Este guia de design dos conversores de frequência Danfoss
VLT® AQUA Drive é destinado para:
Engenheiros de projetos e sistemas
•
Consultores de design
•
Especialistas em aplicação e produto
•
O guia de design fornece informações técnicas para
entender as capacidades do conversor de frequência para
a integração no controle de motor e sistemas monitoramento.
O objetivo do guia de design é fornecer considerações de
design e dados de planejamento para a integração do
conversor de frequência em um sistema. O guia de design
fornece uma seleção de conversores de frequência e o
opcionais de uma diversidade de aplicações e instalações.
A revisão das informações detalhadas do produto no
estágio de design permite o desenvolvimento de um
sistema bem concebido com funcionalidade e eciência
ótimas.
VLT® é marca registrada.
1.2
Organização
Capétulo 1 Introdução: O uso geral do guia de design e
conformidade com as diretivas internacionais.
Capétulo 2 Visão Geral do Produto: A funcionalidade e a
estrutura interna do conversor de frequência e dos
recursos operacionais.
Capétulo 3 Integração de Sistemas: Condições ambientais;
EMC, harmônicas e fuga do terra; entrada da rede elétrica;
motores e conexões do motor; outras conexões;
planejamento mecânico; e descrições de opcionais e
acessórios disponíveis.
Capétulo 4 Exemplos de Aplicações: Amostras de aplicações
de produto e diretrizes para uso.
Capétulo 7
técnicos em formatos grácos e de tabela.
Capétulo 8 Apêndice - Desenhos Selecionados: Uma
compilação de grácos ilustrando as conexões de rede
elétrica e do motor, terminais do relé e entradas de cabos.
Especicações: Uma compilação dos dados
1.3 Recursos adicionais
Estão disponíveis recursos para entender a operação, a
programação e a conformidade com as diretivas avançadas
do conversor de frequência.
As Instruções de utilização VLT® AQUA Drive FC 202
•
(chamadas de Instruções de utilização neste
manual) fornece informações detalhadas para a
instalação e partida do conversor de frequência.
O Guia de Design VLT® AQUA Drive FC 202 fornece
•
as informações necessárias para planejar e
projetar a integração do conversor de frequência
em um sistema.
O Guia de Programação VLT
•
(chamado de Guia de Programação neste manual)
fornece mais detalhes sobre como trabalhar com
parâmetros e muitos exemplos de aplicação.
As Instruções de Utilização de Safe Torque
•
•
Publicações e manuais complementares estão disponíveis
para download em danfoss.com/Product/Literature/Technical+Documentation.htm.
®
VLT
descrevem como usar Danfoss conversores
de frequência em aplicações de segurança
funcional. Este manual é fornecido com o
conversor de frequência quando o opcional STO
estiver presente.
O Guia de Design do Resistor de frenagem VLT
explica a seleção ideal do resistor de frenagem.
®
AQUA Drive FC 202
O do
®
AVISO!
Há equipamento opcional disponível que pode alterar
algumas das informações descritas nestas publicações.
Certique-se de vericar as instruções fornecidas com os
opcionais para saber os requisitos especícos.
Capétulo 5 Condições Especiais: Detalhes em ambientes
operacionais anormais.
Capétulo 6 Código do tipo e seleção: Procedimentos para
pedido de equipamento e opcionais para atender o uso
pretendido do sistema.
Entre em contato com um fornecedor Danfoss ou acesse
www.danfoss.com para obter informações complementares.
Introdução
Guia de Design
1.4 Abreviações, Símbolos e Convenções
1
1
60AVM60AVM modulação vetorial assíncrona
AAmpère/AMP
CACorrente alternada
ADDescarga aérea
AEOOtimização automática de energia
AIEntrada analógica
AMAAdaptação automática do motor
AWGAmerican wire gauge
°C
Graus Celsius
CDDescarga constante
CMModo comum
TCTorque constante
CCCorrente contínua
DIEntrada digital
DMModo diferencial
TIPO DDepende do drive
EMCCompatibilidade eletromagnética
FEM Força Eletro
Força eletromotriz
Motriz
ETR Relé térmico eletrônico
f
JOG
Frequência do motor quando a função de jog
estiver ativada.
f
f
M
MAX
Frequência do motor
A frequência de saída máxima do conversor de
frequência aplica-se à sua saída.
f
MIN
A frequência do motor mínima do conversor
de frequência
f
M,N
Frequência nominal do motor
FCConversor de frequência
gGramme
Hiperface
®
Hiperface® é marca registrada da Stegmann
hpCavalos de força
HTLEncoder HTL (10-30 V) pulsos - Transistor
lógico de alta tensão
HzHertz
I
INV
I
LIM
I
M,N
I
VLT,MAX
I
VLT,N
Corrente nominal de saída do inversor
Limite de Corrente
Corrente nominal do motor
A máxima corrente de saída
A corrente de saída nominal fornecida pelo
conversor de frequência
kHzkiloHertz
LCPPainel de controle local
lsbO bit menos signicativo
mMetro
mAMiliampère
MCMMille circular mil
MCTMotion Control Tool
mHIndutância em milli Henry
minMinuto
msMilissegundo
msbO bit mais signicativo
η
VLT
Eciência do conversor de frequência denida
como a relação entre a potência de saída e a
potência de entrada.
nFCapacitância em nano Farad
NLCPPainel de controle local numérico
NmNewton metro
n
s
Parâmetros
online/oine
Velocidade do motor síncrono
As alterações nos parâmetros online são
ativadas imediatamente após a mudança no
valor dos dados.
P
br,cont.
Potência nominal do resistor de frenagem
(potência média durante frenagem contínua).
PCBPlaca de circuito Impresso
PCDDados do processo
PELV Tensão extra baixa protetiva
P
m
Potência de saída nominal do conversor de
frequência como sobrecarga alta (HO).
P
M,N
Potência do motor nominal
Motor PMMotor de ímã permanente
PID de processo O regulador do PID mantém os valores
desejados de velocidade, pressão, temperatura,
etc.
R
br,nom
O valor nominal do resistor que garante
potência de frenagem do eixo do motor de
150/160% durante 1 minuto
RCD Dispositivo de corrente residual
RegenTerminais regenerativos
R
min
Valor do resistor de frenagem mínimo
permissível por conversor de frequência
RMSRaiz quadrada média
rpmRotações por minuto
R
rec
Resistência recomendada do resistor do freio
de Danfoss resistores do freio
sSegundo
SFAVMModulação vetorial assíncrona orientada a
uxo do estator
STWStatus Word
SMPSFonte de alimentação com modo de
comutação
THDDistorção harmônica total
T
LIM
Limite de torque
TTLPulsos do encoder TTL (5 V) - lógica de
transistor
U
M,N
Tensão do motor nominal
VVolts
VTTorque variável
VVC+
Listas numeradas indicam os procedimentos.
Listas de itens indicam outras informações e a descrição
das ilustrações.
O texto em itálico indica:
Referência cruzada
•
Link
•
Rodapé
•
Nome do parâmetro, nome do grupo do
•
parâmetro, opcional de parâmetro
Todas as dimensões estão em mm (pol).
* indica uma conguração padrão de um parâmetro.
Os símbolos a seguir são usados neste documento.
ADVERTÊNCIA
Indica uma situação potencialmente perigosa que pode
resultar em morte ou ferimentos graves.
CUIDADO
Indica uma situação potencialmente perigosa que pode
resultar em ferimentos leves ou moderados. Também
podem ser usados para alertar contra práticas inseguras.
AVISO!
Indica informações importantes, inclusive situações que
podem resultar em danos no equipamento ou na
propriedade.
1.5 Denições
Resistor de frenagem
O resistor do freio é um módulo capaz de absorver a
potência de frenagem gerada na frenagem regenerativa.
Essa potência de frenagem regenerativa aumenta a tensão
no circuito intermediário e um circuito de frenagem
garante que a potência seja transmitida para o resistor do
freio.
Parada por inércia
O eixo do motor está em modo livre. Nenhum torque no
motor.
Características de TC
Características do torque constante usadas por todas as
aplicações, como correias transportadoras, bombas de
deslocamento e guindastes.
Inicialização
Se a inicialização for executada (14-22 Modo Operação), o
conversor de frequência retorna à conguração padrão.
Ciclo útil intermitente
Uma característica nominal de trabalho intermitente refere-
-se a uma sequência de ciclos úteis. Cada ciclo consiste em
um período com carga e outro sem carga. A operação
pode ser de ciclo periódico ou de ciclo não periódico.
Fator de potência
O fator de potência real (lambda) leva todas as harmônicas
em consideração e é sempre menor que o fator de
potência (cosphi) que considera somente as primeiras
harmônicas de corrente e tensão.
P kW
cosϕ =
P kVA
Cosphi é conhecido também como fator de potência de
deslocamento.
Tanto lambda quanto cosphi são determinados para
conversores de frequência Danfoss VLT® em
capétulo 7.2 Alimentação de Rede Elétrica.
O fator de potência indica em que intensidade o conversor
de frequência oferece uma carga na alimentação de rede
elétrica.
Quanto menor o fator de potência, maior será a I
mesmo desempenho em kW.
Além disso, um fator de potência alto indica que as
correntes harmônicas são baixas.
Todos os conversores de frequência Danfoss têm bobinas
CC integradas no barramento CC, para ter um fator de
potência alto e reduzir o THD na alimentação de rede
elétrica.
Setup
Salve a programação do parâmetro em 4 setups. Alterne
entre os quatro setups de parâmetro e edite um setup,
enquanto outro setup estiver ativo.
Compensação de escorregamento
O conversor de frequência compensa o deslizamento que
ocorre no motor, acrescentando um suplemento à
frequência que acompanha a carga do motor medida,
mantendo a velocidade do motor praticamente constante.
Smart Logic Control (SLC)
O SLC é uma sequência de ações denidas pelo usuário
que é executada quando os eventos associados denidos
pelo usuário são avaliados como verdadeiros pelo SLC.
(Grupo do parâmetro 13-** Smart Logic).
Barramento padrão do conversor de frequência
Inclui o barramento RS485 protocolo Danfoss FC ou
protocolo MC. Consulte 8-30 Protocolo.
Termistor
Um resistor que varia com a temperatura, instalado onde a
temperatura deve ser monitorada (conversor de frequência
ou motor).
É um estado que ocorre em situações de falha, por
exemplo, se houver superaquecimento no conversor de
frequência ou quando ele estiver protegendo o motor, o
processo ou o mecanismo. Uma nova partida é impedida
até a causa da falha ser eliminada e o estado de desarme
ser cancelado. Cancelar o estado de desarme por:
acionamento do reset ou
•
programar o conversor de frequência para reset
•
automático
Não use o desarme para segurança pessoal.
Bloqueado por desarme
É um estado que ocorre em situações de falha, quando o
conversor de frequência está se protegendo e requer
intervenção manual, por exemplo, em caso de curto
circuito na saída do conversor de frequência. Um bloqueio
por desarme somente pode ser cancelado desligando-se a
rede elétrica, eliminando-se a causa da falha e energizando
o conversor de frequência novamente. A reinicialização é
suspensa até que o desarme seja cancelado, pelo
acionamento do reset ou, em certas situações,
programando um reset automático. Não use o desarme
para a segurança pessoal.
Características do TV
Características de torque variável das bombas e dos
ventiladores.
1.6
Versão do Software e do Documento
Este manual é revisado e atualizado regularmente. Todas as
sugestões para melhorias são bem-vindas.
Tabela 1.2 mostra a versão do documento e a respectiva
versão de software.
EdiçãoObservaçõesVersão do software
MG20N6xxSubstitui MG20N5xx2.20 e posterior
Tabela 1.2 Versão do Software e do Documento
Guia de Design
1.7.1
Marcação CE
Ilustração 1.1 CE
A Marcação CE (Communauté Européenne) indica que
fabricante do produto atende todas as diretivas da UE
aplicáveis. As diretivas da UE aplicáveis ao projeto e à
fabricação de conversores de frequência estão listados em
Tabela 1.3.
AVISO!
A marcação CE não regula a qualidade do produto.
Especicações técnicas não pode ser deduzidas da
marcação CE.
AVISO!
Conversores de frequência com uma função de
segurança integrada devem estar em conformidade com
a diretiva da máquina.
Diretiva da UEVersão
Diretiva de baixa tensão2006/95/EC
Diretiva EMC2004/108/EC
Diretiva da máquina
Diretiva ErP2009/125/EC
Diretiva ATEX94/9/EC
Diretiva RoHS2002/95/EC
Tabela 1.3 Diretivas da UE aplicáveis aos conversores de
frequência
1) A conformidade da diretiva da máquina é exigida somente para
conversores de frequência com uma função de segurança integrada.
Declarações de conformidade estão disponíveis por
solicitação.
1)
2006/42/EC
1
1
1.7
Aprovações e certicações
1.7.1.1
Os conversores de frequência são projetados em conformidade com as diretivas descritas nesta seção.
Para obter mais informações sobre aprovações e
certicados, acesse a área de download em http://
www.danfoss.com/BusinessAreas/DrivesSolutions/Documentations/.
A diretiva de baixa tensão é aplicável a todos os equipamentos elétricos nas faixas de tensão de 50-1.000 V CA e
75-1.600 V CC.
O objetivo da diretiva é garantir a segurança pessoal e
evitar danos à propriedade ao operar equipamentos
elétricos que estejam instalados e mantidos corretamente,
nesta aplicação pretendida.
Diretiva de Baixa Tensão
Introdução
VLT® AQUA Drive FC 202
1
1.7.1.2 Diretiva EMC
O objetivo da diretiva EMC (compatibilidade eletromagnética) é reduzir a interferência eletromagnética e melhorar
a imunidade do equipamento elétrico e das instalações. Os
requisitos básicos de proteção da Diretiva EMC
2004/108/EC determinam que dispositivos que geram
interferência eletromagnética (EMI) ou cuja operação pode
ser afetada pela EMI devem ser projetados para limitar a
geração de interferência eletromagnética e deverão ter
grau adequado de imunidade a EMI quando instalados e
mantidos corretamente e usados como previsto.
Os dispositivos de equipamentos elétricos usados de
maneira independente ou como parte de um sistema
devem portar a marca CE. Os sistemas não precisam ter a
marcação CE, mas devem atender os requisitos básicos de
proteção da diretiva EMC.
1.7.1.3
O objetivo principal da diretiva da máquina é garantir a
segurança pessoal e evitar danos à propriedade, para
equipamentos mecânicos usados em sua aplicação
pretendida. A diretiva da máquina é aplicada a máquinas
que consistem em um agregado de componentes ou
dispositivos interconectados em que pelo menos um é
capaz de movimento mecânico.
Conversores de frequência com uma função de segurança
integrada devem estar em conformidade com a diretiva da
máquina. Os conversores de frequência sem função de
segurança não são classicados na diretiva da máquina. Se
um conversor de frequência for integrado no sistema da
máquina, a Danfoss pode fornecer informações sobre
aspectos de segurança com relação ao conversor de
frequência.
Quando conversores de frequência são usados em
máquinas com pelo menos uma parte móvel, o fabricante
da máquina deve fornecer uma declaração em conformidade com todos os estatutos e medidas de segurança
relevantes.
Diretiva da Máquina
1.7.2
Em conformidade com C-tick
Ilustração 1.2 C-Tick
A etiqueta C-tick indica conformidade com as normas
técnicas aplicáveis para Compatibilidade eletromagnética
(EMC). A conformidade C-tick é necessária para a colocação
dos dispositivos elétricos e eletrônicos no mercado na
Austrália e Nova Zelândia.
O C-tick regulamentar é relacionado a emissão conduzida e
irradiada. Para conversores de frequência, aplique os limites
de emissão
Uma declaração de conformidade pode ser fornecida
mediante solicitação.
1.7.3
UL listados
Ilustração 1.3 UL
especicados no EN/IEC 61800-3.
Em conformidade com o UL
AVISO!
Os conversores de frequência de 525-690 V não são
certicados para UL.
O conversor de frequência atende os requisitos de
retenção de memória térmica UL508C. Para obter mais
informações, consulte capétulo 2.6.2 Proteção Térmica doMotor.
Em conformidade marítima
1.7.4
1.7.1.4
A diretiva ErP é a European Ecodesign Directive para
produtos relacionados à energia. A diretiva programa os
requisitos de ecodesign para produtos relacionados a
energia, incluindo conversores de frequência. O objetivo da
diretiva é aumentar a eciência energética e o nível de
proteção do ambiente, enquanto aumenta a segurança da
fonte de energia. O impacto ambiental de produtos
relacionados a energia inclui o consumo de energia através
de todo o ciclo útil do produto.
As unidades com características nominais de proteção de
entrada IP55 (NEMA 12) ou maior evitam a formação de
faíscas e são classicadas como aparelhos elétricos com
risco de explosão limitado de acordo com o Contrato
Europeu com relação ao Transporte Internacional de
Produtos Perigosos por Cursos d'Água Terrestres (ADN).
Acesse www.danfoss.com para obter mais informações
sobre aprovações marítimas.
1
2
130BD832.10
IntroduçãoGuia de Design
Para unidades com características nominais de proteção de
entrada IP20/Chassi, IP21/NEMA 1 ou IP54, evitar risco de
formação de faíscas da seguinte maneira:
Não instale um interruptor da rede elétrica
•
Garanta que 14-50 Filtro de RFI está programado
•
para [1] Ligado.
Remova todos os plugues de relé marcados RELÉ.
•
Consulte Ilustração 1.4.
Verique quais opcionais de relé estão instalados,
•
se houver. O único opcional de relé permitido é o
MCB 113 Cartão de Relé Estendido VLT®.
Seguir estritamente os avisos e as precauções de
segurança é obrigatório para a operação segura do
conversor de frequência.
1.8.2 Pessoal qualicado
Transporte correto e conável, armazenagem, instalação,
operação e manutenção são necessários para a operação
segura e sem problemas do conversor de frequência.
Somente pessoal qualicado tem permissão de instalar ou
operar este equipamento.
Pessoal
autorizado a instalar, comissionar e manter o equipamento,
sistemas e circuitos em conformidade com as leis e normas
pertinentes. Além disso, o pessoal deve estar familiarizado
com as instruções e as medidas de segurança descritas
nestas instruções de utilização.
qualicado é denido como pessoal treinado,
ADVERTÊNCIA
ALTA TENSÃO
Os conversores de frequência contêm alta tensão quando
conectados à entrada da rede elétrica CA, fonte de
alimentação CC ou Load Sharing. Instalação, partida e
manutenção realizadas por pessoal não qualicado pode
resultar em morte ou lesões graves.
A instalação, partida e manutenção deverão ser
•
executadas somente por pessoal qualicado.
1
1
1, 2Plugues do relé
Ilustração 1.4 Localização dos plugues do relé
A declaração do fabricante está disponível por solicitação.
1.8
Segurança
1.8.1 Princípios gerais de segurança
Se manipulados incorretamente, os conversores de
frequência contêm componentes de alta tensão e têm o
potencial de lesão fatal. Somente pessoal qualicado deve
instalar e operar o equipamento. Não tente realizar o
serviço de manutenção sem antes remover a energia do
conversor de frequência e aguardar o intervalo de tempo
designado para a energia elétrica armazenada dissipar.
ADVERTÊNCIA
PARTIDA ACIDENTAL
Quando o conversor de frequência estiver conectado à
rede elétrica CA, fonte de alimentação CC ou load
sharing, o motor poderá dar partida a qualquer
momento. Partida acidental durante a programação,
serviço ou serviço de manutenção pode resultar em
morte, ferimentos graves ou danos à propriedade. O
motor pode dar partida por meio de interruptor externo,
comando de barramento serial, sinal de referência de
entrada do LCP ou após uma condição de falha resolvida.
Para impedir a partida do motor:
Desconecte o conversor de frequência da rede
•
elétrica.
Pressione [O/Reinicializar] no LCP, antes de
•
programar parâmetros.
O conversor de frequência, o motor e qualquer
•
equipamento acionado deverão ser totalmente
conectados e montados quando o conversor de
frequência estiver conectado à rede elétrica CA,
fonte de alimentação CC ou load sharing.
O conversor de frequência contém capacitores de
barramento CC que podem permanecer carregados
mesmo quando o conversor de frequência não estiver
conectado. Se não for aguardado o tempo especicado
após a energia ter sido removida para executar serviço
de manutenção, o resultado poderá ser ferimentos
graves ou morte.
Pare o motor.
•
Desconecte a rede elétrica CA e fontes de
•
alimentação do barramento CC remoto,
incluindo fontes de alimentação UPS, bateria de
backup e conexões do barramento CC para
outros conversores de frequência.
Desconecte ou trave qualquer motor PM.
•
Aguarde os capacitores fazerem descarga
•
completa antes de realizar qualquer serviço de
manutenção. O intervalo de tempo de espera
está especicado em Tabela 1.4.
Tensão
[V]
200-2400,25-3,7 kW-5,5-45 kW
380-4800,37-7,5 kW-11-90 kW
525-6000,75 até 7,5 kW-11-90 kW
525-690-1,1-7,5 kW11-90 kW
Pode haver alta tensão presente mesmo quando os indicadores
luminosos de LED estiverem apagados!
Tabela 1.4 Tempo de Descarga
Tempo de espera mínimo
(minutos)
4715
ADVERTÊNCIA
EQUIPAMENTO PERIGOSO
O contato com eixos rotativos e equipamento elétrico
pode resultar em morte ou ferimentos graves.
Assegure que somente pessoal qualicado
•
realize a instalação, partida e manutenção.
Garanta que os serviços elétricos estejam em
•
conformidade com os códigos elétricos locais e
nacionais.
Siga os procedimentos neste documento.
•
ADVERTÊNCIA
ROTAÇÃO DO MOTOR ACIDENTAL
ROTAÇÃO LIVRE
A rotação acidental de motores de ímã permanente cria
tensão e pode carregar a unidade, resultando em
ferimentos graves, morte ou danos ao equipamento.
Certique-se que os motores de ímã
•
permanente estão bloqueados para impedir
rotação acidental.
CUIDADO
RISCO DE FALHA INTERNA
Uma falha interna no conversor de frequência pode
resultar em lesões graves quando o conversor de
frequência não estiver fechado corretamente.
Assegure que todas as tampas de segurança
•
estão no lugar e bem presas antes de aplicar
energia.
ADVERTÊNCIA
RISCO DE CORRENTE DE FUGA
As correntes de fuga excedem 3,5 mA. Se o conversor de
frequência não for aterrado corretamente poderá resultar
em morte ou lesões graves.
Este capítulo fornece uma visão geral dos principais
conjuntos e circuitos do conversor de frequência. Ela
descreve a eletricidade interna e as funções de processamento de sinais. Uma descrição da estrutura de controle
interno também é incluída.
Também estão descritas as funções automatizadas e
opcionais do conversor de frequência disponíveis para
projetar sistemas operacionais robustos com controle
sosticado e desempenho de relatório de status.
Produto dedicado a aplicações de
2.1.1
Água e Saneamento
O VLT® AQUA Drive FC 202 foi projetado para aplicações
de água e de euentes. O assistente SmartStart integrado
e o quick menu Água e bombas guia o usuário através do
processo de start-up. A faixa de recursos padrão e
opcionais inclui:
Controle em cascata
•
Detecção de funcionamento a seco
•
Detecção de
•
Alternação do motor
•
Deragging
•
Rampa nal e inicial
•
Rampa de válvula de retenção
•
STO
•
Detecção de uxo reduzido
•
Pré-lubricação
•
Conrmação de uxo
•
Modo Pipe ll
•
Sleep mode
•
Relógio de tempo real
•
Proteção por senha
•
Proteção de sobrecarga
•
Smart logic control
•
Monitor de velocidade mínima
•
Textos programáveis livres para informações,
•
advertências e alertas
nal de curva
2.1.2
Economia de Energia
Quando se compara com sistemas e tecnologias de
controle alternativos, o conversor de frequência é o
sistema ideal de controle de energia para controlar
sistemas de ventiladores e bombas.
Utilizando um conversor de frequência para controlar o
uxo, uma redução de velocidade de bomba de 20% leva
a economia de energia de aproximadamente 50% em
aplicações típicas.
Ilustração 2.1 mostra um exemplo da redução de energia
alcançável.
Controle da válvula versus controle da
velocidade das bombas centrífugas
Como mostrado no Ilustração 2.2, o uxo é controlado
22
variando a velocidade da bomba, medida em RPM. Ao
reduzir a velocidade apenas 20% da velocidade nominal,
verica-se igualmente uma redução de 20% na vazão. Isso
porque o uxo é diretamente proporcional à velocidade.
No entanto, verica-se uma redução de até quase 50% no
consumo de energia.
Se o sistema precisar fornecer um uxo que corresponde a
100% apenas alguns dias por ano, enquanto a média for
inferior a 80% do uxo nominal durante o resto do ano, a
quantidade de energia economizada é ainda mais que
50%.
Ilustração 2.2 descreve a dependência do
uxo, da pressão
e do consumo de energia na velocidade da bomba em
RPM para bombas centrífugas.
Controle da válvula
À medida que os requisitos de processo em sistemas de
água variam, o uxo deve ser ajustado de acordo. Métodos
frequentemente usados para adaptação de uxo são
limitação ou reciclagem usando válvulas.
Uma válvula de reciclagem que é aberta demais pode fazer
a bomba funcionar no nal da curva da bomba, com uma
taxa de uxo alta no cabeçote da bomba baixa. Essas
condições não apenas causam um desperdício de energia
devido à alta velocidade da bomba, mas também pode
causar cavitação da bomba resultando em danos na
bomba.
Limitar o uxo com uma válvula adiciona uma queda de
pressão na válvula (HP-HS). Isso pode ser comparado com
acelerar e puxar o freio ao mesmo tempo, na tentativa de
reduzir a velocidade do carro. Ilustração 2.3 mostra que a
limitação faz a curva do sistema ir do ponto (2) na curva
da bomba para um ponto uma eciênciasignicati-vamente reduzida (1).
Ilustração 2.2 Leis de anidade para bombas centrífugas
Q
n
1
Fluxo:
Pressão:
Potência:
1
=
Q
n
2
2
2
H
n
1
1
=
H
n
2
2
3
P
n
1
1
=
P
n
2
2
Assumindo uma eciência igual na faixa de velocidade.
Q=Fluxo
Q1=Fluxo 1P1=Potência 1
Q2=Vazão reduzidaP2=Potência reduzida
H=Pressãon=Regulação de velocidade
H1=Pressão 1n1=Velocidade 1
H2=Pressão reduzidan2=Velocidade reduzida
1Ponto de operação usando uma válvula de limitação
2Ponto de operação natural
3Ponto de operação usando controle da velocidade
Ilustração 2.3 Redução de uxo pelo controle da válvula
(limitação)
Controle da velocidade
O mesmo
da bomba como mostrado em Ilustração 2.4. Reduzir a
uxo pode ser ajustado reduzindo a velocidade
velocidade move a curva da bomba para baixo. O ponto
de operação é o novo ponto de intersecção da curva da
bomba e a curva do sistema (3). A economia de energia
pode ser calculada aplicando as leis de
descrito em capétulo 2.1.3 Exemplo de economia de energia.
Ponto de operação usando uma válvula de limitação
2Ponto de operação natural
3Ponto de operação usando controle da velocidade
Ilustração 2.4 Redução de uxo por controle da velocidade
Ilustração 2.5 Curvas de controle de uxo comparativo
Exemplo com uxo variante ao longo
2.1.5
de 1 ano
Esse exemplo é calculado com base nas características da
bomba obtidas de uma folha de dados da bomba,
mostrada em Ilustração 2.7.
O resultado obtido mostra uma economia de energia
superior a 50% do consumo determinado para o uxo
durante um ano,
consulte Ilustração 2.6. O período de retorno do
investimento depende do preço da eletricidade e do preço
do conversor de frequência. Neste exemplo, o retorno do
investimento é inferior a um ano, quando comparado com
válvulas e velocidades constantes.
500
[h]
t
1000
1500
2000
200100300
[m
3
/h]
400
Q
175HA210.11
Visão Geral do Produto
22
t [h]
Q [m3/h]
Duração de uxo. Consulte também a Tabela 2.2.
Taxa de uxo
Ilustração 2.6 Distribuição de uxo durante 1 ano (duração
versus taxa de uxo)
Tabela 2.2 Resultado
1) Leitura de potência no ponto A1
2) Leitura de potência no ponto B1
3) Leitura de potência no ponto C1
Controle melhorado
2.1.6
Usando um conversor de frequência para controlar o uxo
ou a pressão de um sistema melhora o controle.
Um conversor de frequência pode variar a velocidade do
ventilador ou da bomba, obtendo controle variável do
uxo e da pressão.
Além disso, um conversor de frequência pode adaptar
rapidamente a velocidade do ventilador ou da bomba às
novas condições de vazão ou pressão no sistema.
Obter controle simples do processo (uxo, nível ou
pressão) utilizando o controle PI integrado.
Partida Estrela/Triangulo ou Soft
2.1.7
Starter
Em muitos países, ao dar partida em motores grandes é
necessário usar equipamento que limita a corrente de
partida. Em sistemas mais tradicionais, partida em estrela/
triângulo ou soft starter é amplamente usado. Essas
partidas do motor não são necessários quando for
utilizado um conversor de frequência.
Como ilustrado em Ilustração 2.8, um conversor de
Ilustração 2.7 Consumo de energia em velocidades diferentes
frequência não consome mais corrente do que a nominal.
Full load
% Full load current
& speed
500
100
0
012,52537,550Hz
200
300
400
600
700
800
4
3
2
1
175HA227.10
Visão Geral do Produto
1
VLT® AQUA Drive FC 202
2 Partida estrela/triângulo
3 Soft starter
4 Partida diretamente na rede elétrica
Ilustração 2.8 Corrente de partida
2.2
Descrição da Operação
O conversor de frequência fornece uma quantidade
regulada de energia CA da rede elétrica a um motor para
controlar sua velocidade do motor. O conversor de
frequência fornece frequência e tensão variáveis ao motor.
O conversor de frequência é dividido em quatro módulos
principais:
Reticador
•
Circuito do barramento CC intermediário
•
Inversor
•
Controle e regulagem
•
Ilustração 2.9 é um diagrama de blocos dos componentes
internos do conversor de frequência. Consulte Tabela 2.3
para saber suas funções.
Ilustração 2.9 Diagrama de Blocos do Conversor de Frequência
entrada CA para corrente CC para
alimentação do inversor.
O circuito do barramento CC
•
intermediário manipula a corrente
CC.
Filtrar a tensão do circuito CC
•
intermediário.
Testar a proteção do transiente da
•
rede elétrica.
Reduzir a corrente RMS.
•
Aumentar o fator de potência
•
reetido de volta para a linha.
Reduzir harmônicas na entrada CA.
•
Armazena a alimentação CC.
•
Fornece proteção ride-through
•
para perdas de energia curtas.
Converte a CC em uma forma de
•
onda CA PWM para uma saída
variável controlada para o motor.
Potência de saída trifásica
•
regulada para o motor.
Potência de entrada, proces-
•
samento interno, saída e corrente
do motor são monitorados para
fornecer operação e controle
ecientes.
A interface do usuário e os
•
comandos externos são
monitorados e executados.
A saída e o controle do status
•
podem ser fornecidos.
retica a tensão CA da
rede elétrica para tensão CC.
2.A tensão CC é convertida na corrente CA com
amplitude e frequência variáveis.
O conversor de frequência é fornecido com tensão/
corrente e frequência variáveis, o que permite controle de
velocidade variável de motores trifásicos assíncronos
padrão e de motores PM não salientes.
22
Visão Geral do Produto
VLT® AQUA Drive FC 202
O conversor de frequência gerencia diversos princípios de
controle do motor, como o modo especial do motor U/f e
VVC+. O comportamento de curto circuito do conversor de
frequência depende de 3 transdutores de corrente nas
fases do motor.
22
Ilustração 2.10 Estrutura do conversor de frequência
Opcional do Freio
2.3 Sequência de Operação
2.3.1 Seção do Reticador
Quando a potência de entrada é aplicada ao conversor de
frequência, passa através dos terminais de rede elétrica (L1,
L2 e L3) e segue para a desconexão ou/e opcional do ltro
de RFI, dependendo da conguração da unidade.
2.3.2 Seção Intermediária
Após a seção do reticador, a tensão passa para a seção
intermediária. Um circuito do ltro de onda senoidal que
consiste no indutor do barramento CC e no banco de
capacitores do barramento CC suaviza a tensão reticada.
O indutor do bus CC fornece impedância em série para
alterar o valor da corrente. Isto ajuda no processo da
ltragem, ao mesmo tempo que reduz a distorção devido
as harmônicas da forma de onda de corrente CA de
entrada, normalmente inerente em circuitos reticadores.
Seção do Inversor
2.3.3
Na seção do inversor, quando houver um comando de
execução e uma referência de velocidade presentes, os
IGBTs começam o chaveamento para criar a forma de onda
de saída. Essa forma de onda, conforme gerada pelo
princípio Danfoss VVC+ PWM no cartão de controle,
fornece desempenho ideal e perdas mínimas no motor.
2.3.4
Nos conversores de frequência equipados com opcional de
freio dinâmico, há um IGBT do freio junto com os terminais
81 (R-) e 82(R+) para conexão de um resistor do freio
externo.
A função do IGBT do freio é limitar a tensão no circuito
intermediário toda vez que o limite máximo de tensão for
excedido. Esta ação é executada chaveando o resistor
montado externamente através do bus CC, para remover a
tensão CC excedente presente nos capacitores do bus.
A colocação externa do resistor do freio apresenta as
vantagens de selecionar o resistor com base na
necessidade da aplicação, dissipando a energia fora do
painel de controle e protegendo o conversor de superaquecimento se o resistor do freio
O sinal do gate do IGBT do freio tem origem no cartão de
controle e é enviado ao IGBT do freio através do cartão de
potência e do cartão do drive do gate. Adicionalmente, o
cartão de potência e o cartão de controle monitoram a
conexão do resistor de frenagem e o IGBT do freio por
curtos-circuitos e sobrecargas. Para obter especicações de
pré-fusíveis, consulte capétulo 7.1 Dados Elétricos. Consulte
também a capétulo 7.7 Fusíveis e Disjuntores.
As unidades com o opcional de Load Sharing integrado
contêm os terminais (+) 89 CC e (-) 88 CC. No interior do
conversor de frequência, estes terminais se conectam ao
barramento CC, na frente do reator do barramento CC e
capacitores do barramento.
Para obter mais informações, entre em contato com a
Danfoss.
Os terminais de load sharing podem conectar em 2
congurações diferentes.
1.No primeiro método, os terminais amarram os
circuitos de vários conversores de frequência
juntos. Isso permite que uma unidade em modo
regenerativo compartilhe sua tensão de
barramento em excesso com outra unidade que
esteja funcionando um motor. Load sharing dessa
maneira pode reduzir a necessidade de resistor
do freio dinâmico externo, enquanto também
economiza energia. O número de unidades que
podem ser conectadas dessa maneira é innito,
contanto que cada unidade tenha as mesmas
características nominais de tensão. Além disso,
dependendo da capacidade e do número de
unidades é possível que seja necessário instalar
reatores CC e fusíveis CC nas conexões do
barramento CC e nos reatores CA na rede
elétrica.Tentar essas congurações exige considerações especícas. Entre em contato com Danfoss
para obter assistência.
2.No segundo método, o conversor de frequência é
energizado exclusivamente a partir de uma fonte
CC. Isso exige:
2aUma fonte CC.
2bUm meio para carga regulada do
barramento CC na energização.
Novamente, tentar essa conguração exige
considerações especícas. Entre em contato com
Danfoss para obter assistência.
2.4 Estruturas de Controle
2.4.1 Estrutura de Controle Malha Aberta
Ao operar no modo malha aberta, o conversor de
frequência responde aos comandos manualmente por
meio das teclas do LCP ou remotamente por meio das
entradas digitais/analógicas ou do barramento serial.
Na conguração mostrada em Ilustração 2.11, o conversor
de frequência funciona no modo malha aberta. Ele recebe
entrada do LCP (modo Manual) ou por meio de um sinal
remoto (modo Automático). O sinal (referência de
velocidade) é recebido e condicionado com os limites de
velocidade do motor mínimos e máximos programados
(em RPM e Hz), tempos de desaceleração e aceleração e o
sentido de rotação do motor. A referência é passada para
controlar o motor.
22
Ilustração 2.11 Diagrama do bloco do modo de malha aberta
No modo de malha fechada, um controlador PID interno
22
permite ao conversor de frequência processar a referência
do sistema e os sinais de feedback para atuar como uma
unidade de controle independente. O conversor pode
fornecer mensagens de alarme e de status, junto com
Ilustração 2.12 Diagrama do bloco do controlador de malha fechada
Por exemplo, considere uma aplicação de bomba em que a
velocidade de uma bomba é controlada de modo que a
pressão estática em um cano é constante (consulte
Ilustração 2.12). O conversor de frequência recebe um sinal
de feedback de um sensor do sistema. Ele compara esse
sinal de feedback com um valor de referência de setpoint
e determina o erro, se houver, entre esses dois sinais. Para
corrigir este erro, o PID ajusta a velocidade do motor.
O setpoint de pressão estática desejado é o sinal de
referência para o conversor de frequência. Um sensor de
pressão mede a pressão real estática no tubo e envia
informação ao conversor de frequência como sinal de
feedback. O conversor de frequência reduz a velocidade
para reduzir a pressão se o sinal de feedback for maior que
a referência de setpoint. De maneira semelhante, se a
pressão no tubo for menor do que a referência de
setpoint, o conversor de frequência acelera para aumentar
a pressão da bomba.
Embora os valores padrão do conversor de frequência em
malha fechada frequentemente fornecem desempenho
satisfatório, o controle do sistema pode ser otimizado com
frequência ajustando os parâmetros do PID. A Sintonizaçãoautomática é fornecida para esta otimização.
Outros recursos programáveis incluem:
Regulagem de inversão - a velocidade do motor
•
aumenta quando um sinal de feedback estiver
alto.
Frequência de partida - permite ao sistema
•
alcançar rapidamente um status operacional antes
do controlador PID assumir.
muitas outras opções programáveis, para o monitoramento
externo enquanto opera de maneira independente em
malha fechada.
Filtro passa-baixa integrado - reduz o ruído do
•
sinal de feedback.
2.4.3 Controles Local (Hand On - Manual
Ligado) e Remoto (Auto On Automático Ligado)
O conversor de frequência pode ser operado manualmente
por meio do LCP ou de maneira remota por intermédio de
entradas analógicas ou digitais e do barramento serial.
Referência ativa e modo
A referência ativa é uma referência local ou uma referência
remota. Uma referência remota é a conguração padrão.
Para usar a referência local, congure no modo
•
Manual. Para ativar o modo Manual, adapte a
programação do parâmetro no grupo do
parâmetro Teclado 0-4* LCP. Para obter mais
informações, consulte o guia de programação.
Para usar a referência remota, congure no modo
•
Automático, que é o modo padrão. No modo
Automático é possível controlar o conversor de
frequência através das entradas digitais e das
diversas interfaces seriais (RS485, USB ou um
opcional de
O Ilustração 2.13 ilustra o modo de conguração
•
resultante da seleção de referência ativa, local ou
remota.
A referência remota ou a referência local está ativa a
qualquer momento. Ambas não podem estar ativas
simultaneamente. Programe o princípio de controle de
aplicação (isso é, malha aberta ou malha fechada) no
1-00 Modo Conguração, como mostrado no Tabela 2.4.
Quando a referência local estiver ativa, ajuste o princípio
de controle de aplicação em 1-05 Cong. Modo Local.
Ajuste a fonte da referência em 3-13 Tipo de Referência,
como mostrado em Tabela 2.4.
Para obter mais informações, consulte o Guia deprogramação.
[Hand on]
[Auto On]
(Automático
Ligado)
Teclas do LCP
Hand (Manual)Conectado Manual/
Manual⇒DesligadoConectado Manual/
AutomáticaConectado Manual/
Automático
⇒Desligado
Todas as teclasLocalLocal
Todas as teclasRemotaRemota
Tabela 2.4 Congurações de referência remota e local
Tratamento da Referência
2.4.4
Fonte da referência
3-13 Tipo de Referência
Automático
Automático
Automático
Conectado Manual/
Automático
Referência Ativa
Local
Local
Remota
Remota
O tratamento da referência é aplicável na operação de
malha fechada e aberta.
Referências externas e internas
Até 8 referências
predenidas podem ser programadas no
conversor de frequência. A referência predenida interna
ativa pode ser selecionada externamente usando as
entradas digitais ou o barramento de comunicação serial.
As referências externas também podem ser fornecidas ao
conversor, mais comumente através de uma entrada de
controle analógico. Todas as fontes de referência e a
referência de barramento são adicionadas para produzir a
referência externa total. A referência externa, a referência
predenida, o setpoint ou a soma de todos os 3 podem
ser selecionados como uma referência ativa. Esta referência
pode ser graduada.
A referência graduada é calculada da seguinte forma:
Referência = X + X ×
Y
100
Onde C é a referência externa, a referência predenida ou
a soma delas e Y é 3-14 Referência Relativa Pré-denida em
[%].
Se Y, 3-14 Referência Relativa Pré-denida, está congurado
para 0%, a escala não afeta a referência.
O tratamento de feedback pode ser congurado para
trabalhar com aplicações que requerem controle avançado,
como no caso de setpoints múltiplos e feedbacks de tipos
múltiplos (consulte Ilustração 2.16. Há três tipos de
controles comuns:
Zona única, setpoint único
Este tipo do controle é uma conguração de feedback
básico. O setpoint 1 é adicionado a qualquer outra
referência (se houver) e o sinal de feedback é selecionado.
Multizonas, setpoint único
Este tipo de controle usa 2 ou 3 sensores de feedback, mas
somente um setpoint. O feedback pode ser adicionado,
subtraído ou ter o valor médio calculado. Além disso, é
possível utilizar o valor máximo ou mínimo. O setpoint 1 é
utilizado exclusivamente nesta conguração.
Multizonas, setpoint/feedback
O par setpoint/feedback com a maior diferença controlará
a velocidade do conversor de frequência. As tentativas
máximas em manter todas as zonas nos/ou abaixo de seus
respectivos setpoints, enquanto que as tentativas mínimas
em manter todas as zonas em/ou acima de seus
respectivos setpoints.
Exemplo
Uma aplicação de 2 zonas e 2 setpoints. O setpoint da
zona 1 é 15 bar e o feedback é 5,5 bar. O setpoint da Zona
2 está em 4,4 bar e o feedback em 4,6 bar. Se o máximo
estiver selecionado, o setpoint e o feedback da Zona 1 são
enviados para o controlador PID, pois tem a menor
diferença (o feedback é maior que o setpoint, resultando
em uma diferença negativa). Se mínimo estiver
selecionado, o setpoint e o feedback da zona 2 são
enviados para o controlador PID, pois tem a maior
diferença (o feedback é menor que o setpoint, resultando
em uma diferença positiva).
22
Ilustração 2.16 Diagrama de Blocos de Processamento de Sinal de Feedback
Em algumas aplicações, é útil converter o sinal de
feedback. Um exemplo é usar um sinal de pressão para
22
fornecer feedback do uxo. Uma vez que a raiz quadrada
da pressão é proporcional à vazão, essa raiz quadrada
produz um valor que é proporcional à vazão, consulte
Ilustração 2.17.
Ilustração 2.17 Conversão de Feedback
2.5 Funções operacionais automatizadas
Os recursos operacionais automatizados cam ativos assim
que o conversor de frequência estiver operando. A maioria
deles não requerem programação ou setup. Entender que
esses recursos estão presentes pode otimizar um projeto
de sistema e, possivelmente, evitar introduzir componentes
ou funcionalidade redundante.
Para obter mais de de qualquer setup necessário, particularmente parâmetros do motor, consulte o Guia de
Programação.
O conversor de frequência tem uma faixa de funções de
proteção integradas para proteger si próprio e o o motor
se estiver funcionando.
Proteção Contra Curto Circuito
2.5.1
Motor (fase-fase)
O conversor de frequência é protegido contra curtos
circuitos no lado do motor por meio da medição de
corrente em cada uma das três fases do motor ou no
barramento CC. Um curto circuito entre duas fases de saída
causa uma sobrecarga de corrente no inversor. O inversor é
desligado quando a corrente de curto circuito ultrapassa o
valor permitido (Alarme 16 Bloqueio por Desarme).
Lado da rede elétrica
Um conversor de frequência que funciona corretamente
limita a corrente que pode retirar da alimentação. Ainda
assim é recomendável usar fusíveis e/ou disjuntores no
lado da alimentação como proteção no caso de defeito em
componente do conversor de frequência (primeira falha).
Consulte capétulo 7.7 Fusíveis e Disjuntores para obter mais
informações.
AVISO!
Para assegurar a conformidade com o IEC 60364 para CE
ou NEC 2009 para UL, é obrigatório o uso de fusíveis
e/ou disjuntores.
Resistor de frenagem
O conversor de frequência é protegido de curto circuito no
resistor do freio.
Load Sharing
Para proteger o barramento CC contra curtos circuitos e os
conversores de frequência de sobrecargas, instale fusíveis
CC em série com os terminais de load sharing de todas as
unidades conectadas. Consulte capétulo 2.3.5 Load Sharing
para obter mais informações.
Proteção de sobretensão
2.5.2
Sobretensão gerada pelo motor
A tensão no circuito intermediário aumenta quando o
motor atua como um gerador. Isso ocorre nas seguintes
situações:
A carga aciona o motor (em frequência de saída
•
constante do conversor de frequência), por
exemplo, a carga gera energia.
Durante a desaceleração (rampa descendente), se
•
o momento de inércia estiver alto, o atrito é
baixo e o tempo de desaceleração é muito curto
para a energia ser dissipada como perda no
conversor de frequência, no motor e na
instalação.
A
•
•
conguração incorreta da compensação de
escorregamento pode causar maior tensão no
barramento CC.
Força Contra Eletro Motriz da operação do motor
PM. Se houver parada por inércia em alta rotação,
a Força Contra Eletro Motriz do motor PM pode
exceder potencialmente a tolerância de tensão
máxima do conversor de frequência e causar
danos. Para ajudar a evitar isso, o valor de
4-19 Freqüência Máx. de Saída é limitado automaticamente com base em um cálculo externo
baseado no valor de 1-40 Força Contra Eletro-
motriz em 1000RPM, 1-25 Velocidade nominal do
motor e 1-39 Pólos do Motor.
AVISO!
Para evitar que o motor desenvolva velocidades
excessivas (por exemplo, devido a efeitos excessivo de
rotação livre ou uxo de água descontrolado), equipe o
conversor de frequência com um resistor do freio.
A sobretensão pode ser manipulada usando uma função
de frenagem (2-10 Função de Frenagem) ou usando
controle de sobretensão (2-17 Controle de Sobretensão).
O OVC reduz o risco de desarme do conversor de
frequência devido a sobretensão no barramento CC. Isto é
conseguido por estender automaticamente o tempo de
desaceleração.
AVISO!
O OVC pode ser ativado por motores PM (PM VVC+).
Funções de frenagem
Conecte um resistor do freio para dissipação de energia de
frenagem excedente. A conexão de um resistor do freio
evita tensão do barramento CC alta excessiva durante a
frenagem.
Um freio CA é uma alternativa para melhorar o freio sem
usar um resistor de frenagem. Esta função controla um
excesso de magnetização do motor quando o motor
funciona como um gerador criando energia extra. Esta
função pode melhorar a OVC. Aumentar as perdas elétricas
no motor permite que a função OVC aumente o torque de
frenagem sem exceder o limite de sobretensão.
AVISO!
A frenagem CA não é tão ecaz quanto a frenagem
dinâmica com um resistor.
2.5.3 Detecção de fase ausente de motor
A função fases do motor ausente (4-58 Função de Fase doMotor Ausente) está ativada por padrão para evitar danos
no motor no caso de uma fase ausente de motor. A
conguração padrão é 1.000 ms, mas pode ser ajustada
para uma detecção mais rápida.
Detecção de desbalanceamento das
2.5.4
fases de rede elétrica
A operação em condições de desbalanceamento de rede
crítico reduz a vida útil do motor. As condições são
consideradas graves se o motor funcionar continuamente
próximo da carga nominal. A conguração padrão desarma
o conversor de frequência no caso de desbalanceamento
de rede (14-12 Função no Desbalanceamento da Rede).
2.5.5
Chaveamento na Saída
2.5.6
Proteção de Sobrecarga
Limite de torque
O recurso de limite de torque protege o motor contra
sobrecarga, independentemente da velocidade. O limite de
torque é controlado em 4-16 Limite de Torque do ModoMotor ou 4-17 Limite de Torque do Modo Gerador e o tempo
antes do desarme da advertência de limite de torque é
controlado em 14-25 Atraso do Desarme no Limite deTorque.
Limite de Corrente
O limite de corrente é controlado no 4-18 Limite de
Corrente.
Limite de velocidade
Denir limites inferior e superior da faixa de velocidade
operacional com o uso dos seguintes parâmetros:
4-11 Lim. Inferior da Veloc. do Motor [RPM] ou
•
4-12 Lim. Inferior da Veloc. do Motor [Hz] e
•
4-13 Lim. Superior da Veloc. do Motor [RPM] ou
4-14 Motor Speed High Limit [Hz]
•
Por exemplo, a faixa de velocidade operacional pode ser
denida como entre 30 e 50/60 Hz.
4-19 Freqüência Máx. de Saída limita a velocidade de saída
máxima que o conversor de frequência pode fornecer.
ETR
O ETR é um recurso eletrônico que simula um relé
bimetálico com base em medições internas. A característica
está mostrada em Ilustração 2.18.
Limite de tensão
Quando um determinado nível de tensão
hardware é atingido, o conversor de frequência desliga
para proteger os transistores e os capacitores do
barramento CC.
Sobretemperatura
O conversor de frequência possui sensores de temperatura
integrados e reage imediatamente a valores críticos por
meio dos limites codicados no hardware.
Derating Automático
2.5.7
O conversor de frequência verica constantemente os
níveis críticos:
codicado no
22
Alta temperatura no cartão de controle ou no
É permitido adicionar uma chave à saída entre o motor e o
conversor de frequência. É possível que apareçam
mensagens de falha. Para capturar um motor em rotação,
ative o ying start.
Como resposta a um nível crítico, o conversor de
frequência ajusta a frequência de chaveamento. Para
temperaturas internas altas e velocidade do motor baixa,
Visão Geral do Produto
VLT® AQUA Drive FC 202
os conversores de frequência também podem forçar o
padrão PWM para SFAVM.
22
AVISO!
O derating automático é diferente quando 14-55 Filtro
Saída estiver programado para [2] Filtro de Onda Senoidal
Fixado.
2.5.8 Otimização Automática de Energia
A otimização automática de energia (AEO) orienta o
conversor de frequência para monitorar a carga do motor
continuamente e ajustar a tensão de saída para maximizar
a eciência. Sob carga leve, a tensão é reduzida e a
corrente do motor é minimizada. O motor é beneciado
pela maior eciência, aquecimento reduzido e operação
mais silenciosa. Não há necessidade de selecionar uma
curva V/Hz porque o conversor de frequência ajusta
automaticamente a tensão do motor.
Modulação da frequência de
2.5.9
chaveamento automática
O conversor de frequência gera pulsos elétricos curtos para
formar um padrão de onda CA. A frequência de
chaveamento é a taxa desses pulsos. Uma frequência de
chaveamento baixa (taxa de pulso baixa) causa ruído
audível no motor, tornando preferível uma frequência de
chaveamento mais alta. Uma frequência de chaveamento
alta, no entanto, gera calor no conversor de frequência, o
que pode limitar a quantidade de corrente disponível ao
motor.
A modulação de frequência de chaveamento automática
regula essas condições automaticamente para fornecer a
frequência de chaveamento mais alta sem causar sobreaquecimento ao conversor de frequência. Fornecendo uma
frequência de chaveamento alta regulada, isso silencia o
ruído de operação do motor em velocidades baixas
quando o controle de ruído for crítico e produz potência
de saída total para o motor quando for necessário.
Um recurso automático do conversor de frequência é o
controle da frequência de chaveamento dependente da
carga. Este recurso permite o motor ser beneciado com a
frequência de chaveamento mais alta que a carga permite.
2.5.11 Derating automático para
superaquecimento
O derating de superaquecimento automático funciona para
evitar o desarme do conversor de frequência em alta
temperatura. Os sensores de temperatura interna medem
as condições para proteger os componentes de potência
de superaquecimento. O conversor pode reduzir automaticamente a frequência de chaveamento para manter sua
temperatura operacional dentro dos limite de segurança.
Após a redução da frequência de chaveamento, o
conversor também pode reduzir a frequência de saída e a
corrente em até 30% para evitar um desarme por superaquecimento.
2.5.12
Um motor tentando acelerar uma carga muito rapidamente
para a corrente disponível pode causar o desarme do
conversor. O mesmo é verdadeiro para uma desaceleração
muito rápida. A rampa automática protege contra essas
situações estendendo a taxa de rampa do motor
(aceleração ou desaceleração) para corresponder com a
corrente disponível.
2.5.13
Quando a carga exceder a capacidade da corrente de
operação normal do conversor de frequência (de um
conversor ou motor subdimensionado), o limite de
corrente reduz a frequência de saída para desaceleração do
motor e reduzir a carga. Um temporizador ajustável está
disponível para limitar a operação nessa condição durante
60 s ou menos. O limite padrão da fábrica é 110% da
corrente nominal do motor para minimizar a tensão da
sobrecarga de corrente.
Rampa automática
Circuito de limite de corrente
2.5.10
Derating automático para
2.5.14
Frequência de chaveamento alta
O conversor de frequência foi projetado para a operação
de carga total contínua em frequências de chaveamento
entre 3,0 e 4,5 kHz (essa faixa de frequência depende do
tamanho da potência. A frequência de chaveamento
superior à faixa permissível máxima gera calor aumentado
no conversor de frequência e requer que a corrente de
saída seja reduzida.
O conversor de frequência resiste às utuações da rede
elétrica, como:
O conversor de frequência compensa automaticamente
para tensões de entrada de ± 10% da nominal para
fornecer torque e tensão nominal do motor total. Com a
Desempenho de utuação de
potência
Transiente
•
Quedas momentâneas
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Quedas de tensão curtas
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