operar no modo malha aberta, o conversor de
frequência responde aos comandos manualmente por
meio das teclas do LCP ou remotamente por meio das
entradas digitais/analógicas ou do barramento serial.
Na conguração mostrada em Ilustração 2.11, o conversor
de frequência funciona no modo malha aberta. Ele recebe
entrada do LCP (modo Manual) ou por meio de um sinal
remoto (modo Automático). O sinal (referência de
velocidade) é recebido e condicionado com os limites de
velocidade do motor mínimos e máximos programados
(em RPM e Hz), tempos de desaceleração e aceleração e o
sentido de rotação do motor. A referência é passada para
controlar o motor.
22
Ilustração 2.11 Diagrama do bloco do modo de malha aberta
No modo de malha fechada, um controlador PID interno
22
permite ao conversor de frequência processar a referência
do sistema e os sinais de feedback para atuar como uma
unidade de controle independente. O conversor pode
fornecer mensagens de alarme e de status, junto com
Ilustração 2.12 Diagrama do bloco do controlador de malha fechada
Por exemplo, considere uma aplicação de bomba em que a
velocidade de uma bomba é controlada de modo que a
pressão estática em um cano é constante (consulte
Ilustração 2.12). O conversor de frequência recebe um sinal
de feedback de um sensor do sistema. Ele compara esse
sinal de feedback com um valor de referência de setpoint
e determina o erro, se houver, entre esses dois sinais. Para
corrigir este erro, o PID ajusta a velocidade do motor.
O setpoint de pressão estática desejado é o sinal de
referência para o conversor de frequência. Um sensor de
pressão mede a pressão real estática no tubo e envia
informação ao conversor de frequência como sinal de
feedback. O conversor de frequência reduz a velocidade
para reduzir a pressão se o sinal de feedback for maior que
a referência de setpoint. De maneira semelhante, se a
pressão no tubo for menor do que a referência de
setpoint, o conversor de frequência acelera para aumentar
a pressão da bomba.
Embora os valores padrão do conversor de frequência em
malha fechada frequentemente fornecem desempenho
satisfatório, o controle do sistema pode ser otimizado com
frequência ajustando os parâmetros do PID. A Sintonizaçãoautomática é fornecida para esta otimização.
Outros recursos programáveis incluem:
Regulagem de inversão - a velocidade do motor
•
aumenta quando um sinal de feedback estiver
alto.
Frequência de partida - permite ao sistema
•
alcançar rapidamente um status operacional antes
do controlador PID assumir.
muitas outras opções programáveis, para o monitoramento
externo enquanto opera de maneira independente em
malha fechada.
Filtro passa-baixa integrado - reduz o ruído do
•
sinal de feedback.
2.4.3 Controles Local (Hand On - Manual
Ligado) e Remoto (Auto On Automático Ligado)
O conversor de frequência pode ser operado manualmente
por meio do LCP ou de maneira remota por intermédio de
entradas analógicas ou digitais e do barramento serial.
Referência ativa e modo
A referência ativa é uma referência local ou uma referência
remota. Uma referência remota é a conguração padrão.
Para usar a referência local, congure no modo
•
Manual. Para ativar o modo Manual, adapte a
programação do parâmetro no grupo do
parâmetro Teclado 0-4* LCP. Para obter mais
informações, consulte o guia de programação.
Para usar a referência remota, congure no modo
•
Automático, que é o modo padrão. No modo
Automático é possível controlar o conversor de
frequência através das entradas digitais e das
diversas interfaces seriais (RS485, USB ou um
opcional de
O Ilustração 2.13 ilustra o modo de conguração
•
resultante da seleção de referência ativa, local ou
remota.
A referência remota ou a referência local está ativa a
qualquer momento. Ambas não podem estar ativas
simultaneamente. Programe o princípio de controle de
aplicação (isso é, malha aberta ou malha fechada) no
1-00 Modo Conguração, como mostrado no Tabela 2.4.
Quando a referência local estiver ativa, ajuste o princípio
de controle de aplicação em 1-05 Cong. Modo Local.
Ajuste a fonte da referência em 3-13 Tipo de Referência,
como mostrado em Tabela 2.4.
Para obter mais informações, consulte o Guia deprogramação.
[Hand on]
[Auto On]
(Automático
Ligado)
Teclas do LCP
Hand (Manual)Conectado Manual/
Manual⇒DesligadoConectado Manual/
AutomáticaConectado Manual/
Automático
⇒Desligado
Todas as teclasLocalLocal
Todas as teclasRemotaRemota
Tabela 2.4 Congurações de referência remota e local
Tratamento da Referência
2.4.4
Fonte da referência
3-13 Tipo de Referência
Automático
Automático
Automático
Conectado Manual/
Automático
Referência Ativa
Local
Local
Remota
Remota
O tratamento da referência é aplicável na operação de
malha fechada e aberta.
Referências externas e internas
Até 8 referências
predenidas podem ser programadas no
conversor de frequência. A referência predenida interna
ativa pode ser selecionada externamente usando as
entradas digitais ou o barramento de comunicação serial.
As referências externas também podem ser fornecidas ao
conversor, mais comumente através de uma entrada de
controle analógico. Todas as fontes de referência e a
referência de barramento são adicionadas para produzir a
referência externa total. A referência externa, a referência
predenida, o setpoint ou a soma de todos os 3 podem
ser selecionados como uma referência ativa. Esta referência
pode ser graduada.
A referência graduada é calculada da seguinte forma:
Referência = X + X ×
Y
100
Onde C é a referência externa, a referência predenida ou
a soma delas e Y é 3-14 Referência Relativa Pré-denida em
[%].
Se Y, 3-14 Referência Relativa Pré-denida, está congurado
para 0%, a escala não afeta a referência.
O tratamento de feedback pode ser congurado para
trabalhar com aplicações que requerem controle avançado,
como no caso de setpoints múltiplos e feedbacks de tipos
múltiplos (consulte Ilustração 2.16. Há três tipos de
controles comuns:
Zona única, setpoint único
Este tipo do controle é uma conguração de feedback
básico. O setpoint 1 é adicionado a qualquer outra
referência (se houver) e o sinal de feedback é selecionado.
Multizonas, setpoint único
Este tipo de controle usa 2 ou 3 sensores de feedback, mas
somente um setpoint. O feedback pode ser adicionado,
subtraído ou ter o valor médio calculado. Além disso, é
possível utilizar o valor máximo ou mínimo. O setpoint 1 é
utilizado exclusivamente nesta conguração.
Multizonas, setpoint/feedback
O par setpoint/feedback com a maior diferença controlará
a velocidade do conversor de frequência. As tentativas
máximas em manter todas as zonas nos/ou abaixo de seus
respectivos setpoints, enquanto que as tentativas mínimas
em manter todas as zonas em/ou acima de seus
respectivos setpoints.
Exemplo
Uma aplicação de 2 zonas e 2 setpoints. O setpoint da
zona 1 é 15 bar e o feedback é 5,5 bar. O setpoint da Zona
2 está em 4,4 bar e o feedback em 4,6 bar. Se o máximo
estiver selecionado, o setpoint e o feedback da Zona 1 são
enviados para o controlador PID, pois tem a menor
diferença (o feedback é maior que o setpoint, resultando
em uma diferença negativa). Se mínimo estiver
selecionado, o setpoint e o feedback da zona 2 são
enviados para o controlador PID, pois tem a maior
diferença (o feedback é menor que o setpoint, resultando
em uma diferença positiva).
22
Ilustração 2.16 Diagrama de Blocos de Processamento de Sinal de Feedback
Em algumas aplicações, é útil converter o sinal de
feedback. Um exemplo é usar um sinal de pressão para
22
fornecer feedback do uxo. Uma vez que a raiz quadrada
da pressão é proporcional à vazão, essa raiz quadrada
produz um valor que é proporcional à vazão, consulte
Ilustração 2.17.
Ilustração 2.17 Conversão de Feedback
2.5 Funções operacionais automatizadas
Os recursos operacionais automatizados cam ativos assim
que o conversor de frequência estiver operando. A maioria
deles não requerem programação ou setup. Entender que
esses recursos estão presentes pode otimizar um projeto
de sistema e, possivelmente, evitar introduzir componentes
ou funcionalidade redundante.
Para obter mais de de qualquer setup necessário, particularmente parâmetros do motor, consulte o Guia de
Programação.
O conversor de frequência tem uma faixa de funções de
proteção integradas para proteger si próprio e o o motor
se estiver funcionando.
Proteção Contra Curto Circuito
2.5.1
Motor (fase-fase)
O conversor de frequência é protegido contra curtos
circuitos no lado do motor por meio da medição de
corrente em cada uma das três fases do motor ou no
barramento CC. Um curto circuito entre duas fases de saída
causa uma sobrecarga de corrente no inversor. O inversor é
desligado quando a corrente de curto circuito ultrapassa o
valor permitido (Alarme 16 Bloqueio por Desarme).
Lado da rede elétrica
Um conversor de frequência que funciona corretamente
limita a corrente que pode retirar da alimentação. Ainda
assim é recomendável usar fusíveis e/ou disjuntores no
lado da alimentação como proteção no caso de defeito em
componente do conversor de frequência (primeira falha).
Consulte capétulo 7.7 Fusíveis e Disjuntores para obter mais
informações.
AVISO!
Para assegurar a conformidade com o IEC 60364 para CE
ou NEC 2009 para UL, é obrigatório o uso de fusíveis
e/ou disjuntores.
Resistor de frenagem
O conversor de frequência é protegido de curto circuito no
resistor do freio.
Load Sharing
Para proteger o barramento CC contra curtos circuitos e os
conversores de frequência de sobrecargas, instale fusíveis
CC em série com os terminais de load sharing de todas as
unidades conectadas. Consulte capétulo 2.3.5 Load Sharing
para obter mais informações.
Proteção de sobretensão
2.5.2
Sobretensão gerada pelo motor
A tensão no circuito intermediário aumenta quando o
motor atua como um gerador. Isso ocorre nas seguintes
situações:
A carga aciona o motor (em frequência de saída
•
constante do conversor de frequência), por
exemplo, a carga gera energia.
Durante a desaceleração (rampa descendente), se
•
o momento de inércia estiver alto, o atrito é
baixo e o tempo de desaceleração é muito curto
para a energia ser dissipada como perda no
conversor de frequência, no motor e na
instalação.
A
•
•
conguração incorreta da compensação de
escorregamento pode causar maior tensão no
barramento CC.
Força Contra Eletro Motriz da operação do motor
PM. Se houver parada por inércia em alta rotação,
a Força Contra Eletro Motriz do motor PM pode
exceder potencialmente a tolerância de tensão
máxima do conversor de frequência e causar
danos. Para ajudar a evitar isso, o valor de
4-19 Freqüência Máx. de Saída é limitado automaticamente com base em um cálculo externo
baseado no valor de 1-40 Força Contra Eletro-
motriz em 1000RPM, 1-25 Velocidade nominal do
motor e 1-39 Pólos do Motor.
AVISO!
Para evitar que o motor desenvolva velocidades
excessivas (por exemplo, devido a efeitos excessivo de
rotação livre ou uxo de água descontrolado), equipe o
conversor de frequência com um resistor do freio.
A sobretensão pode ser manipulada usando uma função
de frenagem (2-10 Função de Frenagem) ou usando
controle de sobretensão (2-17 Controle de Sobretensão).
O OVC reduz o risco de desarme do conversor de
frequência devido a sobretensão no barramento CC. Isto é
conseguido por estender automaticamente o tempo de
desaceleração.
AVISO!
O OVC pode ser ativado por motores PM (PM VVC+).
Funções de frenagem
Conecte um resistor do freio para dissipação de energia de
frenagem excedente. A conexão de um resistor do freio
evita tensão do barramento CC alta excessiva durante a
frenagem.
Um freio CA é uma alternativa para melhorar o freio sem
usar um resistor de frenagem. Esta função controla um
excesso de magnetização do motor quando o motor
funciona como um gerador criando energia extra. Esta
função pode melhorar a OVC. Aumentar as perdas elétricas
no motor permite que a função OVC aumente o torque de
frenagem sem exceder o limite de sobretensão.
AVISO!
A frenagem CA não é tão ecaz quanto a frenagem
dinâmica com um resistor.
2.5.3 Detecção de fase ausente de motor
A função fases do motor ausente (4-58 Função de Fase doMotor Ausente) está ativada por padrão para evitar danos
no motor no caso de uma fase ausente de motor. A
conguração padrão é 1.000 ms, mas pode ser ajustada
para uma detecção mais rápida.
Detecção de desbalanceamento das
2.5.4
fases de rede elétrica
A operação em condições de desbalanceamento de rede
crítico reduz a vida útil do motor. As condições são
consideradas graves se o motor funcionar continuamente
próximo da carga nominal. A conguração padrão desarma
o conversor de frequência no caso de desbalanceamento
de rede (14-12 Função no Desbalanceamento da Rede).
2.5.5
Chaveamento na Saída
2.5.6
Proteção de Sobrecarga
Limite de torque
O recurso de limite de torque protege o motor contra
sobrecarga, independentemente da velocidade. O limite de
torque é controlado em 4-16 Limite de Torque do ModoMotor ou 4-17 Limite de Torque do Modo Gerador e o tempo
antes do desarme da advertência de limite de torque é
controlado em 14-25 Atraso do Desarme no Limite deTorque.
Limite de Corrente
O limite de corrente é controlado no 4-18 Limite de
Corrente.
Limite de velocidade
Denir limites inferior e superior da faixa de velocidade
operacional com o uso dos seguintes parâmetros:
4-11 Lim. Inferior da Veloc. do Motor [RPM] ou
•
4-12 Lim. Inferior da Veloc. do Motor [Hz] e
•
4-13 Lim. Superior da Veloc. do Motor [RPM] ou
4-14 Motor Speed High Limit [Hz]
•
Por exemplo, a faixa de velocidade operacional pode ser
denida como entre 30 e 50/60 Hz.
4-19 Freqüência Máx. de Saída limita a velocidade de saída
máxima que o conversor de frequência pode fornecer.
ETR
O ETR é um recurso eletrônico que simula um relé
bimetálico com base em medições internas. A característica
está mostrada em Ilustração 2.18.
Limite de tensão
Quando um determinado nível de tensão
hardware é atingido, o conversor de frequência desliga
para proteger os transistores e os capacitores do
barramento CC.
Sobretemperatura
O conversor de frequência possui sensores de temperatura
integrados e reage imediatamente a valores críticos por
meio dos limites codicados no hardware.
Derating Automático
2.5.7
O conversor de frequência verica constantemente os
níveis críticos:
codicado no
22
Alta temperatura no cartão de controle ou no
É permitido adicionar uma chave à saída entre o motor e o
conversor de frequência. É possível que apareçam
mensagens de falha. Para capturar um motor em rotação,
ative o ying start.
Como resposta a um nível crítico, o conversor de
frequência ajusta a frequência de chaveamento. Para
temperaturas internas altas e velocidade do motor baixa,
Visão Geral do Produto
VLT® AQUA Drive FC 202
os conversores de frequência também podem forçar o
padrão PWM para SFAVM.
22
AVISO!
O derating automático é diferente quando 14-55 Filtro
Saída estiver programado para [2] Filtro de Onda Senoidal
Fixado.
2.5.8 Otimização Automática de Energia
A otimização automática de energia (AEO) orienta o
conversor de frequência para monitorar a carga do motor
continuamente e ajustar a tensão de saída para maximizar
a eciência. Sob carga leve, a tensão é reduzida e a
corrente do motor é minimizada. O motor é beneciado
pela maior eciência, aquecimento reduzido e operação
mais silenciosa. Não há necessidade de selecionar uma
curva V/Hz porque o conversor de frequência ajusta
automaticamente a tensão do motor.
Modulação da frequência de
2.5.9
chaveamento automática
O conversor de frequência gera pulsos elétricos curtos para
formar um padrão de onda CA. A frequência de
chaveamento é a taxa desses pulsos. Uma frequência de
chaveamento baixa (taxa de pulso baixa) causa ruído
audível no motor, tornando preferível uma frequência de
chaveamento mais alta. Uma frequência de chaveamento
alta, no entanto, gera calor no conversor de frequência, o
que pode limitar a quantidade de corrente disponível ao
motor.
A modulação de frequência de chaveamento automática
regula essas condições automaticamente para fornecer a
frequência de chaveamento mais alta sem causar sobreaquecimento ao conversor de frequência. Fornecendo uma
frequência de chaveamento alta regulada, isso silencia o
ruído de operação do motor em velocidades baixas
quando o controle de ruído for crítico e produz potência
de saída total para o motor quando for necessário.
Um recurso automático do conversor de frequência é o
controle da frequência de chaveamento dependente da
carga. Este recurso permite o motor ser beneciado com a
frequência de chaveamento mais alta que a carga permite.
2.5.11 Derating automático para
superaquecimento
O derating de superaquecimento automático funciona para
evitar o desarme do conversor de frequência em alta
temperatura. Os sensores de temperatura interna medem
as condições para proteger os componentes de potência
de superaquecimento. O conversor pode reduzir automaticamente a frequência de chaveamento para manter sua
temperatura operacional dentro dos limite de segurança.
Após a redução da frequência de chaveamento, o
conversor também pode reduzir a frequência de saída e a
corrente em até 30% para evitar um desarme por superaquecimento.
2.5.12
Um motor tentando acelerar uma carga muito rapidamente
para a corrente disponível pode causar o desarme do
conversor. O mesmo é verdadeiro para uma desaceleração
muito rápida. A rampa automática protege contra essas
situações estendendo a taxa de rampa do motor
(aceleração ou desaceleração) para corresponder com a
corrente disponível.
2.5.13
Quando a carga exceder a capacidade da corrente de
operação normal do conversor de frequência (de um
conversor ou motor subdimensionado), o limite de
corrente reduz a frequência de saída para desaceleração do
motor e reduzir a carga. Um temporizador ajustável está
disponível para limitar a operação nessa condição durante
60 s ou menos. O limite padrão da fábrica é 110% da
corrente nominal do motor para minimizar a tensão da
sobrecarga de corrente.
Rampa automática
Circuito de limite de corrente
2.5.10
Derating automático para
2.5.14
Frequência de chaveamento alta
O conversor de frequência foi projetado para a operação
de carga total contínua em frequências de chaveamento
entre 3,0 e 4,5 kHz (essa faixa de frequência depende do
tamanho da potência. A frequência de chaveamento
superior à faixa permissível máxima gera calor aumentado
no conversor de frequência e requer que a corrente de
saída seja reduzida.
O conversor de frequência resiste às utuações da rede
elétrica, como:
O conversor de frequência compensa automaticamente
para tensões de entrada de ± 10% da nominal para
fornecer torque e tensão nominal do motor total. Com a
Desempenho de utuação de
potência
Transiente
•
Quedas momentâneas
•
Quedas de tensão curtas
•
Descargas
•
Visão Geral do Produto
Guia de Design
nova partida automática selecionada, o conversor de
frequência é ativado automaticamente após um desarme
da tensão. Com o ying start, o conversor de frequência
sincroniza a rotação do motor antes da partida.
2.5.15 Motor de partida suave
O conversor de frequência fornece a quantidade correta de
corrente para o motor para superar a inércia da carga e
fazer o motor adquirir velocidade. Isso evita que a tensão
de rede total seja aplicada a um motor parado ou em
funcionamento lento, o que gera uma corrente alta e calor.
Este recurso de partida suave herdado reduz a carga
térmica e o estresse mecânico, prolonga a vida útil do
motor e fornece uma operação do sistema mais silenciosa.
2.5.16
O ruído de ressonância do motor de alta frequência pode
ser eliminado através de amortecimento de ressonância.
Está disponível o amortecimento de frequência selecionado
manualmente ou automaticamente.
2.5.17
Amortecimento da ressonância
Ventiladores controlados por
temperatura
Os ventiladores de resfriamento internos são controlados
por temperatura por sensores no conversor de frequência.
O ventilador de resfriamento com frequência não está em
funcionamento durante a operação de carga baixa ou
quando estiver no sleep mode ou em espera. Isso reduz o
ruído, aumenta eciência e prolonga a vida operacional do
ventilador.
2.5.18
A Interferência eletromagnética (EMI) ou a interferência de
radiofrequência (RFI, no caso de frequência de rádio) é um
distúrbio que pode afetar um circuito elétrico devido a
indução eletromagnética ou radiação ou de uma fonte
externa. O conversor de frequência foi projetado para
atender a norma para produtos de EMC para drives IEC
61800-3 e também com a norma europeia EN 55011. Para
estar em conformidade com os níveis de emissões no EN
55011, o cabo de motor deve ser adequadamente
terminado e blindado. Para obter mais informações sobre o
desempenho de EMC, consulte capétulo 3.2.2 Resultados deteste de EMC.
Conformidade com o EMC
2.5.19
Medição de corrente em todas as
três fases do motor
A corrente de saída para o motor é continuamente medida
em todas as 3 fazes para proteger o conversor de
frequência contra curtos circuitos, falhas de aterramento e
perda de fase. As falhas de aterramento de saída são
detectada instantaneamente. Se uma fase do motor for
perdida, o conversor de frequência para imediatamente e
reporta qual fase está ausente.
2.5.20 Isolação galvânica dos terminais de
controle
Todos os terminais de controle e terminais de relé de saída
são isolados galvanicamente da energia da rede elétrica.
Isso signica que os circuitos do controlador são completamente protegidos da corrente de entrada. Os terminais
do relé de saída requerem seus próprios aterramentos. Esse
isolamento atende aos requisitos de proteção rígidos de
tensão extra baixa (PELV) de isolamento.
Os componentes que formam a isolação galvânica são:
Fonte de alimentação, incluindo isolação de sinal.
•
Drive do gate para os IGBTs, acionador, transfor-
•
madores e acopladores opto.
Os transdutores de efeito Hall de corrente de
•
saída.
2.6
Funções de aplicação personalizada
Os recursos de aplicação personalizada são os recursos
mais comuns programados no conversor de frequência
para o desempenho do sistema melhorado. Eles exigem o
mínimo de programação ou conguração. A compreensão
que esses recursos estão disponíveis pode otimizar um
projeto de sistema e possivelmente evitar a introdução de
componentes ou de funcionalidades redundantes. Consulte
o guia de programação para obter instruções sobre a
ativação dessas funções.
Adaptação Automática do Motor
2.6.1
A Adaptação Automática do Motor (AMA) é um
procedimento de teste automatizado usado para medir as
características do motor. A AMA fornece um modelo
eletrônico preciso do motor. Isso permite que o conversor
de frequência calcule o desempenho ideal e a eciência do
motor. Realizar o procedimento AMA também maximiza o
recurso de otimização de energia automática do conversor
de frequência. A AMA é realizada sem o motor em rotação
e sem desacoplar a carga do motor.
dobro da velocidade nominal e em 0,2 x a velocidade
nominal.
A proteção térmica do motor pode ser fornecida de três
22
maneiras:
Em velocidade menor, o ETR desativa em um valor de
aquecimento menor devido ao resfriamento menor do
motor. Desse modo, o motor é protegido de car supera-
Via sensor de temperatura direto por meio de um
•
dos seguintes:
O sensor PTC na
-
ação do motor e
conectado a um AI ou DI padrão.
PT100 ou PT1000 na ação do motor e
-
nos rolamentos do motor, conectado no
quecido, mesmo em velocidade baixa. O recurso do ETR
calcula a temperatura do motor com base na corrente e
velocidade reais. A temperatura calculada ca visível como
um parâmetro de leitura em 16-18 Térmico Calculado doMotor.
2.6.3 Queda da Rede Elétrica
Cartão de entrada do sensor MCB 114
VLT®.
A entrada do termistor PTC no Cartão
-
do Termistor do PTC MCB 112 (aprovado
ATEX) VLT® .
Interruptor térmico mecânico (tipo Klixon) em um
•
DI.
Via o relé térmico eletrônico (ETR) integrado para
•
motores assíncronos.
O ETR calcula a temperatura do motor medindo a corrente,
a frequência e o tempo de operação. O conversor de
frequência exibe a carga térmica no motor em
porcentagem e pode emitir uma advertência em um
setpoint de sobrecarga programável.
As opções programáveis na sobrecarga permitem ao
conversor de frequência parar o motor, reduzir a saída ou
ignorar a condição. Mesmo em velocidades baixas, o
conversor de frequência atende os padrões de sobrecarga
do motor eletrônica I2t Classe 20.
Durante uma queda da rede elétrica, o conversor de
frequência continua funcionando até a tensão no circuito
intermediário cair abaixo do nível de parada mínimo, que é
normalmente 15% abaixo da tensão de alimentação
nominal mais baixa. A tensão de rede, antes da queda e da
carga do motor determina quanto tempo o conversor de
frequência levará para fazer parada por inércia.
O conversor de frequência pode ser
congurado
(14-10 Falh red elétr) para diferentes tipos de compor-
tamento durante a queda da rede elétrica,
Bloqueado por desarme quando o barramento CC
•
for eliminado
Parada por inércia com ying start quando a rede
Essa seleção permite assumir o controle de um motor que
esteja girando livremente devido a uma queda da rede
elétrica. Essa opção é relevante para centrífugas e
ventiladores.
Backup cinético
Essa seleção assegura que o conversor de frequência
funciona enquanto houver energia no sistema. Em queda
da rede elétrica curta, a operação é restaurada ao retornar
a rede elétrica, sem fazer a aplicação parar ou perder
controle em nenhum momento. Diversas variantes de
backup cinético podem ser selecionadas.
O comportamento do conversor de frequência na queda
da rede elétrica pode ser congurado em 14-10 Falh redelétr e 1-73 Flying Start.
Ilustração 2.18 Características ETR
2.6.4
Controladores PID incorporados
Os quatro controladores proporcionais, integrais,
O eixo X no Ilustração 2.18 mostra a relação entre I
I
nominal. O eixo Y exibe o tempo em segundos antes
motor
de o ETR desativar e desarmar o conversor de frequência.
As curvas mostram a velocidade nominal característica, no
derivativos (PID) integrados eliminam a necessidade de
dispositivos de controle auxiliares.
Visão Geral do Produto
Guia de Design
Um dos controladores PID mantém controle constante dos
sistemas de malha fechada em que pressão, temperatura e
uxo regulados ou outros requisitos do sistema devem ser
mantidos. O conversor de frequência pode fornecer
controle autoconante da velocidade do motor em
resposta aos sinais de feedback de sensores remotos. O
conversor de frequência acomoda dois sinais de feedback
de dois dispositivos diferentes. Esse recurso permite regular
um sistema com diferentes requisitos de feedback. O
conversor de frequência toma decisões de controle
comparando os 2 sinais para otimizar o desempenho do
sistema.
Use os 3 controladores adicionais e independentes para
controlar outros equipamentos de processo, como bombas
de alimentação química, válvula de controle ou para
aeração com diferentes níveis.
Nova Partida Automática
2.6.5
O conversor de frequência pode ser programado para
reiniciar o motor automaticamente após um desarme de
pouca gravidade, como
momentânea. Esse recurso elimina a necessidade de reset
manual e melhora a operação automatizada de sistemas
controlados remotamente. O número de tentativas de
novas partidas, bem como a duração entre as tentativas
pode ser limitada.
utuação ou perda de energia
componentes mecânicos do sistema. O conversor de
frequência tem 4 larguras de banda de frequência de
bypass programáveis. Isso permite que o motor desenvolva
velocidades que induzem ressonância do sistema.
2.6.9 Pré-aquecimento do Motor
Para pré-aquecer um motor em ambiente frio ou molhado,
uma pequena quantidade de corrente CC pode escoar
continuamente para o motor para protegê-lo de
condensação e de partida a frio. Isso pode eliminar a
necessidade de um aquecedor de espaço.
2.6.10
O conversor de frequência tem 4 setups que podem ser
programados de forma independente. Usando setup
múltiplo é possível alternar entre funções programadas de
forma independente ativadas por entradas digitais ou
comando serial. Setups independentes são usados, por
exemplo, para alterar referências ou para operação dia/
noite ou verão/inverno ou para controlar vários motores. A
conguração ativa é exibida no LCP.
Os dados de setup podem ser copiados de conversor de
frequência para conversor de frequência por download das
informações do LCP removível.
Quatro setups programáveis
22
Flying Start
2.6.6
O ying start permite ao conversor de frequência
sincronizar com um motor em operação girando até em
velocidade total, em qualquer sentido. Isso evita desarme
devido à retirada de sobrecarga de corrente. Ele minimiza
a tensão mecânica para o sistema, pois o motor não
recebe mudança repentina de velocidade quando o
conversor de frequência inicia.
Torque total em velocidade reduzida
2.6.7
O conversor de frequência segue uma curva V/Hz variável
para fornecer torque total do motor mesmo em
velocidades reduzidas. O torque de saída total pode
coincidir com a velocidade operacional nominal máxima
do motor. Isso é diferente dos conversores de torque
variável que fornecem torque do motor reduzido em
velocidade baixa ou conversores de torque constante que
fornecem tensão, calor e ruído do motor em excesso a
menos que a velocidade total.
2.6.8
Bypass de frequência
Em algumas aplicações, o sistema pode ter velocidades
operacionais que criam uma ressonância mecânica. Isso
pode gerar ruído excessivo e possivelmente danicar os
2.6.11
A Frenagem Dinâmica é estabelecida por:
2.6.12
Algumas aplicações podem requerer a frenagem de um
motor até retardar ou parar. Aplicar corrente CC ao motor
freia o motor e pode eliminar a necessidade de um freio
de motor separado. A Frenagem CC pode ser programada
para ativar a uma frequência predeterminada ou ao
receber um sinal. A taxa de frenagem também pode ser
programada.
Frenagem Dinâmica
resistor do freio
•
Um IGBT do freio mantém a sobretensão em um
determinado limite ao direcionar a energia de
frenagem do motor para o resistor do freio
conectado (2-10 Função de Frenagem=[1]).
Freio CA
•
A energia de frenagem é distribuída no motor ao
alterar as condições de perda no motor. A função
de freio CA não pode ser usada em aplicações
com alta frequência de ciclo, pois isso
superaquece o motor (2-10 Função de Frenagem =
[2]).
Coast
Start timer
Set Do X low
Select set-up 2
. . .
Running
Warning
Torque limit
Digital input X 30/2
. . .
=
TRUE longer than..
. . .
. . .
Visão Geral do Produto
VLT® AQUA Drive FC 202
2.6.13 Sleep Mode
O Sleep mode para o motor automaticamente quando a
22
demanda estiver baixa durante um intervalo de tempo.
Quando a demanda do sistema aumentar, o conversor
reinicia o motor. O sleep mode fornece economia de
energia e reduz o desgaste do motor. Ao contrário de um
relógio setback, o conversor está sempre disponível para
operar quando a demanda de despertar predenida for
alcançada.
2.6.14 Funcionamento permissivo
O conversor pode aguardar por um sinal de sistema pronto
antes de iniciar. Quando este recurso estiver ativo, o
conversor permanece parado até receber permissão para
iniciar. O funcionamento permissivo assegura que o
sistema ou equipamento auxiliar está no estado apropriado
antes do conversor ter permissão para dar partida no
motor.
2.6.15
Smart Logic Control (SLC)
O Smart logic control (SLC) é uma sequência de ações
denidas pelo usuário (consulte o 13-52 Ação do SLC [x])
executada pelo SLC quando o evento associado denido
pelo usuário (consulte o 13-51 Evento do SLC [x]) for
avaliado como TRUE (Verdadeiro) pelo SLC.
A condição para um evento pode ser um status em
particular ou que a saída de uma regra lógica ou operando
um comparador se torne TRUE (Verdadeira). Isso leva a
uma ação associada, como mostrado em Ilustração 2.19.
Ilustração 2.19 Evento e ação do SCL
Eventos e ações são numerados e conectados em pares
(estados). Isto
signica que, quando o evento [0] estiver
completo (atinge o valor TRUE (Verdadeiro)), a ação [0] é
executada. Após isso, as condições do evento [1] são
avaliadas e, se resultarem TRUE (Verdadeiro), a ação [1]
será executada e assim sucessivamente. Apenas um evento
é avaliado a qualquer momento. Se um evento for avaliado
como FALSE (Falso), nada acontece (no SLC) durante o
intervalo de varredura atual e nenhum outro evento é
avaliado. Isto
signica que, quando o SLC é iniciado, ele
avalia o evento [0] (e unicamente o evento [0]) a cada
intervalo de varredura. Somente quando o evento [0] for
avaliado como TRUE, o SLC executa a ação [0] e começa a
avaliar o evento [1]. É possível programar de 1 a 20 eventos
e ações.
Quando o último evento/ação tiver sido executado, a
sequência recomeça desde evento [0]/ação [0].
Ilustração 2.20 mostra um exemplo com quatro eventos/
ações:
O conversor de frequência está disponível com a funcionalidade STO via terminal de controle 37. A STO desativa a
tensão de controle dos semicondutores de potência do
estágio de saída do conversor de frequência. Isso,
consequentemente, impede a geração da tensão necessária
para girar o motor. Quando a função de STO (terminal 37)
for ativada, o conversor de frequência emite um alarme,
desarma a unidade e realiza a parada por inércia do motor.
É necessário nova partida manual. A função STO pode ser
usada como uma parada de emergência do conversor de
frequência. No modo de operação normal, quando o STO
Ilustração 2.20 Ordem de execução quando 4 eventos/ações
são programados
Comparadores
Os comparadores são utilizados para comparar variáveis
contínuas (frequência de saída, corrente de saída, entrada
analógica etc.) com um valor
Ilustração 2.21 Comparadores
Regras Lógicas
Combinar até três entradas booleanas (entradas TRUE/
FALSE) de temporizadores, comparadores, entradas digitais,
bits de status e eventos usando os operadores lógicos E,
OU e NÃO.
Ilustração 2.22 Regras Lógicas
As regras lógicas, temporizadores e comparadores são
também disponíveis para uso fora da sequência SLC.
Para um exemplo de SLC, consulte capétulo 4.3 Exemplos deSetup de Aplicações.3
não for necessário, use a função de parada normal. Ao usar
nova partida automática, assegure que os requisitos da ISO
12100-2 parágrafo 5.3.2.5 sejam atendidos.
Condições de disponibilidade
É responsabilidade do usuário garantir que os técnicos que
instalam e operam a função STO:
Um usuário denido como:
Normas
O uso do STO no terminal 37 exige que o usuário atenda
todas as determinações de segurança, incluindo as leis,
regulamentações e diretrizes relevantes. A função STO
opcional atende às seguintes normas:
As informações e instruções fornecidas aqui não são
sucientes para o uso correto e seguro da funcionalidade
STO. Para obter informações completas sobre o STO,
consulte as Instruções de Utilização do VLT® Torque de
segurança desligado.
Função STO
Leram e entenderam as normas de segurança
•
com relação à saúde, segurança e prevenção de
acidentes.
Têm bom conhecimento das normas genéricas e
•
de segurança aplicáveis à aplicação especíca.
Integrador
•
Operador
•
Técnico de serviço
•
Técnico de manutenção
•
EN 954-1: 1996 Categoria 3
•
IEC 60204-1: 2005 categoria 0 – parada não
•
controlada
IEC 61508: 1998 SIL2
•
IEC 61800-5-2: Função 2007 – STO
•
IEC 62061: 2005 SIL CL2
•
ISO 13849-1: 2006 Categoria 3 PL d
•
ISO 14118: 2000 (EN 1037) – prevenção de
•
partida inesperada
22
Visão Geral do Produto
VLT® AQUA Drive FC 202
Medidas de proteção
Técnicos qualicados e competentes são
•
22
necessários para a instalação e colocação em
funcionamento de sistemas de engenharia
seguros.
A unidade deve ser instalada em um gabinete
•
metálico IP54 ou em um ambiente equivalente.
Em aplicações especiais, é necessário um grau de
IP mais alto.
O cabo entre o terminal 37 e o dispositivo de
•
segurança externo deve ser protegido contra
curto circuito de acordo com a ISO 13849-2
tabela D.4.
Quando forças externas inuenciam o eixo do
•
motor (por exemplo, cargas suspensas), medidas
adicionais (por exemplo, um freio de holding de
segurança) são necessárias para eliminar riscos
em potencial.
2.7.2
Advertência de referência alta e baixa
Na operação de malha aberta, o sinal de referência
determina diretamente a velocidade do conversor. A tela
mostra uma advertência de referência alta ou baixa
piscando quando o máximo ou o mínimo for atingido.
2.7.3 Advertência de feedback alto e baixo
Na operação de malha fechada, os valores de feedback alto
e baixo selecionados são monitorados pelo conversor. A
tela mostra uma advertência piscando alto ou baixo
quando apropriado. O conversor também pode monitorar
sinais de feedback em operação de malha aberta.
Enquanto os sinais não afetam a operação do conversor
em malha aberta, eles podem ser úteis para a indicação do
status do sistema localmente ou via comunicação serial. O
conversor de frequência manipula 39 unidades de medida
diferentes.
2.7 Funções de falha, advertência e alarme
Desbalanceamento de fase ou perda
2.7.4
O conversor de frequência monitora muitos aspectos da
operação do sistema, incluindo as condições da rede
elétrica, a carga do motor e desempenho, como também o
status do conversor. Uma advertência ou um alarme não
indica necessariamente um problema no próprio conversor
de frequência. Pode ser uma condição fora do conversor
que está sendo monitorada para desempenho limites. O
conversor tem várias respostas pré-programadas de falha,
advertência e alarme. Selecione recursos de alarme e
advertência adicionais para melhorar ou modicar o
desempenho do sistema.
Esta seleção descreve o alarme comum e os recursos de
advertência. A compreensão de que esses recursos estão
disponíveis pode otimizar um projeto de sistema e
possivelmente evitar a introdução de componentes ou
funcionalidades redundantes.
Operação no superaquecimento
2.7.1
Por padrão, o conversor de frequência emite um alarme e
desarma no superaquecimento. Se Derate automático eAdvertência estiver selecionado, o conversor de frequência
irá alertar da condição, mas continuar funcionando e se
resfriar primeiro reduzindo sua frequência de chaveamento.
Em seguida, se necessário, ele reduz a frequência de saída.
O derate automático não substitui as
usuário para o derating para a temperatura ambiente
(consulte capétulo 5.3 Derating para a TemperaturaAmbiente).
congurações do
de fase
Ripple de corrente excessivo no barramento CC indica um
desbalanceamento de fase da rede elétrica ou perda de
fase. Quando a fase de potência para o conversor for
perdida, a ação padrão é emitir um alarme e desarmar a
unidade para proteger os capacitores do barramento CC.
Outras opções são emitir uma advertência e reduzir a
corrente de saída para 30% da corrente total ou emitir
uma advertência e continuar a operação normal. Operar
uma unidade conectada a uma linha desbalanceada
podeser desejável até o desbalanceamento ser corrigido.
Advertência de alta frequência
2.7.5
Útil no escalonamento de equipamento adicional como
bombas ou ventiladores de refrigeração, o conversor pode
aquecer quando a velocidade do motor estiver alta. A
conguração de alta frequência especíca pode ser
inserida no conversor. Se a saída exceder a frequência de
advertência denida, a unidade exibe uma advertência de
alta frequência. Uma saída digital do conversor pode
sinalizar externo dispositivos para escalonar.
2.7.6
Advertência de baixa frequência
Útil na desativação do equipamento, o conversor pode
alertar quando a velocidade do motor estiver baixa. Uma
conguração de baixa frequência especíca pode ser
selecionada para alertar e desativar dispositivos externos. A
unidade não irá emitir uma advertência de baixa
frequência quando estiver parada ou na partida até após a
frequência de operação tiver sido atingida.
Esta função é semelhante à advertência de alta frequência,
exceto uma conguração de alta corrente que é usada
para emitir uma advertência e o escalonamento do
equipamento adicional. A função não está ativa quando
parado ou na partida até a corrente de operação tenha
sido alcançada.
Ilustração 2.23 Menu de programação de amostra
2.7.8 Advertência de corrente baixa
Esta função é semelhante à advertência de frequência
baixa (consulte capétulo 2.7.6 Advertência de baixafrequência), exceto uma conguração de corrente baixa é
usada para emitir advertência e desativar o equipamento.
A função não está ativa quando parado ou na partida até
a corrente de operação tenha sido alcançada.
Advertência de correia partida/sem
2.7.9
carga
Este recurso pode ser usado para monitorar uma condição
sem carga, por exemplo, uma V-correia. Após um limite de
corrente baixa tiver sido armazenado no conversor, se
perda da carga for detectada, o conversor pode ser
programado para emitir um alarme e desarmar ou para
continuar a operação e emitir uma advertência.
2.7.10
O conversor de frequência pode detectar perda de
comunicação serial. Um atraso de tempo de até 99 s é
selecionável para evitar uma resposta devido a
interrupções no barramento de comunicação serial.
Quando o atraso é excedido, há opções disponíveis
incluídas na unidade para:
2.8
O conversor de frequência usa parâmetros para programar
suas funções de aplicação. Os parâmetros fornecem uma
descrição de uma função e um menu de opcionais para
serem selecionados ou para inserir valores numéricos. Um
menu de programação de amostra é mostrado em
Ilustração 2.23.
Para a programação local, os parâmetros podem ser
acessados pressionando [Quick Menu] (Menu rápido) ou
[Main Menu] (Menu principal) no LCP.
O Quick menu é destinado à partida inicial e características
do motor. O Menu principal acessa todos os parâmetros e
permite a programação de aplicações avançadas.
Interface do usuário remoto
Para a programação remota, Danfoss oferece um programa
de software para desenvolver, armazenar e transferir
informações de programação. O Software de Setup do
MCT 10 permite ao usuário conectar um PC ao conversor
de frequência e realizar programação ativa em vez de usar
o teclado do LCP. Ou a programação pode ser feita oine
e simplesmente ser baixada na unidade. O perl inteiro do
conversor pode ser carregado no PC para armazenagem de
backup ou análise. Um conector USB ou o terminal RS485
está disponível para conexão ao conversor de frequência.
Software de Setup do MCT 10 está disponível para
download gratuito em www.VLT-software.com. Também
existe um CD disponível solicitando o número de peça
130B1000. Um manual do usuário fornece instruções de
utilização detalhadas. Consulte também
capétulo 2.8.2 Software de PC.
Programação de terminais de controle
Cada terminal de controle tem funções
•
especícas que é capaz de executar.
Os parâmetros associados ao terminal habilitam
•
as seleções da função.
Para o funcionamento correto do conversor
•
usando os terminais de controle, os terminais
devem estar:
Com a ação correta.
-
Programados para a função pretendida.
-
2.8.1
Painel de Controle Local
O painel de controle local (LCP) é uma tela gráca na
frente da unidade, que fornece a interface do usuário
através dos controles de botão e exibe mensagens de
status, advertências e alarmes, parâmetros de programação
e mais. Um display numérico também está disponível com
opcionais de display limitados. Ilustração 2.24 mostra o LCP.
22
Auto
on
Reset
Hand
on
Off
Status
Quick
Menu
Main
Menu
Alarm
Log
Back
Cancel
Info
OK
Status
1(1)
1234rpm10,4A43,5Hz
Run OK
43,5Hz
On
Alarm
Warn.
130BB465.10
a
b
c
d
130BT308.10
Visão Geral do Produto
VLT® AQUA Drive FC 202
de frequência por meio de um cabo USB. Isso reduz a
diferença do potencial de aterramento, mas não elimina
todas as diferenças de potencial devido ao aterramento e à
22
blindagem conectados na porta USB do PC.
Ilustração 2.25 Conexão USB
2.8.2.1
Software de Setup do MCT 10
O Software de Setup do MCT 10 é projetado para a
colocação em funcionamento e o serviço do conversor de
frequência, incluindo a programação guiada do controlador
em cascata, do relógio em tempo real, do smart logic
controller e da manutenção preventiva.
O software fornece fácil controle de detalhes, assim como
uma visão geral de sistemas grandes ou pequenos. A
Ilustração 2.24 Painel de Controle Local
ferramenta trata todas as séries de conversores de
frequência, Advanced active lters VLT® e dados
Software de PC
2.8.2
O PC é conectado por meio de um cabo USB padrão (host/
dispositivo) ou por meio da interface RS485.
USB é um barramento serial que utiliza 4 os blindados
com o pino de aterramento 4 conectado na blindagem da
porta USB do PC. Ao conectar o PC a um conversor de
frequência por meio do cabo USB existe um risco potencial
de danicar o controlador do host USB do PC. Todos os
USB.
PCs padrão são fabricados sem isolação galvânica na porta
Qualquer diferença de potencial de aterramento causada
pela não observação das recomendações descritas nas
instruções de utilização pode
host USB através da blindagem do cabo USB.
É recomendável usar um isolador USB com isolação
galvânica para proteger o controlador do host USB do PC
de diferenças potenciais de aterramento ao conectar o PC
danicar o controlador do
a um conversor de frequência por meio de um cabo USB.
Não use um cabo de energia do PC com plugue de
relacionados do Soft starter VLT®.
Exemplo 1: Armazenagem de dados no PC via Software
de Setup do MCT 10
1.Conecte um PC à unidade através de USB ou da
interface RS485.
2.Abra o Software de Setup do MCT 10.
3.Selecione a porta USB ou a interface RS485.
4.
Selecione copy.
5.
Selecione a seção project.
6.
Selecione paste.
7.
Selecione save as.
Todos os parâmetros são armazenados nesse instante.
Exemplo 2: Transferência de dados do PC para o
conversor de frequência via Software de Setup do MCT
10
1.Conecte um PC à unidade por meio da porta USB
ou por meio da interface RS485.
2.Abra o Software de Setup do MCT 10.
aterramento quando o PC estiver conectado ao conversor
2.8.2.2 MCT 31 Software de Cálculo de
Harmônicas VLT
A ferramenta de PC para cálculo de harmônicas do MCT 31
permite estimar facilmente a distorção de harmônicas, em
uma determinada aplicação. Tanto a distorção de
harmônicas dos conversores de frequência da Danfoss
quanto a dos conversores de não frequência Danfoss com
dispositivos de redução adicional de harmônicas como, por
exemplo, os ltros AHF da Danfoss e os reticadores de
pulso 12-18 podem ser calculadas.
MCT 31 também pode ser baixado de www.danfoss.com/BusinessAreas/DrivesSolutions/Softwaredownload/.
2.8.2.3
Software de Cálculo de Harmônicas
®
(HCS)
HCS é uma versão avançada da ferramenta de cálculo de
harmônicas. Os resultados calculados são comparados com
normas relevantes e podem ser impressos posteriormente.
Para obter mais informações, consulte www.danfoss-
-hcs.com/Default.asp?LEVEL=START
2.9
Manutenção
Modelos deDanfoss conversores de frequência de até 90
kW são livres de manutenção. Os conversor de frequência
de alta potência nominal (classicado para 110 kW ou
maior) possuem telas do ltro integradas que necessitam
de limpeza periódica pelo operador, dependendo da
exposição a poeira ou a contaminantes. Os intervalos de
manutenção para os ventiladores de resfriamento (aproximadamente 3 anos) e capacitores (aproximadamente 5
anos) são recomendados na maioria dos ambientes.
2.9.1
Armazenagem
Como todos os equipamentos eletrônicos, os conversores
de frequência devem ser armazenados em um local seco. A
formação periódica (carregamento do capacitor) não é
necessário durante a armazenagem.
Recomenda-se manter o equipamento selado em sua
embalagem até a instalação.
Este capítulo descreve as considerações necessárias
integrar o conversor de frequência em um projeto de
33
sistema. O capítulo está dividido em três seções:
Capétulo 3.1 Condições Operacionais Ambiente
•
Condições operacionais ambiente para o
conversor de frequência, incluindo ambiente,
gabinetes metálicos, temperatura, derating e
outros considerações.
Capétulo 3.3 Integração com a rede elétrica
•
Entrada no conversor de frequência do lado da
rede elétrica incluindo potência, harmônicas,
monitoramento, cabeamento, fusíveis e outras
considerações.
Capétulo 3.2 Proteção de EMC, harmônicas e de
•
fuga para o terra
Entrada (regeneração) do conversor de frequência
para a grade de potência incluindo potência,
harmônicas, monitoramento e outras considerações.
Capétulo 3.4 Integração do motor
•
Saída do conversor de frequência para o motor
incluindo tipos de motor, carga, monitoramento,
cabeamento e outras considerações.
Capétulo 3.5 Entradas e saídas adicionais,
•
Capétulo 3.6 Planejamento mecânico
Integração da entrada e saída do conversor de
frequência para o projeto ideal do sistema
incluindo o conversor de frequência/correspondência do motor e outras considerações.
Um projeto de sistema abrangente antecipa as áreas de
problema potencial enquanto implementa a combinação
mais efetiva dos recursos do conversor. As informações a
seguir fornecem orientações para o planejamento e
especicam um sistema de controle motor incorporando
conversores de frequência.
Consulte capétulo 3.9 Lista de vericação de design dosistema para um guia prático para seleção e projeto.
Entender os recursos e as opções de estratégia podem
otimizar um projeto de sistema e, possivelmente, evitar
introduzir componentes ou funcionalidades redundantes.
3.1 Condições Operacionais Ambiente
3.1.1 Umidade
Embora o conversor de frequência possa operar adequadamente em umidade alta (umidade relativa de até 95%), a
condensação deve ser evitada. Existe o risco especíco de
condensação quando o conversor de frequência estiver
mais frio que o ar ambiente úmido. A umidade do ar
também podem condensar nos componentes eletrônicos e
provocar curtos circuitos. A condensação ocorre em
unidades sem energia. É aconselhável instalar um
aquecedor de gabinete quando condensação for possível
devido à condições ambiente. Evite instalação em áreas
sujeitas a geada.
Alternativamente, o funcionamento do conversor de
frequência em modo de espera (com a unidade conectada
à rede elétrica) reduz o risco de condensação. Assegure
que a dissipação de energia é
circuito do conversor de frequência isento de umidade.
Comunicação serial
•
Tamanho, forma e peso do equipamento
•
Requisitos de cabos de controle e de energia;
•
tipo e comprimento
Fusíveis
•
Equipamento auxiliar
•
Transporte e armazenagem
•
suciente para manter o
Temperatura
Os recursos operacionais fornecem uma faixa de conceitos
de projetos, de um controle da velocidade do motor
simples a um sistema de automação totalmente integrado
com tratamento do feedback, relatório do status
operacional, respostas de falhas automatizadas,
programação remota e mais.
Um conceito de projeto completo inclui especicações
detalhadas das necessidades e uso.
Os limites máximos e mínimos de temperatura ambiente
são especicados para todos os conversores de frequência.
Evitar temperaturas ambiente extremas prolonga a vida útil
do equipamento e maximiza a conabilidade geral do
sistema. Siga as recomendações indicadas para obter o
máximo desempenho e vida útil do equipamento.
Embora os conversores de frequência possam
•
operar em temperaturas de até -10 °C, a
operação correta com carga nominal é garantida
somente a 0 °C ou mais.
Não exceda o limite de temperatura máxima.
•
Integração de Sistemas
Guia de Design
A vida útil dos componentes eletrônicos diminui
•
em 50% a cada 10 °C quando operados acima da
temperatura de projeto.
Até mesmo os dispositivos com características
•
nominais de proteção IP54, IP55 ou IP66 devem
seguir as faixas de temperatura ambiente especi-
cadas.
Poderá ser necessário ar condicionado adicional
•
do gabinete ou do local de instalação.
3.1.3 Resfriamento
Os conversores de frequência dissipam a potência na
forma de calor. As recomendações a seguir são necessárias
para o resfriamento ecaz das unidades.
A temperatura do ar máxima para inserir o
•
gabinete nunca deve exceder 40 °C (104 °F).
A temperatura média diurna/noturna não deve
•
exceder 35 °C (95 °F).
Monte a unidade para permitir a passagem livre
•
do uxo de ar de resfriamento pelas aletas de
resfriamento. Consulte capétulo 3.6.1 Espaço livre
para a montagem correta dos espaços livres.
Forneça os requisitos de espaçamento livre
•
mínimo frontal e traseiro para o
resfriamento. Consulte as instruções de utilização
para saber os requisitos de instalação
apropriados.
3.1.3.1
O conversor de frequência é equipado com ventiladores
integrados para assegurar o resfriamento ideal. O
ventilador principal força o uxo de ar nas aletas de
resfriamento do dissipador de calor, assegurando
resfriamento do ar interno. Algumas potências têm um
pequeno ventilador secundário próximo do cartão de
controle, assegurando que o ar interno seja circulado para
evitar pontos quentes.
O ventilador principal é controlado pela temperatura
interna no conversor de frequência e a velocidade
aumenta gradualmente junto com a temperatura,
reduzindo o ruído e o consumo de energia quando a
necessidade for baixa e garantindo resfriamento máximo
quando houver necessidade. O controle do ventilador
pode ser adaptado via 14-52 Controle do Ventilador para
acomodar qualquer aplicação, também para proteger
contra efeitos negativos da refrigeração em climas frios. Em
caso de excesso de temperatura dentro do conversor de
frequência, ele faz derate da frequência de chaveamento e
padrão. Consulte capétulo 5.1 Derating para obter mais
informações.
Ventiladores
uxo de ar de
3.1.3.2
Cálculo de uxo de ar requerido
para resfriamento do conversor de
frequência
O uxo de ar requerido para resfriar um conversor de
frequência ou conversores de frequência múltiplos em um
gabinete, podem ser calculados da seguinte maneira:
1.Determina as perdas de energia na saída máxima
para todos os conversores de frequência das
tabelas de dados em capétulo 7 Especicações.
2.Adicionar valores de perda de energia a todos os
conversores de frequência que possam operar ao
mesmo tempo. A soma resultante é o calor Q a
ser transferido. Multiplique o resultado com o
fator f, ler do Tabela 3.1. Por exemplo, f = 3,1 m3 x
K/Wh ao nível do mar.
3.Determinar a temperatura máxima do ar que
entra no gabinete metálico. Subtraia essa
temperatura da temperatura necessária dentro do
gabinete, por exemplo 45 °C (113 °F).
4.Dividir o total da etapa 2 pelo total da etapa 3.
O cálculo é expresso pela fórmula:
f xQ
V =
Ti − TA
em que
V = uxo de ar em m3/h
f = fator em m3 x K/Wh
Q = calor a ser transferido em W
Ti = temperatura dentro do gabinete em °C
TA = temperatura ambiente °C
f = cp x ρ (calor especíco do ar x densidade do ar)
AVISO!
Calor de ar especíco (cp) e densidade do ar (ρ) não são
constantes, mas dependem da temperatura, umidade e
pressão atmosférica. Portanto, dependem de altitude
acima do nível do mar.
Tabela 3.1 mostra os valores típicos do fator f, calculado
para diferentes altitudes.
Qual é o uxo de ar necessário para resfriar 2 conversores
de frequência (perdas de calor de 295 W e 1.430 W)
funcionando simultaneamente, montado em um gabinete
com um pico de temperatura ambiente de 37 °C?
33
1.A soma das perdas de calor de ambos os
conversores de frequência é 1.725 W.
2.
Multiplicando 1.725 W por 3,3 m3 x K/Wh fornece
5.693 m x K/h.
3.
Subtraindo 37 °C de 45 °C fornece 8 °C (=8 K).
4.Dividindo 5693 m x K/h por 8 K fornece: 711,6
m3h.
Se o uxo de ar for necessário no CFM, use a conversão 1
m3/h = 0,589 CFM.
Para o exemplo acima, 711, 6 m3/h = 418,85 CFM.
Sobretensão Gerada pelo Motor
3.1.4
A tensão CC no circuito intermediário (barramento CC)
aumenta quando o motor funciona como um gerador. Isso
pode ocorrer de 2 maneiras:
A carga aciona o motor quando o conversor de
•
frequência for operado em uma frequência de
saída constante. Isso geralmente é referido como
uma carga de revisão.
Durante a desaceleração, se a inércia da carga for
•
alta e o tempo de desaceleração do conversor
estiver programado para um valor curto.
O conversor de frequência não pode regenerar a energia
de volta à entrada. Portanto, se limitar a energia aceita do
motor quando programado para ativar autoramping. O
conversor de frequência tenta isso prolongando automaticamente o tempo de desaceleração, se a sobretensão
ocorrer durante a desaceleração. Se isso não tiver êxito ou
se a carga levar o motor a operar a uma frequência
constante, o conversor desliga e exibe uma falha quando
um nível de tensão do barramento CC crítico for atingido.
3.1.6
Vibração e Choque
O conversor de frequência foi testado de acordo com um
procedimento baseado nas IEC 68-2-6/34/35 e 36. Esses
testes submetem a unidade a forças de 0,7 g na faixa de
18 a 1.000 Hz de forma aleatória em três sentidos durante
duas horas. Todos os conversores de frequência Danfoss
estão em conformidade com os requisitos que correspondem a essas condições quando a unidade é montada
na parede ou no piso, como também em painéis ou
parafusados na parede ou no piso.
3.1.7 Atmosferas agressivas
3.1.7.1 Gases
Gases corrosivos como sulfeto de hidrogênio, cloro ou
amônia podem danicar os componentes elétricos e
mecânicos do conversor de frequência. Contaminação do
ar de refrigeração também pode causar decomposição
gradual de faixas e vedações da porta do PCB. Contaminantes agressivos estão frequentemente presentes em
usinas de tratamento de esgoto ou piscinas. Um sinal claro
de atmosfera agressiva é cobre corroído.
Em atmosfera agressivas, gabinetes IP restritos são
recomendados junto com placas de circuito revestidas de
maneira conforme. Consulte Tabela 3.2 para saber os
valores do revestimento conforme.
AVISO!
O conversor de frequência vem por padrão com
revestimento classe 3C2 das placas de circuitos. Por
solicitação, revestimento classe 3C3 está disponível.
Ruído Acústico
3.1.5
O ruído acústico do conversor de frequência provém de
três fontes:
Bobinas do barramento CC (circuito intermediário)
•
Obstrução do ltro de RFI
•
Ventiladores Internos
•
Consulte Tabela 7.60 para saber as características nominais
de ruído acústico.
Sal
marinho
Óxidos de
enxofre
Sulfeto de
hidrogênio
Cloro
Cloreto de
hidrogênio
Fluoreto
de
hidrogênio
Amônia
Ozônio
Nitrogênio
Tabela 3.2 Características nominais da classe de revestimento
conforme
1) Os valores máximos são valores de pico transientes que não
devem exceder 30 minutos por dia.
3.1.7.2
Unidade
n/aNenhum Névoa de salNévoa de sal
mg/m
mg/m
mg/m
mg/m
mg/m
mg/m
mg/m
mg/m
Exposição à poeira
3C13C23C3
Valor
Valor
médio
máximo
1)
3
0,10,31,05,010
3
0,010,10,53,010
3
0,010,10,030,31,0
3
0,010,10,51,05,0
3
0,0030,010,030,13,0
3
0,31,03,01035
3
0,010,050,10,10,3
3
0,10,51,03,09,0
Valor
médio
Valor
máximo
1)
A instalação de conversores de frequência em ambientes
com grande exposição à poeira geralmente é inevitável. A
poeira afeta as unidades montadas na parede ou na
estrutura com características nominais de proteção IP55 ou
IP66 e também dispositivos montados no gabinete com
características nominais de proteção IP21 ou IP20.
Considere os três aspectos descritos a seguir quando os
conversores do frequência estiverem instalados nesses
ambientes.
Resfriamento reduzido
A poeira forma depósitos na superfície do dispositivo e
dentro de placas de circuito e componentes eletrônicos.
Esses depósitos atuam como camadas de isolação e
prejudicam a transferência térmica ao ar ambiente,
reduzindo a capacidade de resfriamento. Os componentes
cam mais quentes. Isso causa envelhecimento prematuro
dos componentes eletrônicos e a vida útil da unidade
diminui. Depósitos de poeira no dissipador de calor na
parte de trás da unidade diminuem a vida útil da unidade.
Ventiladores de resfriamento
O uxo de ar para resfriamento a unidade é produzido por
ventiladores de resfriamento, geralmente localizados na
parte traseira do dispositivo. Os rotores do ventilador têm
pequenos rolamentos em que poeira pode penetrar e
atuar como abrasivo. Isso leva a danos no rolamento e
falha do ventilador.
Filtros
Os conversores de frequência de alta potência são
equipados com ventiladores de resfriamento que expelem
ar quente do interior do dispositivo. Acima de um
determinado tamanho, esses ventiladores são equipados
com esteiras de ltro. Esses ltros podem entupir
rapidamente quando forem usados em ambientes muito
empoeirados. Medidas preventivas são necessárias nessas
condições.
Manutenção periódica
Nas condições descritas acima, é aconselhável limpar o
conversor de frequência durante a manutenção periódica.
Remova a poeira do dissipador de calor e dos ventiladores
e limpe as esteiras dos ltros.
3.1.7.3
Atmosferas Potencialmente
Explosivas
Sistemas operado em atmosferas potencialmente
explosivas devem atender condições especiais. A diretiva
UE 94/9/EC descreve a operação de dispositivos eletrônicos
em atmosferas potencialmente explosivas.
Motores controlados por conversores de frequência em
atmosferas potencialmente explosivas devem ser
monitorados quanto à temperatura usando um sensor de
temperatura PTC. Motores com classe de proteção de
ignição d ou e são aprovados para esse ambiente.
A classicação d consiste em garantir que se
•
ocorrer uma faísca, ela é contida em uma área
protegida. Embora não exija aprovação, ação e
restrição especiais são necessárias.
A combinação d/e é usada com mais frequência
•
em atmosferas potencialmente explosivas. O
motor tem uma classe de proteção de ignição,
enquanto que o cabo de motor e o ambiente de
conexão estão em conformidade com a classicação e. A restrição no espaço da conexão e
consiste na tensão máxima permitida nesse
espaço. A tensão de saída de um conversor de
frequência é limitada geralmente à tensão de
rede. A modulação da tensão de saída pode gerar
alta tensão de pico inadmissível para a classicação e. Na prática, usar um ltro de onda
senoidal na saída do conversor de frequência
mostrou ser um meio ecaz de atenuar a alta
tensão de pico.
AVISO!
Não instale conversor de frequência em uma atmosfera
potencialmente explosiva. Instale o conversor de
frequência em um gabinete fora dessa área. Usando um
ltro de onda senoidal na saída do conversor de
frequência também é recomendável para atenuar a
elevação da tensão dU/dt e a tensão de pico. Mantenha
o cabo de motor o mais curto possível.
possuem a capacidade de monitoramento do sensor do
termistor do motor certicado pela PTB para atmosferas
potencialmente explosivas. Cabos de motor blindados
33
não são necessários quando os conversores de
frequência são operados com ltros de saída de onda
senoidal.
3.1.8 Denições de características nominais
de IP
Primeiro
dígito
Segundo
dígito
Primeira
letra
Letras
adicionais
Contra penetração por
objetos estranhos
sólidos
0 (não protegido)(não protegido)
1
≥50 mm de diâmetro
2 12,5 mm de diâmetroDedos
3 2,5 mm de diâmetroControle em Cascata
4
≥1,0 mm de diâmetro
5 Protegido de poeira Fio
6 Vedado contra poeiraFio
Contra penetração de
água com efeito nocivo
0 (não protegido)
1 Fuga cai na vertical
2 Cai a um ângulo de 15º
3 Água borrifada
4 Água salpicada
5 Jatos de água
6 Jatos de água potentes
7 Imersão temporária
8 Imersão de longo termo
Informações comple-
mentares
especicamente para
A Parte de trás da mão
B Dedos
C Controle em Cascata
D Fio
Informações comple-
mentares
especicamente para
H Dispositivo de alta
tensão
M Dispositivo em
movimento durante o
teste de água
S Dispositivo parado
durante o teste de água
W Condições climáticas
Contra o acesso a
peças perigosas por
Parte de trás da mão
Fio
Os conversores de frequência Danfoss estão disponíveis
com 3 características nominais de proteção diferentes:
IP00 ou IP20 para instalação em gabinete.
•
IP54 ou IP55 para montagem local.
•
IP66 para condições ambiente críticas, como
•
umidade extremamente alta (ar) ou altas concentrações de poeira ou gases agressivos.
3.1.9 Interferência de radiofrequência
O objetivo principal na prática é obter sistemas que
operem de maneira estável sem interferência de radiofrequência entre os componentes. Para atingir um nível alto
de imunidade, é recomendável usar os conversores de
frequência com ltros de RFI de alta qualidade.
Use os ltros de Categoria C1 especicados na EN 61800-3
que estão em conformidade com os limites da Classe B do
padrão geral EN 55011.
Coloque noticações de advertência no conversor de
frequência se os ltros de RFI não corresponderem à
Categoria C1 (Categoria C2 ou menor). A responsabilidade
para a etiquetagem adequada é do operador.
Na prática, há 2 abordagens para
Integrado no equipamento
•
Filtros integrados ocupam espaço no
-
gabinete, mas eliminam custos
adicionais para instalação, conexão e
material. Entretanto, a vantagem mais
importante é a conformidade perfeita ao
EMC e cabeamento dos ltros
integrados.
Opcionais externos
•
Os ltros de RFI opcionais externos que
-
são instalados na saída do conversor de
frequência provocam uma queda de
tensão. Na prática, isto signica que a
tensão da rede completa não está
presente na entrada do conversor de
frequência e pode ser necessário um
conversor de classicação maior. O
comprimento máximo do cabo de
motor em conformidade com a faixa de
limites do EMC de 1–50 m. Os custos
ltros de RFI:
são causados por material cabeamento
Tabela 3.3 Denições IEC 60529 para características nominais
de IP
Para garantir a operação livre de interferência-do
conversor de frequência/sistema do motor, sempre use
um ltro de RFI de categoria C1.
AVISO!
As unidades VLT® AQUA Drive são fornecidas como
padrão com ltros de RFI integrados, em conformidade
com a categoria C1 (EN 61800-3) para uso com sistemas
de rede elétrica de 400 V e valor nominal da potência de
até 90 kW ou categoria C2 para valor nominal da
potência de 110 a 630 kW. As unidades VLT® AQUA Drive
possuem conformidade com a C1 com cabos de motor
blindados de até 50 m ou a C2 com cabos de motor
blindados de até 150 m. Consulte Tabela 3.4 para obter
detalhes.
3.1.10 Conformidade de isolação galvânica
e PELV
Garantir a proteção contra choque elétrico, quando a
alimentação elétrica é tipo de tensão extra baixa protetiva
(PELV) e a instalação atende as normas da PELV locais e
nacionais aplicáveis.
Para manter a PELV nos terminais de controle, todas as
conexões deverão ser PELV, como o termistor deverá ter
isolamento reforçado/duplo. Todos os controles de
conversor de frequência Danfoss estão em conformidade
com a PELV (Tensão Extra Baixa Protetiva)(com exceção do
ponto Delta aterrado acima de 400 V).
A isolação galvânica (garantida) é obtida atendendo os
requisitos de isolação mais alta e fornecendo as distâncias
de espaço livre/perda gradativa de corrente relevantes.
Estes requisitos encontram-se descritos na norma EN
61800-5-1.
O isolamento elétrico é fornecido como mostrado em
Ilustração 3.1. Os componentes descritos estão em conformidade com os requisitos da PELV e da isolação galvânica.
Fonte de alimentação (SMPS) incluindo isolação de sinal de V
1
CC, indicando a tensão de corrente intermediária.
2 Drive do gate para os IGBTs
3 Transdutores de corrente
4 Acoplador óptico, módulo de freio
5 Inrush interno, RFI e circuitos de medição de temperatura.
6 Relés personalizados
a Isolação galvânica para o opcional de backup de 24 V
b Isolação galvânica para a interface de barramento padrão
RS485
Ilustração 3.1 Isolação Galvânica
Instalação em altitudes elevadas
Instalações que excedem os limites de altitudes elevadas
podem não estar em conformidade com os requisitos PELV.
A isolação entre os componentes e as peças críticas pode
não ser
risco de sobretensão tensão usando dispositivos de
proteção externa ou isolação galvânica.
Para instalações em altitudes elevadas, entre em contato
com Danfoss em relação à conformidade PELV.
3.1.11
suciente. Há um risco de sobretensão. Reduzir o
380–500 V (gabinetes A, B e C): acima de 2.000 m
•
(6.500 pés)
380–500 V (gabinetes D, E e F): acima de 3.000 m
•
(9.800 pés)
525–690 V: acima de 2.000 m (6.500 pés)
•
Armazenagem
33
Como todos os equipamentos eletrônicos, os conversores
de frequência devem ser armazenados em um local seco. A
formação periódica (carregamento do capacitor) não é
necessário durante a armazenagem.
3.2 Proteção de EMC, harmônicas e de fuga
para o terra
3.2.1 Aspectos Gerais das Emissões EMC
33
Conversores de frequência (e outros dispositivos elétricos)
geram campos magnéticos ou eletrônicos que podem
interferir em seus ambientes. A compatibilidade eletromagnética (EMC) desses efeitos depende da potência e das
características harmônicas do dispositivo.
A falta de controle de interação entre os dispositivos
elétricos em um sistema pode prejudicar a compatibilidade
e danicar a operação conável. A interferência pode
assumir forma de distorção de harmônicas de rede elétrica,
descargas eletrostáticas, utuações de tensão rápida ou
interferência de alta frequência. Dispositivos elétricos
geram interferência junto com a interferência recebida
gerada por outras fontes.
Geralmente, a interferência elétrica surge em frequências
na faixa de 150 kHz a 30 MHz. Interferência em suspensão
no ar proveniente do sistema do conversor de frequência
na faixa de 30 MHz a 1 GHz é gerada pelo inversor, cabo
de motor e motor.
As correntes capacitivas do cabo de motor acopladas a um
alto dU/dt da tensão do motor geram correntes de fuga,
como mostrado em Ilustração 3.2.
O uso de um cabo de motor blindado aumenta a corrente
de fuga (consulte Ilustração 3.2) porque cabos blindados
têm capacitância mais alta em relação ao ponto de
aterramento que cabos não-blindados. Se a corrente de
fuga não for ltrada, ela causará maior interferência na
rede elétrica na faixa de frequência de rádio abaixo de 5
MHz aproximadamente. Uma vez que a corrente de fuga
(I1) é direcionada de volta para a unidade por meio da
malha (I3), haverá em princípio somente um pequeno
campo eletromagnético (I4) a partir do cabo de motor
blindado, de acordo com Ilustração 3.2.
A malha reduz a interferência irradiada mas aumenta a
interferência de baixa frequência na rede elétrica. Conecte
a blindagem do cabo de motor ao gabinete metálico do
conversor de frequência, bem como ao gabinete do motor.
A melhor maneira de fazer isso é usando braçadeiras de
malha de blindagem integradas de modo a evitar
extremidades de malha torcidas (rabichos). Rabichos
aumenta a impedância da blindagem em frequências mais
altas, o que reduz o efeito de blindagem e aumenta a
corrente de fuga (I4).
Se for usado cabo blindado para relé, cabos de controle,
interface de sinal ou freio, monte a blindagem no gabinete
em ambas as extremidades. No entanto, em algumas
situações é necessário romper a blindagem para evitar
loops de corrente.
Nos casos em que a blindagem deve ser colocada em uma
placa de suporte do conversor de frequência, esta placa
deve ser de metal porque as correntes da blindagem
deverão ser conduzidas de volta à unidade. Além disso,
garanta que haja um bom contacto elétrico da placa de
suporte, por meio dos parafusos de montagem com o
chassi do conversor de frequência.
Quando cabos não blindados são usados, alguns requisitos
de emissão não são cumpridos, embora a maioria dos
requisitos de imunidade o sejam.
Para reduzir o nível de interferência de todo o sistema
(unidade e instalação), use cabo de motor e cabo do freio
tão curtos quanto possível. Evite colocar cabos com nível
de sinal sensível junto com o cabo do freio e do motor.
Interferência nas frequências de rádio superior a 50 MHz
(em suspensão no ar) é produzida especialmente pela
eletrônica de controle.
1Fio terra3Alimentação de rede elétrica CA5 Cabo de motor blindado
2Blindagem4Conversor de frequência6 Motor
Ilustração 3.2 Geração de correntes de fuga
33
Resultados de teste de EMC
3.2.2
Os resultados de testes a seguir foram obtidos utilizando um sistema com um conversor de frequência, cabos de controle
blindados, uma caixa de controle com potenciômetro e um cabo de motor blindado e de motor único (Ölex Classic 100
CY) na frequência de chaveamento nominal. Tabela 3.4 indica o comprimento de cabo de motor máximo para conformidade.
AVISO!
As condições podem mudar de maneira signicativa para outros setups.
AVISO!
Consulte Tabela 3.17 para cabos de motor paralelos.
Tabela 3.4 Resultados de teste de EMC (emissão) Comprimento de cabo de motor máximo
1) Gabinete tamanho B2.
2) Gabinete tamanho C2.
3) As versões Hx podem ser usadas de acordo com o EN/IEC 61800-3 categoria C4.
4) T7, 37–90 kW atende a classe A grupo 1 com cabo de motor de 25 m. Alguns restrições para a instalação se aplicam (entre em contato com a
DanfossDanfoss para saber detalhes).
5) 100 m para fase-neutro, 150 m para fase-fase (mas não da TT ou T T). Os conversores de frequência monofásicos não são destinados para
alimentação bifásica de uma rede TT ou TN.
Hx, H1, H2, H3, H4 ou H5 é denido no código do tipo pos. 16–17 para ltros de EMC.
HX - Sem ltros de EMC instalados no conversor de frequência.
H1 – Filtro de EMC integrado. Satisfaz a EN 55011 Classe A1/B e a EN/IEC 61800-3 Categoria 1/2.
H2 – Um ltro de RFI contendo somente capacitores e sem uma bobina de modo comum. Satisfaz a EN 55011 Classe A2 e a EN/IEC 61800-3
Categoria 3.
H3 – Filtro de EMC integrado. Atende a EN 55011 Classe A1/B e a EN/IEC 61800-3 Categoria 1/2.
H4 – Filtro de EMC integrado. Satisfaz a EN 55011 classe A1 e a EN/IEC 61800-3 Categoria 2.
H5 – Versões marítimas. A versão reforçada atende os mesmos níveis de emissões que as versões H2.
A norma para produtos de EMC para conversores de
frequência dene 4 categorias (C1, C2, C3 e C4) com
requisitos de emissão e imunidade especicados.Tabela 3.5
indica a denição das 4 categorias e a classicação
equivalente de EN 55011.
Classe de
Categoria Denição
C1Conversores de frequência
instalados no Ambiente inicial
(residencial e escritório) com
tensão de alimentação inferior a
1.000 V.
C2Conversores de frequência
instalados no Ambiente inicial
(residencial e escritório) com
tensão de alimentação inferior a
1.000 V, que não são conectados
nem móveis e são destinados a ser
instalados e colocados em
operação por um prossional.
C3Conversores de frequência
instalados no segundo ambiente
(industrial) com tensão de
alimentação inferior a 1.000 V.
C4Conversores de frequência
instalados no segundo ambiente
com tensão de alimentação igual
ou superior a 1.000 V ou corrente
nominal igual ou superior a 400 A
ou destinados para uso em
sistemas complexos.
Tabela 3.5 Correlação entre IEC 61800-3 e EN 55011
Quando normas de emissão (conduzida) genéricas forem
usadas, é exigido que os conversores de frequência
estejam em conformidade com os limites em Tabela 3.6.
emissão
equivalente em
EN 55011
Classe B
Classe A Grupo
1
Classe B Grupo
2
Sem linha
limite.
Faça um plano
de EMC.
Classe de
Ambiente
Ambiente inicial
(residência e
escritório)
Segundo
ambiente
(ambiente
industrial)
Tabela 3.6 Correlação entre normas de emissão genéricas e
EN 55011
Requisitos de Imunidade
3.2.4
Norma de emissão
genérica
EN/IEC 61000-6-3 Norma de
emissão para ambientes
residenciais, comerciais e
ambiente industrial leve.
EN/IEC 61000-6-4 Norma de
emissão para ambiente
industrial.
emissão
equivalente em
EN 55011
Classe B
Classe A Grupo 1
Os requisitos de imunidade para conversores de frequência
dependem do ambiente onde são instalados. Os requisitos
para ambiente industrial são mais rigorosos que os
requisitos para ambientes residencial e de escritório. Todos
os conversores de frequência da Danfoss estão em conformidade com os requisitos do ambiente industrial e,
consequentemente, atendem também a conformidade com
os requisitos mais brandos para os ambientes residencial e
de escritório com uma boa margem de segurança.
Para documentar a imunidade contra interferência, os
testes de imunidade a seguir foram realizados de acordo
com as seguintes normas:
EN 61000-4-2 (IEC 61000-4-2): Descargas eletro-
•
státicas (ESD): Simulação de descargas
eletrostáticas causadas por seres humanos.
EN 61000-4-3 (IEC 61000-4-3): Radiação de
•
campo magnético de incidência, modulado em
amplitude, simulação dos efeitos de radar e de
equipamentos de radiocomunicação bem como
de comunicações móveis.
EN 61000-4-4 (IEC 61000-4-4): Transientes por
•
faísca elétrica: Simulação da interferência
originada pelo chaveamento de um contator, relé
ou dispositivos similares.
EN 61000-4-5 (IEC 61000-4-5): Transientes de
•
sobretensão: Simulação de transientes originados,
por exemplo, por instalações próximas atingidas
por raios.
EN 61000-4-6 (IEC 61000-4-6): Modo comum de
•
RF: Simulação do efeito de equipamento de
radiotransmissão, ligado aos cabos de conexão.
Os motores modernos para utilização com conversores de
frequência possuem um alto grau de isolamento para
contar para os IGBTs de alta eciência da nova geração
com alto dU/dt. Para adaptação em motores antigos,
assegurar a isolação ou atenuar com um ltro dU/dt ou, se
necessário, um ltro de onda senoidal.
Para comprimentos de cabo de motor ≤ que o
comprimento de cabo máximo indicado no
capétulo 7.5 Especicações de Cabo, as características
nominais de isolação do motor indicadas em Tabela 3.8 são
recomendáveis. Se um motor tiver características nominais
de isolamento menores, é recomendável usar um ltro
dU/dt ou de onda senoidal.
prédio é menor que a impedância de
aterramento da máquina. Isso pode ser
difícil para bombas.
2fFaça uma conexão do terra direta entre
o motor e a carga do motor.
3.Diminua a frequência de chaveamento do IGBT.
4.Modique a forma de onda do inversor, 60° AVM
vs. SFAVM.
5.Instale um sistema de aterramento do eixo ou
utilize um acoplamento isolante
6.Aplique graxa lubricante que seja condutiva.
7.Se possível, utilize as congurações de velocidade
mínima.
8.Tente assegurar que a tensão de linha esteja
balanceada em relação ao terra. Isso pode ser
difícil para IT, TT, TN-CS ou para sistemas com
ponto aterrado.
9.Use um ltro dU/dt ou senoidal.
Harmônicas
3.2.7
Dispositivos elétricos com reticadores de diodo, como
luzes uorescentes, computadores, copiadoras, máquinas
de fax, diversos equipamentos de laboratório e sistemas de
telecomunicações, podem adicionar distorção de
harmônicas a uma fonte de alimentação da rede elétrica.
Conversores de frequência usam uma entrada de ponte de
diodo, que também pode contribuir com a distorção de
harmônicas.
O conversor de frequência não puxa corrente de maneira
desigual da rede de energia. Essa corrente não senoidal
possui componentes que são múltiplos da frequência
fundamental da corrente. Esses componentes são
chamados de harmônicas. É importante controlar a
distorção de harmônica total na alimentação de rede
elétrica. Apesar das correntes harmônicas não afetarem
diretamente o consumo de energia elétrica, geram calor na
ação a em transformadores e podem afetar outros
dispositivos na mesma rede elétrica.
entrada I
. Uma corrente não senoidal é transformada
RMS
por meio de uma análise de série Fourier e dividida em
correntes de ondas senoidais com diversas frequências, isto
é, diversas correntes harmônicas IN com 50 ou 60 Hz como
a frequência fundamental:
As harmônicas não afetam diretamente o consumo de
energia, porém, aumentam as perdas de calor instalação
(transformador, indutores, cabos). Consequentemente, em
usinas elétricas com alta porcentagem de carga de
reticador, as correntes harmônicas devem ser mantidas
em um nível baixo para evitar sobrecarga do
transformador, indutores e cabos.
AbreviaçõesDescrição
f
1
I
1
U
1
Entradacorrentes harmônicas
U
n
nordem de harmônicas
Tabela 3.9 Abreviações relacionadas a harmônicas
Corrente
fundamental
CorrenteI
Frequência
[Hz]
Tabela 3.10 Corrente não senoidal transformada
CorrenteCorrentes harmônicas
I
Corrente de entrada1,00,90,40,2< 0,1
Tabela 3.11 Correntes Harmônicas Comparadas com a Entrada
RMS
Corrente
frequência fundamental
corrente fundamental
tensão fundamental
tensão harmônica
Correntes harmônicas (In)
(I1)
1
50250350550
I
5
RMSI1I5I7I11-49
I
7
I
11
33
3.2.7.1
Análise de harmônicas
Ilustração 3.3 Bobinas de Circuito Intermediário
Diversas características do sistema elétrico de um prédio
determinam a contribuição exata de harmônicas do
conversor para o THD de uma fábrica e sua capacidade de
atender às normas IEEE. Generalizações sobre a contribuição de harmônicas de conversores de frequência em
uma determinada fábrica são difíceis. Quando necessário,
AVISO!
Algumas das correntes harmônicas podem interferir em
equipamentos de comunicação conectados ao mesmo
transformador ou causar ressonância em conexão com
capacitores de correção do fator de potência.
realize uma análise das harmônicas do sistema para
determinar efeitos no equipamento.
Um conversor de frequência recebe uma corrente não
senoidal da rede elétrica, o que aumenta a corrente de
Para garantir correntes harmônicas baixas, o conversor de
frequência é equipado com ltros passivos. Bobinas CC
reduzem a distorção harmônica total (THD) para 40%.
Integração de Sistemas
VLT® AQUA Drive FC 202
A distorção de tensão de alimentação de rede elétrica
depende da amplitude das correntes harmônicas,
multiplicada pela impedância de rede elétrica, para a
frequência em questão. A distorção de tensão total (THD) é
calculada com base na tensão das harmônicas individuais,
usando a seguinte fórmula:
33
THD =
2
2
+ U
U
+ ... + U
5
7
U1
2
N
está conectado somente a uma alimentação com potência
de curto circuito Ssc igual ou maior que a especicada na
equação.
Consulte o operador da rede de distribuição para conectar
outros tamanhos de potência à rede de alimentação
pública.
Em conformidade com diversas orientações no nível de
sistema:
Os dados de correntes harmônicas em Tabela 3.13 são
3.2.7.2 Requisitos de Emissão de
Harmônicas
Equipamento conectado à rede de alimentação pública
OpcionalDenição
1IEC/EN 61000-3-2 Classe A para equipamento
trifásico balanceado (somente para equipamento
prossional de até 1 kW de potência total).
2IEC/EN 61000-3-12 Equipamento 16 A-75 A e
equipamento prossional a partir de 1 kW até 16 A
de corrente na fase.
Tabela 3.12 Normas de Emissão de Harmônicas
3.2.7.3
Resultados de teste de Harmônicas
(Emissão)
fornecidos de acordo com a norma IEC/EN61000-3-12 com
referência à norma de produto sistemas de drive de
potência. Podem ser usados como base de cálculo da
inuência das correntes harmônicas sobre o sistema de
fonte de alimentação e da documentação em conformidade com diretrizes regionais relevantes: IEEE 519 -1992;
G5/4.
3.2.7.4
O efeito de harmônicas em um
sistema de distribuição de energia
No Ilustração 3.4 um transformador está conectado no lado
primário a um ponto de acoplamento comum PCC1, na
alimentação de tensão média. O transformador tem uma
impedância Z
acoplamento comum em que todas as cargas são
conectadas juntas é o PCC2. Cada carga é conectada
e alimenta diversas cargas. O ponto de
xfr
através de cabos que têm uma impedância Z1, Z2, Z3.
Capacidades de potência de até PK75 em T2 e T4 estão em
conformidade com a IEC/EN 61000-3-2 Classe A.
Capacidades de potência desde P1K1 e até P18K em T2 e
até P90K em T4 estão em conformidade com a IEC/EN
61000-3-12 Tabela 4. Capacidades de potência de P110 P450 em T4 também estão em conformidade com a IEC/EN
61000-3-12 mesmo que isso não seja requerido, pois as
correntes estão acima de 75 A.
Tabela 3.13 descreve que a potência de curto circuito da
alimentação Ssc no ponto de interface entre a alimentação
do usuário e o sistema público (R
S
= 3 × R
SC
× U
SCE
rede elétrica
× I
= 3 × 120 × 400 × I
equ
) é igual ou maior que:
sce
equ
Real (típica)
Limite para
R
≥120
sce
Real (típica)
Limite para
R
≥120
sce
Correntes harmônicas individuais In/I1 (%)
I
5
4020108
40251510
Fator de distorção de correntes harmônicas
I
7
THDPWHD
4645
4846
(%)
I
11
I
13
Ilustração 3.4 Sistema de Distribuição Pequeno
Correntes harmônicas produzidas por cargas não lineares
causam distorção da tensão devido à queda de Tensão nas
impedâncias do sistema de distribuição. Impedâncias mais
altas resultam em níveis mais altos de distorção de tensão.
A distorção de corrente está relacionada ao desempenho
Tabela 3.13 Resultados de teste de Harmônicas (Emissão)
do dispositivo e à carga individual. A distorção de tensão
está relacionada ao desempenho do sistema. Não é
É responsabilidade do instalador ou usuário do
equipamento garantir, mediante consulta ao operador da
possível determinar a distorção de tensão no PCC sabendo
conhecendo o desempenho harmônico da carga. Para
rede de distribuição, se necessário, que o equipamento
prever a distorção no PCC, a conguração do sistema de
distribuição e as impedâncias relevantes devem ser
conhecidas.
Um termo usado comumente para descrever a impedância
de uma grade é a relação de curto circuito R
como a relação entre a energia aparente de curto circuito
da alimentação no PCC (Ssc) e a energia aparente nominal
da carga (S
S
R
=
sce
S
em que
O efeito negativo das harmônicas é duplo
•
•
Ilustração 3.5 Efeitos Negativos das Harmônicas
).
equ
ce
equ
Ssc=
As correntes harmônicas contribuem para as
perdas do sistema (no cabeamento,
transformador).
A distorção de tensão harmônica causa distúrbio
em outras cargas e aumenta as perdas em outras
cargas.
U
Z
alimentação
2
e S
equ
= U × I
3.2.7.5 Normas e Requisitos de Limitação
de Harmônicas
Os requisitos para a limitação de harmônicas podem ser:
Requisitos especícos da aplicação.
•
Normas de que devem ser observadas
•
Os requisitos especícos da aplicação estão relacionados a
uma instalação especíca onde houver motivos técnicos
para limitar as harmônicas.
Exemplo
Um transformador de 250 kVA com dois motores de 110
kW conectados é suciente se um dos motores estiver
conectado diretamente na linha e o outro for alimentado
por meio de um conversor de frequência. No entanto, o
transformador estará subdimensionado se os dois motores
forem alimentados pelo conversor de frequência. Usando
meios adicionais de redução de harmônicas dentro da
instalação ou escolhendo variantes de drive de harmônicas
baixas é possível os dois motores funcionarem com
conversores de frequência.
equ
, denida
sce
Há vários padrões, regulamentações e recomendações de
atenuação de harmônicas. Padrões diferentes são aplicados
a áreas geográcas e setores de mercado diferentes. Os
seguintes padrões são os mais comuns:
IEC61000-3-2
•
IEC61000-3-12
•
IEC61000-3-4
•
IEEE 519
•
G5/4
•
Consulte o Guia de Design AHF 005/010 para obter detalhes
especícos de cada padrão.
Na Europa, o THVD máximo é 8% se a fábrica for
conectada por meio da grade pública. Se a fábrica tiver
seu próprio transformador, o limite é 10% THVD. O VLT
AQUA Drive foi projetado para suportar 10% THVD.
3.2.7.6
Nos casos em que for necessária supressão adicional de
harmônicas, a Danfoss oferece uma ampla linha de
equipamento de atenuação. São estes:
A escolha da solução certa depende de diversos fatores:
Sempre considere a atenuação de harmônicas se o
transformador tem uma contribuição não linear de 40% ou
mais.
Danfoss oferece ferramentas para o cálculo de harmônicas,
consulte capétulo 2.8.2 Software de PC.
3.2.8
Siga os códigos locais e nacionais com relação ao
aterramento de proteção de equipamento com corrente de
fuga acima de 3,5 mA.
A tecnologia do conversor de frequência implica no
chaveamento de alta frequência em alta potência. Isso gera
uma corrente de fuga na conexão do terra.
Atenuação de Harmônicas
drives de 12 pulsos
•
Filtros AHF
•
Drive de Harmônicas Baixas
•
Filtros Ativos
•
A grade (distorção de segundo plano, desbalance-
•
amento da rede elétrica, ressonância e tipo de
alimentação (transformador/gerador).
Aplicação (perl de carga, número de cargas e
•
tamanho da carga).
Requisitos/regulamentações locais/nacionais
•
(IEEE519, IEC, G5/4 etc.).
Custo total de propriedade (custo inicial,
A corrente de fuga para o terra é composta de várias
contribuições e depende de diversas congurações do
sistema, incluindo:
Filtragem de RFI
•
Comprimento de Cabo de Motor
•
33
Blindagem do cabo de motor
•
Potência do conversor de frequência
•
Conformidade com a EN/IEC61800-5-1 (Norma de produto
de sistema de drive de potência) exige cuidado especial se
a corrente de fuga exceder 3,5 mA. Reforce o aterramento
com os seguintes requisitos de conexão do terra de
proteção:
Fio de aterramento (terminal 95) com seção
•
transversal de pelo menos 10 mm2.
Dois os de aterramento separados, em confor-
•
midade com as regras de dimensionamento.
Consulte EN/IEC61800-5-1 e EN50178 para obter mais
informações.
Usando RCDs
Onde forem usados dispositivos de corrente residual
(RCDs), também conhecidos como disjuntores para a
corrente de fuga à terra (ELCBs), atenda o seguinte:
Use somente RCDs de tipo B capazes de detectar
•
correntes CA e CC.
Use RCDs com atraso para impedir falhas
•
decorrentes de correntes transientes do terra.
Dimensione os RCDs de acordo com a
Ilustração 3.6 A Inuência do Comprimento de Cabo de Motor
e do Tamanho da Potência na Corrente de Fuga. Intensidade
da potência a > Intensidade da potência b
•
conguração do sistema e considerações
ambientais.
A corrente de fuga inclui vários frequências originárias
tanto da frequência da rede elétrica quanto da frequência
A corrente de fuga também depende da distorção da
linha.
de chaveamento. Se a frequência de chaveamento é
detectada depende do tipo de RCD usado.
Ilustração 3.7 Distorção da Linha Inuencia a Corrente de Fuga
Ilustração 3.8 Principais Contribuições para a Corrente de Fuga
130BB957.11
Leakage current [mA]
100 Hz
2 kHz
100 kHz
Integração de Sistemas
Guia de Design
A quantidade de corrente de fuga detectada pelo RCD
depende da frequência de desativação do RCD.
Ilustração 3.9 Inuência da frequência de corte de RCD na
corrente de fuga
Tipo de
sistema
Sistemas de
rede elétrica
TT
Sistema de
rede elétrica
de TI
Tabela 3.14 Tipos de sistema de rede elétrica CA
Descrição
Um sistema de quatro os com um condutor
neutro aterrado e aterramento individual das
unidades do conversor. Apresenta boas características de EMC quando aterrado corretamente.
Um sistema isolado de quatro os com condutor
neutro aterrado ou não através de uma
impedância.
3.3.2 Interferência de rede elétrica de baixa
frequência
3.3.2.1 Alimentação de rede elétrica não
senoidal
A tensão de rede raramente é uma tensão senoidal
uniforme com amplitude e frequência constantes. Isso
ocorre parcialmente devido a cargas que puxam correntes
não senoidais da rede elétrica ou que apresentam características não lineares, como computadores, televisores,
fontes de alimentação de comutação, lâmpadas
econômicas e conversores de frequência. Desvios são
inevitáveis e permissíveis dentro de determinados limites.
33
3.3
3.3.1 Congurações de rede elétrica e
Existem diversos tipos de sistemas de rede elétrica CA para
alimentação de energia a conversores de frequência. Cada
um afeta as características de EMC do sistema. Os sistemas
TN-S de cinco os são considerados melhores para EMC,
enquanto o sistema de TI isolado é o menos
recomendável.
Integração com a rede elétrica
efeitos de EMC
Tipo de
sistema
Sistemas de
rede elétrica
TN
TN-SUm sistema de cinco os com condutores neutro
TN-CUm sistema de quatro os com um condutor
Descrição
Existem dois tipos de sistemas de distribuição de
rede elétrica TN: TN-S e TN-C.
(N) e ponto de aterramento de proteção (PE)
separados. Fornece as melhores propriedades de
EMC e evita a transmissão de interferência.
comum para neutro e ponto de aterramento de
proteção (PE) por todo o sistema. O condutor
combinado de neutro e terra de proteção resulta
em características de EMC inadequadas.
3.3.2.2
Conformidade com diretivas EMC
Na maior parte da Europa, a base da avaliação objetiva da
qualidade da rede elétrica é a Lei de Compatibilidade
Eletromagnética de Dispositivos (EMVG). A conformidade
com essa regulamentação garante que todos os
dispositivos e redes conectados a sistemas de distribuição
elétrica atendam aos seus propósitos sem causar
problemas.
PadrãoDenição
EN 61000-2-2, EN
61000-2-4, EN 50160
EN 61000-3-2,
61000-3-12
EN 50178Monitora equipamentos eletrônicos para
Tabela 3.15 Normas de design EN de qualidade da rede
elétrica
3.3.2.3
Conversores de frequência livres de
Dene os limites da tensão de rede
observados em grades de energia públicas
e industriais.
Regula a interferência de rede elétrica
gerada por dispositivos conectados.
uso em instalações elétricas.
interferência
Todo conversor de frequência gera interferência de rede
elétrica. Normas atuais denem apenas faixas de
frequência de até 2 kHz. Alguns conversores alternam a
interferência de rede elétrica na região acima de 2 kHz,
que não é tratada pela norma e, os rotulam como livres de
interferência. Os limites dessa região estão atualmente
sendo estudados. Conversores de frequência não alternam
interferência de rede elétrica.
3.3.2.4 Como ocorre a interferência de rede
elétrica
33
A distorção de interferência de rede elétrica da forma de
onda senoidal causada pelas correntes de entrada pulsante
é chamada geralmente de harmônicas. Derivada da análise
Fourier, é avaliada até 2,5 kHz, correspondente à 50ª
harmônica da frequência da rede elétrica.
Os reticadores de entrada ou conversores de frequência
geram essa típica forma de interferência harmônica na
rede elétrica. Quando conversores de frequência estão
conectados a sistemas de rede elétrica de 50 Hz, a 3ª
harmônica (150 Hz), a 5ª harmônica (250 Hz) ou a 7ª
harmônica (350 Hz) mostram os efeitos mais fortes. O
conteúdo geral de harmônicas é chamado de distorção de
harmônica total (THD).
3.3.2.5
Efeitos da interferência de rede
elétrica
Flutuações de tensão e harmônicas são duas formas de
interferência de rede elétrica de baixa frequência. Possuem
aparência diferente na origem do que em qualquer outro
ponto no sistema da rede elétrica quando houver uma
carga conectada. Consequentemente, diversas inuências
devem ser determinadas coletivamente ao avaliar os
efeitos da interferência de rede elétrica. Isso inclui a
alimentação, a estrutura e as cargas da rede elétrica.
Advertências de sub tensão e maiores perdas funcionais
podem ocorrer como resultado da interferência de rede
elétrica.
Advertências de sub tensão
Medições de tensão incorretas devido a distorção
•
da tensão de rede elétrica senoidal.
Causa medições de energia incorretas uma vez
•
que apenas a medição de RMS real considera o
conteúdo de harmônicas.
Maiores perdas
Harmônicas reduzem a potência ativa, a potência
•
aparente e a potência reativa.
Distorce cargas elétricas resultando em interfe-
•
rência audível em outros dispositivos ou, no pior
caso, até mesmo na destruição.
Reduz a vida útil de dispositivos como resultado
•
do aquecimento.
AVISO!
O conteúdo de harmônicas excessivo adiciona uma carga
em equipamentos de correção de fator de potência e
pode até causar sua destruição. Por esse motivo, forneça
afogadores para equipamento de correção de fator de
potência quando houver a presença de conteúdo de
harmônicas em excesso.
3.3.3 Análise de interferência de rede
elétrica
Para evitar prejudicar a qualidade da energia da rede
elétrica, existem diversos métodos disponíveis para análise
de sistemas ou dispositivos que geram correntes
harmônicas. Programas de análise de rede elétrica, como
software de cálculo de harmônicas (HCS), analisam designs
de sistema de harmônicas. Contramedidas especícas
podem ser testadas com antecedência e garantir a
subsequente compatibilidade do sistema.
Para sistemas de análise de rede elétrica, acessehttp://www.danfoss-hcs.com/Default.asp?LEVEL=START para
download de software.
AVISO!
Danfoss possui um alto nível de experiência em EMC e
fornece análise de EMC com avaliação detalhada ou
cálculos de rede elétrica para clientes, além de cursos de
treinamento, seminários e ocinas.
3.3.4 Opções para redução da interferência
de rede elétrica
De modo geral, a interferência de rede elétrica de
conversores é reduzida limitando a amplitude de correntes
pulsadas. Isso melhor o fator de potência λ (lambda).
Vários métodos são recomendados para evitar harmônicas
de rede elétrica:
Afogadores de entrada ou afogadores de
•
barramento CC nos conversores de frequência.
Filtros passivos.
•
Filtros ativos.
•
Barramentos CC slim.
•
Drives de extremidade frontal ativa e harmônicas
•
baixas.
Reticadores com 12, 18 ou 24 pulsos por ciclo.
Conversores de frequência geram interferência de radiofrequência (RFI) devido aos seus pulsos de corrente de
largura variável. Conversores e cabos de motor irradiam
esses componentes e os conduzem para o sistema da rede
elétrica.
Filtros de RFI são usados para reduzir essa interferência na
rede elétrica. Fornecem imunidade a ruídos para proteger
dispositivos contra interferência conduzida por alta
frequência. Também reduzem a interferência emitida para
o cabo de rede elétrica ou a irradiação do cabo de rede
elétrica. Os ltros são destinados a limitar a interferência
até um nível especicado. Filtros integrados geralmente
são equipamento padrão nominal para imunidade
especíca.
AVISO!
Todos os conversores de frequência da VLT® AQUA Drive
são equipados com afogadores de interferência de rede
elétrica como padrão.
3.3.6 Classicação do local de operação
Ocorrência de fortes campos magnéticos (por
•
exemplo, devido a altas correntes).
3.3.6.3 Ambientes especiais
Em áreas com transformadores de média tensão
claramente demarcados de outras áreas, o usuário decide
qual tipo de ambiente classicar sua instalação. O usuário
é responsável por garantir a compatibilidade eletromagnética necessária para permitir a operação livre de
problemas de todos os dispositivos dentro das condições
especicadas. Alguns exemplos de ambientes especiais são
shopping centers, supermercados, postos de combustível,
prédios de escritório e armazéns.
3.3.6.4
Quando um conversor de frequência não estiver em
conformidade com a Categoria C1, forneça um aviso de
advertência. Isso é responsabilidade do usuário. A
eliminação de interferência é baseada nas classes A1, A2 e
B na EN 55011. O usuário é nalmente responsável pela
classicação adequada de dispositivos e pelo custo de
remediar problemas de EMC.
Rótulos de advertência
33
Conhecer os requisitos do ambiente onde o conversor de
frequência será operado é um dos fatores mais
importantes na conformidade com EMC.
3.3.6.1
Locais de operação conectados à grade elétrica pública de
baixa tensão, incluindo áreas industriais leves, são classicados como Ambiente 1/Classe B. Não possuem seus
próprios transformadores de distribuição de alta tensão ou
média tensão para um sistema de rede elétrica separado.
As classicações do ambiente são aplicáveis a interiores e
exteriores de prédios. Alguns exemplos em geral são áreas
comerciais, construções residenciais, restaurantes, estacionamentos e parques de diversões.
3.3.6.2
Ambientes industriais não conectados à grade da rede
pública. Ao invés, possuem seus próprios transformadores
de distribuição de alta tensão ou média tensão. As classi-cações do ambiente são aplicáveis a interiores e exteriores
de prédios.
São denidos como industriais e caracterizados por
condições eletromagnéticas especícas:
Ambiente 1/Classe B: Residenciais
Ambiente 2/Classe A: Industrial
Presença de dispositivos cientícos, médicos ou
•
industriais.
Comutação de grandes cargas indutivas e
•
capacitivas.
Uso com fonte de entrada isolada
3.3.7
A maioria da potência de serviços públicos têm como
referência ao terra do ponto de aterramento. Apesar de
não ser uso comum nos Estados Unidos, a potência de
entrada pode ser uma fonte isolada. Todos os conversores
de frequência da Danfoss podem ser usados com fonte de
entrada isolada, bem como com linhas de potência com
referência no aterramento do terra.
Correção do Fator de Potência
3.3.8
Equipamento de correção de fator de potência serve para
reduzir a alternação de fases (φ) entre a tensão e a
corrente para mover o fator de potência mais próximo da
unidade (cos φ). Isso é necessário quando um grande
número de cargas indutivas, como motores ou lastros de
lâmpada, são usadas em um sistema de distribuição
elétrica. Conversores de frequência com um barramento CC
isolado não puxam potência reativa do sistema de rede
elétrica nem geram qualquer alternação de correção de
fator de potência de fase. Possuem um cos φ de aproximadamente 1.
Por esse motivo, motores controlados por velocidade não
precisam ser considerados ao dimensionar equipamento de
correção de fator de potência. No entanto, a corrente
puxada pelo equipamento de correção de fase é elevada
porque o conversor de frequência gera harmônicas. O fator
de carga e de calor nos capacitores aumenta conforme o
número de geradores de harmônicas aumentar. Como
resultado, conecte afogadores no equipamento de correção
de fator de potência. Os afogadores também evitam
ressonância entre indutâncias de carga e a capacitância.
Conversores com cos φ <1 também exigem afogadores no
equipamento de correção de fator de potência. Também
considere o nível de potência reativa maior, para
33
dimensões do cabo.
3.3.9 Atraso da potência de entrada
Para garantir que o circuito de supressão de surto de
entrada desempenhe corretamente, observe um atraso de
tempo entre aplicações sucessivas de potência de entrada.
Tabela 3.16 mostra o tempo mínimo que deve ser
permitido entre aplicações de potência de entrada.
Tensão de entrada [V]
Tempo de espera [s]
Tabela 3.16 Atraso da potência de entrada
3.3.10
Transientes são curtos picos de tensão na faixa de alguns
milhares de volts. Podem ocorrem em todos os tipos de
sistemas de distribuição, incluindo ambientes industriais e
residenciais.
Raios são uma causa comum de transiente. No entanto,
também são causados ao comutar grandes cargas ligadas e
desligadas ou ao comutar outro equipamento de
transientes da rede, como equipamento de correção de
fator de potência. Transientes também podem ser
causados por curto-circuitos, por desarme de disjuntores
em sistemas de distribuição de energia e por acoplamento
indutivo entre cabos paralelos.
A norma EN 61000-4-1 descreve as formas desses
transientes e quanta energia contêm. Seus efeitos
prejudiciais podem ser limitados por diversos métodos.
Retentores de surto preenchidos com gás e lacunas de
faíscas fornecem o primeiro nível de proteção contra
transientes de alta energia. Para a proteção de segundo
nível, a maioria dos dispositivos eletrônicos, incluindo
conversores de frequência, usam resistores dependentes de
tensão (varistores) para atenuar transientes.
Transientes da rede
380415460600
486583133
3.3.11
Operação com um gerador de
espera
Use sistemas de reserva de energia, quando for necessária
a operação contínua em caso de falha de rede elétrica.
Também são usados em paralelo com a grade de energia
pública para obter maior potência de rede elétrica. Isso é
prática comum para unidades combinadas de calor e
potência, aproveitando a alta eciência obtida com essa
forma de conversão de energia. Quando a energia de
reserva é fornecida por um gerador, a impedância da rede
elétrica geralmente é maior do que quando a energia é
puxada da grade pública. Isso causa o aumento da
distorção de harmônica total. Com o design correto,
geradores podem operar em um sistema contendo
dispositivos que induzem harmônicas.
É recomendável considerar um design de sistema com um
gerador de reserva.
Quando o sistema é alternado entre a operação
•
da rede elétrica e do gerador, a carga de
harmônica geralmente aumenta.
Os designers devem calcular ou medir o aumento
•
na carga harmônica para garantir que a qualidade
da energia está em conformidade com as regulamentações para prevenir problemas de
harmônicas e falha de equipamento.
Evite o carregamento assimétrico do gerador pois
•
pode causar perdas aumentadas e pode
aumentar a distorção de harmônica total.
Um escalonador de 5/6 do enrolamento do
•
gerador atenua a 5ª e a 7ª harmônicas, porém,
permite o aumento da 3ª harmônica. Um
escalonador de 2/3 reduz a 3ª harmônica.
Quando possível, o operador deve desconectar o
•
equipamento de correção de fator de potência,
pois causa ressonância no sistema.
Afogadores ou ltros de absorção ativa podem
•
atenuar harmônicas e cargas resistivas operadas
em paralelo.
Cargas capacitivas operadas em paralelo criam
•
uma carga adicional devido a efeitos de
ressonância imprevisíveis.
Uma análise mais precisa é possível usando software de
análise de rede elétrica, como o HCS. Para sistemas de
análise de rede elétrica, acesse http://www.danfoss-hcs.com/Default.asp?LEVEL=START para download de software.
Ao operar dispositivos indutores de harmônicas, as cargas
máximas com base na operação de instalação livre de
problemas são mostradas na tabela de limites de
harmônicas.
nominal do gerador.
Reticador B6 com afogador⇒máximo 20–35% da
•
carga nominal do gerador, dependendo da
composição.
Reticador B6 controlado⇒máximo de 10% da
•
carga nominal do gerador.
3.4 Integração do motor
3.4.1 Considerações na seleção do motor
O conversor de frequência pode induzir tensão elétrica em
um motor. Considere, portanto, os seguintes efeitos sobre
o motor ao corresponder o motor ao conversor de
frequência:
Tensão de isolação
•
Tensão do mancal
•
Tensão térmica
•
Filtros dU/dt e de onda senoidal
3.4.2
3.4.4
Cabos de Motor
Recomendações de cabo de motor e especicações são
fornecidas em capétulo 7.5 Especicações de Cabo.
Todos os tipos de motores trifásicos assíncronos padrão
podem ser usados com uma unidade de conversor de
frequência. A conguração de fábrica é para a rotação no
sentido horário, com a saída do conversor de frequência
conectado da seguinte maneira:
33
Filtros de saída fornecem benefícios a alguns motores para
reduzir a tensão elétrica e permitir maior comprimento de
cabo. Opções de saída incluem ltros de onda senoidal
(também chamados de ltros LC) e ltros dU/dt. Os ltros
dU/dt reduzem a taxa de elevação rápida do pulso. Filtros
de onda senoidal suavizam os pulsos da tensão para
convertê-los em uma tensão de saída praticamente
senoidal. Com alguns conversores de frequência, ltros de
onda senoidal estão em conformidade com a EN 61800-3
RFI categoria C2 para cabos de motor não blindados,
consulte capétulo 3.7.5 Filtros de Onda-senoidal.
Para obter mais informações sobre opções de
onda senoidal e dU/dt, consulte capétulo 3.7.5 Filtros deOnda-senoidal e capétulo 3.7.6 Filtros dU/dt.
Para obter mais informações sobre códigos de compra de
ltros de onda senoidal e dU/dt, consulte e
capétulo 6.2.9 Filtros dU/dt.
3.4.3
O aterramento correto do motor é imperativo para a
segurança pessoal e para atender aos requisitos elétricos
de EMC para equipamento de baixa tensão. O aterramento
correto é necessário para o uso ecaz de blindagens e
ltros. Os detalhes de design devem ser vericados para a
implementação correta de EMC.
Aterramento correto do motor
ltro de
Ilustração 3.10 Conexão de terminal para rotação em sentido
horário e anti-horário
Mude o sentido da rotação alternando duas fases no cabo
de motor ou mudando o ajuste de 4-10 Sentido de Rotaçãodo Motor.
3.4.5
Blindagem do cabo de motor
Conversores de frequência geram pulsos quadrados nas
saídas. Esses pulsos contém componentes de alta
frequência (estendendo para a faixa de gigahertz), que
causa irradiação indesejada do cabo de motor. Cabos de
motor blindados reduzem essa irradiação.
A blindagem captura os componentes de alta frequência e
33
os conduz de volta à origem da interferência, nesse caso, o
conversor de frequência. Cabos de motor blindados
também fornecem imunidade a interferência de fontes
externas próximas.
VLT® AQUA Drive FC 202
Até mesmo boa blindagem não elimina completamente a
irradiação. Componentes de sistema localizados em
ambientes de irradiação devem operar sem degradação.
Conexão de Vários Motores
3.4.6
AVISO!
Podem surgir problemas na partida e em baixos valores
de RPM se os tamanhos dos motores forem muito
diferentes, porque a resistência ôhmica relativamente
alta do estator nos motores menores requer uma tensão
mais alta na partida e em baixos valores de RPM.
O conversor de frequência pode controlar diversos motores
ligados em paralelo. Ao usar conexão paralela do motor,
observe o seguinte:
O modo V CC+ pode ser utilizado em algumas
•
aplicações.
O consumo total de corrente dos motores não
•
deve ultrapassar a corrente de saída nominal I
do conversor de frequência.
Não use conexão de junta comum para longo
•
comprimento de cabo, consulte Ilustração 3.12.
O comprimento de cabo de motor total especi-
•
cado em Tabela 3.4 é válido desde que os cabos
paralelos sejam mantidos curtos (menos que 10
m cada), consulte Ilustração 3.14 e Ilustração 3.15.
Considere a queda de tensão no cabo de motor,
•
consulte Ilustração 3.15.
Para cabos paralelos longos, use um ltro LC,
•
consulte Ilustração 3.15.
Para cabos longos sem conexão em paralelo,
•
consulte Ilustração 3.16.
INV
Ilustração 3.11 Conexão de Junta Comum para Comprimento
de Cabo Curto
Ilustração 3.12 Conexão de Junta Comum para Comprimento
de Cabo Longo
Ilustração 3.13 Cabos Paralelos sem Carga
AVISO!
Quando motores estiverem conectados em paralelo,
programe 1-01 Principio de Controle do Motor para [0] U/f.
A interferência de harmônicas gerada pelo cabeamento de
motor pode degradar sinais de controle na ação de
controle do conversor e resultar em falhas de controle.
Cabos de motor e ação de controle devem permanecer
33
separados. Os efeitos da interferência são reduzidos signicativamente com a separação.
A distância entre a ação de controle e cabos de
•
motor deve ser superior a 200 mm.
Faixas divisoras são essenciais com separações
•
menores ou a interferência poderá ser acoplada
ou transferida.
As blindagens de cabos de controle devem estar
•
conectadas nas duas extremidades da mesma
maneira que as blindagens de cabos de motor.
Cabos blindados com condutores trançados
•
fornecem maior atenuação. A atenuação do
campo magnético aumenta de cerca de 30 dB
com uma única blindagem para 60 dB com uma
blindagem dupla e para aproximadamente 75 dB
se os condutores também estiverem trançados.
Proteção Térmica do Motor
3.4.8
O conversor de frequência fornece proteção térmica do
motor de várias maneiras:
Ilustração 3.17 Características do relé térmico eletrônico
O eixo X mostra a relação entre I
eixo Y mostra o tempo em segundos antes do corte e
desarme do ETR. As curvas mostram a velocidade nominal
característica, no dobro da velocidade nominal e em 0,2 x
a velocidade nominal.
Em velocidade menor, o ETR desativa em um valor de
aquecimento menor devido ao resfriamento menor do
motor. Desse modo o motor é protegido de superaquecimento, mesmo em velocidade baixa. O recurso do ETR
calcula a temperatura do motor com base na corrente e
velocidade reais.
motor
e I
nominal. O
motor
O limite de torque protege o motor contra
•
sobrecarga independentemente da velocidade.
A velocidade mínima limita a faixa de velocidade
•
máxima operacional, por exemplo, entre 30 e
50/60 Hz.
A velocidade máxima limita a velocidade de saída
•
máxima.
Há entrada disponível para um termistor externo.
•
O relé térmico eletrônico (ETR) para motores
•
assíncronos simula um relé bimetálico com base
em medições internas. O ETR mede a corrente, a
velocidade e o tempo reais para calcular a
temperatura do motor e proteger o motor contra
superaquecimento emitindo uma advertência ou
cortando a energia do motor. As características
do ETR são mostradas em Ilustração 3.17.
Contator de saída
3.4.9
Apesar de não ser uma prática geralmente recomendada,
operar um contator de saída entre o motor e o conversor
de frequência não causa danos ao conversor de frequência.
Fechar um contator de saída aberto anteriormente pode
conectar um conversor de frequência em funcionamento a
um motor parado. Isso pode causar com que o conversor
de frequência desarme e exiba uma falha.
3.4.10
Para frear a carga no eixo do motor, use um freio estático
(mecânico) ou dinâmico.
3.4.11
O freio dinâmico é estabelecido pelo seguinte:
Funções de Frenagem
Frenagem Dinâmica
Resistor do freio: Um IGBT do freio mantém a
•
sobretensão abaixo de um limite predeterminado
direcionando a energia de frenagem do motor
para o resistor do freio.
Freio CA: A energia de frenagem é distribuída no
•
motor ao alterar as condições de perda no motor.
A função de frenagem CA não pode ser usada em
Integração de Sistemas
Guia de Design
aplicações com alta frequência de ciclos, uma vez
que isso superaquece o motor.
Freio CC: Uma corrente CC sobremodulada
•
adicionada à corrente CA funciona como um freio
de corrente parasita.
3.4.12 Cálculo do resistor do freio
Um resistor de frenagem é necessário para gerenciar a
dissipação de calor e o aumento da tensão do barramento
CC durante frenagem gerada eletricamente. Ao utilizar um
resistor do freio assegura-se que a energia será absorvida
neste resistor e não no conversor de frequência. Para obter
mais informações consulte o Guia de Design do Resistor doFreio.
Cálculo de ciclo útil
Quando a quantidade de energia cinética transferida ao
resistor em cada período de frenagem não for conhecida,
calcule a potência média com base no tempo de ciclo e no
tempo de frenagem (conhecido como ciclo útil
intermitente). O ciclo útil intermitente do resistor é uma
indicação do ciclo útil quando o resistor está ativo
(consulte Ilustração 3.18). Os fabricantes de motores
frequentemente utilizam S5 quando divulgam a carga
permissível, que é uma expressão do ciclo útil intermitente.
Certique-se de que o resistor do freio foi dimensionado
para o tempo de frenagem necessário.
Cálculo da resistência do freio
Para impedir que o conversor de frequência corte para
proteção durante a frenagem do motor, selecione valores
de resistor com base na potência de frenagem de pico e
na tensão no circuito intermediário. Calcule a resistência do
resistor do freio da seguinte maneira:
Rbr =
Ω
P
pico
2
Udc
O desempenho do resistor do freio depende da tensão do
barramento CC (Udc).
Udc é a tensão na qual o freio é ativado. A função de
frenagem da série FC é estabelecida dependendo da
alimentação da rede elétrica.
Advertência
Entrada de alimentação
da rede elétrica
[V CA]
FC 202 3x200-240390405410
FC 202 3x380-480778810820
FC 202 3x525-600
FC 202 3x525-600
FC 202 3x525-690109911091130
1)
2)
Freio
ativo
[V CC]
943965975
109911091130
de
alta
tensão
[V CC]
Alarme de
sobre
tensão
[V CC]
33
Ilustração 3.18 Ciclo útil do resistor do freio
Calcule o ciclo útil intermitente do resistor da seguinte
maneira:
Ciclo útil=tb/T
T =tempo do ciclo em segundos
tb é o tempo de frenagem em segundos (do tempo de
ciclo)
Danfoss oferece resistores do freio com ciclos úteis de 5%,
10% e 40%. Quando for aplicado um ciclo útil de 10%, os
resistores do freio absorvem a potência de frenagem
durante 10% do tempo de ciclo. Os 90% restantes do
tempo de ciclo são utilizados para dissipar o excesso de
calor.
Tabela 3.18 Tensão do barramento CC (Udc)
1) Gabinetes metálicos tamanhos A, B, C
2) Gabinete metálicos tamanhos D, E, F
Utilize a resistência de frenagem R
, para garantir que o
rec
conversor de frequência é capaz de frear com torque de
frenagem máximo (M
) de 160%. A fórmula pode ser
br(%)
escrita como:
2
U
x100
R
Ω =
rec
O η
η
VLT
P
motor
está tipicamente em 0,90
motor
é tipicamente 0,98.
xM
dc
br( % )
xη
VLT
xη
motor
Quando uma resistência maior de resistor do freio for
selecionada, 160%/150%/110% torque de frenagem não
podem ser obtidos e há um risco de que o conversor de
frequência corte a sobretensão do barramento CC para
proteção.
Para frenagem em torque inferior, por exemplo, 80% do
torque, é possível instalar um resistor do freio com valor
nominal da potência mais baixo. Calcule o tamanho
usando a fórmula para calcular R
Os tamanhos de gabinete metálico D e F do conversor de
frequência contém mais de um circuito de frenagem. Use
um resistor do freio para cada chopper nesses tamanhos
de gabinete metálico.
O Guia de Design do resistor do freio MCE 101 do VLT
33
contém os dados de seleção mais atualizados e descreve
as etapas de cálculo com mais detalhes, incluindo:
Cálculo da potência de frenagem
•
Cálculo da potência de pico do resistor do freio
•
Cálculo da potência média do resistor do freio
•
Frenagem de inércia
•
3.4.13
EMC (cabos trançados/blindagem)
Para atender ao desempenho de EMC especicado do
conversor de frequência, use cabos/os blindados. Se os
não blindados forem usados, é recomendável torcer os os
para reduzir o ruído elétrico entre o resistor do freio e o
conversor de frequência.
Para um desempenho de EMC melhorado, utilize uma
malha metálica.
Cabeamento do Resistor do Freio
®
barramento CC. Essa é uma função bastante útil, por
exemplo, se o tempo de desaceleração for muito curto,
pois o desarme do conversor de frequência é evitado.
Nesta situação o tempo de desaceleração é estendido.
3.4.15 Eciência no uso da energia
Eciência do conversor de frequência
A carga do conversor de frequência não
eciência.
Isso também signica que a eciência do conversor de
frequência não muda, mesmo ao escolher outras características U/f. No entanto, as características U/f inuem na
eciência do motor.
A eciência diminui um pouco quando a frequência de
chaveamento for denida com um valor superior a 5 kHz.
A eciência também é ligeiramente reduzida se o cabo de
motor for maior que 30 m.
Cálculo da eciência
Calcule a eciência do conversor de frequência com cargas
diferentes com base em Ilustração 3.19. Multiplique o fator
neste gráco pelo fator de eciênciaespecíco indicado
em capétulo 7.1 Dados Elétricos.
inui muito na sua
3.4.14
Monitor de potência do resistor do freio
Além disso, a função do monitor de potência de frenagem
torna possível ler a potência momentânea e a potência
média durante um período de tempo selecionado. O freio
pode também monitorar a energização da potência e
assegurar que não exceda um limite selecionado em
2-12 Limite da Potência de Frenagem (kW). No 2-13 Monitoramento da Potência d Frenagem, selecione a função a ser
executada quando a potência transmitida ao resistor do
freio ultrapassar o limite programado no 2-12 Limite daPotência de Frenagem (kW ).
Resistor do freio e IGBT do freio
AVISO!
O monitoramento da potência de frenagem não é uma
função de segurança. O circuito do resistor do freio é
protegido contra fuga para o terra.
O freio é protegido contra curtos circuitos do resistor do
freio, e o transistor do freio é monitorado para garantir que
curtos circuitos no transistor serão detectados. Use um relé
ou saída digital para proteger o resistor do freio contra
sobrecargas em caso de falha no conversor de frequência.
Controle de sobretensão (OVC) pode ser selecionado como
função de frenagem alternativa em 2-17 Controle deSobretensão. Se a tensão do barramento CC aumentar, essa
função estará ativa para todas as unidades. A função
garante que um desarme possa ser evitado. Isso é feito
aumentando a frequência de saída para limitar a tensão do
Exemplo: Presuma um conversor de frequência de 55 kW,
380-480 V CA, com carga de 25% e 50% da velocidade. O
gráco exibe 0,97, a eciência nominal para um conversor
de frequência de 55 kW é de 0,98. Assim, a eciência real
é: 0,97 x 0,98 = 0,95.
Eciência do motor
A eciência de um motor conectado ao conversor de
frequência depende do nível de magnetização. A eciência
do motor depende do tipo do motor.
Na faixa de 75-100% do torque nominal, a
•
eciência do motor é praticamente constante
quando controlado pelo conversor de frequência
e também quando conectado diretamente à rede
elétrica.
A inuência da característica U/f em motores
•
pequenos é marginal. Entretanto, nos motores
Integração de SistemasGuia de Design
acima de 11 kW as vantagens de eciência são
signicativas.
A frequência de chaveamento não afeta a
•
eciência de motores pequenos. Os motores
acima de 11 kW têm a sua eciência melhorada e
1-2%. Isso se deve à forma senoidal da corrente
do motor quase perfeita em frequência de
chaveamento alta.
Eciência do sistema
Para calcular a eciência do sistema, multiplique a
eciência do conversor de frequência pela eciência do
Quando conectado e programado corretamente, os terminais de controle fornecem:
Sinais de feedback, referência e outros sinais de entrada para o conversor de frequência.
33
•
Status de saída e condições de falha do conversor de frequência.
•
Relés para operar equipamento auxiliar.
•
Uma interface de comunicação serial.
•
24 V comum.
•
Os terminais de controle são programáveis para várias funções selecionando opções de parâmetro através do painel de
controle local LCP) na frente da unidade ou em fontes externas. A maioria da ação de controle é fornecida pelo cliente,
exceto quando especicado no pedido da fábrica.
Ilustração 3.20 Esquemático de ação básica
A = analógica, D = digital
*Terminal 37 (opcional) é usado para STO. Para obter instruções de instalação de STO, consulte as Instruções de utilização do
1PLC7Motor, trifásico e PE (blindado)
2Conversor de frequência8Rede elétrica, trifásica e PE reforçado (não blindado)
3Contator de saída 9Fiação de controle (blindado)
4Braçadeira de cabo10
5Isolamento do cabo (descascado)
6Bucha de cabo
capétulo 2.5.18 Conformidade com o EMC e
capétulo 3.2 Proteção de EMC, harmônicas e de fuga para o
terra.
AVISO!
INTERFERÊNCIA DE EMC
Use cabos blindados para o motor e a ação de controle,
e cabos separado para a potência de entrada, a ação do
motor e ação de controle. A falha em isolar a potência,
o motor e os cabos de controle pode resultar em
comportamento acidental ou desempenho reduzido. É
necessário um espaço livre de no mínimo 200 mm (7,9
pol) entre os cabos de controle, de potência e do motor.
3.6 Planejamento mecânico
3.6.1 Espaço livre
A instalação lado a lado é adequada para todos os
tamanhos de gabinete metálico, exceto ao usar um kit de
gabinete IP21/IP4X/TIPO 1 (ver capétulo 3.7 Opcionais eAcessórios).
Espaço livre vertical
Para obter condições de resfriamento ideais, garanta
espaço livre para circulação de ar acima e abaixo do
conversor de frequência. Consulte Ilustração 3.24.
33
Espaço livre horizontal, IP20
Os tamanhos de gabinete metálico IP20 A e B podem ser
dispostos lado a lado sem espaço livre. No entanto, a
ordem de montagem correta é importante. Ilustração 3.23
mostra como montar corretamente.
Tamanho do
gabinete
metálico
a [mm]100200225
b [mm]100200225
Ilustração 3.24 Espaço livre vertical
Montagem em Parede
3.6.2
Ao montar em uma parede plana, não é necessária uma
placa traseira.
Ao montar em uma parede desigual, use uma placa
traseira para garantir ar de resfriamento suciente acima
do dissipador de calor. Use a placa traseira apenas com os
gabinetes metálicos A4, A5, B1, B2, C1 e C2.
A1*/A2/A3/A4/
A5/B1
B2/B3/B4/
C1/C3
C2/C4
Ilustração 3.23 Montagem lado a lado correta sem espaço livre
Espaço livre horizontal, kit de gabinete metálico IP21
Ao usar o kit de gabinete metálico IP21 em tamanhos de
gabinete metálico A1, A2 ou A3, garanta um espaço livre
de no mínimo 50 mm entre os conversor de frequência.
Para conversores de frequência com características
nominais de proteção IP66, use uma arruela de
nylon para proteger o revestimento de epoxi.
1Placa traseira
2Conversor de frequência com gabinete metálico IP66
3Placa traseira
4Arruela de bra
Ilustração 3.26 Montagem com placa traseira para características nominais de proteção IP66
VLT® AQUA Drive FC 202
bra ou
Acesso
3.6.3
Para planejar a acessibilidade ao cabeamento antes da
montagem, consulte os desenhos em capétulo 8.1 Desenhos
de Conexão de Rede Elétrica (trifásica) e
capétulo 8.2 Desenhos de Conexão do Motor.
3.7 Opcionais e Acessórios
Opcionais
Para obter números de pedido, consulte capétulo 6 Código
do tipo e seleção
Blindagem da rede elétrica
Blindagem Lexan® montada em frente a terminais
•
de entrada de energia e placa de entrada para
proteger contra contato acidental quando a porta
do gabinete estiver aberta.
Aquecedores de espaço e termostato: Montados
•
no interior do gabinete de chassis F, aquecedores
de espaço controlados através de termostatos
automáticos impedem a condensação dentro do
gabinete metálico. As congurações padrão do
termostato ligam os aquecedores a 10 °C (50 °F) e
os desligam a 15,6 °C (60 °F).
Filtros de RFI
O conversor de frequência possui ltro de RFI
•
Classe A2 como padrão. Se níveis adicionais de
RFI/proteção de EMC forem necessárias, eles
podem ser obtidos com ltros de RFI classe A1
opcionais, que fornecem supressão de interferência de radiofrequência e eletromagnética de
acordo com EN 55011.
Dispositivo de corrente residual (RCD)
Usa o método da estabilidade do núcleo para monitorar as
correntes de falha de aterramento e os sistemas aterrados
de alta resistência (sistemas TN e TT na terminologia IEC).
Há uma pré-advertência (50% do setpoint do alarme
principal) e um setpoint de alarme principal. Associado a
cada setpoint há um relé de alarme SPDT para uso externo,
que exige um transformador de corrente externo tipojanela (fornecido e instalado pelo cliente).
Integrado no circuito de Safe Torque O do
•
conversor de frequência.
O dispositivo IEC 60755 Tipo B monitora correntes
•
de falha de aterramento CC com pulsos e CC
pura.
Indicador gráco de barras de LED do nível de
•
corrente da falha de aterramento de 10-100% do
setpoint
Monitora a resistência de isolação em sistemas sem
aterramento (sistemas IT na terminologia IEC) entre os
condutores de fase do sistema e o terra. Há uma pré-
-advertência ôhmica e um setpoint de alarme principal do
nível de isolação. Associado a cada setpoint há um relé de
alarme SPDT para uso externo. Observação: Somente um
monitor de resistência de isolamento pode ser conectado a
cada sistema sem aterramento (IT).
Integrado no circuito de parada segura do
•
conversor de frequência
Display de LCD de resistência de isolamento
•
Memória falha
•
Teclas INFO, TEST e RESET
•
Circuito de frenagem (IGBTs)
Terminais do freio com um circuito de frenagem
•
de IGBT para conexão de resistores do freio
externos. Para obter mais informações sobre os
resistores do freio, consulte capétulo 3.4.12 Cálculodo resistor do freio e .
Terminais de regeneração
Esses terminais permitem conexão de unidades
•
de regeneração ao barramento CC no lado do
banco de capacitores dos reatores do barramento
CC para frenagem regenerativa. Os terminais de
regeneração do chassi F são dimensionadas para
aproximadamente ½ do valor nominal da
potência do conversor de frequência. Consulte a
fábrica para saber os limites de potência de
regeneração com base no tamanho e na tensão
do conversor de frequência especíco.
Terminais de Load Sharing
Estes terminais conectam ao barramento CC no
•
lado do reticador do reator do barramento CC e
permitem o compartilhamento de energia do
barramento CC entre múltiplos drives. Os
terminais de Load Sharing do chassi F são
dimensionados para aproximadamente 1/3 do
valor nominal da potência do conversor de
frequência. Consulte a fábrica para saber os
limites de Load Sharing com base no tamanho e
na tensão do conversor de frequência especíco.
Fusíveis
Fusíveis de ação rápida são recomendados para
•
proteção de sobrecarga de corrente do conversor
de frequência. O fusível de proteção limita os
danos do conversor de frequência e minimiza o
tempo de serviço no caso de uma falha. Fusíveis
são necessários para atender a certicação
marítima.
Desconexão
Uma alavanca montada na porta permite a
•
operação manual de uma chave de desconexão
de energia para ativar e desabilitar energia para o
conversor de frequência, aumentando a
segurança durante a manutenção. A desconexão
é bloqueada com as portas do gabinete metálico
para evitar que sejam abertas enquanto ainda
houver energia aplicada.
Disjuntores
Um disjuntor pode ser desarmado remotamente,
•
mas devem ser reinicializado manualmente.
Disjuntores estão interligados com as portas do
gabinete metálico para evitar sejam abertas
enquanto ainda houver energia aplicada. Quando
um disjuntor é adquirido como opcional, fusíveis
de ação rápida são também incluídos para
proteção de sobrecarga de corrente do conversor
de frequência.
Contatores
Um interruptor do contator controlado eletri-
•
camente permite ativação e desativação remota
de energia para o conversor de frequência. Se o
opcional de parada de emergência IEC for
encomendado, a Pilz Safety monitora um contato
auxiliar no contator.
Starters de motor manuais
Fornecem energia trifásica para ventiladores elétricos de
resfriamento frequentemente necessários para motores
maiores. A energia para os starters é fornecida pelo lado
da carga de qualquer contator, disjuntor ou chave de
desconexão fornecido e pelo lado de entrada do ltro de
RFI classe 1 (opcional). A energia passa por um fusível
antes do starter de cada motor e está desligada quando a
energia de entrada para o conversor de frequência estiver
desligada. São permitidos até dois starters (apenas um se
for encomendado um circuito protegido com fusível de 30
A). Integrado no circuito de Safe Torque O do conversor
de frequência.
Os recursos da unidade incluem:
Chave de operação (liga/desliga).
•
Proteção de sobrecarga e curto-circuito com
•
função de teste.
Função reset manual.
•
Terminais protegidos com fusíveis, 30 A
Energia trifásica correspondente à tensão de rede
•
de entrada para energizar equipamento auxiliar
de cliente.
Não disponível se forem selecionados dois
•
starters de motor manuais.
Os terminais estão desligados quando a energia
•
de entrada para o conversor de frequência estiver
desligada.
A energia para os terminais protegidos por fusível
•
é fornecida pelo lado da carga de qualquer
contator, disjuntor ou chave de desconexão
fornecido e pelo lado da entrada do ltro de RFI
Classe 1 (opcional).
sobrecarga, curtos-circuitos e superaquecimento.
Para energizar dispositivos acessórios fornecidos
•
33
Monitoramento da temperatura externa
Comunicação serial
PROFIBUS DP V1 MCA 101
DeviceNet MCA 104
pelo cliente, como sensores, E/S de PLC,
contatores, sondas de temperatura, luzes
indicadoras e/ou outros hardware eletrônicos.
Os diagnósticos incluem um contato CC-ok seco,
•
um LED verde para CC-ok e um LED vermelho
para sobrecarga.
Projetado para monitorar temperaturas de
•
componente de sistema externo, como enrolamentos e/ou rolamentos de motor. Inclui oito
módulos de entrada universal mais dois módulos
de entrada do termistor dedicados. Todos os 10
módulos estão integrados no circuito de Safe
Torque O do conversor de frequência e podem
ser monitorados por meio de uma rede de
eldbus (requer a aquisição de um acoplador de
barramento/módulo separado). Encomende um
opcional de freio Safe Torque O para selecionar
monitoramento da temperatura externa.
O PROFIBUS DP V1 fornece ampla compatibi-
•
lidade, alto nível de disponibilidade, suporte para
todos os principais fornecedores de PLC e
compatibilidade com versões futuras.
Comunicação rápida e eciente, instalação
•
transparente, diagnóstico avançado e denição de
parâmetros e autoconguração dos dados de
processo via arquivo GSD.
Uma denição de parâmetros cíclica usando
•
PROFIBUS DP V1, PROFIdrive ou Danfoss
máquinas de estado do perl do FC, PROFIBUS
DP V1, Classe Mestre 1 e 2 Código de compra
130B1100 não revestido – 130B1200 revestido
(Classe G3/ISA S71.04-1985).
Esse modelo de comunicações moderno oferece
•
capacidades essenciais que permitem aos
operadores determinar com eciência quais
informações são necessárias e quando.
Ele se benecie das fortes políticas de teste de
•
conformidade da ODVA, que garantem que os
produtos sejam interoperáveis Código de compra
130B1102 não revestido 130B1202 revestido
(Classe G3/ISA S71.04-1985).
PROFINET RT MCA 120
O opcional de PROFINET oferece conectividade a redes
baseadas em PROFINET através do protocolo PROFINET. O
opcional é capaz de tratar uma única conexão com um
intervalo de pacotes real de até 1 ms em ambas as
direções.
Servidor da web integrado para diagnóstico
•
remoto e leitura de parâmetros básicos do
conversor de frequência.
Um noticador de e-mail pode ser congurado
•
para enviar uma mensagem de e-mail para um
ou vários destinatários se determinados avisos ou
alarmes ocorrerem ou tiverem sido limpos
novamente.
TCP/IP para fácil acesso a dados de conguração
•
do conversor de frequência da Software de Setup
do MCT 10.
Upload e download de arquivo FTP (Protocolo de
•
Transferência de Arquivos).
Suporte de DCP (protocolo de descoberta e
•
conguração).
EtherNet IP MCA 121
Ethernet é o padrão futuro para comunicação no chão de
fábrica. O opcional de EtherNet é baseado na mais nova
tecnologia disponível para uso industrial e trata até mesmo
das exigências mais rígidas. O EtherNet/IP estende a
Ethernet disponível comercialmente para o Common
Industrial Protocol (CIP™) – o mesmo modelo de objeto e
protocolo de camada superior encontrado no DeviceNet. O
MCA 121 oferece recursos avançados como:
Interruptor de alto desempenho integrado
•
permitindo topologia de linha e eliminando a
necessidade de interruptores externos.
Funções avançadas de interruptor e diagnóstico.
•
Um servidor da web integrado.
•
Um cliente de e-mail para noticação de serviço.
•
Modbus TCP MCA 122
O opcional de Modbus oferece conectividade para redes
baseadas em Modbus TCP, como sistema de PLC Groupe
Schneider via protocolo do Modbus TCP. O opcional é
capaz de tratar uma única conexão com um intervalo de
pacotes real de até 5 ms em ambas as direções.
Servidor da web integrado para diagnóstico
•
remoto e leitura de parâmetros básicos do
conversor de frequência.
Um noticador de e-mail pode ser congurado
•
para enviar uma mensagem de e-mail para um
ou vários destinatários se determinados avisos ou
alarmes ocorrerem ou tiverem sido limpos
novamente.
Transferência de Arquivos).
Conguração automática do endereço IP do
•
protocolo.
Mais Opcionais
E/S de Uso Geral MCB 101
O opcional de E/S oferece um número estendido de
entradas e saídas de controle.
3 entradas digitais 0-24 V: Lógica 0<5 V; Lógica
•
1>10 V
2 entradas analógicas 0-10 V: Resolução de 10
•
bits sinal de mais
2 saídas digitais NPN/PNP empurrar puxar
•
1 saída analógica 0/4–20 mA
•
Conexão carregada com mola
•
Programações do parâmetro separadas Código de
•
compra 130B1125 não revestido – 130B1212
revestido (Classe G3/ISA S71.04-1985)
Opcional de relé MCB 105
Permite estender as funções do rele com três saídas de relé
adicionais.
Carga do terminal máxima: Carga resistiva CA 1:
•
240 V CA 2 A CA-15
Carga indutiva cos ф 0,4: 240 V CA 0,2 A CC-1
•
Carga resistiva: 24 V CC 1 A CC-13
•
Carga indutiva: @cos ф 0,4: 24 V CC 0,1 A
•
Carga do terminal mínima: CC 5 V: 10 mA
•
Velocidade de chaveamento máxima com carga
•
nominal/mínima 6 min-1/20 s-1
Código de compra 130B1110 não revestido–
•
130B1210 revestido (Classe G3/ISA S71.04-1985)
Opcional de E/S analógica MCB 109
Este opcional de entrada/saída analógica é facilmente
encaixada no conversor de frequência para atualização
para desempenho e controle avançados usando as
entradas/saídas adicionais. Este opcional também atualiza o
conversor de frequência com uma alimentação de bateria
de reserva para o clock instalado no conversor de
frequência. Isso fornece uso estável de todas as funções do
relógio do conversor de frequência como ações
temporizadas.
Três entradas analógicas, cada uma congurável
•
tanto como entrada de tensão quanto de
temperatura.
Conexão de sinais analógicos de 0–10 V , bem
•
como entradas de temperatura PT1000 e NI1000.
Três saídas analógicas, cada uma congurável
•
como saídas de 0–10 V.
Incluída alimentação de reserva para a função
•
relógio padrão no conversor de frequência. A
bateria de reserva dura para tipicamente 10 anos,
dependendo ambiente. Código de compra
130B1143 não revestido – 130B1243 revestido
(Classe G3/ISA S71.04-1985).
Cartão do Termistor do PTC MCB 112
Com o cartão do termistor do PTCMCB 112, todos os
conversores de frequência Danfoss com STO podem ser
usados para supervisionar motores em atmosferas
potencialmente explosivas. MCB 112 oferece desempenho
superior em comparação com a função ETR integrada e o
terminal de termistor.
Protege o motor contra superaquecimento.
•
Aprovado pela ATEX para uso com motores EX d
•
e Ex e.
Usa a função Safe Torque O dos conversores de
•
frequência Danfoss para parar o motor em caso
de superaquecimento.
Certicado para uso para proteger motores em
•
zonas 1, 2, 21 e 22.
Certicado até SIL2.
•
Cartão de entrada do sensor MCB 114
O opcional protege o motor contra superaquecimento
monitorando a temperatura dos rolamentos e enrolamentos no motor. Tanto os limites quanto a ação são
ajustáveis e a temperatura do sensor individual é visível
como leitura no display ou pelo eldbus.
Protege o motor contra superaquecimento.
•
Três entradas de sensor de autodetecção para
•
sensores de 2 ou 3
Uma entrada analógica adicional 4-20 mA.
•
Controlador em cascata estendido MCO 101
Facilmente instalado e atualiza o controlador em cascata
integrado para operar mais bombas e controle de bomba
mais avançado no modo mestre/escravo.
Até 6 bombas no setup em cascata padrão
•
Até 6 bombas no setup mestre/escravo
•
Especicação técnica: Ver opcional de relé MCB
•
105
Cartão de relé estendido MCB 113
O Cartão de relé estendido MCB 113 adiciona entradas/
saídas ao VLT® AQUA Drive para maior exibilidade.
7 entradas digitais: 0–24 V
•
2 saídas analógicas: 0/4–20 mA
•
4 relés SPDT
•
Características nominais dos relés de carga: 240 V
130B1164 não revestido – 130B1264 revestido
(Classe G3/ISA S71.04-1985)
Controlador em cascata avançado do MCO 102
Estende as capacidades do controlador em cascata padrão
33
integrado no conversor de frequência.
Fornece 8 relés adicionais para escalonamento de
•
motores adicionais.
Fornece uxo, pressão e controle de nível
•
precisos para otimizar a eciência dos sistemas
que usam diversas bombas ou ventiladores.
O modo mestre/escravo opera todos os
•
ventiladores/bombas na mesma velocidade,
reduzindo potencialmente o consumo de energia
para menos que a metade que da válvula
reguladora ou tradicional, no ciclo liga/desliga
através de linha.
A alternação da bomba de comando garante que
•
várias bombas ou ventiladores sejam usados
igualmente.
Opcional de alimentaçãoMCB 107 de 24 V CC
Esse opcional é utilizado para conectar uma alimentação
CC externa para manter a seção de controle e qualquer
opção instalada ativa durante uma falha de alimentação.
Faixa da tensão de entrada: 24 V DC +/- 15%
•
(máxima 37 V em 10 s).
Corrente de entrada máxima: 2,2 A.
•
Comprimento de cabo máximo: 75 m.
•
Carga de capacitância de entrada: <10 uF.
•
Atraso na energização: <0,6 s.
•
Fácil de instalar em conversores de frequência em
•
máquinas existentes.
Mantém a placa de controle e os opcionais ativos
•
durante quedas de energia.
Mantém os eldbuses ativos durante quedas de
•
energia Código de compra 130B1108 não
revestido – 130B1208 revestido (Classe G3/ISA
S71.04-1985).
Opcionais de Comunicação
3.7.1
VLT® PROFIBUS DP V1 MCA 101
•
VLT® DeviceNet MCA 104
•
VLT® PROFINET MCA 120
•
VLT® EtherNet/IP MCA 121
•
VLT® Modbus TCP MCA 122
•
Para obter mais informações, consulte capétulo 7
.
cações
Especi-
3.7.2
Opcionais de Entrada/Saída, Feedback
e Segurança
Módulo de E/S de Uso Geral MCB 101 do VLT®
•
Placa de relé MCB 105 do VLT®
•
Cartão do Termistor MCB 112 do PTC VLT®
•
Cartão de Relé Estendido MCB 113 do VLT®
•
VLT® Opcional de Entrada de Sensor MCB 114
•
Para obter mais informações, consulte capétulo 7
cações
.
Opcionais de Controle em Cascata
3.7.3
Os opcionais de controlador em cascata estendem o
número de relés disponíveis. Uma vez instalados os
opcionais, os parâmetros necessários para suportar as
funções do controlador em cascata serão disponibilizados
por meio do painel de controle.
O MCO 101 e o MCO 102 são opcionais anexáveis que
aumentam o número de bombas suportadas e as funciona-
lidades do controlador em cascata integrado do VLT
AQUA Drive.
Os seguintes opcionais de controle em cascata estão
disponíveis no VLT® AQUA Drive:
Controlador em cascata básico integrado
•
(controlador em cascata padrão)
MCO 101 (controlador em cascata estendido)
•
MCO 102 (controlador em cascata avançado)
•
Para obter mais informações, consulte capétulo 7
.
cações
O controlador em cascata estendido pode ser usado de
dois modos diferentes:
Com os recursos estendidos controlados pelo
•
grupo do parâmetro 27-** Opcional de CTL em
cascata.
Para estender o número de relés disponíveis para
•
a cascata básica controlado pelo grupo do
parâmetro 25-**. Controlador em Cascata .
MCO 101 permite usar um total de 5 relés para controle
em cascata. MCO 102 permite controlar um total de 8
bombas. Os opcionais são capaz de alternar a bomba de
comando com 2 relés por bomba.
Se o MCO 102 estiver instalado, o opcional de relé MCB
105 pode estender o número de relés para 13.
Aplicação
O controle em cascata é um sistema de controle comum
usado para controlar bombas ou ventiladores em paralelo,
com
eciência energética.
O opcional de controlador em cascata permite controlar
diversas bombas conguradas em paralelo por:
Ligando/desligando bombas individuais automati-
•
camente.
Controlando a velocidade das bombas.
•
Ao usar controladores em cascata, as bombas individuais
são ligadas (escalonadas) e desligadas (desescalonadas)
automaticamente conforme necessário para atender a
saída de vazão ou pressão requerida pelo sistema. A
velocidade das bombas conectadas ao VLT® AQUA Drive
também é controlada para fornecer uma faixa contínua de
saída do sistema.
Integrado
MCO 101
MCO 102
Ilustração 3.27 Visão Geral da Aplicação
1 VSP + 2 FSP
grupo do parâmetro 25-** Controlador em Cascata
1 VSP + 5 FSP
grupo do parâmetro 25-** Controlador em Cascata
1 VSP + 8 FSP
grupo do parâmetro 25-** Controlador em Cascata
33
Uso designado
Os opcionais de controlador em cascata são projetados
para aplicações de bomba, no entanto também é possível
usar controladores em cascata em qualquer aplicação que
precisar de vários motores
Princípio de operação
O software do controlador em cascata opera em um único
conversor de frequência com o opcional de controlador em
cascata. Ele controla um conjunto de bombas, cada uma
controlada por um conversor de frequência ou conectada a
um contator ou soft starter.
Os conversores de frequência adicionais do sistema
(conversores de frequência escravos) não precisam de
placa opcional no controlador em cascata. Eles são
operados no modo malha aberta e recebem sua referência
de velocidade do conversor de frequência mestre. As
bombas conectadas a conversores de frequência escravos
são chamadas de bombas de velocidade variável.
As bombas conectadas à rede elétrica por meio de um
contator ou soft starter são chamadas de bombas de
velocidade xa.
Cada bomba, de velocidade variável ou velocidade
constante, é controlada por um relé no conversor de
frequência mestre.
Os opcionais de controlador em cascata conseguem
controlar uma combinação de bombas de velocidade
variável e velocidade xa.
congurados em paralelo.
Integrado
1 a 6 VSP + 1 a 5 FSP
MCO 101
MCO 102
Ilustração 3.28 Visão Geral da Aplicação
(máximo 6 bombas)
grupo do parâmetro 27-** Opcional de CTL em Cascata
1 a 8 VSP + 1 a 7 FSP
(máximo 8 bombas)
grupo do parâmetro 27-** Opcional de CTL em Cascata
VSP = Bomba de velocidade variável (conectada diretamente
ao conversor de frequência)
FSP = Bomba de velocidade xa (o motor poderá ser
conectado via contator, soft starter ou partida estrela/
triângulo)
3.7.4
6 VSP
grupo do parâmetro 27-** Opcional de CTL em Cascata
8 VSP
grupo do parâmetro 27-** Opcional de CTL em Cascata
Resistores do Freio
VLT® AQUA Drive FC 202
3.7.5
Quando um motor é controlado por um conversor de
frequência, pode-se ouvir ruído de ressonância do motor.
Esse ruído, resultante do projeto do motor, ocorre cada vez
que uma chave do inversor é ativada no conversor de
frequência. Dessa forma a frequência do ruído de
ressonância corresponde à frequência de chaveamento do
conversor de frequência.
Danfoss fornece um ltro de onda senoidal para amortecer
o ruído do motor.
O
da carga de pico U
motor, o que
quase senoidais. Em consequência, o ruído do motor é
reduzido ao mínimo.
O ripple de corrente nas bobinas do
senoidal também causa ruído. Resolva o problema
integrando o ltro a um gabinete ou similar.
3.7.6
Danfoss alimenta os ltros dU/dt que são ltros passa-
-baixa de módulo diferencial que reduzem a tensão de
pico de fase para fase no terminal do motor e reduzem o
tempo de subida até um nível que reduz a tensão
mecânica no isolamento dos enrolamentos do motor. Isso
é um problema especialmente com cabos de motor curtos.
Filtros de Onda-senoidal
ltro reduz o tempo de aceleração da tensão, da tensão
e do ripple de corrente ΔI no
PEAK
signica que a corrente e a tensão tornam-se
ltro de onda
Filtros dU/dt
Em aplicações onde o motor é utilizado como freio, a
energia é gerada no motor e devolvida ao conversor de
frequência. Se a energia não puder ser retornada ao motor,
ela aumenta a tensão na linha CC do conversor de
frequência. Em aplicações com frenagem frequente e/ou
altas cargas de inércia, esse aumento pode resultar em um
desarme por sobretensão no conversor de frequência e,
nalmente, em desligamento. Os Resistores do Freio são
utilizados para dissipar o excesso de energia resultante da
frenagem regenerativa. O resistor é selecionado com base
em seu valor ôhmico, sua taxa de dissipação de energia e
seu tamanho físico. A Danfoss oferece uma ampla
variedade de resistores diferentes que são projetados
especicamente para os conversores de frequência
Danfoss. Consulte capétulo 3.4.12 Cálculo do resistor do freio
para dimensionar os resistores do freio. Para saber os
códigos de compra, consulte capétulo 6.2 Opcionais,Acessórios e Peças de Reposição.
Em comparação com ltros senoidais (ver
capétulo 3.7.5 Filtros de Onda-senoidal), ltros dU/dt têm
uma frequência de desativação acima da frequência de
chaveamento.
Filtros de modo comum
3.7.7
Núcleos de modo comum de alta frequência (Núcleos HF-
-CM) reduzem a interferência eletromagnética e eliminam
danos no mancal por descarga elétrica. São núcleos
magnéticos nanocristalinos especiais que apresentam
desempenho de ltragem superior em comparação com os
núcleos de ferrita comuns. O núcleo HF-CM age como um
indutor de modo comum entre fases e aterramento.
Instalados em torno das três fases do motor (U, V, W), os
ltros de modo comum reduzem as correntes de modo
comum de alta frequência. Como resultado, a interferência
eletromagnética de alta frequência do cabo de motor é
reduzida.
O número de núcleos necessários depende do
comprimento do cabo de motor e da tensão do conversor
de frequência. Cada kit consiste em dois núcleos. Consulte
Tabela 3.19 para determinar o número de núcleos
necessário.
1)
Comprimento de cabo
[m]A e BCD
5024224
10044244
15046444
30046446
Tabela 3.19 Número de Núcleos
1) Onde cabos mais longos forem necessárias, empilhe núcleos HF-
-CM adicionais.
Tamanho do gabinete metálico
T2/T4T7T2/T4T7T7
Instale os núcleos HF-CM passando os 3 cabos de fase do
motor (U, V, W) através cada núcleo, como mostrado em
Ilustração 3.30.
3.7.9
Kit de gabinete metálico IP21/NEMA
Tipo 1
IP20/IP4X superior/NEMA TIPO 1 é um elemento opcional
do gabinete metálico para unidades compactas IP20.
Se for usado o kit de gabinete metálico, uma unidade IP20
é atualizada para estar em conformidade com o gabinete
metálico IP21/4x superior/TIPO 1.
O IP4X superior pode ser aplicado a todas as variações FC
202 do IP20 padrão.
33
Ilustração 3.30 Núcleo HF-CM com Fases do Motor
Filtros de Harmônicas
3.7.8
Danfoss AHF 005 e AHF 010 são ltros de harmônicas
avançados que não devem ser comparados com os ltros
de harmônicas tradicionais. Os ltros de harmônicas
Danfoss foram especialmente projetados para se ajustar
aos conversores de frequência Danfoss.
Conectando os
AHF 010 na frente de um conversor de frequência Danfoss,
ltros de harmônicas Danfoss AHF 005 e
a distorção total de correntes harmônicas gerada de volta
para a rede elétrica é reduzida para 5% e 10%.
1) Se for usado o opcional A/B, a profundidade aumenta (ver
capétulo 7.8 Valor nominal da potência, peso e dimensões para obter
detalhes)
Altura A
[mm]
Largura B
[mm]
Profundidade C
[mm]
1)
ATampa superior
BBorda
CParte da base
DTampa da base
EParafuso(s)
Ilustração 3.32 Gabinete metálico tamanho A3
Coloque a tampa superior, como mostrado. Se for utilizado
um opcional A ou B, a borda deve ser instalada para cobrir
a entrada superior. Coloque a parte C da base na parte
inferior do conversor de frequência e use as braçadeiras da
sacola de acessórios para apertar os cabos corretamente.
Quando o módulo opcional A e/ou módulo opcional B
for(em) utilizado(s), instale a borda (B) na cobertura
superior (A).
AVISO!
A instalação lado a lado não é possível quando for usado
o Kit de Gabinete Metálico IP21/ IP4X/TIPO 1
3.7.10 Kit para Montagem Remota do LCP
O LCP pode ser movido para frente de um gabinete
metálico usando o kit integrado remoto. Os parafusos de
xação devem ser apertados com torque máximo de 1 Nm.
O gabinete metálico do LCP é classicado IP66.
Gabinete metálicoIP66 front
Comprimento de cabo máxima entre o LCP e
a unidade3 m
Comunicação padrãoRS485
Tabela 3.22 Dados Técnicos
33
Ilustração 3.35 Kit de LCP com LCP Gráco, Presilhas, Cabo de
Ilustração 3.34 Gabinete metálico tamanhos B4, C3 e C4
Tampa superior
A
B Borda
C Parte da base
D Tampa da base
E Parafuso(s)
F Tampa do ventilador
G Presilha superior
Tabela 3.21 Legenda para Ilustração 3.33 e Ilustração 3.34
RS485 é uma interface de barramento de par de os
compatível com topologia de rede multi-drop, ou seja, os
nós podem ser conectados como um barramento ou por
meio de cabos de queda de uma linha tronco comum. Um
total de 32 nós podem ser conectados a um segmento de
rede.
Repetidores dividem segmentos de rede, consulte
Ilustração 3.40.
AVISO!
Cada repetidor funciona como um nó dentro do
segmento em que está instalado. Cada nó conectado em
uma rede especíca deve ter um endereço do nó
exclusivo em todos os segmentos.
Cada segmento deve estar com terminação em ambas as
extremidades; para isso use o interruptor de terminação
(S801) dos conversores de frequência ou um banco de
resistores de terminação polarizado. Use sempre par
trançado blindado (STP) para cabeamento de barramento e
siga boas práticas de instalação comuns.
A conexão do terra de baixa impedância da malha de
blindagem em cada nó é muito importante, inclusive em
altas frequências. Assim, conecte uma superfície grande da
blindagem ao aterramento, por exemplo, com uma
braçadeira de cabo ou uma bucha de cabo condutiva.
Poderá ser necessário aplicar cabos equalizadores de
potencial para manter o mesmo potencial de ponto de
aterramento ao longo da rede, principalmente em
instalações com cabos longos.
Para prevenir descasamento de impedância, use sempre o
mesmo tipo de cabo ao longo da rede inteira. Ao conectar
um motor a um conversor de frequência, use sempre um
cabo de motor que seja blindado.
Selecione protocolo, endereço e
baud rate nos parâmetros
mencionados acima.
D na 37 é opcional.
Parâmetros
FunçãoConguração
Para evitar correntes de equalização potencial na tela, o
de acordo com Ilustração 3.20.
Ilustração 3.42 Terminais do cartão de controle
Tabela 3.25 Conexão de Rede da RS-485
Conexão de Rede
3.8.2
Um ou mais conversores de frequência podem ser
conectados a um controle (ou mestre) usando a interface
padronizada RS485. O terminal 68 é conectado ao sinal P
(TX+, RX+), enquanto o terminal 69 é conectado ao sinal N
(TX-,RX-). Ver desenhos em capétulo 3.5.1 Esquemático deação.
Se houver mais de um conversor de frequência conectado
a um determinado mestre, use conexões paralelas.
Faça a terminação do barramento da RS485 usando uma
rede de resistor nas duas extremidades. Para essa
nalidade, ajuste o interruptor S801 no cartão de controle
para Ligado.
Programe o protocolo de comunicação para 8-30 Protocolo.
Cuidados com EMC
3.8.4
As seguintes precauções com EMC são recomendadas para
obter operação da rede RS485 isenta de interferências.
Observe os regulamentos locais e nacionais relevantes, por
exemplo, com relação à conexão do terra de proteção.
Mantenha o cabo de comunicação da RS485 distante dos
cabos de motor e do resistor do freio para evitar
acoplamento do ruído de alta frequência de um cabo para
outro. Normalmente uma distância de 200 mm (8
polegadas) é
suciente, mas é recomendável manter a
maior distância possível entre os cabos, principalmente se
forem instalados em paralelo ao longo de grandes
distâncias. Se o cruzamento for inevitável, o cabo da RS485
deve cruzar com os cabos de motor e do resistor do freio
em um ângulo de 90°.
Fieldbus cable
Min. 200 mm
90° crossing
Brake resistor
130BD507.11
STXLGEADRDATABCC
195NA099.10
Integração de SistemasGuia de Design
3.8.6
Conguração de Rede
Programe os parâmetros a seguir para ativar o Protocolo
Danfoss FC do conversor de frequência:
Ilustração 3.43 Estendendo Cabos
Visão Geral do Protocolo Danfoss FC
3.8.5
O Protocolo Danfoss FC, também conhecido como Bus do
FC ou Bus padrão, é o Danfoss eldbus padrão. Ele dene
uma técnica de acesso, de acordo com o princípio mestre-
-escravo para comunicações através de um barramento
serial.
Um mestre e o máximo de 126 escravos podem ser
conectados ao barramento. O mestre seleciona os escravos
individuais por meio de um caractere de endereço no
telegrama. Um escravo por si só nunca pode transmitir
sem que primeiramente seja solicitado a fazê-lo e não é
permitido que um escravo transra a mensagem para
outro escravo. A comunicação ocorre no modo Half duplex.
A função do mestre não pode ser transferida para outro nó
(sistema de mestre único).
A camada física é a RS485, usando, assim a porta da RS485
integrada ao conversor de frequência. O Protocolo Danfoss
FC suporta diferentes formatos de telegrama:
Um formato curto de 8 bytes para dados de
•
processo.
Um formato longo de 16 bytes que também
•
inclui um canal de parâmetro.
Um formato usado para textos.
•
Número do parâmetroConguração
8-30 ProtocoloFC
8-31 Endereço1–126
8-32 Baud Rate da Porta doFC2400–115200
8-33 Parity / Stop BitsParidade par, 1 bit de parada
(padrão)
Tabela 3.26 Parâmetros do Protocolo Danfoss FC
Estrutura do Enquadramento de
3.8.7
Mensagem do Protocolo Danfoss FC
3.8.7.1 Conteúdo de um Caractere (byte)
Cada caractere transferido começa com um bit de início.
Em seguida, são transmitidos 8 bits de dados, que correspondem a um byte. Cada caractere é protegido por um bit
de paridade. Esse bit é denido para 1 ao atingir a
paridade. Paridade é quando houver um número igual de
1s nos 8 bits de dados e no bit de paridade no total. Um
bit de parada completa um caractere, assim é composto
por 11 bits no total.
Ilustração 3.44 Conteúdo de um Caractere
3.8.7.2 Estrutura do Telegrama
Cada telegrama tem a seguinte estrutura:
Caractere de partida (STX)=02 hex.
•
Um byte representando o comprimento do
•
telegrama (LGE).
Um byte representando o endereço do conversor
•
de frequência (ADR).
Seguem inúmeros bytes de dados (variável, dependendo
do tipo de telegrama).
Um byte de controle dos dados (BCC) completa o
telegrama.
A estrutura dos blocos de dados depende do tipo de telegrama. Há três tipos de telegramas e o tipo aplica-se tanto aos
telegramas de controle (mestre⇒escravo) quanto aos telegramas de resposta (escravo⇒mestre).
Os 3 tipos de telegrama são:
Bloco de processo (PCD)
O PCD é composto por um bloco de dados de 4 bytes (2 palavras) e contém:
Control word e valor de referência (do mestre para o escravo).
•
Status word e a frequência de saída atual (do escravo para o mestre).
•
Ilustração 3.46 Bloco de Processo
Bloco de parâmetro
Bloco de parâmetros, usado para transmitir parâmetros entre mestre e escravo. O bloco de dados é composto de 12 bytes (6
words) e também contém o bloco de processo.
33
Ilustração 3.47 Bloco de parâmetro
Bloco de texto
O bloco de texto é usado para ler ou gravar textos, via bloco de dados.
Se o comando não puder ser executado, o escravo envia
esta resposta:
O campo PKE contém dois subcampos:
Comando de parâmetro e resposta AK.
•
Número do parâmetro PNU.
•
33
Ilustração 3.49 Campo PKE
0111 O comando não pode ser executado
- e emite um relatório de falha (ver Tabela 3.30) no valor
do parâmetro (PWE):
PWE baixo
(Hex)
11A alteração de dados no parâmetro denido não é
82Não há acesso ao bus para o parâmetro denido.
83A alteração de dados não é possível porque a
Relatório de falha
0O número do parâmetro usado não existe.
1Não há nenhum acesso de gravação para o
parâmetro denido.
2O valor dos dados ultrapassa os limites do
parâmetro.
3O sub-índice usado não existe.
4O parâmetro não é do tipo matriz
5O tipo de dados não corresponde ao parâmetro
denido
possível no modo atual do conversor de
frequência. Determinados parâmetros podem ser
alterados somente quando o motor estiver
desligado.
programação de fábrica está selecionada
Os bits 12-15 transferem comandos de parâmetro do
mestre para o escravo e retornam respostas do escravo
Tabela 3.30 Relatório de falha do valor do parâmetro
processadas para o mestre.
Número de bitsComando de parâmetro
151413 12
0000Sem comando
0001Ler valor do parâmetro
0010Gravar valor do parâmetro na RAM
(word)
0011Gravar valor do parâmetro na RAM (word
dupla)
1101Gravar valor do parâmetro na RAM e na
EEprom (word dupla)
1110Gravar valor do parâmetro na RAM e na
EEprom (word)
1111Ler/gravar texto
3.8.7.8
Os bits 0-11 transferem números de parâmetro. A função
do parâmetro importante é denida na descrição do
parâmetro no Guia de Programação.
3.8.7.9
O índice é usado em conjunto com o número do
parâmetro, para parâmetros de acesso de leitura/gravação
com um índice, por exemplo, par. 15-30 Log Alarme: CódFalha. O índice é formado por 2 bytes, um byte baixo e um
alto.
Número do Parâmetro (PNU)
Índice (IND)
Somente o byte baixo é usado como índice.
Tabela 3.28 Comandos de Parâmetro Mestre⇒Escravo
Número de bitsResposta
15141312
0000Nenhuma resposta
0001Valor de parâmetro transferido (word)
0010Valor do parâmetro transferido (word
dupla)
0111O comando não pode ser executado
1111texto transferido
Tabela 3.29 Resposta do Escravo⇒Mestre
3.8.7.10
O bloco de valor de parâmetro consiste em 2 words (4
bytes) e o seu valor depende do comando denido (AK).
Se o mestre solicita um valor de parâmetro quando o
bloco PWE não contiver nenhum valor. Para alterar um
valor de parâmetro (gravar), grave o novo valor no bloco
PWE e envie-o do mestre para o escravo.
Se um escravo responder a uma solicitação de parâmetro
(comando de leitura), o valor do parâmetro atual no bloco
Valor do Parâmetro (PWE)
PWE é transferido e devolvido ao mestre. Se um parâmetro
não contiver um valor numérico, mas várias opções de
dados, por exemplo, 0-01 Idioma em que [0] é Inglês e [4]
é Dinamarquês, selecione o valor de dados digitando o
valor no bloco PWE. Através da comunicação serial
somente é possível ler parâmetros com tipo de dados 9
(sequência de texto).
15-40 Tipo do FC a 15-53 Nº. Série Cartão de Potência
contêm o tipo de dados 9.
Por exemplo, pode-se ler a potência da unidade e a faixa
de tensão de rede elétrica no par. 15-40 Tipo do FC.
Quando uma sequência de texto é transferida (lida), o
comprimento do telegrama é variável, porque os textos
têm comprimentos diferentes. O comprimento do
telegrama é denido no segundo byte do telegrama, LGE.
Ao usar a transferência de texto, o caractere do índice
indica se o comando é de leitura ou gravação.
Para ler um texto via bloco PWE, programe o comando do
parâmetro (AK) para F hex. O byte alto do caractere do
índice deve ser 4.
Alguns parâmetros contêm textos que podem ser gravados
por intermédio do barramento serial. Para gravar um texto
via bloco PWE, dena o comando do parâmetro (AK) para
hex F. O byte alto dos caracteres do índice deve ser 5.
4-12 Lim. Inferior da Veloc. do Motor [Hz]
tem um fator de
conversão de 0,1. Para predenir a frequência mínima em
10 Hz, deve-se transferir o valor 100. Um fator de
conversão 0,1 signica que o valor transferido é
multiplicado por 0,1. Portanto, o valor 100 será lido como
10,0.
Exemplos:
0 s⇒índice de conversão 0
0,00 s⇒índice de conversão -2
0 ms⇒índice de conversão -3
0,00 ms⇒índice de conversão -5
3.8.7.13 Words do Processo (PCD)
O bloco de words de processo está dividido em dois
blocos de 16 bits, que sempre ocorrem na sequência
denida.
PCD 1PCD 2
Telegrama de controle (mestre⇒control word
do escravo)
Status word do telegrama de controle
(escravo ⇒mestre)
Valor de
referência
Frequência de
saída atual
33
Ilustração 3.50 Texto via bloco PWE
3.8.7.11 Tipos de Dados Suportados
Sem designação signica que não há sinal de operação no
telegrama.
Tipos de dadosDescrição
3№ inteiro 16
4№ inteiro 32
58 sem designação
616 sem designação
732 sem designação
9String de texto
10String de byte
13Diferença de tempo
33Reservado
35Sequência de bits
Tabela 3.31 Tipos de Dados Suportados
3.8.7.12
Os diversos atributos de cada parâmetro são exibidos na
conguração de fábrica. Os valores de parâmetro são
transferidos somente como números inteiros. Os fatores de
conversão são, portanto, usados para transferir decimais.
Conversão
Tabela 3.32 Words do Processo (PCD)
Exemplos de Protocolo Danfoss FC
3.8.8
3.8.8.1 Gravando um Valor de Parâmetro
Mude o par. 4-14 Lim. Superior da Veloc do Motor [Hz] para
100 Hz.
Grave os dados na EEPROM.
PKE = E19E hex - Gravar word única em 4-14 Lim. Superiorda Veloc do Motor [Hz]:
IND=0000 hex
PWEHIGH=0000 hex
PWELOW=03E8 hex - Valor de dados 1000, correspondendo
a 100 Hz, ver capétulo 3.8.7.12 Conversão.
O telegrama terá a seguinte aparência:
Ilustração 3.51 Grave Dados na EEPROM
AVISO!
4-14 Lim. Superior da Veloc do Motor [Hz] é uma palavra
única e o comando do parâmetro para gravar na
EEPROM é E. O número de parâmetro 4-14 é 19E em
hexadecimal.
Ler o valor em 3-41 Tempo de Aceleração da Rampa 1.
PKE = 1155 Hex - Ler o valor do parâmetro em 3-41 Tempo
de Aceleração da Rampa 1.
IND=0000 hex
PWEHIGH=0000 hex
PWELOW=0000 hex
Ilustração 3.53 Parameter Value (Valor do parâmetro)
Se o valor em 3-41 Tempo de Aceleração da Rampa 1 for 10
s, a resposta do escravo para o mestre é
Ilustração 3.54 Resposta do Escravo
Hex 3E8 corresponde ao decimal 1000. O índice de
conversão do par. 3-41 Tempo de Aceleração da Rampa 1 é
-2, ou seja, 0,01.
3-41 Tempo de Aceleração da Rampa 1 é do tipo 32 sem
designação.
Protocolo do Modbus RTU
3.8.9
3.8.9.1 Premissas
Danfoss supõe que o controlador instalado suporta as
interfaces neste documento e observa rigidamente todos
os requisitos e limitações estipulados no controlador e no
conversor de frequência.
O Modbus RTU (Unidade de Terminal Remoto) foi
projetado para comunicar com qualquer controlador que
suportar as interfaces denidas neste documento. É
suposto que o usuário tem conhecimento pleno das
capacidades bem como das limitações do controlador.
3.8.9.2
Independentemente do tipo de rede física de
comunicação, a visão geral do Modbus RTU descreve o
processo usado por um controlador para solicitar acesso a
outro dispositivo. Esse processo inclui como o Modbus RTU
responde às solicitações de outro dispositivo e como erros
são detectados e relatados. O documento também
estabelece um formato comum para o leiaute e para o
conteúdo dos campos de mensagem.
Durante a comunicação por uma rede Modbus RTU, o
protocolo:
Se uma resposta for solicitada, o controlador constrói a
mensagem de resposta e a envia.
Os controladores comunicam-se usando uma técnica
mestre-escravo em que somente o mestre pode iniciar
transações (denominadas consultas). Os escravos
respondem fornecendo os dados solicitados ao mestre ou
executando a ação solicitada na consulta.
O mestre pode endereçar escravos individuais ou pode
iniciar uma mensagem de broadcast a todos os escravos.
Os escravos devolvem uma resposta às consultas
endereçadas a eles individualmente. Nenhuma resposta é
devolvida às solicitações de broadcast do mestre. O
protocolo do Modbus RTU estabelece o formato para a
consulta do mestre fornecendo:
A mensagem de resposta do escravo também é elaborada
usando o protocolo do Modbus. Ela contém campos que
conrmam a ação tomada, quaisquer tipos de dados a
serem devolvidos e um campo de vericação de erro. Se
ocorrer um erro na recepção da mensagem ou se o
escravo for incapaz de executar a ação solicitada, o escravo
constrói uma mensagem de erro e a envia em resposta ou
ocorre um timeout.
3.8.9.3
Visão Geral do Modbus RTU
Determina como cada controlador aprende seu
•
endereço de dispositivo.
Reconhece uma mensagem endereçada a ele.
•
Determina quais ações tomar.
•
Extrai quaisquer dados ou outras informações
•
contidas na mensagem.
O endereço do dispositivo (ou broadcast).
•
Um código da função
•
Quaisquer dados a serem enviados.
•
Um campo de vericação de erro.
•
denindo a ação solicitada.
Conversor de Frequência com
Modbus RTU
O conversor de frequência comunica-se no formado do
Modbus RTU através da interface RS485 integrada. O
Modbus RTU fornece o acesso à control word e à
referência de bus do conversor de frequência.
A control word permite ao Modbus mestre controlar
diversas funções importantes do conversor de frequência:
Partida
•
É possível parar o conversor de frequência por
•
diversos meios:
Parada por inércia
-
Parada rápida
-
Parada por freio CC
-
Parada (de rampa) normal
-
Reset após um desarme por falha
•
Funcionamento em diversas velocidades
•
predenidas
Funcionamento em reversão
•
Alterar a
•
Controlar o relé integrado do conversor de
•
frequência
A referência de bus é comumente usada para controle da
velocidade. Também é possível acessar os parâmetros, ler
seus valores e quando possível, inserir valores. Isto permite
uma variedade de opções de controle, inclusive controlar o
setpoint do conversor de frequência quando o seu
controlador PI interno for utilizado.
3.8.9.4
Para ativar o Modbus RTU no conversor de frequência,
programe os seguintes parâmetros:
Binário de 8 bits, hexadecimal 0–9, A–F.
Dois caracteres hexadecimais contidos em
cada campo de 8 bits da mensagem.
8 bits de dados, o bit menos signicativo é
enviado primeiro;
1 bit para paridade par/ímpar; nenhum bit
para sem paridade.
1 bit de parada se for usada a paridade; 2
bits se for sem paridade.
Vericação de redundância cíclica (CRC).
/
parida
de
Parad
a
3.8.10.2 Estrutura da Mensagem do
Modbus RTU
O dispositivo de transmissão coloca uma mensagem do
Modbus RTU em um quadro, com um ponto de início e
outro de término conhecidos. Isto permite aos dispositivos
de recepção começar no inicio da mensagem, ler a porção
do endereço, determinar qual dispositivo está sendo
endereçado (ou todos os dispositivos, se a mensagem for
do tipo broadcast) e a reconhecer quando a mensagem for
completada. As mensagens parciais são detectadas e os
erros programados, em consequência. Os caracteres para
transmissão devem estar no formato hexadecimal de 00 a
FF, em cada campo. O conversor de frequência monitora
continuamente o barramento da rede, inclusive durante os
intervalos silenciosos. Quando o primeiro campo (o campo
de endereço) é recebido, cada conversor de frequência ou
dispositivo decodica esse campo, para determinar qual
dispositivo está sendo endereçado. As mensagens do
Modbus RTU, endereçadas como zero, são mensagens de
broadcast. Não é permitida nenhuma resposta para
mensagens de broadcast. Um quadro de mensagem típico
é mostrado em Tabela 3.35.
33
3.8.10.1 Conversor de Frequência com
Modbus RTU
Os controladores são congurados para se comunicar na
rede do Modbus usando o modo RTU com cada byte em
uma mensagem que contém dois caracteres hexadecimais
de 4 bits. O formato de cada byte é mostrado em
Tabela 3.34.
Tabela 3.35 Estrutura de Mensagem Típica do Modbus RTU
3.8.10.3
As mensagens iniciam com um período de silêncio com
intervalos de no mínimo 3,5 caracteres. Isso é
implementado como um múltiplo de intervalos de
caractere, na baud rate da rede selecionada (mostrado
8 bits8 bitsN x 8 bits16 bitsT1-T2-T3-
Campo Partida/Parada
Final da
Aceler.
-T4
Integração de Sistemas
VLT® AQUA Drive FC 202
como Início T1-T2-T3-T4). O primeiro campo a ser
transmitido é o endereço do dispositivo. Após a
transmissão do último caractere, um período semelhante
de intervalos de no mínimo 3,5 caracteres marca o m da
mensagem. Após este período, pode-se começar uma
mensagem nova. O quadro completo da mensagem deve
33
ser transmitido como um uxo contínuo. Se ocorrer um
período de silêncio com intervalos maiores que 1,5
caracteres antes de completar o quadro, o dispositivo
receptor livra-se da mensagem incompleta e assume que o
byte seguinte é um campo de endereço de uma nova
mensagem. De forma semelhante, se uma nova mensagem
começar antes de intervalos de 3,5 caracteres após uma
mensagem anterior, o dispositivo receptor o considera uma
continuação da mensagem anterior. Isso causa timeout
(nenhuma resposta do escravo), uma vez que o valor no
m do campo de CRC não é válido para as mensagens
combinadas.
3.8.10.4
O campo de endereço de um quadro de mensagem
contém 8 bits. Os endereços de dispositivos escravo
válidos estão na faixa de 0–247 decimal. Aos dispositivos
escravos individuais são designados endereços na faixa de
1-247. (0 é reservado para o modo broadcast, que todos os
escravos reconhecem.) Um mestre endereça um escravo
colocando o endereço do escravo no campo de endereço
da mensagem. Quando o escravo envia a sua resposta, ele
insere o seu próprio endereço neste campo de endereço
para que o mestre identique qual escravo está
respondendo.
3.8.10.5
O campo da função de um quadro de mensagem contém
8 bits. Os códigos válidos estão na faixa de 1-FF. Os
campos de função são usados para enviar mensagens
entre o mestre e o escravo. Quando uma mensagem é
enviada de um mestre para um dispositivo escravo, o
campo do código da função informa o escravo a espécie
de ação a ser executada. Quando o escravo responde ao
mestre, ele usa o campo do código da função para
sinalizar uma resposta (sem erros) ou informar que ocorreu
algum tipo de erro (conhecida como resposta de exceção)
Para uma resposta normal, o escravo simplesmente retorna
o código de função original. Para uma resposta de exceção,
o escravo retorna um código que é equivalente ao código
da função original com o bit mais signicativo programado
para 1 lógico. Alem disso, o escravo insere um código
único no campo dos dados da mensagem- reposta. Isto
informa o mestre que espécie de erro ocorreu ou o motivo
da exceção. Consulte também capétulo 3.8.10.10 Códigos de
Função Suportados pelo Modbus RTU e
capétulo 3.8.10.11 Códigos de Exceção do Modbus.
Campo de Endereço
Campo da Função
3.8.10.6
O campo dos dados é construído usando conjuntos de
dois dígitos hexadecimais, na faixa de 00-FF hexadecimal.
Estes são constituídos de um caractere RTU. O campo dos
dados de mensagens, enviadas de um mestre para um
dispositivo escravo, contém informações complementares
que o escravo deve usar para tomar a ação denida pelo
código da função. Isto pode incluir itens como uma bobina
ou endereços de registradores, a quantidade de itens a ser
manuseada e a contagem dos bytes de dados reais no
campo.
3.8.10.7
As mensagens incluem um campo de vericação de erro
que opera com base em um método de vericação de
redundância cíclica (CRC). O campo de CRC verica o
conteúdo da mensagem inteira. Ele é aplicado independentemente de qualquer método de vericação de
paridade usado pelos caracteres individuais da mensagem.
O valor de CRC é calculado pelo dispositivo de
transmissão, o qual insere a CRC como o último campo na
mensagem. O dispositivo receptor recalcula um CRC,
durante a recepção da mensagem, e compara o valor
calculado com o valor real recebido no campo da CRC. Se
os dois valores forem diferentes, ocorrerá timeout do bus.
O campo de
de 16 bits implementado como dois bytes de 8 bits.
Quando isso é feito, o byte de ordem baixa do campo é
inserido primeiro, seguido pelo byte de ordem alta. O byte
de ordem alta da CRC é o último byte enviado na
mensagem.
3.8.10.8
Campo dos Dados
Campo de Vericação de CRC
vericação de erro contém um valor binário
Endereçamento do Registrador da
Bobina
No Modbus, todos os dados estão organizados em bobinas
e registradores de retenção. As bobinas retêm um único
bit, enquanto que os registradores de retenção retêm uma
palavra de 2 bytes (16 bits). Todos os endereços de dados,
em mensagens do Modbus, são referenciadas em zero. A
primeira ocorrência de um item de dados é endereçada
como item número 0. Por exemplo: A bobina conhecida
como bobina 1 em um controlador programável é
endereçada como o campo de endereço de dados de uma
mensagem do Modbus. A bobina decimal 127 é endereçada
como bobina 007EHEX (126 decimal).
O registrador de retenção 40001 é endereçado como
registrador 0000 no campo de endereço de dados da
mensagem. O campo do código da função já
uma operação do registrador de retenção. Portanto, a
referência 4XXXX ca implícita. O registrador de retenção40108 é endereçado como registrador 006BHEX (decimal
01Referência predenida LSB
02Referência predenida MSB
03Freio CC S/ freio CC
04Parada por inércia S/ parada por inércia
05Parada rápidaS/ parada rápida
06Congelar frequênciaS/ congelar frequência
07Parada de rampaPartida
08Sem resetReinicializar
09Sem jogJog
10Rampa 1Rampa 2
11Dados inválidosDados válidos
12Relé 1 desligado Relé 1 ligado
13Relé 2 desligado Relé 2 ligado
14LSB do Setup
15MSB do Setup
16Sem reversãoReversão
Tabela 3.37 Control word do conversor de frequência
(Perl do FC)
DescriçãoDireção do
sinal
Mestre para
frequência.
frequência ou faixa de referência do
setpoint de 0x0–0xFFFF (-200% ...
~200%).
frequência (ver Tabela 3.38)
saída do conversor de frequência.
Modo malha fechada: Sinal de
feedback do conversor de frequência.
(mestre para escravo)
0=As alterações de parâmetros são
gravadas na RAM do conversor
de frequência.
1=As alterações de parâmetros são
gravadas na RAM e EEPROM do
conversor de frequência.
escravo
Mestre para
escravo
Escravo para
mestre
Escravo para
mestre
Mestre para
escravo
Bobina 01
33Controle não prontoControle pronto
34O conversor de frequência
não está pronto para
funcionar.
35Parada por inércia Segurança fechada
36Sem alarmeAlarme
37Não usadoNão usado
38Não usadoNão usado
39Não usadoNão usado
40Sem advertênciaAdvertência
41Não na referênciaNa referência
42Modo manualModo Automático
43Fora da faixa de
frequência
44ParadoEm funcionamento
45Não usadoNão usado
46Sem advertência de
tensão
47Não no limite de corrente Limite de Corrente
48Sem advertência térmicaAdvertência térmica
Tabela 3.38 Status word do conversor de frequência
(Perl do FC)
№ do
Registrador
00001-00006 Reservado
00007Código do último erro de uma interface do
00008Reservado
00009
00010-00990 Grupo do parâmetro 000 (parâmetros 0-01 a 0-99)
01000-01990 Grupo do parâmetro 100 (parâmetros 1-00 a 1-99)
02000-02990 Grupo do parâmetro 200 (parâmetros 2-00 a 2-99)
03000-03990 Grupo do parâmetro 300 (parâmetros 3-00 a 3-99)
04000-04990 Grupo do parâmetro 400 (parâmetros 4-00 a 4-99)
......
49000-49990 Grupo do parâmetro 4900 (parâmetros 49-00 a
50000Dados de entrada: Registrador da control word do
50010Dados de entrada: Registrador da referência do
......
50200Dados de saída: Registrador da status word do
50210Dados de saída: Registrador do valor real
Descrição
objeto de dados do Conversor de Frequência
Índice de parâmetro
49-99)
conversor de frequência (CTW).
bus (REF).
conversor de frequência (STW).
principal do conversor de frequência (MAV).
O conversor de frequência
está pronto
Na faixa de frequência
Advertência de tensão
1)
33
Tabela 3.39 Registradores de Retenção
1) usado para especicar o número de índice a ser usado ao acessar
um parâmetro indexado.
Para obter uma explicação completa da estrutura de uma
Os códigos disponível para uso nos campos de função e
de dados de uma mensagem do Modbus RTU estão
listados em capétulo 3.8.10.10 Códigos de Função
33
Suportados pelo Modbus RTU e capétulo 3.8.10.11 Códigos de
Exceção do Modbus.
3.8.10.10 Códigos de Função Suportados
pelo Modbus RTU
O Modbus RTU suporta o uso dos códigos de função (ver
Tabela 3.40) no campo de função de uma mensagem.
FunçãoCódigo da função (hex)
Ler bobinas1
Ler registradores de retenção3
Gravar bobina única5
Gravar registrador único6
Gravar bobinas múltiplasF
Gravar registradores múltiplos10
Obter comunicação do contador de
eventos
Relatar ID do escravo11
Tabela 3.40 Códigos de Função
FunçãoCódigo
da
Função
Diagnósticos81Reiniciar a comunicação
Código da
subfunção
2Retornar registrador de
10Limpar contadores e
11Retornar contador de
12Retornar contador de
13Retornar contador de
14Retornar contador de
B
Subfunção
diagnósticos
registrador de
diagnósticos
mensagem do bus
erros de comunicação do
bus
erros do escravo
mensagem do escravo
resposta do código de exceção, consulte
capétulo 3.8.10.5 Campo da Função.
CódigoNomeSignicado
1Função
inválida
2Endereço de
dados
inválido
3Valor de
dados
inválido
4Falha do
dispositivo
escravo
O código de função recebido na consulta
não é uma ação permitida para o servidor
(ou escravo). Isso pode ser porque o
código de função é aplicável somente em
dispositivos mais recentes e ainda não foi
implementado na unidade selecionada.
Isso também pode indicar que o servidor
(ou escravo) está no estado incorreto para
processar um pedido desse tipo, por
exemplo, em virtude de não estar
congurado e por estar sendo requisitado
a retornar valores de registro.
O endereço dos dados recebido na
consulta não é um endereço permitido
para o servidor (ou escravo). Mais especi-camente, a combinação do número de
referência e o comprimento de transferência não é válido. Para um controlador
com 100 registradores, um pedido com
oset 96 e comprimento 4 teria êxito, um
pedido com oset 96 e comprimento 5
gera exceção 02.
Um valor contido no campo de dados da
consulta não é um valor permitido para o
servidor (ou escravo). Isso indica uma
falha na estrutura do restante de um
pedido complexo, como o do
comprimento implícito estar incorreto.
NÃO signicaespecicamente que um
item de dados submetido para
armazenagem em um registrador
apresenta um valor fora da expectativa do
programa de aplicação, uma vez que o
protocolo do Modbus não está ciente do
signicado de qualquer valor particular de
qualquer registrador particular.
Ocorreu um erro irrecuperável enquanto o
servidor (ou escravo) tentava executar a
ação requisitada.
O PNU (número de parâmetro) é traduzido do endereço de
registrador contido na mensagem de leitura ou gravação
do Modbus. O número de parâmetro é convertido para o
Modbus como (10 x número do parâmetro) decimal.
Exemplo: Leitura 3-12 Valor de Catch Up/Slow Down (16
bits): O registrador de retenção 3120 mantém o valor dos
parâmetros. Um valor de 1352 (Decimal) signica que o
parâmetro está programado para 12,52%
Leitura 3-14 Referência Relativa Pré-denida (32 bits): Os
registradores de retenção 3410 e 3411 mantêm o valor do
parâmetro. Um valor de 11300 (decimal) signica que o
parâmetro está programado para 1113.00.
Para obter informações sobre os parâmetros, tamanho e
índice de conversão, consulte o guia de programação.
3.8.11.2
A bobina 65 decimal determina se os dados gravados no
conversor de frequência são armazenados na EEPROM e
RAM (bobina 65=1) ou somente na RAM (bobina 65=0).
3.8.11.3
Alguns parâmetros do conversor de frequência são
parâmetros de matriz, por exemplo, 3-10 ReferênciaPredenida. Como o Modbus não suporta matrizes nos
registradores de retenção, o conversor de frequência
reservou o registrador de retenção 9 como apontador da
matriz. Antes de ler ou gravar um parâmetro de matriz,
programe o registrador de retenção 9. Congurar o
registrador de retenção para o valor de 2 faz com que
todos os parâmetros de matriz de leitura/gravação
seguintes sejam para o índice 2.
Armazenagem de Dados
IND (Índice)
3.8.11.5
Uma vez que um valor de parâmetro só pode ser
transferido como um número inteiro, um fator de
conversão deve ser usado para a transferência de números
decimais.
Fator de conversão
3.8.11.6 Valores de Parâmetros
Tipos de dados padrão
Os tipos de dados padrão são int 16, int 32, uint 8, uint 16
e uint 32. Eles são armazenados como registradores 4x
(40001–4FFFF). Os parâmetros são lidos usando a função
03 hex Ler Registradores de Retenção. Os parâmetros são
gravados usando a função 6 hex Predenir Registrador
Único para 1 registrador (16 bits) e a função 10 hex
Predenir Múltiplos Registradores para 2 registradores (32
bits). Os tamanhos legíveis variam desde 1 registrador (16
bits) a 10 registradores (20 caracteres).
Tipos de dados não padrão
Os tipos de dados não padrão são sequências de textos e
são armazenados como registradores 4x (40001 – 4FFFF).
Os parâmetros são lidos usando a função 03 hex Ler
Registradores de Retenção e gravados usando a função 10
hex Predenir Múltiplos Registradores. Os tamanhos legíveis
variam de 1 registrador (2 caracteres) a 10 registradores (20
caracteres).
3.8.12
Perl de Controle do Drive do CF
3.8.12.1 Control Word de Acordo com o
Perl do FC (8-10 Perl de
Controle=perl do FC)
33
3.8.11.4
Os parâmetros armazenados como sequências de texto são
acessados do mesmo modo que os demais parâmetros. O
tamanho máximo do bloco de texto é 20 caracteres. Se
uma solicitação de leitura de um parâmetro for maior que
o número de caracteres que este comporta, a resposta será
truncada. Se uma solicitação de leitura de um parâmetro
for menor que o número de caracteres que este comporta,
a resposta será preenchida com brancos.
Bit 03=1: O conversor de frequência dá a partida no motor,
se as demais condições de partida estiverem satisfeitas.
Escolha em 8-50 Seleção de Parada por Inércia para denir
como o bit 03 sincroniza com a função correspondente em
uma entrada digital.
Bit 04, Parada rápida
Bit 04=0: Faz a velocidade do motor desacelerar até parar
(programado em 3-81 Tempo de Rampa da Parada Rápida).
Bit 05, Reter a frequência de saída
Bit 05=0: A frequência de saída atual (em Hz) congela.
Altere a frequência de saída congelada somente por meio
das entradas digitais (5-10 Terminal 18 Entrada Digital a
5-15 Terminal 33 Entrada Digital) programadas para
Aceleração e Redução de velocidade.
AVISO!
Se congelar frequência de saída estiver ativo, o conversor
de frequência somente pode ser parado pelo:
Bit 03 parada por inércia
•
Bit 02 Frenagem CC
•
Entrada digital (5-10 Terminal 18 Entrada Digital
•
a 5-15 Terminal 33 Entrada Digital) programada
para Frenagem CC, Parada por inércia ou Reset e
parada por inércia.
Os bits 00 e 01 são usados para fazer a seleção entre os
quatro valores de referência, que são pré-programados em
3-10 Referência
Valor de ref.
programado
1
2
3
4
Tabela 3.44 Valores de Referência
Predenida de acordo com Tabela 3.44.
ParâmetroBit 01Bit 00
3-10 Referência
Predenida [0]
3-10 Referência
Predenida [1]
3-10 Referência
Predenida [2]
3-10 Referência
Predenida [3]
00
01
10
11
Bit 06, Parada/partida de rampa
Bit 06=0: Provoca uma parada e faz a velocidade do motor
desacelerar até parar por meio do parâmetro de desaceleração selecionado.
Bit 06=1: Permite ao conversor de frequência dar partida
no motor, se as demais condições de partida forem
satisfeitas.
Faça uma seleção em 8-53 Seleção da Partida para denir
como o bit 06 Parada/partida de rampa sincroniza com a
função correspondente em uma entrada digital.
Bit 07, Reset
Bit 07=0: Sem reset.
Bit 07=1: Reinicializa um desarme. A reinicialização é
ativada na borda dianteira do sinal, por exemplo, na
AVISO!
Faça uma seleção em 8-56 Seleção da Referência Pré-
-denida para denir como o bit 00/01 sincroniza com a
função correspondente nas entradas digitais.
transição de 0 lógico para 1 lógico.
Bit 08, Jog
Bit 08=1: A frequência de saída é determinada pelo
3-19 Velocidade de Jog [RPM].
Bit 09, Seleção de rampa 1/2
Bit 02, Freio CC:
Bit 02=0 conduz à frenagem CC e parada. A corrente e a
duração de frenagem foram denidas nos par.
2-01 Corrente de Freio CC e 2-02 Tempo de Frenagem CC.
Bit 02=1 conduz à rampa.
Bit 03, Parada por inércia
Bit 03=0: O conversor de frequência libera o motor imediatamente (os transistores de saída são desligados) e faz
Bit 09=0: Rampa 1 está ativa (3-41 Tempo de Aceleração daRampa 1 para 3-42 Tempo de Desaceleração da Rampa 1).
Bit 09=1: Rampa 2 (3-51 Tempo de Aceleração da Rampa 2
para 3-52 Tempo de Desaceleração da Rampa 2) está ativa.
Bit 10, Dados inválidos/Dados válidos
Informa o conversor de frequência se a control word deve
ser utilizada ou ignorada.
Bit 10=0: A control word é ignorada.
Bit 10=1: A control word é usada. Esta função é importante
porque o telegrama sempre contém a control word,
qualquer que seja o telegrama. Desligue a control word se
não for utilizá-la ao atualizar ou ler parâmetros.
Bit 11, Relé 01
Bit 11=0: O relé não está ativo.
Bit 11=1: Relé 01 ativado desde que o Bit 11 da controlword tenha sido escolhido no 5-40 Função do Relé.
Bit 12, Relé 04
Bit 12=0: O relé 04 não está ativado.
Bit 12=1: O relé 04 é ativado desde que o Bit 12 da controlword esteja escolhido no 5-40 Função do Relé.
Bit 13/14, Seleção de setup
Utilize os bits 13 e 14 para selecionar entre os quatro
setups de menu de acordo com Tabela 3.45.
A função só é possível quando [9] Setups Múltiplos estiver
selecionado em 0-10 Setup Ativo.
Faça uma seleção em 8-55 Seleção do Set-up para
como os bits 13/14 sincronizam com a função correspondente nas entradas digitais.
Bit 15 Reversão
Bit 15=0: Sem reversão.
Bit 15=1: Reversão. Na conguração padrão, a reversão é
programada como digital em 8-54 Seleção da Reversão. O
bit 15 causa reversão somente quando Comunicação serial,Lógica ou ou Lógica e estiver selecionada.
3.8.12.2
SetupBit 14Bit 13
100
201
310
411
Tabela 3.45 Especicação de Setups de Menu
Status Word de acordo com Perl
do FC (STW) (8-10 Perl deControle=perl do FC)
Ilustração 3.56 Status Word
denir
BitBit=0Bit=1
00Controle não prontoControle pronto
01Drive não prontoDrive pronto
02Parada por inércia Ativado
03Sem erroDesarme
04Sem erroErro (sem desarme)
05Reservado06Sem erroBloqueio por desarme
07Sem advertênciaAdvertência
08Velocidade ≠ referênciaVelocidade = referência
09Operação localControle do bus
10Fora do limite de
Explicação dos bits de status
Bit 00, Controle não pronto/pronto
Bit 00=0: O conversor de frequência desarma.
Bit 00=1: Os controles do conversor de frequência estão
prontos, mas o componente de energia não recebe
necessariamente qualquer energia da fonte de alimentação
(no caso de alimentação de 24 V externa, para os
controles).
Bit 01, Drive pronto
Bit 01=1: O conversor de frequência está pronto para
operação, mas existe um comando de parada por inércia
ativo, nas entradas digitais ou na comunicação serial.
Bit 02, Parada por inércia
Bit 02=0: O conversor de frequência libera o motor.
Bit 02=1: O conversor de frequência dá partida no motor
com um comando de partida.
Bit 03, Sem erro/desarme
Bit 03=0 : O conversor de frequência não está no modo de
defeito.
Bit 03=1: O conversor de frequência desarma. Para
restabelecer a operação, pressione [Reset].
Bit 04, Sem erro/com erro (sem desarme)
Bit 04=0: O conversor de frequência não está no modo de
defeito.
Bit 04=1: O conversor de frequência exibe um erro mas
não desarma.
Bit 05, Sem uso
Bit 05 não é usado na status word.
Bit 06, Sem erro/bloqueio por desarme
Bit 06=0: O conversor de frequência não está no modo de
defeito.
Bit 06=1: O conversor de frequência está desarmado e
bloqueado.
Bit 08, Velocidade≠referência/velocidade=referência
Bit 08=0: O motor está funcionando, mas a velocidade
atual é diferente da referência de velocidade predenida.
Pode ser o caso, por exemplo, quando a velocidade subir/
descer durante a partida/parada.
Bit 08=1: A velocidade do motor corresponde à referência
de velocidade predenida.
Bit 09, Operação local/controle do bus
O valor de referência de velocidade é transmitido ao
conversor de frequência como valor relativo, em %. O valor
é transmitido no formato de uma word de 16 bits; em
números inteiros (0-32767) o valor 16384 (4000 hex)
corresponde a 100%. Valores negativos são formatados
como complementos de 2. A frequência de Saída real
(MAV) é escalonada do mesmo modo que a referência de
bus.
Bit 09=0: [Parada/Reset] está ativo na unidade de controle
ou Controle local em 3-13 Tipo de Referência está
selecionado. O controle via comunicação serial não é
possível.
Bit 09=1 É possível controlar o conversor de frequência por
meio do
eldbus/comunicação serial.
Bit 10, Fora do limite de frequência
Bit 10=0: A frequência de saída alcançou o valor
Ilustração 3.57 Frequência de saída real (MAV)
programado no4-11 Lim. Inferior da Veloc. do Motor [RPM]
ou 4-13 Lim. Superior da Veloc. do Motor [RPM].
Bit 10=1: A frequência de saída está dentro dos limites
A referência e a MAV são escalonadas como a seguir:
denidos.
Bit 11, Fora de funcionamento/em operação
Bit 11=0: O motor não está funcionando.
Bit 11=1: O conversor de frequência tem um sinal de
partida ou a frequência de saída é maior que 0 Hz.
Bit 12, Drive OK/parado, partida automática
Bit 12=0: Não há superaquecimento temporário no
inversor.
Bit 12=1: O inversor parou devido ao superaquecimento,
mas a unidade não desarma e retomará a operação, assim
que o superaquecimento cessar.
Bit 13, Tensão OK/limite excedido
Ilustração 3.58 Referência e MAV
Bit 13=0: Não há advertências de tensão.
Bit 13=1: A tensão CC no circuito intermediário do
conversor de frequência está muito baixa ou muito alta.
Bit 14, Torque OK/limite excedido
Bit 14=0: A corrente do motor está abaixo do limite de
torque selecionado em 4-18 Limite de Corrente.
Bit 14=1: O limite de torque no 4-18 Limite de Corrente foi
ultrapassado.
Bit 15, Temporizador OK/limite excedido
Bit 15=0: Os temporizadores para proteção térmica do
motor e a proteção térmica não ultrapassaram 100%.
Bit 15=1: Um dos temporizadores ultrapassou 100%.
Todos os bits na STW são programados para 0 se a
conexão entre o opcional de Interbus e o conversor de
frequência for perdida ou se ocorrer um problema de
comunicação interno.
3.8.12.4 Control Word de acordo com o
Perl do PROFIdrive (CTW)
A control word é usada para enviar comandos de um
mestre (por exemplo, um PC) para um escravo.
BitBit=0Bit=1
00Desligado 1Ligado 1
01Desligado 2Ligado 2
02Desligado 3Ligado 3
03Parada por inércia Sem parada por inércia
04Parada rápidaRampa
05Mantenha a saída de
frequência
06Parada de rampaPartida
07Sem funçãoReinicializar
08Jog 1 DesligadoJog 1 Ligado
09Jog 2 DesligadoJog 2 Ligado
10Dados inválidosDados válidos
11Sem funçãoRedução de velocidade
12Sem funçãoCatch-up
13Conguração de parâmetros Seleção do lsb
14Conguração de parâmetros Seleção do msb
15Sem funçãoReversão
Tabela 3.47 Bits da Control Word
Explicação dos bits de controle
Bit 00,OFF 1/ON 1
A rampa normal para de usar os tempos de rampa da
rampa real selecionada.
Bit 00=0 lava a parada e ativação do relé de saída 1 ou 2,
se a frequência de saída for 0 Hz e se [Relé 123] estiver
selecionado em 5-40 Função do Relé.
Quando bit 0=1, o conversor de frequência está no Estado
1: Chaveamento inibido.
Bit 01, Desligado 2/Ligado 2
Parada por inércia
Quando bit 01=0, ocorrem parada por inércia e ativação
do relé de saída 1 ou 2 se a frequência de saída for 0 Hz e
se [Relé 123] estiver selecionado em 5-40 Função do Relé.
Bit 02, Desligado 3/Ligado 3
Parada rápida utilizando o tempo de rampa do par.
3-81 Tempo de Rampa da Parada Rápida. Quando bit 02=0,
ocorrem parada rápida e ativação do relé de saída 1 ou 2,
se a frequência de saída for 0 Hz e se [Relé 123] tiver sido
selecionado em 5-40 Função do Relé.
Quando bit 02=1, o conversor de frequência está no
Estado 1: Chaveamento inibido.
Bit 03, Parada por inércia/Sem parada por inércia
Parada por inércia bit 03=0 leva a uma parada.
Quando bit 03=1, o conversor de frequência pode iniciar
se as condições para início estiverem atendidas.
Utilizar a rampa de
velocidade
AVISO!
A seleção no 8-50 Seleção de Parada por Inércia
determina como o bit 03 está conectado com a função
correspondente das entradas digitais.
Bit 04, Parada rápida/Rampa
Parada rápida utilizando o tempo de rampa do par.
3-81 Tempo de Rampa da Parada Rápida.
Quando bit 04=0, ocorre uma parada rápida.
Quando o bit 04=1, o conversor de frequência pode iniciar
se as condições para início estiverem atendidas.
AVISO!
A seleção no par. 8-51 Seleção de Parada Rápida
determina como o bit 04 se conecta com a função
correspondente das entradas digitais.
Bit 05, Manter a saída de frequência/Utilizar rampa
Quando o bit 05=0, a frequência de saída atual é mantida,
mesmo se o valor de referência for alterado.
Quando o bit 05=1, o conversor de frequência pode
executar a sua função reguladora novamente; a operação
ocorre de acordo com o respectivo valor de referência.
Bit 06, Parada/partida de rampa
Parada de rampa normal utilizando os tempos de rampa
selecionados da rampa real. Além disso, a ativação do relé
de saída 01 ou 04 ocorre se a frequência de saída for 0 Hz
e se o Relé 123 for selecionado no 5-40 Função do Relé.
Bit 06=0 acarreta uma parada.
Quando o bit 06=1, o conversor de frequência pode iniciar
se as outras condições de partida forem atendidas.
AVISO!
A seleção no par. 8-53 Seleção da Partida determina
como o bit 06 se conecta com a função correspondente
das entradas digitais.
Bit 07, Sem função/Reset
Reset após desligar.
Reconhece o evento no
Quando o bit 07=0, não ocorre nenhum reset.
Quando houver uma mudança de inclinação do bit 07 para
1, ocorrerá um reset, após o desligamento.
Bit 08, Jog 1
A ativação da velocidade pré-programada em
8-90 Velocidade de Jog 1 via Bus. JOG 1 é possível somente
se bit 04=0 e bit 00-03=1.
Bit 09, Jog 2
Ativação da velocidade pré-programada em 8-91 Velocidade
de Jog 2 via Bus. Jog 2 é possível somente se o bit 04=0 e
os bits 00-03=1.
Bit 10, Dados não válidos/válidos
É usado para informar ao conversor de frequência se a
palavra de controle deve ser utilizada ou ignorada.
Bit 10=0 faz com que a control word seja ignorada,
Bit 10=1 faz com que a control word seja usada. Esta
função é relevante porque a control word está sempre
3.8.12.5 Status Word de acordo com o
Perl do PROFIdrive (STW)
contida no telegrama, independentemente do tipo de
telegrama que for usado. É possível desligar a control word
se tiver que não ser usada para atualizar ou ler parâmetros.
Bit 11, Sem função/Redução de velocidade
33
É utilizada para reduzir o valor de referência da velocidade
pela quantidade denida em 3-12 Valor de Catch Up/SlowDown .
Quando o bit 11=0, não ocorre nenhuma alteração no
valor de referência.
Quando o bit 11=1, o valor de referência é reduzido.
Bit 12, Sem função/Catch-up
É utilizado para aumentar o valor de referência da
velocidade pela quantidade fornecida em 3-12 Valor deCatch Up/Slow Down.
Quando o bit 12=0, não ocorre nenhuma alteração no
valor de referência.
Quando o bit 12= 1, o valor de referência é aumentado.
Se tanto a redução de velocidade quanto a aceleração
estiverem ativadas (bit 11 e 12 = 1) a redução de
velocidade tem prioridade, ou seja, o valor de referência de
velocidade é reduzido.
Bits 13/14, Seleção de setup
Os bits 13 e 14 são usados para selecionar entre as 4
congurações de parâmetros de acordo com Tabela 3.48.
A função é possível somente quando [9] Setup Múltiplo
estiver selecionado em 0-10 Setup Ativo. A seleção no par.
8-55 Seleção do Set-up determina como os bits 13 e 14 se
conectam com a função correspondente das entradas
digitais. Alterar setup, enquanto em funcionamento,
somente é possível se os setups foram conectados no par.
0-12 Este Set-up é dependente de.
SetupBit 13Bit 14
100
210
301
411
Tabela 3.48 Seleção de Setup
A status word é usada para informar o mestre (por
exemplo, um PC) sobre o status de um escravo.
BitBit=0Bit=1
00Controle não prontoControle pronto
01Drive não prontoDrive pronto
02Parada por inércia Ativado
03Sem erroDesarme
04Desligado 2Ligado 2
05Desligado 3Ligado 3
06Partida possívelPartida impossível
07Sem advertênciaAdvertência
08
09Operação localControle do bus
10Fora do limite de
Explicação dos bits de status
Bit 00, Controle não pronto/pronto
Quando o bit 00=0, o bit 00, 01 ou 02 da Control word é 0
(OFF 1,OFF 2 ou OFF 3) – ou o conversor de frequência é
desligado (desarme).
Quando o bit 00=1, o controle do conversor de frequência
está pronto, mas não há necessariamente fonte de
alimentação na unidade (no caso de uma alimentação de
24 V externa do sistema de controle).
Bit 01, Drive não pronto/pronto
Mesmo
signicado que o do bit 00, no entanto, com a
unidade sendo alimentada de energia. O conversor de
frequência está pronto quando recebe os sinais de partida
necessários.
Bit 02, Parada por inércia/Ativar
Bit 15, Sem função/Inversão
Bit 15=0 não causa reversão.
Bit 15=1 causa reversão.
AVISO!
Quando bit 02=0, bit 00, 01 ou 02 da control word é 0
(OFF 1,OFF 2 ou OFF 3 ou parada por inércia) – ou o
conversor de frequência é desligado (desarme).
Quando bit 02=1, bit 00, 01 ou 02 da control word é 1; o
conversor de frequência não desarmou.
Na conguração de fábrica, a reversão é programada
para digital no 8-54 Seleção da Reversão.
Bit 03, Sem erro/Desarme:
Quando o bit 03=0, não há nenhuma condição de erro no
AVISO!
O bit 15 causa reversão somente quando Comunicação
serial, Lógica ou ou Lógica e estiver selecionada.
conversor de frequência.
Quando o bit 03=1, o conversor de frequência desarmou e
requer um sinal de reset, antes de restabelecer o seu
funcionamento.
Bit 04, On 2/O 2
Quando o bit 01 da Control word é 0, bit 04=0.
Quando o bit 01 da control word é 1, o bit 04=1.
Quando o bit 02 da control word é 0, bit 05=0.
Quando o bit 02 da control word é 1, o bit 05=1.
Bit 06, Partida possível/partida impossível
Se [1] PROFIdrive foi selecionado em 8-10 Perl da Control
Word, o bit 06 for 1 após um reconhecimento de
desligamento, após a ativação do O2 ou O3 e após ligar
a tensão de rede, a Partida não é possível é reinicializada,
com bit 00 da control word está ajustado para 0 e bits 01,
02 e 10 são ajustados para 1.
Bit 07, Sem advertência/Com advertência:
Bit 07=0 signica que não há advertências.
Bit 07=1 signica que ocorreu uma advertência.
Bit 08, Velocidade≠referência/Velocidade=referência
Quando o bit 08=0, a velocidade atual do motor apresenta
desvio em relação ao valor de referência de velocidade
programado. Isto pode ocorrer, por exemplo, quando a
velocidade é alterada durante a partida/parada por meio
da aceleração/desaceleração de rampa.
Quando o bit 08=1, a velocidade atual do motor é igual ao
valor de referência da velocidade programado.
Bit 09, Operação local/Controle do bus
Bit 09=0 indica que o conversor de frequência foi parado
com a tecla [Stop] no LCP ou que [Vinculado a manual] ou
[Local] foi selecionado em 3-13 Tipo de Referência.
Quando o bit 09=1, o conversor de frequência pode ser
controlado através da interface serial.
Bit 10, Fora do limite de frequência/Limite de frequência
OK
Quando o bit 10=0, a frequência de saída está fora dos
limites programados nos 4-52 Advertência de VelocidadeBaixa e 4-53 Advertência de Velocidade Alta.
Quando o bit 10=1, a frequência de saída está dentro dos
denidos.
limites
Bit 11, Fora de operação/Em operação
Quando o bit 11=0, o motor não gira.
Quando o bit 11=1, o conversor de frequência tem um
sinal de partida ou que a frequência de saída é maior que
0 Hz.
Bit 12, Drive OK/parado, partida automática
Quando o bit 12=0, não há sobrecarga temporária no
inversor.
Quando o bit 12=1, o inversor parou devido à sobrecarga.
No entanto, o conversor de frequência não é desligado
(desarme) e dá partida novamente assim que a sobrecarga
terminar.
Bit 13, Tensão OK/Tensão excedida
Quando o bit 13=0, os limites de tensão do conversor de
frequência não foram excedidos.
Quando o bit 13=1, a tensão CC no circuito intermediário
do conversor de frequência está muito baixa ou muito alta.
Bit 14, Torque OK/Torque excedido
Quando o bit 14=0, o torque do motor está abaixo do
limite selecionado nos 4-16 Limite de Torque do Modo Motor
e 4-17 Limite de Torque do Modo Gerador.
Bit 14=1: O limite de torque selecionado no 4-16 Limite de
Torque do Modo Motor ou 4-17 Limite de Torque do Modo
Gerador foi excedido.
Bit 15, Temporizador OK/Temporizador excedido
Quando o bit 15=0, os temporizadores para a proteção
térmica do motor e proteção térmica do conversor de
frequência não excederam 100%.
Quando o bit 15=1, um dos temporizadores excedeu
100%.
Tabela 3.50 fornece uma lista de vericação para integrar um conversor de frequência em um sistema de controle de motor.
A lista tem a intenção de ser lembrete das categorias gerais e opcionais necessários para especicar os requisitos do
sistema.
33
CategoriaDetalhesNotas
Modelo FC
Potência
VoltsCorrente
Física
Dimensões Peso
Condições operacionais ambiente
TemperaturaAltitudeUmidade Qualidade do ar/poeiraRequisitos de derating