Danfoss FC 103 Design guide [pt]

MAKING MODERN LIVING POSSIBLE

Guia de Design

VLT® Refrigeration Drive FC 103

1,1–90 kW

vlt-drives.danfoss.com

Índice

Guia de Design

 

 

Índice

1 Introdução

7

1.1 Objetivo do Guia de Design

7

1.2 Organização

7

1.3 Recursos adicionais

7

1.4 Abreviações, Símbolos e Convenções

8

1.5 Símbolos de Segurança

9

1.6 De„nições

9

1.7 Versão do Software e do Documento

10

1.8 Aprovações e certi„cações

10

1.8.1 Marcação CE

10

1.8.1.1 Diretiva de Baixa Tensão

10

1.8.1.2 Diretiva EMC

10

1.8.1.3 Diretiva de maquinaria

11

1.8.1.4 Diretiva ErP

11

1.8.2 Em conformidade com C-tick

11

1.8.3 Em conformidade com o UL

11

1.8.4 Conformidade marítima (ADN)

11

1.8.5 Exportar as normas de controle

12

1.9 Segurança

12

1.9.1 Princípios gerais de segurança

12

2 Visão Geral do Produto

14

2.1 Introdução

14

2.2 Descrição da Operação

17

2.3 Sequência de Operação

18

2.3.1 Seção do Reti„cador

18

2.3.2 Seção Intermediária

18

2.3.3 Seção do Inversor

18

2.4 Estruturas de Controle

18

2.4.1 Estrutura de Controle Malha Aberta

18

2.4.2 Estrutura de Controle, Malha Fechada

19

2.4.3 Controles Local (Hand On - Manual Ligado) e Remoto (Auto On - Automático Li-

 

gado)

20

2.4.4 Tratamento da Referência

21

2.4.5 Tratamento do Feedback

23

2.5 Funções operacionais automatizadas

24

2.5.1 Proteção contra Curto Circuito

24

2.5.2 Proteção de sobretensão

24

2.5.3 Detecção de fase ausente de motor

25

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1

Índice

VLT® Refrigeration Drive FC 103

2.5.4 Detecção de desbalanceamento de fases de rede elétrica

25

2.5.5 Chaveamento na Saída

25

2.5.6 Proteção de Sobrecarga

25

2.5.7 Derating Automático

25

2.5.8 Otimização Automática de Energia

25

2.5.9 Modulação da frequência de chaveamento automática

26

2.5.10 Derating automático para frequência de chaveamento alta

26

2.5.11 Derating automático para superaquecimento

26

2.5.12 Rampa automática

26

2.5.13 Circuito de limite de corrente

26

2.5.14 Desempenho de ‰utuação de potência

26

2.5.15 Motor de partida suave

26

2.5.16 Amortecimento de ressonância

27

2.5.17 Ventiladores controlados por temperatura

27

2.5.18 Conformidade com o EMC

27

2.5.19 Medição de corrente em todas as três fases do motor

27

2.5.20 Isolação galvânica dos terminais de controle

27

2.6 Funções de aplicação personalizada

27

2.6.1 Adaptação Automática do Motor

27

2.6.2 Proteção Térmica do Motor

27

2.6.3 Queda da Rede Elétrica

28

2.6.4 Controladores PID incorporados

28

2.6.5 Nova Partida Automática

28

2.6.6 Flying Start

29

2.6.7 Torque total em velocidade reduzida

29

2.6.8 Bypass de frequência

29

2.6.9 Pré-aquecimento do Motor

29

2.6.10 Quatro setups programáveis

29

2.6.11 Frenagem CC

29

2.6.12 Sleep Mode

29

2.6.13 Funcionamento permissivo

29

2.6.14 Smart Logic Control (SLC)

29

2.6.15 Função Safe Torque O‹

31

2.7 Funções de falha, advertência e alarme

31

2.7.1 Operação no superaquecimento

31

2.7.2 Advertência de referência alta e baixa

32

2.7.3 Advertência de feedback alto e baixo

32

2.7.4 Desbalanceamento da tensão de alimentação ou perda de fase

32

2.7.5 Advertência de alta frequência

32

2.7.6 Advertência de baixa frequência

32

2

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Índice

Guia de Design

 

 

2.7.7 Advertência de alta corrente

32

2.7.8 Advertência de corrente baixa

32

2.7.9 Advertência de correia partida/sem carga

32

2.7.10 Interface serial perdida

32

2.8 Interfaces do usuário e programação

32

2.8.1 Painel de Controle Local

33

2.8.2 Software de PC

33

2.8.2.1 Software de Setup MCT 10

34

2.8.2.2 MCT 31 Software de Cálculo de Harmônicas VLT®

34

2.8.2.3 Software de Cálculo de Harmônicas (HCS)

34

2.9 Manutenção

34

2.9.1 Armazenagem

34

3 Integração de Sistemas

35

3.1 Condições Operacionais Ambiente

36

3.1.1 Umidade

36

3.1.2 Temperatura

36

3.1.3 Resfriamento

36

3.1.4 Sobretensão Gerada pelo Motor

37

3.1.5 Ruído Acústico

37

3.1.6 Vibração e Choque

37

3.1.7 Atmosferas agressivas

37

3.1.8 De„nições de características nominais de IP

38

3.1.9 Interferência de Radiofrequência

39

3.1.10 Conformidade de isolação galvânica e PELV

39

3.2 Proteção de EMC, harmônicas e de fuga para o terra

40

3.2.1 Aspectos Gerais das Emissões EMC

40

3.2.2 Resultados de teste de EMC (Emissão)

42

3.2.3 Requisitos de Emissão

43

3.2.4 Requisitos de Imunidade

43

3.2.5 Isolação do Motor

44

3.2.6 Correntes de Mancal do Motor

44

3.2.7 Harmônicas

45

3.2.8 Corrente de fuga para o terra

47

3.3 E„ciência no uso da energia

49

3.3.1 Classes IE e IES

50

3.3.2 Dados de perda de energia e dados de e„ciência

50

3.3.3 Perdas e e„ciência de um motor

51

3.3.4 Perdas e e„ciência de um sistema de drive de potência

51

3.4 Integração com a rede elétrica

51

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3

Índice

VLT® Refrigeration Drive FC 103

3.4.1 Con„gurações de rede elétrica e efeitos de EMC

51

3.4.2 Interferência de rede elétrica de baixa frequência

52

3.4.3 Análise de interferência de rede elétrica

53

3.4.4 Opções para redução da interferência de rede elétrica

53

3.4.5 Interferência de Radiofrequência

53

3.4.6 Classi„cação do local de operação

53

3.4.7 Uso com fonte de entrada isolada

54

3.4.8 Correção do Fator de Potência

54

3.4.9 Atraso da potência de entrada

54

3.4.10 Transientes da rede

54

3.4.11 Operação com um gerador de espera

55

3.5 Integração do motor

55

3.5.1 Considerações na seleção do motor

55

3.5.2 Filtros dU/dt e de onda senoidal

55

3.5.3 Aterramento correto do motor

56

3.5.4 Cabos de Motor

56

3.5.5 Blindagem do cabo de motor

56

3.5.6 Conexão de Vários Motores

56

3.5.7 Proteção Térmica do Motor

58

3.5.8 Contator de saída

58

3.5.9 E„ciência no uso da energia

58

3.6 Entradas e saídas adicionais

60

3.6.1 Esquemático de „ação

60

3.6.2 Ligações do Relé

61

3.6.3 Conexão Elétrica Compatível com EMC

62

3.7 Planejamento mecânico

63

3.7.1 Espaço livre

63

3.7.2 Montagem em Parede

63

3.7.3 Acesso

64

3.8 Opcionais e Acessórios

64

3.8.1 Opcionais de Comunicação

67

3.8.2 Opcionais de Entrada/Saída, Feedback e Segurança

67

3.8.3 Filtros de onda senoidal

67

3.8.4 Filtros dU/dt

67

3.8.5 Filtros de Harmônicas

67

3.8.6 Kit de gabinete metálico IP21/NEMA Tipo 1

68

3.8.7 Filtros de modo comum

70

3.8.8 Kit para Montagem Remota do LCP

70

3.8.9 Quadro de montagem para gabinetes metálicos tamanhos A5, B1, B2, C1 e C2

71

3.9 Interface Serial RS485

72

4

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Índice

Guia de Design

 

 

3.9.1 Visão Geral

72

3.9.2 Conexão de Rede

73

3.9.3 Terminação do Bus Serial da RS485

73

3.9.4 Cuidados com EMC

73

3.9.5 Visão Geral do Protocolo Danfoss FC

74

3.9.6 Con„guração de Rede

74

3.9.7 Estrutura do Enquadramento de Mensagem do Protocolo Danfoss FC

74

3.9.8 Exemplos de Protocolo Danfoss FC

78

3.9.9 Protocolo do Modbus RTU

79

3.9.10 Estrutura do Enquadramento de Mensagem do Modbus RTU

80

3.9.11 Acesso a Parâmetros

83

3.9.12 Per„l de Controle do Drive do CF

84

3.10 Lista de veri„cação de design do sistema

91

4 Exemplos de Aplicações

93

4.1 Exemplos de Aplicações

93

4.2 Recursos de aplicação selecionada

93

4.2.1 SmartStart

93

4.2.2 Partida/Parada

94

4.2.3 Parada/Partida por Pulso

94

4.2.4 Referência do Potenciômetro

95

4.3 Exemplos de Setup de Aplicações

95

5 Condições Especiais

101

5.1 Derating

101

5.2 Derating Manual

101

5.3 Derating de cabos de motor longos ou cabos com seção transversal maior

102

5.4 Derating para a Temperatura Ambiente

102

6 Código do Tipo e Seleção

107

6.1 Solicitação de pedido

107

6.1.1 Introdução

107

6.1.2 Código do Tipo

107

6.2 Opcionais, Acessórios e Peças de Reposição

108

6.2.1 Códigos de Compra: Opcionais e Acessórios

108

6.2.2 Códigos de Compra: Filtros de Harmônicas

110

6.2.3 Códigos de Compra: Módulos do Filtro de Onda Senoidal, 200-480 V CA

110

6.2.4 Códigos de Compra: Módulos do Filtro de Onda Senoidal, 525-600/690 V CA

111

6.2.5 Filtros de Harmônicas

112

6.2.6 Filtros de onda senoidal

114

6.2.7 Filtros dU/dt

116

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5

Índice

VLT® Refrigeration Drive FC 103

6.2.8 Filtros de Modo Comum

117

7 Especi†cações

118

7.1 Dados Elétricos

118

7.1.1 Alimentação de Rede Elétrica 3x200–240 V CA

118

7.1.2 Alimentação de rede elétrica 3x380-480 V CA

120

7.1.3 Alimentação de Rede Elétrica 3x525–600 V CA

122

7.2 Alimentação de Rede Elétrica

124

7.3 Saída do Motor e dados do motor

124

7.4 Condições ambiente

125

7.5 Especi„cações de Cabo

125

7.6 Entrada/Saída de controle e dados de controle

126

7.7 Torque de Aperto de Conexão

129

7.8 Fusíveis e Disjuntores

129

7.9 Valor Nominal da Potência, Peso e Dimensões

135

7.10 Teste dU/dt

136

7.11 Características nominais de ruído acústico

138

7.12 Opcionais Selecionados

138

7.12.1 Módulo de E/S de Uso Geral MCB 101 do VLT®

138

7.12.2 Placa de relé MCB 105 do VLT®

139

7.12.3 Cartão de Relé Estendido MCB 113 do VLT®

140

8 Apêndice - Desenhos Selecionados

143

8.1 Desenhos de Conexão de Rede Elétrica

143

8.2 Desenhos de Conexão do Motor

146

8.3 Desenhos de Terminal de Relé

148

8.4 Orifícios para Entrada de Cabos

149

Índice

153

6

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Introdução Guia de Design

1 Introdução

1

1

 

 

 

 

 

1.1 Objetivo do Guia de Design

Este guia de design dos conversores de frequência VLT® Refrigeration Drive FC 103 é destinado para:

Engenheiros de projetos e sistemas.

Consultores de design.

Especialistas em aplicação e produto.

O guia de design fornece informações técnicas para entender as capacidades do conversor de frequência para a integração no controle de motor e sistemas monitoramento.

O objetivo do guia de design é fornecer considerações de design e dados de planejamento para a integração do conversor de frequência em um sistema. O guia de design fornece uma seleção de conversores de frequência e o opcionais de uma diversidade de aplicações e instalações.

A revisão das informações detalhadas do produto no estágio de design permite o desenvolvimento de um sistema bem concebido com funcionalidade e e„ciência ótimas.

VLT® é marca registrada.

1.2 Organização

Capétulo 1 Introdução: O propósito geral do guia de design é „car em conformidade com as diretivas internacionais.

Capétulo 2 Visão Geral do Produto: A funcionalidade e a estrutura interna do conversor de frequência e dos recursos operacionais.

Capétulo 3 Integração de Sistemas: Condições ambientais; EMC, harmônicas e fuga para o terra; entrada da rede elétrica; motores e conexões do motor; outras conexões; planejamento mecânico; e descrições de opcionais e acessórios disponíveis.

Capétulo 7 Especi…cações: Uma compilação dos dados técnicos em formatos grá„cos e de tabela.

Capétulo 8 Apêndice - Desenhos Selecionados: Uma compilação dos dados ilustrando:

Conexões do motor e de rede elétrica

Terminais do relé

Entradas de Cabos

1.3Recursos adicionais

Recursos disponíveis para entender a operação avançada, a programação e a conformidade com as diretivas do conversor de frequência.

As VLT® Refrigeration Drive FC 103Instruções de utilização (chamadas de instruções de utilização neste manual) fornecem informações detalhadas para a instalação e partida do conversor de frequência.

O Guia de Design VLT® Refrigeration Drive FC 103 fornece as informações necessárias para planejar e projetar a integração do conversor de frequência em um sistema.

O VLT® Refrigeration Drive FC 103 Guia de Programação (chamado de guia de programação neste manual) fornece mais detalhes sobre como trabalhar com parâmetros e muitos exemplos de aplicação.

As Instruções de Utilização de Safe Torque O‡ do VLT® descrevem como usar Danfoss conversores de frequência em aplicações de segurança funcional. Este manual é fornecido com o conversor de frequência quando o opcional STO estiver presente.

Publicações e manuais complementares estão disponíveis para download em vlt-drives.danfoss.com/Products/Detail/ Technical-Documents.

Capétulo 4 Exemplos de Aplicações: Amostras de aplicações de produto e diretrizes para uso.

Capétulo 5 Condições Especiais: Detalhes em ambientes operacionais anormais.

Capétulo 6 Código do Tipo e Seleção: Procedimentos para solicitação de pedido de equipamento e opcionais para atender o uso pretendido do sistema.

AVISO!

Há equipamento opcional disponível que pode alterar algumas das informações descritas nestas publicações. Certi†que-se de veri†car as instruções fornecidas com os opcionais para saber os requisitos especí†cos.

Entre em contato com um fornecedor Danfoss ou acesse www.danfoss.com para obter mais informações.

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7

Introdução

VLT® Refrigeration Drive FC 103

1

1

 

1.4 Abreviações, Símbolos e Convenções

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AVM de 60°

60° modulação vetorial assíncrona

 

 

 

A

Ampère/AMP

 

 

 

 

 

 

 

 

CA

Corrente alternada

 

 

 

 

 

 

 

 

AD

Descarga aérea

 

 

 

 

 

 

 

 

AEO

Otimização automática de energia

 

 

 

 

 

 

 

 

AI

Entrada analógica

 

 

 

 

 

 

 

 

AMA

Adaptação automática do motor

 

 

 

 

 

 

 

 

AWG

American wire gauge

 

 

 

 

 

 

 

 

°C

Graus centígrados

 

 

 

CD

Descarga constante

 

 

 

 

 

 

 

 

CDM

Módulo do drive completo: o conversor de

 

 

 

 

frequência, seção de alimentação e auxiliares

 

 

 

 

 

 

 

 

CM

Modo comum

 

 

 

 

 

 

 

 

TC

Torque constante

 

 

 

 

 

 

 

 

CC

Corrente contínua

 

 

 

 

 

 

 

 

DI

Entrada digital

 

 

 

 

 

 

 

 

DM

Módulo diferencial

 

 

 

 

 

 

 

 

TIPO D

Depende do drive

 

 

 

 

 

 

 

 

EMC

Compatibilidade eletromagnética

 

 

 

 

 

 

 

 

FEM Força

Força eletromotriz

 

 

 

Eletro Motriz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ETR

Relé térmico eletrônico

 

 

 

 

 

 

 

 

fJOG

Frequência do motor quando a função de jog

 

 

 

 

estiver ativada.

 

 

 

 

 

 

 

 

fM

Frequência do motor

 

 

 

 

 

 

 

 

fMAX

A frequência de saída máxima do conversor de

 

 

 

 

frequência aplica-se à sua saída.

 

 

 

 

 

 

 

 

fMIN

A frequência do motor mínima do conversor de

 

 

 

 

frequência

 

 

 

 

 

 

 

 

fM,N

Frequência do motor nominal

 

 

 

 

 

 

 

 

FC

Conversor de frequência

 

 

 

 

 

 

 

 

g

Gramme

 

 

 

 

 

 

 

 

Hiperface®

Hiperface® é marca registrada da Stegmann

 

 

 

HO

Sobrecarga Alta

 

 

 

 

 

 

 

 

hp

Cavalos de força

 

 

 

 

 

 

 

 

HTL

Encoder HTL (10-30 V) pulsos - Transistor lógico

 

 

 

 

de alta tensão

 

 

 

 

 

 

 

 

Hz

Hertz

 

 

 

 

 

 

 

 

IINV

Corrente nominal de saída do inversor

 

 

 

 

 

 

 

 

ILIM

Limite de Corrente

 

 

 

 

 

 

 

 

IM,N

Corrente nominal do motor

 

 

 

 

 

 

 

 

IVLT,MAX

Corrente de saída máxima

 

 

 

 

 

 

 

 

IVLT,N

Corrente de saída nominal fornecida pelo

 

 

 

 

conversor de frequência

 

 

 

 

 

 

 

 

kHz

kiloHertz

 

 

 

 

 

 

 

 

LCP

Painel de controle local

 

 

 

 

 

 

 

 

lsb

O bit menos signi„cativo

 

 

 

 

 

 

 

 

m

Metro

 

 

 

 

 

 

 

 

mA

Miliampère

 

 

 

 

 

 

 

 

MCM

Mille circular mil

 

 

 

 

 

 

 

 

MCT

Motion Control Tool

 

 

 

 

 

 

 

 

mH

Indutância em milli Henry

 

 

 

 

 

mm

Milímetro

 

 

ms

Milissegundo

 

 

msb

O bit mais signi„cativo

 

 

ηVLT

E„ciência do conversor de frequência de„nida

 

como a relação entre a potência de saída e a

 

potência de entrada.

 

 

nF

Capacitância em nano Farad

 

 

NLCP

Painel de controle local numérico

 

 

Nm

Newton metro

 

 

NO

Sobrecarga normal

 

 

ns

Velocidade do motor síncrono

 

 

Parâmetros

As alterações nos parâmetros online são ativadas

Online/

imediatamente após o valor dos dados ser

O’ine

alterado.

 

 

Pbr,cont.

Potência nominal do resistor de frenagem

 

(potência média durante frenagem contínua).

 

 

PCB

Placa de circuito Impresso

 

 

PCD

Dados do processo

 

 

PDS

Sistema de drive de potência: um CDM e um

 

motor

 

 

PELV

Tensão extra baixa protetiva

 

 

Pm

Potência de saída nominal do conversor de

 

frequência como sobrecarga alta (HO).

 

 

PM,N

Potência do motor nominal

 

 

Motor PM

Motor de ímã permanente

 

 

PID de

O regulador do PID (Diferencial Integrado Propor-

processo

cional) que mantém a velocidade, pressão,

 

temperatura etc.

 

 

Rbr,nom

O valor nominal do resistor que garante potência

 

de frenagem do eixo do motor de 150/160%

 

durante 1 minuto

 

 

RCD

Dispositivo de corrente residual

 

 

Regen

Terminais regenerativos

 

 

Rmin

Valor do resistor de frenagem mínimo permissível

 

por conversor de frequência

 

 

RMS

Raiz quadrada média

 

 

RPM

Rotações por minuto

 

 

Rrec

Resistência recomendada do resistor do freio de

 

Danfoss resistores do freio

 

 

s

Segundo

 

 

SFAVM

Modulação vetorial assíncrona orientada a ‰uxo

 

do estator

 

 

STW

Status Word

 

 

SMPS

Fonte de alimentação com modo de comutação

 

 

THD

Distorção harmônica total

 

 

TLIM

Limite de torque

 

 

TTL

Pulsos do encoder TTL (5 V) - lógica de transistor

 

 

UM,N

Tensão do motor nominal

 

 

V

Volts

 

 

VT

Torque variável

 

 

VVC+

Controle vetorial de tensão plus

Tabela 1.1 Abreviações

8

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Introdução

Guia de Design

 

 

Convenções

Listas numeradas indicam os procedimentos.

Listas de itens indicam outras informações e a descrição das ilustrações.

O texto em itálico indica:

Referência cruzada.

Link.

Rodapé.

Nome do parâmetro, nome do grupo do parâmetro, opcional de parâmetro.

Todas as dimensões estão em mm (pol).

*indica uma con„guração padrão de um parâmetro.

1.5Símbolos de Segurança

Os seguintes símbolos são usados neste manual:

ADVERTÊNCIA

Indica uma situação potencialmente perigosa que pode resultar em morte ou ferimentos graves.

CUIDADO

Indica uma situação potencialmente perigosa que pode resultar em ferimentos leves ou moderados. Também podem ser usados para alertar contra práticas inseguras.

AVISO!

Indica informações importantes, inclusive situações que podem resultar em danos no equipamento ou na propriedade.

1.6 De„nições

Parada por inércia

O eixo do motor está em modo livre. Nenhum torque no motor.

Características de TC

Características do torque constante usadas por todas as aplicações, como:

Correias transportadoras.

Bombas de deslocamento.

Guindastes.

Inicialização

Se a inicialização for executada (parâmetro 14-22 Modo Operação), o conversor de frequência retorna à con„guração padrão.

Ciclo útil intermitente

As características nominais intermitentes referem-se a uma sequência de ciclos úteis. Cada ciclo consiste em um período com carga e outro sem carga. A operação pode ser de ciclo periódico ou de ciclo não periódico.

Fator de potência

 

 

1

1

 

O fator de potência real (lambda) considera todas as

 

 

 

 

 

harmônicas. O fator de potência real é sempre menor que

o fator de potência (cosphi) que considera somente a

primeira harmônica de corrente e tensão.

ϕ

P

 

 

Uλ x Iλ x

ϕ

P

kW

 

 

 

Uλ x

cos

Cosphi é conhecido também como fator de potência de

cos =

 

kVA

=

 

 

 

 

 

deslocamento.

Tanto lambda quanto cosphi são determinados para conversores de frequência Danfoss VLT® em capétulo 7.2 Alimentação de Rede Elétrica.

O fator de potência indica em que intensidade o conversor de frequência oferece uma carga na alimentação de rede elétrica.

Quanto menor o fator de potência, maior será a IRMS para o mesmo desempenho em kW.

Além disso, um fator de potência alto indica que as correntes harmônicas são baixas.

Todos os conversores de frequência Danfoss têm bobinas CC integradas no barramento CC. As bobinas garantem um alto fator de potência e reduzem a THDi na alimentação principal.

Setup

Salve a programação do parâmetro em 4 setups. Alterne entre os quatro setups de parâmetro e edite um setup, enquanto outro setup estiver ativo.

Compensação de escorregamento

O conversor de frequência compensa o deslizamento que ocorre no motor, acrescentando um suplemento à frequência que acompanha a carga do motor medida, mantendo a velocidade do motor praticamente constante.

Smart logic control (SLC)

O SLC é uma sequência de ações de„nidas pelo usuário que é executada quando os eventos associados de„nidos pelo usuário são avaliados como verdadeiros pelo SLC. (Grupo do parâmetro 13-** Smart Logic).

Bus padrão do CF

Inclui o barramento RS485 protocolo Danfoss FC ou protocolo MC. Consulte parâmetro 8-30 Protocolo.

Termistor

Um resistor que varia com a temperatura, instalado onde a temperatura deve ser monitorada (conversor de frequência ou motor).

Desarme

É um estado que ocorre em situações de falha, por exemplo, se houver superaquecimento no conversor de frequência ou quando ele estiver protegendo o motor, o processo ou o mecanismo. Uma nova partida é impedida até a causa da falha ser eliminada e o estado de desarme ser cancelado. Cancelar o estado de desarme por:

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9

Introdução

VLT® Refrigeration Drive FC 103

1

1

Acionamento do reset ou

 

 

Programar o conversor de frequência para reset

 

 

 

 

 

automático

Não use o desarme para segurança pessoal.

Bloqueio por desarme

É um estado que ocorre em situações de falha, quando o conversor de frequência está se protegendo e requer intervenção manual, por exemplo, em caso de curto circuito na saída do conversor de frequência. Um bloqueio por desarme somente pode ser cancelado desligando-se a rede elétrica, eliminando-se a causa da falha e energizando o conversor de frequência novamente. A reinicialização é suspensa até que o desarme seja cancelado, pelo acionamento do reset ou, em certas situações, programando um reset automático. Não use o desarme para segurança pessoal.

Características do TV

Características de torque variável das bombas e dos ventiladores.

1.7 Versão do Software e do Documento

Este manual é revisado e atualizado regularmente. Todas as sugestões para melhorias são bem-vindas.

Tabela 1.2 mostra a versão do documento e a respectiva versão de software.

Edição

Observações

Versão do software

 

 

 

MG16G2xx

Substitui MG16G1xx

1.4x

 

 

 

Tabela 1.2 Versão do Software e do Documento

1.8 Aprovações e certi„cações

Os conversores de frequência são projetados em conformidade com as diretivas descritas nesta seção.

AVISO!

A marcação CE não regula a qualidade do produto. Especi†cações técnicas não pode ser deduzidas da marcação CE.

AVISO!

Conversores de frequência com função de segurança integrada devem estar em conformidade com a diretiva de maquinaria.

Diretiva da UE

Versão

 

 

Diretiva de Baixa Tensão

2014/35/EU

 

 

Diretiva EMC

2014/30/EU

 

 

Diretiva de maquinaria1)

2014/32/EU

Diretiva ErP

2009/125/EC

 

 

Diretiva ATEX

2014/34/EU

 

 

Diretiva RoHS

2002/95/EC

 

 

Tabela 1.3 Diretivas da UE aplicáveis aos conversores de frequência

1) A conformidade com a diretiva de maquinaria é exigida somente para conversores de frequência com uma função de segurança integrada.

Declarações de conformidade estão disponíveis por solicitação.

1.8.1.1 Diretiva de Baixa Tensão

A diretiva de baixa tensão é aplicável a todos os equipamentos elétricos nas faixas de tensão de 50-1.000 V CA e 75-1.600 V CC.

O objetivo da diretiva é garantir a segurança pessoal e evitar danos à propriedade ao operar equipamentos elétricos instalados e mantidos corretamente, na aplicação pretendida.

Para obter mais informações sobre aprovações e certi„cados, acesse a área de download em vlt- -marine.danfoss.com/support/type-approval-certi…cates/.

1.8.1 Marcação CE

Ilustração 1.1 CE

A Marcação CE (Communauté Européenne) indica que fabricante do produto atende todas as diretivas da UE aplicáveis. As diretivas da UE aplicáveis ao projeto e à fabricação de conversores de frequência estão listados em

Tabela 1.3.

1.8.1.2 Diretiva EMC

O objetivo da diretiva EMC (compatibilidade eletromagnética) é reduzir a interferência eletromagnética e melhorar a imunidade do equipamento elétrico e das instalações. Os requisitos básicos de proteção da Diretiva EMC determinam que dispositivos que geram interferência eletromagnética (EMI) ou cuja operação pode ser afetada pela EMI devem ser projetados para limitar a geração de interferência eletromagnética. Os dispositivos devem ter grau adequado de imunidade a EMI quando corretamente instalados, mantidos e usados como previsto.

Os dispositivos de equipamentos elétricos usados de maneira independente ou como parte de um sistema devem portar a marca CE. Os sistemas não precisam ter a marcação CE, mas devem atender os requisitos básicos de proteção da diretiva EMC.

10

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Introdução

Guia de Design

 

 

1.8.1.3 Diretiva de maquinaria

O objetivo da Diretiva de Maquinaria é garantir a segurança pessoal e evitar danos à propriedade, para equipamentos mecânicos usados em sua aplicação pretendida. A Diretiva de Maquinaria é aplicada a máquinas que consistem em um agregado de componentes ou dispositivos interconectados em que pelo menos um é capaz de movimento mecânico.

Conversores de frequência com uma função de segurança integrada devem estar em conformidade com a diretiva de maquinaria. Conversores de frequência sem função de segurança não são classi„cados sob a Diretiva de Maquinaria. Se um conversor de frequência for integrado no sistema da máquina, a Danfoss pode fornecer informações sobre aspectos de segurança com relação ao conversor de frequência.

Quando conversores de frequência são usados em máquinas com pelo menos uma parte móvel, o fabricante da máquina deve fornecer uma declaração em conformidade com todos os estatutos e medidas de segurança relevantes.

1.8.1.4 Diretiva ErP

A diretiva ErP é a European Ecodesign Directive para produtos relacionados à energia. A diretiva programa os requisitos de ecodesign para produtos relacionados a energia, incluindo conversores de frequência. O objetivo da diretiva é aumentar a e„ciência energética e o nível de proteção do ambiente, enquanto aumenta a segurança da fonte de energia. O impacto ambiental de produtos relacionados a energia inclui o consumo de energia através de todo o ciclo útil do produto.

1.8.2 Em conformidade com C-tick

Ilustração 1.2 C-tick

A etiqueta C-tick indica que está em conformidade com as normas técnicas aplicáveis para Compatibilidade eletromagnética (EMC). A conformidade C-tick é necessária para a colocação dos dispositivos elétricos e eletrônicos no mercado na Austrália e Nova Zelândia.

O C-tick regulamentar é relacionado a emissão conduzida e irradiada. Para conversores de frequência, aplique os limites de emissão especi„cados no EN/IEC 61800-3.

Uma declaração de conformidade pode ser fornecida mediante solicitação.

1.8.3 Em conformidade com o UL

1

1

UL listados

 

 

 

 

Ilustração 1.3 UL

AVISO!

Os conversores de frequência de 525-690 V não são certi†cados para UL.

O conversor de frequência atende os requisitos de retenção de memória térmica UL 508C. Para obter mais informações, consulte capétulo 2.6.2 Proteção Térmica do Motor.

1.8.4 Conformidade marítima (ADN)

As unidades com características nominais de proteção de entrada IP55 (NEMA 12) ou maior evitam a formação de faíscas e são classi„cadas como aparelhos elétricos com risco de explosão limitado de acordo com o Contrato Europeu com relação ao Transporte Internacional de Produtos Perigosos por Cursos d'Água Terrestres (ADN).

Para unidades com características nominais de proteção de entrada IP20/Chassi, IP21/NEMA 1 ou IP54, evitar risco de formação de faíscas da seguinte maneira:

Não instale um interruptor de rede elétrica.

Garanta que parâmetro 14-50 Filtro de RFI está programado para [1] Ligado.

Remova todos os plugues de relé marcados RELÉ. Consulte Ilustração 1.4.

Veri„que quais opcionais de relé estão instalados, se houver. O único opcional de relé permitido é o Cartão de Relé Estendido VLT® MCB 113.

Acesse vlt-marine.danfoss.com/support/type-approval- -certi…cates/ para obter mais informações sobre aprovações marítimas.

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11

1 1

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VLT® Refrigeration Drive FC 103

 

<![if ! IE]>

<![endif]>130BD832.10

conversor de frequência e aguardar o intervalo de tempo

 

designado para a energia elétrica armazenada dissipar.

 

Seguir estritamente os avisos e as precauções de

 

 

 

 

segurança é obrigatório para a operação segura do

 

 

conversor de frequência.

 

 

Transporte correto e con„ável, armazenagem, instalação,

 

 

operação e manutenção são necessários para a operação

 

 

segura e sem problemas do conversor de frequência.

 

 

Somente pessoal quali„cado tem permissão para instalar e

 

 

operar este equipamento.

 

 

Pessoal quali„cado é de„nido como pessoal treinado,

 

 

autorizado a instalar, comissionar e manter o equipamento,

 

 

sistemas e circuitos em conformidade com as leis e normas

 

 

pertinentes. Além disso, o pessoal deve estar familiarizado

 

 

com as instruções e as medidas de segurança descritas

 

 

nestas instruções de utilização.

1

2

1, 2

Plugues do relé

 

 

Ilustração 1.4 Localização dos plugues do relé

A declaração do fabricante está disponível por solicitação.

1.8.5 Exportar as normas de controle

Os conversores de frequência podem estar sujeitos a regulamentações de controle de exportação regionais e/ou nacionais.

Os conversores de frequências que estiverem sujeitos a regulamentações de controle de exportação são classi- „cados por um número ECCN.

O número ECCN é fornecido nos documentos que acompanham o conversor de frequência.

No caso de reexportação, é responsabilidade do exportador garantir que está em conformidade com as regulamentações de controle de exportação relevantes.

1.9 Segurança

1.9.1 Princípios gerais de segurança

Se manipulados incorretamente, os conversores de frequência têm o potencial de lesão fatal, pois contêm componentes de alta tensão. Somente pessoal quali„cado deve instalar e operar o equipamento. Não tente realizar o serviço de manutenção sem antes remover a energia do

ADVERTÊNCIA

ALTA TENSÃO

Os conversores de frequência contêm alta tensão quando conectados à entrada da rede elétrica CA, alimentação CC ou Load Sharing. Instalação, partida e manutenção realizadas por pessoal não quali†cado pode resultar em morte ou lesões graves.

Somente pessoal quali†cado deve realizar instalação, partida e manutenção.

ADVERTÊNCIA

PARTIDA ACIDENTAL

Quando o conversor de frequência estiver conectado à rede elétrica CA, alimentação CC ou load sharing, o motor poderá dar partida a qualquer momento. Partida acidental durante a programação, serviço ou serviço de manutenção pode resultar em morte, ferimentos graves ou danos à propriedade. O motor pode dar partida por meio de interruptor externo, comando do †eldbus, sinal de referência de entrada do LCP ou após uma condição de falha resolvida.

Para impedir a partida do motor:

Desconecte o conversor de frequência da rede elétrica.

Pressione [O•/Reset] no LCP, antes de programar parâmetros.

Conecte toda a †ação e monte completamente o conversor de frequência, o motor e qualquer equipamento acionado antes de o conversor de frequência ser conectado à rede elétrica CA, fonte de alimentação CC ou load sharing.

12

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Introdução

Guia de Design

 

 

ADVERTÊNCIA

TEMPO DE DESCARGA

O conversor de frequência contém capacitores de barramento CC que podem permanecer carregados mesmo quando o conversor de frequência não estiver ligado. Pode haver alta tensão presente mesmo quando os indicadores luminosos de LED estiverem apagados! Se não se aguardar o tempo especi†cado após a energia ser removida para executar serviço de manutenção ou reparo, o resultado poderá ser morte ou lesões graves.

1.Pare o motor.

2.Desconecte a rede elétrica CA, motores de ímã permanente e fontes de alimentação do barramento CC remotas, incluindo reservas de bateria, UPS e conexões do barramento CC com outros conversores de frequência.

3.Aguarde os capacitores fazerem descarga completa antes de realizar qualquer serviço de manutenção. O intervalo de tempo de espera está especi†cado em Tabela 1.4.

Tensão [V]

Tempo de espera mínimo (minutos)

 

 

 

 

4

15

 

 

 

200–240

1,1–3,7 kW

5,5–45 kW

 

 

 

380–480

1,1–7,5 kW

11–90 kW

 

 

 

525–600

1,1–7,5 kW

11–90 kW

 

 

 

Tabela 1.4 Tempo de Descarga

ADVERTÊNCIA

RISCO DE CORRENTE DE FUGA

As correntes de fuga excedem 3,5 mA. Se o conversor de frequência não for aterrado corretamente, poderá resultar em morte ou lesões graves.

Assegure o aterramento correto do equipamento por um eletricista certi†cado.

 

1

1

ADVERTÊNCIA

 

 

ROTAÇÃO DO MOTOR ACIDENTAL ROTAÇÃO LIVRE

A rotação acidental de motores de ímã permanente cria tensão e pode carregar a unidade, resultando em ferimentos graves, morte ou danos ao equipamento.

Certi†que-se que os motores de ímã permanente estão bloqueados para impedir rotação acidental.

CUIDADO

RISCO DE FALHA INTERNA

Uma falha interna no conversor de frequência pode resultar em lesões graves quando o conversor de frequência não estiver fechado corretamente.

Assegure que todas as tampas de segurança estão no lugar e bem presas antes de aplicar energia.

ADVERTÊNCIA

EQUIPAMENTO PERIGOSO

O contato com eixos rotativos e equipamento elétrico pode resultar em morte ou ferimentos graves.

Assegure que somente pessoal quali†cado e treinado realize a instalação, partida inicial e manutenção.

Garanta que os serviços elétricos estejam em conformidade com os códigos elétricos locais e nacionais.

Siga os procedimentos deste manual.

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13

Visão Geral do Produto VLT® Refrigeration Drive FC 103

2 Visão Geral do Produto

2

2

2.1 Introdução

2.1.2 Economia de Energia

 

 

Este capítulo fornece uma visão geral dos principais conjuntos e circuitos do conversor de frequência. Ela descreve a eletricidade interna e as funções de processamento de sinais. Uma descrição da estrutura de controle interno também é incluída.

Também estão descritas as funções automatizadas e opcionais do conversor de frequência disponíveis para projetar sistemas operacionais robustos com controle so„sticado e desempenho de relatório de status.

2.1.1Dedicação do produto a aplicações de refrigeração

O VLT® Refrigeration DriveFC 103 foi projetado para aplicações de refrigeração. O assistente de aplicação integrado orienta o usuário durante o processo de colocação em funcionamento. A faixa de recursos padrão e opcionais inclui:

Controle em cascata de múltiplas zonas

Controle de zona neutra.

Controle da temperatura de condensação ‰utuante.

Gerenciamento do retorno de óleo.

Controle do evaporador de feedback múltiplo.

Controle em cascata.

Detecção de funcionamento a seco.

Detecção de „nal de curva.

Alternação do motor.

STO.

Sleep mode.

Proteção por senha.

Proteção de sobrecarga.

Smart Logic Control.

Monitor de velocidade mínima.

Textos programáveis livres para informações, advertências e alertas.

Quando se compara com sistemas e tecnologias de controle alternativos, o conversor de frequência é o sistema ideal de controle de energia para controlar sistemas de ventiladores e bombas.

Utilizando um conversor de frequência para controlar o ‰uxo, uma redução de velocidade de bomba de 20% leva a economia de energia de aproximadamente 50% em aplicações típicas.

Ilustração 2.1 mostra um exemplo da redução de energia alcançável.

(mwg)

Hs

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>130BD889.10

60

 

 

 

 

 

 

 

 

 

50

 

 

 

 

 

40

 

 

 

 

 

30

 

 

 

 

 

20

 

 

 

1650rpm

 

 

 

1350rpm

 

 

 

 

 

10

 

 

 

 

 

0

100

200

300

400

(m3 /h)

(kW)

Pshaft

 

 

 

 

60

 

 

 

 

 

50

 

 

 

 

 

40

 

 

 

1650rpm

 

 

 

 

 

 

30

 

 

 

 

 

20

 

 

1350rpm

1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

10

 

 

 

 

 

0

100

200

300

400

(m3 /h)

1 Economia de energia

Ilustração 2.1 Exemplo: Economia de Energia

14

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Visão Geral do Produto

Guia de Design

2.1.3 Exemplo de economia de energia

Como mostrado no Ilustração 2.2, o ‰uxo é controlado variando a velocidade da bomba, medida em RPM. Ao reduzir a velocidade apenas 20% da velocidade nominal, veri„ca-se igualmente uma redução de 20% na vazão. O ‰uxo é diretamente proporcional à velocidade. Há redução de até 50% no consumo de energia.

Se o sistema precisar fornecer um ‰uxo que corresponde a 100% apenas alguns dias por ano, enquanto a média for inferior a 80% do ‰uxo nominal durante o resto do ano, a quantidade de energia economizada é ainda mais que 50%.

Ilustração 2.2 descreve a dependência do ‰uxo, da pressão e do consumo de energia na velocidade da bomba em RPM para bombas centrífugas.

Ilustração 2.2 Leis de a†nidade para bombas centrífugas

Fluxo : Q1 = n1 Q2 n2

Pressão : H1 = n1 2 H2 n2

Potência : P1 = n1 3 P2 n2

Assumindo uma e„ciência igual na faixa de velocidade.

Q=Fluxo

P=Potência

 

 

Q1=Fluxo 1

P1=Potência 1

 

 

Q2=Vazão reduzida

P2=Potência reduzida

 

 

H=Pressão

n=Regulação de velocidade

 

 

H1=Pressão 1

n1=Velocidade 1

 

 

H2=Pressão reduzida

n2=Velocidade reduzida

 

 

Tabela 2.1 Leis de a†nidade

 

2.1.4Exemplo com ‰uxo variante ao longo de 1 ano

Esse exemplo é calculado com base nas características da

2 2

bomba obtidas de uma folha de dados da bomba, mostrada em Ilustração 2.4.

O resultado obtido mostra uma economia de energia superior a 50% do consumo determinado para o ‰uxo durante um ano,

consulte Ilustração 2.3. O período de retorno do investimento depende do preço da eletricidade e do preço do conversor de frequência. Neste exemplo, o retorno do investimento é inferior a um ano, quando comparado com válvulas e velocidades constantes.

[h]

 

t

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>175HA210.11

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2000

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1500

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1000

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

500

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Q

 

 

 

100

200

300

400

 

 

 

 

[m3 /h]

 

 

 

t [h]

 

Duração de ‰uxo. Consulte também a Tabela 2.2.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Q [m3/h]

 

Taxa de ‰uxo

 

 

 

 

 

 

 

 

Ilustração 2.3 Distribuição de “uxo durante 1 ano (duração versus taxa de “uxo)

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15

Visão Geral do Produto VLT® Refrigeration Drive FC 103

 

 

2.1.5 Controle melhorado

2

2

Use um conversor de frequência para melhorar o controle

de ‰uxo ou pressão de um sistema.

 

 

Use um conversor de frequência para variar a velocidade

 

 

do compressor, ventilador ou da bomba, obtendo controle

 

 

variável do ‰uxo e da pressão.

 

 

Além disso, um conversor de frequência pode adaptar

 

 

rapidamente a velocidade do compressor, ventilador ou da

 

 

bomba às novas condições de ‰uxo ou pressão no sistema.

 

 

Obter controle simples do processo (‰uxo, nível ou

 

 

pressão) utilizando o controle PI integrado.

Ilustração 2.4 Consumo de energia em velocidades diferentes

Taxa

Distribuição

Regulação por

Controle do

de

 

 

válvulas

conversor

“uxo

 

 

 

 

de frequência

 

 

 

 

 

 

 

 

%

Duração

Potênci

Consu-

Potênc

Consu-

 

 

 

a

mo

ia

mo

 

 

 

 

 

 

 

[m3/h]

 

[h]

[kW]

[kWh]

[kW]

[kWh]

350

5

438

42,51)

18,615

42,51)

18,615

300

15

1314

38,5

50,589

29,0

38,106

 

 

 

 

 

 

 

250

20

1752

35,0

61,320

18,5

32,412

 

 

 

 

 

 

 

200

20

1752

31,5

55,188

11,5

20,148

 

 

 

 

 

 

 

150

20

1752

28,0

49,056

6,5

11,388

 

 

 

 

 

 

 

100

20

1752

23,02)

40,296

3,53)

6,132

Σ

10

8760

275,064

26,801

 

0

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tabela 2.2 Resultado

1)Leitura de potência no ponto A1.

2)Leitura de potência no ponto B1.

3)Leitura de potência no ponto C1.

2.1.6 Partida Estrela/Delta ou Soft Starter

Em muitos países, ao dar partida em motores grandes é necessário usar equipamento que limita a corrente de partida. Em sistemas mais tradicionais, partida em estrela/ delta ou soft starter é amplamente usado. Se for usado um conversor de frequência, esses starters do motor não são necessários.

Como ilustrado em Ilustração 2.5, um conversor de frequência não consome mais corrente do que a nominal.

 

800

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>175HA227.10

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

700

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

600

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>current

500

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

400

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>-load

300

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>% Full

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

200

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

100

 

 

 

 

1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

0

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

0

 

12,5

25

37,5

50Hz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Full load

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

& speed

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1

VLT® Refrigeration Drive FC 103

 

 

 

 

 

 

 

 

2

Starter estrela/delta

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3

Soft starter

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4

Partida diretamente na rede elétrica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ilustração 2.5 Corrente de partida

16

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2.2 Descrição da Operação

O conversor de frequência fornece uma quantidade regulada de energia CA da rede elétrica a um motor para controlar sua velocidade do motor. O conversor de frequência fornece frequência e tensão variáveis ao motor.

O conversor de frequência é dividido em quatro módulos principais:

Reti„cador

Circuito do barramento CC intermediário

Inversor

Controle e regulagem

Ilustração 2.6 é um diagrama de blocos dos componentes internos do conversor de frequência.

Área

Título

 

Funções

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Banco de

Armazena a alimentação CC.

 

 

 

 

 

 

2

 

2

5

Fornece proteção ride-through

 

 

capacitores

 

 

 

 

para perdas de energia curtas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Converte a CC em uma forma de

 

 

 

 

6

Inversor

 

onda CA PWM para uma saída

 

 

 

 

 

 

 

variável controlada para o motor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

7

Saída para o

Potência de saída trifásica

 

 

 

 

motor

 

regulada para o motor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Potência de entrada, proces-

 

 

 

 

 

 

 

samento interno, saída e corrente

 

 

 

 

 

 

 

do motor são monitorados para

 

 

 

 

 

 

 

fornecer operação e controle

 

 

 

 

 

Circuito de

 

e„cientes.

 

 

 

 

8

 

 

 

 

 

controle

A interface do usuário e os

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

comandos externos são

 

 

 

 

 

 

 

monitorados e executados.

 

 

 

 

 

 

A saída e o controle do status

 

 

 

 

 

 

 

podem ser fornecidos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ilustração 2.6 Diagrama de Blocos do Conversor de Frequência

Área

Título

 

Funções

 

 

 

 

 

Entrada da rede

Alimentação de rede elétrica CA

1

trifásica para o conversor de

elétrica

 

 

 

frequência.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A ponte reti„cadora converte a

2

Reti„cador

 

entrada CA para corrente CC para

 

 

 

alimentação do inversor.

 

 

 

 

 

 

O circuito do barramento CC

3

Barramento CC

 

intermediário manipula a corrente

 

 

 

CC.

 

 

 

 

 

 

Filtrar a tensão do circuito CC

 

 

 

intermediário.

 

 

Testar a proteção do transiente de

 

 

 

rede elétrica.

4

Reatores CC

Reduzir a corrente RMS.

 

 

 

 

Aumentar o fator de potência

 

 

 

re‰etido de volta para a linha.

 

 

Reduzir harmônicas na entrada CA.

 

 

 

 

2.2.1 Princípio da estrutura de controle

O conversor de frequência reti„ca a tensão CA da rede elétrica para tensão CC.

A tensão CC é convertida na corrente CA com amplitude e frequência variáveis.

O conversor de frequência é fornecido com tensão/ corrente e frequência variáveis, o que permite controle de velocidade variável de motores trifásicos assíncronos padrão e de motores PM não salientes.

O conversor de frequência gerencia diversos princípios de controle do motor, como o modo especial do motor U/f e VVC+. O comportamento de curto circuito do conversor de frequência depende de 3 transdutores de corrente nas fases do motor.

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2 2

Ilustração 2.7 Estrutura do conversor de frequência

2.3 Sequência de Operação 2.3.1 Seção do Reti„cador

Quando energia é aplicada ao conversor de frequência, ala entra através dos terminais de rede elétrica (L1, L2 e L3). Dependendo da con„guração da unidade, a energia muda para o opcional de „ltro de RFI e/ou desconexão.

2.3.2 Seção Intermediária

Após a seção do reti„cador, a tensão passa para a seção intermediária. Um circuito do „ltro que consiste no indutor do barramento CC e no banco de capacitores do barramento CC suaviza a tensão reti„cada.

O indutor do bus CC fornece impedância em série para alterar o valor da corrente. Isto ajuda no processo da „ltragem, ao mesmo tempo que reduz a distorção devido as harmônicas da forma de onda de corrente CA de entrada, normalmente inerente em circuitos reti„cadores.

2.3.3 Seção do Inversor

Na seção do inversor, quando houver um comando de execução e uma referência de velocidade presentes, os IGBTs começam o chaveamento para criar a forma de onda

de saída. Essa forma de onda, conforme gerada pelo princípio Danfoss VVC+ PWM no cartão de controle, fornece desempenho ideal e perdas mínimas no motor.

2.4 Estruturas de Controle

2.4.1 Estrutura de Controle Malha Aberta

Ao operar no modo malha aberta, o conversor de frequência responde aos comandos manualmente por meio das teclas do LCP ou remotamente por meio das entradas digitais/analógicas ou do barramento serial.

Na con„guração mostrada em Ilustração 2.8, o conversor de frequência funciona no modo malha aberta. Ele recebe entrada do LCP (modo Manual) ou por meio de um sinal remoto (modo Automático). O sinal (referência de velocidade) é recebido e condicionado com o seguinte:

Limites de velocidade do motor mínimos e máximos programados (em RPM e Hz).

Tempo de desaceleração e aceleração.

Sentido de rotação do motor.

A referência é passada para controlar o motor.

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P 4-13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Motor speed

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

high limit [RPM]

Reference

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

handling

 

 

 

 

 

 

 

 

P 4-14

Remote

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Motor speed

reference

 

 

 

 

 

 

 

 

 

high limit [Hz]

 

 

 

 

 

 

 

Remote

 

 

 

 

 

 

 

 

Auto mode

 

 

 

 

 

 

 

Reference

 

 

 

 

 

 

 

 

Linked to hand/auto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Hand mode

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Local

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

P 4-11

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Local

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Motor speed

reference

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

low limit [RPM]

scaled to

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RPM or Hz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

P 3-13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LCP Hand on,

 

Reference

 

 

 

P 4-12

o and auto

 

site

 

 

 

Motor speed

on keys

 

 

 

 

 

 

 

low limit [Hz]

P 3-4* Ramp 1

P 3-5* Ramp 2

Ramp

100%

<![if ! IE]>

<![endif]>130BB153.10

 

0%

To motor

 

control

 

 

 

 

 

 

100%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

-100%

 

 

P 4-10

 

 

 

 

 

 

 

 

Motor speed

 

 

 

 

direction

Ilustração 2.8 Diagrama de bloco do modo malha aberta

2.4.2 Estrutura de Controle, Malha Fechada

unidade de controle independente. O conversor pode

 

 

 

 

 

 

 

fornecer mensagens de alarme e de status, junto com

No modo de malha fechada, um controlador PID interno

muitas outras opções programáveis, para o monitoramento

permite ao conversor de frequência processar a referência

externo enquanto opera de maneira independente em

do sistema e os sinais de feedback para atuar como uma

malha fechada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ilustração 2.9 Diagrama do bloco do controlador de malha fechada

Por exemplo, considere uma aplicação de bomba em que a velocidade de uma bomba é controlada de modo que a pressão estática em um cano é constante (consulte Ilustração 2.9). O conversor de frequência recebe um sinal de feedback de um sensor do sistema. Ele compara esse sinal de feedback com um valor de referência de setpoint e determina o erro, se houver, entre esses dois sinais. Para corrigir este erro, o PID ajusta a velocidade do motor.

O setpoint de pressão estática é o sinal de referência para o conversor de frequência. Um sensor de pressão mede a pressão real estática no tubo e envia informação ao conversor de frequência como sinal de feedback. Se o sinal de feedback for maior que a referência de setpoint, o conversor de frequência reduz a velocidade para reduzir a pressão. De maneira semelhante, se a pressão no tubo for menor do que a referência de setpoint, o conversor de frequência acelera para aumentar a pressão da bomba.

Embora os valores padrão do conversor de frequência em malha fechada frequentemente fornecem desempenho satisfatório, o controle do sistema pode ser otimizado com frequência ajustando os parâmetros do PID. Auto tune é fornecida para essa otimização.

Outros recursos programáveis incluem:

Regulagem de inversão - a velocidade do motor aumenta quando um sinal de feedback estiver alto. Isso é útil em aplicação de compressor, onde a velocidade precisa ser aumentada se a pressão/ temperarure estiver muito alta.

Frequência de partida - permite ao sistema alcançar rapidamente um status operacional antes do controlador PID assumir.

Filtro passa-baixa integrado - reduz o ruído do sinal de feedback.

2 2

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2.4.3 Controles Local (Hand On - Manual

 

Ligado) e Remoto (Auto On -

2 2

Automático Ligado)

 

Opere o conversor de frequência manualmente por meio do LCP ou remotamente por meio de entradas analógicas ou digitais e do barramento serial.

Referência ativa e modo con†guração

A referência ativa é uma referência local ou uma referência remota. Uma referência remota é a con„guração padrão.

Para usar a referência local, con„gure no modo Manual. Para ativar o modo Manual, adapte a programação do parâmetro no grupo do parâmetro 0-4* Teclado do LCP. Para obter mais informações, consulte o guia de programação.

Para usar a referência remota, con„gure no modo Automático, que é o modo padrão. No modo Automático é possível controlar o conversor de frequência através das entradas digitais e das diversas interfaces seriais (RS485, USB ou um opcional de „eldbus).

O Ilustração 2.10 ilustra o modo de con„guração resultante da seleção de referência ativa, local ou remota.

Ilustração 2.11 ilustra o modo de con„guração manual da referência local.

Ilustração 2.10 Referência Ativa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

P 1-00

<![if ! IE]>

<![endif]>130BD893.10

 

 

 

 

 

 

 

 

Con guration

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

mode

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

open loop

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Scale to

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RPM or

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Hz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Local

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

reference

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Local

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ref.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Scale to closed loop unit

closed loop

Ilustração 2.11 Modo de con†guração manual

Princípio de controle da aplicação

A referência remota ou a referência local está ativa a qualquer momento. Ambas não podem estar ativas simultaneamente. Programe o princípio de controle de aplicação (isso é, malha aberta ou malha fechada) no parâmetro 1-00 Modo Con…guração, como mostrado no Tabela 2.3.

Quando a referência local estiver ativa, ajuste o princípio de controle de aplicação em parâmetro 1-05 Local Mode Con…guration.

Ajuste a fonte da referência em parâmetro 3-13 Tipo de Referência, como mostrado em Tabela 2.3.

Para obter mais informações, consulte o guia de programação.

[Hand on]

Parâmetro 3-13 Tipo de

Referência Ativa

[Auto On]

Referência

 

Teclas do LCP

 

 

 

 

 

Hand (Manual)

Encadeado a Manual/

Local

 

Automático

 

 

 

 

Manual Desliga

Encadeado a Manual/

Local

do

Automático

 

 

 

 

Automática

Encadeado a Manual/

Remota

 

Automático

 

 

 

 

Automático De

Encadeado a Manual/

Remota

sligado

Automático

 

 

 

 

Todas as teclas

Local

Local

 

 

 

Todas as teclas

Remota

Remota

 

 

 

Tabela 2.3 Con†gurações de referência remota e local

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2.4.4 Tratamento da Referência

O tratamento da referência é aplicável na operação de malha fechada e aberta.

Referências externas e internas

Até 8 referências prede„nidas podem ser programadas no conversor de frequência. A referência prede„nida interna ativa pode ser selecionada externamente usando as entradas digitais ou o barramento de comunicação serial.

Referências externas também podem ser fornecidas ao conversor, tipicamente através de uma entrada de controle analógico. Todas as fontes da referência e a referência de barramento são adicionadas para produzir a referência externa total. Como referência ativa, selecione um dos seguintes:

A referência externa

A referência prede„nida

O setpoint

A soma de todos os 3 acima A referência pode ser graduada.

A referência graduada é calculada da seguinte forma:

 

Referência

 

X

 

X

 

Y

 

 

=

+

× 100

 

2 2

Onde X é a

 

 

 

referência externa, a referência prede„nida ou a soma delas e Y é parâmetro 3-14 Referência Relativa Pré- -de…nida em [%].

Se Y, parâmetro 3-14 Referência Relativa Pré-de…nida, está con„gurado para 0%, a escala não afeta a referência.

Referência Remota

Uma referência remota é composta pelo seguinte (consulte

Ilustração 2.12):

Referências prede„nidas

Referências externas:

-Entradas analógicas

-Entradas de frequência de pulso

-Entradas do potenciômetro digital

-Referências de barramento de comunicação serial

Uma referência relativa prede„nida

Um setpoint de feedback controlado

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2 2

Ilustração 2.12 Tratamento da Referência Remota

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2.4.5 Tratamento do Feedback

O tratamento de feedback pode ser con„gurado para trabalhar com aplicações que requerem controle avançado, como no caso de setpoints múltiplos e feedbacks de tipos múltiplos (consulte Ilustração 2.13.

Três tipos de controle são comuns.

Zona única, setpoint único

Este tipo do controle é uma con„guração de feedback básico. O setpoint 1 é adicionado a qualquer outra referência (se houver) e o sinal de feedback é selecionado.

Multizonas, setpoint único

Este tipo de controle usa 2 ou 3 sensores de feedback, mas somente um setpoint. O feedback pode ser adicionado, subtraído ou ter o valor médio calculado. Além disso, é possível utilizar o valor máximo ou mínimo. O setpoint 1 é utilizado exclusivamente nesta con„guração.

Multizonas, setpoint/feedback

O par setpoint/feedback com a maior diferença controlará a velocidade do conversor de frequência. As tentativas máximas em manter todas as zonas nos/ou abaixo de seus

respectivos setpoints, enquanto que as tentativas mínimas

 

 

em manter todas as zonas em/ou acima de seus

 

 

respectivos setpoints.

2

2

Exemplo

Uma aplicação de 2 zonas e 2 setpoints. O setpoint da zona 1 é 15 bar e o feedback é 5,5 bar. O setpoint da Zona 2 está em 4,4 bar e o feedback em 4,6 bar. Se o máximo estiver selecionado, o setpoint e o feedback da zona 2 são enviados para o controlador PID, pois tem a menor diferença (o feedback é maior que o setpoint, resultando em uma diferença negativa). Se mínimo estiver selecionado, o setpoint e o feedback da zona 1 são enviados para o controlador PID, pois tem a maior diferença (o feedback é menor que o setpoint, resultando em uma diferença positiva).

Ilustração 2.13 Diagrama de Blocos de Processamento de Sinal de Feedback

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Conversão de feedback

Em algumas aplicações, é útil converter o sinal de

2 2 feedback. Um exemplo é usar um sinal de pressão para fornecer feedback do ‰uxo. Uma vez que a raiz quadrada da pressão é proporcional à vazão, essa raiz quadrada produz um valor que é proporcional à vazão, consulte

Ilustração 2.14.

Ilustração 2.14 Conversão de Feedback

2.5 Funções operacionais automatizadas

Os recursos operacionais automatizados „cam ativos assim que o conversor de frequência estiver operando. A maioria deles não requerem programação ou setup. Entender que esses recursos estão presentes pode otimizar um projeto de sistema e, possivelmente, evitar introduzir componentes ou funcionalidade redundante.

Para obter detalhes sobre qualquer setup necessário, particularmente parâmetros do motor, consulte o guia de programação.

O conversor de frequência possui uma série de funções de proteção integradas para proteger o conversor e o motor quando em funcionamento.

AVISO!

Para assegurar que está em conformidade com o IEC 60364 para CE ou NEC 2009 para UL, é obrigatório o uso de fusíveis e/ou disjuntores.

2.5.2 Proteção de sobretensão

Sobretensão gerada pelo motor

Quando o motor atuar como gerador, a tensão do barramento CC aumenta. Esse comportamento ocorre nas seguintes situações:

A carga aciona o motor (em frequência de saída constante do conversor de frequência), por exemplo, a carga gera energia.

Durante a desaceleração (desaceleração) com momento de inércia alto, baixo atrito e tempo de desaceleração muito curto para a energia ser dissipada como perda no conversor de frequência, no motor e na instalação.

A con„guração incorreta da compensação de escorregamento pode causar maior tensão no barramento CC.

Força Contra Eletro Motriz da operação do motor PM. Se houver parada por inércia em alta rpm, a Força Contra Eletro Motriz do motor PM pode exceder potencialmente a tolerância de tensão máxima do conversor de frequência e causar danos. Para prevenir essa situação, o valor de parâmetro 4-19 Freqüência Máx. de Saída é limitado automaticamente por meio de um cálculo interno baseado no valor de

parâmetro 1-40 Força Contra Eletromotriz em 1000RPM, parâmetro 1-25 Velocidade nominal do motor e parâmetro 1-39 Pólos do Motor.

2.5.1 Proteção contra Curto Circuito

Motor (fase-fase)

O conversor de frequência é protegido contra curtos circuitos no lado do motor por meio da medição de corrente em cada uma das fases do motor ou no barramento CC. Um curto circuito entre duas fases de saída causa uma sobrecarga de corrente no inversor. O inversor é desligado quando a corrente de curto circuito ultrapassa o valor permitido (Alarme 16 Bloqueio por Desarme).

Lado da rede elétrica

Um conversor de frequência que funciona corretamente limita a corrente que pode retirar da alimentação. Use fusíveis e/ou disjuntores no lado da alimentação como proteção em caso de falha de componente interno do conversor de frequência (primeira falha). Consulte capétulo 7.8 Fusíveis e Disjuntores para obter mais informações.

AVISO!

Para evitar excesso de velocidade (por exemplo, devido a efeitos rotação livre em excesso ou “uxo de água descontrolado), equipe o conversor de frequência com um resistor do freio.

A sobretensão pode ser manipulada usando uma função de frenagem (parâmetro 2-10 Função de Frenagem) ou usando controle de sobretensão (parâmetro 2-17 Controle de Sobretensão).

Controle de sobretensão (OVC)

O OVC reduz o risco de desarme do conversor de frequência devido a sobretensão no barramento CC. Isto é conseguido por estender automaticamente o tempo de desaceleração.

AVISO!

O OVC pode ser ativado por motores PM (PM VVC+).

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2.5.3 Detecção de fase ausente de motor

A função fase ausente de motor (parâmetro 4-58 Função de Fase do Motor Ausente) está ativada por padrão para evitar danos no motor em caso de fase ausente de motor. A con„guração padrão é 1.000 ms, mas pode ser ajustada para uma detecção mais rápida.

2.5.4Detecção de desbalanceamento de fases de rede elétrica

A operação em condições de desbalanceamento de rede crítico reduz a vida útil do motor. Se o motor for operado continuamente próximo da carga nominal, as condições são consideradas severas. A con„guração padrão desarma o conversor de frequência no caso de desbalanceamento de rede (parâmetro 14-12 Função no Desbalanceamento da Rede).

2.5.5 Chaveamento na Saída

É permitido adicionar uma chave à saída entre o motor e o conversor de frequência. É possível que apareçam mensagens de falha. Para capturar um motor em rotação, ative o ‰ying start.

2.5.6 Proteção de Sobrecarga

Limite de torque

O recurso de limite de torque protege o motor contra sobrecarga, independentemente da velocidade. O limite de torque é controlado em parâmetro 4-16 Limite de Torque do Modo Motor ou parâmetro 4-17 Limite de Torque do Modo Gerador e o tempo antes do desarme da advertência do limite de torque é controlado em parâmetro 14-25 Atraso do Desarme no Limite de Torque.

ETR

O ETR é um recurso eletrônico que simula um relé

bimetálico com base em medições internas. A característica 2 2 está mostrada em Ilustração 2.15.

Limite de tensão

Quando um determinado nível de tensão prede„nido é atingido, o conversor de frequência desliga para proteger os transistores e os capacitores do barramento CC.

Sobretemperatura

O conversor de frequência possui sensores de temperatura integrados e reage imediatamente a valores críticos por meio dos limites codi„cados no hardware.

2.5.7 Derating Automático

O conversor de frequência veri„ca constantemente os níveis críticos:

Alta temperatura no cartão de controle ou no dissipador de calor

Carga do motor alta

Alta tensão do barramento CC

Velocidade do motor baixa

Como resposta a um nível crítico, o conversor de frequência ajusta a frequência de chaveamento. Para temperaturas internas altas e velocidade do motor baixa, os conversores de frequência também podem forçar o padrão PWM para SFAVM.

AVISO!

O derating automático é diferente quando

parâmetro 14-55 Filtro de Saída estiver programado para [2] Filtro de Onda Senoidal Fixado.

Limite de Corrente

O limite de corrente é controlado no parâmetro 4-18 Limite de Corrente.

Limite de velocidade

De„nir limites inferior e superior da faixa de velocidade operacional usando um ou mais dos seguintes parâmetros:

Parâmetro 4-11 Lim. Inferior da Veloc. do Motor [RPM].

Parâmetro 4-12 Lim. Inferior da Veloc. do Motor [Hz] e parâmetro 4-13 Lim. Superior da Veloc. do Motor [RPM].

Parâmetro 4-14 Motor Speed High Limit [Hz].

Por exemplo, a faixa de velocidade operacional pode ser de„nida como entre 30 e 50/60 Hz.

Parâmetro 4-19 Freqüência Máx. de Saída limita a velocidade de saída máxima que o conversor de frequência pode fornecer.

2.5.8 Otimização Automática de Energia

A otimização automática de energia (AEO) orienta o conversor de frequência para monitorar a carga do motor continuamente e ajustar a tensão de saída para maximizar a e„ciência. Sob carga leve, a tensão é reduzida e a corrente do motor é minimizada. O motor é bene„ciado por:

Maior e„ciência.

Aquecimento reduzido.

Operação mais silenciosa.

Não há necessidade de selecionar uma curva V/Hz porque o conversor de frequência ajusta automaticamente a tensão do motor.

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2.5.9 Modulação da frequência de chaveamento automática

2 2 O conversor de frequência gera pulsos elétricos curtos para formar um padrão de onda CA. A frequência de chaveamento é a taxa desses pulsos. Uma frequência de chaveamento baixa (taxa de pulso baixa) causa ruído audível no motor, tornando preferível uma frequência de chaveamento mais alta. Uma frequência de chaveamento alta, no entanto, gera calor no conversor de frequência, o que pode limitar a quantidade de corrente disponível ao motor.

A modulação de frequência de chaveamento automática regula essas condições automaticamente para fornecer a frequência de chaveamento mais alta sem causar sobreaquecimento ao conversor de frequência. Fornecendo uma frequência de chaveamento alta regulada, isso silencia o ruído de operação do motor em velocidades baixas quando o controle de ruído for crítico e produz potência de saída total para o motor quando for necessário.

2.5.12 Rampa automática

Um motor tentando acelerar uma carga muito rapidamente para a corrente disponível pode causar o desarme do conversor de frequência. O mesmo é verdadeiro para uma desaceleração muito rápida. A rampa automática protege contra essas situações estendendo a taxa de rampa do motor (aceleração ou desaceleração) para corresponder com a corrente disponível.

2.5.13 Circuito de limite de corrente

Quando uma carga exceder a capacidade da corrente de operação normal do conversor de frequência (de um conversor ou motor subdimensionado), o limite de corrente reduz a frequência de saída para desacelerar o motor e reduzir a carga. Um temporizador ajustável está disponível para limitar a operação nessa condição durante 60 s ou menos. O limite padrão da fábrica é 110% da corrente nominal do motor para minimizar a tensão da sobrecarga de corrente.

2.5.10Derating automático para frequência de chaveamento alta

O conversor de frequência foi projetado para a operação de carga total contínua em frequências de chaveamento entre 3,0 e 4,5 kHz (essa faixa de frequência depende do tamanho da potência. Uma frequência de chaveamento superior à faixa permissível máxima gera mais calor no conversor de frequência e exige a redução da corrente de saída.

Um recurso automático do conversor de frequência é o controle da frequência de chaveamento dependente da carga. Esse recurso permite ao motor ser bene„ciado com a frequência de chaveamento mais alta permitida pela carga.

2.5.11Derating automático para superaquecimento

O derating de superaquecimento automático funciona para evitar o desarme do conversor de frequência em alta temperatura. Os sensores de temperatura interna medem as condições para proteger os componentes de potência de superaquecimento. O conversor pode reduzir automaticamente a frequência de chaveamento para manter sua temperatura operacional dentro dos limite de segurança. Após a redução da frequência de chaveamento, o conversor de frequência também pode reduzir a frequência de saída e a corrente em até 30% para evitar um desarme por superaquecimento.

2.5.14Desempenho de ‰utuação de potência

O conversor de frequência resiste às ‰utuações da rede elétrica, como:

Transientes.

Quedas momentâneas.

Quedas de tensão curtas.

Surtos.

O conversor de frequência compensa automaticamente para tensões de entrada de ± 10% da nominal para fornecer torque e tensão nominal do motor total. Com a nova partida automática selecionada, o conversor de frequência é energizado automaticamente após um desarme da tensão. Com o ‰ying start, o conversor de frequência sincroniza a rotação do motor antes da partida.

2.5.15 Motor de partida suave

O conversor de frequência fornece a quantidade correta de corrente para o motor para superar a inércia da carga e fazer o motor adquirir velocidade. Isso evita que a tensão de rede total seja aplicada a um motor parado ou em funcionamento lento, o que gera uma corrente alta e calor. Este recurso de partida suave herdado reduz a carga térmica e o estresse mecânico, prolonga a vida útil do motor e fornece uma operação do sistema mais silenciosa.

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2.5.16 Amortecimento de ressonância

Eliminar o ruído de ressonância do motor de alta frequência por meio de amortecimento de ressonância. Está disponível o amortecimento de frequência selecionado manualmente ou automaticamente.

Os componentes que formam a isolação galvânica são:

Fonte de alimentação, incluindo isolação de sinal.

2

2

Drive do gate para os IGBTs, acionador, transfor-

madores e acopladores opto.

Os transdutores de efeito Hall de corrente de saída.

2.5.17Ventiladores controlados por temperatura

Sensores no conversor de frequência controlam a temperatura do ventiladores de resfriamento interno. Frequentemente, os ventiladores de resfriamento não funcionam durante a operação com carga baixa ou quando estiver no sleep mode ou em espera. Isso reduz o ruído, aumenta e„ciência e prolonga a vida operacional do ventilador.

2.6 Funções de aplicação personalizada

Recursos de aplicação personalizados são os recursos mais comuns programados no conversor de frequência para desempenho melhorado do sistema. Eles exigem o mínimo de programação ou con„guração. Saber que essas funções estão disponíveis pode otimizar o projeto do sistema e possivelmente evitar a introdução de componentes ou funcionalidades redundantes. Consulte o guia de programação para obter instruções sobre a ativação dessas funções.

2.5.18 Conformidade com o EMC

A Interferência eletromagnética (EMI) ou a interferência de radiofrequência (RFI, no caso de frequência de rádio) é um distúrbio que pode afetar um circuito elétrico devido a indução eletromagnética ou radiação ou de uma fonte externa. O conversor de frequência foi projetado para atender a norma para produtos de EMC para conversores de frequência IEC 61800-3 e também com a norma europeia EN 55011. Para estar em conformidade com os níveis de emissões da EN 55011, o cabo de motor deve ser adequadamente terminado e blindado. Para obter mais informações sobre o desempenho de EMC, consulte capétulo 3.2.2 Resultados de teste de EMC (Emissão).

2.5.19Medição de corrente em todas as três fases do motor

A corrente de saída para o motor é continuamente medida em todas as 3 fases para proteger o conversor de frequência contra curtos circuitos, falhas de aterramento e perda de fase. As falhas de aterramento de saída são detectada instantaneamente. Se uma das fases do motor for perdida, o conversor de frequência para imediatamente e reporta qual fase está ausente.

2.5.20Isolação galvânica dos terminais de controle

Todos os terminais de controle e terminais de relé de saída são isolados galvanicamente da energia da rede elétrica. Isso signi„ca que os circuitos do controlador são completamente protegidos da corrente de entrada. Os terminais do relé de saída requerem seus próprios aterramentos. Esse isolamento atende aos requisitos de proteção rígidos de tensão ultrabaixa (PELV) de isolamento.

2.6.1 Adaptação Automática do Motor

A Adaptação Automática do Motor (AMA) é um procedimento de teste automatizado usado para medir as características do motor. A AMA fornece um modelo eletrônico preciso do motor. Isso permite que o conversor de frequência calcule o desempenho ideal e a e„ciência do motor. Realizar o procedimento AMA também maximiza o recurso de otimização de energia automática do conversor de frequência. A AMA é realizada sem o motor em rotação e sem desacoplar a carga do motor.

2.6.2 Proteção Térmica do Motor

A proteção térmica do motor pode ser fornecida de três maneiras:

Por meio de detecção direta de temperatura por meio do sensor PTC nos enrolamentos do motor e conectado em um AI ou DI padrão.

Interruptor térmico mecânico (tipo Klixon) em um DI.

Via o relé térmico eletrônico (ETR) integrado para motores assíncronos.

O ETR calcula a temperatura do motor medindo a corrente, a frequência e o tempo de operação. O conversor de frequência exibe a carga térmica no motor em porcentagem e pode emitir uma advertência em um setpoint de sobrecarga programável.

As opções programáveis na sobrecarga permitem ao conversor de frequência parar o motor, reduzir a saída ou ignorar a condição. Mesmo em velocidades baixas, o conversor de frequência atende os padrões de sobrecarga do motor eletrônica I2t Classe 20.

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2

2

2000

 

 

 

 

 

 

1000

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

600

 

 

 

 

 

 

 

 

 

500

 

 

 

 

 

 

 

 

 

400

 

 

 

 

 

 

 

 

 

300

 

 

 

 

 

 

 

 

 

200

 

 

 

 

 

 

 

 

 

100

 

 

 

 

 

 

fOUT = 1 x f M,N

 

 

 

 

 

 

 

 

fOUT = 2 x f M,N

 

 

60

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

50

 

 

 

 

 

 

fOUT = 0,2 x f M,N

 

 

40

 

 

 

 

 

 

 

 

 

30

 

 

 

 

 

 

 

 

 

20

 

 

 

 

 

 

 

 

 

10

 

 

 

 

 

 

IM

 

 

1,0

1,2

1,4

1,6

1,8

2,0

IMN

 

 

 

 

 

Ilustração 2.15 Características ETR

 

 

O eixo X no Ilustração 2.15 mostra a relação entre Imotor e Imotor nominal. O eixo Y exibe o tempo em segundos antes de o ETR desativar e desarmar o conversor de frequência. As curvas mostram a velocidade nominal característica, no dobro da velocidade nominal e em 0,2 x a velocidade nominal.

Em velocidade menor, o ETR desativa em um valor de aquecimento menor devido ao resfriamento menor do motor. Desse modo, o motor é protegido de „car superaquecido, mesmo em velocidade baixa. O recurso do ETR calcula a temperatura do motor com base na corrente e velocidade reais. A temperatura calculada „ca visível como um parâmetro de leitura em parâmetro 16-18 Térmico Calculado do Motor.

2.6.3 Queda da Rede Elétrica

Durante uma queda da rede elétrica, o conversor de frequência continua funcionando até a tensão no barramento CC cair abaixo do nível mínimo de parada. O nível mínimo de parada normalmente é 15% abaixo da tensão de alimentação nominal mais baixa. A tensão de rede, antes da queda e da carga do motor determina quanto tempo o conversor de frequência levará para fazer parada por inércia.

O conversor de frequência pode ser con„gurado (parâmetro 14-10 Falh red elétr) para diferentes tipos de comportamento durante a queda da rede elétrica,

Bloqueado por desarme quando o barramento CC for exaurido.

Parada por inércia com ‰ying start quando a rede elétrica retornar (parâmetro 1-73 Flying Start).

Backup cinético.

Desaceleração controlada.

Flying start

Essa seleção permite assumir o controle de um motor girando livremente devido a uma queda da rede elétrica. Essa opção é relevante para centrífugas e ventiladores.

Backup cinético

Essa seleção assegura que o conversor de frequência funciona enquanto houver energia no sistema. Em queda da rede elétrica curta, a operação é restaurada após o retorno da rede elétrica, sem interromper a aplicação ou perder controle em nenhum momento. Diversas variantes de backup cinético podem ser selecionadas.

O comportamento do conversor de frequência na queda da rede elétrica pode ser con„gurado em

parâmetro 14-10 Falh red elétr e parâmetro 1-73 Flying Start.

AVISO!

A parada por inércia é recomendada para compressores, uma vez que a inércia é muito baixa para “ying start na maioria das situações.

2.6.4 Controladores PID incorporados

Os quatro controladores proporcionais, integrais, derivativos (PID) integrados eliminam a necessidade de dispositivos de controle auxiliares.

Um dos controladores PID mantém controle constante dos sistemas de malha fechada em que pressão, temperatura e ‰uxo regulados ou outros requisitos do sistema são mantidos. O conversor de frequência pode fornecer controle autocon„ante da velocidade do motor em resposta aos sinais de feedback de sensores remotos. O conversor de frequência acomoda dois sinais de feedback de dois dispositivos diferentes. Esse recurso permite regular um sistema com diferentes requisitos de feedback. O conversor de frequência toma decisões de controle comparando os 2 sinais para otimizar o desempenho do sistema.

Use os 3 controladores adicionais e independentes para controlar outros equipamentos de processo, como bombas de alimentação química, válvula de controle ou para aeração com diferentes níveis.

2.6.5 Nova Partida Automática

O conversor de frequência pode ser programado para reiniciar o motor automaticamente após um desarme de pouca gravidade, como ‰utuação ou perda de energia momentânea. Esse recurso elimina a necessidade de reset manual e melhora a operação automatizada de sistemas controlados remotamente. O número de tentativas de novas partidas, bem como a duração entre as tentativas pode ser limitada.

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