Danfoss FC 101 Design guide [pt]

ENGINEERING TOMORROW

Guia de Design

VLT® HVAC Basic Drive FC 101

vlt-drives.danfoss.com

Índice

Guia de Design

 

 

Índice

1 Introdução

6

1.1 Objetivo do Guia de Design

6

1.2 Versão do Software e do Documento

6

1.3 Símbolos de Segurança

7

1.4 Abreviações

7

1.5 Recursos adicionais

7

1.6 De„nições

8

1.7 Fator de Potência

10

1.8 Conformidade regulatória

10

1.8.1 Marcação CE

10

1.8.2 Conformidade com o UL

11

1.8.3 Conformidade com a marcação RCM

11

1.8.4 EAC

11

1.8.5 UkrSEPRO

11

2 Segurança

12

2.1 Pessoal quali„cado

12

2.2 Precauções de segurança

12

3 Visão Geral do Produto

14

3.1 Vantagens

14

3.1.1 Por que utilizar um conversor de frequência para controlar ventiladores e bom-

 

bas?

14

3.1.2 A vantagem óbvia - economia de energia

14

3.1.3 Exemplo de economia de energia

14

3.1.4 Comparação de economia de energia

15

3.1.5 Exemplo com ‡uxo variante ao longo de 1 ano

16

3.1.6 Melhor controle

17

3.1.7 Starter ou soft starter estrela/delta não são necessários

17

3.1.8 Ao Usar um Conversor de Frequência Faz-se Economia

17

3.1.9 Sem Conversor de Frequência

18

3.1.10 Com um Conversor de Frequência

19

3.1.11 Exemplos de aplicações

20

3.1.12 Volume de ar variável

20

3.1.13 A solução VLT

20

3.1.14 Volume de ar constante

21

3.1.15 A solução VLT

21

3.1.16 Ventilador de torre de resfriamento

22

3.1.17 A solução VLT

22

3.1.18 Bombas para condensador

23

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1

Índice

VLT® HVAC Basic Drive FC 101

3.1.19 A solução VLT

23

3.1.20 Bombas primárias

24

3.1.21 A solução VLT

24

3.1.22 Bombas secundárias

26

3.1.23 A solução VLT

26

3.2 Estruturas de Controle

27

3.2.1 Estrutura de Controle Malha Aberta

27

3.2.2 Controle do motor PM/EC+

27

3.2.3 Controles local manual ligado (Hand On) e remoto automático ligado (Auto On)

27

3.2.4 Estrutura de controle em malha fechada

28

3.2.5 Conversão de feedback

28

3.2.6 Tratamento das Referências

29

3.2.7 Sintonizando o controlador de malha fechada do conversor

30

3.2.8 Ajuste manual do PI

30

3.3 Condições de funcionamento ambiente

30

3.4 Aspectos Gerais da EMC

36

3.4.1 Visão geral das emissões EMC

36

3.4.2 Requisitos de emissão

38

3.4.3 Resultados de teste de emissão EMC

38

3.4.4 Visão geral de emissão de harmônicas

40

3.4.5 Requisitos de Emissão de Harmônicas

40

3.4.6 Resultados do teste de Harmônicas (Emissão)

40

3.4.7 Requisitos de imunidade

42

3.5 Isolação galvânica (PELV)

42

3.6 Corrente de Fuga para o Terra

43

3.7 Condições de Funcionamento Extremas

44

3.7.1 Proteção térmica do motor (ETR)

44

3.7.2 Entradas do termistor

44

4 Seleção e solicitação de pedido

46

4.1 Código de tipo

46

4.2 Opcionais e Acessórios

47

4.2.1 Painel de Controle Local (LCP)

47

4.2.2 Montagem do LCP na parte frontal do painel

47

4.2.3 Kit de gabinete IP21/NEMA Tipo 1

48

4.2.4 Placa de desacoplamento

49

4.3 Códigos de Compra

50

4.3.1 Opcionais e Acessórios

50

4.3.2 Filtros de harmônicas

51

4.3.3 Filtro de RFI externo

53

2

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Índice

Guia de Design

 

 

5 Instalação

55

5.1 Instalação Elétrica

55

5.1.1 Conexão da rede elétrica e do motor

57

5.1.2 Instalação elétrica em conformidade com a EMC

62

5.1.3 Terminais de controle

64

6 Programação

65

6.1 Introdução

65

6.2 Painel de Controle Local (LCP)

65

6.3 Menus

66

6.3.1 Menu Status

66

6.3.2 Menu Rápido

66

6.3.3 Menu Principal

81

6.4 Transferência Rápida da Programação do Parâmetro entre Múltiplos Conversores de

 

Frequência

82

6.5 Leitura e Programação de Parâmetros Indexados

82

6.6 Inicialização para as con„gurações padrão

82

7 Instalação e setup do RS485

83

7.1 RS485

83

7.1.1 Visão Geral

83

7.1.2 Conexão de rede

83

7.1.3 Setup do hardware do conversor de frequência

83

7.1.4 Programação dos parâmetros da comunicação do Modbus

84

7.1.5 Precauções com EMC

84

7.2 Protocolo FC

85

7.2.1 Visão Geral

85

7.2.2 FC com Modbus RTU

85

7.3 Programação dos parâmetros para ativar o protocolo

85

7.4 Estrutura do enquadramento de mensagem do protocolo FC

85

7.4.1 Conteúdo de um caractere (Byte)

85

7.4.2 Estrutura do telegrama

85

7.4.3 Comprimento do telegrama (LGE)

86

7.4.4 Endereço do conversor de frequência (ADR)

86

7.4.5 Byte de controle dos dados (BCC)

86

7.4.6 O Campo de Dados

86

7.4.7 O Campo PKE

86

7.4.8 Número do parâmetro (PNU)

87

7.4.9 Índice (IND)

87

7.4.10 Valor do Parâmetro (PWE)

87

7.4.11 Tipos de dados suportados pelo conversor de frequência

88

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3

Índice

VLT® HVAC Basic Drive FC 101

7.4.12 Conversão

88

7.4.13 Palavras do processo (PCD)

88

7.5 Exemplos

88

7.5.1 Gravação de um valor de parâmetro

88

7.5.2 Leitura de um valor de parâmetro

89

7.6 Visão geral do Modbus RTU

89

7.6.1 Introdução

89

7.6.2 Visão Geral

89

7.6.3 Conversor de Frequência com Modbus RTU

90

7.7 Con„guração de Rede

90

7.8 Estrutura do Enquadramento de Mensagem do Modbus RTU

90

7.8.1 Introdução

90

7.8.2 Estrutura do telegrama do Modbus RTU

91

7.8.3 Campo de início/parada

91

7.8.4 Campo de endereço

91

7.8.5 Campo de função

91

7.8.6 Campo de dados

91

7.8.7 Campo de veri„cação CRC

92

7.8.8 Endereçamento do registrador da bobina

92

7.8.9 Acesso via gravação/leitura do PCD

94

7.8.10 Como controlar o Conversor de Frequência

94

7.8.11 Códigos de função suportados pelo Modbus RTU

95

7.8.12 Códigos de exceção do Modbus

95

7.9 Como Acessar os Parâmetros

96

7.9.1 Tratamento de parâmetros

96

7.9.2 Armazenagem de dados

96

7.9.3 IND (Índice)

96

7.9.4 Blocos de texto

96

7.9.5 Fator de conversão

96

7.9.6 Valores de parâmetros

96

7.10 Exemplos

96

7.10.1 Ler o status da bobina (01 hex)

96

7.10.2 Forçar/gravar bobina única (05 hex)

97

7.10.3 Forçar/gravar múltiplas bobinas (0F hex)

97

7.10.4 Ler registradores de retenção (03 hex)

98

7.10.5 Registrador único prede„nido (06 hex)

98

7.10.6 Vários registros prede„nidos (10 hex)

99

7.10.7 Ler/gravar vários registradores (17 hex)

99

7.11 Per„l de Controle do FC da Danfoss

100

7.11.1 Control word de acordo com o per„l do FC (Protocolo 8–10 = Per„l do FC)

100

4

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Índice

Guia de Design

 

 

7.11.2 Status word de acordo com o per„l do FC (STW)

102

7.11.3 Valor de referência da velocidade do barramento

103

8 Especiƒcações Gerais

104

8.1 Dimensões mecânicas

104

8.1.1 Instalação lado a lado

104

8.1.2 Dimensões dos conversores de frequência

105

8.1.3 Dimensões de Transporte

108

8.1.4 Montagem no campo

109

8.2 Especi„cações da alimentação de rede elétrica

110

8.2.1 3x200–240 V CA

110

8.2.2 3x380–480 V CA

111

8.2.3 3x525–600 V CA

115

8.3 Fusíveis e disjuntores

116

8.4 Dados Técnicos Gerais

118

8.4.1 Alimentação de rede elétrica (L1, L2, L3)

118

8.4.2 Saída do motor (U, V, W)

118

8.4.3 Comprimento e seção transversal do cabo

118

8.4.4 Entradas digitais

119

8.4.5 Entradas Analógicas

119

8.4.6 Saída Analógica

119

8.4.7 Saída digital

119

8.4.8 Cartão de controle, comunicação serial RS485

120

8.4.9 Cartão de controle, saída 24 V CC

120

8.4.10 Saída do relé

120

8.4.11 Cartão de controle, Saída 10 V CC

121

8.4.12 Condições ambientais

121

8.5 dU/Dt

122

Índice

125

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5

Introdução VLT® HVAC Basic Drive FC 101

1

1

1 Introdução

 

 

 

 

 

1.1 Objetivo do Guia de Design

Este guia de design destina-se a engenheiros de projetos e sistemas, consultores de design e especialistas em aplicações e produtos. Informações técnicas são fornecidas para entender as capacidades do conversor de frequência para integração com sistemas de controle e monitoramento do motor. São descritos detalhes referentes a operação, requisitos e recomendações para integração de sistemas. Informações são mostradas quanto às características da energia de entrada, saída para controle do motor e condições de operação ambiente para o conversor de frequência.

Também estão inclusos:

Recursos de segurança.

Monitoramento das condições de falha.

Relatório de status operacional.

Recursos de comunicação serial.

Opcionais e recursos programáveis.

Também são fornecidos detalhes de design como:

Requisitos de local.

Cabos.

Fusíveis.

Fiação de controle.

Tamanhos e pesos da unidade.

Outras informações importantes necessárias para planejar a integração do sistema.

A análise das informações detalhadas do produto durante a fase de projeto permite desenvolver um sistema bem concebido com funcionalidade e e„ciência ideais.

VLT® é uma marca registrada.

1.2 Versão do Software e do Documento

Este manual é revisado e atualizado regularmente. Todas as sugestões de melhoria são bem-vindas.

Edição

Observações

Versão de

 

 

software

 

 

 

MG18C8xx

Atualização para nova versão de

4.2x

 

SW e HW.

 

 

 

 

Tabela 1.1 Versão de software e documento

 

A partir da versão de software 4.0x (semana de produção 33 2017), a função do ventilador de resfriamento do dissipador de calor de velocidade variável foi implementada no conversor de frequência para as potências abaixo de 22 kW (30 HP) 400 V IP20 e abaixo de 18,5 kW (25 hp) 400 V IP54. Esta função requer atualizações de software e hardware, e introduz restrições em relação à compatibilidade retroativa para gabinetes de tamanho H1–H5 e I2–I4. Consulte Tabela 1.2 para obter informações sobre as limitações.

 

Cartão de controle

Cartão de controle

Compatibilidade de

antigo (semana de

novo (semana de

software

produção 33 2017

produção 34 2017

 

ou anterior)

ou posterior)

 

 

 

Software antigo

 

 

(versão do arquivo

Sim

Não

OSS 3.xx e

 

 

inferiores)

 

 

 

 

 

Software novo

 

 

(versão do arquivo

Não

Sim

OSS 4.xx e

 

 

superiores)

 

 

 

 

 

 

Cartão de controle

Cartão de controle

Compatibilidade de

antigo (semana de

novo (semana de

hardware

produção 33 2017

produção 34 2017

 

ou anterior)

ou posterior)

 

 

 

Cartão de potência

 

Sim (DEVE atualizar

antigo

Sim (somente versão

o software para

(semana de

de software 3.xx e

versão 4.xx ou

produção 33 2017

inferiores)

superior)

ou anterior)

 

 

 

 

 

 

 

Sim (DEVE atualizar

 

Cartão de potência

o software para a

 

novo

versão 3.xx ou

Sim (somente versão

(semana de

inferior, o ventilador

de software 4.xx ou

produção 34 2017

funciona

superior)

ou posterior)

continuamente na

 

 

velocidade máxima)

 

 

 

 

Tabela 1.2 Compatibilidade de software e hardware

6

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Introdução

Guia de Design

 

 

1.3 Símbolos de Segurança

Os seguintes símbolos são usados neste guia:

ADVERTÊNCIA

Indica uma situação potencialmente perigosa que possa resultar em morte ou ferimentos graves.

 

 

 

1

1

Regen

Terminais regenerativos

RPM

Rotações por minuto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

s

Segundo

 

 

 

 

 

 

 

 

TLIM

Limite de torque

 

 

 

 

 

 

 

 

UM,N

Tensão nominal do motor

 

 

 

 

 

 

 

 

V

Volts

 

 

 

 

 

 

 

 

Tabela 1.3 Abreviações

CUIDADO

Indica uma situação potencialmente perigosa que possa resultar em ferimentos menores ou moderados. Também pode ser usado para alertar contra práticas inseguras.

AVISO!

Indica informações importantes, incluindo situações que podem resultar em danos ao equipamento ou à propriedade.

1.4 Abreviações

°C

Graus Celsius

°F

Graus Fahrenheit

A

Ampère/AMP

 

 

CA

Corrente alternada

 

 

AMA

Adaptação automática do motor

 

 

AWG

American Wire Gauge

 

 

CC

Corrente contínua

 

 

EMC

Compatibilidade eletromagnética

 

 

ETR

Relé térmico eletrônico

 

 

FC

Conversor de frequência

 

 

fM,N

Frequência nominal do motor

 

 

kg

Quilograma

 

 

Hz

Hertz

 

 

IINV

Corrente nominal de saída do inversor

 

 

ILIM

Limite de corrente

 

 

IM,N

Corrente nominal do motor

 

 

IVLT,MAX

A máxima corrente de saída

 

 

IVLT,N

A corrente de saída nominal fornecida pelo

 

conversor de frequência

 

 

kHz

kiloHertz

 

 

LCP

Painel de controle local

 

 

m

Metro

 

 

mA

Milliampere

 

 

MCT

Ferramenta de controle de movimento

 

 

mH

Indutância em millihenry

 

 

min

Minuto

 

 

ms

Milissegundo

 

 

nF

Nanofarad

 

 

Nm

Newton por metro

 

 

ns

Velocidade de sincronização do motor

 

 

PM,N

Potência nominal do motor

 

 

PCB

Placa de circuito impresso

 

 

PELV

Tensão de proteção extremamente baixa

 

 

1.5Recursos adicionais

O Guia Rápido VLT® HVAC Basic Drive FC 101 fornece informações básicas sobre dimensões mecânicas, instalação e programação.

O Guia de Programação VLT® HVAC Basic Drive FC 101 fornece as informações sobre como programar e inclui descrições completas dos parâmetros.

Software Danfoss VLT® Energy Box. Selecione

Download Software de PC em www.danfoss.com/en/service-and-support/ downloads/dds/vlt-energy-box/.

O software VLT® Energy Box permite comparações de consumo de energia de ventiladores de HVAC e bombas acionadas por conversores de frequência Danfoss e métodos alternativos de controle de vazão. Use essa ferramenta para projetar com precisão os custos, as economias e o retorno do uso dos conversores de frequência Danfoss em ventiladores de HVAC, bombas e torres de resfriamento.

A literatura técnica Danfoss está disponível em formato eletrônico no CD de documentação enviado com o produto ou no formato impresso no escritório de vendas Danfoss local.

Software de Setup MCT 10 suporte

Faça o download do software em www.danfoss.com/en/ service-and-support/downloads/dds/vlt-motion-control-tool- -mct-10/.

Durante o processo de instalação do software, insira o código de acesso 81463800 para ativar a funcionalidade FC 101. Não é necessária uma chave de licença para usar a funcionalidade FC 101.

O software mais recente nem sempre contém as últimas atualizações para os conversores de frequência. Entre em contato com o escritório de vendas local para obter as últimas atualizações do conversor de frequência (na forma de arquivos *.upd) ou faça o download das atualizações do conversor de frequência www.danfoss.com/en/service-and- -support/downloads/dds/vlt-motion-control-tool-mct-10/ #Overview.

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VLT® HVAC Basic Drive FC 101

1

1

 

1.6 De„nições

 

 

 

Conversor de frequência

 

 

 

 

 

 

IVLT, MAX

 

 

 

 

A corrente de saída máxima.

 

 

 

IVLT,N

 

 

 

 

A corrente de saída nominal fornecida pelo conversor de

 

 

 

frequência.

 

 

 

 

UVLT, MAX

 

 

 

 

A tensão máxima de saída.

 

 

 

Entrada

 

 

 

 

O motor conectado pode iniciar e parar por meio do LCP e

 

 

 

das entradas digitais. As funções são divididas em 2

 

 

 

grupos, conforme descrito em Tabela 1.4. As funções do

 

 

 

grupo 1 têm prioridade mais alta que as do grupo 2.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Reset, parada por inércia, reset e parada por

 

 

 

Grupo 1

inércia, parada rápida, freio CC, parada e [OFF]

 

 

 

 

(desligado).

 

 

 

 

 

 

 

 

Grupo 2

Partida, partida por pulso, reversão, partida

 

 

 

inversa, jog e congelar frequência de saída.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tabela 1.4 Comandos de controle

Motor

fJOG

A frequência do motor quando a função jog é ativada (através dos terminais digitais).

Torque de segurança

Torque

 

<![if ! IE]>

<![endif]>175ZA078.10

 

 

Arranque

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RPM

Ilustração 1.1 Torque de segurança

ηVLT

A e„ciência do conversor de frequência é de„nida como a relação entre a potência de saída e a de entrada.

Comando inibidor da partida

Um comando de parada pertencente aos comandos de controle do grupo 1; consulte Tabela 1.4.

Comando de parada

Consulte o Tabela 1.4.

Referência analógica

fM

A frequência do motor.

fMAX

A frequência máxima do motor.

fMIN

A frequência mínima do motor.

fM,N

A frequência nominal do motor (dados da plaqueta de identi„cação).

IM

A corrente do motor.

IM,N

A corrente nominal do motor (dados da plaqueta de identi„cação).

nM,N

A velocidade nominal do motor (dados da plaqueta de identi„cação).

PM,N

A potência nominal do motor (dados da plaqueta de identi„cação).

UM

A tensão instantânea do motor.

UM,N

A tensão nominal do motor (dados da plaqueta de identi- „cação).

Um sinal transmitido para as entradas analógicas 53 ou 54. Pode ser tensão ou corrente.

Entrada de corrente: 0 a 20 mA e 4 a 20 mA

Entrada de tensão: 0 a 10 V CC

Referência de barramento

Um sinal transmitido para a porta de comunicação serial (Porta do FC).

Referência predeƒnida

Uma referência prede„nida a ser programada de -100% a +100% da faixa de referência. Seleção de 8 referências prede„nidas via terminais digitais.

RefMAX

Determina a relação entre a entrada de referência com valor de escala total de 100% (tipicamente 10 V, 20 mA) e a referência resultante. O valor de referência máximo é programado no parâmetro 3-03 Referência Máxima.

RefMIN

Determina a relação entre a entrada de referência com valor de escala total de 0% (tipicamente 0 V, 0 mA, 4 mA) e a referência resultante. O valor mínimo de referência está programado em parâmetro 3-02 Referência Mínima.

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Introdução

Guia de Design

 

 

Entradas analógicas

As entradas analógicas são utilizadas para controlar várias funções do conversor de frequência.

Há 2 tipos de entradas analógicas:

Entrada de corrente: 0 a 20 mA e 4 a 20 mA

Entrada de tensão: 0 a 10 V CC

Saídas analógicas

As saídas analógicas podem fornecer um sinal de 0 a 20 mA, 4 a 20 mA ou um sinal digital.

Adaptação automática do motor, AMA

O algoritmo AMA determina os parâmetros elétricos para o motor conectado na parada, e compensa a resistência com base no comprimento do cabo do motor.

Entradas digitais

As entradas digitais podem ser utilizadas para controlar várias funções do conversor de frequência.

Saídas digitais

O conversor de frequência fornece 2 saídas de estado sólido que podem fornecer um sinal de 24 V CC (máxima de 40 mA).

Saídas do relé

O conversor de frequência fornece 2 saídas de relé programáveis.

ETR

O relé térmico eletrônico é um cálculo da carga térmica baseado na carga atual e no tempo. Sua „nalidade é estimar a temperatura do motor e evitar seu superaquecimento.

Inicialização

Se a inicialização for executada (parâmetro 14-22 Modo Operação), os parâmetros programáveis do conversor de frequência retornam às suas con„gurações padrão.

Parâmetro 14-22 Modo Operação não inicializa os parâmetros de comunicação, o registro de falhas ou o registro do modo de incêndio.

Ciclo útil intermitente

Uma característica útil intermitente refere-se a uma sequência de ciclos úteis. Cada ciclo consiste de um período com carga e outro sem carga. A operação pode ser de funcionamento periódico ou de funcionamento aperiódico.

LCP

O painel de controle local (LCP) constitui uma interface completa para controle e programação do conversor de frequência. O painel de controle é desacoplável nas unidades IP20, e „xo nas unidades IP54. Ele pode ser instalado a até 3 m (9,8 pés) do conversor de frequência, ou seja, em um painel frontal com o kit de instalação opcional.

Lsb

1 1

É o bit menos signi„cativo.

MCM

Curto para mille circular em milésimo, uma unidade de medição americana para seção transversal do cabo. 1 MCM = 0,5067 mm2.

Msb

É o bit mais signi„cativo.

Parâmetros on-line/o•-line

As alterações nos parâmetros on-line são ativadas imediatamente após a mudança no valor dos dados. Pressione [OK] para ativar os parâmetros o“-line.

Controlador PI

O controlador PI mantém a velocidade, a pressão, a temperatura desejadas e assim por diante, ajustando a frequência de saída para corresponder à carga variável.

RCD

Dispositivo de corrente residual.

Setup

As con„gurações de parâmetros em 2 setups podem ser salvas. Alterne entre os 2 setups de parâmetros e edite 1 setup enquanto o outro setup estiver ativo.

Compensação de escorregamento

O conversor de frequência compensa o deslizamento do motor, acrescentando um suplemento à frequência que acompanha a carga medida do motor, mantendo a velocidade do motor praticamente constante.

Smart logic control (SLC)

O SLC é uma sequência de ações de„nidas pelo usuário executadas quando os eventos de„nidos pelo usuário associado são avaliados como verdadeiros pelo SLC.

Termistor

Um resistor que varia com a temperatura, instalado onde a temperatura deve ser monitorada (conversor de frequência ou motor).

Desarme

Um estado inserido em situações de falha, por exemplo, se o conversor de frequência estiver sujeito a um superaquecimento ou quando o conversor de frequência estiver protegendo o motor, processo ou mecanismo. A reinicialização é evitada até que a causa da falha não exista e o estado de desarme seja cancelado ativando a reinicialização ou, às vezes, sendo programado para reinicializar automaticamente. Não use o desarme para segurança pessoal.

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Introdução

VLT® HVAC Basic Drive FC 101

1 1 Bloqueio por desarme

Um estado inserido em situações de falha quando o conversor de frequência está se protegendo e requer intervenção física, por exemplo, se o conversor de frequência estiver sujeito a um curto-circuito na saída. Um desarme bloqueado só pode ser cancelado desconectando a rede elétrica, removendo a causa da falha e reconectando o conversor de frequência. A reinicialização é impedida até que o estado de desarme seja cancelado, ativando a reinicialização ou, às vezes, sendo programado para reinicializar automaticamente. Não use o bloqueio por desarme para segurança pessoal.

Características de VT

Características de torque variável, utilizado em bombas e ventiladores.

VVC+

Se comparado com o controle padrão da relação tensão/ frequência, o controle vetorial de tensão (VVC+) melhora a dinâmica e a estabilidade, tanto quando a referência da velocidade é mudada quanto em relação ao torque de carga.

1.8 Conformidade regulatória

Os conversores de frequência foram projetados em conformidade com as diretivas descritas nesta seção.

1.8.1 Marcação CE

A marcação CE (Conformité Européenne) indica que o fabricante do produto está em conformidade com todas as diretivas aplicáveis da UE. As diretivas da UE aplicáveis ao projeto e à fabricação dos conversores de frequência estão listadas em Tabela 1.5.

AVISO!

A marcação CE não regula a qualidade do produto. Não se pode deduzir especiƒcações técnicas da marcação CE.

AVISO!

Conversores de frequência com uma função de segurança integrada devem estar em conformidade com a diretiva de maquinaria.

1.7 Fator de Potência

O fator de potência indica em que intensidade o conversor de frequência oferece uma carga na alimentação de rede elétrica. O fator de potência é a relação entre I1 e IRMS, onde I1 é a corrente fundamental e IRMS é a corrente RMS total, incluindo as correntes harmônicas. Quanto menor o fator de potência, maior será a IRMS para o mesmo desempenho em kW.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3 ×

U

 

I

I

 

 

 

ϕ

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

U

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

×

1

× cos

 

 

 

O fator de potência para

controle trifásico:

 

Potência potência =

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3 ×

 

×

 

 

RMS

 

 

 

 

Potência potência

 

 

I

 

 

cos

 

 

 

 

 

I

 

desde cos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

=

 

1

I

 

 

ϕ1 =

 

IRMS

ϕ1 = 1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

I

 

I

 

I

 

 

× RMS

 

 

 

1

 

 

 

 

2

2

I

2

 

 

 

 

 

In

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RMS

 

 

 

 

 

 

 

 

2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

fator de potência alta indica que as diferentes

Um =

 

1 +

 

5 +

 

7

+ . . +

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

correntes harmônicas são baixas.

As bobinas CC integradas dos conversores de frequência produzem um fator de potência alta, o que minimiza a carga imposta na alimentação de rede elétrica.

Diretiva da UE

Versão

 

 

Diretiva de baixa tensão

2014/35/EU

 

 

Diretiva EMC

2014/30/EU

 

 

Diretiva ErP

 

 

 

Tabela 1.5 Diretivas da UE aplicáveis aos conversores de frequência

Declarações de conformidade estão disponíveis mediante solicitação.

1.8.1.1 Diretiva de baixa tensão

A diretiva de baixa tensão é aplicável a todos os equipamentos elétricos nas faixa de tensão de 50 a 1.000 V CA e de 75 a 1.600 V CC.

O objetivo da diretiva é garantir a segurança pessoal e evitar danos à propriedade ao operar equipamentos elétricos que são instalados e mantidos corretamente na aplicação adequada.

1.8.1.2 Diretiva EMC

O objetivo da diretiva de EMC (compatibilidade eletromagnética) é reduzir a interferência eletromagnética e aumentar a imunidade de equipamentos e instalações elétricas. O requisito básico de proteção da Diretiva EMC 2014/30/UE determina que os dispositivos que geram interferência eletromagnética (EMI) ou cuja operação possa ser afetada pela EMI devem ser projetados para limitar a geração de interferência eletromagnética, e devem ter um grau adequado de imunidade à EMI quando instalado, mantido e usado adequadamente.

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Introdução

Guia de Design

 

 

Dispositivos de equipamentos elétricos usados isoladamente, ou como parte de um sistema, devem conter a marcação CE. Os sistemas não precisam ter a marcação CE, mas devem cumprir os requisitos básicos de proteção da diretiva EMC.

1.8.4 EAC

1

1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ilustração 1.4 Marcação EAC

1.8.1.3 Diretiva ErP

A diretiva ErP é a Diretiva Europeia de Ecodesign para produtos relacionados à energia. A diretiva estabelece requisitos de concepção ecológica para produtos relacionados com energia, incluindo conversores de frequência. A diretiva visa aumentar a e„ciência energética e o nível de proteção do meio ambiente, aumentando simultaneamente a segurança da alimentação de energia. O impacto ambiental de produtos relacionados com energia inclui o consumo de energia ao longo de todo o ciclo de vida útil do produto.

1.8.2 Conformidade com o UL

Listado no UL

Ilustração 1.2 UL

AVISO!

Unidades IP54 não são certiƒcadas para UL.

O conversor de frequência está em conformidade com os requisitos de retenção de memória térmica UL 508C. Para obter mais informações, consulte a seção Proteção Térmica do Motor no Guia de Design especí„co do produto.

1.8.3 Conformidade com a marcação RCM

A marcação da EurAsiana Conformity (EAC) indica que o produto está em conformidade com todos os requisitos e regulamentos técnicos aplicáveis ao produto, de acordo com a União Aduaneira EurAsian, que é composta pelos estados membros da União Econômica EurAsian.

O logotipo da EAC deve estar na etiqueta do produto e no rótulo da embalagem. Todos os produtos utilizados na área da EAC devem ser comprados na Danfoss dentro da área da EAC.

1.8.5 UkrSEPRO

089

Ilustração 1.5 UkrSEPRO

O certi„cado UKrSEPRO garante a qualidade e a segurança de produtos e serviços, além da estabilidade de fabricação de acordo com os padrões regulamentares ucranianos. O certi„cado UkrSepro é um documento obrigatório para o desembaraço alfandegário de qualquer produto entrando e saindo do território ucraniano.

Ilustração 1.3 Marcação RCM

A etiqueta de marcação RCM indica a conformidade com os padrões técnicos aplicáveis para Compatibilidade Eletromagnética (EMC). Uma etiqueta de marcação RCM é necessária para colocar dispositivos elétricos e eletrônicos no mercado australiano e neozelandês. Os contratos regulatórios da marcação RCM lidam somente com emissão conduzida e irradiada. Para conversores de frequência, aplicam-se os limites de emissão especi„cados na norma EN/IEC 61800-3. Uma declaração de conformidade pode ser fornecida mediante solicitação.

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Segurança

VLT® HVAC Basic Drive FC 101

2 Segurança

2 2

2.1 Pessoal quali„cado

São necessários transporte, armazenagem, instalação, operação e manutenção corretos e con„áveis para a operação sem problemas e segura do conversor de frequência. Somente pessoal quali„cado tem permissão para instalar ou operar este equipamento.

O pessoal quali„cado é de„nido como pessoal treinado, o qual está autorizado a instalar, comissionar e manter equipamentos, sistemas e circuitos de acordo com as leis e regulamentos pertinentes. Além disso, o pessoal deve estar familiarizado com as instruções e medidas de segurança descritas neste guia.

2.2 Precauções de segurança

ADVERTÊNCIA

PARTIDA ACIDENTAL

Quando o conversor estiver conectado à rede elétrica CA, alimentação CC ou Load Sharing, o motor pode ser iniciado a qualquer momento. Partida acidental durante a programação, serviço ou serviço de manutenção podem resultar em morte, lesões graves ou danos à propriedade. O motor pode dar partida com um interruptor externo, um comando ƒeldbus, um sinal de referência de entrada do LCP ou LOP, por meio de operação remota usando Software de Setup MCT 10, ou após uma condição de falha corrigida.

Para impedir a partida do motor acidental:

Pressione [O•/Reset] no LCP antes de programar os parâmetros.

ADVERTÊNCIA

ALTA TENSÃO

Os conversores de frequência contêm alta tensão quando estão conectados à entrada da rede elétrica CA, alimentação CC ou Load Sharing. Negligenciar em realizar a instalação, partida e manutenção por pessoal qualiƒcado pode resultar em ferimentos graves ou fatais.

Somente pessoal qualiƒcado deverá realizar a instalação, partida e manutenção.

Antes de realizar qualquer serviço de manutenção ou outro serviço, use um dispositivo de medição de tensão apropriado para assegurar que não há tensão restante no conversor de frequência.

Desconecte o conversor da rede elétrica.

Conecte completamente os ƒos e monte o conversor, o motor e todos os equipamentos acionados antes de conectar o conversor à rede elétrica CA, alimentação CC ou Load Sharing.

ADVERTÊNCIA

TEMPO DE DESCARGA

O conversor de frequência contém capacitores de barramento CC, que podem permanecer carregados mesmo quando o conversor de frequência não está energizado. Pode haver alta tensão presente mesmo quando as luzes LED de advertência estiverem apagadas. Se o tempo especiƒcado após a energia ter sido desligada não for aguardado para executar ou serviço de manutenção, isto pode resultar em morte ou ferimentos graves.

Pare o motor.

Desconecte as fontes de alimentação da rede elétrica CA e do barramento CC, incluindo os backups de bateria, UPS e conexões do barramento CC para os outros conversores de frequência.

Desconecte ou trave o motor PM.

Aguarde os capacitores se descarregarem por completo. A duração mínima do tempo de espera é especiƒcada em Tabela 2.1.

Antes de realizar qualquer serviço de manutenção, use um dispositivo de medição de tensão apropriado para ter certeza de que os capacitores estejam completamente descarregados.

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Segurança

 

Guia de Design

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tensão [V]

Faixa de potência [kW

Tempo de espera

 

 

 

 

 

 

(hp)]

mínimo (minutos)

 

 

 

 

 

3x200

0,25–3,7 (0,33–5)

4

 

 

2

 

2

 

 

 

 

 

3x200

5,5–11 (7–15)

15

3x400

0,37–7,5 (0,5–10)

4

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3x400

11–90 (15–125)

15

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3x600

2,2–7,5 (3–10)

4

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3x600

11–90 (15–125)

15

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tabela 2.1 Tempo de descarga

ADVERTÊNCIA

PERIGO DE CORRENTE DE FUGA

As correntes de fuga excedem 3,5 mA. Falha em aterrar o conversor de frequência corretamente pode resultar em morte ou ferimentos graves.

Assegure o aterramento correto do equipamento por um eletricista certiƒcado.

ADVERTÊNCIA

PERIGO PARA O EQUIPAMENTO

Contato com eixos rotativos e equipamentos elétricos pode resultar em morte ou ferimentos graves.

Garanta que apenas pessoal treinado e qualiƒcado realize a instalação, inicialização e manutenção.

Garanta que o trabalho elétrico esteja em conformidade com os códigos elétricos nacionais e locais.

Siga os procedimentos contidos neste manual.

CUIDADO

PERIGO DE FALHA INTERNA

Uma falha interna no conversor de frequência pode resultar em ferimentos graves quando o conversor de frequência não estiver devidamente fechado.

Garanta que todas as tampas de segurança estejam no lugar e ƒrmemente presas antes de energizar.

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Visão Geral do Produto

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3 Visão Geral do Produto

3.1 Vantagens

3 3 3.1.1 Por que utilizar um conversor de frequência para controlar ventiladores e bombas?

Um conversor de frequência aproveita o fato dos ventiladores e bombas centrífugas seguirem as leis da proporcionalidade. Para obter mais informações, consulte capétulo 3.1.3 Exemplo de economia de energia.

3.1.2A vantagem óbvia - economia de energia

A vantagem óbvia de usar um conversor de frequência para o controle da velocidade de ventiladores e bombas está na economia de eletricidade.

Quando se compara com sistemas e tecnologias de controle alternativos, o conversor de frequência é o sistema ideal de controle de energia para controlar sistemas de ventiladores e bombas.

Ilustração 3.1 Curvas do ventilador (A, B e C) para volumes de ventilação menores

 

120

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>130BA781.11

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

100

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SYSTEM CURVE

 

 

 

 

80

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

B

 

 

 

 

 

 

FAN CURVE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>PRESSURE

60

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

40

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

C

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

20

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

0

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

140

160

 

 

 

 

 

20

40

60

80

100

120

180

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Volume %

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

120

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>%

100

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

80

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>POWER

60

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>INPUT

40

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

20

 

 

ENERGY

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONSUMED

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

0

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

20

40

60

80

100

120

140

160

180

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Volume %

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ilustração 3.2 Economia de energia com solução de conversor de frequência

Em aplicações típicas, a utilização de um conversor de frequência para reduzir a capacidade do ventilador para 60% pode economizar mais de 50% da energia.

3.1.3 Exemplo de economia de energia

Conforme mostrado em Ilustração 3.3, a vazão é controlada alterando a rotação. Ao reduzir a velocidade em apenas 20% da velocidade nominal, a vazão também é reduzida em 20%. Isto porque a vazão é diretamente proporcional à rotação. No entanto, veri„ca-se uma redução de 50% no consumo de energia.

Se o sistema em questão necessitar fornecer uma vazão que corresponda a 100% apenas alguns dias por ano, enquanto a média for inferior a 80% da vazão nominal, durante o resto do ano, a quantidade de energia economizada será superior a 50%.

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Guia de Design

 

 

A Ilustração 3.3 descreve a dependência de vazão, pressão

e consumo de energia em rpm.

 

 

100%

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>175HA208.10

 

 

 

80%

 

 

 

50%

Fluxo ~ n

 

 

 

 

 

 

 

Pressão~ n 2

25%

 

 

 

12,5%

 

Poder ~ n3

 

 

 

 

 

 

 

n

 

50%

80%

100%

Ilustração 3.3 Leis da proporcionalidade

 

:

 

Q

 

 

=

n

 

 

 

 

Vazão

 

Q1

 

n1

 

 

 

 

 

 

H

 

2 n

 

 

 

 

:

 

2

 

 

=

2

 

Pressão

 

H1

 

n1

 

 

 

 

 

P

 

n

 

 

 

 

 

:

 

 

2

=

2

3

 

Potência

 

P1

 

n1

 

 

 

 

 

 

2

2

 

 

Q = Vazão

 

 

 

 

 

 

 

P = Potência

 

 

 

Q1 = Vazão nominal

 

P1 = Potência nominal

 

 

 

Q2 = Vazão reduzida

 

P2 = Potência reduzida

 

 

 

 

 

 

 

H = Pressão

 

 

 

 

 

n = Controle da velocidade

 

 

 

H1 = Pressão nominal

 

n1 = Velocidade nominal

 

 

 

H2 = Pressão reduzida

 

n2 = Velocidade reduzida

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tabela 3.1 As leis da proporcionalidade

3.1.4 Comparação de economia de energia

A solução de conversor de frequência Danfoss oferece uma grande economia em comparação com as soluções tradicionais de economia de energia, como a solução de amortecedores de descarga e a solução das palhetas de guia de entrada (IGV). Isso ocorre porque o conversor de frequência é capaz de controlar a velocidade do ventilador de acordo com a carga térmica no sistema, e tem uma facilidade integrada que permite que ele funcione como um sistema de gerenciamento predial, o BMS.

Ilustração 3.3 mostra a economia de energia típica obtida com 3 soluções conhecidas quando o volume do ventilador é reduzido para 60%.

Como mostra o grá„co, mais de 50% de economia de energia pode ser alcançada em aplicações típicas.

<![if ! IE]>

<![endif]>130BA782.10

Discharge damper

Less energy savings

Maximum energy savings

IGV

Costlier installation

Ilustração 3.4 Os 3 sistemas comuns de economia de energia

Ilustração 3.5 Economia de energia

3 3

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Os amortecedores de descarga reduzem o consumo de energia. Palhetas de guia de entrada oferecem uma redução de 40%, mas são caras para instalar. A solução do conversor de frequência Danfoss reduz o consumo de energia em mais de 50% e é fácil de instalar. Também

3 3 reduz o ruído, a tensão mecânica e o desgaste, e prolonga a vida útil de toda a aplicação.

3.1.5Exemplo com ‡uxo variante ao longo de 1 ano

Este exemplo é calculado com base nas características da bomba obtidas de uma folha de dados da bomba.

O resultado obtido mostra uma economia de energia de mais de 50% na distribuição do ‡uxo dado ao longo de um ano. O período de retorno depende do preço por kWh e do preço do conversor de frequência. Neste exemplo, é menos de um ano quando comparado com válvulas e velocidade constante.

Economia de energia

Pshaft = Pshaft output

[h] t

 

 

 

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>175HA210.11

 

 

 

 

 

 

 

 

2000

 

 

 

 

 

 

 

 

1500

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1000

500

 

 

 

 

 

 

Q

100

200

300

400

 

[m3 /h]

Ilustração 3.6 Distribuição de vazão ao longo de 1 ano

Ilustração 3.7 Energia

m3/

Distri-

Regulagem por

Controle por

conversor de

h

buição

válvulas

frequência

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

%

Horas

Potência

Consumo

Potênci

Consumo

 

a

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A1 - B1

kWh

A1 - C1

kWh

 

 

 

 

 

 

 

350

5

438

42,5

18,615

42,5

18,615

 

 

 

 

 

 

 

300

15

1314

38,5

50,589

29,0

38,106

 

 

 

 

 

 

 

250

20

1752

35,0

61,320

18,5

32,412

 

 

 

 

 

 

 

200

20

1752

31,5

55,188

11,5

20,148

 

 

 

 

 

 

 

150

20

1752

28,0

49,056

6,5

11,388

 

 

 

 

 

 

 

100

20

1752

23,0

40,296

3,5

6,132

 

 

 

 

 

 

 

Σ

100

8760

275,064

26,801

Tabela 3.2 Resultado

16

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3.1.6 Melhor controle

Se um conversor de frequência for utilizado para controlar a vazão ou a pressão de um sistema, obtém-se um controle melhorado.

Um conversor de frequência pode variar a velocidade do ventilador ou da bomba, obtendo controle variável de vazão e pressão.

Além disso, um conversor de frequência pode adaptar rapidamente a velocidade do ventilador ou da bomba às novas condições de vazão ou pressão no sistema. Controle simples do processo (vazão, nível ou pressão) utilizando o controle PI integrado.

3.1.7Starter ou soft starter estrela/delta não são necessários

Em muitos países, ao dar a partida em motores grandes, é necessário utilizar equipamento que limite a corrente de partida. Em sistemas mais tradicionais, um starter ou soft starter estrela/delta é amplamente utilizado. Esses dispositivos de partida de motores não são necessários quando for utilizado um conversor de frequência.

Conforme ilustrado em Ilustração 3.8, um conversor de frequência não consome mais do que a corrente nominal.

 

800

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>175HA227.10

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

700

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

600

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

500

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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<![endif]>current

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3

 

3

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

400

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>-load

300

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>% Full

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

200

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

100

 

 

 

 

1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

0

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

0

 

12,5

25

37,5

50Hz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Full load

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

& speed

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1

VLT® HVAC Basic Drive FC 101

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2

Starter estrela/delta

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3

Soft starter

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4

Partida diretamente pela rede elétrica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ilustração 3.8 Corrente de partida

3.1.8Ao Usar um Conversor de Frequência Faz-se Economia

O exemplo em capétulo 3.1.9 Sem Conversor de Frequência mostra que um conversor de frequência substitui outro equipamento. É possível calcular o custo de instalação dos 2 sistemas diferentes. No exemplo, os 2 sistemas podem ser estabelecidos aproximadamente pelo mesmo preço.

Use o software VLT® Energy Box apresentado em

capétulo 1.5 Recursos adicionais para calcular as economias de custo que podem ser obtidas com o uso de um conversor de frequência.

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Danfoss FC 101 Design guide

Visão Geral do Produto

VLT® HVAC Basic Drive FC 101

3.1.9 Sem Conversor de Frequência

3 3

D.D.C.

Controle digital direto

 

 

E.M.S.

Sistema de gerenciamento de energia

 

 

V.A.V.

Volume de ar variável

 

 

Sensor P

Pressão

 

 

Sensor T

Temperatura

 

 

Ilustração 3.9 Sistema tradicional de ventilador

18

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Guia de Design

 

 

3.1.10 Com um Conversor de Frequência

3 3

D.D.C.

Controle digital direto

 

 

E.M.S.

Sistema de gerenciamento de energia

 

 

V.A.V.

Volume de ar variável

 

 

Sensor P

Pressão

 

 

Sensor T

Temperatura

 

 

Ilustração 3.10 Sistema de ventiladores controlado por conversores de frequência

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VLT® HVAC Basic Drive FC 101

3.1.11 Exemplos de aplicações

As seções a seguir fornecem exemplos típicos de aplicações para o HVAC.

3 3

3.1.12 Volume de ar variável

Os sistemas de volume de ar variável, ou VAV, controlam a ventilação e a temperatura para atender às necessidades de um edifício. Os sistemas centrais VAV são considerados o método mais e„ciente em termos de energia para edifícios com ar condicionado. Pode-se obter uma maior e„ciência, projetando-se sistemas centrais ao invés de sistemas distribuídos.

A e„ciência provém da utilização de ventiladores e resfriadores maiores, os quais apresentam uma e„ciência muito superior à dos motores pequenos e resfriadores para refrigeração distribuída de ar. Economiza-se também com a redução nos requisitos de manutenção.

3.1.13 A solução VLT

Enquanto os amortecedores e IGVs atuam para manter uma pressão constante na tubulação, uma solução com conversor de frequência economiza muito mais energia e reduz a complexidade da instalação. Ao invés de criar uma queda arti„cial de pressão ou causar uma diminuição na e„ciência do ventilador, o conversor de frequência reduz a velocidade do ventilador, para proporcionar a vazão e a pressão requeridas pelo sistema.

Dispositivos de centrifugação, como os ventiladores, comportam-se de acordo com as leis de centrifugação. Isto signi„ca que os ventiladores reduzem a pressão e a vazão que produzem, na medida em que a sua velocidade é reduzida. Seu consumo de energia, por conseguinte, é drasticamente reduzido.

O controlador PI do VLT® HVAC Basic Drive FC 101 pode ser usado para eliminar a necessidade de controladores adicionais.

 

 

 

Pressure

 

 

Cooling coil

Heating coil

Frequency

signal

 

 

 

 

 

 

Filter

converter

 

 

VAV boxes

 

 

 

 

 

 

 

Supply fan

 

 

D1

 

 

3

 

T

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pressure

 

 

 

 

Flow

transmitter

 

 

 

 

 

D2

 

 

 

 

 

 

 

Frequency

 

 

 

 

 

converter

Return fan

 

 

 

 

 

Flow

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3

 

 

D3

 

 

 

 

 

Ilustração 3.11 Volume de ar variável

<![if ! IE]>

<![endif]>130BB455.10

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3.1.14 Volume de ar constante

CAV, ou sistemas de volume de ar constante, são sistemas de ventilação central geralmente usados para abastecer grandes áreas comuns com quantidades mínimas de ar fresco e temperado. Eles precederam os sistemas VAV e também são encontrados em edifícios comerciais mais antigos em vários setores. Estes sistemas pré-aquecem o ar fresco, utilizando as

Unidades de tratamento de ar (Air Handling Units, AHUs) com serpentinas de aquecimento; muitas são também utilizadas 3 3 para refrigerar prédios e têm uma serpentina de resfriamento. As unidades de serpentina com ventilador são geralmente

utilizadas para ajudar nos requisitos de aquecimento e resfriamento, nas áreas individuais.

3.1.15 A solução VLT

Com um conversor de frequência, uma economia signi„cativa de energia pode ser obtida, ao mesmo tempo em que se mantém um adequado controle do prédio. Sensores de temperatura ou sensores de CO2 podem ser utilizados como sinais de feedback para os conversores de frequência. Seja para o controle da temperatura, da qualidade do ar ou de ambos, um CAV system pode ser controlado para funcionar com base nas condições reais do prédio. À medida que diminui a quantidade de pessoas na área controlada, a necessidade de ar fresco diminui. O sensor CO2 detecta níveis mais baixos e diminui a velocidade dos ventiladores de alimentação. O ventilador de retorno é modulado para manter um setpoint de pressão estática ou uma diferença „xa entre os ‡uxos de ar de entrada e de retorno.

Com o controle da temperatura, especialmente utilizado nos sistemas de ar condicionado, à medida que a temperatura externa varia, bem como a variação do número de pessoas na área sob controle, os requisitos de resfriamento também variam. À medida que a temperatura diminui abaixo do setpoint, o ventilador de alimentação pode diminuir a velocidade. O ventilador de retorno é modulado para manter um setpoint de pressão estática. Pela redução da vazão de ar, a energia utilizada para aquecer ou resfriar o ar fresco é também reduzida, agregando uma economia ainda maior.

Vários recursos do conversor de frequência dedicado de HVAC Danfoss podem ser utilizados para melhorar o desempenho do sistema CAV. Uma das preocupações quanto ao controle de um sistema de ventilação é a baixa qualidade do ar. A frequência mínima programável pode ser con„gurada para manter uma quantidade mínima de ar, independente do sinal de feedback ou de referência. O conversor de frequência também contém um controlador PI, que permite monitorar a temperatura e a qualidade do ar. Mesmo que o requisito de temperatura seja atendido, o conversor de frequência mantém ar de abastecimento su„ciente para satisfazer o sensor de qualidade do ar. O controlador é capaz de monitorar e comparar dois sinais de feedback para controlar o ventilador de retorno, mantendo uma vazão de ar diferencial „xa entre os dutos de alimentação e de retorno.

Cooling coil

Heating coil

 

Temperature

<![if ! IE]>

<![endif]>130BB451.10

 

 

 

 

 

 

Frequency

signal

 

 

 

 

 

 

 

converter

 

 

 

 

Filter

 

 

 

 

 

Supply fan

 

D1

 

 

 

 

 

 

 

 

Temperature

 

 

 

 

transmitter

D2

 

 

Pressure

 

 

 

 

 

 

 

 

signal

 

 

 

Frequency

 

 

 

 

converter

Return fan

 

 

 

 

 

D3

 

 

 

Pressure

 

 

 

transmitter

 

 

 

 

Ilustração 3.12 Volume de ar constante

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3.1.16 Ventilador de torre de resfriamento

Os ventiladores da torre de resfriamento resfriam a água do condensador em sistemas resfriados a água. Os resfriadores à água fornecem o meio mais e„ciente para a obtenção de água resfriada. Eles são até 20% mais e„cientes que os resfriadores a ar. Dependendo do clima, as torres de resfriamento costumam ser o método mais e„ciente no uso de energia

3 3 para resfriar a água do condensador dos resfriadores. Eles resfriam a água do condensador por evaporação.

A água do condensador é pulverizada na torre de resfriamento até que encham para aumentar sua área de superfície. O ventilador da torre injeta água nebulizada e ar nas superfícies de evaporação para auxiliar no processo de evaporação. A evaporação remove a energia da água, baixando a sua temperatura. A água resfriada é coletada no tanque das torres de refrigeração, de onde é bombeada de volta ao condensador dos resfriadores e o processo se repete.

3.1.17 A solução VLT

Com um conversor de frequência, os ventiladores da torre de resfriamento podem ser controlados na velocidade necessária para manter a temperatura da água do condensador. Os conversores de frequência também podem ser utilizados para ligar e desligar o ventilador, na medida do necessário.

Vários recursos do conversor de frequência dedicado de HVAC Danfoss podem ser utilizados para melhorar o desempenho das aplicações dos ventiladores da torre de resfriamento. À medida que os ventiladores da torre de resfriamento caem abaixo de uma determinada velocidade, o efeito do ventilador no resfriamento da água torna-se pequeno. Além disso, ao utilizar uma caixa de engrenagens no controle de frequência do ventilador da torre, é necessária uma velocidade mínima de 40 a 50%.

A con„guração da frequência mínima programável do usuário está disponível para manter esta frequência mínima, mesmo que o feedback ou a referência de velocidade exija velocidades mais baixas.

Além disso, como recurso padrão, o conversor de frequência pode ser programado para entrar no modo de suspensão e parar o ventilador até que seja necessária uma velocidade maior. Além disso, alguns ventiladores da torre de resfriamento possuem frequências indesejáveis que podem causar vibrações. Estas frequências podem ser facilmente evitadas, por meio da programação das faixas de frequências de bypass, no conversor de frequência.

<![if ! IE]>

<![endif]>130BB453.10

Frequency converter

Water Inlet

 

 

Temperature

 

 

Sensor

BASIN

Water Outlet

Conderser

 

 

 

 

Water pump

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>CHILLER

Supply

Ilustração 3.13 Ventilador de torre de resfriamento

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3.1.18 Bombas para condensador

As bombas de água para condensador são usadas principalmente para circular água através da seção do condensador de

 

 

refrigeradores a água e torre de resfriamento associada. A água do condensador absorve o calor da seção do condensador

 

 

dos resfriadores e o libera para a atmosfera da torre de resfriamento. Esses sistemas são utilizados pois proporcionam o

3

3

meio mais e„caz de produzir água resfriada, sendo até 20% mais e„cientes que os resfriadores a ar.

 

 

3.1.19 A solução VLT

Os conversores de frequência podem ser adicionados às bombas de água do condensador, em lugar de balancear as bombas com válvulas reguladoras ou por compensação do impulsor da bomba.

A utilização de um conversor de frequência em lugar de uma válvula reguladora simplesmente economiza a energia que seria absorvida pela válvula. Esta economia pode chegar a 15-20% ou mais. O desbaste do impulsor da bomba é irreversível; desse modo se as condições mudarem e for necessária uma vazão maior, o impulsor deve ser substituído.

Frequency

<![if ! IE]>

<![endif]>130BB452.10

 

converter

 

Water

 

Inlet

 

Flow or pressure sensor

 

BASIN

 

Water

<![if ! IE]>

<![endif]>CHILLER

Outlet

 

 

Throttling

Condenser

valve

Water pump

 

 

Supply

Ilustração 3.14 Bombas para condensador

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3.1.20 Bombas primárias

As bombas primárias de um sistema de bombeamento primário/secundário podem ser utilizadas para manter uma vazão constante, por meio de dispositivos que encontram di„culdades de operação ou de controle, quando sujeitos a uma vazão variável. A técnica de bombeamento primário/secundário desacopla o ciclo de produção primária do ciclo de distribuição

3 3 secundária. Isto permite que dispositivos como resfriadores obtenham uma vazão projetada constante e funcionem adequadamente, ao mesmo tempo em que permitem o restante do sistema variar a vazão.

Conforme a vazão do evaporador diminui em um resfriador, a água resfriada começa a „car excessivamente fria. Quando isto ocorre, o resfriador tenta diminuir a sua capacidade de resfriamento. Se a vazão cair mais do que o su„ciente, ou muito rapidamente, o resfriador não poderá reduzir sua carga o su„ciente e a segurança do resfriador interromperá o resfriamento, exigindo uma reinicialização manual. Essa situação é comum em grandes instalações, especialmente quando dois ou mais resfriadores em paralelo estão instalados, se o bombeamento primário/secundário não for utilizado.

3.1.21 A solução VLT

Dependendo do tamanho do sistema e do porte do ciclo primário, o consumo de energia deste ciclo pode se tornar considerável.

Um conversor de frequência pode ser adicionado ao sistema primário para substituir a válvula reguladora e/ou o corte dos impulsores, levando a despesas operacionais reduzidas. Existem dois métodos comuns de controle:

Fluxômetro

Pelo fato da velocidade da vazão desejada ser conhecida e constante, um medidor de vazão instalado na saída de cada resfriador pode ser utilizado para controlar a bomba diretamente. Utilizando o controlador PI integrado, o conversor de frequência sempre mantém a vazão adequada, compensando inclusive variações na resistência do circuito de tubulação primária, pois os resfriadores e suas bombas são ligados e desligados.

Determinação da velocidade local

O operador simplesmente diminui a frequência de saída até que a velocidade de vazão planejada seja atingida.

O uso de um conversor de frequência para diminuir a velocidade da bomba é muito semelhante ao ajuste do impulsor da bomba, exceto que não exige mão de obra e a e„ciência da bomba permanece maior. O contrativo do balanceamento simplesmente reduz a velocidade da bomba, até que a velocidade apropriada da vazão seja alcançada, deixando a velocidade „xa. A bomba opera nessa velocidade sempre que o resfriador estiver ativado. Como o ciclo primário não possui válvulas de controle ou outros dispositivos que possam alterar a curva do sistema, e a variação devida à ativação e desativação de bombas e resfriadores de preparo é geralmente pequena, essa velocidade „xa permanece adequada. Se for preciso aumentar a vazão posteriormente durante a vida útil do sistema, o conversor de frequência pode simplesmente aumentar a velocidade da bomba em vez de exigir um novo impulsor da bomba.

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Flowmeter

Flowmeter

F

F

<![if ! IE]>

<![endif]>CHILLER

<![if ! IE]>

<![endif]>CHILLER

Frequency Frequency converter converter

Ilustração 3.15 Bombas primárias

<![if ! IE]>

<![endif]>130BB456.10

3 3

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3.1.22 Bombas secundárias

Bombas secundárias em um sistema primário/secundário de bombeamento de água resfriada distribuem a água resfriada para as cargas do ciclo de produção primária. O sistema de bombeamento primário/secundário é usado para separar hidronicamente um circuito de tubulação de outro. Neste caso, a bomba primária é usada para manter uma vazão constante

3 3 através dos resfriadores, permitindo que as bombas secundárias variem na vazão, aumentem o controle e economizem energia.

Se o conceito primário/secundário não for usado no projeto de um sistema de volume variável quando a vazão cair o su„ciente ou muito rapidamente, o resfriador não poderá reduzir a carga adequadamente. A proteção contra temperatura baixa do evaporador do resfriador desarma o resfriador, necessitando de um reset manual. Essa situação é comum em grandes instalações, principalmente quando 2 ou mais resfriadores estão instalados em paralelo.

3.1.23 A solução VLT

Enquanto o sistema primário-secundário com válvulas bidirecionais melhora a economia de energia e diminui os problemas de controle do sistema, a real economia de energia e o potencial de controle são obtidos pela incorporação de conversores de frequência.

Com o posicionamento adequado dos sensores, a incorporação dos conversores de frequência permite variar a velocidade das bombas, de forma a acompanhar a curva do sistema e não a curva da bomba.

Isto resulta na eliminação da energia desperdiçada e elimina a maior parte do excesso de pressurização à qual as válvulas bidirecionais também podem estar sujeitas.

Conforme as cargas monitoradas são atingidas, as válvulas bidirecionais são fechadas. Isso aumenta a pressão diferencial medida através da carga e da válvula bidirecional. Quando esta pressão diferencial começa a aumentar, a bomba é desacelerada de forma a manter a pressão de saturação de controle, também chamada de valor de setpoint. Este valor de setpoint é calculado somando a queda de pressão da carga e da válvula bidirecional em condições de design.

AVISO!

Quando houver várias bombas funcionando em paralelo, elas devem funcionar na mesma velocidade para maximizar a economia de energia, seja com conversores de frequência dedicados individuais ou com um conversor de frequência funcionando várias bombas em paralelo.

 

 

 

 

P

<![if ! IE]>

<![endif]>130BB454.10

 

 

 

Frequency

 

 

 

 

converter

 

 

 

 

 

3

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>CHILLER

<![if ! IE]>

<![endif]>CHILLER

Frequency

3

 

 

 

 

 

converter

 

 

 

Ilustração 3.16 Bombas secundárias

 

 

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3.2 Estruturas de Controle

Selecione [0] Malha aberta ou [1] Malha fechada em parâmetro 1-00 Modo Configuração.

3.2.1 Estrutura de Controle Malha Aberta

Reference handling Remote reference

Auto mode

Hand mode

Local reference scaled to Hz

LCP Hand on, o and auto on keys

P 4-14 Motor speed

high limit [Hz]

Remote

Reference

Local

P 4-12 Motor speed low limit [Hz]

P 3-4* Ramp 1

P 3-5* Ramp 2

Ramp

100%

<![if ! IE]>

<![endif]>130BB892.10

 

0%

To motor

 

control

 

 

 

 

 

 

100%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

-100%

 

 

P 4-10

 

 

 

 

 

 

 

 

Motor speed

 

 

 

 

direction

Ilustração 3.17 Estrutura de malha aberta

Na con„guração mostrada em Ilustração 3.17,

parâmetro 1-00 Modo Configuração está programado para

[0] Malha aberta. A referência resultante do sistema de tratamento de referências ou referência local é recebida e alimentada por meio da limitação de rampa e da limitação de velocidade, antes de ser enviada para o controle do motor. A saída do controle do motor „ca então restrita pelo limite de frequência máxima.

3.2.2 Controle do motor PM/EC+

O conceito de Danfoss EC+ fornece a possibilidade de usar motores PM de alta e„ciência (motores de ímã permanente) em tamanhos de gabinetes padrão IEC operados por conversores de frequência Danfoss.

O procedimento de colocação em funcionamento é comparável ao existente para motores assíncronos (indução) utilizando a estratégia de controle Danfoss VVC+ PM.

Vantagens para o cliente:

Livre escolha da tecnologia de motor (motor de ímã permanente ou motor de indução).

Instalação e operação conforme conhecido em motores de indução.

Independente do fabricante ao selecionar componentes do sistema (por exemplo, motores).

Melhor e„ciência do sistema, selecionando os melhores componentes.

Possível modernização das instalações existentes.

Faixa de potência: 45 kW (60 hp) (200 V), 0,37–90 kW (0,5–121 hp) (400 V), 90 kW (121 hp) (600 V) para motores de indução e 0,37–22 kW (0,5–30 hp) (400 V) para motores PM.

Limite de corrente para motores PM:

Atualmente suportado apenas até 22 kW (30 hp).

Filtros LC não são suportados com motores PM.

O algoritmo de backup cinético não é suportado com motores PM.

Suporta apenas AMA completa da resistência do estator Rs no sistema.

Nenhuma detecção de estolagem (suportada a partir da versão de software 2.80).

3.2.3Controles local manual ligado (Hand On) e remoto automático ligado (Auto On)

O conversor de frequência pode ser operado manualmente através do painel de controle local (LCP) ou remotamente via entradas analógicas/digitais ou barramento serial. Se permitido em parâmetro 0-40 Tecla [Hand on] (Manual ligado) do LCP, parâmetro 0-44 Tecla [Off/Reset] no LCP e parâmetro 0-42 Tecla [Auto on] (Automát. ligado) do LCP, é possível iniciar e parar o conversor de frequência via LCP pressionando [Hand On] e [O“/Reset]. Os alarmes podem ser reinicializados com a tecla [O“/Reset].

3 3

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VLT® HVAC Basic Drive FC 101

 

 

 

 

Hand

O

Auto

<![if ! IE]>

<![endif]>130BB893.10

 

 

 

 

On

Reset

On

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ilustração 3.18 Teclas do LCP

 

 

 

3

 

3

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A referência local força o modo de con„guração para malha aberta, independentemente da con„guração de parâmetro 1-00 Modo Configuração.

A referência local é restaurada no desligamento.

3.2.4 Estrutura de controle em malha fechada

O controlador interno permite ao conversor de frequência se tornar parte do sistema controlado. O conversor de frequência recebe um sinal de feedback de um sensor do

sistema. Em seguida, compara esse feedback com um valor de referência de setpoint e determina o erro, se houver, entre estes 2 sinais. Para corrigir este erro, o PID ajusta a velocidade do motor.

Por exemplo, considere uma aplicação de bomba em que a velocidade de uma bomba deve ser controlada de modo que a pressão estática em uma tubulação seja constante. O valor da pressão estática é fornecido ao conversor de frequência como uma referência de setpoint. Um sensor de pressão estática mede a pressão estática real no tubo e fornece esta informação ao conversor de frequência como um sinal de feedback. Se o sinal de feedback for maior que a referência de setpoint, o conversor de frequência desacelera para reduzir a pressão. De forma semelhante, se a pressão do tubo for menor do que a referência do setpoint, o conversor de frequência automaticamente acelera a bomba para aumentar a pressão fornecida pela mesma.

Reference

+

S

 

 

_

PI

 

 

*[-1]

Feedback

7-30 PI Normal/Inverse

Control

Ilustração 3.19 Estrutura de controle de malha fechada

Enquanto os valores padrão para o controlador de malha fechada do conversor de frequência geralmente fornecem desempenho satisfatório, o controle do sistema pode ser otimizado frequentemente ajustando os parâmetros.

3.2.5 Conversão de feedback

Em algumas aplicações, pode ser útil converter o sinal de feedback. Um exemplo disso é o uso de um sinal de pressão para fornecer o feedback da vazão. Uma vez que a raiz quadrada da pressão é proporcional à vazão, essa raiz quadrada redunda em um valor que é proporcional à vazão. Consulte o Ilustração 3.20.

100%

<![if ! IE]>

<![endif]>130BB894.11

 

0%

 

Scale to

 

To motor

speed

 

control

 

 

 

100%

 

-100%

P 4-10

 

 

Motor speed

 

direction

Ref.

 

 

 

 

<![if ! IE]>

<![endif]>130BB895.10

signal

 

 

 

 

 

 

Ref.+

 

PI

 

 

P 20-01

-

 

 

 

 

 

 

Desired

 

 

 

 

FB conversion

 

 

 

ow

FB

 

P

 

 

 

 

 

 

 

 

Flow

Flow

 

 

 

 

 

 

FB

 

 

 

P

 

 

 

 

 

 

signal

 

 

 

 

 

 

P

 

 

Ilustração 3.20 Conversão do sinal de feedback

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