Danfoss FC 103 Design guide [pt]

MAKING MODERN LIVING POSSIBLE
Guia de Design
VLT® Refrigeration Drive FC 103
1,1–90 kW
vlt-drives.danfoss.com
Índice Guia de Design
Índice
1.1 Objetivo do Guia de Design
1.2 Organização
1.3 Recursos adicionais
1.4 Abreviações, Símbolos e Convenções
1.5 Símbolos de Segurança
1.6 Denições
1.7 Versão do Software e do Documento
1.8 Aprovações e certicações
1.8.1 Marcação CE 10
1.8.1.1 Diretiva de Baixa Tensão 10
1.8.1.2 Diretiva EMC 10
1.8.1.3 Diretiva de maquinaria 11
1.8.1.4 Diretiva ErP 11
1.8.2 Em conformidade com C-tick 11
1.8.3 Em conformidade com o UL 11
1.8.4 Conformidade marítima (ADN) 11
7
7
7
7
8
9
9
10
10
1.8.5 Exportar as normas de controle 12
1.9 Segurança
1.9.1 Princípios gerais de segurança 12
2 Visão Geral do Produto
2.1 Introdução
2.2 Descrição da Operação
2.3 Sequência de Operação
2.3.1 Seção do Reticador 18
2.3.2 Seção Intermediária 18
2.3.3 Seção do Inversor 18
2.4 Estruturas de Controle
2.4.1 Estrutura de Controle Malha Aberta 18
2.4.2 Estrutura de Controle, Malha Fechada 19
2.4.3 Controles Local (Hand On - Manual Ligado) e Remoto (Auto On - Automático Li­gado) 20
2.4.4 Tratamento da Referência 21
2.4.5 Tratamento do Feedback 23
12
14
14
17
18
18
2.5 Funções operacionais automatizadas
2.5.1 Proteção contra Curto Circuito 24
2.5.2 Proteção de sobretensão 24
2.5.3 Detecção de fase ausente de motor 25
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24
Índice
VLT® Refrigeration Drive FC 103
2.5.4 Detecção de desbalanceamento de fases de rede elétrica 25
2.5.5 Chaveamento na Saída 25
2.5.6 Proteção de Sobrecarga 25
2.5.7 Derating Automático 25
2.5.8 Otimização Automática de Energia 25
2.5.9 Modulação da frequência de chaveamento automática 26
2.5.10 Derating automático para frequência de chaveamento alta 26
2.5.11 Derating automático para superaquecimento 26
2.5.12 Rampa automática 26
2.5.13 Circuito de limite de corrente 26
2.5.14 Desempenho de utuação de potência 26
2.5.15 Motor de partida suave 26
2.5.16 Amortecimento de ressonância 27
2.5.17 Ventiladores controlados por temperatura 27
2.5.18 Conformidade com o EMC 27
2.5.19 Medição de corrente em todas as três fases do motor 27
2.5.20 Isolação galvânica dos terminais de controle 27
2.6 Funções de aplicação personalizada
2.6.1 Adaptação Automática do Motor 27
2.6.2 Proteção Térmica do Motor 27
2.6.3 Queda da Rede Elétrica 28
2.6.4 Controladores PID incorporados 28
2.6.5 Nova Partida Automática 28
2.6.6 Flying Start 29
2.6.7 Torque total em velocidade reduzida 29
2.6.8 Bypass de frequência 29
2.6.9 Pré-aquecimento do Motor 29
2.6.10 Quatro setups programáveis 29
2.6.11 Frenagem CC 29
2.6.12 Sleep Mode 29
2.6.13 Funcionamento permissivo 29
2.6.14 Smart Logic Control (SLC) 29
27
2.6.15 Função Safe Torque O 31
2.7 Funções de falha, advertência e alarme
31
2.7.1 Operação no superaquecimento 31
2.7.2 Advertência de referência alta e baixa 32
2.7.3 Advertência de feedback alto e baixo 32
2.7.4 Desbalanceamento da tensão de alimentação ou perda de fase 32
2.7.5 Advertência de alta frequência 32
2.7.6 Advertência de baixa frequência 32
2 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
Índice Guia de Design
2.7.7 Advertência de alta corrente 32
2.7.8 Advertência de corrente baixa 32
2.7.9 Advertência de correia partida/sem carga 32
2.7.10 Interface serial perdida 32
2.8 Interfaces do usuário e programação
2.8.1 Painel de Controle Local 33
2.8.2 Software de PC 33
2.8.2.1 Software de Setup MCT 10 34
2.8.2.2 MCT 31 Software de Cálculo de Harmônicas VLT
2.8.2.3 Software de Cálculo de Harmônicas (HCS) 34
2.9 Manutenção
2.9.1 Armazenagem 34
3 Integração de Sistemas
3.1 Condições Operacionais Ambiente
3.1.1 Umidade 36
3.1.2 Temperatura 36
3.1.3 Resfriamento 36
3.1.4 Sobretensão Gerada pelo Motor 37
3.1.5 Ruído Acústico 37
3.1.6 Vibração e Choque 37
3.1.7 Atmosferas agressivas 37
32
®
34
34
35
36
3.1.8 Denições de características nominais de IP 38
3.1.9 Interferência de Radiofrequência 39
3.1.10 Conformidade de isolação galvânica e PELV 39
3.2 Proteção de EMC, harmônicas e de fuga para o terra
3.2.1 Aspectos Gerais das Emissões EMC 40
3.2.2 Resultados de teste de EMC (Emissão) 42
3.2.3 Requisitos de Emissão 43
3.2.4 Requisitos de Imunidade 43
3.2.5 Isolação do Motor 44
3.2.6 Correntes de Mancal do Motor 44
3.2.7 Harmônicas 45
3.2.8 Corrente de fuga para o terra 47
3.3 Eciência no uso da energia
3.3.1 Classes IE e IES 50
3.3.2 Dados de perda de energia e dados de eciência 50
3.3.3 Perdas e eciência de um motor 51
3.3.4 Perdas e eciência de um sistema de drive de potência 51
40
49
3.4 Integração com a rede elétrica
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51
Índice
VLT® Refrigeration Drive FC 103
3.4.1 Congurações de rede elétrica e efeitos de EMC 51
3.4.2 Interferência de rede elétrica de baixa frequência 52
3.4.3 Análise de interferência de rede elétrica 53
3.4.4 Opções para redução da interferência de rede elétrica 53
3.4.5 Interferência de Radiofrequência 53
3.4.6 Classicação do local de operação 53
3.4.7 Uso com fonte de entrada isolada 54
3.4.8 Correção do Fator de Potência 54
3.4.9 Atraso da potência de entrada 54
3.4.10 Transientes da rede 54
3.4.11 Operação com um gerador de espera 55
3.5 Integração do motor
3.5.1 Considerações na seleção do motor 55
3.5.2 Filtros dU/dt e de onda senoidal 55
3.5.3 Aterramento correto do motor 56
3.5.4 Cabos de Motor 56
3.5.5 Blindagem do cabo de motor 56
3.5.6 Conexão de Vários Motores 56
3.5.7 Proteção Térmica do Motor 58
3.5.8 Contator de saída 58
3.5.9 Eciência no uso da energia 58
3.6 Entradas e saídas adicionais
3.6.1 Esquemático de ação 60
3.6.2 Ligações do Relé 61
3.6.3 Conexão Elétrica Compatível com EMC 62
3.7 Planejamento mecânico
3.7.1 Espaço livre 63
3.7.2 Montagem em Parede 63
55
60
63
3.7.3 Acesso 64
3.8 Opcionais e Acessórios
3.8.1 Opcionais de Comunicação 67
3.8.2 Opcionais de Entrada/Saída, Feedback e Segurança 67
3.8.3 Filtros de onda senoidal 67
3.8.4 Filtros dU/dt 67
3.8.5 Filtros de Harmônicas 67
3.8.6 Kit de gabinete metálico IP21/NEMA Tipo 1 68
3.8.7 Filtros de modo comum 70
3.8.8 Kit para Montagem Remota do LCP 70
3.8.9 Quadro de montagem para gabinetes metálicos tamanhos A5, B1, B2, C1 e C2 71
3.9 Interface Serial RS485
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64
72
Índice Guia de Design
3.9.1 Visão Geral 72
3.9.2 Conexão de Rede 73
3.9.3 Terminação do Bus Serial da RS485 73
3.9.4 Cuidados com EMC 73
3.9.5 Visão Geral do Protocolo Danfoss FC 74
3.9.6 Conguração de Rede 74
3.9.7 Estrutura do Enquadramento de Mensagem do Protocolo Danfoss FC 74
3.9.8 Exemplos de Protocolo Danfoss FC 78
3.9.9 Protocolo do Modbus RTU 79
3.9.10 Estrutura do Enquadramento de Mensagem do Modbus RTU 80
3.9.11 Acesso a Parâmetros 83
3.9.12 Perl de Controle do Drive do CF 84
3.10 Lista de vericação de design do sistema
4 Exemplos de Aplicações
4.1 Exemplos de Aplicações
4.2 Recursos de aplicação selecionada
4.2.1 SmartStart 93
4.2.2 Partida/Parada 94
4.2.3 Parada/Partida por Pulso 94
4.2.4 Referência do Potenciômetro 95
4.3 Exemplos de Setup de Aplicações
5 Condições Especiais
5.1 Derating
5.2 Derating Manual
5.3 Derating de cabos de motor longos ou cabos com seção transversal maior
5.4 Derating para a Temperatura Ambiente
6 Código do Tipo e Seleção
91
93
93
93
95
101
101
101
102
102
107
6.1 Solicitação de pedido
6.1.1 Introdução 107
6.1.2 Código do Tipo 107
6.2 Opcionais, Acessórios e Peças de Reposição
6.2.1 Códigos de Compra: Opcionais e Acessórios 108
6.2.2 Códigos de Compra: Filtros de Harmônicas 110
6.2.3 Códigos de Compra: Módulos do Filtro de Onda Senoidal, 200-480 V CA 110
6.2.4 Códigos de Compra: Módulos do Filtro de Onda Senoidal, 525-600/690 V CA 111
6.2.5 Filtros de Harmônicas 112
6.2.6 Filtros de onda senoidal 114
6.2.7 Filtros dU/dt 116
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107
108
Índice
VLT® Refrigeration Drive FC 103
6.2.8 Filtros de Modo Comum 117
7 Especicações
7.1 Dados Elétricos
7.1.1 Alimentação de Rede Elétrica 3x200–240 V CA 118
7.1.2 Alimentação de rede elétrica 3x380-480 V CA 120
7.1.3 Alimentação de Rede Elétrica 3x525–600 V CA 122
7.2 Alimentação de Rede Elétrica
7.3 Saída do Motor e dados do motor
7.4 Condições ambiente
7.5 Especicações de Cabo
7.6 Entrada/Saída de controle e dados de controle
7.7 Torque de Aperto de Conexão
7.8 Fusíveis e Disjuntores
7.9 Valor Nominal da Potência, Peso e Dimensões
7.10 Teste dU/dt
7.11 Características nominais de ruído acústico
7.12 Opcionais Selecionados
7.12.1 Módulo de E/S de Uso Geral MCB 101 do VLT
7.12.2 Placa de relé MCB 105 do VLT
7.12.3 Cartão de Relé Estendido MCB 113 do VLT
118
118
124
124
125
125
126
129
129
135
136
138
138
®
®
®
138
139
140
8 Apêndice - Desenhos Selecionados
8.1 Desenhos de Conexão de Rede Elétrica
8.2 Desenhos de Conexão do Motor
8.3 Desenhos de Terminal de Relé
8.4 Orifícios para Entrada de Cabos
Índice
143
143
146
148
149
153
6 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
Introdução Guia de Design
1 Introdução
1.1 Objetivo do Guia de Design
Este guia de design dos conversores de frequência VLT Refrigeration Drive FC 103 é destinado para:
Engenheiros de projetos e sistemas.
Consultores de design.
Especialistas em aplicação e produto.
O guia de design fornece informações técnicas para entender as capacidades do conversor de frequência para a integração no controle de motor e sistemas monito­ramento.
O objetivo do guia de design é fornecer considerações de design e dados de planejamento para a integração do conversor de frequência em um sistema. O guia de design fornece uma seleção de conversores de frequência e o opcionais de uma diversidade de aplicações e instalações.
A revisão das informações detalhadas do produto no estágio de design permite o desenvolvimento de um sistema bem concebido com funcionalidade e ótimas.
eciência
®
Capétulo 7 Especicações: Uma compilação dos dados técnicos em formatos grácos e de tabela.
Capétulo 8 Apêndice - Desenhos Selecionados: Uma compilação dos dados ilustrando:
Conexões do motor e de rede elétrica
Terminais do relé
Entradas de Cabos
1.3 Recursos adicionais
Recursos disponíveis para entender a operação avançada, a programação e a conformidade com as diretivas do conversor de frequência.
As VLT® Refrigeration Drive FC 103Instruções de
utilização (chamadas de instruções de utilização neste manual) fornecem informações detalhadas para a instalação e partida do conversor de frequência.
O Guia de Design VLT® Refrigeration Drive FC 103
fornece as informações necessárias para planejar e projetar a integração do conversor de frequência em um sistema.
1 1
VLT® é marca registrada.
Organização
1.2
Capétulo 1 Introdução: O propósito geral do guia de design é car em conformidade com as diretivas internacionais.
Capétulo 2 Visão Geral do Produto: A funcionalidade e a estrutura interna do conversor de frequência e dos recursos operacionais.
Capétulo 3 Integração de Sistemas: Condições ambientais; EMC, harmônicas e fuga para o terra; entrada da rede elétrica; motores e conexões do motor; outras conexões; planejamento mecânico; e descrições de opcionais e acessórios disponíveis.
Capétulo 4 Exemplos de Aplicações: Amostras de aplicações de produto e diretrizes para uso.
Capétulo 5 Condições Especiais: Detalhes em ambientes operacionais anormais.
Capétulo 6 Código do Tipo e Seleção: Procedimentos para solicitação de pedido de equipamento e opcionais para atender o uso pretendido do sistema.
O VLT® Refrigeration Drive FC 103 Guia de
Programação (chamado de guia de programação neste manual) fornece mais detalhes sobre como trabalhar com parâmetros e muitos exemplos de aplicação.
As Instruções de Utilização de Safe Torque O do
VLT® descrevem como usar Danfoss conversores
de frequência em aplicações de segurança funcional. Este manual é fornecido com o conversor de frequência quando o opcional STO estiver presente.
Publicações e manuais complementares estão disponíveis para download em vlt-drives.danfoss.com/Products/Detail/ Technical-Documents.
AVISO!
Há equipamento opcional disponível que pode alterar algumas das informações descritas nestas publicações. Certique-se de vericar as instruções fornecidas com os opcionais para saber os requisitos especícos.
Entre em contato com um fornecedor Danfoss ou acesse www.danfoss.com para obter mais informações.
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Introdução
VLT® Refrigeration Drive FC 103
11
1.4 Abreviações, Símbolos e Convenções
mm Milímetro ms Milissegundo
AVM de 60° 60° modulação vetorial assíncrona A Ampère/AMP CA Corrente alternada AD Descarga aérea AEO Otimização automática de energia AI Entrada analógica AMA Adaptação automática do motor AWG American wire gauge °C
Graus centígrados CD Descarga constante CDM Módulo do drive completo: o conversor de
frequência, seção de alimentação e auxiliares CM Modo comum TC Torque constante CC Corrente contínua DI Entrada digital DM Módulo diferencial TIPO D Depende do drive EMC Compatibilidade eletromagnética FEM Força
Força eletromotriz Eletro Motriz ETR Relé térmico eletrônico f
JOG
Frequência do motor quando a função de jog
estiver ativada. f f
M
MAX
Frequência do motor
A frequência de saída máxima do conversor de
frequência aplica-se à sua saída. f
MIN
A frequência do motor mínima do conversor de
frequência f
M,N
Frequência do motor nominal FC Conversor de frequência g Gramme
®
Hiperface
Hiperface® é marca registrada da Stegmann
HO Sobrecarga Alta hp Cavalos de força HTL Encoder HTL (10-30 V) pulsos - Transistor lógico
de alta tensão Hz Hertz I
INV
I
LIM
I
M,N
I
VLT,MAX
I
VLT,N
Corrente nominal de saída do inversor
Limite de Corrente
Corrente nominal do motor
Corrente de saída máxima
Corrente de saída nominal fornecida pelo
conversor de frequência kHz kiloHertz LCP Painel de controle local lsb O bit menos signicativo m Metro mA Miliampère MCM Mille circular mil MCT Motion Control Tool
msb O bit mais signicativo
η
VLT
Eciência do conversor de frequência denida como a relação entre a potência de saída e a
potência de entrada. nF Capacitância em nano Farad NLCP Painel de controle local numérico Nm Newton metro NO Sobrecarga normal n
s
Parâmetros
Online/
Oine
P
br,cont.
Velocidade do motor síncrono
As alterações nos parâmetros online são ativadas
imediatamente após o valor dos dados ser
alterado.
Potência nominal do resistor de frenagem
(potência média durante frenagem contínua). PCB Placa de circuito Impresso PCD Dados do processo PDS Sistema de drive de potência: um CDM e um
motor PELV Tensão extra baixa protetiva P
m
Potência de saída nominal do conversor de
frequência como sobrecarga alta (HO). P
M,N
Potência do motor nominal Motor PM Motor de ímã permanente PID de processo
O regulador do PID (Diferencial Integrado Propor-
cional) que mantém a velocidade, pressão,
temperatura etc. R
br,nom
O valor nominal do resistor que garante potência
de frenagem do eixo do motor de 150/160%
durante 1 minuto RCD Dispositivo de corrente residual Regen Terminais regenerativos R
min
Valor do resistor de frenagem mínimo permissível
por conversor de frequência RMS Raiz quadrada média RPM Rotações por minuto R
rec
Resistência recomendada do resistor do freio de
Danfoss resistores do freio s Segundo SFAVM Modulação vetorial assíncrona orientada a uxo
do estator STW Status Word SMPS Fonte de alimentação com modo de comutação THD Distorção harmônica total T
LIM
Limite de torque TTL Pulsos do encoder TTL (5 V) - lógica de transistor U
M,N
Tensão do motor nominal V Volts VT Torque variável
VVC+
Controle vetorial de tensão plus
Tabela 1.1 Abreviações
mH Indutância em milli Henry
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Introdução Guia de Design
Convenções
Listas numeradas indicam os procedimentos. Listas de itens indicam outras informações e a descrição das ilustrações. O texto em itálico indica:
Referência cruzada.
Link.
Rodapé.
Nome do parâmetro, nome do grupo do
parâmetro, opcional de parâmetro.
Todas as dimensões estão em mm (pol). * indica uma conguração padrão de um parâmetro.
1.5 Símbolos de Segurança
Os seguintes símbolos são usados neste manual:
ADVERTÊNCIA
Indica uma situação potencialmente perigosa que pode resultar em morte ou ferimentos graves.
CUIDADO
Indica uma situação potencialmente perigosa que pode resultar em ferimentos leves ou moderados. Também podem ser usados para alertar contra práticas inseguras.
AVISO!
Indica informações importantes, inclusive situações que podem resultar em danos no equipamento ou na propriedade.
1.6 Denições
Parada por inércia
O eixo do motor está em modo livre. Nenhum torque no motor.
Características de TC
Características do torque constante usadas por todas as aplicações, como:
Correias transportadoras.
Bombas de deslocamento.
Guindastes.
Inicialização
Se a inicialização for executada (parâmetro 14-22 Modo Operação), o conversor de frequência retorna à
conguração padrão.
Ciclo útil intermitente
As características nominais intermitentes referem-se a uma sequência de ciclos úteis. Cada ciclo consiste em um período com carga e outro sem carga. A operação pode ser de ciclo periódico ou de ciclo não periódico.
Fator de potência
O fator de potência real (lambda) considera todas as harmônicas. O fator de potência real é sempre menor que o fator de potência (cosphi) que considera somente a primeira harmônica de corrente e tensão.
cosϕ = 
Cosphi é conhecido também como fator de potência de deslocamento.
Tanto lambda quanto cosphi são determinados para conversores de frequência Danfoss VLT® em
capétulo 7.2 Alimentação de Rede Elétrica.
O fator de potência indica em que intensidade o conversor de frequência oferece uma carga na alimentação de rede elétrica. Quanto menor o fator de potência, maior será a I mesmo desempenho em kW.
Além disso, um fator de potência alto indica que as correntes harmônicas são baixas. Todos os conversores de frequência Danfoss têm bobinas CC integradas no barramento CC. As bobinas garantem um alto fator de potência e reduzem a THDi na alimentação principal.
Setup
Salve a programação do parâmetro em 4 setups. Alterne entre os quatro setups de parâmetro e edite um setup, enquanto outro setup estiver ativo.
Compensação de escorregamento
O conversor de frequência compensa o deslizamento que ocorre no motor, acrescentando um suplemento à frequência que acompanha a carga do motor medida, mantendo a velocidade do motor praticamente constante.
Smart logic control (SLC)
O SLC é uma sequência de ações que é executada quando os eventos associados denidos pelo usuário são avaliados como verdadeiros pelo SLC. (Grupo do parâmetro 13-** Smart Logic).
Bus padrão do CF
Inclui o barramento RS485 protocolo Danfoss FC ou protocolo MC. Consulte parâmetro 8-30 Protocolo.
Termistor
Um resistor que varia com a temperatura, instalado onde a temperatura deve ser monitorada (conversor de frequência ou motor).
Desarme
É um estado que ocorre em situações de falha, por exemplo, se houver superaquecimento no conversor de frequência ou quando ele estiver protegendo o motor, o processo ou o mecanismo. Uma nova partida é impedida até a causa da falha ser eliminada e o estado de desarme ser cancelado. Cancelar o estado de desarme por:
P kW
P kVA
xxcosϕ
 = 
x
para o
RMS
denidas pelo usuário
1 1
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Introdução
VLT® Refrigeration Drive FC 103
11
Não use o desarme para segurança pessoal.
Bloqueio por desarme
É um estado que ocorre em situações de falha, quando o conversor de frequência está se protegendo e requer intervenção manual, por exemplo, em caso de curto circuito na saída do conversor de frequência. Um bloqueio por desarme somente pode ser cancelado desligando-se a rede elétrica, eliminando-se a causa da falha e energizando o conversor de frequência novamente. A reinicialização é suspensa até que o desarme seja cancelado, pelo acionamento do reset ou, em certas situações, programando um reset automático. Não use o desarme para segurança pessoal.
Características do TV
Características de torque variável das bombas e dos ventiladores.
1.7 Versão do Software e do Documento
Este manual é revisado e atualizado regularmente. Todas as sugestões para melhorias são bem-vindas.
Tabela 1.2 mostra a versão do documento e a respectiva versão de software.
Acionamento do reset ou
Programar o conversor de frequência para reset
automático
AVISO!
A marcação CE não regula a qualidade do produto. Especicações técnicas não pode ser deduzidas da marcação CE.
AVISO!
Conversores de frequência com função de segurança integrada devem estar em conformidade com a diretiva de maquinaria.
Diretiva da UE Versão
Diretiva de Baixa Tensão 2014/35/EU Diretiva EMC 2014/30/EU
Diretiva de maquinaria Diretiva ErP 2009/125/EC Diretiva ATEX 2014/34/EU Diretiva RoHS 2002/95/EC
Tabela 1.3 Diretivas da UE aplicáveis aos conversores de frequência
1) A conformidade com a diretiva de maquinaria é exigida somente para conversores de frequência com uma função de segurança integrada.
Declarações de conformidade estão disponíveis por solicitação.
1)
1.8.1.1 Diretiva de Baixa Tensão
2014/32/EU
Edição Observações Versão do software
MG16G2xx Substitui MG16G1xx 1.4x
Tabela 1.2 Versão do Software e do Documento
Aprovações e certicações
1.8
Os conversores de frequência são projetados em confor­midade com as diretivas descritas nesta seção.
Para obter mais informações sobre aprovações e certicados, acesse a área de download em vlt-
-marine.danfoss.com/support/type-approval-certicates/.
1.8.1 Marcação CE
Ilustração 1.1 CE
A Marcação CE (Communauté Européenne) indica que fabricante do produto atende todas as diretivas da UE aplicáveis. As diretivas da UE aplicáveis ao projeto e à fabricação de conversores de frequência estão listados em Tabela 1.3.
A diretiva de baixa tensão é aplicável a todos os equipa­mentos elétricos nas faixas de tensão de 50-1.000 V CA e 75-1.600 V CC.
O objetivo da diretiva é garantir a segurança pessoal e evitar danos à propriedade ao operar equipamentos elétricos instalados e mantidos corretamente, na aplicação pretendida.
1.8.1.2 Diretiva EMC
O objetivo da diretiva EMC (compatibilidade eletromag­nética) é reduzir a interferência eletromagnética e melhorar a imunidade do equipamento elétrico e das instalações. Os requisitos básicos de proteção da Diretiva EMC determinam que dispositivos que geram interferência eletromagnética (EMI) ou cuja operação pode ser afetada pela EMI devem ser projetados para limitar a geração de interferência eletromagnética. Os dispositivos devem ter grau adequado de imunidade a EMI quando corretamente instalados, mantidos e usados como previsto.
Os dispositivos de equipamentos elétricos usados de maneira independente ou como parte de um sistema devem portar a marca CE. Os sistemas não precisam ter a marcação CE, mas devem atender os requisitos básicos de proteção da diretiva EMC.
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Introdução Guia de Design
1.8.1.3 Diretiva de maquinaria
O objetivo da Diretiva de Maquinaria é garantir a segurança pessoal e evitar danos à propriedade, para equipamentos mecânicos usados em sua aplicação pretendida. A Diretiva de Maquinaria é aplicada a máquinas que consistem em um agregado de componentes ou dispositivos interconectados em que pelo menos um é capaz de movimento mecânico.
Conversores de frequência com uma função de segurança integrada devem estar em conformidade com a diretiva de maquinaria. Conversores de frequência sem função de segurança não são classicados sob a Diretiva de Maquinaria. Se um conversor de frequência for integrado no sistema da máquina, a Danfoss pode fornecer informações sobre aspectos de segurança com relação ao conversor de frequência.
Quando conversores de frequência são usados em máquinas com pelo menos uma parte móvel, o fabricante da máquina deve fornecer uma declaração em confor­midade com todos os estatutos e medidas de segurança relevantes.
1.8.1.4 Diretiva ErP
A diretiva ErP é a European Ecodesign Directive para produtos relacionados à energia. A diretiva programa os requisitos de ecodesign para produtos relacionados a energia, incluindo conversores de frequência. O objetivo da diretiva é aumentar a eciência energética e o nível de proteção do ambiente, enquanto aumenta a segurança da fonte de energia. O impacto ambiental de produtos relacionados a energia inclui o consumo de energia através de todo o ciclo útil do produto.
1.8.2 Em conformidade com C-tick
Ilustração 1.2 C-tick
1.8.3 Em conformidade com o UL
UL listados
Ilustração 1.3 UL
AVISO!
Os conversores de frequência de 525-690 V não são certicados para UL.
O conversor de frequência atende os requisitos de retenção de memória térmica UL 508C. Para obter mais informações, consulte capétulo 2.6.2 Proteção Térmica do Motor.
1.8.4 Conformidade marítima (ADN)
As unidades com características nominais de proteção de entrada IP55 (NEMA 12) ou maior evitam a formação de faíscas e são classicadas como aparelhos elétricos com risco de explosão limitado de acordo com o Contrato Europeu com relação ao Transporte Internacional de Produtos Perigosos por Cursos d'Água Terrestres (ADN).
Para unidades com características nominais de proteção de entrada IP20/Chassi, IP21/NEMA 1 ou IP54, evitar risco de formação de faíscas da seguinte maneira:
Não instale um interruptor de rede elétrica.
Garanta que parâmetro 14-50 Filtro de RFI está
programado para [1] Ligado.
Remova todos os plugues de relé marcados RELÉ.
Consulte Ilustração 1.4.
Verique quais opcionais de relé estão instalados,
se houver. O único opcional de relé permitido é o Cartão de Relé Estendido VLT® MCB 113.
Acesse vlt-marine.danfoss.com/support/type-approval-
-certicates/ para obter mais informações sobre aprovações marítimas.
1 1
A etiqueta C-tick indica que está em conformidade com as normas técnicas aplicáveis para Compatibilidade eletro­magnética (EMC). A conformidade C-tick é necessária para a colocação dos dispositivos elétricos e eletrônicos no mercado na Austrália e Nova Zelândia.
O C-tick regulamentar é relacionado a emissão conduzida e irradiada. Para conversores de frequência, aplique os limites de emissão especicados no EN/IEC 61800-3.
Uma declaração de conformidade pode ser fornecida mediante solicitação.
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1
2
130BD832.10
Introdução
VLT® Refrigeration Drive FC 103
11
conversor de frequência e aguardar o intervalo de tempo designado para a energia elétrica armazenada dissipar.
Seguir estritamente os avisos e as precauções de segurança é obrigatório para a operação segura do conversor de frequência.
Transporte correto e conável, armazenagem, instalação, operação e manutenção são necessários para a operação segura e sem problemas do conversor de frequência. Somente pessoal qualicado tem permissão para instalar e operar este equipamento.
Pessoal autorizado a instalar, comissionar e manter o equipamento, sistemas e circuitos em conformidade com as leis e normas pertinentes. Além disso, o pessoal deve estar familiarizado com as instruções e as medidas de segurança descritas nestas instruções de utilização.
qualicado é denido como pessoal treinado,
ADVERTÊNCIA
ALTA TENSÃO
Os conversores de frequência contêm alta tensão quando conectados à entrada da rede elétrica CA, alimentação CC ou Load Sharing. Instalação, partida e manutenção realizadas por pessoal não qualicado pode resultar em
1, 2 Plugues do relé
Ilustração 1.4 Localização dos plugues do relé
morte ou lesões graves.
Somente pessoal qualicado deve realizar
instalação, partida e manutenção.
A declaração do fabricante está disponível por solicitação.
1.8.5 Exportar as normas de controle
Os conversores de frequência podem estar sujeitos a regulamentações de controle de exportação regionais e/ou nacionais. Os conversores de frequências que estiverem sujeitos a regulamentações de controle de exportação são classi­cados por um número ECCN. O número ECCN é fornecido nos documentos que acompanham o conversor de frequência. No caso de reexportação, é responsabilidade do exportador garantir que está em conformidade com as regulamentações de controle de exportação relevantes.
Segurança
1.9
1.9.1 Princípios gerais de segurança
Se manipulados incorretamente, os conversores de frequência têm o potencial de lesão fatal, pois contêm componentes de alta tensão. Somente pessoal qualicado deve instalar e operar o equipamento. Não tente realizar o serviço de manutenção sem antes remover a energia do
ADVERTÊNCIA
PARTIDA ACIDENTAL
Quando o conversor de frequência estiver conectado à rede elétrica CA, alimentação CC ou load sharing, o motor poderá dar partida a qualquer momento. Partida acidental durante a programação, serviço ou serviço de manutenção pode resultar em morte, ferimentos graves ou danos à propriedade. O motor pode dar partida por meio de interruptor externo, comando do eldbus, sinal de referência de entrada do LCP ou após uma condição de falha resolvida. Para impedir a partida do motor:
Desconecte o conversor de frequência da rede
elétrica.
Pressione [O/Reset] no LCP, antes de
programar parâmetros.
Conecte toda a ação e monte completamente
o conversor de frequência, o motor e qualquer equipamento acionado antes de o conversor de frequência ser conectado à rede elétrica CA, fonte de alimentação CC ou load sharing.
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Introdução Guia de Design
ADVERTÊNCIA
TEMPO DE DESCARGA
O conversor de frequência contém capacitores de barramento CC que podem permanecer carregados mesmo quando o conversor de frequência não estiver ligado. Pode haver alta tensão presente mesmo quando os indicadores luminosos de LED estiverem apagados! Se não se aguardar o tempo especicado após a energia ser removida para executar serviço de manutenção ou reparo, o resultado poderá ser morte ou lesões graves.
1. Pare o motor.
2. Desconecte a rede elétrica CA, motores de ímã permanente e fontes de alimentação do barramento CC remotas, incluindo reservas de bateria, UPS e conexões do barramento CC com outros conversores de frequência.
3. Aguarde os capacitores fazerem descarga completa antes de realizar qualquer serviço de manutenção. O intervalo de tempo de espera está especicado em Tabela 1.4.
Tensão [V] Tempo de espera mínimo (minutos) 4 15
200–240 1,1–3,7 kW 5,5–45 kW 380–480 1,1–7,5 kW 11–90 kW 525–600 1,1–7,5 kW 11–90 kW
ADVERTÊNCIA
ROTAÇÃO DO MOTOR ACIDENTAL ROTAÇÃO LIVRE
A rotação acidental de motores de ímã permanente cria tensão e pode carregar a unidade, resultando em ferimentos graves, morte ou danos ao equipamento.
Certique-se que os motores de ímã
permanente estão bloqueados para impedir rotação acidental.
CUIDADO
RISCO DE FALHA INTERNA
Uma falha interna no conversor de frequência pode resultar em lesões graves quando o conversor de frequência não estiver fechado corretamente.
Assegure que todas as tampas de segurança
estão no lugar e bem presas antes de aplicar energia.
1 1
Tabela 1.4 Tempo de Descarga
ADVERTÊNCIA
RISCO DE CORRENTE DE FUGA
As correntes de fuga excedem 3,5 mA. Se o conversor de frequência não for aterrado corretamente, poderá resultar em morte ou lesões graves.
Assegure o aterramento correto do
equipamento por um eletricista certicado.
ADVERTÊNCIA
EQUIPAMENTO PERIGOSO
O contato com eixos rotativos e equipamento elétrico pode resultar em morte ou ferimentos graves.
Assegure que somente pessoal qualicado e
treinado realize a instalação, partida inicial e manutenção.
Garanta que os serviços elétricos estejam em
conformidade com os códigos elétricos locais e nacionais.
Siga os procedimentos deste manual.
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130BD889.10
60
50
40
30
20
10
H
s
0 100 200 300 400
(mwg)
1350rpm
1650rpm
0
10
20
30
(kW)
40
50
60
200100 300
(
m3 /h
)
(
m3 /h
)
400
1350rpm
1650rpm
P
shaft
1
Visão Geral do Produto
VLT® Refrigeration Drive FC 103
2 Visão Geral do Produto
22
2.1 Introdução
2.1.2 Economia de Energia
Este capítulo fornece uma visão geral dos principais conjuntos e circuitos do conversor de frequência. Ela descreve a eletricidade interna e as funções de proces­samento de sinais. Uma descrição da estrutura de controle interno também é incluída.
Também estão descritas as funções automatizadas e opcionais do conversor de frequência disponíveis para projetar sistemas operacionais robustos com controle sosticado e desempenho de relatório de status.
2.1.1 Dedicação do produto a aplicações de refrigeração
O VLT® Refrigeration DriveFC 103 foi projetado para aplicações de refrigeração. O assistente de aplicação integrado orienta o usuário durante o processo de colocação em funcionamento. A faixa de recursos padrão e opcionais inclui:
Controle em cascata de múltiplas zonas
Controle de zona neutra.
Controle da temperatura de condensação
utuante.
Gerenciamento do retorno de óleo.
Controle do evaporador de feedback múltiplo.
Controle em cascata.
Detecção de funcionamento a seco.
Detecção de nal de curva.
Alternação do motor.
STO.
Sleep mode.
Proteção por senha.
Proteção de sobrecarga.
Smart Logic Control.
Monitor de velocidade mínima.
Textos programáveis livres para informações,
advertências e alertas.
Quando se compara com sistemas e tecnologias de controle alternativos, o conversor de frequência é o sistema ideal de controle de energia para controlar sistemas de ventiladores e bombas.
Utilizando um conversor de frequência para controlar o uxo, uma redução de velocidade de bomba de 20% leva a economia de energia de aproximadamente 50% em aplicações típicas. Ilustração 2.1 mostra um exemplo da redução de energia alcançável.
1 Economia de energia
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Ilustração 2.1 Exemplo: Economia de Energia
500
[h]
t
1000
1500
2000
200100 300
[m
3
/h]
400
Q
175HA210.11
Visão Geral do Produto Guia de Design
2.1.3 Exemplo de economia de energia
Como mostrado no Ilustração 2.2, o uxo é controlado variando a velocidade da bomba, medida em RPM. Ao reduzir a velocidade apenas 20% da velocidade nominal,
verica-se igualmente uma redução de 20% na vazão. O uxo é diretamente proporcional à velocidade. Há redução
de até 50% no consumo de energia. Se o sistema precisar fornecer um uxo que corresponde a 100% apenas alguns dias por ano, enquanto a média for inferior a 80% do uxo nominal durante o resto do ano, a quantidade de energia economizada é ainda mais que 50%.
Ilustração 2.2 descreve a dependência do e do consumo de energia na velocidade da bomba em RPM para bombas centrífugas.
uxo, da pressão
2.1.4 Exemplo com uxo variante ao longo de 1 ano
Esse exemplo é calculado com base nas características da bomba obtidas de uma folha de dados da bomba, mostrada em Ilustração 2.4.
O resultado obtido mostra uma economia de energia superior a 50% do consumo determinado para o durante um ano, consulte Ilustração 2.3. O período de retorno do investimento depende do preço da eletricidade e do preço do conversor de frequência. Neste exemplo, o retorno do investimento é inferior a um ano, quando comparado com válvulas e velocidades constantes.
uxo
2 2
t [h] Duração de uxo. Consulte também a Tabela 2.2.
Taxa de uxo
Ilustração 2.2 Leis de anidade para bombas centrífugas
Q
n
1
Fluxo: 
Pressão: 
Potência:
1
 = 
Q
n
2
2
 = 
2
n
1
n
2
3
n
1
n
2
H
1
 = 
H
2
P
1
P
2
Q [m3/h]
Ilustração 2.3 Distribuição de uxo durante 1 ano (duração versus taxa de uxo)
Assumindo uma eciência igual na faixa de velocidade.
Q=Fluxo P=Potência Q1=Fluxo 1 P1=Potência 1 Q2=Vazão reduzida P2=Potência reduzida H=Pressão n=Regulação de velocidade H1=Pressão 1 n1=Velocidade 1 H2=Pressão reduzida n2=Velocidade reduzida
Tabela 2.1 Leis de anidade
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Full load
% Full-load current
& speed
500
100
0
0 12,5 25 37,5 50Hz
200
300
400
600
700
800
4
3
2
1
175HA227.10
Visão Geral do Produto
VLT® Refrigeration Drive FC 103
2.1.5 Controle melhorado
22
de uxo ou pressão de um sistema. Use um conversor de frequência para variar a velocidade do compressor, ventilador ou da bomba, obtendo controle variável do uxo e da pressão. Além disso, um conversor de frequência pode adaptar rapidamente a velocidade do compressor, ventilador ou da bomba às novas condições de uxo ou pressão no sistema. Obter controle simples do processo (uxo, nível ou pressão) utilizando o controle PI integrado.
2.1.6 Partida Estrela/Delta ou Soft Starter
Em muitos países, ao dar partida em motores grandes é necessário usar equipamento que limita a corrente de partida. Em sistemas mais tradicionais, partida em estrela/ delta ou soft starter é amplamente usado. Se for usado um conversor de frequência, esses starters do motor não são necessários.
Como ilustrado em Ilustração 2.5, um conversor de frequência não consome mais corrente do que a nominal.
Ilustração 2.4 Consumo de energia em velocidades diferentes
Use um conversor de frequência para melhorar o controle
Taxa
Distribuição Regulação por
de
uxo
% Duração PotênciaConsu-moPotênciaConsu-
[m3/h]
1) Leitura de potência no ponto A1.
2) Leitura de potência no ponto B1.
3) Leitura de potência no ponto C1.
[h] [kW] [kWh] [kW] [kWh]
350 5 438
300 15 1314 38,5 50,589 29,0 38,106 250 20 1752 35,0 61,320 18,5 32,412 200 20 1752 31,5 55,188 11,5 20,148 150 20 1752 28,0 49,056 6,5 11,388 100 20 1752
1008760 275,064 26,801
Σ
Tabela 2.2 Resultado
42,5
23,0
válvulas
1)
2)
18,615
40,296
Controle do
conversor
de frequência
1)
42,5
3)
3,5
mo
18,615
6,132
1
VLT® Refrigeration Drive FC 103 2 Starter estrela/delta 3 Soft starter 4 Partida diretamente na rede elétrica
Ilustração 2.5 Corrente de partida
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2.2 Descrição da Operação
O conversor de frequência fornece uma quantidade regulada de energia CA da rede elétrica a um motor para controlar sua velocidade do motor. O conversor de frequência fornece frequência e tensão variáveis ao motor.
O conversor de frequência é dividido em quatro módulos principais:
Reticador
Circuito do barramento CC intermediário
Inversor
Controle e regulagem
Ilustração 2.6 é um diagrama de blocos dos componentes internos do conversor de frequência.
Área Título Funções
Armazena a alimentação CC.
Banco de
5
capacitores
6 Inversor
Saída para o
7
motor
Circuito de
8
controle
Ilustração 2.6 Diagrama de Blocos do Conversor de Frequência
Fornece proteção ride-through
para perdas de energia curtas.
Converte a CC em uma forma de
onda CA PWM para uma saída variável controlada para o motor.
Potência de saída trifásica
regulada para o motor.
Potência de entrada, proces-
samento interno, saída e corrente do motor são monitorados para fornecer operação e controle ecientes.
A interface do usuário e os
comandos externos são monitorados e executados.
A saída e o controle do status
podem ser fornecidos.
2 2
Área Título Funções
Alimentação de rede elétrica CA
Entrada da rede
1
elétrica
2 Reticador
3 Barramento CC
4 Reatores CC
trifásica para o conversor de frequência.
A ponte reticadora converte a
entrada CA para corrente CC para alimentação do inversor.
O circuito do barramento CC
intermediário manipula a corrente CC.
Filtrar a tensão do circuito CC
intermediário.
Testar a proteção do transiente de
rede elétrica.
Reduzir a corrente RMS.
Aumentar o fator de potência
reetido de volta para a linha.
Reduzir harmônicas na entrada CA.
2.2.1 Princípio da estrutura de controle
O conversor de frequência retica a tensão CA da
rede elétrica para tensão CC.
A tensão CC é convertida na corrente CA com
amplitude e frequência variáveis.
O conversor de frequência é fornecido com tensão/ corrente e frequência variáveis, o que permite controle de velocidade variável de motores trifásicos assíncronos padrão e de motores PM não salientes.
O conversor de frequência gerencia diversos princípios de controle do motor, como o modo especial do motor U/f e VVC+. O comportamento de curto circuito do conversor de frequência depende de 3 transdutores de corrente nas fases do motor.
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Visão Geral do Produto
VLT® Refrigeration Drive FC 103
22
Ilustração 2.7 Estrutura do conversor de frequência
2.3 Sequência de Operação
2.3.1 Seção do Reticador
Quando energia é aplicada ao conversor de frequência, ala entra através dos terminais de rede elétrica (L1, L2 e L3). Dependendo da para o opcional de ltro de RFI e/ou desconexão.
conguração da unidade, a energia muda
2.3.2 Seção Intermediária
Após a seção do reticador, a tensão passa para a seção intermediária. Um circuito do ltro que consiste no indutor do barramento CC e no banco de capacitores do barramento CC suaviza a tensão reticada.
O indutor do bus CC fornece impedância em série para alterar o valor da corrente. Isto ajuda no processo da ltragem, ao mesmo tempo que reduz a distorção devido as harmônicas da forma de onda de corrente CA de entrada, normalmente inerente em circuitos reticadores.
2.3.3 Seção do Inversor
de saída. Essa forma de onda, conforme gerada pelo princípio Danfoss VVC+ PWM no cartão de controle, fornece desempenho ideal e perdas mínimas no motor.
2.4 Estruturas de Controle
2.4.1 Estrutura de Controle Malha Aberta
Ao operar no modo malha aberta, o conversor de frequência responde aos comandos manualmente por meio das teclas do LCP ou remotamente por meio das entradas digitais/analógicas ou do barramento serial.
Na conguração mostrada em Ilustração 2.8, o conversor de frequência funciona no modo malha aberta. Ele recebe entrada do LCP (modo Manual) ou por meio de um sinal remoto (modo Automático). O sinal (referência de velocidade) é recebido e condicionado com o seguinte:
Limites de velocidade do motor mínimos e
máximos programados (em RPM e Hz).
Tempo de desaceleração e aceleração.
Sentido de rotação do motor.
A referência é passada para controlar o motor.
Na seção do inversor, quando houver um comando de execução e uma referência de velocidade presentes, os IGBTs começam o chaveamento para criar a forma de onda
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130BB153.10
100%
0%
-100%
100%
P 3-13 Reference site
Local reference scaled to RPM or Hz
Auto mode
Hand mode
LCP Hand on, o and auto on keys
Linked to hand/auto
Local
Remote
Reference
Ramp
P 4-10 Motor speed direction
To motor control
Reference handling Remote reference
P 4-13 Motor speed high limit [RPM]
P 4-14 Motor speed high limit [Hz]
P 4-11 Motor speed low limit [RPM]
P 4-12 Motor speed low limit [Hz]
P 3-4* Ramp 1 P 3-5* Ramp 2
Visão Geral do Produto Guia de Design
Ilustração 2.8 Diagrama de bloco do modo malha aberta
2 2
2.4.2 Estrutura de Controle, Malha Fechada
unidade de controle independente. O conversor pode fornecer mensagens de alarme e de status, junto com
No modo de malha fechada, um controlador PID interno permite ao conversor de frequência processar a referência do sistema e os sinais de feedback para atuar como uma
Ilustração 2.9 Diagrama do bloco do controlador de malha fechada
Por exemplo, considere uma aplicação de bomba em que a velocidade de uma bomba é controlada de modo que a pressão estática em um cano é constante (consulte Ilustração 2.9). O conversor de frequência recebe um sinal de feedback de um sensor do sistema. Ele compara esse
muitas outras opções programáveis, para o monitoramento externo enquanto opera de maneira independente em malha fechada.
Embora os valores padrão do conversor de frequência em malha fechada frequentemente fornecem desempenho satisfatório, o controle do sistema pode ser otimizado com frequência ajustando os parâmetros do PID. Auto tune é
fornecida para essa otimização. sinal de feedback com um valor de referência de setpoint e determina o erro, se houver, entre esses dois sinais. Para
Outros recursos programáveis incluem: corrigir este erro, o PID ajusta a velocidade do motor.
Regulagem de inversão - a velocidade do motor
O setpoint de pressão estática é o sinal de referência para o conversor de frequência. Um sensor de pressão mede a pressão real estática no tubo e envia informação ao conversor de frequência como sinal de feedback. Se o sinal de feedback for maior que a referência de setpoint, o conversor de frequência reduz a velocidade para reduzir a pressão. De maneira semelhante, se a pressão no tubo for menor do que a referência de setpoint, o conversor de frequência acelera para aumentar a pressão da bomba.
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aumenta quando um sinal de feedback estiver alto. Isso é útil em aplicação de compressor, onde a velocidade precisa ser aumentada se a pressão/ temperarure estiver muito alta.
Frequência de partida - permite ao sistema
alcançar rapidamente um status operacional antes do controlador PID assumir.
Filtro passa-baixa integrado - reduz o ruído do
sinal de feedback.
130BD893.10
open loop
Scale to
RPM or
Hz
Scale to
closed loop
unit
closed loop
Local
ref.
Local
reference
Conguration
mode
P 1-00
Visão Geral do Produto
VLT® Refrigeration Drive FC 103
2.4.3 Controles Local (Hand On - Manual
Ligado) e Remoto (Auto On ­Automático Ligado)
22
Opere o conversor de frequência manualmente por meio do LCP ou remotamente por meio de entradas analógicas ou digitais e do barramento serial.
Referência ativa e modo
conguração
A referência ativa é uma referência local ou uma referência remota. Uma referência remota é a conguração padrão.
Para usar a referência local, congure no modo
Manual. Para ativar o modo Manual, adapte a programação do parâmetro no grupo do parâmetro 0-4* Teclado do LCP. Para obter mais informações, consulte o guia de programação.
Para usar a referência remota, congure no modo
Automático, que é o modo padrão. No modo Automático é possível controlar o conversor de
frequência através das entradas digitais e das diversas interfaces seriais (RS485, USB ou um opcional de eldbus).
O Ilustração 2.10 ilustra o modo de conguração
resultante da seleção de referência ativa, local ou remota.
Ilustração 2.11 ilustra o modo de conguração
manual da referência local.
Ilustração 2.11 Modo de conguração manual
Princípio de controle da aplicação
A referência remota ou a referência local está ativa a
qualquer momento. Ambas não podem estar ativas
simultaneamente. Programe o princípio de controle de
aplicação (isso é, malha aberta ou malha fechada) no
parâmetro 1-00 Modo Conguração, como mostrado no
Tabela 2.3.
Quando a referência local estiver ativa, ajuste o princípio
de controle de aplicação em parâmetro 1-05 Local Mode
Conguration.
Ajuste a fonte da referência em parâmetro 3-13 Tipo de
Referência, como mostrado em Tabela 2.3.
Para obter mais informações, consulte o guia de
programação.
[Hand on]
Ilustração 2.10 Referência Ativa
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[Auto On] Teclas do LCP
Hand (Manual) Encadeado a Manual/
ManualDesliga do Automática Encadeado a Manual/
AutomáticoDe sligado Todas as teclas Local Local Todas as teclas Remota Remota
Tabela 2.3 Congurações de referência remota e local
Parâmetro 3-13 Tipo de
Referência
Automático Encadeado a Manual/ Automático
Automático Encadeado a Manual/ Automático
Referência Ativa
Local
Local
Remota
Remota
Visão Geral do Produto Guia de Design
2.4.4 Tratamento da Referência
O tratamento da referência é aplicável na operação de malha fechada e aberta.
Referências externas e internas
Até 8 referências predenidas podem ser programadas no conversor de frequência. A referência predenida interna ativa pode ser selecionada externamente usando as entradas digitais ou o barramento de comunicação serial.
Referências externas também podem ser fornecidas ao conversor, tipicamente através de uma entrada de controle analógico. Todas as fontes da referência e a referência de barramento são adicionadas para produzir a referência externa total. Como referência ativa, selecione um dos seguintes:
A referência externa
A referência predenida
O setpoint
A soma de todos os 3 acima
A referência pode ser graduada.
A referência graduada é calculada da seguinte forma:
Referência = X  + X  × 
Onde X é a referência externa, a referência predenida ou
a soma delas e Y é parâmetro 3-14 Referência Relativa Pré-
-denida em [%].
Se Y, parâmetro 3-14 Referência Relativa Pré-denida, está
congurado para 0%, a escala não afeta a referência.
Referência Remota
Uma referência remota é composta pelo seguinte (consulte
Ilustração 2.12):
Referências predenidas
Referências externas:
- Entradas analógicas
- Entradas de frequência de pulso
- Entradas do potenciômetro digital
- Referências de barramento de
Uma referência relativa predenida
Um setpoint de feedback controlado
Y
100
comunicação serial
2 2
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Ilustração 2.12 Tratamento da Referência Remota
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2.4.5 Tratamento do Feedback
O tratamento de feedback pode ser congurado para trabalhar com aplicações que requerem controle avançado, como no caso de setpoints múltiplos e feedbacks de tipos múltiplos (consulte Ilustração 2.13. Três tipos de controle são comuns.
Zona única, setpoint único
Este tipo do controle é uma básico. O setpoint 1 é adicionado a qualquer outra referência (se houver) e o sinal de feedback é selecionado.
Multizonas, setpoint único
Este tipo de controle usa 2 ou 3 sensores de feedback, mas somente um setpoint. O feedback pode ser adicionado, subtraído ou ter o valor médio calculado. Além disso, é possível utilizar o valor máximo ou mínimo. O setpoint 1 é utilizado exclusivamente nesta conguração.
Multizonas, setpoint/feedback
O par setpoint/feedback com a maior diferença controlará a velocidade do conversor de frequência. As tentativas máximas em manter todas as zonas nos/ou abaixo de seus
conguração de feedback
respectivos setpoints, enquanto que as tentativas mínimas
em manter todas as zonas em/ou acima de seus
respectivos setpoints.
Exemplo
Uma aplicação de 2 zonas e 2 setpoints. O setpoint da
zona 1 é 15 bar e o feedback é 5,5 bar. O setpoint da Zona
2 está em 4,4 bar e o feedback em 4,6 bar. Se o máximo
estiver selecionado, o setpoint e o feedback da zona 2 são
enviados para o controlador PID, pois tem a menor
diferença (o feedback é maior que o setpoint, resultando
em uma diferença negativa). Se mínimo estiver
selecionado, o setpoint e o feedback da zona 1 são
enviados para o controlador PID, pois tem a maior
diferença (o feedback é menor que o setpoint, resultando
em uma diferença positiva).
2 2
Ilustração 2.13 Diagrama de Blocos de Processamento de Sinal de Feedback
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Conversão de feedback
Em algumas aplicações, é útil converter o sinal de feedback. Um exemplo é usar um sinal de pressão para
22
fornecer feedback do uxo. Uma vez que a raiz quadrada da pressão é proporcional à vazão, essa raiz quadrada produz um valor que é proporcional à vazão, consulte Ilustração 2.14.
Ilustração 2.14 Conversão de Feedback
2.5 Funções operacionais automatizadas
Os recursos operacionais automatizados cam ativos assim que o conversor de frequência estiver operando. A maioria deles não requerem programação ou setup. Entender que esses recursos estão presentes pode otimizar um projeto de sistema e, possivelmente, evitar introduzir componentes ou funcionalidade redundante.
Para obter detalhes sobre qualquer setup necessário, particularmente parâmetros do motor, consulte o guia de programação.
O conversor de frequência possui uma série de funções de proteção integradas para proteger o conversor e o motor quando em funcionamento.
AVISO!
Para assegurar que está em conformidade com o IEC
60364 para CE ou NEC 2009 para UL, é obrigatório o uso
de fusíveis e/ou disjuntores.
2.5.2 Proteção de sobretensão
Sobretensão gerada pelo motor
Quando o motor atuar como gerador, a tensão do
barramento CC aumenta. Esse comportamento ocorre nas
seguintes situações:
A carga aciona o motor (em frequência de saída
constante do conversor de frequência), por exemplo, a carga gera energia.
Durante a desaceleração (desaceleração) com
momento de inércia alto, baixo atrito e tempo de desaceleração muito curto para a energia ser dissipada como perda no conversor de frequência, no motor e na instalação.
conguração incorreta da compensação de
A
escorregamento pode causar maior tensão no barramento CC.
Força Contra Eletro Motriz da operação do motor
PM. Se houver parada por inércia em alta rpm, a Força Contra Eletro Motriz do motor PM pode exceder potencialmente a tolerância de tensão máxima do conversor de frequência e causar danos. Para prevenir essa situação, o valor de parâmetro 4-19 Freqüência Máx. de Saída é limitado automaticamente por meio de um cálculo interno baseado no valor de
parâmetro 1-40 Força Contra Eletromotriz em 1000RPM, parâmetro 1-25 Velocidade nominal do motor e parâmetro 1-39 Pólos do Motor.
2.5.1 Proteção contra Curto Circuito
Motor (fase-fase)
O conversor de frequência é protegido contra curtos circuitos no lado do motor por meio da medição de corrente em cada uma das fases do motor ou no barramento CC. Um curto circuito entre duas fases de saída causa uma sobrecarga de corrente no inversor. O inversor é desligado quando a corrente de curto circuito ultrapassa o valor permitido (Alarme 16 Bloqueio por Desarme).
Lado da rede elétrica
Um conversor de frequência que funciona corretamente limita a corrente que pode retirar da alimentação. Use fusíveis e/ou disjuntores no lado da alimentação como proteção em caso de falha de componente interno do conversor de frequência (primeira falha). Consulte capétulo 7.8 Fusíveis e Disjuntores para obter mais informações.
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Para evitar excesso de velocidade (por exemplo, devido a
efeitos rotação livre em excesso ou uxo de água
descontrolado), equipe o conversor de frequência com
um resistor do freio.
A sobretensão pode ser manipulada usando uma função
de frenagem (parâmetro 2-10 Função de Frenagem) ou
usando controle de sobretensão (parâmetro 2-17 Controle
de Sobretensão).
Controle de sobretensão (OVC)
O OVC reduz o risco de desarme do conversor de
frequência devido a sobretensão no barramento CC. Isto é
conseguido por estender automaticamente o tempo de
desaceleração.
AVISO!
O OVC pode ser ativado por motores PM (PM VVC+).
AVISO!
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2.5.3 Detecção de fase ausente de motor
A função fase ausente de motor (parâmetro 4-58 Função de Fase do Motor Ausente) está ativada por padrão para evitar danos no motor em caso de fase ausente de motor. A conguração padrão é 1.000 ms, mas pode ser ajustada para uma detecção mais rápida.
2.5.4 Detecção de desbalanceamento de
fases de rede elétrica
A operação em condições de desbalanceamento de rede crítico reduz a vida útil do motor. Se o motor for operado continuamente próximo da carga nominal, as condições são consideradas severas. A conguração padrão desarma o conversor de frequência no caso de desbalanceamento de rede (parâmetro 14-12 Função no Desbalanceamento da Rede).
2.5.5 Chaveamento na Saída
É permitido adicionar uma chave à saída entre o motor e o conversor de frequência. É possível que apareçam mensagens de falha. Para capturar um motor em rotação, ative o ying start.
2.5.6 Proteção de Sobrecarga
Limite de torque
O recurso de limite de torque protege o motor contra sobrecarga, independentemente da velocidade. O limite de torque é controlado em parâmetro 4-16 Limite de Torque do
Modo Motor ou parâmetro 4-17 Limite de Torque do Modo Gerador e o tempo antes do desarme da advertência do limite de torque é controlado em parâmetro 14-25 Atraso do Desarme no Limite de Torque.
Limite de Corrente
O limite de corrente é controlado no parâmetro 4-18 Limite de Corrente.
Limite de velocidade
Denir limites inferior e superior da faixa de velocidade operacional usando um ou mais dos seguintes parâmetros:
Parâmetro 4-11 Lim. Inferior da Veloc. do Motor
[RPM].
Parâmetro 4-12 Lim. Inferior da Veloc. do Motor [Hz]
e parâmetro 4-13 Lim. Superior da Veloc. do Motor [RPM].
Parâmetro 4-14 Motor Speed High Limit [Hz].
Por exemplo, a faixa de velocidade operacional pode ser denida como entre 30 e 50/60 Hz. Parâmetro 4-19 Freqüência Máx. de Saída limita a velocidade de saída máxima que o conversor de frequência pode fornecer.
ETR
O ETR é um recurso eletrônico que simula um relé
bimetálico com base em medições internas. A característica
está mostrada em Ilustração 2.15.
Limite de tensão
Quando um determinado nível de tensão predenido é
atingido, o conversor de frequência desliga para proteger
os transistores e os capacitores do barramento CC.
Sobretemperatura
O conversor de frequência possui sensores de temperatura
integrados e reage imediatamente a valores críticos por
meio dos limites codicados no hardware.
2.5.7 Derating Automático
O conversor de frequência verica constantemente os
níveis críticos:
Alta temperatura no cartão de controle ou no
dissipador de calor
Carga do motor alta
Alta tensão do barramento CC
Velocidade do motor baixa
Como resposta a um nível crítico, o conversor de
frequência ajusta a frequência de chaveamento. Para
temperaturas internas altas e velocidade do motor baixa,
os conversores de frequência também podem forçar o
padrão PWM para SFAVM.
AVISO!
O derating automático é diferente quando
parâmetro 14-55 Filtro de Saída estiver programado para
[2] Filtro de Onda Senoidal Fixado.
2.5.8 Otimização Automática de Energia
A otimização automática de energia (AEO) orienta o
conversor de frequência para monitorar a carga do motor
continuamente e ajustar a tensão de saída para maximizar
a eciência. Sob carga leve, a tensão é reduzida e a
corrente do motor é minimizada. O motor é beneciado
por:
Maior eciência.
Aquecimento reduzido.
Operação mais silenciosa.
Não há necessidade de selecionar uma curva V/Hz porque
o conversor de frequência ajusta automaticamente a
tensão do motor.
2 2
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2.5.9 Modulação da frequência de
2.5.12 Rampa automática
chaveamento automática
22
O conversor de frequência gera pulsos elétricos curtos para formar um padrão de onda CA. A frequência de chaveamento é a taxa desses pulsos. Uma frequência de chaveamento baixa (taxa de pulso baixa) causa ruído audível no motor, tornando preferível uma frequência de chaveamento mais alta. Uma frequência de chaveamento alta, no entanto, gera calor no conversor de frequência, o que pode limitar a quantidade de corrente disponível ao motor.
A modulação de frequência de chaveamento automática regula essas condições automaticamente para fornecer a frequência de chaveamento mais alta sem causar sobrea­quecimento ao conversor de frequência. Fornecendo uma frequência de chaveamento alta regulada, isso silencia o ruído de operação do motor em velocidades baixas quando o controle de ruído for crítico e produz potência de saída total para o motor quando for necessário.
2.5.10 Derating automático para frequência
de chaveamento alta
Um motor tentando acelerar uma carga muito rapidamente
para a corrente disponível pode causar o desarme do
conversor de frequência. O mesmo é verdadeiro para uma
desaceleração muito rápida. A rampa automática protege
contra essas situações estendendo a taxa de rampa do
motor (aceleração ou desaceleração) para corresponder
com a corrente disponível.
2.5.13 Circuito de limite de corrente
Quando uma carga exceder a capacidade da corrente de
operação normal do conversor de frequência (de um
conversor ou motor subdimensionado), o limite de
corrente reduz a frequência de saída para desacelerar o
motor e reduzir a carga. Um temporizador ajustável está
disponível para limitar a operação nessa condição durante
60 s ou menos. O limite padrão da fábrica é 110% da
corrente nominal do motor para minimizar a tensão da
sobrecarga de corrente.
2.5.14 Desempenho de utuação de potência
O conversor de frequência foi projetado para a operação de carga total contínua em frequências de chaveamento entre 3,0 e 4,5 kHz (essa faixa de frequência depende do tamanho da potência. Uma frequência de chaveamento superior à faixa permissível máxima gera mais calor no conversor de frequência e exige a redução da corrente de saída.
Um recurso automático do conversor de frequência é o controle da frequência de chaveamento dependente da carga. Esse recurso permite ao motor ser beneciado com a frequência de chaveamento mais alta permitida pela carga.
2.5.11 Derating automático para superaquecimento
O derating de superaquecimento automático funciona para evitar o desarme do conversor de frequência em alta temperatura. Os sensores de temperatura interna medem as condições para proteger os componentes de potência de superaquecimento. O conversor pode reduzir automati­camente a frequência de chaveamento para manter sua temperatura operacional dentro dos limite de segurança. Após a redução da frequência de chaveamento, o conversor de frequência também pode reduzir a frequência de saída e a corrente em até 30% para evitar um desarme por superaquecimento.
O conversor de frequência resiste às utuações da rede elétrica, como:
Transientes.
Quedas momentâneas.
Quedas de tensão curtas.
Surtos.
O conversor de frequência compensa automaticamente para tensões de entrada de ± 10% da nominal para fornecer torque e tensão nominal do motor total. Com a nova partida automática selecionada, o conversor de frequência é energizado automaticamente após um desarme da tensão. Com o ying start, o conversor de frequência sincroniza a rotação do motor antes da partida.
2.5.15 Motor de partida suave
O conversor de frequência fornece a quantidade correta de corrente para o motor para superar a inércia da carga e fazer o motor adquirir velocidade. Isso evita que a tensão de rede total seja aplicada a um motor parado ou em funcionamento lento, o que gera uma corrente alta e calor. Este recurso de partida suave herdado reduz a carga térmica e o estresse mecânico, prolonga a vida útil do motor e fornece uma operação do sistema mais silenciosa.
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2.5.16 Amortecimento de ressonância
Eliminar o ruído de ressonância do motor de alta frequência por meio de amortecimento de ressonância. Está disponível o amortecimento de frequência selecionado manualmente ou automaticamente.
2.5.17 Ventiladores controlados por temperatura
Sensores no conversor de frequência controlam a temperatura do ventiladores de resfriamento interno. Frequentemente, os ventiladores de resfriamento não funcionam durante a operação com carga baixa ou quando estiver no sleep mode ou em espera. Isso reduz o ruído, aumenta eciência e prolonga a vida operacional do ventilador.
2.5.18 Conformidade com o EMC
A Interferência eletromagnética (EMI) ou a interferência de radiofrequência (RFI, no caso de frequência de rádio) é um distúrbio que pode afetar um circuito elétrico devido a indução eletromagnética ou radiação ou de uma fonte externa. O conversor de frequência foi projetado para atender a norma para produtos de EMC para conversores de frequência IEC 61800-3 e também com a norma europeia EN 55011. Para estar em conformidade com os níveis de emissões da EN 55011, o cabo de motor deve ser adequadamente terminado e blindado. Para obter mais informações sobre o desempenho de EMC, consulte capétulo 3.2.2 Resultados de teste de EMC (Emissão).
Os componentes que formam a isolação galvânica são:
Fonte de alimentação, incluindo isolação de sinal.
Drive do gate para os IGBTs, acionador, transfor-
madores e acopladores opto.
Os transdutores de efeito Hall de corrente de
saída.
2.6 Funções de aplicação personalizada
Recursos de aplicação personalizados são os recursos mais comuns programados no conversor de frequência para desempenho melhorado do sistema. Eles exigem o mínimo de programação ou conguração. Saber que essas funções estão disponíveis pode otimizar o projeto do sistema e possivelmente evitar a introdução de componentes ou funcionalidades redundantes. Consulte o guia de programação para obter instruções sobre a ativação dessas funções.
2.6.1 Adaptação Automática do Motor
A Adaptação Automática do Motor (AMA) é um procedimento de teste automatizado usado para medir as características do motor. A AMA fornece um modelo eletrônico preciso do motor. Isso permite que o conversor de frequência calcule o desempenho ideal e a eciência do motor. Realizar o procedimento AMA também maximiza o recurso de otimização de energia automática do conversor de frequência. A AMA é realizada sem o motor em rotação e sem desacoplar a carga do motor.
2.6.2 Proteção Térmica do Motor
2 2
2.5.19 Medição de corrente em todas as três fases do motor
A corrente de saída para o motor é continuamente medida em todas as 3 fases para proteger o conversor de frequência contra curtos circuitos, falhas de aterramento e perda de fase. As falhas de aterramento de saída são detectada instantaneamente. Se uma das fases do motor for perdida, o conversor de frequência para imediatamente e reporta qual fase está ausente.
2.5.20 Isolação galvânica dos terminais de controle
Todos os terminais de controle e terminais de relé de saída são isolados galvanicamente da energia da rede elétrica. Isso signica que os circuitos do controlador são comple­tamente protegidos da corrente de entrada. Os terminais do relé de saída requerem seus próprios aterramentos. Esse isolamento atende aos requisitos de proteção rígidos de tensão ultrabaixa (PELV) de isolamento.
A proteção térmica do motor pode ser fornecida de três maneiras:
Por meio de detecção direta de temperatura por
meio do sensor PTC nos enrolamentos do motor e conectado em um AI ou DI padrão.
Interruptor térmico mecânico (tipo Klixon) em um
DI.
Via o relé térmico eletrônico (ETR) integrado para
motores assíncronos.
O ETR calcula a temperatura do motor medindo a corrente, a frequência e o tempo de operação. O conversor de frequência exibe a carga térmica no motor em porcentagem e pode emitir uma advertência em um setpoint de sobrecarga programável. As opções programáveis na sobrecarga permitem ao conversor de frequência parar o motor, reduzir a saída ou ignorar a condição. Mesmo em velocidades baixas, o conversor de frequência atende os padrões de sobrecarga do motor eletrônica I2t Classe 20.
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1,21,0 1,4
30
10
20
100
60
40
50
1,81,6 2,0
2000
500
200
400 300
1000
600
t [s]
175ZA052.11
fOUT = 0,2 x f M,N
fOUT = 2 x f M,N
fOUT = 1 x f M,N
IMN
IM
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Flying start
Essa seleção permite assumir o controle de um motor girando livremente devido a uma queda da rede elétrica.
22
Essa opção é relevante para centrífugas e ventiladores.
Backup cinético
Essa seleção assegura que o conversor de frequência funciona enquanto houver energia no sistema. Em queda da rede elétrica curta, a operação é restaurada após o retorno da rede elétrica, sem interromper a aplicação ou perder controle em nenhum momento. Diversas variantes de backup cinético podem ser selecionadas.
O comportamento do conversor de frequência na queda da rede elétrica pode ser congurado em parâmetro 14-10 Falh red elétr e parâmetro 1-73 Flying Start.
Ilustração 2.15 Características ETR
O eixo X no Ilustração 2.15 mostra a relação entre I I
nominal. O eixo Y exibe o tempo em segundos antes
motor
motor
e
de o ETR desativar e desarmar o conversor de frequência. As curvas mostram a velocidade nominal característica, no dobro da velocidade nominal e em 0,2 x a velocidade nominal. Em velocidade menor, o ETR desativa em um valor de aquecimento menor devido ao resfriamento menor do motor. Desse modo, o motor é protegido de car supera­quecido, mesmo em velocidade baixa. O recurso do ETR calcula a temperatura do motor com base na corrente e velocidade reais. A temperatura calculada ca visível como um parâmetro de leitura em parâmetro 16-18 Térmico Calculado do Motor.
2.6.3 Queda da Rede Elétrica
Durante uma queda da rede elétrica, o conversor de frequência continua funcionando até a tensão no barramento CC cair abaixo do nível mínimo de parada. O nível mínimo de parada normalmente é 15% abaixo da tensão de alimentação nominal mais baixa. A tensão de rede, antes da queda e da carga do motor determina quanto tempo o conversor de frequência levará para fazer parada por inércia.
AVISO!
A parada por inércia é recomendada para compressores, uma vez que a inércia é muito baixa para ying start na maioria das situações.
2.6.4 Controladores PID incorporados
Os quatro controladores proporcionais, integrais, derivativos (PID) integrados eliminam a necessidade de dispositivos de controle auxiliares.
Um dos controladores PID mantém controle constante dos sistemas de malha fechada em que pressão, temperatura e uxo regulados ou outros requisitos do sistema são mantidos. O conversor de frequência pode fornecer controle autoconante da velocidade do motor em resposta aos sinais de feedback de sensores remotos. O conversor de frequência acomoda dois sinais de feedback de dois dispositivos diferentes. Esse recurso permite regular um sistema com diferentes requisitos de feedback. O conversor de frequência toma decisões de controle comparando os 2 sinais para otimizar o desempenho do sistema.
Use os 3 controladores adicionais e independentes para controlar outros equipamentos de processo, como bombas de alimentação química, válvula de controle ou para aeração com diferentes níveis.
O conversor de frequência pode ser congurado (parâmetro 14-10 Falh red elétr) para diferentes tipos de comportamento durante a queda da rede elétrica,
Bloqueado por desarme quando o barramento CC
for exaurido.
Parada por inércia com ying start quando a rede
elétrica retornar (parâmetro 1-73 Flying Start).
Backup cinético.
Desaceleração controlada.
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2.6.5 Nova Partida Automática
O conversor de frequência pode ser programado para reiniciar o motor automaticamente após um desarme de pouca gravidade, como utuação ou perda de energia momentânea. Esse recurso elimina a necessidade de reset manual e melhora a operação automatizada de sistemas controlados remotamente. O número de tentativas de novas partidas, bem como a duração entre as tentativas pode ser limitada.
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2.6.6 Flying Start
O ying start permite ao conversor de frequência sincronizar com um motor em operação girando em velocidade até total, em qualquer sentido. Isso evita desarme devido à retirada de sobrecarga de corrente. Ele minimiza a tensão mecânica para o sistema, pois o motor não recebe mudança repentina de velocidade quando o conversor de frequência inicia.
2.6.7 Torque total em velocidade reduzida
O conversor de frequência segue uma curva V/Hz variável para fornecer torque total do motor mesmo em velocidades reduzidas. O torque de saída total pode coincidir com a velocidade operacional nominal máxima do motor. Isso é diferente de conversores de frequência de torque variável e de torque constante. Conversores de frequência de torque variável fornecem torque do motor reduzido em velocidade baixa. Conversores de frequência de torque constante fornecem excesso de tensão, calor e ruído do motor com menos da velocidade total.
2.6.8 Bypass de frequência
Em algumas aplicações, o sistema pode ter velocidades operacionais que criam uma ressonância mecânica. Isso pode gerar ruído excessivo e possivelmente danicar os componentes mecânicos do sistema. O conversor de frequência tem 4 larguras de banda de frequência de bypass programáveis. Isso permite que o motor desenvolva velocidades que induzem ressonância do sistema.
2.6.9 Pré-aquecimento do Motor
Para pré-aquecer um motor em ambiente frio ou molhado, uma pequena quantidade de corrente CC pode escoar continuamente para o motor para proteger contra condensação e partida a frio. Isso pode eliminar a necessidade de um aquecedor de espaço.
2.6.11 Frenagem CC
Algumas aplicações podem exigir a frenagem de um motor até reduzir ou parar. Aplicar corrente CC ao motor freia o motor e pode eliminar a necessidade de um freio de motor separado. O freio CC pode ser programado para ser ativado em uma frequência predeterminada ou ao receber um sinal. A taxa de frenagem também pode ser programada.
2.6.12 Sleep Mode
O Sleep mode para o motor automaticamente quando a demanda estiver baixa durante um intervalo de tempo especicado. Quando a demanda do sistema aumentar, o conversor reinicia o motor. O sleep mode fornece economia de energia e reduz o desgaste do motor. Ao contrário de um relógio setback, o conversor está sempre disponível para operar quando a demanda de despertar predenida for alcançada.
2.6.13 Funcionamento permissivo
O conversor pode aguardar por um sinal de sistema pronto antes de iniciar. Quando este recurso estiver ativo, o conversor permanece parado até receber permissão para iniciar. O funcionamento permissivo garante que o sistema ou equipamento auxiliar está no estado adequado antes do conversor ter permissão para dar partida no motor.
2.6.14 Smart Logic Control (SLC)
O Smart Logic Control (SLC) é uma sequência de ações
denidas pelo usuário (consulte o parâmetro 13-52 Ação do SLC [x]) executada pelo SLC quando o evento associado denido pelo usuário (consulte o parâmetro 13-51 Evento do SLC [x]) for avaliado como TRUE (Verdadeiro) pelo SLC.
A condição para um evento pode ser um status em particular ou que a saída de uma regra lógica ou operando um comparador se torne TRUE (Verdadeira). Isso leva a uma ação associada, como mostrado em Ilustração 2.16.
2 2
2.6.10 Quatro setups programáveis
O conversor de frequência tem 4 setups que podem ser programados de forma independente. Usando setup múltiplo é possível alternar entre funções programadas de forma independente ativadas por entradas digitais ou comando serial. Setups independentes são usados, por exemplo, para alterar referências ou para operação dia/ noite ou verão/inverno ou para controlar vários motores. O LCP exibe a conguração ativa.
Os dados de setup podem ser copiados de conversor de frequência para conversor de frequência por download das informações do LCP removível.
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. . . . . .
Par. 13-11 Comparator Operator
Par. 13-43 Logic Rule Operator 2
Par. 13-51 SL Controller Event
Par. 13-52 SL Controller Action
130BB671.13
Coast Start timer Set Do X low Select set-up 2 . . .
Running Warning Torque limit Digital input X 30/2 . . .
= TRUE longer than..
. . . . . .
Par. 13-11 Comparator Operator
=
TRUE longer than.
. . .
. . .
Par. 13-10 Comparator Operand
Par. 13-12 Comparator Value
130BB672.10
. . . . . .
. . . . . .
Par. 13-43 Logic Rule Operator 2
Par. 13-41 Logic Rule Operator 1
Par. 13-40 Logic Rule Boolean 1
Par. 13-42 Logic Rule Boolean 2
Par. 13-44 Logic Rule Boolean 3
130BB673.10
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Ilustração 2.17 Ordem de execução quando 4 eventos/ações são programados
Comparadores
Comparadores são utilizados para comparar variáveis contínuas (frequência de saída, corrente de saída, entrada analógica etc.) com valores
Ilustração 2.16 Evento e ação do SLC
xos predenidos.
Eventos e ações são numerados e conectados em pares (estados). Isto signica que, quando o evento [0] estiver completo (atinge o valor TRUE (Verdadeiro)), a ação [0] é executada. Após isso, as condições do evento [1] são avaliadas e, se resultarem TRUE (Verdadeiro), a ação [1] será executada e assim sucessivamente. Apenas um evento é avaliado a qualquer momento. Se um evento for avaliado como FALSE (Falso), não acontece nada (no SLC) durante o intervalo de varredura atual e nenhum outro evento é avaliado. Isto signica que, quando o SLC é iniciado, ele avalia o evento [0] (e unicamente o evento [0]) a cada intervalo de varredura. Somente quando o evento [0] for avaliado como TRUE, o SLC executa a ação [0] e começa a avaliar o evento [1]. É possível programar de 1 a 20 eventos e ações. Quando o último evento/ação tiver sido executado, a sequência recomeça desde evento [0]/ação [0]. Ilustração 2.17 mostra um exemplo com quatro eventos/ ações:
Ilustração 2.18 Comparadores
Regras lógicas
Combine até três entradas booleanas (entradas TRUE/ FALSE) (Verdadeiro/Falso) de temporizadores, comparadores, entradas digitais, bits de status e eventos usando os operadores lógicos AND, OR e NOT.
Ilustração 2.19 Regras Lógicas
As regras lógicas, temporizadores e comparadores são também disponíveis para uso fora da sequência SLC.
Para um exemplo de SLC, consulte capétulo 4.3 Exemplos de Setup de Aplicações.
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2.6.15 Função Safe Torque O
O conversor de frequência está disponível com funciona­lidade Safe Torque O (STO) via terminal de controle 37. STO desativa a tensão de controle dos semicondutores de potência do estágio de saída do conversor de frequência. Isso, consequentemente, impede a geração da tensão necessária para girar o motor. Quando a função de STO (terminal 37) for ativada, o conversor de frequência emite um alarme, desarma a unidade e realiza a parada por inércia do motor. É necessário nova partida manual. A função STO pode ser usada como uma parada de emergência do conversor de frequência. No modo de operação normal, quando o STO não for necessário, use a função de parada normal. Ao usar nova partida automática, assegure que os requisitos da ISO 12100-2 parágrafo 5.3.2.5 sejam atendidos.
Condições de disponibilidade
É responsabilidade do usuário garantir que os técnicos que instalam e operam a função STO:
Leram e entenderam as normas de segurança
com relação à saúde, segurança e prevenção de acidentes.
Têm bom conhecimento das normas genéricas e
de segurança aplicáveis à aplicação
Um usuário denido como:
Integrador.
Operador.
Técnico de serviço.
Técnico de manutenção.
Normas
O uso do STO no terminal 37 exige que o usuário atenda todas as determinações de segurança, incluindo as leis, regulamentações e diretrizes relevantes. A função STO opcional atende às seguintes normas:
EN 954-1: 1996 Categoria 3
IEC 60204-1: 2005 categoria 0 – parada não
controlada
IEC 61508: 1998 SIL2
IEC 61800-5-2: Função 2007 – STO
IEC 62061: 2005 SIL CL2
ISO 13849-1: 2006 Categoria 3 PL d
ISO 14118: 2000 (EN 1037) – prevenção de
partida inesperada
As informações e instruções do manual de instruções não são sucientes para o uso correto e seguro da funciona­lidade STO. Para obter informações completas sobre STO, consulte as Instruções de utilização do Safe Torque O do
®
.
VLT
especíca.
Medidas de proteção
Técnicos qualicados e competentes são
necessários para a instalação e colocação em funcionamento de sistemas de engenharia seguros.
Instale a unidade em um gabinete IP54 ou em
ambiente equivalente. Em aplicações especiais, é necessário um grau de IP mais alto.
O cabo entre o terminal 37 e o dispositivo de
segurança externo deve ser protegido contra curto circuito de acordo com a ISO 13849-2 tabela D.4.
Quando forças externas inuenciam o eixo do
motor (por exemplo, cargas suspensas), medidas adicionais (por exemplo, um freio de holding de segurança) são necessárias para eliminar riscos em potencial.
2.7 Funções de falha, advertência e alarme
O conversor de frequência monitora muitos aspectos da operação do sistema, incluindo as condições da rede elétrica, a carga do motor e desempenho, bem como o status do conversor. Uma advertência ou um alarme não indica necessariamente um problema no próprio conversor de frequência. Pode ser uma condição fora do conversor que está sendo monitorada para limites de desempenho. O conversor de frequência possui diversas respostas de falha, advertência e alarme pré-programadas. Selecione recursos de alarme e advertência adicionais para melhorar ou modicar o desempenho do sistema.
Esta seleção descreve o alarme comum e os recursos de advertência. A compreensão de que esses recursos estão disponíveis pode otimizar um projeto de sistema e possivelmente evitar a introdução de componentes ou funcionalidades redundantes.
2.7.1 Operação no superaquecimento
Por padrão, o conversor de frequência emite um alarme e desarma com superaquecimento. Se Derate automático e Advertência estiver selecionado, o conversor de frequência alerta sobre a condição, mas continua funcionando e tenta se resfriar primeiro reduzindo sua frequência de chaveamento. Em seguida, se necessário, ele reduz a frequência de saída.
O derate automático não substitui as congurações do usuário para o derating para a temperatura ambiente (consulte capétulo 5.4 Derating para a Temperatura Ambiente).
2 2
MG16G228 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. 31
Visão Geral do Produto
VLT® Refrigeration Drive FC 103
2.7.2 Advertência de referência alta e baixa
22
Em operação de malha aberta, o sinal de referência determina diretamente a velocidade do conversor de frequência. A tela mostra uma advertência de referência alta ou baixa piscando quando o máximo ou o mínimo for atingido.
2.7.7 Advertência de alta corrente
Esta função é semelhante à advertência de alta frequência, exceto uma conguração de alta corrente que é usada para emitir uma advertência e o escalonamento do equipamento adicional. A função não está ativa quando parado ou na partida até a corrente de operação denida ser alcançada.
2.7.3 Advertência de feedback alto e baixo
2.7.8 Advertência de corrente baixa
Em operação de malha fechada, o conversor de frequência monitora os valores de feedback alto e baixo. A tela mostra uma advertência piscando alto ou baixo quando apropriado. O conversor também pode monitorar sinais de feedback em operação de malha aberta. Enquanto os sinais não afetam a operação do conversor em malha aberta, podem ser úteis para a indicação do status do sistema localmente ou via comunicação serial. O conversor de frequência manipula 39 unidades de medida diferentes.
Essa função é semelhante à advertência de baixa frequência (consulte capétulo 2.7.6 Advertência de baixa frequência), exceto uma conguração de corrente baixa é usada para emitir uma advertência e desescalonar o equipamento. A função não está ativa quando parado ou na partida até a corrente de operação denida ser alcançada.
2.7.9 Advertência de correia partida/sem carga
2.7.4 Desbalanceamento da tensão de alimentação ou perda de fase
Ripple de corrente excessivo no barramento CC indica um desbalanceamento de fases de rede elétrica ou perda de fase. Quando uma fase de potência para o conversor for perdida, a ação padrão é emitir um alarme e desarmar a unidade para proteger os capacitores do barramento CC. Outras opções são emitir uma advertência e reduzir a corrente de saída para 30% da corrente total ou emitir uma advertência e continuar a operação normal. Operar uma unidade conectada a uma linha desbalanceada pode ser desejável até o desbalanceamento ser corrigido.
2.7.5 Advertência de alta frequência
Ao escalonar equipamento adicional como compressores ou ventiladores de resfriamento, o conversor de frequência pode aquecer quando a velocidade do motor estiver alta. Uma conguração de alta frequência especíca pode ser inserida no conversor. Se a saída exceder a frequência de advertência denida, a unidade exibe uma advertência de alta frequência. Uma saída digital do conversor pode sinalizar dispositivos externos para escalonar.
Este recurso pode ser usado para monitorar uma condição sem carga, por exemplo, uma V-correia. Após um limite de corrente baixa ser armazenado no conversor, se perda da carga for detectada, o conversor pode ser programado para emitir um alarme e desarmar ou para continuar a operação e emitir uma advertência.
2.7.10 Interface serial perdida
O conversor de frequência pode detectar perda de comunicação serial. Um atraso de tempo de até 99 s é selecionável para evitar uma resposta devido a interrupções no barramento de comunicação serial. Quando o atraso é excedido, há opções disponíveis incluídas na unidade para:
Manter sua última velocidade.
Acessar a velocidade máxima.
Acessar a velocidade
Parar e emitir uma advertência.
Interfaces do usuário e programação
2.8
predenida.
2.7.6 Advertência de baixa frequência
Ao desescalonar o equipamento, o conversor pode alertar quando a velocidade do motor estiver baixa. Uma conguração de baixa frequência especíca pode ser selecionada para alertar e desativar dispositivos externos. A unidade não emite uma advertência de baixa frequência quando parar ou após a partida até atingir a frequência de operação.
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O conversor de frequência usa parâmetros para programar suas funções de aplicação. Os parâmetros fornecem uma descrição de uma função e um menu de opcionais para serem selecionados ou para inserir valores numéricos. Um menu de programação de amostra é mostrado em Ilustração 2.20.
130BP066.10
1107 RPM
0 - ** Operação/Display
1 - ** Carga/Motor
2 - ** Freios
3 - ** Referência / Rampas
3,84 A 1 (1)
Menu principal
Auto
on
Reset
Hand
on
Off
Status
Quick Menu
Main
Menu
Alarm
Log
Back
Cancel
Info
OK
Status
1(1)
1234rpm 10,4A 43,5Hz
Run OK
43,5Hz
On
Alarm
Warn.
130BB465.10
a
b
c
d
Visão Geral do Produto Guia de Design
2 2
Ilustração 2.20 Menu de programação de amostra
Interface do usuário local
Para a programação local, os parâmetros podem ser acessados pressionando [Quick Menu] ou [Main Menu] no LCP.
O Quick menu é destinado à partida inicial e características do motor. O Menu principal acessa todos os parâmetros e permite a programação de aplicações avançadas.
Interface do usuário remoto
Para a programação remota, Danfoss oferece um programa de software para desenvolver, armazenar e transferir informações de programação. O Software de Setup MCT 10 permite ao usuário conectar um PC ao conversor de frequência e realizar programação ativa em vez de usar o teclado do LCP. Ou a programação pode ser feita oine e transferida para a unidade. O perl inteiro do conversor de frequência pode ser carregado para o PC para armazenagem de backup ou análise. Um conector USB ou o terminal RS485 está disponível para conexão ao conversor de frequência.
Software de Setup MCT 10 está disponível para download gratuito em www.VLT-software.com. Também existe um CD disponível solicitando o número de peça 130B1000. Um manual do usuário fornece instruções de Utilização detalhadas. Consulte também capétulo 2.8.2 Software de PC.
Programação de terminais de controle
Cada terminal de controle tem funções
especícas que é capaz de executar.
Os parâmetros associados ao terminal habilitam
as seleções da função.
Para o funcionamento correto do conversor
usando os terminais de controle, os terminais devem estar:
- Com a ação correta.
- Programados para a função pretendida.
2.8.1 Painel de Controle Local
O painel de controle local (LCP) é uma tela gráca na frente da unidade, que fornece a interface do usuário através dos controles de botão e exibe mensagens de status, advertências e alarmes, parâmetros de programação e mais. Um display numérico também está disponível com opcionais de display limitados. Ilustração 2.21 mostra o LCP.
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Ilustração 2.21 Painel de Controle Local
2.8.2 Software de PC
O PC é conectado por meio de um cabo USB padrão (host/ dispositivo) ou por meio da interface RS485.
USB é um barramento serial que utiliza 4 os blindados com o pino de aterramento 4 conectado na blindagem da porta USB do PC. Ao conectar o PC a um conversor de frequência por meio do cabo USB existe um risco potencial de danicar o controlador do host USB do PC. Todos os PCs padrão são fabricados sem isolação galvânica na porta USB. Qualquer diferença de potencial de aterramento causada pela não observação das recomendações descritas nas instruções de utilização pode danicar o controlador do host USB através da blindagem do cabo USB. Ao conectar o PC a um conversor de frequência por meio de um cabo USB, utilize um isolador USB com isolação galvânica para proteger o controlador USB host do PC contra diferenças potenciais de aterramento. Não use um cabo de energia do PC com plugue de aterramento quando o PC estiver conectado ao conversor
130BT308.10
Visão Geral do Produto
VLT® Refrigeration Drive FC 103
de frequência por meio de um cabo USB. Isso reduz a diferença do potencial de aterramento, mas não elimina todas as diferenças de potencial devido ao aterramento e à
22
blindagem conectados na porta USB do PC.
4. Abra o arquivo apropriado.
5. Selecione Write to drive.
Todos os parâmetros agora estão transferidos para o conversor de frequência.
Há um manual separado disponível para Software de Setup MCT 10. Baixe o software e o manual em
www.danfoss.com/BusinessAreas/DrivesSolutions/Software­download/.
2.8.2.2 MCT 31 Software de Cálculo de
®
Ilustração 2.22 Conexão USB
2.8.2.1 Software de Setup MCT 10
O Software de Setup MCT 10 foi projetado para colocação em funcionamento e serviço do conversor de frequência, incluindo a programação guiada do controlador em cascata, do relógio de tempo real, do smart logic controller e da manutenção preventiva. O software fornece fácil controle de detalhes, assim como uma visão geral de sistemas grandes ou pequenos. A ferramenta trata todas as séries de conversores de
frequência, VLT® Advanced Active Filters AAF 006 e dados relacionados ao VLT® Soft Starter.
Exemplo 1: Armazenagem de dados no PC via Software de Setup MCT 10
1. Conecte um PC à unidade através de USB ou da interface RS485.
2. Abra o Software de Setup MCT 10.
3. Selecione a porta USB ou a interface RS485.
4. Selecione copy.
5. Selecione a seção project.
6. Selecione paste.
7. Selecione save as.
Todos os parâmetros são armazenados nesse instante.
Exemplo 2: Transferência de dados do PC para o conversor de frequência via Software de Setup MCT 10
1. Conecte um PC à unidade por meio da porta USB ou por meio da interface RS485.
2. Abra o Software de Setup MCT 10.
3. Selecione Open – os arquivos armazenados são exibidos.
Harmônicas VLT
A ferramenta de PC para cálculo de harmônicas do MCT 31 permite estimar facilmente a distorção de harmônicas em uma determinada aplicação. Tanto a distorção de harmônicas dos conversores de frequência Danfoss quanto a dos conversores de frequência não Danfoss com dispositivos de redução adicional de harmônicas como os
ltros Danfoss VLT® Advanced Harmonics Filters AHF 005/AHF 010 e os reticadores de 12-18 pulsos podem ser calculadas.
MCT 31 também pode ser baixado de www.danfoss.com/ BusinessAreas/DrivesSolutions/Softwaredownload/.
2.8.2.3 Software de Cálculo de Harmônicas (HCS)
HCS é uma versão avançada da ferramenta de cálculo de harmônicas. Os resultados calculados são comparados com normas relevantes e podem ser impressos posteriormente.
Para obter mais informações, consulte www.danfoss-
-hcs.com/Default.asp?LEVEL=START
Manutenção
2.9
Modelos de conversores de frequência Danfoss de até 90 kW são livres de manutenção. Conversor de frequência de alta potência (classicados como 110 kW ou mais) possuem telas do ltro integradas que necessitam de limpeza periódica pelo operador, dependendo da exposição a poeira e contaminantes. Os intervalos de manutenção para os ventiladores de resfriamento (aproxi­madamente 3 anos) e capacitores (aproximadamente 5 anos) são recomendados na maioria dos ambientes.
2.9.1 Armazenagem
Como todos os equipamentos eletrônicos, os conversores de frequência devem ser armazenados em um local seco. A formação periódica (carregamento do capacitor) não é necessário durante a armazenagem.
Recomenda-se manter o equipamento selado em sua embalagem até a instalação.
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Integração de Sistemas Guia de Design
3 Integração de Sistemas
Este capítulo descreve as considerações necessárias integrar o conversor de frequência em um projeto de sistema. O capítulo está dividido em três seções:
Capétulo 3.1 Condições Operacionais Ambiente
Condições operacionais do ambiente para o conversor de frequência, incluindo:
- Ambiente.
- Gabinetes.
- Temperatura.
- Derating.
- Outras considerações.
Capétulo 3.2 Proteção de EMC, harmônicas e de
fuga para o terra
Entrada (regeneração) do conversor de frequência para a grade de potência, incluindo:
- Potência.
- Harmônicas.
- Monitoramento.
- Outras considerações.
Capétulo 3.4 Integração com a rede elétrica
Conectar ao conversor de frequência no lado da rede elétrica, incluindo:
- Potência.
- Harmônicas.
- Monitoramento.
- Cabeamento.
- Fusíveis.
- Outras considerações.
Capétulo 3.5 Integração do motor
Saída do conversor de frequência para o motor, incluindo:
- Tipos de motor.
- Carga.
- Monitoramento.
- Cabeamento.
- Outras considerações.
Capétulo 3.6 Entradas e saídas adicionais,
capétulo 3.7 Planejamento mecânico
Integração da entrada e saída do conversor de frequência para o projeto ideal do sistema, incluindo:
- Combinação de conversor de
frequência/motor.
- Características do sistema.
- Outras considerações.
Um projeto de sistema abrangente antecipa as áreas de problema potenciais enquanto implementa a combinação mais efetiva dos recursos do conversor de frequência. As informações a seguir fornecem orientações para o planejamento e especicam um sistema de controle motor incorporando conversores de frequência.
Recursos operacionais fornecem uma gama de conceitos de design, desde um simples controle da velocidade do motor até um sistema de automação totalmente integrado com, por exemplo:
Tratamento do feedback.
Relatório de status operacional.
Respostas de falha automatizadas.
Programação remota.
Um conceito de projeto completo inclui detalhadas das necessidades e uso.
Tipos de conversores de frequência
Motores
Requisitos de rede elétrica
Programação e estrutura de controle
Comunicação serial
Tamanho, forma e peso do equipamento
Requisitos de cabos de controle e de energia;
tipo e comprimento
Fusíveis
Equipamento auxiliar
Transporte e armazenagem
Consulte capétulo 3.10 Lista de sistema para um guia prático para seleção e projeto.
Entender os recursos e as opções de estratégia podem otimizar um projeto de sistema e, possivelmente, evitar introduzir componentes ou funcionalidades redundantes.
vericação de design do
especicações
3 3
MG16G228 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. 35
Integração de Sistemas
3.1 Condições Operacionais Ambiente
3.1.1 Umidade
Embora o conversor de frequência possa operar adequa­damente em umidade alta (umidade relativa de até 95%), a
33
condensação deve ser evitada. Existe o risco condensação quando o conversor de frequência estiver mais frio que o ar ambiente úmido. A umidade do ar também podem condensar nos componentes eletrônicos e causar curtos circuitos. A condensação ocorre em unidades sem energia. Instale um aquecedor de gabinete quando condensação for possível devido à condições ambiente. Evite instalação em áreas sujeitas a geada.
VLT® Refrigeration Drive FC 103
especíco de
A temperatura do ar máxima para inserir o gabinete nunca deve exceder 40 °C (104 °F).
A temperatura média diurna/noturna não deve exceder 35 °C (95 °F).
Monte a unidade para permitir a passagem livre do uxo de ar de resfriamento pelas aletas de resfriamento. Consulte capétulo 3.7.1 Espaço livre para a montagem correta dos espaços livres.
Forneça os requisitos de espaçamento livre mínimo frontal e traseiro para o uxo de ar de resfriamento. Consulte as instruções de utilização para saber os requisitos de instalação apropriados.
Alternativamente, o funcionamento do conversor de frequência em modo de espera (com a unidade conectada à rede elétrica) reduz o risco de condensação. de que a dissipação de energia é suciente para manter o circuito do conversor de frequência isento de umidade.
Certique-se
3.1.2 Temperatura
Os limites máximos e mínimos de temperatura ambiente são especicados para todos os conversores de frequência. Evitar temperaturas ambiente extremas prolonga a vida útil do equipamento e maximiza a conabilidade geral do sistema. Siga as recomendações indicadas para obter o máximo desempenho e vida útil do equipamento.
Embora os conversores de frequência possam
operar em temperaturas de até -10 °C, a operação correta com carga nominal é garantida somente a 0 °C ou mais.
Não exceda o limite de temperatura máxima.
A vida útil dos componentes eletrônicos diminui
em 50% a cada 10 °C quando operados acima da temperatura de projeto.
Até mesmo os dispositivos com características
nominais de proteção IP54, IP55 ou IP66 devem seguir as faixas de temperatura ambiente especi-
cadas.
Poderá ser necessário condicionamento adicional
dor ar do gabinete ou do local de instalação.
3.1.3 Resfriamento
Os conversores de frequência dissipam a potência na forma de calor. As recomendações a seguir são necessárias para o resfriamento ecaz das unidades.
3.1.3.1 Ventiladores
O conversor de frequência é equipado com ventiladores integrados para assegurar o resfriamento ideal. O ventilador principal força o uxo de ar nas aletas de resfriamento do dissipador de calor, assegurando resfriamento do ar interno. Algumas potências têm um pequeno ventilador secundário próximo do cartão de controle, assegurando que o ar interno seja circulado para evitar pontos quentes.
A temperatura interna no conversor de frequência controla o ventilador principal. A velocidade aumenta gradualmente junto com a temperatura, reduzindo o ruído e o consumo de energia quando a necessidade é baixa e garantindo resfriamento máximo quando houver necessidade. O controle do ventilador pode ser adaptado via parâmetro 14-52 Controle do Ventilador para acomodar qualquer aplicação, também para proteger contra efeitos negativos da refrigeração em climas frios. Em caso de excesso de temperatura dentro do conversor de frequência, ele faz derate da frequência de chaveamento e padrão. Consulte capétulo 5.1 Derating para obter mais informações.
3.1.3.2 Cálculo de uxo de ar requerido para resfriamento do conversor de frequência
O uxo de ar necessário para resfriar um conversor de frequência ou múltiplos conversores de frequência em um gabinete, pode ser calculado da seguinte maneira:
1. Determina as perdas de energia na saída máxima para todos os conversores de frequência das tabelas de dados em capétulo 7 Especicações.
2. Adicionar valores de perda de energia a todos os conversores de frequência que possam operar ao mesmo tempo. A soma resultante é o calor Q a ser transferido. Multiplique o resultado com o fator f, ler do Tabela 3.1. Por exemplo, f = 3,1 m3 x K/Wh ao nível do mar.
36 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
Integração de Sistemas Guia de Design
3. Determinar a temperatura máxima do ar que entra no gabinete metálico. Subtraia essa temperatura da temperatura necessária dentro do gabinete, por exemplo 45 °C (113 °F).
4. Dividir o total da etapa 2 pelo total da etapa 3.
O cálculo é expresso pela fórmula:
f xQ
V =
Ti T A
onde
uxo de ar em m3/h
V = f = fator em m3 x K/Wh Q = calor a ser transferido em W Ti = temperatura dentro do gabinete em °C TA = temperatura ambiente °C f = cp x ρ (calor especíco do ar x densidade do ar)
AVISO!
Calor de ar especíco (cp) e densidade do ar (ρ) não são constantes, mas dependem da temperatura, umidade e pressão atmosférica. Portanto, dependem de altitude acima do nível do mar.
Tabela 3.1 mostra os valores típicos do fator f, calculado para diferentes altitudes.
Altitude
1000 0,9250 1,112 3,5 1500 0,8954 1,058 3,8 2000 0,8728 1,006 4,1 2500 0,8551 0,9568 4,4 3000 0,8302 0,9091 4,8 3500 0,8065 0,8633 5,2
Calor especíco do arcpDensidade do arρFator
[m] [kJ/kgK]
0 0,9480 1,225 3,1
500 0,9348 1,167 3,3
[kg/m3] [m3⋅K/Wh]
f
3.1.4 Sobretensão Gerada pelo Motor
A tensão CC no barramento CC aumenta quando o motor funciona como um gerador. Essa situação pode ocorrer de 2 maneiras:
A carga aciona o motor quando o conversor de
frequência for operado em uma frequência de saída constante. Isso é referido como uma carga de revisão.
Durante a desaceleração, se a inércia da carga for
alta e o tempo de desaceleração do conversor de frequência estiver programado para um valor curto.
O conversor de frequência não pode regenerar a energia de volta à entrada. Portanto, se limitar a energia aceita do motor quando programado para ativar autoramping. Se a sobretensão ocorrer durante a desaceleração, o conversor de frequência tenta isso prolongando automaticamente o tempo de desaceleração. Se isso não tiver êxito ou se a carga acionar o motor ao operar com frequência constante, o conversor desliga e exibe uma falha quando um nível de tensão do barramento CC crítico for atingido.
3.1.5 Ruído Acústico
O ruído acústico do conversor de frequência provém de três fontes:
Bobinas do barramento CC (circuito intermediário)
Obstrução do ltro de RFI
Ventiladores Internos
Consulte Tabela 7.40 para saber as características nominais de ruído acústico.
3 3
Tabela 3.1 Fator f, calculado para diferentes altitudes
Exemplo
Qual é o uxo de ar necessário para resfriar 2 conversores de frequência (perdas de calor de 295 W e 1.430 W) funcionando simultaneamente, montado em um gabinete com um pico de temperatura ambiente de 37 °C?
A soma das perdas de calor de ambos os
conversores de frequência é 1.725 W.
Multiplicando 1.725 W por 3,3 m3 x K/Wh fornece
5.693 m x K/h.
Subtraindo 37 °C de 45 °C fornece 8 °C (=8 K).
Dividindo 5693 m x K/h por 8 K fornece: 711,6
m3h.
uxo de ar for necessário no CFM, use a conversão 1
Se o m3/h = 0,589 CFM.
Para o exemplo acima, 711, 6 m3/h = 418,85 CFM.
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3.1.6 Vibração e Choque
O conversor de frequência foi testado de acordo com um procedimento baseado nas IEC 68-2-6/34/35 e 36. Esses testes submetem a unidade a forças de 0,7 g na faixa de 18 a 1.000 Hz de forma aleatória em três sentidos durante duas horas. Todos os conversores de frequência Danfoss estão em conformidade com os requisitos que corres­pondem a essas condições quando a unidade é montada na parede ou no piso, como também em painéis ou parafusados na parede ou no piso.
3.1.7 Atmosferas agressivas
3.1.7.1 Gases
Gases corrosivos como sulfeto de hidrogênio, cloro ou amônia podem danicar os componentes elétricos e mecânicos do conversor de frequência. Contaminação do
Integração de Sistemas
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ar de refrigeração também pode causar decomposição gradual de faixas e vedações da porta do PCB. Contami­nantes agressivos estão frequentemente presentes em usinas de tratamento de esgoto ou piscinas. Um sinal claro de atmosfera agressiva é cobre corroído.
33
Em atmosfera agressivas, gabinetes IP restritos são recomendados junto com placas de circuito revestidas de maneira conforme. Consulte Tabela 3.2 para saber os valores do revestimento conforme.
AVISO!
O conversor de frequência vem por padrão com revestimento classe 3C2 das placas de circuitos. Por solicitação, revestimento classe 3C3 está disponível.
Classe
Tipo de gás
Sal marinho Óxidos de enxofre Sulfeto de hidrogênio Cloro
Cloreto de hidrogênio Fluoreto de hidrogênio Amônia
Ozônio
Nitrogênio
Tabela 3.2 Características nominais da classe de revestimento conforme
1) Os valores máximos são valores de pico transientes que não devem exceder 30 minutos por dia.
Unidade
n/a Nenhum Névoa de sal Névoa de sal
mg/m
mg/m
mg/m
mg/m
mg/m
mg/m
mg/m
mg/m
3.1.7.2 Exposição à poeira
A instalação de conversores de frequência em ambientes com grande exposição à poeira geralmente é inevitável. A poeira afeta as unidades montadas na parede ou na estrutura com características nominais de proteção IP55 ou IP66 e também dispositivos montados no gabinete com características nominais de proteção IP21 ou IP20. Considere os três aspectos descritos a seguir quando os conversores do frequência estiverem instalados nesses ambientes.
Resfriamento reduzido
A poeira forma depósitos na superfície do dispositivo e dentro de placas de circuito e componentes eletrônicos.
3C1 3C2 3C3
Valor
Valor
médio
máximo
1)
3
0,1 0,3 1,0 5,0 10
3
0,01 0,1 0,5 3,0 10
3
0,01 0,1 0,03 0,3 1,0
3
0,01 0,1 0,5 1,0 5,0
3
0,003 0,01 0,03 0,1 3,0
3
0,3 1,0 3,0 10 35
3
0,01 0,05 0,1 0,1 0,3
3
0,1 0,5 1,0 3,0 9,0
Valor médio
Valor máximo
1)
prejudicam a transferência térmica ao ar ambiente, reduzindo a capacidade de resfriamento. Os componentes cam mais quentes, o que causa envelhecimento prematuro dos componentes eletrônicos e a vida útil da unidade diminui. Depósitos de poeira no dissipador de calor na parte de trás da unidade diminuem a vida útil da unidade.
Ventiladores de resfriamento
O uxo de ar de resfriamento a unidade é produzido por ventiladores de resfriamento, geralmente localizados na parte traseira do dispositivo. Os rotores do ventilador têm pequenos rolamentos em que poeira pode penetrar e atuar como abrasivo. Poeira no rolamentos causa danos no rolamento e falha do ventilador.
Filtros
Conversores de frequência de alta potência são equipados com ventiladores de resfriamento que expelem ar quente do interior do dispositivo. Acima de um determinado tamanho, esses ventiladores são equipados com esteiras de ltro. Esses ltros podem entupir rapidamente quando forem usados em ambientes muito empoeirados. Medidas preventivas são necessárias nessas condições.
Manutenção periódica
Nas condições descritas acima, é aconselhável limpar o conversor de frequência durante a manutenção periódica. Remova a poeira do dissipador de calor e dos ventiladores e limpe as esteiras dos ltros.
3.1.8 Denições de características nominais de IP
Primeiro dígito
Segundo dígito
Contra penetração por objetos estranhos sólidos
0 (não protegido) (não protegido) 1
50 mm de diâmetro 2 12,5 mm de diâmetro Dedos 3 2,5 mm de diâmetro Controle em Cascata 4
1,0 mm de diâmetro 5 Protegido de poeira Fio 6 Vedado contra poeira Fio
Contra penetração de
água com efeito nocivo
0 (não protegido) – 1 Fuga cai na vertical – 2 Cai a um ângulo de 15º – 3 Água borrifada – 4 Água salpicada – 5 Jatos de água – 6 Jatos de água potentes – 7 Imersão temporária – 8 Imersão de longo termo –
Mais informações
especicamente para
Contra o acesso a peças perigosas por
Parte de trás da mão
Fio
Esses depósitos atuam como camadas de isolação e
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Integração de Sistemas Guia de Design
Contra penetração por objetos estranhos sólidos
A Parte de trás da mão
Primeira letra
Letra extra
Tabela 3.3 Denições IEC 60529 para características nominais de IP
B Dedos C Controle em Cascata D Fio
Mais informações especicamente para
H Dispositivo de alta
tensão
M Dispositivo em
movimento durante o teste de água
S Dispositivo parado
durante o teste de água
W Condições climáticas
Contra o acesso a peças perigosas por
3.1.8.1 Opcionais e características nominais do gabinete
é a conformidade perfeita ao EMC e cabeamento dos ltros integrados.
Opcionais externos
- Os ltros de RFI opcionais externos que
são instalados na saída do conversor de frequência provocam uma queda de tensão. Na prática, isso signica que a tensão de rede completa não está presente na entrada do conversor de frequência e pode ser necessário um conversor de classicação maior. O comprimento máximo do cabo de motor em conformidade com a faixa de limites do EMC de 1–50 m. Os custos são causados por material cabeamento e montagem. O desempenho do EMC não é testado.
AVISO!
Para garantir a operação livre de interferência-do conversor de frequência/sistema do motor, sempre use um ltro de RFI de categoria C1.
3 3
Os conversores de frequência Danfoss estão disponíveis com 3 características nominais de proteção diferentes:
IP00 ou IP20 para instalação em gabinete.
IP54 ou IP55 para montagem local.
IP66 para condições ambiente críticas, como
umidade extremamente alta (ar) ou altas concen­trações de poeira ou gases agressivos.
3.1.9 Interferência de Radiofrequência
O objetivo principal na prática é obter sistemas que operem de maneira estável sem interferência de radiofre­quência entre os componentes. Para atingir um nível alto de imunidade, use conversores de frequência com ltros de RFI de alta qualidade. Use os ltros de Categoria C1 especicados na EN 61800-3 que estão em conformidade com os limites da Classe B do padrão geral EN 55011. Coloque noticações de advertência no conversor de frequência se os ltros de RFI não corresponderem à Categoria C1 (Categoria C2 ou menor). A responsabilidade para a etiquetagem adequada é do operador.
Na prática, há 2 abordagens para ltros de RFI:
Integrado no equipamento
- Filtros integrados ocupam espaço no
gabinete mas eliminam custos adicionais para instalação, conexão e material. Entretanto, a vantagem mais importante
AVISO!
As unidades VLT® Refrigeration Drive FC 103 são fornecidas como padrão com ltros de RFI integrados, em conformidade com a categoria C1 (EN 61800-3) para uso com sistemas de rede elétrica de 400 V e valor nominal da potência de até 90 kW ou categoria C2 para valor nominal da potência de 110 a 630 kW. As unidades FC 103 possuem conformidade com a C1 com cabos de motor blindados de até 50 m ou a C2 com cabos de motor blindados de até 150 m. Consulte Tabela 3.4 para obter detalhes..
3.1.10 Conformidade de isolação galvânica e PELV
Garantir a proteção contra choque elétrico, quando a alimentação elétrica é tipo de tensão ultrabaixa protetiva (PELV) e a instalação atende as normas da PELV locais e nacionais aplicáveis.
Para manter a PELV nos terminais de controle, todas as conexões deverão ser PELV, como o termistor deverá ter isolamento reforçado/duplo. Todos os controles de conversor de frequência Danfoss estão em conformidade com a PELV (Tensão Extra Baixa Protetiva)(com exceção do ponto Delta aterrado acima de 400 V).
A isolação galvânica (garantida) é obtida atendendo os requisitos de isolação mais alta e fornecendo as distâncias de espaço livre/perda gradativa de corrente relevantes.
MG16G228 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. 39
130BA056.10
1325 4
6
ba
M
Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
Estes requisitos encontram-se descritos na norma EN 61800-5-1.
O isolamento elétrico é fornecido como mostrado em Ilustração 3.1. Os componentes descritos estão em confor­midade com os requisitos da PELV e da isolação galvânica.
33
1 Fonte de alimentação (SMPS) incluindo isolação de sinal de V
CC, indicando a tensão de corrente intermediária. 2 Drive do gate para os IGBTs 3 Transdutores de corrente 4 Acoplador óptico, módulo de freio 5 Inrush interno, RFI e circuitos de medição de temperatura. 6 Relés personalizados a Isolação galvânica para o opcional de backup de 24 V b Isolação galvânica para a interface de barramento padrão
RS485
Ilustração 3.1 Isolação Galvânica
Instalação em altitudes elevadas
ADVERTÊNCIA
SOBRETENSÃOInstalações que excedem os limites de
altitudes elevadas podem não estar em conformidade com os requisitos PELV. A isolação entre os componentes e as peças críticas pode não ser suciente. Há um risco de sobretensão. Para reduzir o risco de sobretensão, use dispositivos de proteção externos ou isolação galvânica.
Para instalações em altitudes elevadas, entre em contato com Danfoss em relação à conformidade PELV.
380–500 V (gabinetes A, B e C): Acima de 2.000 m
(6.500 pés)
380–500 V (gabinetes D, E e F): Acima de 3.000 m
(9.800 pés)
525–690 V: Acima de 2.000 m (6.500 pés)
Proteção de EMC, harmônicas e de fuga
3.2 para o terra
3.2.1 Aspectos Gerais das Emissões EMC
Conversores de frequência (e outros dispositivos elétricos) geram campos magnéticos ou eletrônicos que podem interferir em seus ambientes. A compatibilidade eletromag­nética (EMC) desses efeitos depende da potência e das características harmônicas do dispositivo.
A falta de controle de interação entre os dispositivos elétricos em um sistema pode prejudicar a compatibilidade e
danicar a operação conável. Interferência poderá
tomar a forma de:
Distorção de harmônicas de rede elétrica.
Descargas eletrostáticas.
Flutuações rápidas de tensão.
Interferência de alta frequência.
Dispositivos elétricos geram interferência e são afetados pela interferência gerada por outras fontes.
Geralmente, a transiente por faísca elétrica ocorre em frequências na faixa de 150 kHz a 30 MHz. Interferência em suspensão no ar proveniente do sistema do conversor de frequência na faixa de 30 MHz a 1 GHz é gerada pelo inversor, cabo de motor e motor. As correntes capacitivas do cabo de motor acopladas a um alto dU/dt da tensão do motor geram correntes de fuga, como mostrado em Ilustração 3.2. O uso de um cabo de motor blindado aumenta a corrente de fuga (consulte Ilustração 3.2) porque cabos blindados têm capacitância mais alta em relação ao ponto de aterramento que cabos não-blindados. Se a corrente de fuga não for ltrada, ela causará maior interferência na rede elétrica na faixa de frequência de rádio abaixo de 5 MHz aproximadamente. Uma vez que a corrente de fuga (I1) é direcionada de volta para a unidade por meio da malha (I3), haverá em princípio somente um pequeno campo eletromagnético (I4) a partir do cabo de motor blindado, consulte Ilustração 3.2.
A malha reduz a interferência irradiada mas aumenta a interferência de baixa frequência na rede elétrica. Conecte a blindagem do cabo de motor ao gabinete metálico do conversor de frequência, bem como ao gabinete do motor. A melhor maneira de fazer isso é usando braçadeiras de malha de blindagem integradas para evitar extremidades de malha torcidas (rabichos). Rabichos aumenta a impedância da blindagem em frequências mais altas, o que reduz o efeito de blindagem e aumenta a corrente de fuga (I4).
40 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
1
2
z
z
z
L1
L2
L3
PE
U
V
W
C
S
I
2
I
1
I
3
I
4
C
S
C
S
C
S
C
S
I
4
C
S
z
PE
3
4
5
6
175ZA062.12
Integração de Sistemas Guia de Design
Se for usado cabo blindado para relé, cabos de controle, interface de sinal e freio, monte a blindagem no gabinete em ambas as extremidades. No entanto, em algumas situações é necessário romper a blindagem para evitar loops de corrente.
Ao colocar a blindagem em uma placa de montagem do conversor de frequência, use uma placa metálica para conduzir as correntes da blindagem de volta à unidade. Além disso, garanta um bom contato elétrico da placa de montagem, por meio dos parafusos de montagem com o gabinete do conversor de frequência.
Quando cabos não blindados são usados, alguns requisitos de emissão não são cumpridos, embora a maioria dos requisitos de imunidade o sejam.
Para reduzir o nível de interferência de todo o sistema (unidade e instalação), use cabo de motor e cabo do freio tão curtos quanto possível. Evite colocar cabos com nível de sinal sensível junto com o cabo do freio e do motor. Especialmente a eletrônica de controle gera interferência nas frequências de rádio acima de 50 MHz (em suspensão no ar).
3 3
1 Fio terra 3 Alimentação de rede elétrica CA 5 Cabo de motor blindado 2 Blindagem 4 Conversor de frequência 6 Motor
Ilustração 3.2 Geração de correntes de fuga
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Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
3.2.2 Resultados de teste de EMC (Emissão)
Os seguintes resultados de testes foram obtidos utilizando um sistema com um conversor de frequência (com opcionais, se for o caso), um cabos de controle blindado, uma caixa de controle com potenciômetro, bem como um motor e o seu respectivo cabo blindado.
33
Tipo do ltro de RFI
Normas e requisitos
EN/IEC 61800-3 Categoria C1
H1
1,1–22 kW 220–240 V 50 150 150 Não Sim N/A 1,1–45 kW 200–240 V 50 150 150 Não Sim Sim 1,1–90 kW 380–480 V 50 150 150 Não Sim Sim
H2/H5
1,1–22 kW 220–240 V Não Não 25 Não Não N/A 1,1–3,7 kW 200–240 V Não Não 5 Não Não Não 5,5–45 kW 200–240 V Não Não 25 Não Não Não 1,1–7,5 kW 380–480 V Não Não 5 Não Não Não 11–90 kW 380–480 V Não Não 25 Não Não Não
HX
1,1–90 kW 525–600 V Não Não Não Não Não Não
EN 55011 Classe B
Residências,
comércio e
indústrias leves
Ambiente
inicial
Residencial e
Escritório
Emissão conduzida Emissão irradiada
Comprimento de cabo [m] Comprimento de cabo [m]
Classe A Grupo 1
Ambiente industrial
Categoria C2
Ambiente
inicial
Residencial e
Escritório
Classe B Grupo
2
Ambiente
industrial
Categoria C3
Segundo
ambiente
Industrial
Classe B
Residências,
comércio e
indústrias leves
Categoria C1
Ambiente inicial
Residencial e
Escritório
Classe A Grupo
1
Ambiente
industrial
Categoria C2
Ambiente
inicial
Residencial e
Escritório
Categoria C3
Classe B Grupo 2
Ambiente
industrial
Segundo
ambiente
Industrial
Tabela 3.4 Resultados de teste de EMC (Emissão)
HX, H1 ou H2 está HX - Nenhum ltro de EMC instalado no conversor de frequência (somente para unidades de 600 V) H1 – Filtro de EMC integrado. Atende Classe A1/B. H2 - Sem ltro de EMC adicional. Atende Classe A2. H5 – Versões marítimas. Atendem os mesmos níveis de emissões que as versões H2.
denido no código do tipo, pos. 16 - 17 para ltros de EMC.
42 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
Integração de Sistemas Guia de Design
3.2.3 Requisitos de Emissão
A norma para produtos de EMC para conversores de frequência dene 4 categorias (C1, C2, C3 e C4) com requisitos de emissão e imunidade especicados. Tabela 3.5 indica a denição das 4 categorias e a classicação equivalente de EN 55011.
Classe de
Categoria Denição
C1 Conversores de frequência
instalados no Ambiente inicial (residencial e escritório) com tensão de alimentação inferior a
1.000 V.
C2 Conversores de frequência
instalados no ambiente inicial (residencial e escritório) com tensão de alimentação inferior a
1.000 V, que não são conectados nem móveis e são destinados a ser instalados e colocados em funcio­namento por um prossional.
C3 Conversores de frequência
instalados no segundo ambiente (industrial) com tensão de alimentação inferior a 1.000 V.
C4 Conversores de frequência
instalados no segundo ambiente com tensão de alimentação igual ou superior a 1.000 V ou corrente nominal igual ou superior a 400 A ou destinados para uso em sistemas complexos.
Tabela 3.5 Correlação entre IEC 61800-3 e EN 55011
Quando normas de emissão (conduzida) genéricas forem usadas, é exigido que os conversores de frequência estejam em conformidade com os limites em Tabela 3.6.
emissão equivalente em EN 55011
Classe B
Classe A Grupo 1
Classe B Grupo 2
Sem linha limite. Faça um plano de EMC.
Classe de
Ambiente
Ambiente inicial (residência e escritório)
Segundo ambiente (ambiente industrial)
Tabela 3.6 Correlação entre normas de emissão genéricas e EN 55011
Norma de emissão genérica
EN/IEC 61000-6-3 Norma de emissão para ambientes residenciais, comerciais e industriais leves. EN/IEC 61000-6-4 Norma de emissão para ambiente industrial.
emissão equivalente em EN 55011
Classe B
Classe A Grupo 1
3.2.4 Requisitos de Imunidade
Os requisitos de imunidade para conversores de frequência dependem do ambiente onde são instalados. Os requisitos para ambiente industrial são mais rigorosos que os requisitos para ambientes residencial e de escritório. Todos os conversores de frequência Danfoss estão em confor­midade com os requisitos para ambiente industrial. Portanto, os conversores de frequência também estão em conformidade com os requisitos inferiores para ambientes domésticos e comerciais com ampla margem de segurança.
Para documentar a imunidade contra transiente por faísca elétrica, os testes de imunidade a seguir foram realizados de acordo com as seguintes normas:
EN 61000-4-2 (IEC 61000-4-2): Descargas eletro-
státicas (ESD): Simulação de descargas eletrostáticas de seres humanos.
EN 61000-4-3 (IEC 61000-4-3): Radiação de
campo magnético de incidência, modulado em amplitude, simulação dos efeitos de radar e de equipamentos de radiocomunicação bem como de comunicações móveis.
EN 61000-4-4 (IEC 61000-4-4): Transiente por
faísca elétrica: Simulação da interferência originada pelo chaveamento de um contator, relé ou dispositivos semelhantes.
EN 61000-4-5 (IEC 61000-4-5): Transientes de
sobretensão: Simulação de transientes originados, por exemplo, por instalações próximas atingidas por raios.
EN 61000-4-6 (IEC 61000-4-6): Modo comum de
RF: Simulação do efeito de equipamento de radiotransmissão, ligado aos cabos de conexão.
Consulte Tabela 3.7.
3 3
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VLT® Refrigeration Drive FC 103
Padrão básico
IEC 61000-4-42)
Critério de aceitação B B B A A Faixa da tensão: 200–240 V, 380–500 V, 525–600 V, 525–690 V
Linha
33
Motor
Fios de controle
Barramento padrão 2 kV CM
Fios de relé 2 kV CM
Aplicação e opcionais de Fieldbus Cabo do LCP
24 V CC externa
Gabinete metálico
Tabela 3.7 Formulário de Imunidade EMC
1) Injeção na blindagem do cabo.
2) Valores normalmente obtidos por meio de teste.
2)
Ruptura
4 kV CM
4 kV CM
2 kV CM
2 kV CM
2 kV CM
2 V CM
Sobretensão IEC 61000-4-5
2 kV/2 Ω DM
4 kV/12 Ω CM
4 kV/2 Ω
2 kV/2 Ω
2 kV/2 Ω
2 kV/2 Ω
2 kV/2 Ω
2 kV/2 Ω
0,5 kV/2 Ω DM
1 kV/12 Ω CM
3.2.5 Isolação do Motor
2)
1)
1)
1)
1)
1)
1)
2)
ESD
IEC
61000-4-2
10 V
10 V
10 V
10 V
10 V
10 V
10 V
10 V
8 kV AD 6 kV CD
Campo eletromagnético
irradiado
IEC 61000-4-3
10 V/m
Máquina acionada
Tensão do modo
comum de RF IEC 61000-4-6
RMS
RMS
RMS
RMS
RMS
RMS
RMS
RMS
Os motores modernos para utilização com conversores de frequência possuem um alto grau de isolamento para contar para os IGBTs de alta eciência da nova geração com alto dU/dt. Para adaptação em motores antigos, assegurar a isolação ou atenuar com um ltro dU/dt ou, se necessário, um ltro de onda senoidal.
Para comprimentos de cabo de motor que o comprimento de cabo máximo indicado no capétulo 7 Especicações, as características nominais de isolação do motor indicadas em Tabela 3.8 são recomen­dáveis. Se um motor possuir características nominais de isolação baixas, use um dU/dt ou um ltro de onda senoidal.
Tensão de rede nominal [V] Isolação do motor [V]
UN≤420 420 V< UN≤ 500 Reforçado ULL=1600 500 V< UN≤ 600 Reforçado ULL=1800 600 V< UN≤ 690 Reforçado ULL=2000
Tabela 3.8 Isolação do Motor
Padrão U
LL
=1300
3.2.6 Correntes de Mancal do Motor
Para minimizar as correntes de mancal e de eixo, faça o aterramento seguinte à máquina acionada:
Conversor de frequência
Motor
Estratégias atenuantes padrão
1. Utilize um mancal isolado.
2. Aplique procedimentos de instalação rigorosos:
2a Certique-se de que o motor e a carga
do motor estão alinhados.
2b Siga estritamente a orientação de
instalação de EMC.
2c Reforce o PE de modo que a
impedância de alta frequência seja inferior no PE do que nos cabos condutores de energia de entrada
2d Forneça uma boa conexão de alta
frequência entre o motor e o conversor de frequência, por exemplo, com um cabo blindado com conexão de 360° no motor e no conversor de frequência.
2e Assegure-se de que a impedância do
conversor de frequência para o terra do prédio é menor que a impedância de aterramento da máquina. Isso pode ser difícil para bombas.
2f Faça uma conexão do terra direta entre
o motor e a carga do motor (por exemplo, bomba).
3. Diminua a frequência de chaveamento do IGBT.
4.
Modique a forma de onda do inversor, 60° AVM vs. SFAVM.
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175HA034.10
Integração de Sistemas Guia de Design
5. Instale um sistema de aterramento do eixo ou utilize um acoplamento isolante
6. Aplique graxa lubricante que seja condutiva.
7. Se possível, utilize as congurações de velocidade mínima.
8. Tente garantir que a tensão de rede que balanceada em relação ao terra. Isso pode ser difícil para IT, TT, TN-CS ou para sistemas com ponto aterrado.
9. Use um ltro de onda senoidal ou dU/dt.
3.2.7 Harmônicas
Dispositivos elétricos com reticadores de diodo, como
Luzes uorescentes
Computadores
Copiadoras
Máquinas de fax
Diversos equipamentos de laboratório e
Sistemas de telecomunicações
pode adicionar distorção de harmônica a uma alimentação de rede elétrica. Conversores de frequência usam uma entrada de ponte de diodo, que também pode contribuir com a distorção de harmônicas.
O conversor de frequência não puxa corrente de maneira desigual da rede de energia. Essa corrente não senoidal possui componentes que são múltiplos da frequência fundamental da corrente. Esses componentes são chamados de harmônicas. É importante controlar a distorção de harmônica total na alimentação de rede elétrica. Apesar das correntes harmônicas não afetarem diretamente o consumo de energia elétrica, geram calor na ação a em transformadores. Essa geração de calor pode afetar outros dispositivos na mesma rede elétrica.
3.2.7.1 Análise de harmônicas
é, diversas correntes harmônicas IN com 50 ou 60 Hz como a frequência fundamental.
As harmônicas não afetam diretamente o consumo de energia, porém, aumentam as perdas de calor instalação (transformador, indutores, cabos). Desse modo, em usinas elétricas com alta porcentagem de carga de reticador, as correntes harmônicas devem ser mantidas em um nível baixo para evitar sobrecarga do transformador, indutores e cabos.
Abreviações Descrição
f
1
I
1
U
1
Entrada Correntes harmônicas U
n
n Ordem de harmônicas
Tabela 3.9 Abreviações relacionadas a harmônicas
Corrente
fundamental
Corrente I Frequência [Hz]
Tabela 3.10 Corrente não senoidal transformada
Corrente Correntes harmônicas
I Corrente de entrada 1,0 0,9 0,4 0,2 < 0,1
Tabela 3.11 Correntes Harmônicas Comparadas com a Entrada RMS Corrente
Ilustração 3.3 Bobinas de barramento CC
Frequência fundamental Corrente fundamental Tensão fundamental
Tensão harmônica
Correntes harmônicas (In)
(I1)
1
50 250 350 550
I
5
RMSI1I5I7I11-49
I
7
I
11
3 3
Diversas características do sistema elétrico de um prédio determinam a contribuição exata de harmônicas do conversor para o THD de uma fábrica e sua capacidade de atender às normas IEEE. Generalizações sobre a contri­buição de harmônicas de conversores de frequência em
AVISO!
Algumas das correntes harmônicas podem interferir em equipamentos de comunicação conectados ao mesmo transformador ou causar ressonância com capacitores de correção do fator de potência.
uma determinada fábrica são difíceis. Quando necessário, realize uma análise das harmônicas do sistema para determinar efeitos no equipamento.
Um conversor de frequência recebe uma corrente não senoidal da rede elétrica, o que aumenta a corrente de entrada I
. Uma corrente não senoidal é transformada
RMS
por meio de uma análise de série Fourier e dividida em correntes de ondas senoidais com diversas frequências, isto
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Para garantir correntes harmônicas baixas, o conversor de frequência é equipado com ltros passivos. Bobinas CC reduzem a distorção harmônica total (THD) para 40%.
A distorção de tensão de alimentação de rede elétrica depende da amplitude das correntes harmônicas, multiplicada pela impedância de rede elétrica, para a frequência em questão. A distorção de tensão total (THD) é
Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
calculada com base nas harmônicas de tensão individuais usando a seguinte fórmula:
2
THD =
2
 + U
U
 + ... + U
5
7
U1
2
N
Em conformidade com diversas orientações no nível de sistema: Os dados de correntes harmônicas em Tabela 3.13 são fornecidos de acordo com a norma IEC/EN61000-3-12 com referência à norma de produto sistemas de drive de potência. Podem ser usados como base de cálculo da
33
3.2.7.2 Requisitos de Emissão de Harmônicas
inuência das correntes harmônicas sobre o sistema de fonte de alimentação e da documentação em confor­midade com diretrizes regionais relevantes: IEEE 519 -1992;
Equipamento conectado à rede de alimentação pública
Opcional Denição
1 IEC/EN 61000-3-2 Classe A para equipamento
trifásico balanceado (somente para equipamento prossional de até 1 kW de potência total).
2 IEC/EN 61000-3-12 Equipamento 16 A-75 A e
equipamento prossional a partir de 1 kW até 16 A de corrente na fase.
Tabela 3.12 Normas de Emissão de Harmônicas
G5/4.
3.2.7.4 O efeito de harmônicas em um sistema de distribuição de energia
No Ilustração 3.4 um transformador está conectado no lado primário a um ponto de acoplamento comum PCC1, na alimentação de tensão média. O transformador tem uma impedância Z acoplamento comum em que todas as cargas são
e alimenta diversas cargas. O ponto de
xfr
conectadas é o PCC2. Cada carga é conectada através de
3.2.7.3 Resultados de teste de Harmônicas
cabos que têm uma impedância Z1, Z2, Z3.
(Emissão)
Potências de até PK75 em T2 e T4 em conformidade com IEC/EN 61000-3-2 Classe A. As potências de P1K1 a P18K em T2 e até P90K em T4 estão em conformidade com IEC/EN 61000-3-12, Tabela 4. Potências de P110 - P450 em T4 também estão em conformidade com IEC/EN 61000-3-12 mesmo que isso não seja exigido, pois as correntes estão acima de 75 A.
Tabela 3.13 descreve que a potência de curto circuito da alimentação Ssc no ponto de interface entre a alimentação do usuário e o sistema público (R
S
= 3 × R
SC
Real (típica) 40 20 10 8 Limite para R
sce
Real (típica) 46 45 Limite para R
sce
Tabela 3.13 Resultados de teste de Harmônicas (Emissão)
≥120
≥120
× U
SCE
 × I
rede elétrica
Correntes harmônicas individuais In/I1 (%)
Fator de distorção de correntes harmônicas
=  3 × 120 × 400 × I
equ
I
5
40 25 15 10
THD PWHD
48 46
É responsabilidade do instalador ou usuário do equipamento garantir, mediante consulta ao operador da rede de distribuição, se necessário, que o equipamento está conectado somente a uma alimentação com potência de curto circuito Ssc igual ou maior que a especicada na equação. Para conectar outros tamanhos de potência na rede pública de alimentação, consulte o operador da rede de distribuição.
) é igual ou maior que:
sce
equ
I
7
(%)
I
11
I
13
Ilustração 3.4 Sistema de Distribuição Pequeno
Correntes harmônicas produzidas por cargas não lineares causam distorção da tensão devido à queda de Tensão nas impedâncias do sistema de distribuição. Impedâncias mais altas resultam em níveis mais altos de distorção de tensão.
A distorção de corrente está relacionada ao desempenho do dispositivo e à carga individual. A distorção de tensão está relacionada ao desempenho do sistema. Não é possível determinar a distorção de tensão no PCC sabendo conhecendo o desempenho harmônico da carga. Para prever a distorção no PCC, a conguração do sistema de distribuição e as impedâncias relevantes devem ser conhecidas.
Um termo usado comumente para descrever a impedância de uma grade é a relação de curto circuito R
sce
. Essa
relação é denida como a proporção entre a potência
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Non-linear
Current Voltage
System
Impedance
Disturbance to
other users
Contribution to
system losses
130BB541.10
Integração de Sistemas Guia de Design
aparente do curto circuito no PCC (Ssc) e a potência nominal aparente da carga (S
S
ce
R
=
sce
S
equ
onde S
sc
O efeito negativo das harmônicas é duplo
Ilustração 3.5 Efeitos Negativos das Harmônicas
2
U
=
Z
alimentação
As correntes harmônicas contribuem para as perdas do sistema (no cabeamento, transformador).
A distorção de tensão harmônica causa distúrbio em outras cargas e aumenta as perdas em outras cargas.
e
S
equ
equ
= U × I
).
equ
3.2.7.5 Normas e Requisitos de Limitação de Harmônicas
Os requisitos para a limitação de harmônicas podem ser:
Requisitos especícos da aplicação.
Normas de que devem ser observadas
Os requisitos especícos da aplicação estão relacionados a uma instalação especíca onde houver motivos técnicos para limitar as harmônicas.
Exemplo
Se um dos motores estiver conectado diretamente online e o outro for alimentado através de um conversor de frequência, um transformador de 250 kVA com dois motores de 110 kW conectados serão sucientes. Se os dois motores forem alimentados por conversor de frequência, o transformador é subdimensionado. Usando meios adicionais de redução de harmônicas dentro da instalação ou escolhendo variantes de drive de harmônicas baixas é possível os dois motores funcionarem com conversores de frequência.
Há vários padrões, regulamentações e recomendações de atenuação de harmônicas. Padrões diferentes são aplicados a áreas geográcas e setores de mercado diferentes. Os seguintes padrões são os mais comuns:
IEC61000-3-2
IEC61000-3-12
IEC61000-3-4
IEEE 519
G5/4
Consulte o Guia de Design do VLT® Advanced Harmonic Filter AHF 005/AHF 010 para obter detalhes especícos de cada
norma.
Na Europa, o THDv máximo é 8% se a fábrica for conectada por meio da grade pública. Se a fábrica tiver
seu próprio transformador, o limite é 10% THDv. O VLT Refrigeration Drive FC 103 foi projetado para suportar 10% THDv.
®
3.2.7.6 Atenuação de Harmônicas
Nos casos em que for necessária supressão adicional de harmônicas, a Danfoss oferece uma ampla linha de equipamento de atenuação. Esses são:
Drives de 12 pulsos.
Filtros AHF.
Drive de harmônicas baixas.
Filtros ativos.
A escolha da solução certa depende de diversos fatores:
A grade (distorção de segundo plano, desbalance-
amento da rede elétrica, ressonância e tipo de alimentação (transformador/gerador).
Aplicação (perl de carga, número de cargas e
tamanho da carga).
Requisitos/regulamentações locais/nacionais (IEEE
519, IEC, G5/4 etc.).
Custo total de propriedade (custo inicial,
eciência, manutenção etc.).
Sempre considere a atenuação de harmônicas se o transformador tem uma contribuição não linear de 40% ou mais.
Danfoss oferece ferramentas para o cálculo de harmônicas, consulte capétulo 2.8.2 Software de PC.
3.2.8 Corrente de fuga para o terra
Siga os códigos locais e nacionais com relação ao ponto de aterramento de proteção de equipamento com corrente de fuga acima de 3,5 mA. A tecnologia do conversor de frequência implica no chaveamento de alta frequência em alta potência. Isso gera uma corrente de fuga na conexão do terra. Uma corrente de fuga para o terra é composta por várias contribuições e depende de diversas congurações do sistema, incluindo:
Filtragem de RFI.
Comprimento de cabo de motor.
3 3
MG16G228 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. 47
130BB955.12
a
b
Leakage current
Motor cable length
130BB956.12
THDv=0%
THDv=5%
Leakage current
130BB958.12
f
sw
Cable
150 Hz
3rd harmonics
50 Hz
Mains
RCD with low f
cut-
RCD with high f
cut-
Leakage current
Frequency
Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
Blindagem do cabo de motor.
Potência do conversor de frequência.
Fio de aterramento (terminal 95) com seção
transversal de pelo menos 10 mm2.
Dois os de aterramento separados, em confor-
midade com as regras de dimensionamento.
Consulte EN/IEC61800-5-1 e EN50178 para obter mais
33
informações.
Usando RCDs
Onde forem usados dispositivos de corrente residual (RCDs), também conhecidos como disjuntores para a corrente de fuga à terra (ELCBs), atenda o seguinte:
Use RCDs do tipo B, que conseguem detectar
correntes CA e CC.
Use RCDs com atraso para impedir falhas
decorrentes de correntes transientes do terra.
Dimensione os RCDs de acordo com a
Ilustração 3.6 A inuência do comprimento de cabo de motor e do tamanho da potência na corrente de fuga. Tamanho de potência a > tamanho de potência b
conguração do sistema e considerações ambientais.
A corrente de fuga inclui vários frequências originárias tanto da frequência da rede elétrica quanto da frequência de chaveamento. Se a frequência de chaveamento é
A corrente de fuga também depende da distorção da
detectada depende do tipo de RCD usado.
linha.
Ilustração 3.8 Principais Contribuições para a Corrente de Fuga
A quantidade de corrente de fuga detectada pelo RCD depende da frequência de desativação do RCD.
Ilustração 3.7 Distorção da Linha Inuencia a Corrente de Fuga
Se a corrente de fuga exceder 3,5 mA, car em confor­midade com a EN/IEC61800-5-1 (norma de produto de sistema de drive de potência) exige cuidado especial. Reforce o aterramento com os seguintes requisitos de conexão do ponto de aterramento de proteção:
48 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
130BB957.11
Leakage current [mA]
100 Hz
2 kHz
100 kHz
Extended product
Motor system
Drive system (PDS)
Complete drive module (CDM)
Infeed
section
Auxiliaries Auxiliaries Motor
Motor starter
contactors, soft starters, ...
Motor control system = CDM or starter
Driven equipment
Trans-
mission
Load
machine
Basic drive
module
(BDM)
Mains
and
mains
cable
130BE604.11
Integração de Sistemas Guia de Design
3 3
3.3
A norma EN 50598 Ecodesign para sistemas de drive de potência, starters do motor, eletrônica de potência e suas aplicativos acionados fornecem orientações para avaliação da eciência energética dos conversores de frequência. A norma fornece um método neutro para determinar as classes de eciência e as perda de energia em carga total e em carga parcial. A norma permite a combinação de qualquer motor com qualquer conversor de frequência.
Ilustração 3.9 Inuência da frequência de corte de RCD na corrente de fuga
Eciência no uso da energia
Ilustração 3.10 Sistema de Drive de potência (PDS) e Módulo de Drive Completo (CDM)
Auxiliares: Filtro de harmônicas avançado AHF 005, AHF 010, Reator de Linha MCC 103, Filtro de Onda Senoidal MCC 101, Filtro dU/dt MCC 102.
MG16G228 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. 49
T
f
100%
50%
50% 90%
25%
0%
0%
130BE605.10
Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
3.3.1 Classes IE e IES
Módulos de drive completos (CDM)
De acordo com a norma EN 50598-2, o módulo de drive completo (CDM) compreende o conversor de frequência,
33
sua seção de alimentação e seus auxiliares.
Classes de eciência energética do CDM:
IE0 = abaixo da última geração.
IE1 = de última geração.
IE2 = acima da última geração.
Os conversores de frequência Danfoss atendem a classe de
eciência energética IE2. A classe de eciência energética é denida no ponto nominal do CDM.
Sistemas de drive de potência (PDS)
Um sistema de drive de potência (PDS) consiste em um módulo de drive completo (CDM) e um motor.
Classes de eciência energética do PDS:
IES0 = Abaixo da última geração.
IES1 = De última geração.
IES2 = Acima da última geração.
Dependendo da por um conversor de frequência Danfoss VLT® geralmente
atendem a classe de eciência energética IES2.
A classe de eciência energética é denida no ponto nominal do PDS e pode ser calculada com base no CDM e nas perdas do motor.
eciência do motor, motores acionados
T Torque [%] f Frequência [%]
Ilustração 3.11 Pontos operacionais do conversor de frequência em conformidade com a EN 50598-2
Consulte www.danfoss.com/vltenergyeciency para a perda de energia e dados de eciência do conversor de frequência em pontos de utilização especicados em Ilustração 3.11.
Utilize a aplicação Danfoss ecoSmart para calcular as classes de eciência IE e IES. A aplicação está disponível em ecosmart.danfoss.com.
3.3.2 Dados de perda de energia e dados
de eciência
A perda de energia e a eciência de um conversor de frequência dependem da conguração e do equipamento auxiliar. Para obter uma conguração especíca da perda de energia e dos dados de eciência, use a ferramenta DanfossDanfoss ecoSmart.
Os dados da perda de energia são fornecidos em % da potência de saída aparente nominal e são determinados em conformidade com a EN 50598-2. Quando os dados de perda de energia são determinados, o conversor de frequência usa as congurações de fábrica, exceto para os dados do motor que são necessários para o funcionamento do motor.
Exemplo de dados disponíveis
O exemplo a seguir mostra a perda de energia e os dados de eciência de um conversor de frequência com as seguintes características:
Valor nominal da potência de 55 kW, tensão
nominal a 400 V.
Potência aparente nominal Sr, 67,8 kVA.
Potência de saída nominal, P
Eciência nominal, ηr, 98,3%.
Ilustração 3.12 e Ilustração 3.13 mostram a perda de energia e as curvas de eciência. A velocidade é proporcional à frequência.
, 59,2 kW.
CDM
50 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
130BD930.11
1.80
1.60
1.40
1.20
1.00
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
n [%]
P
L,CDM
(freq,load)
[%]
1
2
3
130BD931.11
n [%]
0 20 40 60 80 100
100.00
98.00
96.00
94.00
92.00
90.00
η
CDM (freq,load)
[%]
1 2
3
130BE107.10
25
20
15
10
5
0
0 2 4 6 8 10
[kHz]
[%]
1
2
3
Integração de Sistemas Guia de Design
1 100% da carga 2 50% da carga 3 25% da carga
Ilustração 3.12 Dados da perda de energia do conversor de frequência. Perdas relativas ao CDM (P velocidade (n) [% da velocidade nominal].
L, CDM
) [%] versus
frequência de chaveamento
A frequência de chaveamento inuencia as perdas de magnetização no motor e as perdas de chaveamento no conversor de frequência, como mostrado em Ilustração 3.14.
3 3
1 Motor e conversor de frequência 2 Somente motor 3 Somente o conversor de frequência
1 100% da carga 2 50% da carga 3 25% da carga
Ilustração 3.13 Dados de eciência do conversor de frequência. Eciência do CDM (η velocidade (n) [% da velocidade nominal].
CDM(freq, carga)
Interpolação da perda de energia
Determine a perda de energia em um ponto operacional arbitrário usando uma interpolação bidimensional.
3.3.3 Perdas e eciência de um motor
A eciência de um motor funcionando em 50–100% da velocidade nominal do motor e em 75–100% do torque nominal é praticamente constante. Isto é válido quando a conversor de frequência controla o motor ou quando o motor funciona conectado diretamente à rede elétrica.
A eciência depende do tipo do motor e do nível da magnetização.
Para obter mais informações sobre tipos de motor, consulte o folheto de tecnologia do motor em www.vlt-
-drives.danfoss.com.
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Ilustração 3.14 Perdas [%] em relação à frequência de chaveamento [kHz]
AVISO!
Um conversor de frequência produz perdas harmônicas adicionais no motor. Essas perdas diminuem quando a frequência de chaveamento diminui.
3.3.4 Perdas e eciência de um sistema de drive de potência
) [%] versus a
Para estimar as perdas de energia em diferentes pontos de operação em um sistema de drive de potência, some as perdas de energia no ponto de operação de cada componente do sistema:
Conversor de frequência.
Motor.
Equipamento auxiliar.
Integração com a rede elétrica
3.4
3.4.1 Congurações de rede elétrica e efeitos de EMC
Existem diversos tipos de sistemas de rede elétrica CA para alimentação de energia a conversores de frequência. Cada um afeta as características de EMC do sistema. Os sistemas TN-S de cinco os são considerados melhores para EMC, enquanto o sistema de TI isolado é o menos recomendável.
Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
Tipo de sistema
Sistemas de rede elétrica TN TN-S Um sistema de cinco os com condutores neutro
33
TN-C Um sistema de quatro os com um condutor
Sistemas de rede elétrica TT
Sistema de rede elétrica de TI
Tabela 3.14 Tipos de sistema de rede elétrica CA
Descrição
Existem dois tipos de sistemas de distribuição de rede elétrica TN: TN-S e TN-C.
(N) e ponto de aterramento de proteção (PE) separados. Fornece as melhores propriedades de EMC e evita a transmissão de interferência.
comum para neutro e ponto de aterramento de proteção (PE) por todo o sistema. O condutor combinado de neutro e ponto de aterramento de proteção resulta em características de EMC inadequadas. Um sistema de quatro os com condutor neutro aterrado e aterramento individual das unidades do conversor de frequência. Apresenta boas características de EMC quando aterrado corretamente. Um sistema isolado de quatro os com condutor neutro aterrado ou não através de uma impedância.
Padrão Denição
EN 61000-2-2, EN 61000-2-4, EN 50160
EN 61000-3-2, 61000-3-12 EN 50178 Monitora equipamentos eletrônicos para
Tabela 3.15 Normas de design EN de qualidade da rede elétrica
Dene os limites da tensão de rede observados em grades de energia públicas e industriais. Regula a interferência de rede elétrica gerada por dispositivos conectados.
uso em instalações elétricas.
3.4.2.3 Conversores de frequência livres de
interferência
Todo conversor de frequência gera interferência de rede elétrica. Normas atuais denem apenas faixas de frequência de até 2 kHz. Alguns conversores alternam a interferência de rede elétrica na região acima de 2 kHz, que não é tratada pela norma e, os rotulam como livres de interferência. Os limites dessa região estão atualmente sendo estudados. Conversores de frequência não alternam interferência de rede elétrica.
3.4.2.4 Como ocorre a interferência de rede
elétrica
3.4.2 Interferência de rede elétrica de baixa frequência
3.4.2.1 Alimentação de rede elétrica não
senoidal
A tensão de rede raramente é uma tensão senoidal uniforme com amplitude e frequência constantes. Isso ocorre parcialmente devido a cargas que puxam correntes não senoidais da rede elétrica ou que apresentam caracte­rísticas não lineares, como:
Computadores.
Aparelhos de TV.
Fontes de alimentação de chaveamento.
Lâmpadas econômicas.
Conversores de frequência.
Desvios são inevitáveis e permissíveis dentro de determinados limites.
3.4.2.2 Conformidade com diretivas EMC
Na maior parte da Europa, a base da avaliação objetiva da qualidade da rede elétrica é a Lei de Compatibilidade Eletromagnética de Dispositivos (EMVG). Estar em confor­midade com essa regulamentação garante que todos os dispositivos e redes conectados a sistemas de distribuição elétrica atendem seus propósitos sem causar problemas.
A distorção de interferência de rede elétrica da forma de onda senoidal causada pelas correntes de entrada pulsante é chamada geralmente de harmônicas. Derivada da análise Fourier, é avaliada até 2,5 kHz, correspondente à 50ª harmônica da frequência da rede elétrica. Os reticadores de entrada ou conversores de frequência geram essa típica forma de interferência harmônica na rede elétrica. Quando conversores de frequência estão conectados a sistemas de rede elétrica de 50 Hz, a 3ª harmônica (150 Hz), a 5ª harmônica (250 Hz) ou a 7ª harmônica (350 Hz) mostram os efeitos mais fortes. O conteúdo geral de harmônicas é chamado de distorção de harmônica total (THD).
3.4.2.5 Efeitos da interferência de rede elétrica
Flutuações de tensão e harmônicas são duas formas de interferência de rede elétrica de baixa frequência. Possuem aparência diferente na origem do que em qualquer outro ponto no sistema da rede elétrica quando houver uma carga conectada. Assim, diversas inuências devem ser determinadas coletivamente ao avaliar os efeitos da interferência de rede elétrica. Estas inuências incluem a alimentação, a estrutura e as cargas da rede elétrica. Advertências de sub tensão e maiores perdas funcionais podem ocorrer como resultado da interferência de rede elétrica.
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Integração de Sistemas Guia de Design
Advertências de sub tensão
Medições de tensão incorretas devido a distorção
da tensão de rede elétrica senoidal.
Causa medições de energia incorretas uma vez
que apenas a medição de RMS real considera o conteúdo de harmônicas.
Maiores perdas
Harmônicas reduzem a potência ativa, a potência
aparente e a potência reativa.
Distorce cargas elétricas resultando em interfe-
rência audível em outros dispositivos ou, no pior caso, até mesmo na destruição.
Reduz a vida útil de dispositivos como resultado
do aquecimento.
AVISO!
O conteúdo de harmônicas excessivo adiciona uma carga em equipamentos de correção do fator de potência e pode até causar sua destruição. Por esse motivo, forneça afogadores para equipamento de correção do fator de potência quando houver a presença de conteúdo de harmônicas em excesso.
3.4.3 Análise de interferência de rede elétrica
Para evitar prejudicar a qualidade da energia da rede elétrica, existem diversos métodos disponíveis para análise de sistemas ou dispositivos que geram correntes harmônicas. Programas de análise de rede elétrica, como software de cálculo de harmônicas (HCS), analisam designs de sistema de harmônicas. Contramedidas especícas podem ser testadas com antecedência e garantir a subsequente compatibilidade do sistema.
Afogadores de entrada ou afogadores de
barramento CC nos conversores de frequência.
Filtros passivos.
Filtros ativos.
Barramentos CC slim.
Drives de extremidade frontal ativa e harmônicas
baixas.
Reticadores com 12, 18 ou 24 pulsos por ciclo.
3.4.5 Interferência de Radiofrequência
Conversores de frequência geram interferência de radiofre­quência (RFI) devido aos seus pulsos de corrente de largura variável. Conversores de frequência e cabos de motor irradiam esses componentes e os conduzem para o sistema da rede elétrica.
Filtros de RFI são usados para reduzir essa interferência na rede elétrica. Fornecem imunidade a ruídos para proteger dispositivos contra interferência conduzida por alta frequência. Também reduzem a interferência emitida para o cabo de rede elétrica ou a irradiação do cabo de rede elétrica. Os até um nível especicado. Filtros integrados geralmente são equipamento padrão nominal para imunidade
especíca.
ltros são destinados a limitar a interferência
AVISO!
Todos os conversores de frequência da VLT Refrigeration DriveFC 103 são equipados com afogadores de interferência de rede elétrica como padrão.
3.4.6 Classicação do local de operação
®
3 3
Para sistemas de análise de rede elétrica, acessehttp:// www.danfoss-hcs.com/Default.asp?LEVEL=START para
download de software.
AVISO!
A Danfoss possui um alto nível de experiência em EMC e fornece análise de EMC com avaliação detalhada ou cálculos de rede elétrica para clientes, além de cursos de treinamento, seminários e ocinas.
3.4.4 Opções para redução da interferência de rede elétrica
De modo geral, a interferência de rede elétrica de conversores é reduzida limitando a amplitude de correntes pulsadas. Essa redução melhora o fator de potência λ (lambda).
Vários métodos são recomendados para evitar harmônicas de rede elétrica:
MG16G228 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. 53
Conhecer os requisitos do ambiente onde o conversor de frequência será operado é um dos fatores mais importantes na conformidade com EMC.
3.4.6.1 Ambiente 1/Classe B: Residenciais
Locais de operação conectados à grade elétrica pública de baixa tensão, incluindo áreas industriais leves, são classi­cados como Ambiente 1/Classe B. Não possuem seus próprios transformadores de distribuição de alta tensão ou média tensão para um sistema de rede elétrica separado. As classicações do ambiente são aplicáveis a interiores e exteriores de prédios. Alguns exemplos comuns são:
Áreas comerciais.
Construções residenciais.
Restaurantes.
Estacionamentos de carros.
Instalações de entretenimento.
Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
3.4.6.2 Ambiente 2/Classe A: Industrial
Ambientes industriais não conectados à grade da rede pública. Ao invés, possuem seus próprios transformadores de distribuição de alta tensão ou média tensão. As classi-
33
cações do ambiente são aplicáveis a interiores e exteriores de prédios.
São denidos como industriais e caracterizados por condições eletromagnéticas especícas:
A presença de dispositivos cientícos, médicos ou
industriais.
Comutação de grandes cargas indutivas e
capacitivas.
Ocorrência de fortes campos magnéticos (por
exemplo, devido a altas correntes).
3.4.6.3 Ambientes especiais
Em áreas com transformadores de média tensão claramente demarcados de outras áreas, o usuário decide qual tipo de ambiente é responsável por garantir a compatibilidade eletromag­nética necessária para permitir a operação livre de problemas de todos os dispositivos dentro das condições especicadas. Alguns exemplos de ambientes especiais são:
Shoppings.
Supermercados.
Postos de combustíveis.
Prédios comerciais.
Armazéns.
classicar sua instalação. O usuário
3.4.8 Correção do Fator de Potência
Equipamento de correção do fator de potência serve para reduzir a alternação de fases (φ) entre a tensão e a corrente para mover o fator de potência mais próximo da unidade (cos φ). Isso é necessário quando um grande número de cargas indutivas, como motores ou lastros de lâmpada, são usadas em um sistema de distribuição elétrica. Conversores de frequência com um barramento CC isolado não puxam potência reativa do sistema de rede elétrica nem geram qualquer alternação de correção do fator de potência de fase. Possuem um cos φ de aproxima­damente 1.
Por esse motivo, motores controlados por velocidade não precisam ser considerados ao dimensionar equipamento de correção do fator de potência. No entanto, a corrente puxada pelo equipamento de correção de fase é elevada porque o conversor de frequência gera harmônicas. O fator de carga e de calor nos capacitores aumenta conforme o número de geradores de harmônicas aumentar. Como resultado, conecte afogadores no equipamento de correção do fator de potência. Os afogadores também evitam ressonância entre indutâncias de carga e a capacitância. Conversores com cos φ <1 também exigem afogadores no equipamento de correção do fator de potência. Também considere o nível de potência reativa maior, para dimensões do cabo.
3.4.9 Atraso da potência de entrada
Para garantir que o circuito de supressão de surto de entrada desempenhe corretamente, observe um atraso de tempo entre aplicações sucessivas de potência de entrada.
3.4.6.4 Rótulos de advertência
Tabela 3.16 mostra o tempo mínimo que deve ser Quando um conversor de frequência não estiver em conformidade com a Categoria C1, forneça um aviso de advertência. Isso é responsabilidade do usuário. A eliminação de interferência é baseada nas classes A1, A2 e B na EN 55011. O usuário é nalmente responsável pela classicação adequada de dispositivos e pelo custo de remediar problemas de EMC.
permitido entre aplicações de potência de entrada.
Tensão de entrada [V] 380 415 460 600 Tempo de espera [s] 48 65 83 133
Tabela 3.16 Atraso da potência de entrada
3.4.10 Transientes da rede
3.4.7 Uso com fonte de entrada isolada
Transientes são curtos picos de tensão na faixa de alguns A maioria da potência de serviços públicos têm como referência o terra. Apesar de não ser uso comum nos Estados Unidos, a potência de entrada pode ser uma fonte isolada. Todos os conversores de frequência da Danfoss podem ser usados com fonte de entrada isolada, bem como com linhas de potência com referência no aterramento do terra.
milhares de volts. Podem ocorrem em todos os tipos de
sistemas de distribuição, incluindo ambientes industriais e
residenciais.
Raios são uma causa comum de transiente. No entanto,
também são causados ao comutar grandes cargas ligadas e
desligadas ou ao comutar outro equipamento de
transientes da rede, como equipamento de correção do
fator de potência. Transientes também podem ser
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Integração de Sistemas Guia de Design
causados por curto-circuitos, por desarme de disjuntores em sistemas de distribuição de energia e por acoplamento indutivo entre cabos paralelos.
A norma EN 61000-4-1 descreve as formas desses transientes e quanta energia contêm. Há várias maneiras para limitar os efeitos prejudiciais de transientes. Retentores de surto preenchidos com gás e lacunas de faíscas fornecem o primeiro nível de proteção contra transientes de alta energia. Para a proteção de segundo nível, a maioria dos dispositivos eletrônicos, incluindo conversores de frequência, usam resistores dependentes de tensão (varistores) para atenuar transientes.
3.4.11 Operação com um gerador de
espera
Use sistemas de reserva de energia, quando for necessária a operação contínua em caso de falha de rede elétrica. Também são usados em paralelo com a grade de energia pública para obter maior potência de rede elétrica. Isso é prática comum para unidades combinadas de calor e potência, aproveitando a alta forma de conversão de energia. Quando um gerador fornece energia de reserva, a impedância da rede elétrica geralmente é maior do que quando a energia é puxada da grade pública. Isso causa o aumento da distorção de harmônica total. Com o design correto, geradores podem operar em um sistema contendo dispositivos que induzem harmônicas.
Ao projetar um sistema, considere o uso de um gerador reserva.
Quando o sistema é alternado entre a operação
da rede elétrica e do gerador, a carga de harmônica geralmente aumenta.
Os designers devem calcular ou medir o aumento
na carga harmônica para garantir que a qualidade da energia está em conformidade com as regula­mentações para prevenir problemas de harmônicas e falha de equipamento.
Evite o carregamento assimétrico do gerador pois
pode causar perdas aumentadas e pode aumentar a distorção de harmônica total.
Um escalonador de 5/6 do enrolamento do
gerador atenua a 5ª e a 7ª harmônicas, porém, permite o aumento da 3ª harmônica. Um escalonador de 2/3 reduz a 3ª harmônica.
Quando possível, o operador deve desconectar o
equipamento de correção do fator de potência, pois causa ressonância no sistema.
Afogadores ou ltros de absorção ativa e cargas
resistivas operadas em paralelo podem atenuar harmônicas.
eciência obtida com essa
Cargas capacitivas operadas em paralelo criam
uma carga adicional devido a efeitos de ressonância imprevisíveis.
Uma análise mais precisa é possível usando software de
análise de rede elétrica, como o HCS. Para sistemas de
análise de rede elétrica, acesse http://www.danfoss-hcs.com/
Default.asp?LEVEL=START para download de software.
Ao operar dispositivos indutores de harmônicas, as cargas
máximas com base na operação de instalação livre de
problemas são mostradas na tabela de limites de
harmônicas.
Limites de harmônicas
Reticadores B2 e B6 máximo de 20% da carga
nominal do gerador.
Reticador B6 com afogadormáximo 20–35% da
carga nominal do gerador, dependendo da composição.
Reticador B6 controladomáximo de 10% da
carga nominal do gerador.
Integração do motor
3.5
3.5.1 Considerações na seleção do motor
O conversor de frequência pode induzir tensão elétrica em
um motor. Considere, portanto, os seguintes efeitos sobre
o motor ao corresponder o motor ao conversor de
frequência:
Tensão de isolação
Tensão do mancal
Tensão térmica
3.5.2 Filtros dU/dt e de onda senoidal
Filtros de saída fornecem benefícios a alguns motores para
reduzir a tensão elétrica e permitir maior comprimento de
cabo. Opções de saída incluem ltros de onda senoidal
(também chamados de ltros LC) e ltros dU/dt. Os ltros
dU/dt reduzem a taxa de elevação rápida do pulso. Filtros
de onda senoidal suavizam os pulsos da tensão para
convertê-los em uma tensão de saída praticamente
senoidal. Com alguns conversores de frequência, ltros de
onda senoidal estão em conformidade com a EN 61800-3
RFI categoria C2 para cabos de motor não blindados,
consulte capétulo 3.8.3 Filtros de onda senoidal.
Para obter mais informações sobre opções de
onda senoidal e dU/dt, consulte capétulo 6.2.6 Filtros de
onda senoidal, capétulo 3.8.3 Filtros de onda senoidal e
capétulo 6.2.7 Filtros dU/dt.
Para obter mais informações sobre códigos de compra de
ltros de onda senoidal e dU/dt, consulte
ltro de
3 3
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175HA036.11
U
1
V
1
W
1
96 97 98
FC
Motor
U
2
V
2
W
2
U
1
V
1
W
1
96 97 98
FC
Motor
U
2
V
2
W
2
Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
capétulo 3.8.3 Filtros de onda senoidal e capétulo 6.2.7 Filtros
3.5.5 Blindagem do cabo de motor
dU/dt.
Conversores de frequência geram pulsos quadrados nas
3.5.3 Aterramento correto do motor
saídas. Esses pulsos contém componentes de alta
frequência (estendendo para a faixa de gigahertz), que
33
O aterramento correto do motor é imperativo para a segurança pessoal e para atender aos requisitos elétricos
causa irradiação indesejada do cabo de motor. Cabos de
motor blindados reduzem essa irradiação. de EMC para equipamento de baixa tensão. O aterramento
correto é necessário para o uso ecaz de blindagens e ltros. Os detalhes de design devem ser vericados para a implementação correta de EMC.
3.5.4 Cabos de Motor
Os objetivos da blindagem são:
Reduzir a magnitude da interferência irradiada.
Melhorar a imunidade de interferência em
dispositivos individuais.
A blindagem captura os componentes de alta frequência e Recomendações de cabo de motor e especicações são
fornecidas em capétulo 7.5 Especicações de Cabo.
os conduz de volta à origem da interferência, nesse caso, o
conversor de frequência. Cabos de motor blindados
também fornecem imunidade a interferência de fontes
Todos os tipos de motores trifásicos assíncronos padrão
externas próximas.
podem ser usados com uma unidade de conversor de frequência. A
conguração de fábrica é para a rotação no sentido horário, com a saída do conversor de frequência conectado da seguinte maneira:
Até mesmo boa blindagem não elimina completamente a irradiação. Componentes de sistema localizados em ambientes de irradiação devem operar sem degradação.
3.5.6 Conexão de Vários Motores
Ilustração 3.15 Conexão de terminal para rotação em sentido horário e anti-horário
Mude o sentido da rotação alternando duas fases no cabo de motor ou mudando a conguração de parâmetro 4-10 Sentido de Rotação do Motor.
AVISO!
Podem surgir problemas na partida e em baixos valores de RPM se os tamanhos dos motores forem muito diferentes, porque a resistência ôhmica relativamente alta do estator nos motores menores requer uma tensão mais alta na partida e em baixos valores de RPM.
O conversor de frequência pode controlar diversos motores ligados em paralelo. Ao usar conexão do motor paralela, observe o seguinte:
O modo VCC+ pode ser utilizado em algumas
aplicações.
O consumo total de corrente dos motores não
deve ultrapassar a corrente de saída nominal I do conversor de frequência.
Não use conexão de junta comum para longo
comprimento de cabo, consulte Ilustração 3.17.
O comprimento de cabo de motor total especi-
cado em Tabela 3.4 é válido desde que os cabos paralelos sejam mantidos curtos (menos que 10 m cada), consulte Ilustração 3.19 e Ilustração 3.20.
Considere a queda de tensão no cabo de motor,
consulte Ilustração 3.20.
Para cabos paralelos longos, use um ltro LC,
consulte Ilustração 3.20.
Para cabos longos sem conexão em paralelo,
consulte Ilustração 3.21.
INV
56 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
130BD774.10
130BD775.10
130BD776.10
130BD777.10
130BD778.10
130BD779.10
Integração de Sistemas Guia de Design
AVISO!
Quando motores estiverem conectados em paralelo, programe parâmetro 1-01 Motor Control Principle para [0] U/f.
Ilustração 3.16 Conexão de Junta Comum para Comprimento de Cabo Curto
3 3
Ilustração 3.19 Cabos Paralelos com Carga
Ilustração 3.17 Conexão de Junta Comum para Comprimento de Cabo Longo
Ilustração 3.18 Cabos Paralelos sem Carga
Ilustração 3.20 Filtro LC para cabos paralelos longos
Ilustração 3.21 Cabos longos em conexão em série
Consulte Tabela 7.7 para obter informações sobre compri- mentos de cabo para múltiplas conexões do motor paralelas.
MG16G228 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. 57
1,21,0 1,4
30
10
20
100
60
40
50
1,81,6 2,0
2000
500
200
400 300
1000
600
t [s]
175ZA052.11
fOUT = 0,2 x f M,N
fOUT = 2 x f M,N
fOUT = 1 x f M,N
IMN
IM
1.0
0.99
0.98
0.97
0.96
0.95
0.93
0.92 0% 50% 100% 200%
0.94
Relative Eciency
130BB252.11
1.01
150%
% Speed
100% load 75% load 50% load 25% load
Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
3.5.7 Proteção Térmica do Motor
O conversor de frequência fornece proteção térmica do motor de várias maneiras:
3.5.8 Contator de saída
Apesar de não ser uma prática geralmente recomendada, operar um contator de saída entre o motor e o conversor de frequência não causa danos ao conversor de frequência.
O limite de torque protege o motor contra
33
sobrecarga independentemente da velocidade.
A velocidade mínima limita a faixa de velocidade
máxima operacional, por exemplo, entre 30 e
Fechar um contator de saída aberto anteriormente pode conectar um conversor de frequência em funcionamento a um motor parado. Isso pode causar com que o conversor de frequência desarme e exiba uma falha.
50/60 Hz.
3.5.9 Eciência no uso da energia
A velocidade máxima limita a velocidade de saída
máxima.
Há entrada disponível para um termistor externo.
O relé térmico eletrônico (ETR) para motores
assíncronos simula um relé bimetálico com base em medições internas. O ETR mede a corrente, a velocidade e o tempo reais para calcular a temperatura do motor e proteger o motor contra superaquecimento emitindo uma advertência ou cortando a energia do motor. As características do ETR são mostradas em Ilustração 3.22.
Eciência do conversor de frequência
A carga do conversor de frequência não inui muito na sua eciência.
Isso também signica que a eciência do conversor de frequência não muda, mesmo ao escolher outras caracte­rísticas U/f. No entanto, as características U/f inuem na eciência do motor.
A eciência diminui um pouco quando a frequência de chaveamento for
denida com um valor superior a 5 kHz. A eciência também é ligeiramente reduzida se o cabo de motor for maior que 30 m.
Cálculo da eciência
Calcule a eciência do conversor de frequência com cargas diferentes com base em Ilustração 3.23. Multiplique o fator neste gráco pelo fator de eciência especíco indicado em capétulo 7.1 Dados Elétricos.
Ilustração 3.22 Características do relé térmico eletrônico
O eixo X mostra a relação entre I eixo Y exibe o tempo em segundos antes de o ETR desativar e desarmar. As curvas mostram a velocidade nominal característica, no dobro da velocidade nominal e em 0,2 x a velocidade nominal. Em velocidade menor, o ETR desativa em um valor de aquecimento menor devido ao resfriamento menor do motor. Desse modo o motor é protegido de superaque­cimento, mesmo em velocidade baixa. O recurso do ETR calcula a temperatura do motor com base na corrente e velocidade reais.
58 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
e I
motor
motor
Ilustração 3.23 Curvas de Eciência Típicas
nominal. O
Exemplo: Presuma um conversor de frequência de 55 kW, 380-480 V CA, com carga de 25% e 50% da velocidade. O gráco exibe 0,97, a eciência nominal para um conversor de frequência de 55 kW é de 0,98. Assim, a eciência real é: 0,97 x 0,98=0,95.
Integração de Sistemas Guia de Design
Eciência do motor
A eciência de um motor conectado ao conversor de frequência depende do nível de magnetização. A eciência do motor depende do tipo do motor.
Na faixa de 75-100% do torque nominal, a
eciência do motor é praticamente constante quando controlado pelo conversor de frequência e também quando conectado diretamente à rede elétrica.
A inuência da característica U/f em motores
pequenos é marginal. Entretanto, nos motores acima de 11 kW as vantagens de eciência são
signicativas.
A frequência de chaveamento não afeta a
eciência de motores pequenos. Os motores acima de 11 kW têm a sua eciência melhorada em 1–2%. Isso se deve à forma senoidal da corrente do motor quase perfeita em alta frequência de chaveamento.
Eciência do sistema
Para calcular a eciência do sistema, multiplique a eciência do conversor de frequência pela eciência do
motor.
3 3
MG16G228 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. 59
Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
3.6 Entradas e saídas adicionais
3.6.1 Esquemático de ação
Quando conectado e programado corretamente, os terminais de controle fornecem:
Sinais de feedback, referência e outros sinais de entrada para o conversor de frequência.
33
Status de saída e condições de falha do conversor de frequência.
Relés para operar equipamento auxiliar.
Uma interface de comunicação serial.
24 V comum.
Os terminais de controle são programáveis para várias funções selecionando opções de parâmetro através do painel de controle local (LCP) na frente da unidade ou em fontes externas. A maioria da ação de controle é fornecida pelo cliente, exceto quando especicado no pedido da fábrica.
Ilustração 3.24 Esquemático de ação básica
A = analógica, D = digital *Terminal 37 (opcional) é usado para STO. Para obter instruções de instalação de STO, consulte as Instruções de utilização do
Safe Torque O para Conversores de frequência VLT®.
**Não conectar a blindagem do cabo.
60 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
Integração de Sistemas Guia de Design
3.6.2 Ligações do Relé
3 3
Relé
1 1 Comum
2 4 Comum
1 01–02 Freio desativado
2 04–05 Freio desativado
Ilustração 3.25 Saídas de relé 1 e 2, tensões máximas
Terminal
1)
Descrição
2 Normalmente aberto
Máximo 240 V
3 Normalmente fechado
Máximo 240 V
5 Normalmente fechado
Máximo 240 V
6 Normalmente fechado
Máximo 240 V
(normalmente aberto)
01–03 Freio (normalmente fechado)
(normalmente aberto)
04–06 Freio (normalmente fechado)
1) Para adicionar mais saídas de relé, instale o Módulo opcional de relé VLT® MCB 105 ou o Módulo opcional de relé VLT® MCB 113.
Para obter mais informações sobre relés, consulte
capétulo 7 Especicações e capétulo 8.3 Desenhos de Terminal de Relé.
Para obter mais informações sobre opcionais de relé, consulte capétulo 3.8 Opcionais e Acessórios.
MG16G228 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. 61
130BD529.12
1
2
3
4
5
6
7
8
9
L1 L2 L3
PE
10
11
PE
u
v
w
Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
3.6.3 Conexão Elétrica Compatível com EMC
33
1 PLC 7 Motor, trifásico, e PE (blindado) 2 Conversor de frequência 8 Rede elétrica, trifásica, e PE reforçado (não blindado) 3 Contatorde saída 9 Fiação de controle (blindado) 4 Braçadeira de cabo 10
5 Isolamento do cabo (descascado) 6 Bucha de cabo
Equalização potencial mínimo 16 mm2 (0,025 pol) Espaço livre entre cabos de controle, cabo de motor e cabo de
11
rede elétrica: Mínimo 200 mm
Ilustração 3.26 Compatível-com EMC Conexão Elétrica
62 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
130BD389.11
A2
B3 B3
A2
a
b
130BA419.10
Integração de Sistemas Guia de Design
Para obter mais informações sobre EMC, consulte
capétulo 2.5.18 Conformidade com o EMC e capétulo 3.2 Proteção de EMC, harmônicas e de fuga para o terra.
AVISO!
INTERFERÊNCIA DE EMC
Use cabos blindados para o motor e a ação de controle e cabos separados para potência de entrada, ação do motor e ação de controle. A falha em isolar a potência, o motor e os cabos de controle pode resultar em comportamento acidental ou desempenho reduzido. É necessário espaço livre de no mínimo 200 mm (7,9 pol) entre os cabos de controle, de potência e do motor.
3.7 Planejamento mecânico
3.7.1 Espaço livre
A instalação lado a lado é adequada para todos os tamanhos de gabinete metálico, exceto ao usar um kit de gabinete IP21/IP4X/TIPO 1 (consulte capétulo 3.8 Opcionais e Acessórios ).
Espaço livre horizontal, kit de gabinete metálico IP21
Ao usar o kit de gabinete metálico IP21 nos tamanhos de gabinete metálico A2 ou A3, garanta um espaço livre de no mínimo 50 mm entre os conversores de frequência.
Espaço livre vertical
Para obter condições de resfriamento ideais, garanta espaço livre para circulação de ar acima e abaixo do conversor de frequência. Consulte Ilustração 3.28.
3 3
Espaço livre horizontal, IP20
Os tamanhos de gabinete metálico IP20 A e B podem ser dispostos lado a lado sem espaço livre. No entanto, a ordem de montagem correta é importante. Ilustração 3.27 mostra como montar corretamente.
NOTA
Para A2 e A3, garanta um espaço livre entre os conversores de frequência de no mínimo 40 mm.
Tamanho
do
gabinete
metálico
a [mm] 100 200 225
b [mm] 100 200 225
Ilustração 3.28 Espaço livre vertical
A2/A3/A4/
A5/B1
B2/B3/B4/
C1/C3
C2/C4
3.7.2 Montagem em Parede
Ao montar em uma parede plana, não é necessária uma placa traseira.
Ao montar em uma parede desigual, use uma placa traseira para garantir ar de resfriamento suciente acima do dissipador de calor. Use a placa traseira apenas com os gabinetes A4, A5, B1, B2, C1 e C2.
Ilustração 3.27 Montagem lado a lado correta sem espaço livre
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130BA219.11
1
130BA392.11
2
1
3
4
Integração de Sistemas
33
1 Placa traseira
Ilustração 3.29 Montagem com placa traseira
Para conversores de frequência com características nominais de proteção IP66, use uma arruela de bra ou nylon para proteger o revestimento de epoxi.
1 Placa traseira 2 Conversor de frequência com gabinete metálico IP66 3 Placa traseira 4 Arruela de bra
Ilustração 3.30 Montagem com placa traseira para caracte­rísticas nominais de proteção IP66
3.7.3 Acesso
Para planejar a acessibilidade ao cabeamento antes da montagem, consulte os desenhos em capétulo 8.1 Desenhos
de Conexão de Rede Elétrica e capétulo 8.2 Desenhos de Conexão do Motor.
VLT® Refrigeration Drive FC 103
3.8
Opcionais
Para saber os códigos de compra, consulte
capétulo 6 Código do Tipo e Seleção
Blindagem da rede elétrica
Filtros de RFI
Dispositivo de corrente residual (RCD)
Usa o método da estabilidade do núcleo para monitorar as correntes de falha de aterramento e os sistemas aterrados de alta resistência (sistemas TN e TT na terminologia IEC). Há uma pré-advertência (50% do setpoint do alarme principal) e um setpoint de alarme principal. Associado a cada setpoint há um relé de alarme SPDT para uso externo, que exige um transformador de corrente externo tipo janela (fornecido e instalado pelo cliente).
Monitor de resistência de isolação (IRM)
Monitora a resistência de isolação em sistemas sem aterramento (sistemas IT na terminologia IEC) entre os condutores de fase do sistema e o terra. Há uma pré-
-advertência ôhmica e um setpoint de alarme principal do nível de isolação. Associado a cada setpoint há um relé de alarme SPDT para uso externo.
AVISO!
Somente um monitor de resistência de isolamento pode ser conectado a cada sistema (IT) sem aterramento.
Opcionais e Acessórios
Blindagem Lexan® montada em frente a terminais de entrada de energia e placa de entrada para proteger contra contato acidental quando a porta do gabinete estiver aberta.
O conversor de frequência possui ltro de RFI Classe A2 como padrão. Se níveis adicionais de RFI/proteção de EMC forem necessários, podem ser obtidos com ltros de RFI classe A1 opcionais, que fornecem supressão de interferência de radiofrequência e eletromagnética de acordo com EN 55011.
Integrado no circuito de Safe Torque O do conversor de frequência.
O dispositivo IEC 60755 Tipo B monitora correntes de falha de aterramento com CC pulsada e CC pura.
Indicador gráco de barra de LED do nível de corrente de falha de aterramento de 10-100% do setpoint.
Falha de memória
Tecla TEST/RESET.
Integrado no circuito de Safe Torque O do conversor de frequência.
Display de LCD de resistência de isolamento.
Falha de memória
Teclas INFO, TEST e RESET.
64 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
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Fusíveis
Fusíveis são recomendados para proteção de
sobrecarga de corrente de ação rápida do conversor de frequência. O fusível de proteção limita os danos do conversor de frequência e minimiza o tempo de serviço no caso de uma falha. Fusíveis são necessários para atender a certicação marítima.
Desconexão
Uma alavanca montada na porta permite a
operação manual de uma chave de desconexão de energia para ativar e desabilitar energia para o conversor de frequência, aumentando a segurança durante a manutenção. A desconexão é bloqueada com as portas do gabinete metálico para evitar que sejam abertas enquanto ainda houver energia aplicada.
Disjuntores
Um disjuntor pode ser desarmado remotamente,
mas devem ser reinicializado manualmente. Disjuntores estão bloqueados com as portas do gabinete metálico para evitar que sejam abertas enquanto ainda houver energia aplicada. Quando um disjuntor é adquirido como opcional, fusíveis de ação rápida são também incluídos para proteção de sobrecarga de corrente do conversor de frequência.
Contatores
Um interruptor do contator controlado eletri-
camente permite ativação e desativação remota de energia para o conversor de frequência. Se o opcional de parada de emergência IEC for encomendado, a Pilz Safety monitora um contato auxiliar no contator.
Starter de motor manual
Fornecem energia trifásica para ventiladores elétricos de resfriamento frequentemente necessários para motores maiores. A energia para os starters é fornecida pelo lado da carga de qualquer contator, disjuntor ou chave de desconexão fornecido e pelo lado de entrada do ltro de RFI classe 1 (opcional). A energia passa por um fusível antes de cada starter do motor e está desligada quando a energia de entrada para o conversor de frequência estiver desligada. São permitidos até dois starters (um se for encomendado um circuito protegido por fusível de 30 A). Starters do motor são integrados no circuito de Safe Torque O do conversor de frequência.
Os recursos da unidade incluem:
Chave de operação (liga/desliga).
Proteção de sobrecarga e curto-circuito com
função de teste.
Função reset manual.
Terminais de potência protegidos por fusível de 30 A
Energia trifásica correspondente à tensão de rede
de entrada para energizar equipamento auxiliar de cliente.
Não disponível se forem selecionados dois
starters de motor manuais.
Os terminais estão desligados quando a energia
de entrada para o conversor de frequência estiver desligada.
A energia para os terminais protegidos por fusível
é fornecida pelo lado da carga de qualquer contator, disjuntor ou chave de desconexão fornecido e pelo lado da entrada do ltro de RFI Classe 1 (opcional).
Alimentação de 24 V CC
5 A, 120 W, 24 V CC.
Protegido contra sobrecorrente de saída,
sobrecarga, curtos-circuitos e superaquecimento.
Para energizar dispositivos acessórios fornecidos
pelo cliente, como sensores, E/S de PLC, contatores, sondas de temperatura, luzes indicadoras e/ou outros hardware eletrônicos.
Os diagnósticos incluem um contato CC-ok seco,
um LED verde para CC-ok e um LED vermelho para sobrecarga.
Monitoramento da temperatura externa
Projetado para monitorar temperaturas de
componente de sistema externo, como enrola­mentos e/ou rolamentos de motor. Inclui oito módulos de entrada universal mais dois módulos de entrada do termistor dedicados. Todos os 10 módulos estão integrados no circuito de parada segura e podem ser monitorados por meio de uma rede de eldbus (requer a aquisição de um acoplador de módulo/barramento separado). Encomende um opcional de freio de torque seguro desligado para selecionar monitoramento da temperatura externa.
Comunicação serial
VLT® PROFIBUS DP-V1 MCA 101
O PROFIBUS DP-V1 fornece ampla compatibi-
lidade, alto nível de disponibilidade, suporte para todos os principais fornecedores de PLC e compatibilidade com versões futuras.
Comunicação rápida e eciente, instalação
transparente, diagnóstico avançado e denição de parâmetros e conguração automática dos dados de processo via arquivo GSD.
Denição de parâmetros acíclica usando
PROFIBUS DP-V1, PROFIdrive ou máquinas de estado de perl do FC Danfoss, PROFIBUS DP-V1, Classe Mestre 1 e 2
3 3
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Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
Códigos de compra:
- 130B1100 sem camada de verniz.
- 130B1200 revestido (Classe G3/ISA
S71.04-1985).
33
VLT® LonWorks para ADAP-KOOL® MCA 107
Troca contínua de mensagens entre vários proces-
sadores.
Permite a comunicação direta entre dispositivos
de rede individuais.
VLT® PROFINET MCA 120
O opcional de PROFINET oferece conectividade a redes baseadas em PROFINET através do protocolo PROFINET. O opcional é capaz de tratar uma única conexão com um intervalo de pacotes real de até 1 ms em ambas as direções.
Servidor da web integrado para diagnóstico
remoto e leitura de parâmetros básicos do conversor de frequência.
Se determinadas advertências ou alarmes
ocorrerem ou forem eliminadas novamente, é possível para ser enviada para um ou mais destinatários.
TCP/IP para fácil acesso a dados de conguração
do conversor de frequência da Software de Setup MCT 10.
Upload e download de arquivo por FTP
(Protocolo de Transferência de Arquivos).
Suporte de DCP (protocolo de descoberta e
conguração).
Mais opcionais
VLT® General Purpose I/O MCB 101
O opcional de E/S oferece um número estendido de entradas e saídas de controle.
3 entradas digitais 0-24 V: Lógica 0<5 V; Lógica
1>10 V
2 entradas analógicas 0-10 V: Resolução de 10
bits sinal de mais.
2 saídas digitais NPN/PNP push-pull.
1 saída analógica 0/4–20 mA.
Conexão xada por mola.
Programações do parâmetro separadas.
Códigos de compra:
congurar uma noticação por e-mail
- 130B1125 sem camada de verniz.
- 130B1212 revestido (Classe G3/ISA
S71.04-1985).
®
Opcional de Relé MCB 105
VLT
Permite estender as funções do relé com três saídas de relé adicionais.
Carga do terminal máxima: Carga resistiva CA 1:
240 V CA, 2 A, CA-15 .
Carga indutiva cos ф 0,4: 240 V CA, 0,2 A, CC-1.
Carga resistiva: 24 V CC, 1 A, CC-13 .
Carga indutiva: @cos ф 0,4: 24 V CC, 0,1 A.
Carga do terminal mínima: CC 5 V: 10 mA.
Velocidade de chaveamento máxima com carga
nominal/mínima: 6 min-1/20 s-1.
Códigos de compra:
- 130B1110 sem camada de verniz.
- 130B1210 revestido (Classe G3/ISA
S71.04-1985).
VLT® Opcional de E/S Analógica MCB 109
Este opcional de entrada/saída analógica é facilmente encaixada no conversor de frequência para atualização para desempenho e controle avançados usando as entradas/saídas adicionais. Este opcional também atualiza o conversor de frequência com uma alimentação de bateria de reserva para o relógio instalado no conversor de frequência. Isso fornece uso estável de todas as funções do relógio do conversor de frequência como ações temporizadas.
Três entradas analógicas, cada uma
tanto como entrada de tensão quanto de temperatura.
Conexão de sinais analógicos de 0–10 V , bem
como entradas de temperatura PT1000 e NI1000.
Três saídas analógicas, cada uma congurável
como saídas de 0–10 V.
Incluído alimentação de reserva para a função
relógio padrão no conversor de frequência. Geralmente, a bateria de reserva dura 10 anos, dependendo ambiente.
Códigos de compra:
- 130B1143 sem camada de verniz.
- 130B1243 revestido (Classe G3/ISA
S71.04-1985).
VLT® Extended Relay Card MCB 113
O Cartão de relé estendido MCB 113 adiciona entradas/ saídas ao conversor de frequência para maior exibilidade.
7 entradas digitais.
2 saídas analógicas.
4 relés SPDT.
Atende às recomendações NAMUR.
congurável
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Recurso de isolação galvânica.
Códigos de compra:
- 130B1164 sem camada de verniz.
- 130B1264 revestido.
VLT® Opcional de alimentação de 24 V CC MCB 107
Esse opcional é utilizado para conectar uma alimentação CC externa para manter a seção de controle e qualquer opção instalada ativa durante uma falha de alimentação.
Faixa da tensão de entrada: 24 V CC ±15%
(máximo 37 V em 10 s).
Corrente de entrada máxima: 2,2 A.
Comprimento de cabo máximo: 75 m.
Carga de capacitância de entrada: <10 uF.
Atraso na energização: <0,6 s.
Fácil de instalar em conversores de frequência em
máquinas existentes.
Mantém a placa de controle e os opcionais ativos
durante quedas de energia.
Mantém
energia.
Códigos de compra:
eldbuses ativos durante quedas de
- 130B1108 sem camada de verniz.
- 130B1208 revestido (Classe G3/ISA
S71.04-1985).
3.8.1 Opcionais de Comunicação
3.8.3 Filtros de onda senoidal
Quando um conversor de frequência controla um motor, é possível ouvir ruído de ressonância do motor. Esse ruído, resultante do projeto do motor, ocorre cada vez que uma chave do inversor é ativada no conversor de frequência. Dessa forma a frequência do ruído de ressonância corresponde à frequência de chaveamento do conversor de frequência.
Danfoss fornece um o ruído do motor.
O ltro reduz o tempo de aceleração da tensão, da tensão da carga de pico U motor, o que signica que a corrente e a tensão tornam-se quase senoidais. Desse modo, o ruído do motor é reduzido ao mínimo.
O ripple de corrente nas bobinas do ltro de onda senoidal também causa ruído. Resolva o problema integrando o ltro a um gabinete ou similar.
ltro de onda senoidal para amortecer
e do ripple de corrente ΔI no
PEAK
3.8.4 Filtros dU/dt
Danfoss alimenta os ltros dU/dt que são ltros passa-
-baixa de módulo diferencial que reduzem a tensão de pico de fase para fase no terminal do motor e reduzem o tempo de subida até um nível que reduz a tensão mecânica no isolamento dos enrolamentos do motor. Isso é um problema especialmente com cabos de motor curtos.
3 3
VLT® PROFIBUS DP-V1 MCA 101
VLT® AK-LonWorks MCA 107
VLT® PROFINET MCA 120
Para obter mais informações, consulte capétulo 7 Especi- cações.
3.8.2 Opcionais de Entrada/Saída, Feedback e Segurança
VLT® General Purpose I/O Module MCB 101
VLT® Placa de relé MCB 105
VLT® Extended Relay Card MCB 113
Para obter mais informações, consulte capétulo 7 Especi- cações.
Em comparação com capétulo 3.8.3 Filtros de onda senoidal), ltros dU/dt têm uma frequência de desativação acima da frequência de chaveamento.
ltros de onda senoidal (consulte
3.8.5 Filtros de Harmônicas
O VLT® Advanced Harmonic Filter AHF 005 e AHF 010 são ltros de harmônicas avançados que não devem ser comparados com os ltros de harmônicas tradicionais. Os ltros de harmônicas Danfoss foram especialmente projetados para se ajustar aos conversores de frequência Danfoss.
Conectando os ltros de harmônicas Danfoss AHF 005 ou AHF 010 na frente de um conversor de frequência Danfoss, a distorção total de correntes harmônicas gerada de volta para a rede elétrica é reduzida para 5% e 10%.
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A
B
C
D
E
130BT323.10
B
A
E
C
D
130BT324.10
Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
3.8.6 Kit de gabinete metálico IP21/NEMA Tipo 1
IP20/IP4X superior/NEMA TIPO 1 é um elemento opcional do gabinete metálico para unidades compactas IP20.
33
Se for usado o kit de gabinete metálico, uma unidade IP20 é atualizada para estar em conformidade com o gabinete metálico IP21/4x superior/TIPO 1.
O IP4X superior pode ser aplicado a todas as variações FC 103 do IP20 padrão.
Ilustração 3.31 Gabinete metálico tamanho A2
A Tampa superior B Borda C Parte da base D Tampa da base E Parafuso(s)
Ilustração 3.32 Gabinete metálico tamanho A3
1. Coloque a tampa superior, como mostrado. Se for utilizado um opcional A ou B, a borda deve ser instalada para cobrir a entrada superior.
2. Coloque a parte C da base na parte inferior do conversor de frequência.
3. Use as braçadeiras da sacola de acessórios para apertar os cabos corretamente.
Furos para as buchas do cabo:
Tamanho A2: 2x M25 e 3xM32.
Tamanho A3: 3xM25 e 3xM32.
68 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
E
F
D
C
B
A
130BT620.12
130BT621.12
D
C
A
G
Integração de Sistemas Guia de Design
Tipo de gabinete metálico
Altura A
[mm]
Largura B
[mm]
Profundidade C
A2 372 90 205 A3 372 130 205 B3 475 165 249 B4 670 255 246 C3 755 329 337 C4 950 391 337
Tabela 3.17 Dimensões
1) Se for usado o opcional A/B, a profundidade aumenta (ver capétulo 7.9 Valor Nominal da Potência, Peso e Dimensões para obter detalhes)
1)
[mm]
3 3
Ilustração 3.34 Gabinete metálico tamanhos B4, C3 e C4
A Tampa superior B Borda
Ilustração 3.33 Tamanho do Gabinete Metálico B3
C Parte da base D Tampa da base E Parafuso(s) F Tampa do ventilador G Presilha superior
Tabela 3.18 Legenda para Ilustração 3.33 e Ilustração 3.34
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PE U V W
130BD839.10
130BA138.11
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Quando o módulo opcional A e/ou módulo opcional B for(em) utilizado(s), instale a borda (B) na cobertura superior (A).
AVISO!
33
A instalação lado a lado não é possível quando for usado o Kit de Gabinete Metálico IP21/ IP4X/TIPO 1
3.8.7 Filtros de modo comum
Núcleos de modo comum de alta frequência (Núcleos HF-
-CM) reduzem a interferência eletromagnética e eliminam danos no mancal por descarga elétrica. São núcleos magnéticos nanocristalinos especiais que apresentam desempenho de ltragem superior em comparação com os núcleos de ferrita comuns. O núcleo HF-CM age como um indutor de modo comum entre fases e aterramento.
Ilustração 3.35 Núcleo HF-CM com Fases do Motor
Instalados em torno das três fases do motor (U, V, W), os ltros de modo comum reduzem as correntes de modo comum de alta frequência. Como resultado, a interferência eletromagnética de alta frequência do cabo de motor é reduzida.
O número de núcleos necessários depende do comprimento de cabo de motor e da tensão do conversor de frequência. Cada kit consiste em dois núcleos. Para determinar o número de núcleos necessário, consulte Tabela 3.19.
1)
Comprimento de cabo [m] A e B C D
50 2 4 2 2 4 100 4 4 2 4 4 150 4 6 4 4 4 300 4 6 4 4 6
Tabela 3.19 Número de Núcleos
1) Onde cabos mais longos forem necessários, empilhe núcleos HF-
-CM adicionais.
Tamanho do gabinete metálico
T2/T4 T7 T2/T4 T7 T7
Instale os núcleos HF-CM passando os 3 cabos de fases do motor (U, V, W) através cada núcleo, como mostrado em Ilustração 3.35.
3.8.8 Kit para Montagem Remota do LCP
O LCP pode ser movido para frente de um gabinete metálico usando o kit integrado remoto. Aperte os parafusos de xação com torque máximo de 1 Nm.
O gabinete metálico do LCP é classicado IP66.
Gabinete metálico IP66 front
Comprimento de cabo máxima entre o LCP e a unidade 3 m Comunicação padrão RS485
Tabela 3.20 Dados Técnicos
70 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
Ilustração 3.36 Kit de LCP com LCP Gráco, Presilhas, Cabo de 3 m e Guarnição Código de Compra 130B1113
130BA200.10
130BA844.10
130BA845.10
A
B
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Ilustração 3.37 Kit de LCP com LCP numérico, presilhas e gaxeta Código de Compra 130B1114
3.8.9 Quadro de montagem para gabinetes metálicos tamanhos A5, B1, B2, C1 e C2
3 3
Ilustração 3.39 Suporte Inferior
Ilustração 3.38 Dimensões do Kit do LCP
Ilustração 3.40 Suporte Superior
Consulte as dimensões em Tabela 3.21.
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Tamanho do Gabinete Metálico
A5 55/66 480 495 130B1080 B1 21/55/66 535 550 130B1081 B2 21/55/66 705 720 130B1082
33
B3 21/55/66 730 745 130B1083 B4 21/55/66 820 835 130B1084
Tabela 3.21 Detalhes dos Quadros de Montagem
3.9 Interface Serial RS485
3.9.1 Visão Geral
RS485 é uma interface de barramento de par de os, compatível com topologia de rede de perdas múltiplas. Nós podem ser conectados como bus ou através de uma queda de cabos de uma linha tronco comum. Um total de 32 nós podem ser conectados a um segmento de rede. Repetidores dividem segmentos de rede, consulte Ilustração 3.41.
AVISO!
Cada repetidor funciona como um nó dentro do segmento em que está instalado. Cada nó conectado em uma rede especíca deve ter um endereço do nó exclusivo em todos os segmentos.
IP A [mm] B [mm] Código de
compra
Cada segmento deve estar com terminação em ambas as extremidades; para isso use o interruptor de terminação (S801) dos conversores de frequência ou um banco de resistores de terminação polarizado. Use sempre par trançado blindado (STP) para cabeamento de barramento e siga boas práticas de instalação comuns.
A conexão do terra de baixa impedância da malha de blindagem em cada nó é muito importante, inclusive em altas frequências. Assim, conecte uma superfície grande da blindagem ao aterramento, por exemplo, com uma braçadeira de cabo ou uma bucha de cabo condutiva. É possível que seja necessário aplicar cabos equalizadores de potencial para manter o mesmo potencial de aterramento ao longo da rede de comunicação, particularmente em instalações com cabos longos. Para prevenir descasamento de impedância, use sempre o mesmo tipo de cabo ao longo da rede inteira. Ao conectar um motor a um conversor de frequência, use sempre um cabo de motor que seja blindado.
Comprimento Par trançado blindado (STP)
Impedância [Ω] Comprimento de cabo [m]
Tabela 3.22 Especicações de Cabo
120 Máximo 1200 (incluindo drop lines) Máximo 500 de estação a estação
Ilustração 3.41 Interface do Barramento da RS485
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FC
+24 V
+24 V
D IN
D IN
D IN
COM
D IN
D IN
D IN
D IN
+10
V
A IN
A IN
COM
A OUT
COM
R1R2
12
13
18
19
20
27
29
32
33
37
50
53
54
55
42
39
01
02
03
04
05
06
-
61 68 69
RS-485
+
130BB685.10
130BA060.11
68 69 68 69 68 69
RS 485
RS 232 USB
+
-
130BB021.11
12 13 18 19 27 29 32
33
20
37
Remove jumper to enable Safe Stop
61
68
69 39 42 50 53 54 55
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Parâmetros
Conguraçã
Função
Parâmetro 8-30 Protocolo FC* Parâmetro 8-31
1*
Endereço Parâmetro 8-32
9600*
Baud Rate
* = Valor padrão
Notas/comentários:
Selecione protocolo, endereço e baud rate nos parâmetros mencionados acima. D na 37 é opcional.
Para evitar correntes de equalização potencial na tela, o de acordo com Ilustração 3.24.
o
3 3
Ilustração 3.43 Terminais do cartão de controle
3.9.3 Terminação do Bus Serial da RS485
Faça a terminação do barramento da RS485 usando uma rede de resistor nas duas extremidades. Para essa nalidade, ajuste o interruptor S801 no cartão de controle
Tabela 3.23 Conexão de Rede da RS-485
3.9.2 Conexão de Rede
Um ou mais conversores de frequência podem ser conectados a um controle (ou mestre) usando a interface padronizada RS485. O terminal 68 é conectado ao sinal P (TX+, RX+), enquanto que o terminal 69 é conectado ao sinal N (TX-,RX-). Ver desenhos em capétulo 3.6.1 Esquemático de ação.
Se houver mais de um conversor de frequência conectado a um determinado mestre, use conexões paralelas.
Ilustração 3.42 Conexões Paralelas
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para Ligado.
Programe o protocolo de comunicação para parâmetro 8-30 Protocolo.
3.9.4 Cuidados com EMC
As seguintes precauções com EMC são recomendadas para obter operação da rede RS485 isenta de interferências.
Observe os regulamentos locais e nacionais relevantes, por exemplo, com relação à conexão do ponto de aterramento de proteção. Mantenha o cabo de comunicação da RS485 distante dos cabos de motor e do resistor do freio para evitar acoplamento do ruído de alta frequência de um cabo para outro. Normalmente uma distância de 200 mm (8 polegadas) é maior distância possível entre os cabos, principalmente se forem instalados em paralelo ao longo de grandes distâncias. Se o cruzamento for inevitável, o cabo da RS485 deve cruzar com os cabos de motor em um ângulo de 90°.
suciente, mas é recomendável manter a
Fieldbus cable
90° crossing
130BE039.11
Minimum 200 mm (8 in)
STX LGE ADR D ATA BCC
195NA099.10
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3.9.6 Conguração de Rede
Para ativar o Protocolo Danfoss FC do conversor de frequência, programe os seguintes parâmetros:
33
Número do parâmetro Conguração
Parâmetro 8-30 Protocolo FC Parâmetro 8-31 Endereço 1–126 Parâmetro 8-32 Baud Rate 2400–115200 Parâmetro 8-33 Bits de Paridade / Parada
Tabela 3.24 Parâmetros do Protocolo Danfoss FC
Paridade par, 1 bit de parada (padrão)
3.9.7 Estrutura do Enquadramento de Mensagem do Protocolo Danfoss FC
3.9.7.1 Conteúdo de um Caractere (byte)
Ilustração 3.44 Estendendo Cabos
3.9.5 Visão Geral do Protocolo Danfoss FC
O Protocolo Danfoss FC, também conhecido como Bus do FC ou Bus padrão, é o Danfoss eldbus padrão. Ele dene uma técnica de acesso, de acordo com o princípio mestre/ escravo para comunicações via eldbus. Um mestre e o máximo de 126 escravos podem ser conectados ao barramento. O mestre seleciona os escravos individuais por meio de um caractere de endereço no telegrama. Um escravo por si só nunca pode transmitir sem que primeiramente seja solicitado a fazê-lo e não é permitido que um escravo transra a mensagem para outro escravo. A comunicação ocorre no modo Half duplex. A função do mestre não pode ser transferida para outro nó (sistema de mestre único).
Cada caractere transferido começa com um bit de início. Em seguida, são transmitidos 8 bits de dados, que corres­pondem a um byte. Cada caractere é protegido por um bit de paridade. Esse bit é paridade. Paridade é quando houver um número igual de 1s nos 8 bits de dados e no bit de paridade no total. Um bit de parada completa um caractere, assim é composto por 11 bits no total.
Ilustração 3.45 Conteúdo de um Caractere
denido para 1 ao atingir a
3.9.7.2 Estrutura do Telegrama
A camada física é a RS485, usando, assim a porta da RS485 integrada ao conversor de frequência. O Protocolo Danfoss FC suporta diferentes formatos de telegrama:
Um formato curto de 8 bytes para dados de
processo.
Um formato longo de 16 bytes que também
inclui um canal de parâmetro.
Um formato usado para textos.
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Cada telegrama tem a seguinte estrutura:
Caractere de partida (STX)=02 hex.
Um byte representando o comprimento do
telegrama (LGE).
Um byte representando o endereço do conversor
de frequência (ADR).
Seguem inúmeros bytes de dados (variável, dependendo do tipo de telegrama).
Um byte de controle dos dados (BCC) completa o telegrama.
Ilustração 3.46 Estrutura do Telegrama
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3.9.7.3 Comprimento do Telegrama (LGE)
O comprimento do telegrama é o número de bytes de dados, mais o byte de endereço ADR e o byte de controle dos dados BCC.
4 bytes de dados LGE=4+1+1=6 bytes 12 bytes de dados LGE=12+1+1=14 bytes Telegramas contendo textos
Tabela 3.25 Comprimento dos telegramas
1) 10 representa os caracteres do comprimento do texto).
101)+n bytes
xos, enquanto n é variável (depende
3.9.7.4 Endereço (ADR) do conversor de frequência.
São usados dois formatos de endereço diferentes. A faixa de endereços do conversor de frequência é 1-31 ou 1-126.
Formato de endereço 1-31
- Bit 7=0 (formato de endereço 1-31
ativo).
- Bit 6 não é usado.
- Bit 5=1: Broadcast, bits de endereço
(0-4) não são usados.
- Bit 5=0: Sem Broadcast.
- Bit 0-4=endereço do conversor de
frequência 1-31.
Formato de endereço 1-126
- Bit 7=1 (formato de endereço 1–126
ativo).
- Bit 0-6=endereço do conversor de
frequência 1-126.
- Bit 0–6 =0 Broadcast.
O escravo envia o byte de endereço de volta, sem alteração, no telegrama de resposta ao mestre.
3 3
3.9.7.5 Byte de Controle dos Dados (BCC)
O checksum é calculado como uma função lógica XOR (OU exclusivo). Antes de o primeiro byte do telegrama ser recebido, o CheckSum calculado é 0.
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ADRLGESTX PCD1 PCD2 BCC
130BA269.10
PKE IND
130BA270.10
ADRLGESTX PCD1 PCD2 BCCCh1 Ch2 Chn
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3.9.7.6 O Campo de Dados
A estrutura dos blocos de dados depende do tipo de telegrama. Há três tipos de telegramas e o tipo aplica-se tanto aos telegramas de controle (mestreescravo) quanto aos telegramas de resposta (escravomestre).
Os 3 tipos de telegrama são:
33
Bloco de processo (PCD)
O PCD é composto por um bloco de dados de 4 bytes (2 palavras) e contém:
Control word e valor de referência (do mestre para o escravo).
Status word e a frequência de saída atual (do escravo para o mestre).
Ilustração 3.47 Bloco de Processo
Bloco de parâmetro
Bloco de parâmetros, usado para transmitir parâmetros entre mestre e escravo. O bloco de dados é composto de 12 bytes (6 words) e também contém o bloco de processo.
Ilustração 3.48 Bloco de parâmetro
Bloco de texto
O bloco de texto é usado para ler ou gravar textos, via bloco de dados.
Ilustração 3.49 Bloco de texto
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3.9.7.7 O Campo PKE
O campo PKE contém dois subcampos:
Comando de parâmetro e resposta AK.
Número do parâmetro PNU.
Ilustração 3.50 Campo PKE
- e emite um relatório de falha (ver Tabela 3.28) no valor do parâmetro (PWE):
PWE baixo
(Hex)
11 A alteração de dados no parâmetro denido não é
82 Não há acesso ao bus para o parâmetro denido. 83 A alteração de dados não é possível porque a
Tabela 3.28 Relatório de falha do valor do parâmetro
Relatório de falha
0 O número do parâmetro usado não existe. 1 Não há nenhum acesso de gravação para o
parâmetro denido.
2 O valor dos dados ultrapassa os limites do
parâmetro. 3 O sub-índice usado não existe. 4 O parâmetro não é do tipo matriz 5 O tipo de dados não corresponde ao parâmetro
denido
possível no modo atual do conversor de
frequência. Determinados parâmetros podem ser
alterados somente quando o motor estiver
desligado.
programação de fábrica está selecionada
3 3
Os números de bits 12-15 transferem comandos de parâmetro do mestre para o escravo e retornam respostas do escravo processadas para o mestre.
Número de bits Comando de parâmetro
15 14 13 12 0 0 0 0 Sem comando. 0 0 0 1 Ler valor do parâmetro. 0 0 1 0 Gravar valor do parâmetro na RAM
(word).
0 0 1 1 Gravar valor do parâmetro na RAM (word
dupla).
1 1 0 1 Gravar valor do parâmetro na RAM e na
EEPROM (word dupla).
1 1 1 0 Gravar valor do parâmetro na RAM e na
EEPROM (word).
1 1 1 1 Ler/gravar texto.
Tabela 3.26 Comandos de Parâmetro MestreEscravo
Número de bits Resposta
15 14 13 12 0 0 0 0 Nenhuma resposta. 0 0 0 1 Valor de parâmetro transferido (word). 0 0 1 0 Valor do parâmetro transferido (word
dupla). 0 1 1 1 O comando não pode ser executado. 1 1 1 1 texto transferido.
Tabela 3.27 Resposta do EscravoMestre
Se o comando não puder ser executado, o escravo envia esta resposta:
0111 O comando não pode ser executado
3.9.7.8 Número do Parâmetro (PNU)
Os bits 0-11 transferem números de parâmetro. A função do parâmetro importante é denida na descrição do parâmetro no guia de programação.
3.9.7.9 Índice (IND)
O índice é usado em conjunto com o número do parâmetro, para parâmetros de acesso de leitura/gravação com um índice, por exemplo, parâmetro 15-30 Log Alarme: Cód Falha. O índice é formado por 2 bytes, um byte baixo e um alto.
Somente o byte baixo é usado como índice.
3.9.7.10 Valor do Parâmetro (PWE)
O bloco de valor de parâmetro consiste em 2 words (4 bytes) e o seu valor depende do comando denido (AK). Se o mestre solicita um valor de parâmetro quando o bloco PWE não contiver nenhum valor. Para alterar um valor de parâmetro (gravar), grave o novo valor no bloco PWE e envie-o do mestre para o escravo.
Se um escravo responder a uma solicitação de parâmetro (comando de leitura), o valor do parâmetro atual no bloco PWE é transferido e devolvido ao mestre. Se um parâmetro não contiver um valor numérico, mas várias opções de dados, por exemplo, parâmetro 0-01 Idioma em que [0] é Inglês e [4] é Dinamarquês, selecione o valor de dados digitando o valor no bloco PWE. Através da comunicação serial somente é possível ler parâmetros com tipo de dados 9 (sequência de texto).
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E19E H
PKE IND PWE
high
PWE
low
0000 H 0000 H 03E8 H
130BA092.10
119E H
PKE
IND
PWE
high
PWE
low
0000 H 0000 H 03E8 H
130BA093.10
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Parâmetro 15-40 Tipo do FC a parâmetro 15-53 Nº. Série Cartão de Potência contêm o tipo de dados 9.
Por exemplo, pode-se ler a potência da unidade e a faixa de tensão de rede elétrica no par. parâmetro 15-40 Tipo do FC. Quando uma sequência de texto é transferida (lida), o
Exemplos: 0 síndice de conversão 0 0,00 síndice de conversão -2 0 msíndice de conversão -3 0,00 msíndice de conversão -5
comprimento do telegrama é variável, porque os textos
33
têm comprimentos diferentes. O comprimento do
3.9.7.13 Words do Processo (PCD)
telegrama é denido no segundo byte do telegrama, LGE. Ao usar a transferência de texto, o caractere do índice indica se o comando é de leitura ou gravação. Para ler um texto via bloco PWE, programe o comando do parâmetro (AK) para F hex. O byte alto do caractere do índice deve ser 4. Alguns parâmetros contêm textos que podem ser gravados por meio do eldbus. Para gravar um texto via bloco PWE, dena o comando do parâmetro (AK) para hex F. O byte alto dos caracteres do índice deve ser 5.
O bloco de words de processo está dividido em dois blocos de 16 bits, que sempre ocorrem na sequência denida.
PCD 1 PCD 2
Telegrama de controle (mestrecontrol word do escravo) Status word do telegrama de controle (escravomestre)
Tabela 3.30 Words do Processo (PCD)
Valor de referência Frequência de saída atual
3.9.8 Exemplos de Protocolo Danfoss FC
Ilustração 3.51 Texto via bloco PWE
3.9.8.1 Gravando um Valor de Parâmetro
3.9.7.11 Tipos de Dados Suportados
Sem designação signica que não há sinal de operação no telegrama.
Tipos de dados Descrição
3 № inteiro 16 4 № inteiro 32 5 8 sem designação 6 16 sem designação 7 32 sem designação 9 String de texto 10 String de byte 13 Diferença de tempo 33 Reservado 35 Sequência de bits
Tabela 3.29 Tipos de Dados Suportados
3.9.7.12 Conversão
Os diversos atributos de cada parâmetro são exibidos em conguração de fábrica. Os valores de parâmetro são transferidos somente como números inteiros. Os fatores de conversão são, portanto, usados para transferir decimais.
Parâmetro 4-12 Lim. Inferior da Veloc. do Motor [Hz] tem um fator de conversão de 0,1. Para predenir a frequência mínima em 10 Hz, deve-se transferir o valor 100. Um fator de conversão 0,1 signica que o valor transferido é multiplicado por 0,1. Portanto, o valor 100 será lido como 10,0.
Mude o par. parâmetro 4-14 Lim. Superior da Veloc do Motor [Hz] para 100 Hz. Grave os dados na EEPROM.
PKE = E19E hex - Gravar word única em parâmetro 4-14 Lim. Superior da Veloc do Motor [Hz]: IND=0000 hex PWEHIGH=0000 hex PWELOW=03E8 hex - Valor de dados 1000, correspondendo a 100 Hz, ver capétulo 3.9.7.12 Conversão.
O telegrama terá a seguinte aparência:
Ilustração 3.52 Grave Dados na EEPROM
AVISO!
Parâmetro 4-14 Lim. Superior da Veloc do Motor [Hz] é
uma palavra única e o comando do parâmetro para gravar na EEPROM é E. O número de parâmetro 4-14 é 19E em hexadecimal.
A resposta do escravo para o mestre será:
Ilustração 3.53 Resposta do Escravo
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1155 H
PKE IND PWE
high
PWE
low
0000 H 0000 H 0000 H
130BA094.10
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3.9.8.2 Lendo um Valor de Parâmetro
Ler o valor em parâmetro 3-41 Tempo de Aceleração da Rampa 1.
PKE = 1155 Hex - Ler o valor do parâmetro em parâmetro 3-41 Tempo de Aceleração da Rampa 1. IND=0000 hex PWEHIGH=0000 hex PWELOW=0000 hex
Ilustração 3.54 Parameter Value (Valor do parâmetro)
Se o valor em parâmetro 3-41 Tempo de Aceleração da Rampa 1 for 10 s, a resposta do escravo para o mestre é
Ilustração 3.55 Resposta do Escravo
Hex 3E8 corresponde ao decimal 1000. O índice de conversão de yparâmetro 3-41 Tempo de Aceleração da
Rampa 1 é -2, ou seja, 0,01. Parâmetro 3-41 Tempo de Aceleração da Rampa 1 é do tipo 32 sem designação.
3.9.9 Protocolo do Modbus RTU
3.9.9.1 Premissas
Danfoss supõe que o controlador instalado suporta as interfaces neste manual e observa rigidamente todos os requisitos e limitações estipulados no controlador e no conversor de frequência.
O Modbus RTU (Unidade de Terminal Remoto) integrado foi projetado para comunicar com qualquer controlador que suportar as interfaces denidas neste manual. É suposto que o usuário tem conhecimento pleno das capacidades bem como das limitações do controlador.
3.9.9.2 Visão Geral do Modbus RTU
Independentemente do tipo de rede física de comunicação, a visão geral do Modbus RTU descreve o processo usado por um controlador para solicitar acesso a outro dispositivo. Esse processo inclui como o Modbus RTU responde às solicitações de outro dispositivo e como erros são detectados e relatados. O documento também
estabelece um formato comum para o leiaute e para o conteúdo dos campos de mensagem. Durante a comunicação por uma rede Modbus RTU, o protocolo:
Determina como cada controlador aprende seu
endereço de dispositivo.
Reconhece uma mensagem endereçada a ele.
Determina quais ações tomar.
Extrai quaisquer dados ou outras informações
contidas na mensagem.
Se uma resposta for solicitada, o controlador constrói a mensagem de resposta e a envia. Os controladores comunicam-se usando uma técnica mestre/escravo em que somente o mestre pode iniciar transações (denominadas consultas). Os escravos respondem fornecendo os dados solicitados ao mestre ou executando a ação solicitada na consulta. O mestre pode endereçar escravos individuais ou pode iniciar uma mensagem de broadcast a todos os escravos. Os escravos devolvem uma resposta às consultas endereçadas a eles individualmente. Nenhuma resposta é devolvida às solicitações de broadcast do mestre. O protocolo do Modbus RTU estabelece o formato para a consulta do mestre fornecendo:
O endereço do dispositivo (ou broadcast).
Um código da função denindo a ação solicitada.
Quaisquer dados a serem enviados.
Um campo de vericação de erro.
A mensagem de resposta do escravo também é elaborada usando o protocolo do Modbus. Ela contém campos que conrmam a ação tomada, quaisquer tipos de dados a serem devolvidos e um campo de vericação de erro. Se ocorrer um erro na recepção da mensagem ou se o escravo for incapaz de executar a ação solicitada, o escravo retorna uma mensagem de erro. Alternativamente, ocorre um timeout.
3.9.9.3 Conversor de Frequência com Modbus RTU
O conversor de frequência comunica-se no formado do Modbus RTU através da interface RS485 integrada. O Modbus RTU fornece o acesso à control word e à referência de bus do conversor de frequência.
A control word permite ao Modbus mestre controlar diversas funções importantes do conversor de frequência:
Partida
É possível parar o conversor de frequência por
diversos meios:
- Parada por inércia
- Parada rápida
3 3
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- Parada por freio CC
- Parada (de rampa) normal
Reset após um desarme por falha
Operação em diversas velocidades predenidas
Funcionamento em reversão
33
Alterar a conguração ativa
Controlar o relé integrado do conversor de
frequência
A referência de bus é comumente usada para controle da velocidade. Também é possível acessar os parâmetros, ler seus valores e quando possível, inserir valores. Isto permite uma variedade de opções de controle, inclusive controlar o setpoint do conversor de frequência quando o seu controlador PI interno for utilizado.
3.9.9.4 Conguração de Rede
Para ativar o Modbus RTU no conversor de frequência, programe os seguintes parâmetros:
Parâmetro Conguração
Parâmetro 8-30 Protocolo Modbus RTU Parâmetro 8-31 Endereço 1–247 Parâmetro 8-32 Baud Rate 2400–115200 Parâmetro 8-33 Bits de Paridade / Parada
Tabela 3.31 Parâmetros do Modbus RTU
Paridade par, 1 bit de parada (padrão)
3.9.10 Estrutura do Enquadramento de Mensagem do Modbus RTU
3.9.10.1 Conversor de Frequência com
Modbus RTU
Os controladores são congurados para se comunicar na rede do Modbus usando o modo RTU com cada byte em uma mensagem que contém dois caracteres hexadecimais de 4 bits. O formato de cada byte é mostrado em Tabela 3.32.
Sistema de
codicação
Bits por byte 1 bit de partida.
Campo de vericação de erro
3.9.10.2 Estrutura do telegrama do Modbus
O dispositivo de transmissão coloca uma mensagem do Modbus RTU em um quadro, com um ponto de início e outro de término conhecidos. Isto permite aos dispositivos de recepção começar no inicio da mensagem, ler a porção do endereço, determinar qual dispositivo está sendo endereçado (ou todos os dispositivos, se a mensagem for do tipo broadcast) e a reconhecer quando a mensagem for completada. As mensagens parciais são detectadas e os erros programados, em consequência. Os caracteres para transmissão devem estar no formato hexadecimal de 00 a FF, em cada campo. O conversor de frequência monitora continuamente o barramento da rede, inclusive durante os intervalos silenciosos. Quando o primeiro campo (o campo de endereço) é recebido, cada conversor de frequência ou dispositivo decodica esse campo, para determinar qual dispositivo está sendo endereçado. As mensagens do Modbus RTU, endereçadas como zero, são mensagens de broadcast. Não é permitida nenhuma resposta para mensagens de broadcast. Um quadro de mensagem típico é mostrado em Tabela 3.33.
Partida Endereço Função Dados Vericaçã
T1-T2-T3-
-T4
Tabela 3.33 Estrutura do Telegrama Típica do Modbus RTU
Binário de 8 bits, hexadecimal 0–9, A–F. Dois caracteres hexadecimais contidos em cada campo de 8 bits da mensagem.
8 bits de dados, o bit menos signicativo é enviado primeiro; 1 bit para paridade par/ímpar; nenhum bit para sem paridade. 1 bit de parada se for usada a paridade; 2 bits se for sem paridade. Vericação de redundância cíclica (CRC).
RTU
Final da
o de CRC
8 bits 8 bits N x 8 bits 16 bits T1-T2-T3-
Acel.
-T4
Start bit
Tabela 3.32 O formato de cada byte
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Byte de dados Parada
/
parida
de
Parad
a
3.9.10.3 Campo Partida/Parada
As mensagens iniciam com um período de silêncio com intervalos de no mínimo 3,5 caracteres. Isso é implementado como um múltiplo de intervalos de caractere, na baud rate da rede selecionada (mostrado como Início T1-T2-T3-T4). O primeiro campo a ser transmitido é o endereço do dispositivo. Após a transmissão do último caractere, um período semelhante de intervalos de no mínimo 3,5 caracteres marca o m da mensagem. Após este período, pode-se começar uma mensagem nova. O quadro completo da mensagem deve ser transmitido como um uxo contínuo. Se ocorrer um período de silêncio com intervalos maiores que 1,5
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caracteres antes de completar o quadro, o dispositivo receptor livra-se da mensagem incompleta e assume que o byte seguinte é um campo de endereço de uma nova mensagem. De forma semelhante, se uma nova mensagem começar antes de intervalos de 3,5 caracteres após uma mensagem anterior, o dispositivo receptor o considera uma continuação da mensagem anterior. Isso causa timeout (nenhuma resposta do escravo), uma vez que o valor no m do campo de CRC não é válido para as mensagens combinadas.
3.9.10.4 Campo de Endereço
O campo de endereço de um quadro de mensagem contém 8 bits. Os endereços de dispositivos escravo válidos estão na faixa de 0–247 decimal. Aos dispositivos escravos individuais são designados endereços na faixa de 1-247. (0 é reservado para o modo broadcast, que todos os escravos reconhecem.) Um mestre endereça um escravo colocando o endereço do escravo no campo de endereço da mensagem. Quando o escravo envia a sua resposta, ele insere o seu próprio endereço neste campo de endereço para que o mestre identique qual escravo está respondendo.
3.9.10.5 Campo da Função
ou endereços de registradores, a quantidade de itens a ser manuseada e a contagem dos bytes de dados reais no campo.
3.9.10.7 Campo de Vericação de CRC
As mensagens incluem um campo de vericação de erro que opera com base em um método de vericação de redundância cíclica (CRC). O campo de CRC verica o conteúdo da mensagem inteira. Ele é aplicado indepen­dentemente de qualquer método de vericação de paridade usado pelos caracteres individuais da mensagem. O dispositivo de transmissão calcula o valor do CRC e insere o CRC como o último campo na mensagem. O dispositivo receptor recalcula um CRC, durante a recepção da mensagem, e compara o valor calculado com o valor real recebido no campo da CRC. Se os dois valores forem diferentes, ocorrerá timeout do bus. O campo de vericação de erro contém um valor binário de 16 bits implementado como dois bytes de 8 bits. Quando isso é feito, o byte de ordem baixa do campo é inserido primeiro, seguido pelo byte de ordem alta. O byte de ordem alta da CRC é o último byte enviado na mensagem.
3.9.10.8 Endereçamento do Registrador da Bobina
3 3
O campo da função de um quadro de mensagem contém 8 bits. Os códigos válidos estão na faixa de 1-FF. Os campos de função são usados para enviar mensagens entre o mestre e o escravo. Quando uma mensagem é enviada de um mestre para um dispositivo escravo, o campo do código da função informa ao escravo a ação a ser executada. Quando o escravo responde ao mestre, usa o campo do código da função para indicar uma resposta normal (sem erros) ou informar que ocorreu um erro (chamados de resposta de exceção). Para uma resposta normal, o escravo simplesmente retorna o código de função original. Para uma resposta de exceção, o escravo retorna um código que é equivalente ao código da função original com o bit mais signicativo programado para 1 lógico. Além disso, o escravo insere um código único no campo dos dados da mensagem- reposta. Esse código informa ao mestre qual erro ocorreu ou o motivo da exceção. Consulte também capétulo 3.9.10.10 Códigos de
Função Suportados pelo Modbus RTU e capétulo 3.9.10.11 Códigos de Exceção do Modbus.
3.9.10.6 Campo dos Dados
O campo dos dados é construído usando conjuntos de dois dígitos hexadecimais, na faixa de 00-FF hexadecimal. Estes são constituídos de um caractere RTU. O campo de dados das mensagens enviadas de um mestre para um dispositivo escravo contém informações complementares que o escravo deve usar para realizar a ação denida pelo código da função. Isto pode incluir itens como uma bobina
No Modbus, todos os dados estão organizados em bobinas e registradores de retenção. As bobinas retêm um único bit, enquanto que os registradores de retenção retêm uma palavra de 2 bytes (16 bits). Todos os endereços de dados, em mensagens do Modbus, são referenciadas em zero. A primeira ocorrência de um item de dados é endereçada como item número 0. Por exemplo: A bobina conhecida como bobina 1 em um controlador programável é endereçada como o campo de endereço de dados de uma mensagem do Modbus. A bobina decimal 127 é endereçada como bobina 007EHEX (126 decimal). O registrador de retenção 40001 é endereçado como registrador 0000 no campo de endereço de dados da mensagem. O campo do código da função já especica uma operação de registrador de retenção. Portanto, a referência 4XXXX ca implícita. O registrador de retenção 40108 é endereçado como registrador 006BHEX (decimal
107).
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Número da bobina
1–16 Control word do conversor de
17–32 Velocidade do conversor de
33
33–48 Status word do conversor de
49–64 Modo malha aberta: Frequência de
65 Controle de gravação de parâmetro
66– 65536
Tabela 3.34 Descrições da bobina
Bobina 0 1
01 Referência predenida lsb 02 Referência predenida msb 03 Freio CC S/ freio CC 04 Parada por inércia S/ parada por inércia 05 Parada rápida S/ parada rápida 06 Congelar frequência S/ congelar frequência 07 Parada de rampa Partida 08 Sem reset Reinicializar 09 Sem jog Jog 10 Rampa 1 Rampa 2 11 Dados inválidos Dados válidos 12 Relé 1 desligado Relé 1 ligado 13 Relé 2 desligado Relé 2 ligado 14 LSB do Setup 15 MSB do Setup 16 Sem reversão Reversão
Tabela 3.35 Control word do conversor de frequência (Perl do FC)
Descrição Direção do
sinal
Mestre para
frequência.
frequência ou faixa de referência do setpoint de 0x0–0xFFFF (-200% ... ~200%).
frequência (consulte Tabela 3.36).
saída do conversor de frequência. Modo malha fechada: Sinal de feedback do conversor de frequência.
(mestre para escravo). 0=As alterações de parâmetros são
gravadas na RAM do conversor de frequência.
1=As alterações de parâmetros são
gravadas na RAM e EEPROM do conversor de frequência.
Reservado.
escravo Mestre para escravo
Escravo para mestre Escravo para mestre
Mestre para escravo
Bobina 0 1
33 Controle não pronto Controle pronto 34 O conversor de frequência
não está pronto para
funcionar. 35 Parada por inércia Segurança fechada 36 Sem alarme Alarme 37 Não usado Não usado 38 Não usado Não usado 39 Não usado Não usado 40 Sem advertência Advertência 41 Não na referência Na referência 42 Modo manual Modo Automático 43 Fora da faixa de
frequência 44 Parado Em funcionamento 45 Não usado Não usado 46 Sem advertência de
tensão 47 Não no limite de corrente Limite de Corrente 48 Sem advertência térmica Advertência térmica
Tabela 3.36 Status word do conversor de frequência (Perl do FC)
№ do Registrador
00001–00006 Reservado 00007 Código do último erro de uma interface do
00008 Reservado 00009
00010–00990 Grupo do parâmetro 000 (parâmetros 0-01 a 0-99) 01000–01990 Grupo do parâmetro 100 (parâmetros 1-00 a 1-99) 02000–02990 Grupo do parâmetro 200 (parâmetros 2-00 a 2-99) 03000–03990 Grupo do parâmetro 300 (parâmetros 3-00 a 3-99) 04000–04990 Grupo do parâmetro 400 (parâmetros 4-00 a 4-99)
... ...
49000–49990 Grupo do parâmetro 4900 (parâmetros 49-00 a
50000 Dados de entrada: Registrador da control word do
50010 Dados de entrada: Registrador da referência do
... ...
50200 Dados de saída: Registrador da status word do
50210 Dados de saída: Registrador do valor real
Descrição
objeto de dados do Conversor de Frequência
Índice de parâmetro
49-99)
conversor de frequência (CTW).
bus (REF).
conversor de frequência (STW).
principal do conversor de frequência (MAV).
O conversor de frequência está pronto
Na faixa de frequência
Advertência de tensão
1)
Tabela 3.37 Registradores de Retenção
1) usado para especicar o número de índice a ser usado ao acessar um parâmetro indexado.
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3.9.10.9 Como controlar o Conversor de Frequência
Os códigos disponível para uso nos campos de função e de dados de uma mensagem do Modbus RTU estão listados em capétulo 3.9.10.10 Códigos de Função
Suportados pelo Modbus RTU e capétulo 3.9.10.11 Códigos de Exceção do Modbus.
3.9.10.10 Códigos de Função Suportados
pelo Modbus RTU
O Modbus RTU suporta o uso dos códigos de função (ver Tabela 3.38) no campo de função de uma mensagem.
Função Código da função (hex)
Ler bobinas 1 Ler registradores de retenção 3 Gravar bobina única 5 Gravar registrador único 6 Gravar bobinas múltiplas F Gravar registradores múltiplos 10 Obter comunicação do contador de eventos Relatar ID do escravo 11
Tabela 3.38 Códigos de Função
Função Código
da Função
Diagnósticos8 1 Reiniciar a comunicação
Tabela 3.39 Códigos de função e subfunção
Código de subfunção
2 Retornar registrador de
10 Limpar contadores e
11 Retornar contador de
12 Retornar contador de
13 Retornar contador de
14 Retornar contador de
B
Subfunção
diagnósticos
registrador de diagnósticos
mensagem do bus
erros de comunicação do bus
erros do escravo
mensagem do escravo
3.9.10.11 Códigos de Exceção do Modbus
Para obter uma explicação completa da estrutura de uma resposta do código de exceção, consulte capétulo 3.9.10.5 Campo da Função.
CódigoNome Signicado
1 Função
inválida
2 Endereço de
dados inválido
3 Valor de
dados inválido
4 Falha do
dispositivo escravo
Tabela 3.40 Códigos de Exceção do Modbus
O código de função recebido na consulta não é uma ação permitida para o servidor (ou escravo). Isso pode ser porque o código de função é aplicável somente em dispositivos mais recentes e ainda não foi implementado na unidade selecionada. Isso também pode indicar que o servidor (ou escravo) está no estado incorreto para processar um pedido desse tipo, por exemplo, em virtude de não estar congurado e por estar sendo requisitado a retornar valores de registro. O endereço dos dados recebido na consulta não é um endereço permitido para o servidor (ou escravo). Mais especi- camente, a combinação do número de referência e o comprimento de transfe­rência não é válido. Para um controlador com 100 registradores, um pedido com oset 96 e comprimento 4 teria êxito, um pedido com oset 96 e comprimento 5 gera exceção 02. Um valor contido no campo de dados da consulta não é um valor permitido para o servidor (ou escravo). Isso indica uma falha na estrutura do restante de um pedido complexo, como o do comprimento implícito estar incorreto. NÃO signica especicamente que um item de dados submetido para armazenagem em um registrador apresenta um valor fora da expectativa do programa de aplicação, uma vez que o protocolo do Modbus não está ciente do signicado de qualquer valor particular de qualquer registrador particular. Ocorreu um erro irrecuperável enquanto o servidor (ou escravo) tentava executar a ação requisitada.
3.9.11 Acesso a Parâmetros
3.9.11.1 Tratamento de Parâmetros
O PNU (número de parâmetro) é traduzido do endereço de registrador contido na mensagem de leitura ou gravação do Modbus. O número de parâmetro é convertido para o Modbus como (10 x número do parâmetro) decimal. Exemplo: Leitura parâmetro 3-12 Catch up/slow Down Value (16 bits): O registrador de retenção 3120 mantém o valor dos parâmetros. Um valor de 1352 (Decimal) signica que o parâmetro está programado para 12,52%
3 3
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Speed ref.CTW
Master-follower
130BA274.11
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Bit no.:
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Leitura parâmetro 3-14 Referência Relativa Pré-denida (32 bits): Os registradores de retenção 3410 e 3411 mantêm o valor do parâmetro. Um valor de 11300 (decimal) signica que o parâmetro está programado para 1113.00.
Para obter informações sobre os parâmetros, tamanho e
33
índice de conversão, consulte o guia de programação.
3.9.11.2 Armazenagem de Dados
A bobina 65 decimal determina se os dados gravados no
Tipos de dados não padrão
Os tipos de dados não padrão são sequências de textos e são armazenados como registradores 4x (40001 – 4FFFF). Os parâmetros são lidos usando a função 03 hex Ler Registradores de Retenção e gravados usando a função 10 hex Predenir Múltiplos Registradores. Os tamanhos legíveis variam de 1 registrador (2 caracteres) a 10 registradores (20 caracteres).
3.9.12 Perl de Controle do Drive do CF
conversor de frequência são armazenados na EEPROM e RAM (bobina 65=1) ou somente na RAM (bobina 65=0).
3.9.12.1 Control Word de Acordo com o Perl do FC (parâmetro 8-10 Perl
3.9.11.3 IND (Índice)
Alguns parâmetros do conversor de frequência são parâmetros de matriz, por exemplo parâmetro 3-10 Referência Predenida. Como o Modbus não suporta matrizes nos registradores de retenção, o conversor de frequência reservou o registrador de retenção 9 como apontador da matriz. Antes de ler ou gravar um parâmetro de matriz, programe o registrador de retenção
9. Congurar o registrador de retenção para o valor de 2 faz com que todos os parâmetros de matriz de leitura/ gravação seguintes sejam para o índice 2.
3.9.11.4 Blocos de Texto
Os parâmetros armazenados como sequências de texto são acessados do mesmo modo que os demais parâmetros. O tamanho máximo do bloco de texto é 20 caracteres. Se uma solicitação de leitura de um parâmetro for maior que o número de caracteres que este comporta, a resposta será truncada. Se uma solicitação de leitura de um parâmetro for menor que o número de caracteres que este comporta, a resposta será preenchida com brancos.
3.9.11.5 Fator de conversão
Uma vez que um valor de parâmetro só pode ser transferido como um número inteiro, um fator de conversão deve ser usado para a transferência de números decimais.
Ilustração 3.56 Control Word
Bit Valor do bit = 0 Valor do bit = 1
00 Valor de referência Seleção externa lsb 01 Valor de referência Seleção externa msb 02 Freio CC Rampa 03 Parada por inércia Sem parada por inércia 04 Parada rápida Rampa 05 Manter a frequência de
06 Parada de rampa Partida 07 Sem função Reinicializar 08 Sem função Jog 09 Rampa 1 Rampa 2 10 Dados inválidos Dados válidos 11 Sem função Relé 01 ativo 12 Sem função Relé 02 ativo 13 Conguração de
14 Conguração de
15 Sem função Reversão
de Controle=perl do FC)
Utilizar a rampa de
saída
parâmetros
parâmetros
velocidade
Seleção do lsb
Seleção do msb
3.9.11.6 Valores de Parâmetros
Tipos de dados padrão
Os tipos de dados padrão são int 16, int 32, uint 8, uint 16 e uint 32. Eles são armazenados como registradores 4x (40001–4FFFF). Os parâmetros são lidos usando a função 03 hex Ler Registradores de Retenção. Os parâmetros são gravados usando a função 6 hex Predenir Registrador Único para 1 registrador (16 bits) e a função 10 hex Predenir Múltiplos Registradores para 2 registradores (32 bits). Os tamanhos legíveis variam desde 1 registrador (16 bits) a 10 registradores (20 caracteres).
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Tabela 3.41 Bits da Control Word
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Explicação dos Bits de Controle
Bits 00/01
Os bits 00 e 01 são usados para fazer a seleção entre os quatro valores de referência, que são pré-programados em
parâmetro 3-10 Referência Predenida de acordo com Tabela 3.42.
Valor de referência programado
1 Parâmetro 3-10
2 Parâmetro 3-10
3 Parâmetro 3-10
4 Parâmetro 3-10
Tabela 3.42 Valores de Referência
Parâmetro Bit 01 Bit 00
0 0
Referência
Predenida [0]
0 1
Referência
Predenida [1]
1 0
Referência
Predenida [2]
1 1
Referência
Predenida [3]
AVISO!
Faça uma seleção em parâmetro 8-56 Seleção da Referência Pré-denida para denir como o bit 00/01
sincroniza com a função correspondente nas entradas digitais.
Bit 02, Freio CC:
Bit 02=0 conduz à frenagem CC e parada. A corrente e a duração de frenagem foram denidas nos par.
parâmetro 2-01 Corrente de Freio CC e parâmetro 2-02 Tempo de Frenagem CC.
Bit 02=1 conduz à rampa.
Bit 03, Parada por inércia
Bit 03=0: O conversor de frequência libera o motor imedia­tamente (os transistores de saída são desligados) e faz parada por inércia. Bit 03=1: Se as outras condições de partida forem atendidas, o conversor de frequência dá partida no motor.
Escolha em parâmetro 8-50 Seleção de Parada por Inércia para denir como o bit 03 sincroniza com a função corres­pondente em uma entrada digital.
Bit 04, Parada rápida
Bit 04=0: Faz a velocidade do motor desacelerar até parar (programado em parâmetro 3-81 Tempo de Rampa da Parada Rápida).
Bit 05, Reter a frequência de saída
Bit 05=0: A frequência de saída atual (em Hz) congela. Altere a frequência de saída congelada somente por meio das entradas digitais (parâmetro 5-10 Terminal 18 Entrada Digital a parâmetro 5-15 Terminal 33 Entrada Digital) programadas para Aceleração e Redução de velocidade.
AVISO!
Se congelar frequência de saída estiver ativo, pare o conversor de frequência usando:
Bit 03 Parada por inércia .
Bit 02 frenagem CC.
Entrada digital (parâmetro 5-10 Terminal 18
Entrada Digital a parâmetro 5-15 Terminal 33 Entrada Digital) programada para Frenagem CC, Parada por inércia ou Reset e parada por inércia.
Bit 06, Parada/partida de rampa
Bit 06=0: Provoca uma parada e faz a velocidade do motor desacelerar até parar por meio do parâmetro de desace­leração selecionado. Bit 06=1: Se as outras condições de partida forem atendidas, permite ao conversor de frequência dar partida no motor.
Faça uma seleção em parâmetro 8-53 Seleção da Partida para denir como o bit 06 Parada/partida de rampa sincroniza com a função correspondente em uma entrada digital.
Bit 07, Reset
Bit 07=0: Sem reset. Bit 07=1: Reinicializa um desarme. A reinicialização é ativada na borda dianteira do sinal, por exemplo, na transição de 0 lógico para 1 lógico.
Bit 08, Jog
Bit 08=1: Parâmetro 3-19 Velocidade de Jog [RPM] determina a frequência de saída.
Bit 09, Seleção de rampa 1/2
Bit 09=0: Rampa 1 está ativa (parâmetro 3-41 Tempo de Aceleração da Rampa 1 para parâmetro 3-42 Tempo de Desaceleração da Rampa 1). Bit 09=1: Rampa 2 (parâmetro 3-51 Tempo de Aceleração da Rampa 2 para parâmetro 3-52 Tempo de Desaceleração da Rampa 2) está ativa.
Bit 10, Dados inválidos/Dados válidos
Informa o conversor de frequência se a control word deve ser utilizada ou ignorada. Bit 10=0: A control word é ignorada. Bit 10=1: A control word é usada. Esta função é importante porque o telegrama sempre contém a control word, qualquer que seja o telegrama. Desligue a control word se não for utilizá-la ao atualizar ou ler parâmetros.
Bit 11, Relé 01
Bit 11=0: O relé não está ativo. Bit 11=1: Relé 01 ativado desde que o [36] Bit 11 da control
word tenha sido selecionado no parâmetro 5-40 Função do Relé.
Bit 12, Relé 04
Bit 12=0: O relé 04 não está ativado. Bit 12=1: O relé 04 é ativado se [37] Bit 12 da control word estiver selecionado em parâmetro 5-40 Função do Relé.
3 3
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Output freq.STW
Bit no.:
Follower-master
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
130BA273.11
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Bit 13/14, Seleção de setup
Utilize os bits 13 e 14 para selecionar entre os quatro setups de menu de acordo com Tabela 3.43.
Setup Bit 14 Bit 13
1 0 0
33
Tabela 3.43 Especicação de Setups de Menu
2 0 1 3 1 0 4 1 1
A função só é possível somente quando [9] Setups Múltiplos estiver selecionado em parâmetro 0-10 Setup Ativo. Faça uma seleção em parâmetro 8-55 Seleção do Set-up para denir como os bits 13/14 sincronizam com a função correspondente nas entradas digitais.
Bit 15 Reversão
Bit 15=0: Sem reversão. Bit 15=1: Reversão. Na conguração padrão, a reversão é programada como digital em parâmetro 8-54 Seleção da
Reversão. Bit 15 causa reversão somente quando [1] Bus, [2] Lógica E ou [3] Lógica OU for selecionada.
Bit Bit=0 Bit=1
13 Tensão OK Tensão excedida 14 Torque OK Torque excedido 15 Temporizador OK Temporizador expirado
Tabela 3.44 Bits da Status Word
Explicação dos bits de status
Bit 00, Controle não pronto/pronto
Bit 00=0: O conversor de frequência desarma. Bit 00=1: Os controles do conversor de frequência estão prontos, mas o componente de energia não recebe necessariamente qualquer energia da fonte de alimentação (no caso de alimentação de 24 V externa para os controles).
Bit 01, Drive pronto
Bit 01=1: O conversor de frequência está pronto para operação, mas existe um comando de parada por inércia ativo, nas entradas digitais ou na comunicação serial.
Bit 02, Parada por inércia
Bit 02=0: O conversor de frequência libera o motor. Bit 02=1: O conversor de frequência dá partida no motor com um comando de partida.
3.9.12.2 Status Word de acordo com Perl do FC (STW) (parâmetro 8-10 Perl de Controle=perl do FC)
Bit 03, Sem erro/desarme
Bit 03=0: O conversor de frequência não está no modo de defeito. Bit 03=1: O conversor de frequência desarma. Para restabelecer a operação, pressione [Reset].
Bit 04, Sem erro/com erro (sem desarme)
Bit 04=0: O conversor de frequência não está no modo de defeito. Bit 04=1: O conversor de frequência exibe um erro mas não desarma.
Ilustração 3.57 Status Word
Bit 05, Sem uso
Bit 05 não é usado na status word.
Bit Bit=0 Bit=1
00 Controle não pronto Controle pronto 01 Drive não pronto Drive pronto 02 Parada por inércia Ativado 03 Sem erro Desarme 04 Sem erro Erro (sem desarme) 05 Reservado ­06 Sem erro Bloqueio por desarme 07 Sem advertência Advertência 08 Velocidade ≠ referência Velocidade = referência 09 Operação local Controle do bus 10 Fora do limite de
frequência 11 Sem operação Em operação 12 Drive OK Parado, partida automática
Limite de frequência OK
Bit 06, Sem erro/bloqueio por desarme
Bit 06=0: O conversor de frequência não está no modo de defeito. Bit 06=1: O conversor de frequência está desarmado e bloqueado.
Bit 07, Sem advertência/com advertência
Bit 07=0: Não há advertências. Bit 07=1: Signica que ocorreu uma advertência.
Bit 08, Velocidade≠referência/velocidade=referência
Bit 08=0: O motor está funcionando, mas a velocidade atual é diferente da referência de velocidade predenida. Pode ser o caso, por exemplo, quando a velocidade subir/ descer durante a partida/parada. Bit 08=1: A velocidade do motor corresponde à referência de velocidade predenida.
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Actual output frequency
STW
Follower-slave
Speed referenceCTW
Master-slave
16bit
130BA276.11
Reverse Forward
Par.3-00 set to
(1) -max- +max
Max reference Max reference
Par.3-00 set to
(0) min-max
Max reference
Forward
Min reference
100%
(4000hex)
-100%
(C000hex)
0%
(0hex)
Par.3-03 0 Par.3-03
Par.3-03
(4000hex)(0hex)
0% 100%
Par.3-02
130BA277.10
Integração de Sistemas Guia de Design
Bit 09, Operação local/controle do bus
Bit 09=0: [Parada/Reset] está ativo na unidade de controle ou [2] Controle local em parâmetro 3-13 Tipo de Referência está selecionado. O controle via comunicação serial não é possível. Bit 09=1 É possível controlar o conversor de frequência por meio do eldbus/comunicação serial.
Bit 10, Fora do limite de frequência
Ilustração 3.58 Frequência de saída real (MAV)
Bit 10=0: A frequência de saída alcançou o valor programado noparâmetro 4-11 Lim. Inferior da Veloc. do
Motor [RPM] ou parâmetro 4-13 Lim. Superior da Veloc. do Motor [RPM].
A referência e a MAV são escalonadas como a seguir:
Bit 10=1: A frequência de saída está dentro dos limites
denidos.
Bit 11, Fora de funcionamento/em operação
Bit 11=0: O motor não está funcionando. Bit 11=1: O conversor de frequência tem um sinal de partida ou a frequência de saída é maior que 0 Hz.
Bit 12, Drive OK/parado, partida automática
Bit 12=0: Não há superaquecimento temporário no inversor. Bit 12=1: O inversor parou devido ao superaquecimento, mas a unidade não desarma e retomará a operação, assim
Ilustração 3.59 Referência e MAV
que o superaquecimento cessar.
Bit 13, Tensão OK/limite excedido
Bit 13=0: Não há advertências de tensão. Bit 13=1: A tensão CC no barramento CC do conversor de
3.9.12.4 Control Word de acordo com o Perl do PROFIdrive (CTW)
frequência está muito baixa ou muito alta.
Bit 14, Torque OK/limite excedido
Bit 14=0: A corrente do motor está abaixo do limite de torque selecionado em parâmetro 4-18 Limite de Corrente. Bit 14=1: O limite de torque no parâmetro 4-18 Limite de Corrente foi ultrapassado.
Bit 15, Temporizador OK/limite excedido
Bit 15=0: Os temporizadores para proteção térmica do motor e a proteção térmica não ultrapassaram 100%. Bit 15=1: Um dos temporizadores ultrapassou 100%.
Se a conexão entre o opcional de InterBus e o conversor de frequência for perdida ou ocorrer um problema de comunicação interna, todos os bits no STW são programados para 0.
3.9.12.3 Valor de Referência de Velocidade Via Bus Serial
O valor de referência de velocidade é transmitido ao conversor de frequência como valor relativo, em %. O valor é transmitido no formato de uma word de 16 bits; em números inteiros (0-32767) o valor 16384 (4000 hex) corresponde a 100%. Os valores negativos são formatados com complementos de 2. A frequência de Saída real (MAV) é escalonada do mesmo modo que a referência de bus.
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A control word é usada para enviar comandos de um mestre (por exemplo, um PC) para um escravo.
Bit Bit=0 Bit=1
00 Desligado 1 Ligado 1 01 Desligado 2 Ligado 2 02 Desligado 3 Ligado 3 03 Parada por inércia Sem parada por inércia 04 Parada rápida Rampa 05 Mantenha a saída de
frequência 06 Parada de rampa Partida 07 Sem função Reinicializar 08 Jog 1 Desligado Jog 1 Ligado 09 Jog 2 Desligado Jog 2 Ligado 10 Dados inválidos Dados válidos 11 Sem função Redução de velocidade 12 Sem função Catch-up 13 Conguração de parâmetros Seleção do lsb 14 Conguração de parâmetros Seleção do msb 15 Sem função Reversão
Tabela 3.45 Bits da Control Word
Utilizar a rampa de velocidade
3 3
Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
Explicação dos bits de controle
Bit 00,OFF 1/ON 1
A rampa normal para de usar os tempos de rampa da rampa real selecionada. Bit 00=0 leva a parada e ativação do relé de saída 1 ou 2 se a frequência de saída for 0 Hz e
33
se [31] Relé 123 estiver selecionado em parâmetro 5-40 Função do Relé.
Quando bit 0=1, o conversor de frequência está no Estado 1: Chaveamento inibido.
Bit 01, Desligado 2/Ligado 2
Parada por inércia Se a frequência de saída for 0 Hz e se [31] Relé 123 tiver sido selecionado em parâmetro 5-40 Função do Relé, quando bit 01=0, ocorrem parada por inércia e ativação do relé de saída 1 ou 2.
Bit 02, Desligado 3/Ligado 3
Parada rápida utilizando o tempo de rampa do par. parâmetro 3-81 Tempo de Rampa da Parada Rápida. Se a frequência de saída for 0 Hz e se [31] Relé 123 tiver sido selecionado em parâmetro 5-40 Função do Relé, quando bit 02=0, ocorrem parada rápida e ativação do relé de saída 1 ou 2. Quando bit 02=1, o conversor de frequência está no Estado 1: Chaveamento inibido.
Bit 03, Parada por inércia/Sem parada por inércia
Parada por inércia bit 03=0 leva a uma parada. Se as condições para início forem atendidas, quando bit 03=1, o conversor de frequência pode iniciar.
AVISO!
A seleção no parâmetro 8-50 Seleção de Parada por Inércia determina como o bit 03 está conectado com a
função correspondente das entradas digitais.
Bit 04, Parada rápida/Rampa
Parada rápida utilizando o tempo de rampa do par. parâmetro 3-81 Tempo de Rampa da Parada Rápida. Quando bit 04=0, ocorre uma parada rápida. Se as demais condições para início forem atendidas quando bit 04=1, o conversor de frequência pode iniciar.
AVISO!
A seleção no par. parâmetro 8-51 Quick Stop Select determina como o bit 04 se conecta com a função correspondente das entradas digitais.
Bit 05, Manter a saída de frequência/Utilizar rampa
Quando bit 05=0, a frequência de saída atual é mantida, mesmo se o valor de referência for modicado. Quando o bit 05=1, o conversor de frequência pode executar a sua função reguladora novamente; a operação ocorre de acordo com o respectivo valor de referência.
Bit 06, Parada/partida de rampa
Parada de rampa normal utilizando os tempos de rampa selecionados da rampa real. Além disso, a ativação do relé de saída 01 ou 04 ocorre se a frequência de saída for 0 Hz
e se [31] Relé 123 for selecionado em parâmetro 5-40 Função do Relé. Bit 06=0 acarreta uma parada. Se as demais condições para início forem atendidas quando bit 06=1, o conversor de frequência pode iniciar.
AVISO!
A seleção no par. parâmetro 8-53 Seleção da Partida determina como o bit 06 se conecta com a função correspondente das entradas digitais.
Bit 07, Sem função/Reset
Reset após desligar. Reconhece o evento no buer de defeito. Quando o bit 07=0, não ocorre nenhum reset. Quando houver uma mudança de inclinação do bit 07 para 1, ocorrerá um reset, após o desligamento.
Bit 08, Jog 1 O/On
Ativação da velocidade pré-programada em parâmetro 8-90 Velocidade de Jog 1 via Bus. JOG 1 é possível somente se bit 04=0 e bit 00–03=1.
Bit 09, Jog 2 O/On
Ativação da velocidade pré-programada em parâmetro 8-91 Velocidade de Jog 2 via Bus. Jog 2 é possível somente se bit 04=0 e bit 00–03=1.
Bit 10, Dados não válidos/válidos
É usado para informar o conversor de frequência se deve usar ou ignorar a control word. Bit 10=0 faz com que a control word seja ignorada. Bit 10=1 faz com que a control word seja usada. Esta função é relevante porque a control word está sempre contida no telegrama, independentemente do tipo de telegrama que for usado. Não ser usada para atualizar ou ler parâmetros, é possível desligar a control word.
Bit 11, Sem função/Redução de velocidade
É utilizada para reduzir o valor de referência da velocidade pela quantidade denida em parâmetro 3-12 Catch up/slow Down Value . Quando o bit 11=0, não ocorre nenhuma alteração no valor de referência. Quando o bit 11=1, o valor de referência é reduzido.
Bit 12, Sem função/catch-up
É utilizado para aumentar o valor de referência da velocidade pela quantidade fornecida em parâmetro 3-12 Catch up/slow Down Value. Quando o bit 12=0, não ocorre nenhuma alteração no valor de referência. Quando o bit 12= 1, o valor de referência é aumentado. Se tanto a redução de velocidade quanto a aceleração estiverem ativadas (bit 11 e 12 = 1) a redução de velocidade tem prioridade, ou seja, o valor de referência de velocidade é reduzido.
Bits 13/14, Seleção de setup
Os bits 13 e 14 são usados para selecionar entre as 4 congurações de parâmetros de acordo com Tabela 3.46.
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Integração de Sistemas Guia de Design
A função é possível somente quando [9] Setup Múltiplo estiver selecionado em parâmetro 0-10 Setup Ativo. A seleção no par. parâmetro 8-55 Seleção do Set-up determina como os bits 13 e 14 se conectam com a função corres­pondente das entradas digitais. Alterar setup, enquanto em funcionamento, somente é possível se os setups foram conectados no par. parâmetro 0-12 Este Set-up é dependente de.
Setup Bit 13 Bit 14
1 0 0 2 1 0 3 0 1 4 1 1
Tabela 3.46 Seleção de Setup
Bit 15, Sem função/reversão
Bit 15=0 não causa reversão. Bit 15=1 causa reversão.
AVISO!
Na conguração de fábrica, a reversão é programada para [0] Entrada digital em parâmetro 8-54 Seleção da
Reversão.
AVISO!
Bit 15 causa reversão somente quando [1] Bus, [2] Lógica E ou [3] Lógica OU for selecionada em parâmetro 8-54 Seleção da Reversão.
3.9.12.5 Status Word de acordo com o Perl do PROFIdrive (STW)
A status word é usada para informar um mestre (por exemplo, um PC) sobre o status de um escravo.
Bit Bit=0 Bit=1
00 Controle não pronto Controle pronto 01 Drive não pronto Drive pronto 02 Parada por inércia Ativado 03 Sem erro Desarme 04 Desligado 2 Ligado 2 05 Desligado 3 Ligado 3 06 Partida possível Partida impossível 07 Sem advertência Advertência 08 09 Operação local Controle do bus 10 Fora do limite de
11 Sem operação Em operação 12 Drive OK Parado, partida automática 13 Tensão OK Tensão excedida 14 Torque OK Torque excedido 15 Temporizador OK Temporizador expirado
Velocidadereferência
frequência
Velocidade=referência
Limite de frequência OK
Explicação dos bits de status Bit 00, Controle não pronto/pronto
Quando bit 00=0, bit 00, 01 ou 02 da control word é 0 (OFF 1,OFF 2 ou OFF 3) – ou o conversor de frequência é desligado (desarme). Quando bit 00=1, o controle do conversor de frequência está pronto, mas não há necessariamente fonte de alimentação na unidade atual (no caso de alimentação de 24 V externa do sistema de controle).
Bit 01, Drive não pronto/pronto
Mesmo signicado que o do bit 00, no entanto, com a unidade sendo alimentada de energia. O conversor de frequência está pronto quando recebe os sinais de partida necessários.
Bit 02, Parada por inércia/Ativar
Quando bit 02=0, bit 00, 01 ou 02 da control word é 0 (O 1,O 2 ou O 3 ou parada por inércia) – ou o conversor de
frequência é desligado (desarme). Quando bit 02=1, bit 00, 01 ou 02 da control word é 1; o conversor de frequência não desarmou.
Bit 03, Sem erro/Desarme:
Quando o bit 03=0, não há nenhuma condição de erro no conversor de frequência. Quando o bit 03=1, o conversor de frequência desarmou e requer um sinal de reset, antes de restabelecer o seu funcionamento.
Bit 04, On 2/O 2
Quando o bit 01 da Control word é 0, bit 04=0. Quando o bit 01 da control word é 1, o bit 04=1.
Bit 05, On 3/O 3
Quando o bit 02 da control word é 0, bit 05=0. Quando o bit 02 da control word é 1, o bit 05=1.
Bit 06, Partida possível/partida impossível
Se [1] PROFIdrive foi selecionado em parâmetro 8-10 Perl de Controle, o bit 06 é 1 após um reconhecimento de
desligamento, após a ativação de O2 ou O3 e após ligar a tensão de rede, Partida não é possível é reinicializada, com bit 00 da control word está programado para 0 e bits 01, 02 e 10 são programados para 1.
Bit 07, Sem advertência/Com advertência:
Bit 07=0 signica que não há advertências. Bit 07=1 signica que ocorreu uma advertência.
Bit 08, Velocidade≠referência/Velocidade=referência
Quando o bit 08=0, a velocidade atual do motor apresenta desvio em relação ao valor de referência de velocidade programado. Isto pode ocorrer, por exemplo, quando a velocidade é alterada durante a partida/parada por meio da aceleração/desaceleração de rampa. Quando o bit 08=1, a velocidade atual do motor é igual ao valor de referência da velocidade programado.
3 3
Tabela 3.47 Bits da Status Word
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Integração de Sistemas
Bit 09, Operação local/Controle do bus
Bit 09=0 indica que o conversor de frequência foi parado com a tecla [Stop] no LCP ou que [0] Vinculado a manual/
automático ou [2] Local foi selecionado em parâmetro 3-13 Tipo de Referência.
Quando o bit 09=1, o conversor de frequência pode ser
33
controlado através da interface serial.
Bit 10, Fora do limite de frequência/Limite de frequência OK
Quando o bit 10=0, a frequência de saída está fora dos limites programados nos parâmetro 4-52 Advertência de
Velocidade Baixa e parâmetro 4-53 Advertência de Velocidade Alta.
Quando o bit 10=1, a frequência de saída está dentro dos limites denidos.
Bit 11, Fora de operação/Em operação
Quando o bit 11=0, o motor não gira. Quando o bit 11=1, o conversor de frequência tem um sinal de partida ou que a frequência de saída é maior que 0 Hz.
Bit 12, Drive OK/parado, partida automática
Quando o bit 12=0, não há sobrecarga temporária no inversor. Quando o bit 12=1, o inversor parou devido à sobrecarga. No entanto, o conversor de frequência não é desligado (desarme) e dá partida novamente assim que a sobrecarga terminar.
Bit 13, Tensão OK/Tensão excedida
Quando o bit 13=0, os limites de tensão do conversor de frequência não foram excedidos. Quando bit 13=1, a tensão CC no barramento CC do conversor de frequência está muito baixa ou muito alta.
Bit 14, Torque OK/Torque excedido
Quando o bit 14=0, o torque do motor está abaixo do limite selecionado nos parâmetro 4-16 Limite de Torque do
Modo Motor e parâmetro 4-17 Limite de Torque do Modo Gerador.
Bit 14=1: O limite de torque selecionado no
parâmetro 4-16 Limite de Torque do Modo Motor ou parâmetro 4-17 Limite de Torque do Modo Gerador foi
excedido.
Bit 15, Temporizador OK/Temporizador excedido
Quando o bit 15=0, os temporizadores para a proteção térmica do motor e proteção térmica do conversor de frequência não excederam 100%. Quando bit 15=1, um dos temporizadores excedeu 100%.
VLT® Refrigeration Drive FC 103
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3.10 Lista de vericação de design do sistema
Tabela 3.48 fornece uma lista de vericação para integrar um conversor de frequência em um sistema de controle de motor. A lista tem a intenção de ser lembrete das categorias gerais e opcionais necessários para especicar os requisitos do sistema.
Categoria Detalhes Notas Modelo FC Potência
Volts Corrente Física Dimensões Peso Condições operacionais ambiente Temperatura Altitude Umidade Qualidade do ar/poeira Requisitos de derating
Tamanho do gabinete metálico Entrada Cabos
Tipo Comprimento Fusíveis Tipo Tamanho Características nominais Opcionais Conectores Contatos Filtros
Saída Cabos
Tipo Comprimento Fusíveis Tipo Tamanho Características nominais Opcionais Filtros
Controle Fiação
Tipo Comprimento Ligações do terminal Comunicação Protocolo Conexão Fiação Opcionais
3 3
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Integração de Sistemas
VLT® Refrigeration Drive FC 103
Categoria Detalhes Notas
Conectores Contatos
Filtros
Motor
33
Tipo Características nominais Tensão Opcionais Ferramentas e equipamentos especiais Transporte e armazenagem Montagem Conexão de rede elétrica
Tabela 3.48 Lista de vericação de design do sistema
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Exemplos de Aplicações Guia de Design
4 Exemplos de Aplicações
4.1 Exemplos de Aplicações
O VLT® Refrigeration DriveFC 103 foi projetado para aplicações de refrigeração. A ampla faixa de recursos padrão e opcionais inclui SmartStart otimizado:
Alternação do motor
A funcionalidade de alternação do motor é adequada para aplicações (por exemplo, aplicações de bomba ou ventilador) com dois motores compartilhando um conversor de frequência.
AVISO!
Não use a alternação do motor com compressores.
Controle de pacotes
O controle de pacotes básico é integrado por padrão, com capacidade de até três compressores. Controle de pacotes fornece controle da velocidade de um compressor único em um conjunto de compressores. Para controlar até 6 compressores, use o VLT® Extended Relay CardMCB 113.
Controle da temperatura de condensação
utuante
Economiza dinheiro monitorando a temperatura externa e permitindo que a temperatura de condensação seja a mais baixa possível, o que reduz a velocidade do ventilador e o consumo de energia.
Gerenciamento de retorno de óleo
O gerenciamento do retorno de óleo melhora a conabilidade e a vida útil do compressor e garante lubricação apropriada, monitorando o compressor de velocidade variável. Se tiver funcionando durante um período determinado, ela toma velocidade para retornar óleo ao reservatório de óleo
Monitoramento de baixa e alta pressão
Economiza dinheiro ao reduzir a necessidade de reinicializações no local. O conversor de frequência monitora a pressão no sistema e se a pressão atingir um nível perto do nível que aciona a válvula de encerramento, o conversor de frequência faz um encerramento e reinicia logo após.
STO
STO ativa Safe Torque O (parada por inércia) quando ocorre uma situação crítica.
Sleep mode
O recurso sleep mode economiza energia parando a bomba quando não houver demanda.
Relógio de tempo real.
Smart logic control (SLC)
O SLC compreende a programação de uma sequência que consiste em eventos e ações. O SLC oferece uma ampla variedade de funções do PLC usando comparadores, regras lógica e temporizadores.
4.2 Recursos de aplicação selecionada
4.2.1 SmartStart
Para congurar o conversor de frequência da maneira mais eciente e lógica, a linguagem e o texto usados no conversor de frequência fazem completo sentido para os engenheiros e instaladores na área de refrigeração. Para tornar a instalação ainda mais eciente, o menu do assistente de setup integrado conduz o usuário pelo setup do conversor de frequência de maneira clara e estruturada.
As seguintes aplicações são suportadas:
Controle de múltiplos compressores.
Ventilador de múltiplos condensadores, torre de
resfriamento/ condensação evaporativa.
Bomba e ventilador único.
Sistema de bombas.
O recurso é ativado na primeira energização, após um reset de fábrica ou no quick menu. Ao ativar o assistente, o conversor de frequência pede as informações necessárias para funcionar a aplicação.
4 4
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Exemplos de Aplicações
VLT® Refrigeration Drive FC 103
4.2.2 Partida/Parada
Terminal 18 = Partida/parada parâmetro 5-10 Terminal 18 Entrada Digital [8] Partida. Terminal 27 = Sem operação parâmetro 5-12 Terminal 27,
Entrada Digital [0] Sem operação (Padrão [2] parada por inércia inversa).
44
Parâmetro 5-10 Terminal 18 Entrada Digital = [8] Partida (padrão).
Parâmetro 5-12 Terminal 27, Entrada Digital = [2] Parada por inércia inversa (padrão).
4.2.3 Parada/Partida por Pulso
Terminal 18 = Partida/parada parâmetro 5-10 Terminal 18 Entrada Digital [9] Partida por pulso. Terminal 27= Parada parâmetro 5-12 Terminal 27, Entrada
Digital [6] Parada por inércia inversa.
Parâmetro 5-10 Terminal 18 Entrada Digital = [9] Partida por pulso.
Parâmetro 5-12 Terminal 27, Entrada Digital = [6] Parada por inércia inversa.
Ilustração 4.1 Terminal 37: Disponível somente com a função Safe Torque O (STO)
Ilustração 4.2 Terminal 37: Disponível somente com função STO
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Exemplos de Aplicações Guia de Design
4.2.4 Referência do Potenciômetro
Referência de tensão por meio de um potenciômetro.
Parâmetro 3-15 Fonte da Referência 1 [1] = Entrada Analógica 53
Parâmetro 6-10 Terminal 53 Tensão Baixa = 0 V
Parâmetro 6-11 Terminal 53 Tensão Alta = 10 V
Parâmetro 6-14 Terminal 53 Ref./Feedb. Valor Baixo
= 0 RPM
Parâmetro 6-15 Terminal 53 Ref./Feedb. Valor Alto =
1.500 RPM
Interruptor S201 = OFF (U)
4.3 Exemplos de Setup de Aplicações
4 4
Ilustração 4.3 Tensão de referência via potenciômetro
Os exemplos nesta seção têm a nalidade de referência rápida para aplicações comuns.
A programação do parâmetro são os valores padrão regionais, a menos que indicado de outro modo (selecionados
em parâmetro 0-03
Os parâmetros associados aos terminais e suas congurações estão mostrados ao lado dos desenhos
Os ajustes de interruptor necessários para os terminais analógicos A53 ou A54 também são mostrados.
Denições Regionais).
AVISO!
Ao usar o recurso STO opcional, um o de jumper pode ser necessário entre o terminal 12 (ou 13) e o terminal 37 para o conversor de frequência operar com valores de programação padrão de fábrica.
Exemplo de aplicação do SLC
Uma sequência 1:
1. Partida
2. Aceleração.
3. Opere com referência de velocidade de 2 s.
4. Desaceleração.
5. Manter eixo até parar.
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Exemplos de Aplicações
VLT® Refrigeration Drive FC 103
44
Ilustração 4.4 Aceleração/Desaceleração
Programe os tempos de rampa em parâmetro 3-41 Tempo de Aceleração da Rampa 1 e parâmetro 3-42 Tempo de Desace- leração da Rampa 1 com os tempos desejados.
t
 × n
acc
 = 
t
rampa
Programe o terminal 27 para [0] Sem operação (parâmetro 5-12 Terminal 27, Entrada Digital) Programe a referência predenida 0 para a primeira velocidade predenida (parâmetro 3-10 Referência Predenida [0]) em porcentagem da velocidade de referência máxima (parâmetro 3-03 Referência Máxima). Exemplo: 60% Programe a referência predenida 1 para a segunda velocidade predenida (parâmetro 3-10 Referência Predenida [1] Exemplo: 0% (zero). Programe o temporizador 0 para velocidade de funcionamento constante, no parâmetro 13-20 Temporizador do SLC [0]. Exemplo: 2 s
Programe o Evento 1 em parâmetro 13-51 Evento do SLC [1] para [1] Verdadeiro. Programe o Evento 2 em parâmetro 13-51 Evento do SLC [2] para [4] Na Referência. Programe o Evento 3 em parâmetro 13-51 Evento do SLC [3] apara [30] Timeout 0. Programe o Evento 4 em parâmetro 13-51 Evento do SLC [4] para [0] Falso.
Programe a Ação 1 em parâmetro 13-52 Ação do SLC [1] para [10] Selecionar predenido 0. Programe a Ação 2 em parâmetro 13-52 Ação do SLC [2] para [29] Iniciar Temporizador 0. Programe a Ação 3 em parâmetro 13-52 Ação do SLC [3] para [11] Selecionar predenido1. Programe a Ação 4 em parâmetro 13-52 Ação do SLC [4] para [1] Nenhuma ação.
Programe o em parâmetro 13-00 Modo do SLC para LIGADO.
O comando de partida/parada é aplicado no terminal 18. Se o sinal de parada for aplicado, o conversor de frequência desacelera e entra no modo livre.
par . 1 25
norm
ref RPM
96 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
FC
4-20 mA
+24 V
+24 V
D IN
D IN
D IN
COM
D IN
D IN
D IN
D IN
+10 V
A IN
A IN
COM
A OUT
COM
12
13
18
19
20
27
29
32
33
37
50
53
54
55
42
39
A
54
U - I
+
-
130BB675.10
FC
+24 V
+24 V
D IN
D IN
D IN
COM
D IN
D IN
D IN
D IN
+10
V
A IN
A IN
COM
A OUT
COM
12
13
18
19
20
27
29
32
33
37
50
53
54
55
42
39
A54
U - I
0 - 10V
+
-
130BB676.10
Exemplos de Aplicações Guia de Design
4 4
Ilustração 4.5 Exemplo de Aplicação do SLC
4.3.1 Feedback
Parâmetros
Congur
Parâmetros
Função Congura
ção
Parâmetro 6-22
4 mA*
Terminal 54 Corrente Baixa Parâmetro 6-23
20 mA*
Terminal 54 Corrente Alta Parâmetro 6-24
0*
Terminal 54 Ref./
Tabela 4.1 Transdutor de Feedback de Corrente Analógica
Feedb. Valor Baixo Parâmetro 6-25 Terminal 54 Ref./ Feedb. Valor Alto
* = Valor padrão
Notas/comentários:
D na 37 é opcional.
50*
Tabela 4.2 Transdutor analógico de feedback de tensão (3 os)
Função
Parâmetro 6-20 Terminal 54 Tensão Baixa Parâmetro 6-21 Terminal 54 Tensão Alta Parâmetro 6-24 Terminal 54 Ref./Feedb. Valor Baixo Parâmetro 6-25 Terminal 54 Ref./Feedb. Valor Alto
* = Valor padrão
Notas/comentários:
D na 37 é opcional.
ação
0,07 V*
10 V*
0*
50*
MG16G228 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. 97
FC
+24 V
+24 V
D IN
D IN
D IN
COM
D IN
D IN
D IN
D IN
+10
V
A IN
A IN
COM
A OUT
COM
12
13
18
19
20
27
29
32
33
37
50
53
54
55
42
39
A54
U - I
0 - 10V
+
-
130BB677.10
FC
+24 V
+24 V
D IN
D IN
D IN
COM
D IN
D IN
D IN
D IN
+10
V
A IN
A IN
COM
A OUT
COM
12
13
18
19
20
27
29
32
33
37
50
53
54
55
42
39
A53
U - I
-10 - +10V
+
-
130BB926.10
130BB927.10
FC
+24 V
+24 V
D IN
D IN
D IN
COM
D IN
D IN
D IN
D IN
+10
V
A IN
A IN
COM
A OUT
COM
12
13
18
19
20
27
29
32
33
37
50
53
54
55
42
39
A53
U - I
4 - 20mA
+
-
FC
+24 V
+24 V
D IN
D IN
D IN
COM
D IN
D IN
D IN
D IN
+10
V
A IN
A IN
COM
A OUT
COM
12
13
18
19
20
27
29
32
33
37
50
53
54
55
42
39
A53
U - I
≈ 5kΩ
130BB683.10
Exemplos de Aplicações
VLT® Refrigeration Drive FC 103
Parâmetros
Congur
Função
Parâmetro 6-20
ação
0,07 V*
Terminal 54 Tensão Baixa Parâmetro 6-21
10 V*
Terminal 54 Tensão Alta
44
Parâmetro 6-24
0*
Terminal 54 Ref./Feedb. Valor Baixo Parâmetro 6-25
50*
Terminal 54 Ref./Feedb. Valor Alto
* = Valor padrão
Notas/comentários:
D na 37 é opcional.
Tabela 4.3 Transdutor analógico de feedback de tensão (4 os)
Tabela 4.5 Referência de Velocidade Analógica (Corrente)
Parâmetros
Função
Parâmetro 6-12 Terminal 53 Corrente Baixa Parâmetro 6-13 Terminal 53 Corrente Alta Parâmetro 6-14 Terminal 53 Ref./Feedb. Valor Baixo Parâmetro 6-15 Terminal 53 Ref./Feedb. Valor Alto
* = Valor padrão
Notas/comentários:
D na 37 é opcional.
Congur
ação
4 mA*
20 mA*
0 Hz
50 Hz
4.3.2 Velocidade
Parâmetros
Congur
Parâmetros
Congur
Função
Parâmetro 6-10
ação
0,07 V*
Terminal 53 Tensão Baixa Parâmetro 6-11
10 V*
Terminal 53 Tensão Alta Parâmetro 6-14
0 Hz
Terminal 53 Ref./Feedb. Valor Baixo Parâmetro 6-15
50 Hz
Terminal 53 Ref./Feedb. Valor Alto
* = Valor padrão
Notas/comentários:
D na 37 é opcional.
Tabela 4.6 Referência de Velocidade (utilizando um Potenciômetro Manual)
Função
Parâmetro 6-10 Terminal 53 Tensão Baixa Parâmetro 6-11 Terminal 53 Tensão Alta Parâmetro 6-14 Terminal 53 Ref./Feedb. Valor Baixo Parâmetro 6-15 Terminal 53 Ref./Feedb. Valor Alto
* = Valor padrão
Notas/comentários:
D na 37 é opcional.
ação
0,07 V*
10 V*
0 Hz
50 Hz
Tabela 4.4 Referência de Velocidade Analógica (Tensão)
98 Danfoss A/S © 08/2015 Todos os direitos reservados. MG16G228
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