Danfoss Refrigeração industrial Aplicações da Amônia e do CO2 Application guide [pt]

Manual de Aplicação
Refrigeração industrial Aplicações da Amônia e do CO
2
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Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Contents
Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Página
1. Introdução...................................................................................................... 4
2. Controles do Compressor........................................................................................ 6
2.1 Controle de Capacidade do Compressor ....................................................................6
2.2 Controle da Temperatura de Descarga com Injeção de Líquido .............................................10
2.3 Controle da Pressão do Cárter............................................................................. 13
2.4 Controle do Contra-Fluxo .................................................................................14
2.5 Resumo ..................................................................................................15
2.6 Documentos de Referência ...............................................................................16
3. Controles do Condensador .....................................................................................17
3.1 Condensadores Resfriados a Ar............................................................................17
3.2 Condensadores Evaporativos .............................................................................22
3.3 Condensadores Resfriados a Água.........................................................................25
3.4 Resumo ..................................................................................................27
3.5 Documentos de Referência ...............................................................................27
4. Controle do Nível de Líquido ...................................................................................28
4.1 Sistema de Controle de Nível de Líquido Pelo Lado de Alta Pressão (HP LLRS)............................... 28
4.2 Sistema de Controle de Nível de Líquido pelo lado de Baixa Pressão (LP LLRS) ..............................32
4.3 Resumo ..................................................................................................36
4.4 Documentos de Referência ...............................................................................36
5. Controles do Evaporador .......................................................................................37
5.1 Controle da Expansão Direta ..............................................................................37
5.2 Controle da Circulação do Líquido Bombeado .............................................................42
5.3 Degelo a Gás Quente para Evaporadores a Ar com expansão direta.........................................45
5.4 Degelo a Gás Quente para Evaporadores a Ar com circulação do Líquido Bombeado........................51
5.5 Sistemas com múltiplas temperaturas .....................................................................54
5.6 Controle da Temperatura do Meio .........................................................................55
5.7 Resumo ..................................................................................................57
5.8 Documentos de Referência ...............................................................................58
6. Sistemas de lubrificação ........................................................................................59
6.1 Resfriamento do óleo .....................................................................................59
6.2 Controle de Pressão Diferencial do Óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
6.3 Sistemas de Recuperação de Óleo.........................................................................66
6.4 Resumo ..................................................................................................68
6.5 Documentos de Referência ...............................................................................69
7. Sistemas de segurança .........................................................................................70
7.1 Dispositivos de Alívio de Pressão ..........................................................................70
7.2 Dispositivos Limitadores de Pressão e Temperatura ........................................................74
7.3 Dispositivos de Nível de Líquido...........................................................................75
7.4 Detector de refrigerantes .................................................................................76
7.5 Resumo ..................................................................................................78
7.6 Documentos de Referência ...............................................................................78
8. Controles da Bomba do Refrigerante............................................................................79
8.1 Proteção para Bomba com Controle de Pressão Diferencial.................................................79
8.2 Controle da Vazão de desvio(By-Pass) da Bomba ...........................................................81
8.3 Controle da Pressão da Bomba ............................................................................82
8.4 Resumo ..................................................................................................83
8.5 Documentos de Referência ...............................................................................83
9. Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
9.1 Filtros Secadores para Sistemas Fluorados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
9.2 Remoção de Água para Sistema de Amônia................................................................86
9.3 Sistemas de purga de ar...................................................................................88
9.4 Sistemas de Recuperação de Calor ........................................................................90
9.5 Documentos de Referência ...............................................................................92
10.
Utilização do CO2 em sistemas
10.1 CO2 como um refrigerante ...............................................................................94
10.2 CO2 como um refrigerante em sistemas industriais........................................................ 95
10.3 Pressão do projeto.......................................................................................97
10.4 Segurança ..............................................................................................99
10.5 Eficiência...............................................................................................100
10.6 Óleo em sistemas com CO2..............................................................................100
10.7
Comparação das necessidades dos componentes em sistemas
10.8 Água em sistemas com CO2.............................................................................104
10.9 Removendo a água.....................................................................................107
10.10 Como a água entra no sistema de CO2?.................................................................111
10.11 Outros pontos a serem levados em consideração em sistemas de refrigeração com CO2 .................112
11. Sistemas de Refrigeração Industrial com CO2 bombeado. .....................................................115
12. Métodos de controle para Sistemas com CO2..................................................................125
13. Projeto de uma instalação subcrítica com CO2.................................................................126
13.1 Solução eletrônica para o controle do nível de líquido ...................................................126
13.2 Degelo a Gás Quente para Resfriadores a Ar com circulação por Líquido Bombeado ......................127
14. Componentes de CO2 subcríticos da Danfoss..................................................................129
15. Uma linha completa de produtos de aço inoxidável ...........................................................131
16. Apêndice ....................................................................................................133
16.1 Sistemas Típicos de Refrigeração........................................................................133
17. Controles liga/ desliga (ON/OFF) e modulantes................................................................138
17.2 Controle modulante ....................................................................................140
Documentos de Referência - Ordem Alfabética ...................................................................146
de refrigeração................................................................... 93
com CO2, amônia e R134a ....................102
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Prefácio
O manual de aplicação é projetado para ser usado como um documento de referência. O manual tem como objetivo proporcionar respostas às várias questões relacionadas com o controle do sistema de refrigeração industrial e em responder a estas questões, os princípios dos diferentes métodos de controle são introduzidos seguidos por alguns exemplos de controle, abrangendo produtos da Danfoss Refrigeração Industrial. A capacidade e desempenho não estão relacionados e parâmetros operacionais de cada aplicação devem ser considerados propriamente antes de adotar qualquer disposição particular. Nem todas as válvulas são exibidas e os desenhos de aplicação não devem ser usados para fins de construção.
Para o projeto final da instalação será necessário utilizar outras ferramentas, tais como o catálogo do fabricante e o programa de cálculo (por exemplo: o catálogo de Refrigeração Industrial da Danfoss e o programa DIRcalc).
O DIRCalc é um programa de cálculo e seleção de válvulas para refrigeração industrial Danfoss. DIRcalc é fornecido sem custo. Entre em contato com sua empresa local de vendas da Danfoss.
Não hesite em entrar em contato com a Danfoss se houver qualquer dúvida sobre os métodos de controle, sobre a aplicação, ou sobre os e controles descritos neste guia de aplicação.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
10-2012
1. Introdução
Sistema de Refrigeração com Circulação por Bomba
Compressor
Separador de Óleo
Resfriador de óleo
Evaporador
Refrigerante vapor a alta pressão(HP)
Refrigerante líquido a alta pressão(HP)
Refrigerante em mistura líquido/vapor
Danfoss
Tapp_0015_02
Condensador
Evaporativo
Reservatório
de Líquido
Válvula de Expansão 1
Separador de líquido
Bomba de refrigerante
Refrigerante vapor a baixa pressão(LP)
Refrigerante líquido a baixa pressão(LP)
Óleo
Controle do Compressor
À
Por quê?
– Primário: para controlar a pressão de sucção;
– Secundário: operação confiável do compressor
(partidas/paradas, etc.)
Como?
– Controlando a capacidade do compressor de
acordo com a carga de refrigeração através do desvio do gás quente do lado HP(alta pressão) de volta para o lado LP(baixa pressão), controle ON/OFF(liga/desliga) de estágios do compressor ou controlando a velocidade de rotação do compressor;
– Instalando válvula de retenção na linha de
descarga para evitar o contra-fluxo do refrigerante para o compressor;
– Mantendo as pressões e temperaturas na
sucção e descarga do compressor dentro da faixa de trabalho.
Controle de óleo
Á
Por quê?
– Manter a temperatura e a pressão de óleo ideal
para garantir uma operação confiável do compressor.
Como?
– Pressão: mantendo e controlando o diferencial
de pressão por todo o compressor para que possa ocorrer a circulação de óleo, mantendo a pressão do cárter (somente para compressores de pistão);
– Temperatura: pelo desvio de um pouco de óleo
do circuito do resfriador de óleo; controle do ar ou da água de resfriamento do resfriador de óleo;
– Nível: fazendo o retorno do óleo nos sistemas
com amônia e nos sistemas de baixa temperatura com fluorados.
4 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
1. Introdução
(continuação)
Controle do Condensador
Â
Por quê?
– Manter a pressão de condensação acima do
valor mínimo aceitável para garantir vazão suficiente através dos dispositivos de expansão;
– Assegurar uma distribuição correta do
refrigerante pelo sistema.
Como?
– Executando a operação on/off (liga/desliga)
ou o controle de velocidade dos ventiladores do condensador, controlando a vazão da água de resfriamento, deixando os condensadores inundados em líquido refrigerante.
Controle do Nível de Líquido
Ã
Por quê?
– Assegurar a correta vazão de refrigerante líquido
do lado de alta pressão para o lado de baixa pressão, de acordo com a demanda efetiva;
– Assegurar uma operação segura e confiável
dos dispositivos de expansão.
Como?
– Controlando o grau de abertura do dispositivo
de expansão de acordo com a alteração do nível do líquido.
Controle da Bomba de Refrigerante
Ä
Por quê?
– Permitir que a bomba opere sem problemas,
mantendo a vazão dentro da faixa permissível de operação;
– Manter constante a pressão diferencial através
da bomba em alguns sistemas.
Controle do Sistema de Evaporação
Å
Por quê?
– Primário: Manter uma temperatura constante
do meio utilizado;
– Secundário: otimizar a operação dos evaporadores
– Para sistemas de expansão direta: garantir que
nenhum líquido refrigerante dos evaporadores entre na linha de sucção do compressor.
Como?
– Mudando a taxa de vazão do refrigerante nos
evaporadores de acordo com a demanda;
– Fazendo o degelo dos evaporadores.
Sistemas de Segurança
Æ
Por quê?
– Evitar deixar os vasos de pressão desprotegidos;
– Proteger o compressor contra danos causados
por golpe de ariete (de líquido), sobrecarga, falta lubrificação e alta de temperatura, etc;
– Proteger a bomba contra danos por cavitação.
Como?
– Instalando válvulas de alívio de segurança nos
vasos e em outros locais necessários;
– Desligando o compressor e a bomba de
refrigerante se a pressão de sucção/descarga ou se o diferencial de pressão estiver fora da faixa permissível;
– Desligando o sistema ou parte do sistema quando
o nível no separador de líquido ou no tanque de líquido exceder o valor permissível.
;
Como?
– Projetando um circuito de desvio de modo
a vazão possa ser mantida acima do mínimo permissível;
– Desligando a bomba se ela não conseguir atingir
pressão diferencial suficiente.
– Instalando uma válvula reguladora de pressão.
que
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2. Controles do Compressor
2.1 Controle de Capacidade do Compressor
O compressor é o “coração” do sistema de refrigeração. Ele tem duas funções básicas:
1. Manter a pressão no evaporador de modo que o refrigerante líquido possa evaporar na temperatura requerida.
2. Comprimir o fluido refrigerante de modo que o mesmo possa ser condensado numa temperatura normal.
A função básica do controle do compressor, portanto, é a de ajustar a capacidade do compressor à demanda efetiva do sistema de refrigeração, de modo que a temperatura de
Em um sistema de refrigeração o compressor é normalmente selecionado para que seja capaz de satisfazer a maior carga possível de resfriamento. No entanto, durante operação normal, muitas vezes a carga de resfriamento é inferior à carga de resfriamento de projeto. Isto significa que é sempre necessário controlar a capacidade do compressor para que ela seja adequada à carga efetiva do calor a ser removido. Há diversas formas comuns de controlar a capacidade do compressor:
1. Controle por Estágios.
Isto significa desativar cilindros em um compressor de vários cilindros, abrir e fechar as válvulas de sucção de um compressor parafuso ou parada e partida de alguns compressores em sistema com vários compressores. Este sistema é simples e conveniente. Além disto, a eficiência diminui muito pouco durante o período em que o sistema está em carga parcial. É especialmente aplicável a sistemas com diversos compressores alternativos com vários cilindros.
2. Controle da válvula de deslizamento (“slide valve”).
O dispositivo mais comum utilizado para controlar a capacidade de um compressor parafuso é a válvula de deslizamento (“slide valve”), a qual é acionada por pressão de óleo. A atuação desta válvula impede que parte do gás na sucção seja A “slide valve” permite uma modulação suave e contínua da capacidade do compressor, de 100% para 10%, mas a eficiência diminui quando a operação é em carga parcial.
fazer a
um
comprimido.
evaporação requerida possa ser mantida. Se a capacidade do compressor for maior que a demanda, a pressão e temperatura de evaporação serão mais baixas que as requeridas e vice-versa.
Além disto, não se deve permitir a operação do compressor fora de sua faixa de temperatura e pressão aceitáveis com objetivo de se tentar otimizar suas condições de operação.
3. Controle de velocidade variável.
Esta solução é aplicável a todos os tipos de compressores e é eficiente. Para variar a velocidade do compressor pode ser usado um motor elétrico de duas velocidades ou um conversor de frequência. O motor elétrico de duas velocidades controla a capacidade do compressor operando em alta velocidade quando a carga térmica for alta (por exemplo, período de resfriamento) e em baixa velocidade quando a carga térmica for baixa (por exemplo, período de armazenamento). O conversor de frequência pode variar a velocidade de rotação continuamente para satisfazer a demanda efetiva. O conversor de frequência observa limites para mínima e máxima velocidade, controle de temperatura e pressão, a proteção do motor do compressor, assim como os limites de corrente e torque. Conversores de frequência oferecem baixa corrente de partida.
4. Desvio de gás quente.
Esta solução é aplicável a compressores com capacidades fixas e é mais facilmente encontrado na refrigeração comercial. Para controlar a capacidade de refrigeração, parte do fluxo de gás quente na linha de descarga é desviado para o lado de baixa pressão. Isto ajuda a diminuir a capacidade de refrigeração de duas formas: diminuindo o fornecimento de refrigerante líquido e liberando algum calor para o circuito de baixa pressão.
6 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
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Danfoss Tapp_0016 10-2012
Tampa
Exemplo de aplicação 2.1.1: Controle por estágios da capacidade do compressor
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão (LP) Óleo
Controlador por Estágio
À
Transmissor de Pressão
Á
Do evaporador/ separador de líquido
Compressor de pistão
A solução para o controle em estágios da capacidade do compressor pode ser encontrada utilizando um controlador por estágios EKC 331 À. O EKC 331 um controlador de quatro estágios com
até quatro
é
relés de saída. Ele controla o aumento/ reducao da capacidade dos compressores, o liga/desliga dos pistoes ou do motor eletrico do compressor de acordo com o sinal de pressao do pressao AKS 33 ou AKS 32R instalado de sucção.
Com base no controle de zona neutra,
transmissor de
na tubulação
o EKC 331 é capaz de controlar, por estágios, um sistema composto por até quatro compressores iguais ou, alternativamente, dois compressores controlados por capacidade (cada um deles com uma válvula de carga).
A versão EKC 331T aceita um sinal de um sensor de temperatura PT 1000, que pode ser necessário para sistemas secundários.
Controle de Zona Neutra A zona neutra é estabelecida próxima ao valor de referência onde não ocorra carga/descarga. Fora da zona neutra (nas áreas hachuradas “+zona” e “- zona”) ocorrerá o aumento / redução de carga
Para o condensador
Separador de óleo
à medida que a pressão medida for desviando dos valores ajustados de zona neutra(NZ).
Se o controle ocorrer fora da área hachurada (chamada de ++zona e -zona), as mudancas na capacidade de ativação do controlador de alguma forma ocorrerá mais rapidamente do que se estivesse dentro da área hachurada.
Para obter mais detalhes, consulte o manual do EKC 331 (T) da Danfoss.
REF
Zona
Zona
Zona
Zona
Dados técnicos
Refrigerantes Todos os refrigerantes, inclusive o R717 Todos os refrigerantes, inclusive o R717 Faixa de operação [bar] –1 a 34 –1 a 34 Pressão máxima de trabalho PB [bar] 55 (dependendo da faixa de operação) 60 (dependendo da faixa de operação) Faixa de temperatura de operação [°C] –40 a 85 Faixa de temperatura compensada [°C ] baixa pressão(LP): –30 a +40 / alta pressão(HP): 0 a +80 Sinal nominal de saída 4 a 20 mA 10 a 90% do fornecimento da tensão
Refrigerantes Todos os refrigerantes, inclusive o R717 Todos os refrigerantes, inclusive o R717 Faixa de operação [bar] 0 a 60 (dependendo da faixa) –1 a 39 (dependendo da faixa) Pressão máxima de trabalho PB [bar] 100 (dependendo da faixa de operação) 60 (dependendo da faixa de operação) Faixa de temperatura de operação [°C] –40 a 80 –40 a 85 Faixa de temperatura compensada [°C ] baixa pressão(LP): –30 a +40 / alta
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Sinal nominal de saída 4 a 20 mA 1 a 5V ou 0 a 10V
Transmissor de pressão - AKS 33 Transmissor de pressão - AKS 32R
Transmissor de pressão - AKS 3000 Transmissor de pressão - AKS 32
baixa pressão(LP): –30 a +40 / alta
pressão(HP): 0 a +80
pressão(HP): 0 a +80
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Danfoss
Tapp_0017
10-2012
Exemplo de aplicação 2.1.2: Controle da capacidade do compressor por desvio de gás quente (hot gas by-pass)
Compressor
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão (LP) Refrigerante líquido a baixa pressão (LP) Óleo
Válvula de bloqueio
À
Regulador de capacidade
Á
Válvula de bloqueio
Â
Evaporador
Separador de óleo
Do reservatório de líquido
Para o condensador
Dados técnicos
O desvio do gás quente pode ser utilizado para controlar a capacidade de refrigeração para compressores que não possuem sistema para controle de capacidade. A válvula servo operada por piloto ICS Á juntamente com uma válvula piloto CVC é utilizada para controlar a vazão de gás quente a ser desviado de acordo com a pressão na linha
Válvula servo operada por piloto – ICS
Material Corpo: Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a +120 Pressão máxima de trabalho [bar] 52 DN [mm] 20 a 150
Válvula piloto - CVC baixa pressão(LP)
Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] Lado de alta pressão: 28
Lado de baixa pressão: 17
Faixa de pressão [bar] –0.45 a 7 Kv valor [m3/h] 0,2
Válvula piloto - CVC pressão extra alta(XP)
Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] Lado de alta pressão: 52
Lado de baixa pressão: 28
Faixa de pressão [bar] 4 a 28 Kv valor [m3/h] 0,2
de sucção. A CVC é uma válvula piloto controlada por contrapressão que abre a ICS e aumenta a vazão de gás quente quando a pressão de sucção estiver abaixo do valor ajustado. Desta forma, a pressão de sucção na entrada do compressor é mantida constante, portanto a capacidade de refrigeração satisfaz a carga efetiva de resfriamento.
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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Exemplo de aplicação 2.1.3: Controle de variação da velocidade do compressor
Danfoss
Tapp_0139
10-2012
Do evaporador/ separador de líquido
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP)
Conversor de frequência
À
Controlador
Á
Transdutor de Pressão
Â
Do evaporador/ separador de líquido
Para o separador de óleo
Para o separador de óleo
Dados técnicos
PLC/OEM
controlador
Do evaporador/ separador de líquido
Para o separador de óleo
O controle por conversor de frequência oferece as seguintes vantagens:
Economia de energia Melhor controle e qualidade do produto Redução do nível de ruído do compressor Vida mais longa para o compressor Instalação simples Controle completo e programação amigável
Conversor de frequência AKD 102
Classificação em kW 1,1 kW a 45 kW 1,1 kW a 250 kW Até 1200 kW Tensão 200-240 V 380-480 V 200-690 V
Conversor de frequência VLT FC 102 / FC 302
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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Danfoss Ta 10-2012
2.2 Controle da Temperatura de Descarga com Injeção de Líquido
Exemplo de aplicação 2.2.1: Controle da temperatura de descarga com injeção de líquido com a válvula de injeção termostática
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Refrigerante líquido a baixa pressão(LP) Óleo
Válvula de bloqueio
À Á Válvula solenoide Â
Válvula de injeção
EVRA+FA
termostática TEAT
à Válvula de bloqueio Ä Termostato RT 107
Os fabricantes de compressores geralmente recomendam limitar a temperatura de descarga abaixo de um certo valor para evitar o superaque­cimento do óleo, prolongando assim a vida útil dos compressores e impedindo o mal funcionamento devido a temperaturas muito altas do óleo.
A partir do diagrama logaritmico p-h é possível notar que a temperatura de descarga pode ser alta quando:
o compressor opera numa alta pressão diferencial.
o compressor recebe na sucção vapor com alto grau de superaquecimento.
o compressor funciona com o controle de capacidade por desvio de gás quente (hot gas by-pass).
Do evaporador/ separador de líquido
Injeção de óleo
pp_0018
Há diversas formas de reduzir a temperatura de descarga. Uma forma é a utilização, em compre­ssores alternativos, de cabeçotes resfriados a água, outro método é a injeção de líquido pelo qual o refrigerante líquido da saída do condensador ou do tanque é injetado na linha de sucção, no resfriador intermediário ou na entrada lateral do compressor parafuso.
Compressor
Para o separador de óleo
Do tanque de líquido
Quando a temperatura de descarga subir acima do valor de ajuste do termostato diferencial RT 107 Ä. O RT 107 energizará a válvula solenoide EVRA Á a qual permitirá o início da injeção de líquido na
A válvula de injeção termostática TEAT Â controla a vazão de líquido injetado de acordo com a temperatura de descarga impedindo que esta temperatura de descarga aumente ainda mais.
entrada lateral do compressor parafuso.
Dados técnicos
Refrigerantes R717 e refrigerantes fluorados Proteção IP 66/54 Temp. máx. do bulbo [°C] 65 a 300 Temp. ambiente [°C] -50 a 70 Faixa de ajuste [°C] –60 a 150 Diferencial Δt [°C] 1,0 a 25,0
Refrigerantes R717 e refrigerantes fluorados Faixa de ajuste [°C] Temp. máx. do bulbo.: 150°C
Pressão máxima de trabalho [bar] 20 Capacidade nominal * [kW] 3,3 a 274
* Condições: Te = +5°C, ∆p = 8 bar, ∆T
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Termostato - RT
Válvula de injeção termostática - TEAT
Banda P: 20°C
= 4°C
sub
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Danfoss Ta 10-2012
Exemplo de aplicação 2.2.2: Controle da Temperatura de Descarga com Injeção de líquido com válvula motorizada
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Refrigerante líquido a baixa pressão(LP) Óleo
Do evaporador/ separador de líquido
Compressor
Para o separador de óleo
Válvula de bloqueio
À Á Válvula solenoide Â
Válvula motorizada ICM(ICAD)
EVRA+FA
à Válvula de bloqueio Ä
Controlador EKC361
Å Sensor de temperatura
AKS21(PT1000)
Dados técnicos
Injeção de óleo
pp_0019
Uma solução para o controle de injeção de líquido de forma eletrônica pode ser obtida por meio de uma válvula motorizada ICM Â. Um sensor de temperatura AKS 21 PT 1000 Å registrará a temperatura de
de temperatura do meio EKC 361 Ä. O EKC 361 controla o atuador do ICAD que regula o grau de abertura da válvula motorizada ICM a fim de limitar e manter a temperatura de descarga.
descarga e transmitirá o sinal para o controlador
ICM para expansão
Material Corpo: Aço especial para a baixa temperatura Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] 52 bar DN [mm] 20 a 80 Capacidade nominal* [kW] 72 a 22.700
* Condições: T
Faixa de temperatura do meio [°C] –30 a 50 (ambiente) Sinal de entrada de controle 0/4-10mA ou 0/2-10 Tempo de abertura-fechamento
com velocidade máxima selecionada
= –10°C, ∆p = 8,0 bar, ∆T
e
= 4K
sub
Atuador - ICAD
3 a 45 segundos dependendo do tamanho da válvula
Do tanque de líquido
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Danfoss Tapp_0020 10-2012
Exemplo de aplicação 2.2.3: Uma solução compacta para o controle da temperatura de descarga com injeção de líquido com ICF
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Refrigerante líquido a baixa pressão(LP) Óleo
Estação de válvula com:
À
Válvula de bloqueio Filtro Válvula solenoide Operador manual Válvula motorizada Válvula de bloqueio
M
Do evaporador/ separador de líquido
Injeção de óleo
Compressor
Á Controlador  Sensor de temperatura
Para o separador de óleo
Do tanque de líquido
Dados técnicos
Para a injeção de líquido, a Danfoss pode fornecer uma solução de controle mais compacta, a válvula ICF À. Até seis módulos distintos podem ser montados no mesmo corpo. Esta solução opera da mesma maneira que apresentado no exemplo
2.2.2, e é muito compacto e fácil de instalar.
Estação de válvulas de controle ICF
Material Corpo: Aço especial para a baixa temperatura Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] 52 bar DN [mm] 20 a 40
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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Danfoss Ta 10-2012
2.3 Controle da Pressão do Cárter
Exemplo de aplicação 2.3.1: Controle de pressão do cárter com ICS e CVC
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Óleo
Regulador de pressão
À
do cárter
ICS(CVC)
Á Válvula de bloqueio
Durante a partida ou após o degelo, a pressão de sucção deve ser controlada, caso contrário ela poderá ser muito alta e o motor do compressor será sobrecarregado.
O motor elétrico do compressor pode ser danificado por esta sobrecarga.
Há duas formas de solucionar este problema:
1. Dê a partida no compressor com carga parcial. Os métodos de controle de capacidade podem ser utilizados para partir o compressor com
do evaporador
pp_0021
carga parcial, por exemplo, desativando alguns dos pistões para compressores alternativos com vários pistões ou desviando algum gás de sucção para compressores parafusos com“slide valve”, etc.
2. Controle da pressão do cárter para compressores alternativos. A pressão de sucção poderá ser mantida em um certo nível através da instalação, na linha de sucção, de uma válvula reguladora controlada por contrapressão que não abrirá até que a pressão na linha de sucção tenha caído abaixo do valor de ajuste.
Compressor
Para o condensador
Separador de óleo
Dados técnicos
Para possibilitar o controle da pressão do cárter durante a partida, após o degelo, ou em outros casos quando a pressão de sucção se elevar demasiadamente, a válvula servo operada por piloto ICS À com a válvula piloto CVC controlada por contrapressão sendo instalada na linha de
Válvula servo operada por piloto – ICS
Material Corpo: Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a +120 Pressão máxima de trabalho [bar] 52 DN [mm] 20 a 150 Capacidade* [kW] 11 a 2440
* Condições: T
Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] Lado de alta pressão: 28
Faixa de pressão [bar] –0.45 a 7 Kv valor [m3/h] 0,2
Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] Lado de alta pressão: 52
Faixa de pressão [bar] 4-28 Kv valor [m3/h] 0,2
= –10°C, Tl = 30°C, ∆p = 0,2 bar, ∆T
e
Válvula piloto - CVC baixa pressão(LP)
Lado de baixa pressão: 17
Válvula piloto - CVC pressão extra alta(XP)
Lado de baixa pressão: 28
= 8K
sub
sucção. A ICS não abrirá até que a pressão de sucção a jusante caia abaixo do valor de ajuste da válvula piloto CVC. Desta forma, o vapor de alta pressão na linha de sucção pode ser aliviado para o cárter gradualmente, o que assegura uma capacidade controlável do compressor.
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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2.4 Controle do Contra-Fluxo
Exemplo de aplicação 2.4.1: Controle do contra-fluxo
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Óleo
Válvula conjugada de
À
bloqueio e de retenção
O contra-fluxo do refrigerante do condensador e a condensação de refrigerante no separador de óleo e no compressor deverão ser evitados em todo momento. Para os compressores de pistão, o contra-fluxo pode resultar em golpe de líquido. Para os compressores parafuso, o contra-fluxo pode causar rotação contrária e danificar os
do evaporador
Danfoss Tapp_0023_02 10-2012
mancais do compressor. Além disso, durante as paradas de curta duração, deverá ser evitada a migração do frio para o separador de óleo e também para o compressor. Para evitar este contra-fluxo, é necessário instalar uma válvula de retenção na saída do separador de óleo.
Compressor
condensador
Separador de óleo
Para o
Dados técnicos
A válvula conjugada de bloqueio e de retenção SCA À pode funcionar como uma válvula de retenção quando o sistema está em operação normal, como também permite isolar a linha de descarga para serviços de manutenção como uma válvula de bloqueio. Esta solução combinada de válvula de bloqueio/retenção é mais fácil instalar e tem
2. Considere as condições de trabalho tanto na capacidade nominal e na parcial. A velocidade na condição nominal deverá estar próxima do valor recomendado para o produto, ao mesmo tempo em que a velocidade na condição da carga parcial deverá ser maior do que a velocidade mínima recomendada.
uma resistência ao escoamento inferior quando comparada a solução que adota uma válvula de bloqueio normal mais uma da válvula de retenção
Para maiores detalhes sobre como selecionar as válvulas, consulte o catálogo de produto.
simples.
Ao selecionar uma válvula conjugada de bloqueio e de retenção, é importante observar:
1. Selecione uma válvula de acordo com a capacidade e não o tamanho da tubulação.
Válvula conjugada de bloqueio e de retenção - SCA
Material Corpo: aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura.
Fuso: aço inoxidável polido
Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns não inflamáveis, inclusive R717. Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a 150 Pressão diferencial de abertura [bar] 0.04 (mola 0,3 bar disponível como peça de reposição) Pressão máxima de trabalho [bar] 52 DN [mm] 15 a 125
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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2.5 Resumo
Solução Aplicação Benefícios Limitações
Controle de Capacidade do Compressor
Controle da capacidade do compressor por etapas(estágios)
Controle da capacidade do compressor por desvio de gás quente utilizando a ICS e CVC
Controle da capacidade por variação da velocidade do compressor.
Aplicável a compressor com vários pistões, compressor parafuso com múltiplas entradas de sucção e sistemas com diversos compressores operando em paralelo.
Aplicável a compressor com capacidades fixa.
Aplicável a todos os compressores que trabalham em velocidades reduzidas
Simples. Quase tão eficiente tanto sob carga parcial quanto em carga total.
Eficaz para controlar continuamente a capacidade de acordo com a carga requerida. ajudar o evaporador.
Baixa corrente de partida Economia de energia Baixo nível de ruído Vida mais longa para o compressor Instalação simples
O gás quente pode
retorno do óleo do
O controle não é contínuo, especialmente quando houver somente alguns estágios. Flutuações na pressão de sucção.
Não é eficiente em carga parcial. Alto consumo de energia.
O compressor deve poder trabalhar em velocidades baixas
Controle da Temperatura de Descarga com Injeção de Líquido
Solução mecânica para Controle da Temperatura de Descarga com Injeção de líquido com TEAT, EVRA(T) e RT
Solução eletrônica para o controle da Temperatura de Descarga com injeção de líquido com EKC 361 e ICM
Solução eletrônica para o controle da Temperatura de Descarga com injeção de líquido com EKC361 e ICF
Aplicável a sistemas onde as temperaturas de descarga possam ser muito altas.
Aplicável a sistemas onde as temperaturas de descarga possam ser muito altas.
Controle da Pressão do Cárter
Controle de pressão do cárter com ICS e CVC
Controle da pressão do cárter com ICS e CVP
Aplicável a compressores alternativos, normalmente utilizados para sistemas pequenos e médios.
Controle do Contra-Fluxo
Controle do contra-fluxo com SCA
Aplicável a todas as instalações de refrigeração
Simples e eficaz. A injeção de líquido
refrigerante pode ser perigosa para o compressor. Não tão eficiente quanto o resfriador intermediário.
Flexível e compacto. Possível de monitorar e controlar.
Simples e confiável. Eficaz na proteção de compressores alternativos na partida ou após o degelo com gás quente.
Simples. Fácil de instalar. Baixa resistência ao escoamento.
Não aplicável a refrigerantes inflamáveis. A injeção de líquido refrigerante pode ser perigosa para o compressor. Não tão eficiente quanto o resfriador intermediário.
Possibilita perda de pressão constante na linha de sucção.
Possibilita perda de pressão constante na linha de descarga.
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2.6 Documentos de Referência
Para uma ordem alfabética de todos os documentos de referência ir para a página 146
Folheto / Manual Técnico
Tipo N° da Literatura AKD 102 PD.R1.B AKS 21 RK0YG AKS 33 RD5GH CVC PD.HN0.A CVP PD.HN0.A EKC 331 RS8AG EKC 361 RS8AE EVRA(T ) PD.BM0.B
Para baixar a última versão da literatura, visite o site da Danfoss.
Tipo N° da Literatura ICF PD.FT1.A ICM PD.HT0.B ICS PD.HS2.A REG PD.KM1.A SCA PD.FL1.A SVA PD.KD1.A TEAT PD.AU0.A
Instruções do produto
Tipo N° da Literatura AKD 102 MG11L AKS 21 RI14D AKS 32R PI.SB0.A AKS 33 PI.SB0.A CVC-XP PI.HN0.A CVC-LP PI.HN0.M CVP PI.HN0.C EKC 331 RI8BE EKC 361 RI8BF EVRA(T ) PI.BN0.L
Tipo N° da Literatura ICF PI.FT0.C ICM 20-65 PI.HT0.A ICM 100-150 PI.HT0.B ICS 25-65 PI.HS0.A ICS 100-150 PI.HS0.B REG PI.KM1.A SCA PI.FL1.A SVA PI.KD1.A TEAT PI.AU0.A
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3. Controles do Condensador
3.1
Condensadores Resfriados a Ar
Em áreas onde há grandes variações de temperatura do ar ambiente e/ou das condições de carga é necessário controlar a pressão de condensação para evitar que a mesma caia para valores muito baixos. Pressões de condensação muito baixas resultam em um diferencial de pressão insuficiente por todos os dispositivos de expansão e fazem com que o evaporador não receba uma quantidade suficiente de refrigerante. Significa que o controle da capacidade do condensador é utilizado princi­palmente nas zonas de climas temperados e a um menor grau nas zonas subtropicais e tropicais.
A ideia básica do controle, portanto, é a de ajustar a capacidade do condensador quando a tempe­ratura ambiente for baixa, de forma que a pressão de condensação possa ser mantida acima do nível mínimo aceitável.
Um condensador resfriado a ar consiste de tubos montados dentro de um bloco de aletas. O condensador pode ser horizontal, vertical ou em forma de V. O ar ambiente é insuflado através da superfície trocadora de calor por ventiladores axiais ou centrifugos.
3.1.1 - Controle por Estágios de Condensadores Resfriados a Ar
O primeiro método utilizado foi o de instalar um número necessário de dispositivos de controles de pressão, equivalente ao pressostato Danfoss RT-5, e ajustá-los em diferentes condições de liga e desliga de ventiladores de acordo com a pressão a ser mantida.
O segundo método de controle dos ventiladores foi pelo uso de um controlador de pressão de zona neutra equivalente ao tipo RT-L da Danfoss.
Este controle da capacidade de condensação pode ser obtido ou regulando a vazão de ar ou água que circula através do condensador ou reduzindo a área efetiva da superfície de troca de calor.
Diferentes soluções podem ser projetadas para diferentes tipos de condensadores:
3.1 Condensadores resfriados a ar
3.2 Condensadores evaporativos
3.3 Condensadores resfriados a água
Condensadores resfriados a ar são utilizados em sistemas de refrigeração industrial onde a umidade relativa do ar é alta. O controle de pressão de condensação para condensadores resfriados a ar pode ser realizado das seguintes formas:
Inicialmente isso foi usado juntamente com um controlador de estágio com o número exigido de contatos para o número de ventiladores. Entretanto este sistema reagia com muita rapidez e foi necessário utilizar temporizadores para retardar o liga desliga dos ventiladores.
O terceiro método é o atual controlador por estágios, EKC-331 da Danfoss.
3.1.2 - Controle de Velocidade dos Ventiladores de condensadores resfriados a ar
Este método de controle do ventilador do condensador tem sido utilizado por muitos anos, porém o objetivo principal foi a redução do nível de ruído por motivos de preservação do meio ambiente.
3.1.3 - Controle de área dos condensadores resfriados a ar
Para o controle da capacidade de condensadores resfriados a ar através do controle da área de troca térmica do condensador, é necessário um tanque de líquido. Este tanque de líquido deve ter um volume suficiente para ser capaz de acomodar as variações na quantidade de refrigerante no condensador.
O controle da área do condensador pode ser executado de duas formas:
1. Com a válvula principal servo-operada por piloto
ICS ou PM, pilotada através de válvula piloto de pressão constante CVP alta pressão(HP), montada na linha de descarga do compressor na entrada do condensador, e uma outra válvula principal servo-operada por piloto ICS, agora pilotada por válvula piloto de pressão diferencial CVPP alta pressão(HP), montado em uma tubulação de
Atualmente, este tipo de instalação é muito mais comum, e pode ser utilizado o conversor de frequência AKD da Danfoss.
desvio entre a linha de descarga do compressor e o tanque de líquido. Na tubulação entre o condensador e o tanque deve ser instalada uma válvula de retenção NRVA, com objetivo de impedir que o líquido retorne do recipiente para o condensador.
2. Com uma válvula principal ICS pilotada através de válvula piloto de pressão constante CVP alta pressão(HP) montada na tubulação entre o condensador e o tanque de líquido, e uma outra válvula principal ICS agora pilotada através de um piloto de pressão diferencial CVPP alta pressão(HP) montada numa tubulação de desvio entre a linha de gás quente do compressor e sistema é utilizado principalmente
o tanque. Este
em refrigeração
comercial.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 3.1.1: Controle de estágio dos ventiladores. Controlador por estágios EKC 331
Da linha de descarga
Condensador a ar
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP)
À
Controlador por Estágio
Á
Transmissor de pressão
 Válvula de bloqueio à Válvula de bloqueio Ä Válvula de bloqueio
Danfoss Tapp_0031_02 10-2012
Tanque de líquido
Para o dispositivo de expansão
EKC 331 À é um controlador de quatro estágios com saída para até quatro relés. Ele controla a ativação dos ventiladores de acordo com o sinal de pressão de condensação do transmissor de pressão AKS 33 Á ou AKS 32R. Com base no controle da zona neutra
Em algumas instalações, o EKC 331T é utilizado. Neste caso, o sinal de entrada pode ser de um sensor de temperatura PT 1000, por exemplo, O AKS 21. O sensor de temperatura é normalmente
instalado na saída do condensador. o EKC 331 À é capaz de controlar a capacidade de condensação de modo que a pressão de condensação seja mantida acima do nível mínimo exigido.
Observação! A solução com o EKC 331T + o sensor
de temperatura PT1000 não é tão precisa quanto
a solução com o EKC 331 + transmissor de pressão Para obter mais informações sobre o controle de zona neutra, consulte a seção 2.1.
porque a temperatura do ponto de saída do
condensador pode não refletir totalmente a pressão
de condensação real, devido ao subresfriamento do A linha de desvio onde a SVA Ä está instalada é um tubo de equalização que ajuda a equilibrar a pressão no tanque de líquido com a pressão entrada do condensador de modo que o líquido
líquido ou à presença de gases não condensáveis
no sistema de refrigeração. Se o subresfriamento
for demasiado baixo, pode ocorrer flash-gas
de
quando os ventiladores ligarem. refrigerante no condensador possa ser drenado para este tanque.
Dados técnicos
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Refrigerantes Todos os refrigerantes, inclusive o R717 Todos os refrigerantes, inclusive o R717 Faixa de operação [bar] –1 a 34 –1 a 34 Pressão máxima de trabalho PB [bar] 55 (dependendo da faixa de operação) 60 (dependendo da faixa de operação) Faixa de temperatura de operação [°C] –40 a 85 Faixa de temperatura compensada [°C ] baixa pressão(LP): –30 a +40 / alta pressão(HP): 0 a +80 Sinal nominal de saída 4 a 20 mA 10 a 90% do fornecimento da tensão
Refrigerantes Todos os refrigerantes, inclusive o R717 Todos os refrigerantes, inclusive o R717 Faixa de operação [bar] 0 a 60 (dependendo da faixa) –1 a 39 (dependendo da faixa) Pressão máxima de trabalho PB [bar] 100 (dependendo da faixa de operação) 60 (dependendo da faixa de operação) Faixa de temperatura de operação [°C] –40 a 80 –40 a 85 Faixa de temperatura compensada [°C ] baixa pressão(LP): –30 a +40 / alta
Sinal nominal de saída 4 a 20 mA 1 a 5V ou 0 a 10V
Transmissor de pressão - AKS 33 Transmissor de pressão - AKS 32R
Transmissor de pressão - AKS 3000 Transmissor de pressão - AKS 32
pressão(HP): 0 a +80
baixa pressão(LP): –30 a +40 / alta pressão(HP): 0 a +80
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Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
T
Exemplo de aplicação 3.1.2: Controle de Velocidade dos Ventiladores dos Condensadores Resfriados a Ar
Da linha de descarga
Condensador a ar
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP)
À
Conversor de frequência AKD
Á
Transdutor de Pressão AKS
Dados técnicos
Tanque de líquido
Danfoss
app_0141_02
10-2012
O controle por conversor de frequência oferece as seguintes vantagens:
Economia de energia Melhor controle e qualidade do produto Redução do nível de ruído Vida mais longa Instalação simples Controle completo e programação amigável
Conversor de frequência AKD 102
Classificação em kW 1,1 kW a 45 kW 1,1 kW a 250 kW Até 1200 kW Tensão 200-240 V 380-480 V 200-690 V
Conversor de frequência VLT FC 102 / FC 302
Para o dispositivo de expansão
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 3.1.3: O controle da área de condensadores resfriados a ar
Linha de sucção
Compressor
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP)
À Regulador de pressão ICS(CVP) Á Válvula de bloqueio Â
Válvula de retenção NRVA
à Válvula de bloqueio Ä Válvula de bloqueio Å
Regulador de
pressão diferencial
Æ Válvula de bloqueio
Danfoss Tapp_0148_02 10-2012
Esta solução de controle mantém a pressão do tanque de líquido em um nível suficientemente alto durante temperaturas ambientes baixas.
Para o resfriador de óleo
Esse regulador de pressão diferencial Å
também ser uma válvula de alívio de pressão
OFV(overflow valve).
Condensador
Receptor
Para o dispositivo de expansão
poderia
Dados técnicos
A válvula servo operada por piloto ICS À abre-se quando a pressão de descarga atingir a pressão estabelecida na válvula piloto CVP. A válvula servo operada por piloto ICS fecha quando a pressão cai abaixo da pressão estabelecida na válvula piloto C VP.
A válvula de retenção NRVA Â garante elevada
pressão no condensador pelo retorno de líquido
dentro do condensador. Isto requer um tanque
de líquido suficientemente grande. A válvula de
retenção NRVA também evita que o fluxo do
líquido do tanque de líquido retorne para o
condensador, quando o último estiver mais A válvula servo operada por piloto ICS Å com
o piloto de pressão diferencial constante CVPP
frio durante os períodos de desligamento do
compressor. mantém pressão suficiente no tanque de líquido.
Válvula servo operada piloto - ICS
Material Corpo: Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] 52 DN [mm] 20 a 150 Capacidade nominal* [kW] Na linha de descarga: 20 a 3950
Nas linhas de líquidos alta pressão(HP): 179 a 37.000
* Condições: R717, T
Refrigerantes Todos os refrigerantes não inflamáveis comuns incl. R717 Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] CVPP baixa pressão(LP): 17
Faixa de ajuste [bar] CVPP baixa pressão(LP): 0 a 7
Kv valor m3/h 0,4
=30°C, P
liq
=12bar, ∆P=0,2bar, T
disch.
Válvula piloto de pressão diferencial-CVPP
CVPP alta pressão(HP): até 40
CVPP alta pressão(HP): 0 a 22
=80°C, Te=-10°C
disch.
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
20 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Dados técnicos (continua)
Válvula piloto de pressão constante - CVP
Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744
Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] CVP baixa pressão(LP): 17
CVP alta pressão(HP): até 40 CVP pressão extra alta(XP): 52
Faixa de pressão [bar] CVP baixa pressão(LP): –0,66 a 7
CVP alta pressão(HP): –0,66 a 28 CVP pressão extra alta(XP): 25 a 52
Kv valor m3/h CVP baixa pressão(LP): 0,4
CVP alta pressão(HP): 0,4 CVP pressão extra alta(XP): 0,2
Válvula de alívio de pressão OFV(overflow value)
Material Corpo: aço Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a 150 Pressão máxima de trabalho [bar] 40 DN mm 20/25 Faixa de pressão diferencial de abertura [bar]
2 a 8
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3.2 Condensadores Evaporativos
O condensador evaporativo é um condensador resfriado a ar ambiente combinado com a pulver­ização de água através de orifícios e defletores de ar em contra-fluxo com o ar. A água evapora e o efeito de evaporação dos pingos de água aumenta a capacidade de condensação.
Os condensadores evaporativos atuais são envoltos por um carcaça de aço ou plástico com ventiladores axiais ou centrífugos na parte inferior ou superior do condensador.
A superfície de troca de calor no fluxo de ar úmido é composta por tubos de aço. Acima dos orifícios de pulverização de água (no ar seco) é comum ter um dessuperaquecedor feito de tubos de aço com aletas para reduzir a temperatura do gás quente antes que este alcance o trocador de calor na região de fluxo de ar úmido. Desta
3.2.1 - Controle de Condensadores Evaporativos
O controle da pressão de condensação ou da capacidade dos condensadores evaporativos pode ser obtido de duas formas:
1. Controladores de pressão (pressostatos) RT ou
KP para o controle do ventilador e da bomba de água (conforme mencionado anteriormente).
2. Controladores de pressão de zona neutra
(pressostatos) RT-L para o controle do ventilador e da bomba de água.
3. Controlador por estágios para o controle
de ventiladores com duas velocidades e da bomba de água.
4. Conversores de frequência para o controle da
velocidade do ventilador e controle da bomba de água.
5. Chave de fluxo Saginomiya para alarme no
caso de falha na circulação de água.
forma a formação decorrente de calcificação
(depósito de cálcio) na superfície da tubulação
do trocador de calor principal é muito reduzida.
O consumo de água neste tipo de condensador
é bastante inferior ao de um condensador normal
resfriado a água. O controle da capacidade de um
condensador evaporativo pode ser obtido ou pelo
uso de ventiladores de duas velocidade ou através
da instalação de ventiladores com variadores de
velocidade, e, em condições de temperaturas
ambientes muito baixas, através do desligamento
da bomba de circulação de água.
O uso de condensadores evaporativos está limitado
em áreas com umidade relativa alta. A prevenção
contra danos de congelamento em locais frios
(temperaturas ambientes < 0°C) deve ser efetuada
removendo-se a água no condensador evaporativo.
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Exemplo de aplicação 3.2.1: Controle por estágios do condensador evaporativo com pressostato RT
Linha de sucção
Compressor
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Água
À Controlador de pressão Á Controlador de pressão  Válvula de bloqueio à Válvula de bloqueio
Danfoss Tapp_0033_02 10-2012
Ä Válvula de bloqueio
Condensador evaporativo
Tanque de líquido
Para o resfriador de óleo
Bomba de água
Para o dispositivo de expansão
Dados técnicos
Esta solução de ajuste mantém a pressão de condensação, assim como a pressão no tanque de líquido em um nível suficientemente alto sob baixa temperatura ambiente.
Quando a pressão na entrada do condensador cair abaixo do valor de ajuste do pressostato RT 5A Á, este desligará o ventilador para diminuir a capacidade de condensação.
Pressostato alta pressão(HP) - RT 5A
Refrigerantes R717 refrigerantes fluorados Proteção IP 66/54 Temp. ambiente [°C] –50 a 70 Faixa de ajuste [bar] RT 5A: 4 a 17 Pressão máxima de trabalho [bar] 22 Pressão máxima de teste [bar] 25
Em temperatura ambiente extremamente baixa, quando a pressão de condensação cair abaixo do valor de ajuste do RT 5A À mesmo após todos os ventiladores terem sido desligados, o RT 5A À desligará a bomba de água.
Quando a bomba estiver desligada, o conden­sador e a tubulação de água deverão ser drenados para evitar a formação de depósito de cálcio (calcificação) e congelamento.
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
T
Exemplo de aplicação 3.2.2: Controle de estágios do condensador
evaporativo com controlador por estágios EKC 331
Linha de sucção
Compressor
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Água
À Controlador por Estágio Á Transmissor de pressão  Válvula de bloqueio à Válvula de bloqueio
Danfoss Tapp_0034_02 10-2012
Ä Válvula de bloqueio
Esta solução funciona da mesma forma daquela apresentada no exemplo 3.2.1, porém operada por controlador por estágios EKC 331 À. Para obter mais informações sobre o EKC 331, consulte a página 7.
Uma solução do ajuste de capacidade para os conden­sadores evaporativos pode ser obtida utilizando um controlador por estágios EKC 331 e um transmissor de pressão AKS.O controle sequencial para a bomba d’água deve ser escolhido conforme descrito acima. Controle sequencial significa que as etapas sempre serão ativadas e desativadas na mesma ordem.
A versão EKC 331T aceita um sinal de um sensor de temperatura PT 1000, que pode ser necessário para sistemas secundários.
Controle de Zona Neutra A zona neutra é estabelecida próxima ao valor de referência onde não ocorra aumento/redução da carga. Fora da zona neutra (nas áreas hachuradas “+zone” e “- zone”) ocorrerá o aumento / redução de carga à
medida que a pressão medida for desviando dos valores ajustados de zona neutra.
Se o controle ocorrer fora da área hachurada (chamada de ++zona e --zona), as mudancas na capacidade de ativação do controlador de alguma forma ocorrerão mais rapidamente do que se estivesse dentro da área hachurada.
Para obter mais detalhes, consulte o manual do EKC 331 (T) da Danfoss.
REF
ampa
Condensador evaporativo
Tanque de líquido
Para o resfriador de óleo
Bomba de água
Para o dispositivo de expansão
Zona
Zona
Zona
Zona
Dados técnicos
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Refrigerantes Todos os refrigerantes, inclusive o R717 Todos os refrigerantes, inclusive o R717 Faixa de operação [bar] –1 a 34 –1 a 34 Pressão máxima de trabalho PB [bar] 55 (dependendo da faixa de operação) 60 (dependendo da faixa de operação) Faixa de temperatura de operação [°C] –40 a 85 Faixa de temperatura compensada [°C ] baixa pressão(LP): –30 a +40 / alta pressão(HP): 0 a +80 Sinal nominal de saída 4 a 20 mA 10 a 90% do fornecimento de tensão
Refrigerantes Todos os refrigerantes, inclusive o R717 Todos os refrigerantes, inclusive o R717 Faixa de operação [bar] 0 a 60 (dependendo da faixa) –1 a 39 (dependendo da faixa) Pressão máxima de trabalho PB [bar] 100 (dependendo da faixa de operação) 60 (dependendo da faixa de operação) Faixa de temperatura de operação [°C] –40 a 80 –40 a 85 Faixa de temperatura compensada [°C ] baixa pressão(LP): –30 a +40 / alta
Sinal nominal de saída 4 a 20 mA 1 a 5V ou 0 a 10V
Transmissor de pressão - AKS 33 Transmissor de pressão - AKS 32R
Transmissor de pressão - AKS 3000 Transmissor de pressão - AKS 32
baixa pressão(LP): –30 a +40 / alta
pressão(HP): 0 a +80
pressão(HP): 0 a +80
24 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
3.3 Condensadores Resfriados a Água
Exemplo de aplicação 3.3.1: Controle da vazão de água com válvula de água para condensadores resfriados a água
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Água
À Válvula de bloqueio Á Válvula de bloqueio  Válvula de água
O condensador resfriado a água era, originalmente um trocador de calor casco e tubos, mas hoje é mais
,
comum o uso do moderno projeto de trocador de calor a placas (para amônia, fabricado de aço inoxidável).
Condensadores resfriados a água não são usados com muita frequência, pois em vários lugares é proibido a utilização de grandes quantidades de água que estes tipos de condensadores consomem (controle do consumo de água e / ou alto custo da água).
Hoje em dia os condensadores resfriados a água são comuns em sistemas compactos para resfriamento de
Linha de sucção
Compressor
Danfoss Tapp_0035_02 10-2012
líquido
(“chillers”), sendo a água de resfriamento
proveniente
de uma torre de resfriamento e recirculada. Ele também pode ser utilizado como um condensador
de recuperação de calor para o
fornecimento de água quente.
O controle da pressão de condensação pode ser obtido pelo controle da vazão de água de resfriamento efetuado através da instalação de uma válvula automática controlada pela pressão de condensação ou por uma válvula motorizada controlada por um controlador eletrônico.
Saída da água de
resfriamento
Condensador
Para o dispositivo de expansão
Entrada da
água de
resfriamento
Dados técnicos
Esta solução mantém a pressão de condensação em um nível constante. A pressão de condensação do refrigerante é direcionada através de um tubo capilar para a parte superior da válvula de água WVS Â, e ajusta a abertura da WVS Â de forma correspondente. A válvula de água WVS é um regulador -P.
Válvula de água -WVS
Materiais Corpo da válvula: ferro fundido
Fole: alumínio e aço protegido contra corrosão
Refrigerantes R717, CFC, HCFC, HFC Meio Água fresca, salmoura neutra Faixa de temperatura do meio [°C] –25 a 90 Pressão de fechamento ajustável [bar] 2.2 a 19 Pressão máxima de trabalho do lado do refrigerante [bar] 26,4 Pressão máxima de trabalho do lado do líquido [bar] 10 DN [mm] 32 a 100
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 3.3.2: Controle da vazão de água com válvula motorizada
para condensadores resfriados a água
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Água
À Transmissor de pressão Á Controlador  Válvula motorizada à Válvula de bloqueio Ä Válvula de bloqueio
Linha de sucção
Compressor
Danfoss Tapp_0036_02 10-2012
O controlador Á recebe o sinal de pressão de condensação do transmissor de pressão AKS 33 À, e envia um sinal de modulação correspondente para o atuador controlado por três pontos AMV 20 da válvula de pressão motorizada VM 2 Â. Desta forma, a vazão da água de resfriamento é ajustada e a pressão de condensação é mantida em um nível constante.
Controlador
Entrada da água de resfriamento
Condensador
Para o dispositivo de expansão
Saída da água de resfriamento
Nesta solução, o controlador pode ser configurado para controle PI ou PID.
A VM 2 e VFG 2 são válvulas de pressão balanceadas motorizadas projetadas para aquecimento urbano e também podem ser utilizadas para o controle da vazão de água em instalações de refrigeração.
Dados técnicos
Válvula de pressão balanceada motorizada - VM 2
Material Corpo de válvula: bronze vermelho Meio Circulação de água / água com solução glicólica em até 30% Faixa de temperatura do meio [°C] 2 a 150 Pressão máxima de trabalho [bar] 25 DN [mm] 15 a 50
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
26 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
3.4 Resumo
Solução Aplicação Benefícios Limitações
Controle de Condensador Refrigerado a Ar
Controle de estágios dos ventiladores com o controlador por estágios EKC331
Condensador
Controle de Velocidade dos Ventiladores dos Condensadores Resfriados a Ar
Condensador
Controle de Condensador Evaporativo
Controle por estágios do condensador evaporativo com pressostato RT
Controle de estágios do condensador evaporativo com controlador por estágios EKC 331
De linha de descarga
De linha de descarga
Tanque de
líquido
Tanque de
líquido
Condensador
evaporativo
Condensador
evaporativo
Tanque de
Tanque de
Utilizado principalmente para refrigeração industrial em climas quentes e em um grau bem inferior para climas frios.
líquido
Aplicável a todos os condensadores que trabalham em velocidades reduzidas
líquido
Refrigeração industrial com grande requisito de capacidade.
Refrigeração industrial com grande requisito de capacidade.
Bomba de água
Controle em estágios do volume de ar ou com o controle da variação de velocidade do ventilador; economia de energia; Sem utilização de água.
Baixa corrente de partida Economia de energia Baixo nível de ruído Vida mais longa para o condensador Instalação simples
Grande redução de consumo de água em comparação com os condensadores resfriados a água e relativamente de fácil controle de capacidade; Economia de energia.
Grande redução de consumo de água em comparação com os condensadores resfriados a água e relativamente de fácil controle de capacidade; Possível de ser controlado remotamente.
Temperatura ambiente bem baixa; O controle por estágios do ventilador pode emitir ruído.
Temperaturas ambiente muito baixas:
Economia de energia. Não aplicável em países com alta umidade relativa; em climas frios devem ser tomadas precauções especiais para que a água nos tubos seja drenada durante os períodos de inatividade da bomba de água.
Economia de energia. Não aplicável em países com alta umidade relativa; em climas frios devem ser tomadas precauções especiais para que a água nos tubos seja drenada durante os períodos de i
natividade da bomba de água.
Controle de Condensador Resfriados a Água
Controle da vazão de água com válvula de água
Controle da vazão de água com válvula motorizada
3.5 Documentos de Referência
Para uma ordem alfabética de todos os documentos de referência ir para a página 146
Compressor
Condensador
Compressor
Condensador
Folheto / Manual Técnico
Tipo N° da Literatura AKD 102 PD.R1.B AKS 21 RK0YG AKS 33 RD5GH AMV 20 ED95N CVP PD.HN0.A CVPP PD.HN0.A
Para baixar a última versão da literatura, visite o site da Danfoss.
Entrada da água de resfriamento
Saída da água de resfriamento
Entrada da água de resfriamento
Saída da água de resfriamento
Chillers, condensadores / recuperadores de calor
Chillers, condensadores / recuperadores de calor
Tipo N° da Literatura ICS PD.HS2.A NR VA PD.FK0.A RT 5A PD.CB0.A SVA PD.KD1.A VM 2 ED97K WVS PD.DA0.A
Fácil de controlar a capacidade
Fácil de controlar a capacidade do condensador e a recuperação de calor; Possibilidade de ser controlado remotamente.
Instruções do produto
Tipo N° da Literatura AKD 102 MG11L AKS 21 RI14D AKS 32R PI.SB0.A AKS 33 PI.SB0.A AMV 20 EI96A CVP, CVPP PI.HN0.C CVP-XP PI.HN0.J
Não aplicável quando a disponibilidade de água é um problema.
Este tipo de instalação é mais cara que uma instalação normal; n Não aplicável quando a disponibilidade de água é um problema.
Tipo N° da Literatura ICS 25-65 PI.HS0.A ICS 100-150 PI.HS0.B NR VA PI.FK0.A RT 5A RI5BC SVA PI.KD1.A VM 2 VIHBC WVS PI.DA0.A
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
4. Controle do Nível
de Líquido
4.1 Sistema de Controle de Nível de Líquido Pelo Lado de Alta Pressão (HP LLRS)
O controle do nível do líquido é um elemento importante no projeto de sistemas de refrigeração industrial. O sistema controla a injeção de líquido para manter um nível constante de líquido.
Dois importantes princípios distintos podem utilizados ao se projetar um sistema de controle nível:
Sistema de controle de nível de líquido pelo lado de alta pressão (HP LLRS).
Sistema de controle de nível de líquido pelo lado de baixa pressão (LP LLRS).
Os sistemas de controle de nível de líquido pelo lado de alta pressão são tipicamente caracterizados pelo seguinte:
1. Foco no nível do líquido do lado de condensação do sistema.
2. Carga crítica de refrigerante.
3. Tanque de líquido pequeno ou até sem tanque.
4. Aplicável principalmente a “chillers” e outros sistemas com pequenas cargas de refrigerante (por exemplo, congeladores pequenos).
Ao projetar um HP LLRS, os seguintes pontos devem ser levados em consideração:
Logo que o líquido estiver “formado” no condensado ele será alimentado ao evaporador (lado de baixa pressão).
O líquido que sai do condensador terá pouco ou nenhum sub-resfriamento. Isto é importante e deve ser considerado quando o líquido flui para o lado de baixa pressão. Se houver perda de pressão na tubulação ou nos componentes, poderá ocorrer flash-gas e causar redução da capacidade de fluxo.
A carga de refrigerante deve ser precisamente calculada para assegurar que tanha uma quantidade de refrigerante adequado no sistema. Uma sobre­carga aumenta o risco de inundação no evaporador ou no separador de líquido e pode causar a aspiração do líquido para dentro do compressor (golpe de líquido). Se a carga no sistema for insuficiente o evaporador será prejudicado por
ser
de
Os sistemas de controle de nível de líquido pelo lado de baixa pressão são caracterizados pelo seguinte:
1. Foco no nível do líquido do lado de evaporação do sistema.
2. Normalmente o tanque de líquido é grande.
3. Alta (suficiente) carga de refrigerante.
4. Aplicável principalmente a sistemas descentralizados.
Ambos os princípios podem ser obtidos utilizando componentes mecânicos e eletrônicos.
falta de alimentação. O tamanho do vaso do lado de baixa pressão (separador de líquido / evaporador casco e tubos) deve ser cuidadosamente projetado
r
para acomodar o refrigerante sob todas as condições sem causar golpe de líquido.
Devido aos motivos acima, os HP LLRS são especial mente adequados para sistema que necessitem de pouca carga de refrigerante, tal como“chillers” ou pequenos freezers. Normalmente as unidades “chillers” não precisam de tanques de líquido. Como consequência do acima descrito, os LLRS de HP são especialmente apropriados para sistemas que requeiram uma carga de refrigerante pequena, p.ex., unidades de resfriamento líquido, ou congeladores pequenos. Unidades de resfriamento líquido não necessitam de tanques de líquido, no entanto, se um tanque de líquido é necessário a fim de instalar pilotos e fornecer refrigerante para um resfriador de óleo, o tanque de líquido pode ser fisicamente pequeno.
-
28 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Danfoss
Tapp_0044_02
10-2012
Exemplo de aplicação 4.1.1: Solução mecânica para o controle de nível de líquido a alta pressão (HP)
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a baixa pressão(LP)
À Válvula de bloqueio Á Filtro  Válvula principal servo
operada por piloto
à Válvula de bloqueio Ä
Válvula bóia
Å Válvula de bloqueio Æ Válvula de bloqueio
Do condensador
Da linha de descarga
Tanque de líquido
Para o resfriador de óleo
Em grandes HP LLRS a válvula de bóia SV1 Ä ou SV3 é utilizada como uma válvula piloto para uma válvula principal PMFH Â. Conforme ilustrado acima, quando o nível de líquido no tanque de
líquido aumentar acima do nível ajustado, a válvula de bóia SV1 Ä fornece um sinal para que a válvula principal PMFH abra.
Para o separador
Dados técnicos
A função do tanque de líquido neste caso é fornecer um sinal mais estável para facilitar o funcionamento da bóia do SV1 Ä.
PMFH 80 - 1 a 500
Material Ferro fundido nodular especial para baixa temperatura Refrigerantes R717, HFC, HCFC e CFC Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a + 120 Pressão máxima de trabalho [bar] 28 Pressão máxima de teste [bar] 42 Capacidade nominal * [kW] 139-13900
* Condições: R717, +5/32°C, Tl = 28°C
Válvula de bóia - SV1 e SV3
Material Carcaça: aço
Refrigerantes R717, HFC, HCFC e CFC Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a + 65 Faixa P [mm] 35 Pressão máxima de trabalho [bar] 28 Pressão máxima de teste [bar] 36 Kv valor [m3/h] 0,06 para SV 1
Capacidade nominal * [kW] SV1: 25
* Condições: R717, +5/32°C, Tl = 28°C
Tampa: Ferro fundido especial para baixa temperatura Flutuador: aço inoxidável
0,14 para SV 3
SV3: 64
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 4.1.2: Solução mecânica para o controle de nível de líquido alta pressão(HP) com HFI
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a baixa pressão(LP) Água
À Válvula bóia de alta pressão(HP)
Do compressor
Entrada da água de resfriamento
Condensador tipo de placa
Danfoss Tapp_0045_02 10-2012
Se o condensador for do tipo trocador de calor de placas, poderá ser utilizada a válvula de bóia mecânica HFI À
para controlar o nível do líquido.
A HFI é uma válvula de bóia de alta pressão de ação direta; portanto não será necessária nenhuma pressão diferencial para sua ativação.
Tubo de purga (opção 1)
Saída da água de resfriamento
HFI
tubo de purga
Para o separador de líquido
A opção 1 é a solução mais simples. A opção 2 requer a instalação de uma válvula solenoide na linha de equalização(tubo de purga).
Se o HFI não está montado diretamente sobre os condensadores é necessário conectar em uma linha de equalização(tubo de purga).
(opção 2)
Dados técnicos
É possível que seja necessário um Waterlt para conectar uma linha de equalização(tubo de purga) pelo lado da alta pressão(HP) ou da baixa pressão(LP) (Opção 1 ou 2), como mostrado no desenho, para remover o vapor refrigerante do compartimento da bóia pois isto pode evitar que o líquido penetre neste compartimento e, consequentemente, evitar que a válvula HFI abra.
HFI,
Material Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura. Refrigerantes R717 e outros refrigerantes não inflamáveis. Para refrigerantes com densidade maior
que 700 kg/m3 , consulte a Danfoss.
Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a 80 Pressão máxima de trabalho [bar] 25 bar Pressão máxima de teste [bar] 50 bar (sem bóia) Capacidade nominal * [kW] 400 a 2400
* Condições: R717, –10/35°C
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
30 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
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Exemplo de aplicação 4.1.3: Solução eletrônica para o controle de nível de líquido a alta pressão (HP)
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a baixa pressão(LP)
À Válvula de bloqueio Á
Filtro FIA
Â
Válvula motorizada ICM(ICAD)
à Válvula de bloqueio Ä
Controlador EKC347
Å
Transmissor de nível AKS4100/4100U
Æ Válvula de bloqueio Ç Válvula de bloqueio
Do condensador
Da linha de descarga
Tanque de líquido
Para o resfriador de óleo
Ao projetar uma solução LLRS eletrônica o sinal de nível do líquido pode ser fornecido por um AKS 38, que é uma chave de nível liga/desliga(ON/OFF) ou um AKS
4100/4100U que é um transmissor de nível
(4-20 mA).
O sinal eletrônico é enviado para o controlador de nível de líquido EKC 347 que controla a válvula de injeção.
A injeção do líquido pode ser controlada de diversas formas:
Por meio de uma válvula moduladora motorizada tipo ICM com um atuador ICAD.
Por meio de uma válvula de expansão de modulação por largura de pulso tipo AKVA. A válvula AKVA deve ser utilizada somente quando a pulsação da válvula for aceitável.
Por meio de uma válvula de regulagem REG atuando como uma válvula de expansão e uma válvula solenoide EVRA para permitir o controle liga/desliga(ON/OFF).
O sistema ilustrado é um AKS 4100/4100U Å transmissor de nível que envia um sinal de nível para um controlador de nível de líquido EKC 347 Ä. A válvula motorizada ICM Â atua como uma válvula de expansão.
Danfoss
Para o separador
Tapp_0046_02
10-2012
Dados técnicos
Material Corpo: Aço especial para a baixa temperatura Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] 52 DN [mm] 20 a 80 Capacidade nominal* [kW] 73 a 22,700
* Condições: R717, Te = –10°C, ∆p = 8,0 bar, ∆T
Material Rosca e tubo: aço inoxidável
Refrigerantes R717, R22, R404a, R134a, R718, R744 Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a 100 Pressão de processo -1 bar g a 100 bar g (-14,5 psig a 1450 psig) Faixa de medição [mm] 800 a 8000
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Válvula motorizada - ICM para expansão
= 4K;
sub
Transmissor de nível - AKS 4100/4100U
Parte superior: alumínio fundido
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
4.2 Sistema de Controle de Nível de Líquido pelo lado de Baixa Pressão (LP LLRS)
Exemplo de aplicação 4.2.1: Solução mecânica para o controle de nível de líquido baixa pressão(LP)
Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão (LP) Refrigerante líquido a baixa pressão (LP)
Ao projetar um LP LLRS, os seguintes pontos devem
ser
levados em consideração:
O nível de líquido no vaso do lado de baixa pressão (separador de líquido / evaporador casco e tubos) é mantido em nível constante. Isto é seguro para o sistema, uma vez que um nível de líquido muito elevado no separador de líquido pode provocar golpe de líquido ao compressor, e um nível muito baixo pode provocar a cavitação das bombas de refrigerante em um sistema de circulação por bomba.
O tanque deve ser grande o suficiente para acumular o líquido refrigerante proveniente dos evaporadores quando o conteúdo do refrigerante em alguns evaporadores pode variar de acordo com a carga de resfriamento, alguns evaporadores são desligados para manutenção ou parte dos
evaporadores são
drenados para o descongelamento.
Para a linha de sucção do compressor
Separador de líquido
Como resultado do acima exposto, os LP LLRS são especialmente adequados para os sistemas descentra­lizados, em que há muitos evaporadores, e a carga de refrigerante é grande, tais como em frigoríficos. Com LP LLRS, esses sistemas podem funcionar de forma segura mesmo que a carga refrigerante seja impossível de ser calculada.
Concluindo, os HP LLRS são adequados para sistemas compactos como chillers; a vantagem é o custo reduzido (tanque de líquido pequeno ou até sem tanque). Ao mesmo tempo em que os LP LLRS são adequadas para os sistemas descentralizados com vários evaporadores e tubulação longa, como um frigorífico grande; a vantagem é ser mais seguro e confiável.
do evaporador
Do tanque de líquido
À Válvula de bloqueio Á
Filtro FIA
Â
Válvula solenoide ICS1(EVM)
Ã
Válvula bóia LP SV4
Ä Válvula de bloqueio Å Válvula de bloqueio
Dados técnicos
Para o evaporador
As válvulas de bóia SV “monitoram” o nível do líquido em vasos de baixa pressão. Se a capacidade for pequena, as válvulas SV Ã podem atuar diretamente como uma válvula de expansão no vaso de baixa pressão, conforme mostrado.
SV 4-6
Material
Refrigerantes R717, HFC, HCFC e CFC Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a +120 Faixa P [mm] 35 Pressão máxima de trabalho [bar] 28 Pressão máxima de teste [bar] 42 Kv valor [m3/h] 0,23 para SV 4
Capacidade nominal * [kW] SV4: 102
* Condições: R717, +5/32°C, ∆T
Corpo: aço Tampa: Ferro fundido nodular especial aprovado para serviço a baixa temperatura (nodular) Bóia: aço inoxidável
0,31 para SV 5 0,43 para SV 6
SV5: 138 SV6: 186
= 4K.
sub
Danfoss Tapp_0047_02 10-2012
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
32 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 4.2.2: Solução mecânica para o controle de nível de líquido baixa pressão(LP)
Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor de refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão (LP) Refrigerante líquido a baixa pressão (LP)
Para a linha de sucção do compressor
Separador de líquido
do evaporador
À Válvula de bloqueio Á
Filtro FIA
Â
Válvula principal servo operada por piloto PMFL(EVM)
à Válvula de bloqueio Ä
Válvula de bóia LP SV4
Å Válvula de bloqueio
Para o evaporador
Æ Válvula de bloqueio
Se a capacidade for grande, a válvula de bóia SV Ä é utilizada como uma válvula piloto para a válvula principal PMFL. Conforme ilustrado acima, quando o nível de líquido no tanque de líquido cair abaixo do nível ajustado, a válvula de bóia SV Ä provê um sinal para que a válvula PMFL abra.
Do tanque de líquido
Danfoss Tapp_0048_02 10-2012
Dados técnicos
Exemplo de aplicação 4.2.3: Solução eletrônica para o controle de nível de líquido baixa pressão(LP)
Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão (LP) Refrigerante líquido a baixa pressão (LP)
À Válvula de bloqueio Á Filtro  Válvula solenoide à Válvula motorizada Ä Válvula de bloqueio Å Controlador Æ Transmissor de nível Ç Chave de nível
PMFL 80 - 1 a 500
Material Ferro fundido nodular especial para baixa temperatura Refrigerantes R717, HFC, HCFC e CFC Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a +120 Pressão máxima de trabalho [bar] 28 Pressão máxima de teste [bar] 42 Capacidade nominal * [kW] 139-13.900
* Condições: R717, +5/32°C, ∆T
Para a linha de sucção do compressor
Separador de líquido
= 4K.
sub
Para o evaporador
do evaporador
Danfoss Tapp_0049_02 10-2012
Do tanque de líquido
O transmissor de nível AKS 4100/4100U Æ monitora nível de líquido no separador e envia um sinal de nível para o controlador de nível de líquido EKC 347 Å, que envia um sinal de modulação para o atuador da válvula
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
motorizada ICM Ã. A válvula uma válvula de expansão.
motorizada ICM atua como
o
O controlador de nível de líquido EKC 347 Å também provê saídas a relé para limites superiores e inferiores de alarme. Entretanto recomenda-se que a chave de nível AKS 38 Ç seja instalada como um alarme de alto nível.
e para nível
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 4.2.4: Solução eletrônica para o controle de nível de líquido baixa pressão(LP)
Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor de refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Refrigerante líquido a baixa pressão(LP)
À Válvula de bloqueio Á
Filtro FIA
Â
Válvula solenoide EVRAT
Ã
Válvula de expansão operada eletronicamente AKVA
Ä Válvula de bloqueio Å
Controlador EKC347
Æ Transmissor de nível
AKS4100/4100U
Para a linha de sucção do compressor
Líquido Separador
Para o evaporador
Esta solução é similar à solução 4.2.3. Entretanto, com este exemplo, a válvula motorizada ICM é substituída por uma válvula de expansão de modulação por largura de pulso AKVA. A servo válvula EVRAT Â é usada como uma válvula solenoide adicional para assegurar 100% de fechamento (estanqueidade) durante períodos fora de ciclo de pulsação.
Do tanque de líquido
do evaporador
Danfoss Tapp_0050_02 10-2012
O controlador de nível de líquido EKC 347 Å também provê saídas a relé para limites superiores e inferiores de alarme. Entretanto recomenda-se que a chave de nível AKS 38 seja instalada como um alarme de alto nível.
e para nível
Dados técnicos
Exemplo de aplicação 4.2.5: Solução eletrônica para o controle de nível de líquido baixa pressão(LP)
Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão (LP) Refrigerante líquido a baixa pressão (LP)
À Estação de válvula ICF, incluindo:
Válvula de bloqueio ICFS Filtro ICFF Válvula solenoide ICFE Operador manual Válvula motorizada ICM Válvula de bloqueio ICFS
Á
Controlador EKC347
M
 Transmissor de nível
AKS4100/4100U
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
AK VA
Material AKVA 10: aço inoxidável
Refrigerantes R717 Faixa de temperatura do meio [°C] AKVA 10: –50 ta +60
Pressão máxima de trabalho [bar] 42 DN [mm] 10 a 50 Capacidade nominal* [kW] 4 a 3150
* Condições: R717, +5/32°C, ∆T
Para a linha de sucção do compressor
Separador de líquido
Para o evaporador
A Danfoss pode fornecer uma solução que utilize válvula bem compacta ICF À. Até seis módulos podem ser montados no mesmo corpo, com muita facilidade.
AKVA 15: ferro fundido AKVA 20: ferro fundido
AKVA 15/20: –40 a +60
= 4K.
sub
distintos
uma
Do tanque de líquido
do evaporador
Danfoss Tapp_0051_02 10-2012
O módulo ICM atua como uma válvula de expansão módulo ICFE é uma válvula solenoide. Esta solução funciona de forma idêntica ao exemplo Também existe solução alternativa com válvula ICF para a aplicação 4.2.4. Consulte a literatura sobre a ICF para maiores informações.
e o
4.2.3.
34 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 4.2.6: Solução eletrônica para o controle de nível de líquido baixa pressão(LP)
Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Refrigerante líquido a baixa pressão(LP)
Para a linha de sucção do compressor
Separador de líquido
Do tanque de líquido
À Válvula de bloqueio Á
Válvula solenoide EVRA(FA)
Â
Válvula de regulagem manual REG
à Válvula de bloqueio Ä
Chave de nível AKS38
Dados técnicos
Para o evaporador
Esta solução controla a injeção de líquido utilizando o controle liga/desliga(ON/OFF). A chave de nível
- AKS 38 Ä, controla a energização da válvula solenoide EVRA Á, de acordo com o nível de líquido no separador. A válvula de regulagem manual REG Â atua como uma válvula de expansão.
AKS 38
Material Carcaça: ferro fundido com cromato de zinco Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns não inflamáveis, inclusive o R717. Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a +65 Pressão máxima de trabalho [bar] 28 Faixa de medição [mm] 12,5 a 50
REG
Material Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura. Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns não inflamáveis, inclusive o R717. Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a +150 Pressão máxima de trabalho [bar] 52 DN [mm] 6 a 65 Kv valor [m3/h] 0,17 a 81,4 para válvulas totalmente abertas
do evaporador
Danfoss Tapp_0052_02 10-2012
EVRA
Refrigerantes R717, R22, R134a, R404a, R410a, R744, R502 Faixa de temperatura do meio [°C] –40 a +105 Pressão máxima de trabalho [bar] 42 Capacidade nominal * [kW] 21,8 a 2368 Kv valor [m3/h] 0,23 a 25.0
* Condições: R717, –10/+25°C, ∆p = 0.15 bar
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
4.3 Resumo
Solução Aplicação Benefícios Limitações
Solução mecânica para alta pressão: SV1/3 + PMFH
Solução mecânica para alta pressão: HFI,
Tanque
Condensador tipo de placa
Aplicável a sistemas com cargas refrigerantes pequenas, por ex. “Chillers”.
Aplicável a sistemas com pequenas cargas refrigerantes e com condensadores tipo a placas.
Puramente mecânico. Ampla faixa de capacidade.
Puramente mecânico. Solução simples. Especialmente adequado para o trocador de calor a placas.
Impossível de ser operado remotamente, a distância entre a SV
e o PMFH fica limitada a vários metros. Um pouco lento em resposta. Impossível utilizar o resfriamento do óleo por termosifão.
Solução eletrônica para alta pressão: AKS 4100/4100U+ EKC 347 + ICM
Solução mecânica para baixa pressão: SV4-6
Solução mecânica para baixa pressão: SV 4-6 + PMFL
Solução eletrônica para baixa pressão: AKS 4100/4100U + EKC 347 + ICM
Solução eletrônica para baixa pressão: AKS 4100/4100U + EKC 347 + AKVA
Solução eletrônica para baixa pressão: AKS 4100/4100U + EKC 347 + ICF
Tanque
Separador de líquido
Separador de líquido
Separador de líquido
Separador de líquido
Separador de líquido
Aplicável a sistemas com cargas refrigerantes pequenas, por ex. “Chillers”.
Aplicável a sistemas pequenos
Especificamente aplicável a sistemas descentralizados, tais como em frigoríficos.
Especificamente aplicável a sistemas descentralizados, tais como em frigoríficos.
Especificamente aplicável a sistemas descentralizados, tais como em frigoríficos.
Especificamente aplicável a sistemas descentralizados, tais como em frigoríficos.
Flexível e compacto. Possível de ser monitorado e controlado remotamente. Abrange uma grande faixa de capacidade. Puramente mecânico. Solução simples de baixo custo.
Puramente mecânico. Ampla faixa de capacidade.
Flexível e compacto. Possível de ser monitorado e controlado remotamente. Cobre uma grande faixa de capacidade.
Flexível e compacto. Possível de ser monitorado e controlado remotamente. Ampla faixa de capacidade. Mais rápido que a válvula motorizada. Válvula segura contra falha (NC). Flexível e compacto. Possível de ser monitorado e controlado remotamente. Cobre uma grande faixa de capacidade. Fácil de instalar.
Não aplicável a refrigerantes inflamáveis.
Capacidade limitada.
Impossível de ser operado remotamente, a distância entre a SV e o PMFH fica limitada a vários metros. Um pouco lento em resposta. Não aplicável a refrigerantes inflamáveis.
Não aplicável a refrigerantes inflamáveis. Os sistemas precisam admitir pulsações.
Não aplicável a refrigerantes inflamáveis.
Solução eletrônica para baixa pressão: AKS 38 + EVRA + REG
Separador de líquido
Especificamente aplicável a sistemas descentralizados, tais como em frigoríficos.
Simples. Baixo custo.
Apenas 40 mm para o ajuste de nível. Muito dependente de ajuste da válvula REG. Não aplicável a sistemas com grande flutuação de capacidade.
4.4 Documentos de Referência
Para uma ordem alfabética de todos os documentos de referência ir para a página 146
Folheto / Manual Técnico
Tipo N° da Literatura AKS 38 PD.GD0.A AKS 4100/ 4100U AK VA PD.VA1.B EKC 347 PS.G00.A EVRA(T ) PD.BM0.B ICM PD.HT0.B
Para baixar a última versão da literatura, visite o site da Danfoss.
PD.SC0.C
Tipo N° da Literatura PMFH/L PD.GE0.C ICF PD.FT1.A REG PD.KM1.A SV 1-3 PD.GE0.B SV 4-6 PD.GE0.D
Instruções do produto
Tipo N° da Literatura AKS 38 PI.GD0.A AKS 4100/ 4100U AK VA PI.VA1.C /
EKC 347 PI.RP0.A EVRA(T ) PI.BN0.L ICM 20-65 PI.HT0.A
PI.SC0.D PI.SC0.E
PI.VA1.B
Tipo N° da Literatura ICM 100-150 PI.HT0.B PMFH/L PI.GE0.D /
ICF PI.FT0.C REG PI.KM1.A SV 1-3 PI.GE0.C SV 4-6 PI.GE0.B
PI.GE0.A
36 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
5. Controles do Evaporador
5.1 Controle da Expansão Direta
O evaporador é uma parte do sistema de refrigeração onde o calor efetivo é transferido do meio que se deseja resfriar (por ex., ar, salmoura ou produto diretamente) para o refrigerante.
Portanto, a função principal do sistema de controle do evaporador é a de obter a temperatura desejada do meio. Além disto, o sistema de controle também deve manter o evaporador sempre operando eficientemente e livre de problemas.
Especificamente, os seguintes métodos de controle são necessários aos evaporadores:
As Seções 5.1 e 5.2 sobre sistemas de controle de alimentação de líquido descrevem dois tipos distintos para fornecimento de líquido: de expansão direta (DX) e re-circulação de líquido bombeado.
As seções 5.3 e 5.4 sobre Degelo mostram o que é necessário para
evaporadores de ar
operando em temperaturas abaixo de 0°C.
Para projetar o sistema de fornecimento de líquido para evaporadores de expansão direta, os seguintes requisitos deverão ser satisfeitos:
O líquido refrigerante fornecido ao evaporador deve ser completamente evaporado. Isto é necessário para proteger o compressor contra golpe de líquido.
A temperatura do meio ajustada deve ser mantida dentro da faixa desejada.
A seção 5.5 sobre controle de múltiplas temperaturas de transição para evaporadores que precisam operar sob diferentes níveis de temperatura.
A seção 5.6 sobre controle da temperatura do meio quando for necessário que a temperatura do meio seja mantida em um nível constante com grande precisão.
Quando apresentamos o controle de temperatura do meio e o degelo, os evaporadores de expansão direta (DX) e os de circulação de líquido bombeado são discutidos separadamente, porque há algumas diferenças nos sistemas de controle.
A injeção de líquido é controlada por uma válvula de expansão controlada por superaquecimento que mantém o superaquecimento na saída do evaporador dentro da faixa desejada. Esta válvula de expansão pode ser uma válvula de expansão termostática por uma válvula de expansão eletrônica.
O controle de temperatura é normalmente obtido pelo controle liga/desliga(ON/OFF) que ativa e desativa o fornecimento de líquido para o evaporador de acordo com a temperatura do meio.
ou
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 5.1.1: Controle do Evaporador de expansão direta, com válvula de expansão termostática
Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP)
Danfoss Tapp_0062_02 10-2012
À Válvula de bloqueio na
entrada de líquido
Á
Filtro FA
Â
Válvula solenoide EVRA
à Válvula de injeção termostática Ä Válvula de bloqueio na
entrada do evaporador
Do tanque de líquido
Å Válvula de bloqueio na linha
de sucção
Æ Evaporador Ç
Termostato digital EKC202
È Sensor de temperatura AKS21
Para a linha de sucção
Evaporador
Dados técnicos
Exemplo de aplicação 5.1.1 mostra uma instalação típica para um evaporador de expansão direta sem degelo por gás quente.
A injeção de líquido é controlada por uma válvula de expansão termostática TEA Ã superaquecimento do refrigerante na saída do evaporador em um nível constante. A TEA é projetada para Amônia. A Danfoss também fornece válvulas de expansão termostática para refrigerantes fluorados.
A temperatura do meio é controlada pelo controlador de temperatura desliga(ON/OFF) da válvula solenoide EVRA Â de acordo com o sinal de temperatura do meio do sensor de temperatura PT 1000 AKS 21 È
Refrigerantes R717 Faixa de temperatura de evaporação [°C] –50 a 30 Temp. máx. do bulbo [°C] 100 Pressão máxima de trabalho [bar] 19 Capacidade nominal * [kW] 3,5 a 295
* Condições: –15°C/+32°C, ∆T
Refrigerantes R717, R22, R134a, R404a, R410a, R744, R502 Faixa de temperatura do meio [°C] –40 a +105 Pressão máxima de trabalho [bar] 42 Capacidade nominal * [kW] 21,8 a 2368 Kv valor [m3/h] 0,23 a 25.0
* Condições: R717, –10/+25°C, ∆p = 0.15 bar
EKC 202 Ç, que controla a atuação liga/
, que mantém o
.
= 4°C
sub
Válvula de expansão termostática - TEA
Válvula solenoide - EVRA(T)
Esta solução também pode ser aplicada aos evaporadores de expansão direta com degelo natural ou elétrico.
O degelo natural é obtido pela parada do fluxo de refrigerante para o evaporador, mantendo o ventilador operando. O degelo elétrico é obtido interrompendo o fluxo do refrigerante para o evaporador e parando o ventilador e ao mesmo tempo que é ligada a resistência elétrico dentro do bloco aletado do evaporador.
Controlador de Temperatura EKC 202
O termostato digital controlará todas as funções do evaporador, inclusive o termostato, ventilador, descongelamento e alarmes.
Para obter mais detalhes, consulte o manual do EKC 202 da Danfoss.
Filtro - FA
Refrigerantes Amônia e refrigerantes fluorados Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a +140 Pressão máxima de trabalho [bar] 28 DN [mm] 15/20 Elemento filtrante Tela entrelaçada de aço inoxidável 150 Kv valor [m3/h] 3,3/7,0
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
38 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 5.1.2: Controle do Evaporador de expansão direta, com válvula de expansão eletrônica
Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP)
À Válvula de bloqueio na
entrada de líquido
Á
Filtro FA
Â
Válvula solenoide EVRA
Ã
Válvula de expansão eletrônica ICM(ICAD)
Ä Válvula de bloqueio na
entrada do evaporador
Å Válvula de bloqueio na
linha de sucção
Para a linha de sucção
Do tanque de líquido
Æ Evaporador Ç
Controlador EKC315A
È
Sensor de temperatura AKS21
Transmissor de Pressão AKS Sensor de temperatura
AKS21
O exemplo de aplicação 5.1.2 mostra uma instalação típica para um evaporador de expansão direta controlado eletronicamente e sem degelo por gás quente.
A injeção de líquido é controlada pela válvula motorizada ICM Ã controlada pelo controlador de evaporador tipo EKC 315A Ç. O controlador EKC 315A medirá o superaquecimento por meio do transmissor de pressão AKS e de um sensor de temperatura AKS 21 È na saída do evaporador, controlando a abertura da ICM para manter o superaquecimento em um nível ideal.
Em comparação com a solução 5.1.1, esta solução operará o evaporador sob um superaquecimento otimizado, constantemente adaptando o grau de abertura da válvula de expansão para assegurar a máxima capacidade e eficiência. A área de troca do evaporador será totalmente utilizada. Além disto, esta solução oferece uma alta precisão no controle da temperatura do meio.
Controlador do Evaporador EKC 315
O controlador digital controlará todas as funções do evaporador, inclusive o termostato, expansão e alarmes.
Evaporador
Danfoss Tapp_0063_02 10-2012
Ao mesmo tempo o controlador EKC 315A opera como um termostato digital que controlará a atuação
Para obter mais detalhes, consulte o manual do
EKC 315 da Danfoss. liga/desliga(ON/OFF) da válvula solenoide  dependendo do sinal de temperatura do meio do sensor de temperatura AKS 21 .
Dados técnicos
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Válvula motorizada - ICM para expansão
Material Corpo: Aço especial para a baixa temperatura Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] 52 DN [mm] 20 a 80 Capacidade nominal* [kW] 73 a 22,700
* Condições: R717, Te = –10°C, ∆p = 8,0 bar, ∆T
Refrigerantes Todos os refrigerantes, inclusive o R717 Todos os refrigerantes, inclusive o R717 Faixa de operação [bar] 0 a 60 (dependendo da faixa) –1 a 39 (dependendo da faixa) Pressão máxima de trabalho PB [bar] 100 (dependendo da faixa de operação) 60 (dependendo da faixa de operação) Faixa de temperatura de operação [°C] Faixa de temperatura compensada [°C ]
Sinal nominal de saída 4 a 20 mA 1 a 5V ou 0 a 10V
= 4K;
sub
Transmissor de pressão - AKS 3000 Transmissor de pressão - AKS 32
–40 a 80 –40 a 85 baixa pressão(LP): –30 a +40 / alta pressão(HP): 0 a +80
LP: –30 a +40 / HP: 0 a +80
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 5.1.3: Controle do Evaporador de expansão direta com válvula de expansão eletrônica ICF
Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP)
À
Estação de válvulas de controle ICF com:
M
Válvula de bloqueio na
entrada de líquido ICFS Filtro ICFF Válvula solenoide ICFE Operador manual ICFO Válvula motorizada ICM
operada eletronicamente Válvula de bloqueio na
entrada do evaporador ICFS
Á Válvula de bloqueio na linha
de sucção
 Evaporador Ã
Controlador EKC315A
Ä
Sensor de temperatura AKS21
Å
Transmissor de pressão AKS
Æ
Sensor de temperatura AKS21
Para a linha de sucção
Do tanque de líquido
O exemplo de aplicação 5.1.3 mostra a nova estação de válvulas
de controle ICF para um evaporador de expansão direta controlado eletronicamente sem degelo por gás quente, similar ao exemplo
5.1.2.
A ICF acomodará até seis módulos distintos montados no mesmo corpo, oferecendo uma solução de controle compacta e de fácil instalação.
A injeção de líquido é controlada por uma válvula motorizada ICM que é controlada por um controlador de evaporador tipo EKC 315A Ã. O controlador EKC 315A medirá o superaquecimento por meio do transmissor de pressão AKS Å e de um sensor de temperatura AKS 21 Ä na saída do evaporador, controlando a abertura da válvula ICM para manter o superaquecimento em um nível ideal.
Danfoss Tapp_0064_02 10-2012
Evaporador
De forma similar ao exemplo 5.1.1, esta solução operará o evaporador sob um superaquecimento otimizado, constantemente adaptando o grau de abertura da válvula de injeção para assegurar a máxima capacidade e eficiência. A área de troca do evaporador será totalmente utilizada. Além disto, esta solução oferece uma alta precisão no controle da temperatura do meio.
Controlador do Evaporador EKC 315
O controlador digital controlará todas as funções do evaporador, inclusive o termostato, expansão e alarmes.
Para obter mais detalhes, consulte o manual do EKC 315 da Danfoss.
Ao mesmo tempo, o controlador EKC 315A opera como um termostato digital que controlará a atuação liga/desliga(ON/OFF) da válvula solenoide ICFE dependendo do sinal de temperatura do meio do sensor de temperatura AKS 21 Æ.
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
40 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 5.1.4: Controle do Evaporador de expansão direta, com vávula de expansão eletrônica com Controle ICF
Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP)
À
Estação de válvulas de controle ICF com:
Válvula de bloqueio na entrada
de líquido ICFS Filtro ICFF Válvula de expansão ICFA Válvula de bloqueio na entrada
do evaporador ICFS
Á Válvula de bloqueio na linha de
sucção
 Evaporador Ã
Controlador EKC315A
Ä
Sensor de temperatura AKS21
Å
Transmissor de pressão AKS
Æ
Sensor de temperatura AKS21
Para a linha de sucção
Do tanque de líquido
O exemplo de aplicação mostra uma Estação de válvulas de controle ICF para um evaporador de expansão direta controlado eletronicamente e sem degelo por gás quente.
Danfoss Tapp_0160_02 10-2012
Evaporador
Controlador do Evaporador EKC 315A
O controlador digital controlará todas as funções do evaporador, inclusive o termostato, expansão e alarmes.
A ICF acomodará até seis módulos distintos montados no mesmo corpo, oferecendo uma Estação de válvulas de controle compacta e de fácil instalação.
A injeção de líquido é controlada pela válvula de expansão eletrônica ICFA , que é controlada pelo controlador do evaporador EKC 315A . O controlador EKC 315A medirá o superaquecimento por meio do transmissor de pressão AKS 33 e o sensor de temperatura AKS 21 na saída do evaporador e controlará a abertura da válvula ICFA para manter o superaquecimento em um nível ideal.
Essa solução operará o evaporador sob um superaquecimento otimizado, constantemente adaptando o grau de abertura da válvula de injeção para assegurar a máxima capacidade e eficiência. A área de superfície do evaporador será totalmente utilizada. Além disto, esta solução oferece um controle da temperatura do meio mais preciso.
A Estação de válvulas de controle ICF mostrado aqui pode também ser substituído por uma solução de válvula convencional (válvula de bloqueio SVA, filtro FA/FIA, válvula de expansão eletrônica e uma válvula de bloqueio SVA). O controlador EKC 315A pode ser usado com ICF e com uma solução de válvula convencional.
Para mais detalhes, consulte o manual da Danfoss EKC 315A.
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
5.2 Controle da Circulação do Líquido Bombeado
Exemplo de aplicação 5.2.1: Controle do Evaporador por circulação de líquido bombeado, sem degelo por gás quente.
Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante líquido a baixa pressão (LP)
À Válvula de bloqueio na
entrada de líquido
Á Filtro FA Â
Válvula solenoide EVRA
à Válvula de expansão manual
REG
Ä Válvula de bloqueio na
entrada do evaporador
Å Válvula de bloqueio na linha
de sucção
Æ Evaporador Ç Termostato digital EKC202 È
Sensor de temperatura AKS21
Quando comparado a sistemas de expansão direta com Amônia, o controle de sistemas de circulação por bomba de Amônia torna-se mais simples uma vez que um separador de bomba bem dimensionado protege os compressores contra o choque hidráulico.
Do separador de líquido
O separador da bomba garante que somente o vapor refrigerante “seco” retorne para os compressores. O controle do evaporador também é simplificado, pois requer apenas um controle liga/desliga(ON/ OFF) básico do líquido para os evaporadores.
Danfoss Tapp_0065_02 10-2012
Para o separador de líquido
Evaporador
Dados técnicos
O exemplo de aplicação 5.2.1 mostra uma instalação típica para evaporador com circulação por líquido bombeado sem degelo por gás quente, podendo ser
aplicável também a evaporadores de circulação por líquido bombeado com degelo natural ou elétrico.
É importante ajustar esta válvula reguladora no grau correto de abertura. Um grau de abertura muito alto levará a uma operação frequente da válvula solenoide com um consequente desgaste. Um grau de abertura muito baixo prejudicará o evaporador por falta de alimentação de líquido
refrigerante. A temperatura do meio é mantida no nível desejado pelo controlador de temperatura EKC 202 Ç, que controla a solenoide
atuação liga/desliga(ON/OFF) da válvula
EVRA Â de acordo com o sinal de
temperatura do meio do sensor de temperatura
Controlador de Temperatura EKC 202
O termostato digital controlará todas as funções
do evaporador, inclusive o termostato, ventilador,
descongelamento e alarmes. PT 1000 AKS 21 È.
Para obter mais detalhes, consulte o manual do A quantidade de líquido injetado no evaporador
EKC 202 da Danfoss. é controlada pela abertura da válvula reguladora manual REG Ã.
REG
Material Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura. Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns não inflamáveis, inclusive o R717. Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a +150 Pressão máxima de trabalho [bar] 52 DN [mm] 6 a 65 Kv valor [m3/h] 0,17 a 81,4 para válvulas totalmente abertas
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
42 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 5.2.2: Controle de circulação por líquido bombeado, Estação de válvulas descongelamento
de controle ICF, sem
por gás quente.
Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante líquido a baixa pressão (LP)
Danfoss Tapp_0066_02 10-2012
À Solução de controle ICF com:
Válvula de bloqueio na
entrada de líquido Filtro Válvula solenoide Operador manual Válvula de expansão manual Válvula de bloqueio na
entrada do evaporador
Á Válvula de bloqueio na
linha de sucção
 Evaporador à Termostato digital Ä Sensor de temperatura
A partir do separador de líquido
O exemplo de aplicação 5.2.2 pode ser incluído na Estação de válvulas de controle ICF com operação idêntica ao exemplo 5.2.1, podendo ser aplicável também a evaporadores de circulação por líquido bombeado com degelo natural ou elétrico. A ICF acomodará até seis módulos distintos montados no mesmo corpo, oferecendo uma solução de controle compacta e de fácil instalação
.
A temperatura do meio é mantida no nível desejado pelo controlador de temperatura EKC 202 Ã, que controla a atuação liga/desliga(ON/OFF) da válvula solenoide ICFE na ICF de acordo com o sinal de temperatura do meio do sensor de temperatura PT 1000 AKS 21 Ä.
Para o evaporador separador
Evaporador
manual ICFR. É importante ajustar esta válvula reguladora no grau correto de abertura. Um grau de abertura muito alto levará a uma operação frequente da válvula solenoide com um consequente desgaste. Um grau de abertura muito baixo prejudicará o evaporador por falta de alimentação de líquido refrigerante.
Controlador de Temperatura EKC 202
O termostato digital controlará todas as funções do evaporador, inclusive o termostato, ventilador, descongelamento e alarmes.
Para obter mais detalhes, consulte o manual do EKC 202 da Danfoss.
A quantidade de líquido injetado no evaporador é controlada pela abertura da válvula reguladora
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Danfoss Tapp_0155_02 10-2012
app_0156_02
Aplicação 5.2.3: Controle da injeção de líquido em um evaporador de ar em um sistema inundado usando uma válvula de expansão de modulação por largura de pulso AKVA/ICFA, degelo de salmoura e elétrico
Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante líquido a baixa pressão (LP)
Válvula de bloqueio na linha
À
de líquido
Filtro FIA
Á
Válvula de expansão operada
Â
eletronicamente AKVA
Válvula de bloqueio na
Ã
entrada do evaporador
Válvula de bloqueio na
Ä
linha de sucção Termostato digital AK-CC450
Å
Sensor de temperatura AKS21
Æ
Evaporador
Ç
Estação de válvulas de
È
controle ICF com:
Do separador de líquido
Evaporador
A partir do separador de líquido
Evaporador
Para o separador de líquido
Danfoss T 10-2012
Para o separador de líquido
Válvula de bloqueio ICFS Filtro ICFF Válvula de expansão eletrônica
ICFA
e uma válvula de bloqueio
ICFS
Em um sistema inundado tradicional, a injeção de líquido é controlada por um termostato que mede constantemente a temperatura do ar.
A válvula solenoide é aberta por vários minutos ou mais até que a temperatura do ar atinja o ponto de ajuste. Durante a injeção, a massa do fluxo de refrigerante é constante.
Esta é uma forma muito simples para controlar a temperatura do ar, mas as variações de temperatura causadas pelo termostato podem causar efeitos colaterais indesejados em algumas aplicações, tais como a desumidificação ou controle impreciso.
Em vez de injetar periodicamente, tal como descrito acima, pode-se também adaptar constantemente a injeção de líquido com a necessidade real. Isso pode ser feito com uma válvula PWM AKVA Â ou uma ICF È e um módulo solenoide ICFA.
A temperatura do ar é constantemente medida e comparada com a temperatura de referência. Quando a temperatura atingir o ponto de ajuste, a abertura da válvula AKVA Â é reduzida. Isto reduz o grau de abertura durante o ciclo, o que resulta em menos capacidade. A duração de um ciclo é ajustável entre 30 s. e 900 s..
Em um sistema inundado, isto significa que o fluxo médio de refrigerante é constantemente controlado e adaptado à demanda. Quando menos refrigerante é injetado, a taxa de circulação diminui.
O resultado disso é que mais refrigerante irá ser evaporado, criando uma certa quantidade de gás superaquecido no evaporador de ar.
Este é um efeito direto de uma temperatura média de superfície inferior do refrigerador de ar, resultando em uma ∆T menor entre os refrigerantes e o ar.
Esse mecanismo na injeção de líquido em um sistema inundado é muito versátil. A quantidade de líquido injetado pode ser controlada exatamente, o que aumenta a precisão e a eficiência energética do sistema.
Para obter mais detalhes, consulte o manual AK-CC 450 da Danfoss.
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
44 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
5.3 Degelo a Gás Quente para Evaporadores a Ar com expansão direta
Em aplicações onde o evaporador a ar opera sob temperaturas de evaporação abaixo de 0°C, o gelo se formará na superfície de troca de calor, com sua espessura aumentando com o tempo. O acúmulo de gelo leva a uma queda de desempenho do evaporador mediante a redução do coeficiente de transferência de calor e bloqueio da circulação de ar ao mesmo tempo. Portanto, estes evaporadores a ar devem ser descongelados periodicamente para
manter seus desempenhos
em um nível desejado.
Os diferentes tipos de degelo comumente utilizados na refrigeração industrial são os seguintes:
Degelo natural Degelo elétrico Degelo por gás quente
O degelo natural é obtido pela interrupção do fluxo de refrigerante para o evaporador, mantendo o ventilador operando. Isto pode apenas ser utilizado para temperatura do ambiente acima de 0°C. O tempo
resultante do degelo é longo.
O degelo elétrico é obtido interrompendo o ventilador e o fluxo do refrigerante para o evaporador e ao mesmo tempo ligando um aquecedor elétrico dentro do bloco aletado do evaporador. Com um temporizador e/ou um termostato de término de degelo, o degelo pode ser terminado quando a superfície de troca de calor estiver completamente livre de gelo. Enquanto esta solução é de fácil instalação e de baixo investimento inicial, os custos operacionais (eletricidade) são consideravelmente mais altos que os de outras soluções.
Para os sistemas de degelo por gás quente, o gás quente será injetado no evaporador para descongelar a superfície. Esta solução requer mais controles automáticos que outros sistemas, porém oferece o menor custo operacional com o passar do tempo. Um efeito positivo da injeção de gás quente no evaporador é a remoção e retorno do óleo. Para assegurar uma capacidade suficiente de gás quente, esta solução deve ser utilizada somente em sistemas de refrigeração com três ou mais evaporadores. Somente um terço da capacidade total do evaporador pode estar sob degelo de cada vez.
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Exemplo de aplicação 5.3.1: Evaporador de Expansão Direta, com sistema de quente
Linha do líquido
À
Á Â Ã Ä
Linha de Sucção
Å
Æ
Ç
Linha de gás quente
È
Linha de descarga
descongelamento por gás
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP)
Válvula de bloqueio na entrada
de líquido
Filtro FIA
Válvula solenoide EVRAT
Válvula de expansão AKVA
Válvula de bloqueio na entrada
do evaporador
Válvula de bloqueio na entrada
do evaporador
Válvula solenoide de dois
estágios GPLX
Válvula de bloqueio na linha de
sucção
Válvula de bloqueio
Filtro
Válvula solenoide
Válvula de bloqueio
Válvula de retenção NRVA
Válvula de bloqueio conjugada
com retenção na linha de descarga
Regulador de pressão diferencial Controlador Sensores de temperatura Sensores de temperatura Sensores de temperatura Válvula de verificação
Para o tanque de líquido
Para o condensador
Compressor
Para outros evaporadores
Do tanque de líquido
Danfoss Tapp_0067_02 10-2012
O exemplo da aplicação ilustrado acima é o de um sistema com evaporador de expansão direta com degelo por gás quente. Apesar deste método de degelo não ser comum, ele ainda é menos utilizado para sistemas expansão direta com Amônia e mais aplicável a sistemas fluorados.
Ciclo de Refrigeração
de evaporador de
A válvula solenoide EVRAT Â na linha de líquido é mantida aberta. A injeção de líquido é controlada por
uma válvula de expansão de modulação por largura de pulso AKVA Ã.
A válvula solenoide de dois estágios GPLX Æ na linha de sucção é mantida aberta, e a válvula servo-operada por sua ICS é mantida fechada por sua solenoide piloto EVM. A válvula de retenção NRVA impede a formação de gelo na bandeja de drenagem.
A Válvula servo operada por piloto ICS é mantida aberta por sua solenoide piloto EVM.
Ciclo de Degelo
Após o início do ciclo de degelo, a válvula servo-operada por sua solenóide piloto fechada. O ventilador é mantido funcionando por 120 a 600 segundos, dependendo do tamanho do evaporador bombear o líquido do evaporador.
Os ventiladores são parados e a GPLX fechada. A válvula GPLX Æ é mantida na sua posição aberta por gás quente.
O gás quente condensa na válvula fria e produz líquido na parte superior do servo pistão mudam de posição pistão iguala a pressão de sucção.
Esta equalização demora, porque o líquido condensado está presente na válvula. O tempo necessário a partir de quando as válvulas piloto mudam de posição para completar o fechamento da válvula depende da temperatura, da pressão, do refrigerante e do seu tamanho.
de fornecimento de líquido EVRAT Â é
para
. Quando as válvulas piloto
para fechar a válvula, a pressão sobre o
A partir de outros evaporadores
Portanto, não é possível afirmar um tempo exato de fechamento das válvulas, mas pressões mais baixas geralmente resultam em tempos de fechamento mais demorados.
É muito importante considerar o tempo de fechamento quando o degelo por gás quente é usado em evaporadores.
Um atraso adicional de 10 a 20 segundos será necessário para que o líquido no evaporador se estabilize na parte inferior sem bolhas de vapor. A válvula servo-operada por piloto ICS é então aberta por sua válvula solenoide piloto EVM e fornece gás quente para o evaporador.
Durante o ciclo de degelo, a solenoide piloto EVM da válvula servo-operada por piloto ICS fecha de modo que a ICS
seja controlada pela CVPP piloto de pressão diferencial. ICS há a geração de uma pressão diferencial ∆p entre a pressão do gás quente e a pressão do tanque de líquido. Esta queda de pressão assegura que o líquido que é condensado durante o degelo seja forçado para fora na linha de líquido através da válvula de retenção NRVA .
Quando a temperatura no evaporador (medida pela AKS21
) alcança o valor de ajuste, o degelo é finalizado, a válvula servo-operada por sua solenóide ICS é fechada, a válvula servo-operada por sua solenóide piloto EVM da ICS é aberta e a válvula solenoide de dois estágios GPLX Æ é aberta.
Devido à alta pressão diferencial entre o evaporador e a linha de sucção, é necessário utilizar uma válvula solenoide de dois estágios tal como a Danfoss GPLX ou Válvula solenóide reguladora de nível de líquido modulante de dois estágios operada por gás. A GPLX/ICLX terá capacidade de apenas 10 % da alta pressão diferencial, permitindo que a pressão seja
equalizada antes da abertura total para assegurar uma
operação
Após a GPLX estar totalmente aberta, a EVRAT Â abrirá reiniciar o ciclo de refrigeração. O ventilador entra em operação após um retardo para congelar as gotículas de líquido que permaneceram na superfície do evaporador.
suave e evitar golpes
Evaporador
de líquido na linha de sucção.
para
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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Danfoss Tapp_0157_02 10-2012
Exemplo de aplicação 5.3.2: A injeção de líquido em um evaporador de ar em um sistema inundado usando uma solução de controle com ICF, com degelo por gás quente.
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante líquido a baixa pressão(LP)
Estação de válvulas de controle
À
ICF com:
Válvula de bloqueio ICFS Filtro ICFF Válvula de expansão eletrônica
ICFA e uma válvula de retenção
ICFC Conexão de solda ICFW Válvula de bloqueio ICFS
Regulador de pressão ICS(CVP)
Á
Regulador de pressão ICM
Â
Válvula de bloqueio na linha
Ã
de sucção
Termostato digital AK-CC450
Ä
Sensor de temperatura AKS21
Å
Evaporador
Æ
Estação de válvulas de controle
Ç
ICF com:
Válvula de bloqueio ICFS Filtro ICFF Válvula solenoide ICFE e uma
válvula de bloqueio ICFS
Do separador de líquido
Gás quente
O exemplo de aplicação 5.3.2 mostra uma instalação para evaporadores de circulação por líquido bombeado com degelo por gás quente utilizando a nova solução de controle ICF. A ICF acomodará até seis módulos distintos montados
no mesmo corpo, oferecendo uma
Estação de válvulas de controle de fácil instalação.
Ciclo de Refrigeração
O módulo soleinoide ICFA do ICF se adapta constantemente à injeção de líquido com a demanda real. A válvula motorizada ICM na linha de sucção é mantida aberta e a válvula solenoide de degelo ICFE na ICF é mantida fechada.
Ciclo de Degelo
Após a iniciação do ciclo de degelo, é fechado o fornecimento de líquido pelo módulo solenoide ICFA da válvula ICF
. O ventilador é mantido funcionando por 120 a 600 segundos, dependendo do tamanho do evaporador para bombear o líquido do evaporador. Os ventiladores são parados e a válvula ICM fechada. Isso é seguido por um atraso de 10 a 20 segundos para que o líquido no evaporador se estabilize na parte inferior sem bolhas de vapor. A válvula solenoide ICFE na ICF é então aberta e fornece gás quente ao evaporador.
Durante o ciclo de degelo, o gás quente condensado do evaporador é injetado para o lado de baixa pressão. A pressão de degelo é controlada pela ICS e CVP. .
Para o
Evaporador
Quando a temperatura no evaporador alcança o
separador de líquido
valor de ajuste, ou o degelo está terminado, a válvula solenoide ICFE na ICF é fechada e, após um pequeno atraso, a válvula motorizada ICM  é aberta.
Devido à elevada pressão diferencial entre o evaporador e a linha de sucção, é necessário aliviar a pressão lentamente, permitindo que a pressão seja equalizada antes de abrir completamente para assegurar o bom funcionamento e evitar golfadas de líquido na linha de sucção.
A vantagem de usar a válvula motorizada ICM é que a pressão de descongelamento pode ser equalizada através da abertura lenta da válvula. Uma forma de baixo custo para fazer isso é usar o modo ICM liga/desliga(ON/OFF) e selecionar uma velocidade muito baixa. Também pode ser obtida utilizando o modo de modulação, com o grau e a velocidade de abertura controlados inteiramente pelo PLC.
Após a ICM estar totalmente aberta, a válvula solenoide de fornecimento de líquido ICFA na ICF abrirá para iniciar o ciclo de refrigeração. O ventilador entra em operação após um retardo para congelar as gotículas de líquido que perma­neceram na superfície do evaporador.
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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Dados técnicos
Válvula servo operada piloto - ICS
Material Corpo: Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] 52 DN [mm] 20 a 150 Capacidade nominal* [kW] Na linha de gás quente: 20 a 4000
Na Linha de Líquido sem troca de fase: 55 a 11.300
* Condições: R717, T
= 30°C, P
liq
= 12bar, ∆P = 0.2bar, T
disch.
= 80°C, Te = –10°C, Índice de circulação = 4
disch.
Válvula solenoide de dois estágios operada por gás - GPLX
Válvula solenóide reguladora de nível de líquido modulante de dois estágios operada por gás - ICLX
Material Corpo: Aço especial aprovado para serviço a
baixa temperatura
Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns não
inflamáveis, inclusive R717.
Carcaça: Ferro fundido especial aprovado para serviço a baixa temperatura
Todos os refrigerantes comuns não inflamáveis, inclusive R717.
Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a 150 –60 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] 40 52 DN [mm] 80 a 150 32 ta 150 Capacidade nominal* [kW] Em linha de sucção seca: 442 a 1910
Em linha de sucção úmida: 279 a 1205
* Condições R717, ∆P = 0.05 bar, Te = –10°C, T
= 30°C, Índice de circulação = 4
liq
Em linha de sucção seca: 76 a 1299 Em linha de sucção úmida: 48 a 820
Válvula de retenção - NRVA
Material Corpo: aço Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a 140 Pressão máxima de trabalho [bar] 40 DN [mm] 15 a 65 Capacidade nominal* [kW] Na Linha de Líquido sem troca de fase: 160,7 a 2411
* Condições: R717, ∆P = 0.2 bar, Te = –10°C, Índice de Recirculação = 4
Filtro - FIA
Material Corpo: aço Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a 150 Pressão máxima de trabalho [bar] 52 DN [mm] 15 a 200 Elemento filtrante Tela entrelaçada de aço inoxidável 100/150/250/500
Válvula motorizada - ICM como válvula de controle
Material Corpo: Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] 52 DN [mm] 20 a 150 Capacidade nominal* [kW] Na linha de gás quente: 2,3 ta 4230
Em linha de sucção úmida: 0,85 ta 1570
* Condições: R717, T
= 30°C, P
liq
= 12bar, ∆P = 0.2bar, T
disch.
= 80°C, Te = –10°C, Índice de circulação = 4
disch.
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Exemplo de aplicação 5.3.3: Evaporador de expansão direta, com sistema de degelo por gás quente e Estação de válvulas de controle ICF
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP)
Linha do líquido ICF, com:
À
Válvula de bloqueio na
entrada de líquido ICFS Filtro ICFF Válvula solenoide ICFE Operador manual ICFO Válvula motorizada ICM Válvula de bloqueio na
entrada do evaporador ICFS
Válvula de bloqueio na saída
Á
do evaporador
Válvula solenoide de dois
Â
estágios GPLX
Válvula de bloqueio na linha
Ã
de sucção
Linha de gás quente ICF, com:
Ä
M
Para o tanque de líquido
Para o condensador
Compressor
Do tanque de líquido
Danfoss Tapp_0068_02 10-2012
Exemplo de aplicação 5.3.3 mostra uma instalação para evaporadores de expansão direta com degelo por gás quente utilizando a nova Estação de válvulas de controle ICF.
A ICF acomodará até seis módulos distintos montados no mesmo corpo, oferecendo uma solução de controle compacta e de fácil instalação.
A partir de outros evaporadores
Para outros evaporadores
É muito importante considerar o tempo de fechamento quando o degelo por gás quente é usado em evaporadores.
Um atraso adicional de 10 a 20 segundos será necessário para que o líquido no evaporador se estabilize na parte inferior sem bolhas de vapor. A válvula solenoide ICFE na ICF Ä é então aberta e fornece gás quente ao evaporador.
Evaporador
Válvula de bloqueio ICFS Filtro ICFF Válvula solenoide ICFE Válvula de bloqueio ICFS
Válvula de retenção NRVA
Å
Válvula de retenção NRVA
Æ
Válvula de bloqueio conjugada
Ç
com retenção na linha de
descarga SCA
Regulador de pressão
È
diferencial ICS(CVPP+EVM)
Controlador AK-CC210
Controlador de
superaquecimento EKC315A
Sensores de temperatura AKS21 Sensores de temperatura AKS21 Sensores de temperatura AKS21 Sensores de temperatura AKS21 Transmissor de Pressão AKS33
Ciclo de Refrigeração
A válvula solenoide ICFE na ICF À na linha de líquido é mantida aberta. A injeção de líquido é controlada uma válvula motorizada ICM na ICF À.
A válvula solenoide de dois estágios GPLX Â na linha de sucção é mantida aberta, e a válvula solenoide de descongelamento ICFE na ICF Ä é mantida fechada.
A válvula servo operada por piloto ICS È é mantida aberta por sua solenoide piloto EVM.
Ciclo de Degelo
Após o início do ciclo de degelo, a válvula solenoide de fornecimento de líquido ICFE na ICF À é fechada. O ventilador é mantido funcionando por 120 a 600 segundos, dependendo do tamanho do evaporador para bombear o líquido do evaporador.
Os ventiladores são parados e a GPLX fechada. A válvula GPLX Â é mantida na sua posição aberta por gás quente.
O gás quente condensa na válvula fria e produz líquido na parte superior do servo pistão. Quando as válvulas piloto mudam de posição o pistão iguala a pressão de sucção.
Esta equalização demora, porque o líquido condensado está presente na válvula. O tempo necessário a partir de quando as válvulas piloto mudam de posição para completar o fechamento da válvula depende da tempe­ratura, da pressão, do refrigerante e do seu tamanho.
para fechar a válvula, a pressão sobre
por
Durante o ciclo de degelo, a válvula solenoide piloto EVM da válvula servo operada por piloto ICS È fecha de modo que a ICS È seja controlada pela CVPP piloto de pressão diferencial. Na ICS È há a geração de uma pressão diferencial ∆p entre a pressão do gás quente e a pressão do tanque de líquido. Esta queda de pressão assegura que o líquido que é condensado durante o degelo seja forçado para fora na linha de líquido através da válvula de retenção NRVA Æ.
Quando a temperatura no evaporador (medida pela 21 ) alcançar o valor de ajuste, o degelo terminará, a válvula solenoide ICFE na ICF Ä é fechada, a válvula servo operada por sua solenoide piloto EVM da ICS È é aberta e a válvula solenoide de dois estágios GPLX Â é aberta.
Devido à alta pressão diferencial entre o evaporador linha de sucção, é necessário utilizar uma válvula solenoide de dois estágios tal como a Danfoss GPLX Â ou válvula solenóide reguladora de nível de líquido modulante de dois estágios operada por gás. A GPLX Â/ICLX terá capacidade de apenas 10 % da alta pressão diferencial, permitindo que a pressão seja equalizada antes da abertura total para assegurar uma operação evitar golpes de líquido na linha de sucção.
Após a GPLX Â a válvula solenoide de fornecimento de líquido ICFE na ICF À abrirá para iniciar o ciclo de refrigeração. O ventilador entra em operação após um retardo para congelar as gotículas de líquido que permaneceram na superfície do evaporador.
suave e
AKS
e a
Portanto, não é possível afirmar um tempo exato de fechamento das válvulas, mas pressões mais baixas geralmente resultam em tempos de fechamento mais
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
demorados.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
10-2012
Exemplo de aplicação 5.3.4: Evaporador de expansão direta, com sistema de degelo por gás quente com ICF/ICM completamente soldado
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP)
Linha do líquido ICF, com:
À
M
Válvula de bloqueio na entrada
de líquido ICFS Filtro ICFF Válvula solenoide ICFE Operador manual ICFO Válvula de expansão
motorizada ICM Válvula de bloqueio na
entrada do evaporador ICFS
Válvula de bloqueio na
Á
entrada do evaporador
Regulador de pressão (válvula
Â
motorizada) ICM
Válvula de bloqueio na linha
Ã
sucção
Linha de gás quente ICF, com:
Ä
Válvula de bloqueio ICFS Filtro ICFF Válvula solenoide ICFE Válvula de bloqueio ICFS
Válvula de retenção CHV
Å
Válvula de retenção SCA
Æ
Válvula de bloqueio conjugada
Ç
com retenção na linha de
descarga SCA
Regulador de pressão
È
diferencial ICS(CVPP+EVM)
Controlador
Controlador de
superaquecimento EKC315A
de
Sensores de temperatura AKS21 Sensores de temperatura AKS21 Sensores de temperatura AKS21 Sensores de temperatura AKS21 Transmissor de Pressão AKS33
Para o tanque de líquido
Para o condensador
Compressor
Do tanque de líquido
Danfoss Tapp_0158_02
O exemplo de aplicação 5.3.3 mostra uma instalação para evaporadores de expansão direta com degelo por gás quente utilizando a Estação de válvulas de controle ICF.
A ICF acomodará até seis módulos distintos montados no mesmo corpo, oferecendo uma solução de controle de fácil instalação.
Ciclo de Refrigeração
A válvula solenoide ICFE na ICF na linha de líquido é mantida aberta. A injeção de líquido é controlada uma válvula motorizada ICM na ICF .
A válvula motorizada ICM na linha de sucção é mantida aberta e a válvula solenoide de desconge­lamento ICFE na ICF é mantida fechada.
A válvula servo-operada por piloto ICS aberta por sua solenoide piloto EVM.
Ciclo de Degelo
Após o início do ciclo de degelo, a válvula solenoide de fornecimento de líquido ICFE na ICF é fechada. O ventilador é mantido funcionando por 120 a 600 segundos, dependendo do tamanho do evaporador para bombear o líquido do evaporador.
Os ventiladores são parados e a válvula de expansão motorizada ICM é
Um atraso de 10 a 20 segundos será necessário para que o líquido no evaporador se estabilize na parte inferior sem bolhas de vapor. A válvula solenoide ICFE na ICF é então aberta e fornece gás quente ao evaporador.
fechada.
De outros evaporadores
Para outros evaporadores
por
é mantida
Controlador
Evaporador
Esta queda de pressão assegura que o líquido que está condensado durante o degelo seja forçado para fora na linha de líquido através da válvula de retenção NRVA .
Quando a temperatura no evaporador (medida pela AKS 21 ) alcançar o valor de ajuste, o degelo terminará, a válvula solenoide ICFE na ICF é fechada, a solenoide piloto EVM da ICS é aberta e a válvula servo­operada por piloto ICM é aberta.
Devido à elevada pressão diferencial entre o evaporador e na linha de sucção, é necessário aliviar a pressão lentamente, permitindo que a pressão seja equalizada antes de abrir completamente para assegurar o bom funcionamento e evitar líquido na linha de sucção.
Uma vantagem de usar a válvula motorizada ICM é que a pressão de descongelamento pode ser equalizada através da abertura lenta da válvula. Uma forma de baixo custo para fazer isso é usar o modo ICM liga/desliga(ON/OFF) e selecionar uma velocidade muito baixa, ou pode ser alcançado utilizando o modo de modulação, a PLC controla totalmente o grau e a velocidade de abertura.
Após a válvula motorizada ICM estar totalmente aberta, a válvula solenoide de fornecimento de líquido ICFE na ICF abrirá para iniciar o ciclo de refrigeração. O ventilador entra em operação após um retardo para congelar as gotículas de líquido que permaneceram na superfície do evaporador.
Durante o ciclo de degelo, a solenoide piloto EVM da válvula servo-operada por piloto ICS fecha de modo que a ICS seja controlada pela CVPP piloto de pressão diferencial. ICS há a geração de uma
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
pressão diferencial ∆p entre a pressão do gás quente e a pressão do tanque de líquido.
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5.4 Degelo a Gás Quente para Evaporadores a Ar com circulação do Líquido Bombeado
Exemplo de aplicação 5.4.1: Evaporador de circulação por líquido bombeado, com sistema de degelo por gás quente
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante líquido a baixa pressão(LP)
Linha do líquido
Válvula de bloqueio na
À
entrada de líquido Filtro FIA
Á
Válvula solenoide ICS(EVM)
Â
Válvula de retenção NRVA
Ã
Válvula de expansão manual
Ä
REG
Válvula de bloqueio na
Å
entrada do evaporador
Linha de Sucção
Válvula de bloqueio na saída
Æ
do evaporador Válvula solenoide de dois
Ç
estágios GPLX Válvula de bloqueio na linha
È
de sucção
Linha de gás quente
Válvula de bloqueio Filtro FIA
Válvula solenoide ICS(EVM) Válvula de bloqueio Válvula de retenção NRVA
Linha de alívio da pressão do degelo
Válvula de alívio OFV
Controles
Controlador Sensor de temperatura Sensor de temperatura Sensor de temperatura
Para o separador de líquido
Do separador de líquido
Da linha de descarga
O exemplo de aplicação 5.4.1 mostra uma instalação típica para um evaporador com circulação por líquido bombeado com degelo por gás quente.
Ciclo de Refrigeração
A solenoide piloto da ICS Â na linha de líquido é mantida aberta. A injeção de líquido é controlada pela válvula reguladora manual REG Ä.
A válvula solenoide de dois estágios GPLX Ç na linha de sucção é mantida aberta e a solenoide piloto de degelo da ICS é mantida fechada.
Ciclo de Degelo
Após o início do ciclo de degelo, a solenoide pilotode forne
cimento de líquido da ICS Â é fechada. O ventilador é
mantido
funcionando por 120 a 600 segundos, dependendo
do
tamanho do evaporador para bombear o líquido do
evaporador.
Os ventiladores são parados e a GPLX fechada. A válvula GPLX é mantida na sua posição aberta por gás quente.
O gás quente condensa na válvula fria e produz líquido na parte superior do servo pistão . Quando as válvulas piloto mudam de posição para fechar a válvula, a pressão sobre o pistão iguala a pressão de sucção.
Esta equalização demora, porque o líquido condensado está presente na válvula. O tempo necessário a partir de quando as válvulas piloto mudam de posição para completar o fechamento da válvula depende da temperatura, da pressão, do refrigerante e do seu tamanho.
Portanto, não é possível afirmar um tempo exato de fechamento das válvulas, mas pressões mais baixas geralmente resultam em tempos de fechamento mais demorados.
Danfoss Tapp_0069_02 10-2012
Evaporador
É muito importante considerar o tempo de fechamento quando o degelo por gás quente é usado em evaporadores.
Um atraso adicional de 10 a 20 segundos será necessário para que o líquido no evaporador se estabilize na parte inferior sem bolhas de vapor. A solenoide piloto da ICS é então aberta e fornece gás quente ao evaporador.
Durante o ciclo de degelo, a válvula de alívio de pressão OFV abre automaticamente de acordo com a pressão diferencial. A válvula de alívio de pressão permite que o gás quente condensado do evaporador seja liberado para dentro da linha de sucção úmida. A OFV também poderia ser substituída por um regulador de pressão ICS+CVP dependendo da capacidade ou por uma válvula de bóia de alta pressão SV1/3 que apenas drena o líquido para o lado de baixa pressão.
Quando a temperatura no evaporador (medida pela AKS 21
) alcança o valor de ajuste, o degelo está terminado, a solenoide piloto da ICS é fechada, e a válvula solenoide de dois estágios GPLX Ç é aberta.
Após a GPLX estar totalmente aberta, a solenoide piloto de fornecimento de líquido da ICS Â abrirá para reiniciar o ciclo de refrigeração. O ventilador entra em operação após um retardo para congelar as gotículas de líquido que permaneceram na superfície do evaporador.
A válvula solenóide reguladora de nível de líquido modulante de dois estágios operada por gás ICLX possui a mesma função (Válvula solenoide de dois estágios) como uma GPLX. A GPLX/ICLX tem a capacidade de apenas 10% da alta pressão diferencial, permitindo que a pressão seja equalizada antes da abertura total para assegurar uma operação suave e evitar golpes de líquido na linha de sucção.
Válvula de alívio de pressão - OFV
Dados técnicos
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Material Corpo: aço Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 Faixa de temperatura do meio [°C] 50 a 150 Pressão máxima de trabalho [bar] 40 DN [mm] 20/25 Faixa de pressão diferencial de abertura [bar] 2 a 8
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 5.4.2: Evaporador com circulação por bomba, com sistema de gás quente utilizando válvula de controle ICF e válvula de bóia SV 1/3
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante líquido a baixa pressão(LP)
Linha do líquido ICF, com:
À
Válvula de bloqueio na entrada
de líquido ICFS Filtro ICFF Válvula solenoide Válvula de retenção ICFC Válvula de expansão manual
ICFR Conexão de solda ICFW
Válvula de bloqueio na
Á
entrada do evaporador
Válvula solenoide de dois
Â
estágios GPLX
Válvula de bloqueio na linha
Ã
de sucção
Linha de gás quente ICF, com:
Ä
Válvula de bloqueio ICFS Filtro ICFF Válvula solenoide ICFE Válvula de bloqueio ICFS
Válvula de retenção NRVA
Å
Válvula bóia SV1
Æ
Controlador AK-CC210
Ç
Sensores de temperatura AKS21
È
Sensores de temperatura AKS21
Sensores de temperatura AKS21
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
degelo por
estação de
Para o separador de líquido
Do separador de líquido
Da linha de descarga
O exemplo de aplicação 5.4.2 mostra uma instalação para evaporadores com circulação de líquido com degelo por gás quente utilizando a nova Estação de válvulas de controle ICF e a válvula tipo bóia SV 1/3.
A ICF acomodará até seis módulos distintos montados no mesmo corpo, oferecendo uma solução de controle compacta e de fácil instalação.
Ciclo de Refrigeração
A válvula solenoide ICFE na ICF À na linha de líquido é mantida aberta. A injeção de líquido é controlada pela válvula reguladora manual ICFR na ICF À.
A válvula solenoide de dois estágios GPLX Â na linha de sucção é mantida aberta, e a válvula solenoide de degelo ICFE na ICF Ä é mantida fechada.
Ciclo de Degelo
Após a iniciação do ciclo de degelo, é fechado o fornecimento de líquido pelo módulo solenoide ICFE da válvula ICF À O ventilador é mantido funcionando por 120 a 600 segundos, dependendo do tamanho do evaporador para bombear o líquido do evaporador.
Os ventiladores são parados e a GPLX fechada. A válvula GPLX Â é mantida na sua posição aberta por gás quente.
O gás quente condensa na válvula fria e produz líquido na parte superior do servo pistão mudam de posição o pistão iguala a pressão de sucção.
Esta equalização demora, porque o líquido condensado está presente na válvula. O tempo necessário a partir de quando as válvulas piloto mudam de posição para completar o fechamento da válvula depende da temperatura, da pressão, do refrigerante e do seu tamanho.
Portanto, não é possível afirmar um tempo exato de fecha­mento das válvulas, mas pressões mais baixas geralmente resultam em tempos de fechamento mais demorados.
para fechar a válvula, a pressão sobre
. Quando as válvulas piloto
.
Danfoss Tapp_0070_02 10-2012
Evaporador
É muito importante considerar o tempo de fechamento quando o degelo por gás quente é usado em evaporadores.
Um atraso adicional de 10 a 20 segundos será necessário para que o líquido no evaporador se estabilize na parte inferior sem bolhas de vapor. A válvula solenoide ICFE na ICF Ä é então aberta e fornece gás quente ao evaporador.
Durante o ciclo de degelo, o gás quente condensado evaporador é injetado para o lado de baixa pressão. é controlada pela válvula de bóia de alta pressão SV 1 ou 3 Æ completa com uso de um kit interno especial. Em comparação com a válvula de válvula de bóia controla líquido na câmara da boia.
O uso de uma válvula tipo boia assegura que o gás quente não deixe o evaporador até que ele condense como líquido, resultando em um aumento da eficiência global. Além disso, a válvula tipo boia é especificamente projetada para o controle de modulação fornecendo uma solução de controle muito estável.
Quando a temperatura no evaporador (medida pela AKS 21
) alcança o valor de ajuste, o degelo está válvula solenoide ICFE na ICF Ä é fechada e, após algum atraso, a válvula solenoide de dois estágios GPLX Â é aberta.
Após a abertura total da GPLX, a válvula solenoide de fornecimento de líquido ICFE na ICF À abrirá para iniciar o ciclo de refrigeração. O ventilador entra em operação após um retardo para congelar as gotículas de líquido que permaneceram na superfície do evaporador.
A válvula solenóide reguladora de nível de líquido modulante de dois estágios operada por gás ICLX possui a mesma função (válvula solenoide de dois estágios) como uma GPLX. A GPLX/ICLX tem a capacidade de apenas 10% da alta pressão diferencial, permitindo que a pressão seja equalizada antes da abertura total para assegurar uma operação suave e evitar golpes de líquido na linha de sucção.
alívio de pressão OFV na solução 5.4.1, esta
o alívio de acordo com o nível do
terminado, a
do
A injeção
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app_0159_02
Exemplo de aplicação 5.4.3: Evaporador com circulação por bomba, com sistema de degelo por gás quente, completamente soldado, utilizando estação de válvula de controle ICF e válvula e ICS com CVP
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante líquido a baixa pressão(LP)
Linha do líquido ICF, com:
À
Válvula de bloqueio na entrada
de líquido ICFS Filtro ICFF Válvula solenoide ICFE Válvula de retenção ICFC Válvula de expansão manual
ICFR Conexão de solda ICFW
Válvula de bloqueio na entrada
Á
do evaporador
Regulador de pressão (válvula
Â
motorizada) ICM
Válvula de bloqueio na linha de
Ã
sucção
Linha de gás quente ICF, com:
Ä
Válvula de bloqueio ICFS Filtro ICFF Válvula solenoide ICFE Válvula de bloqueio ICFS
Válvula de retenção CHV
Å
Regulador de pressão ICS(CVP)
Æ
Controlador
Ç
Sensores de temperatura AKS21
È
Sensores de temperatura AKS21
Sensores de temperatura AKS21
Controlador
Para o separador de líquido
Do separador de líquido
Da linha de descarga
O exemplo de aplicação 5.4.3 mostra uma instalação para evaporadores de circulação por líquido bombeado com degelo por gás quente utilizando a nova Estação de válvulas de controle ICF.
A ICF acomodará até seis módulos distintos montados no mesmo corpo, oferecendo uma solução de controle de fácil instalação.
Ciclo de Refrigeração
A válvula solenoide ICFE na ICF na linha de líquido é mantida aberta. A injeção de líquido é controlada pela válvula reguladora manual ICFR na ICF .
A válvula motorizada ICM na linha de sucção é mantida aberta e a válvula solenoide de degelo ICFE na ICF é mantida fechada.
Ciclo de Degelo
Após a iniciação do ciclo de degelo, é fechado o fornecimento de líquido pelo módulo solenoide ICFE da válvula ICF . O ventilador é mantido funcionando por 120 a 600 segundos, dependendo do tamanho do evaporador para bombear o líquido do evaporador. Os ventiladores são parados e a válvula ICM fechada. Um atraso de 10 a 20 segundos será necessário para que o líquido no evaporador se estabilize na parte inferior sem bolhas de vapor. A válvula solenoide ICFE na ICF é então aberta e fornece gás quente ao evaporador.
Danfoss T 10-2012
Evaporador
Quando a temperatura no evaporador (medida pela AKS 21 ) alcança o valor de ajuste, o degelo está terminado, a válvula solenoide ICFE na ICF é fechada e, após algum atraso, a válvula motorizada aberta.
Devido à elevada pressão diferencial entre o evaporador e na linha de sucção, é necessário aliviar a pressão lentamente, permitindo que a pressão seja equalizada antes de abrir completamente para assegurar o bom funcionamento e evitar líquido na linha de sucção.
A vantagem de usar a válvula motorizada ICM é que a pressão de descongelamento pode ser equalizada através da abertura lenta da válvula. Uma forma de baixo custo para fazer isso é usar o modo ICM liga/desliga(ON/OFF) e selecionar uma velocidade muito baixa. Isso também pode ser obtido utilizando o modo de modulação assim a PLC controla totalmente o grau e velocidade de abertura.
Após a ICM estar totalmente aberta, a válvula solenoide de fornecimento de líquido ICFE na ICF abrirá para iniciar o ciclo de refrigeração. O ventilador entra em operação após um retardo para congelar as gotículas de líquido que permaneceram na superfície do evaporador.
ICM é
Durante o ciclo de degelo, o gás quente condensado do evaporador é injetado para o lado de baixa pressão. A pressão de degelo é controlada pela ICS+CVP .
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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5.5 Sistemas com múltiplas temperaturas
Exemplo de aplicação 5.5.1: Controle da pressão de evaporação, comutação entre duas pressões
Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante líquido a baixa pressão (LP)
Válvula reguladora de pressão
À
ICS Válvula piloto reguladora
Á
de pressão CVP Válvula piloto reguladora
Â
de pressão CVP
Válvula solenoide piloto EVM
Ã
Na indústria de processos, é muito comum utilizar um evaporador para diferentes ajustes de temperatura.
Quando for necessária a operação de um evaporador em duas pressões distintas e fixas de evaporação, isso pode ser obtido utilizando uma válvula servo­operada por piloto ICS com dois pilotos de pressão constante.
Para o separador de líquido
A partir do separador de líquido
Evaporador
Danfoss Tapp_0071_02 10-2012
O exemplo de aplicação 5.5.1 mostra uma solução para controlar duas pressões de evaporação em evaporadores. Esta solução pode ser utilizada para evaporadores de expansão direta ou de circulação por líquido bombeado com qualquer tipo de sistema de degelo.
A válvula servo-operada por piloto ICS é equipada com uma solenoide piloto EVM (NC) na entrada S1 e dois pilotos de pressão constante CVP nas entradas S2 e P, respectivamente.
A CVP na entrada S2 é ajustada para a pressão de operação mais baixa e a CVP na entrada P é ajustada para a pressão de operação mais alta.
Quando a válvula solenoide na entrada S1 for energizada, a pressão do evaporador seguirá o ajuste da válvula piloto CVP na entrada S1. Quando a válvula solenoide for desenergizada, a pressão do evaporador seguirá o ajuste da válvula piloto CVP na entrada P.
Exemplo:
I II Temperatura do ar de saída +3°C +8°C Temperatura de evaporação -2°C +2°C Mudança de temperatura 5K 6K Refrigerante R717 R717 Pressão de evaporação 3,0 3,6
S2: A CVP é pré-ajustada em 3,0 bar, e P: A CVP é pré-ajustada em 3,6 bar.
I: A válvula solenoide piloto EVM abre. Desta forma, a pressão de evaporação
é controlada pela S2: CVP. II: A válvula solenoide piloto EVM fecha. Portanto, a pressão de evaporação
é controlada por P: CVP.
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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5.6 Controle da Temperatura do Meio
Exemplo de aplicação 5.6.1: Controle da temperatura do meio utilizando a válvula servo-operada por piloto ICS
Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante líquido a baixa pressão (LP)
Válvula reguladora de pressão
À
ICS Válvula piloto reguladora de
Á
pressão CVP Válvula piloto eletrônica CVQ
Â
Bujão cego
Ã
Controlador EKC361
Ä
Válvula solenoide com filtro
Å
FA+EVRA Sensor de temperatura AKS21
Æ
As soluções são fornecidas para quando houver requisitos rigorosos sobre controle preciso de temperatura com relação à refrigeração. Por ex.:
Câmara frigorífica para frutas e produtos alimentícios.
Locais de trabalho da indústria alimentícia Processo de refrigeração de líquidos
Para o separador de líquido
Do separador de líquido
Evaporador
Danfoss Tapp_0072_02 09-2013
O exemplo de aplicação 5.6.1 mostra uma solução para o controle preciso da temperatura do meio. Além disto, há a necessidade de proteger o evaporador contra uma pressão muito baixa para evitar o congelamento dos produtos na aplicação.
Esta solução pode ser utilizada para evaporadores de expansão direta ou de circulação por líquido bombeado com qualquer tipo de sistema de degelo.
A válvula servo-operada por piloto tipo ICS 3 com CVQ na entrada S2, controlada pelo controlador de temperatura de A entrada P é isolada bujão cego A+B.
A CVP é ajustada de acordo com a pressão mais baixa permitida para a aplicação.
meio EKC 361 e CVP na entrada S1.
mediante a utilização de um
O controlador de temperatura de meio EKC 361 controlará a temperatura na aplicação no nível desejado, controlando a abertura da válvula piloto CVQ, portanto, controlando a pressão de evaporação para que corresponda à temperatura e carga de refrigeração necessária.
Esta solução controlará a temperatura com uma precisão de +/- 0,25°C. Se a temperatura cair abaixo desta faixa, o controlador EKC poderá fechar a válvula solenoide na linha do líquido.
O controlador de temperatura de meio EKC 361 o termostato e alarmes.
Para obter mais detalhes, consulte o manual do EKC 361 do controlador.
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 5.6.2: Controle da temperatura do meio utilizando uma válvula operada por ação direta
Para o separador de líquido
Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante líquido a baixa pressão (LP)
Regulador de pressão
À
A partir do separador de líquido
(válvula motorizada) ICM Controlador EKC361
Á
Válvula solenoide com filtro
Â
FA+EVRA
Evaporador
Danfoss Tapp_0073_02 10-2012
O exemplo de aplicação 5.6.2 mostra uma solução para o controle preciso da temperatura do meio sem controle de início/parada de operação.
Este sistema pode ser utilizado para evaporadores de expansão direta ou de circulação por líquido bombeado com qualquer tipo de sistema de degelo.
Foi selecionado o tipo de válvula motorizada ICM controlada pelo controlador de temperatura de meio EKC 361.
O controlador de temperatura de meio EKC 361 controlará a temperatura na aplicação no nível desejado, controlando o grau de abertura da válvula motorizada ICM, portanto, controlando a pressão de evaporação para que corresponda à temperatura e carga de refrigeração necessária.
Esta solução controlará a temperatura do meio com uma precisão de +/- 0,25°C. Se a temperatura cair abaixo desta faixa, o controlador EKC poderá fecha a válvula solenoide na linha do líquido.
O controlador de temperatura de meio EKC 361 controlará todas as funções do evaporador, inclusive o termostato e alarmes.
Para obter mais detalhes, consulte o manual do controlador EKC 361.
r
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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5.7 Resumo
Solução Aplicação Benefícios Limitações
Controle da Expansão Direta
Evaporador de expansão direta. Controle de expansão termostática com TEA, EVRA e EKC 202
Evaporador
Evaporador de expansão direta, controle de expansão eletrônica com ICM/ICF, EVRA e KC 315A
Evaporador
Controle da Circulação do Líquido Bombeado
Evaporador de circulação de líquido bombeado, controle de expansão com REG, EVRA e EKC 202.
Evaporador
Controle de Degelo por Gás Quente - Evaporadores a Ar de expansão direta
Evaporador de expansão direta, com degelo por gás quente
Evaporador
Todos os sistemas de expansão direta.
Todos os sistemas de expansão direta.
Sistemas de circulação por bomba.
Todos os sistemas de expansão direta.
Instalação simples sem separador e sistema de bomba.
Superaquecimento otimizado; resposta rápida; possível controlar remotamente; ampla faixa de capacidade.
Evaporador de alta capacidade e eficiência.
Degelo rápido; o gás quente é capaz de carregar o óleo deixado no evaporador de baixa temperatura.
Capacidade e eficiência inferior as dos sistemas circulados; solução não adequada para refrigerantes inflamáveis.
Solução não adequada para refrigerantes inflamáveis.
Flutuações e grande carga de refrigerante.
Inadequado para sistemas com menos de 3 evaporadores.
Controle de Degelo por Gás Quente - Evaporadores a Ar com Circulação por Líquido Bombeado
Evaporador de circulação por líquido bombeado, com sistema de degelo por gás quente
Evaporador de circulação por líquido bombeado, com sistema de degelo por gás quente controlado por SV1/3
Evaporador
Evaporador
Todos os sistemas circulados por bomba.
Todos os sistemas circulados por bomba.
Degelo rápido; o gás quente é capaz de carregar o óleo deixado no evaporador de baixa temperatura.
Degelo rápido; o gás quente é capaz de carregar o óleo deixado no evaporador de baixa temperatura; a válvula de bóia é eficiente e estável no ajuste do fluxo de gás quente.
Sistemas com múltiplas temperaturas de mudança
Controle Multitemperatura com ICS e CVP
Evaporador
Controle da Temperatura do Meio
Controle da temperatura do meio com ICS, CVQ e CVP
Evaporador
Evaporadores que precisam operar sob diferentes níveis de temperatura.
Controle da temperatura bem preciso, aliado com proteção de pressão mínima (Congelamento). Opção de funcionar em temperaturas diferentes.
O evaporador é capaz de comutar entre 2 diferentes níveis de temperatura.
A CVQ controlará precisamente a temperatura; a CVP é capaz de manter a pressão acima do nível mínimo necessário.
Inadequado para sistemas com menos de 3 evaporadores.
Inadequado para sistemas com menos de 3 evaporadores.
Queda de pressão na linha de sucção.
Queda de pressão na linha de sucção.
Controle da temperatura do meio com válvula motorizada ICM
Evaporador
Controle da temperatura bem preciso.
Opção de funcionar em temperaturas diferentes.
A ICM controlará a temperatura de forma bem precisa ajustando o grau de abertura.
A capacidade máxima é de ICM 65.
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5.8 Documentos de Referência
Para uma ordem alfabética de todos os documentos de referência ir para a página 146
Folheto / Manual Técnico
Tipo N° da Literatura AKS 21 RK0YG AKS 33 RD5GH AK VA PD.VA1.B CVP PD.HN0.A CVQ PD.HN0.A EVM PD.HN0.A EKC 202 RS8DZ EKC 315A RS8CS EKC 361 RS8AE EVRA(T ) PD.BM0.B FA PD.FM0.A
Para baixar a última versão da literatura, visite o site da Danfoss.
Tipo N° da Literatura FIA PD.FN1.A GPLX PD.BO0.A ICF PD.FT1.A ICM PD.HT0.B ICS PD.HS2.A NR VA PD.FK0.A OFV PD.HQ0.A ICLX PD.HS1.A REG PD.KM1.A SV 1-3 PD.GE0.B SVA PD.KD1.A TEA PD.AJ0.A
Instruções do produto
Tipo N° da Literatura
AKS 21 RI14D AKS 32R PI.SB0.A AKS 33 PI.SB0.A AK VA PI.VA1.C /
CVP PI.HN0.C CVQ PI.VH1.A EVM PI.HN0.N EKC 202 RI8JV EKC 361 RI8BF EVRA(T ) PI.BN0.L FA PI.FM0.A
PI.VA1.B
Tipo N° da Literatura
FIA PI.FN1.A GPLX PI.BO0.A ICF PI.FT0.C ICM 20-65 PI.HT0.A ICM 100­150 ICS 25-65 PI.HS0.A ICS 100-150 PI.HS0.B NR VA PI.FK0.A OFV PI.HX0.B ICLX PI.HS1.A/B REG PI.KM1.A SV 1-3 PI.GE0.C SVA PI.KD1.A TEA PI.AJ0.A
PI.HT0.B
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6. Sistemas de lubrificação
6.1 Resfriamento do óleo
Geralmente os compressores para refrigeração industrial são lubrificados com óleo, que é forçado pela bomba de óleo ou pelas diferenças de pressão entre os lados de alta e baixa pressão para as partes móveis dos compressores (mancais, rotores, paredes dos cilindros, etc.). Para garantir uma operação confiável e eficiente do compressor os seguintes parâmetros de óleo devem ser controlados:
Temperatura do óleo. A temperatura do óleo deve ser mantida dentro dos limites especificados pelo fabricante. O óleo deve ter a viscosidade c
orreta e a temperatura deve ser mantida abaixo
do ponto de ignição. Pressão do óleo. A diferença de pressão do
óleo deve ser mantida acima do nível mínimo aceitável.
Geralmente há alguns componentes e equipamentos de suporte dentro do sistema de refrigeração para a limpeza do óleo, separação do óleo do refrigerante,
Os compressores de refrigeração (inclusive todos os compressores parafuso e alguns compressores alternativos) geralmente necessitam de refrigeração do óleo. Temperaturas de descarga muito altas podem destruir o óleo, o que pode causar danos ao compressor. É também de grande importância que o óleo tenha a viscosidade correta, o que depende em grande parte do nível da temperatura Não basta apenas manter a temperatura abaixo do limite crítico, é necessário controlá-la. Normalmente, a temperatura do óleo é especificada pelo fabricante do compressor.
retorno do óleo do lado de baixa pressão, equalização do nível de óleo em sistemas com compressores operados por diversos pistões e pontos de drenagem de óleo. A maioria destes itens é fornecida pelo fabricante do compressor.
O projeto do sistema de óleo de uma instalação de refrigeração industrial depende do tipo de compressor (parafuso ou alternativos) e do refrigerante (amônia ou HFC/HCFC ou CO2). Normalmente o tipo de óleo não miscível é utilizado para a amônia e miscível para refrigerantes fluorados. Como os sistemas de óleo são muito relacionados com compressor, alguns dos pontos mencionados acima foram descritos em controles de compressor (seção 2) e sistemas de segurança (seção 7).
O óleo também pode ser resfriado pela injeção do líquido refrigerante diretamente na entrada intermediária do compressor. Para compressores alternativos é muito comum não ter nenhum sistema de refrigeração do óleo, já que a temperatur é menos crítica do que para compressores parafusos, sendo então o óleo resfriado no cárter.
.
a
Há alguns diferentes tipos de sistemas de resfriamento de óleo utilizados em refrigeração. Os tipos mais comuns são:
resfriamento a água resfriamento a ar resfriamento por termosifão
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Exemplo de aplicação 6.1.1: Resfriamento de óleo com água
Entrada de óleo quente
Água Óleo
Válvula de água WVTS
À
Válvula de bloqueio
Á
Válvula de bloqueio
Â
Resfriador de óleo
Saída de óleo frio
Estes tipos de sistemas são normalmente utilizados em instalações onde é possível obter água a baixo custo. Caso contrário, será necessário instalar uma torre de resfriamento para resfriar a água. Os resfriadores de óleo refrigerado por água são muito comuns para a refrigeração de instalações no mar.
O fluxo de água é controlado pela válvula de água tipo WVTS À, que controla o fluxo de água de acordo com a temperatura do óleo.
Saída da água de resfriamento
Entrada da água de resfriamento
Danfoss Tapp_0083_02 10-2012
Entre em contato com sua empresa local de vendas da Danfoss para verificar a disponibilidade de componentes a serem utilizados com água marinha como o meio de refrigeração.
Dados técnicos
Válvula de água - WVTS
Materiais Corpo da válvula: ferro fundido Meio Água fresca, salmoura neutra Pressão máxima de trabalho [bar] 10
Faixa de temperatura de operação [°C]
DN [mm] 32 a 100 Valor máx. Kv [m3/h] 12,5 a 125
Meio Água fresca, salmoura neutra Pressão máxima de trabalho [bar] 16
Faixa de temperatura de operação [°C]
DN [mm] 10 a 25 Valor máx. Kv [m3/h] 1,4 a 5.5
Bulbo: 0 a 90 Líquido: –25 a 90
Válvula de água - AVTA
Bulbo: 0 a 90 Líquido: –25 a 130
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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Exemplo de aplicação 6.1.2: Resfriamento do óleo por termosifão
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Óleo
Válvula reguladora de óleo
À
de três vias ORV
Filtro FIA
Á
Visor de nível (de vidro)
Â
Válvula de bloqueio
Ã
Válvula de regulagem
Ä
manual REG Visor de nível (de vidro) MLI
Å
Válvula de bloqueio
Æ
Do evaporador/ separador de líquido
Danfoss Tapp_0084_02 10-2012
Estes tipos de sistemas são muito convenientes já que o óleo é resfriado dentro do sistema. Basta superdimensionar o condensador para suportar a quantidade de aquecimento recebida do resfriador de óleo. Por outro lado, o resfriamento de óleo por termosifão requer uma tubulação adicional no local e às vezes é necessário também instalar um vaso de suprimento adicional (em casos onde o tanque de líquido estiver colocado muito baixo ou não estiver instalado).
O refrigerante líquido de alta pressão flui do tanque de líquido devido à força da gravidade para o resfriador de óleo onde se evapora e refrigera refrigerante volta para o recipiente ou, em certos casos, para a entrada do condensador de pressão na alimentação e na tubulação de retorno seja mínima.
Compressor
Resfriador de óleo
o óleo. O vapor
. É crítico que a queda
Separador de óleo
Caso contrário, o refrigerante não retornará do resfriador de óleo e o sistema não funcionará. Somente um número mínimo de válvulas de bloqueio SVA deve ser instalada. Não são permitidas dependentes de pressão. Na tubulação de retorno recomenda-se a instalação de um visor de nível de óleo MLI Å.
A temperatura do óleo é mantida no nível correto pela válvula reguladora de óleo de três vias ORV À. ORV mantém a temperatura do óleo dentro dos limites definidos pelo elemento termostático. Se a temperatura do óleo aumentar muito então todo o óleo retornará para o resfriador de óleo. Se a temperatura do óleo estiver muito baixa, então todo o óleo será desviado do resfriador a óleo.
* A válvula de regulagem REG pode ser útil no caso
de resfriador de óleo muito superdimensionado.
Condensador
Tanque de líquido
Para o separador de líquido
válvulas solenoides
Dados técnicos
Materiais Corpo da válvula: Aço resistente a baixa temperatura Meio Todos os óleos de refrigeração comum e refrigerantes comuns, inclusive o R717 Pressão máxima de trabalho [bar] 40 Faixa de temperatura [°C] Operação contínua: -10 a 85
DN [mm] 25 a 80
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Válvula de regulagem de óleo de três vias – ORV
Operação curta: -10 a 120
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 6.1.3: Resfriamento do óleo com ar
Compressor
Do evaporador/ separador de líquido
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP)
Resfriador de óleo
Óleo
Para o condensador
Separador de óleo
Válvula reguladora de óleo
À
de três vias ORV
Filtros FIA
Á
Visor de nível (de vidro) MLI
Â
Danfoss Tapp_0085_02 10-2012
É bastante comum utilizar resfriadores de óleo resfriados a ar em unidades compressoras com compressor parafuso semi-hermético em blocos de refrigeração.
A válvula de temperatura do óleo é controlada pela válvula de regulagem de óleo ORV de três vias À.
Neste caso, a ORV divide o fluxo proveniente do separador de óleo e executa o controle de acordo com a mudança da temperatura de descarga do óleo.
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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6.2 Controle de Pressão Diferencial do Óleo
Exemplo de aplicação 6.2.1: Controle da pressão diferencial de óleo com ICS e CVPP
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Óleo
À Regulador de pressão
diferencial
Durante a operação normal do compressor de refrigeração, o óleo é circulado pela bomba de óleo e/ou pressão diferencial entre os lados de alta pressão(HP) e baixa pressão(LP). O estágio mais crítico é durante a partida.
É de vital importância ter uma formação de pressão de óleo rápida, caso contrário o compressor pode ser danificado.
Há duas formas básicas de formar rapidamente pressão diferencial de óleo no compressor de refrigeração.
Compressor
Do evaporador/ separador de líquido
Do resfriador de óleo
Danfoss Tapp_0086_02 10-2012
Primeiro é a de utilizar uma bomba de óleo externa e a segunda de instalar uma válvula de controle na linha de descarga do compressor após o separador de óleo.
No último método é necessário verificar se o fabricante do compressor permite alguns segundos a seco. Normalmente isto é possível para compressores parafuso com rolamentos esféricos, mas impossível para aqueles com rolamentos deslizantes.
Separador de óleo
Para o resfriador de óleo
de operação
Para o condensador
Nesta aplicação, deve-se utilizar uma válvula servo-operada por piloto ICS À completa com piloto diferencial CVPP. A linha piloto da válvula CVPP é conectada à linha de sucção antes do compressor. A ICS À é fechada no momento da
A maior vantagem desta solução é a sua flexibilidade, j
á que a pressão diferencial pode ser reajustada no local e a ICS também pode exercer outras funções utilizando outros pilotos.
partida do compressor.
Como a tubulação entre o compressor e a válvula
é muito pequena, a pressão de descarga aumenta rapidamente. É necessário muito pouco tempo para que a válvula abra totalmente e o compressor funcione sob condições normais.
Dados técnicos
Material Corpo: Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] 52 DN [mm] 20 a 150 Capacidade nominal* [kW] 20 a 4000
* Condições: R717, linha de gás quente, T
Material Corpo: aço inoxidável Refrigerantes Todos os refrigerantes não inflamáveis comuns incl. R717 Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] CVPP baixa pressão(LP): 17
Faixa de ajuste [bar] CVPP baixa pressão(LP): 0 a 7
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Kv valor m3/h 0,4
Válvula servo-operada por piloto ICS
= 30°C, P
liq
Válvula piloto de pressão diferencial-CVPP
CVPP alta pressão(HP): até 40
CVPP alta pressão(HP): 0 a 22
= 12bar, ∆P = 0.2bar, T
disch.
= 80°C, Te = –10°C
disch.
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Exemplo de aplicação 6.2.2: Controle de Pressão Diferencial do Óleo com KDC
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Óleo
Regulador de pressão
À
diferencial KDC
Válvula de retenção
Á
(normalmente instalada
no compressor)
Do evaporador/ separador de líquido
Válvula de retenção
Do resfriador de óleo
Danfoss Tapp_0087_02 10-2012
O princípio de operação para este exemplo é o mesmo que para o exemplo 6.2.1. A válvula do compressor multifunção KDC À abre até a diferença de pressão entre o separador de óleo e a linha de sucção exceder o valor de ajuste e ao mesmo tempo quando a pressão no separador de óleo for maior que a pressão de condensação.
A válvula KDC À tem algumas vantagens, pois pode também operar como uma válvula de retenção (não pode ser aberta pela contrapressão) e provê uma pequena perda de pressão quando aberta.
Compressor
Para o resfriador de óleo
condensador
Separador de óleo
No entanto, a KDC À também apresenta algumas limitações. A válvula não é ajustável e há um número limitado de ajustes de pressão diferencial disponível, sendo necessário ter a válvula de retenção Á na linha de sucção.
Se esta válvula de retenção não estiver presente, poderá haver grande vazão no contrafluxo, proveniente do separador de óleo, através do compressor. Não é tampouco permitido ter uma válvula de retenção entre o compressor e o separador de óleo; caso contrário, poderá levar muito tempo para fechar a KDC.
Para o
Dados técnicos
Válvula multifunção - KDC
Material Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 Faixa de temperatura do meio [°C] 50 a 150 Pressão máxima de trabalho [bar] 40 DN [mm] 65 a 200 Capacidade nominal* [kW] 435 a 4207
* Condições: R717, +35°C/–15°C, ∆P = 0.05bar
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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Exemplo de aplicação 6.2.3: Controle de Pressão Diferencial do Óleo com KDC e pilotos EVM
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Óleo
Válvula do compressor
À
multifuncional KDC Solenoide piloto NF
Á
(normalmente fechada)
CVH+EVM(NC) Solenoide piloto NA
Â
(normalmente aberta)
CVH+EVM(NO)
Compressor
Do evaporador/ separador de líquido
Do resfriador de óleo
Danfoss Tapp_0088_02 10-2012
Quando não houver possibilidade de instalação da válvula de retenção na linha de sucção ou houver uma válvula de retenção entre o compressor e o separador de óleo, é possível utilizar a KDC À equipada com válvulas solenoide piloto EVM.
Estes pilotos EVM são instalados em linhas externas utilizando corpos CVH, conforme ilustrados. Durante a partida do compressor o sistema funciona como no exemplo anterior (6.2.2).
Para o condensador
Separador de óleo
Para o resfriador de óleo
Quando o compressor parar, a EVM NF(NC) Á deverá ser fechada e a EVM NA(NO) Â aberta. Isto equaliza a pressão sobre a mola da KDC, fechando a válvula.
Observe a direção de instalação das válvulas pilotos CVH e EVM.
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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6.3 Sistemas de Recuperação de Óleo
Exemplo de aplicação 6.3.1: Drenagem de óleo de sistemas com amônia
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Refrigerante líquido a baixa pressão(LP) Óleo
Os compressores dentro de sistemas de refrigeração industrial a amônia geralmente são os únicos compo­nentes que requerem lubrificação a óleo. Portanto, a função do separador do óleo do compressor é evitar que qualquer porção do óleo lubrificante passe para o sistema de refrigeração.
No entanto, o óleo pode passar através do separador de óleo para o sistema de refrigeração e frequente­mente ser coletado no lado da pressão baixa, em separadores e evaporadores de líquido, diminuindo a sua eficiência.
Se houver óleo em demasia passando do compressor para o sistema, o óleo no compressor será reduzido e há, então, um risco do nível de óleo cair abaixo do
Para a linha de sucção do compressor
Separador de líquido
limite mínimo especificado pelo fabricante do compressor. Os sistemas de retorno de óleo são primariamente utilizados com refrigerantes que podem ser misturados com o óleo, p.ex., sistemas com HFC/HCFC. Os sistemas de retorno de óleo podem, portanto, ter duas funções:
Remover o óleo do lado da pressão baixa Alimentar o óleo de volta para o compressor
Entretanto, é extremamente importante estar ciente de que qualquer óleo removido do lado da pressão baixa do sistema resfriado a amônia é normalmente impróprio para uso posterior no compressor e deve ser removido do sistema de refrigeração e descartado.
do evaporador
Do tanque
À Válvula de bloqueio Á Válvula de bloqueio  Válvula de bloqueio à Válvula de drenagem de óleo
com fechamento rápido QDV
Ä
Válvula de regulagem REG
Å Válvula de alívio de segurança
BSV
Dados técnicos
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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Danfoss Tapp_0089_02 10-2012
Em sistemas de amônia é utilizado óleo não miscível. Como o óleo é mais pesado que a amônia líquida, ele permanece na parte inferior do separador de líquido e é incapaz de retornar ao compressor através da linha de sucção.
Portanto, o óleo em sistemas com amônia é normalmente drenado do separador de líquido para o tanque de óleo. O óleo é separado da amônia muito facilmente.
Quando drenar o óleo, feche a válvula de bloqueio À e Á, abra a linha de gás quente, permitindo que o gás quente aumente a pressão e aqueça o óleo frio.
Material Carcaça: aço Refrigerantes Comumente utilizado como R717, aplicável a todos os refrigerantes comuns não inflamáveis. Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a 150 Pressão máxima de trabalho [bar] 25 DN [mm] 15
Para a bomba de refrigerante
Entrada de gás quente
Válvula de drenagem de óleo de fechamento rápido - QDV
Tanque de óleo
Então drene o óleo utilizando uma válvula de drenagem de óleo de fechamento rápido QDV Ã, que pode ser fechada rapidamente após a evacuação do óleo e quando a amônia começar a sair.
A válvula de bloqueio SVA Â entre o QDV e o tanque deve ser instalada. Esta válvula é aberta antes da evacuação do óleo e fechada em seguida.
Deve ser tomada toda precaução necessária durante a drenagem do óleo da amônia.
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Exemplo de aplicação 6.3.2: Drenagem de óleo de sistemas com amônia
Para o separador de óleo
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Refrigerante líquido a baixa pressão(LP)
À Válvula de bloqueio Á
Válvula solenoide EVRA+FA
Â
Válvula de regulagem REG
Ã
Permutador de calor HE
Ä
Visor de nível(de vidro) MLI
Å Válvula de bloqueio Æ Válvula de bloqueio Ç
Válvula solenoide EVRA+FA
È Válvula de regulagem REG
Válvula de bloqueio
Separador de líquido
Para a bomba de refrigerante
Em sistemas fluorados, o óleo miscível é utilizado predominantemente. Em sistemas utilizando boas práticas de tubulação (declives, loops de óleo, etc.), não é necessário recuperar o óleo, pois ele retorna com o vapor refrigerante.
Entretanto, em instalações de baixas temperaturas o óleo pode permanecer nos vasos de baixa pressão. O óleo é mais leve que o refrigerante fluorado comumente utilizado, desta forma é impossível drená-lo de forma simples como nos sistemas com amônia.
do evaporador
Do tanque de líquido
Danfoss Tapp_0090_02 10-2012
O refrigerante de baixa pressão é aquecido pelo líquido refrigerante de alta pressão e se evapora.
O vapor refrigerante misturado com o óleo retorna para a linha de sucção. O refrigerante do separador de líquido é tirado a partir do nível de trabalho.
A válvula de regulagem REG Â é ajustada de tal forma a não haver nenhum vestígio do líquido refrigerante no visor de nível MLI Ä. O permutador de calor da Danfoss tipo HE poderá ser utilizado para recuperar o óleo.
O óleo permanece na parte superior do refrigerante e o nível varia juntamente com o nível do refrigerante.
Neste sistema, o refrigerante move de um separador de líquido para o trocador de calor à devido a gravidade.
Dados técnicos
Refrigerantes Todos os refrigerantes fluorados Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] HE0.5, 1.0, 1.5, 4.0: 28
DN [mm] Linha do líquido: 6 a 16
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Trocador de calor - HE
HE8.0: 21,5
Linha de Sucção: 12 a 42
O refrigerante também pode ser tirado das linhas de descarga com bomba. Neste caso, realmente não importa se o refrigerante é tirado do nível de trabalho ou não.
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6.4 Resumo
Solução Aplicação Benefícios Limitações
Sistemas de Resfriamento a Óleo
Resfriador de óleo
Compressor
Entrada de óleo quente
Saída da água de resfriamento
Separador
de óleo
Resfriador de óleo
Resfriamento
Entrada da
Condensador
Tanque de
líquido
Separador de óleo
Instalações marítimas, instalações com disponibilidade de
água
água a baixo custo.
Todos os tipos de instalações de refrigeração.
comercial para serviços pesados com unidades de potência.
Resfriamento por água, válvula de água WVTS
Resfriamento por
Resfriador de óleo
Saída de óleo frio
Compressor
termosifão, ORV
Resfriamento a ar, ORV Sistemas de refrigeração
Controle de Pressão Diferencial do Óleo
ICS + CVPP
Compressor
Separador de óleo
Simples e eficiente. Pode ser de alto custo,
requer uma tubulação individual de água.
O óleo é resfriado por refrigerante sem perda da eficiência da instalação.
Isto requer tubulação extra e um tanque de líquido de alta pressão(HP) instalado na altura definida.
Simples, sem a necessidade de tubulação adicional ou de água.
Possibilidade da ocorrência de grandes flutuações na temperatura do óleo em diferentes estações climáticas; o resfriador a ar pode ser muito grande para instalações de grande porte.
Flexível, possibilidades de diferentes ajustes
Necessita da instalação de uma válvula de retenção.
A partir do resfriador de óleo
KDC Não requer válvula de
Compressor
Para o resfriador de óleo
Separador de óleo
Compressores parafuso (devem ser confirmados
retenção na descarga, queda de pressão menor
pelo
que a solução ICS.
fabricante do compressor).
Do resfriador de óleo
Para o resfriador de óleo
KDC+EVM Tal conforme descrito
Compressor
Separador de óleo
anteriormente, mas não é necessária a instalação de uma válvula de retenção na linha de sucção.
Do resfriador de óleo
Para o resfriador de óleo
Sistemas de Recuperação de Óleo
Recuperação de óleo de sistemas com amônia, QDV
Recuperação de óleo de sistemas fluorados, HE
Separador de líquido
Para os vasos de baixa pressão(LP)
Tanque de óleo
Compressor
Todas as instalações com amônia.
Sistemas fluorados de baixa temperatura.
Simples e seguro. Necessita de operação
Não necessita de operação manual.
É necessário instalar uma válvula de retenção na linha de sucção, sem a possibilidade de mudança do ajuste.
Há a necessidade de uma tubulação externa, sem a possibilidade de mudança do ajuste.
manual.
O ajuste pode ser complicado.
Separador de líquido
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6.5 Documentos de Referência
Para uma ordem alfabética de todos os documentos de referência ir para a página 149
Folheto / Manual Técnico
Tipo N° da Literatura BSV PD.IC0.A CVPP PD.HN0.A EVM PD.HN0.A FIA PD.FN0.A HE PD.FD0.A ICS PD.HS2.A KDC PD.FQ0.A
Para baixar a última versão da literatura, visite o site da Danfoss.
Tipo N° da Literatura MLI PD.GH0.A ORV PD.HP0.B QDV PD.KL0.A REG PD.KM1.A SVA PD.KD1.A
Instruções do produto
Tipo N° da Literatura BSV PI.IC0.A CVPP PI.HN0.C EVM PI.HN0.N FIA PI.FN0.A HE PI.FD0.A ICS 25-65 PI.HS0.A ICS 100-150 PI.HS0.B KDC PI.FQ0.A
Tipo N° da Literatura MLI PI.GH0.A ORV PI.HP0.A QDV PI.KL0.A REG PI.KM1.A SVA PI.KD1.A
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7. Sistemas de segurança
Todos os sistemas de refrigeração industrial são projetados com diferentes sistemas de segurança para protegê-los contra condições inseguras, tal como pressão excessiva. Toda possibilidade de pressão interna excessiva deve ser evitada ou aliviada com um risco mínimo para pessoas, propriedades e o meio-ambiente.
Os requisitos sobre sistemas de segurança são rigorosamente controlados por autoridades, sendo, portanto, sempre necessário verificar as exigências da legislação local do país em questão.
O dispositivo de alívio de pressão por exemplo, válvulas de alívio de pressão, são projetados para aliviarem automaticamente a pressão excessiva para uma pressão que não exceda o limite máximo permissível e retornarem à condição normal de operação ajustada tão logo a pressão tenha caído abaixo desta pressão permissível.
O dispositivo limitador de temperatura ou somente limitador de temperatura é um dispositivo de atuação por temperatura projetado para evitar temperaturas inseguras, de modo que o sistema possa ser parado parcial ou completamente em caso de defeito ou mau funcionamento.
O limitador de pressão é um dispositivo que protege contra alta ou baixa pressão com reinicialização automática.
Corte de pressão por segurança Chaves de segurança são projetados para limitarem a pressão com reinicialização manual.
O corte de nível de líquido é um dispositivo atuado por nível de líquido projetado para evitar níveis de líquidos inseguros.
O detector de refrigerante é um dispositivo sensor que responde a uma concentração pré-estabelecida do gás refrigerante no meio ambiente. A Danfoss produz detectores de refrigerantes de tipo GD. Consulte o guia de aplicação específico para obter mais informações.
7.1 Dispositivos de Alívio de Pressão
As válvulas de segurança são instaladas para evitar que a pressão no sistema suba acima da pressão máxima permitida com relação a qualquer componente e ao sistema como um todo. Caso ocorra pressão excessiva, as válvulas de segurança aliviam o refrigerante do sistema de refrigeração.
Os parâmetros principais para as válvulas de segurança são a pressão de alívio e a pressão de reinicialização (retorno à condição de ajuste original). Normalmente, a pressão de alívio não deve exceder mais que 10% a pressão de ajuste. Além disto, se a válvula não conseguir à retornar às condições originais de ajuste ou se o retorno for à uma pressão muito mais baixo do que a original, poderá haver uma perda significativa de refrigerante no sistema.
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Exemplo de aplicação 7.1.1: Válvula de Segurança SFA + DSV
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP)
À Válvula de bloqueio dupla DSV Á Válvula de alívio de segurança
SFA
 Válvula de alívio de segurança
SFA
Ã
Visor de nível MLI
Do condensador
Da linha de descarga
Tanque de líquido
Danfoss Tapp_0099_02 10-2012
Para o resfriador de óleo
Os dispositivos de alívio de pressão devem ser instalados em todos os vasos do sistema e nos compressores.
Geralmente são utilizadas válvulas de alívio de pressão (SFA) dependentes de contrapressão. As válvulas de segurança devem ser instaladas com uma válvula de bloqueio dupla de 3 vias DSV À, para permitir a manutenção de uma válvula enquanto a outra estiver em operação.
Os dispositivos de alívio de pressão devem ser montados próximos à parte do sistema que eles estiverem protegendo. Para verificar se a válvula de alívio foi descarregada para a atmosfera uma válvula com um coletor “tubo-U” cheio de óleo e com um visor de nível MLI Ã
pode ser instalado
depois da válvula.
NENHUM PESSOAL DE MANUTENÇÃO DEVE TRABALHAR NA ÁREA DE SAÍDA DO TUBO DE ALÍVIO
Nível de óleo
Para o separador de líquido
Observação: Alguns países não permitem a instalação de um coletor “U”.
O tubo de saída da válvula de segurança deve ser projetado de tal forma que as pessoas não corram riscos na eventualidade do refrigerante ser aliviado.
A queda de pressão no tubo de saída para as válvulas de segurança é importante para a função das válvulas. É aconselhável verificar as normas pertinentes às recomendações sobre como dimensionar estes tubos.
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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Dados técnicos
Válvula de alívio de segurança - SFA 15 (dependentes de contrapressão)
Material Corpo: Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura. Refrigerantes R717, R744 ,HFC, HCFC, e outros refrigerantes (dependendo da compatibilidade com o
material de vedação)
Faixa de temperatura do meio [°C] -30 a 100 Área de fluxo [mm2] 133 Pressão de ajuste [bar] 10 a 40
Válvula de alívio de segurança - SFV 20-25 (dependentes de contrapressão)
Material Corpo: Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura. Refrigerantes R717, R744 ,HFC, HCFC, e outros refrigerantes (dependendo da compatibilidade com o
material da gaxeta)
Faixa de temperatura do meio [°C] -30 a 100 Área de fluxo [mm2] SFV 20 : 254 / SFV 25 : 415 Pressão de ajuste [bar] 10 a 25
Válvula de bloqueio dupla – DSV 1/2
Material Corpo: Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura.. Refrigerantes Todos os refrigerantes não inflamáveis comuns incl. R717 Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a 100 Pressão máxima de trabalho [bar] 40 Kv valor [m3/h] DSV1: 17,5
DSV2: 30
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Exemplo de aplicação 7.1.2: Válvulas de alívio de segurança interna - BSV e POV.
NENHUM PESSOAL DE MANUTENÇÃO DEVE TRABALHAR NA ÁREA DE SAÍDA DO TUBO DE ALÍVIO
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Óleo
À
Válvula de segurança interna operada por piloto POV
Á
Válvula de segurança interna BSV(PILOTO)
 Válvula de bloqueio dupla DSV Ã
Visor de nível MLI
Ä Válvula de alívio de segurança
SFA
Dados técnicos
Compressor
do evaporador
Danfoss Tapp_0100_02 10-2012
Para aliviar o refrigerante do lado de alta pressão para o lado de baixa pressão somente válvulas de alívio de segurança interna independentes de contrapressão (BSV/ POV) devem ser utilizadas.
A BSV Á pode atuar como uma válvula de alívio de ação direta com baixa capacidade ou como uma válvula piloto para a válvula principal de segurança interna operada por piloto POV À. Quando a pressão de descarga exceder a pressão
Separador de óleo
Se for montada uma válvula de bloqueio na linha de descarga que vem do separador de óleo, será necessário proteger o separador de óleo e o compressor contra pressão excessiva causada pelo aquecimento externo ou aquecimento de compressão.
Esta proteção poderá ser obtida com a válvula de segurança padrão SFA Ä combinada com uma válvula bloqueio dupla de 3 vias DSV Â.
Para o condensador
de ajuste, a BSV abrirá a POV para aliviar o vapor de alta pressão para o lado de baixa pressão.
As válvulas de alívio independentes de contrapressão são instaladas sem a válvula de bloqueio de 3 vias. Caso seja necessário substituir ou reajustar as válvulas, o compressor deverá ser desligado.
Válvula de alívio de segurança - BSV (independentes de contrapressão)
Material Corpo: Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura. Refrigerantes R717, R744, HFC, HCFC e outros refrigerantes (dependendo da compatibilidade com o material
Faixa de temperatura do meio [°C] 30 a 100, como uma válvula de alívio de segurança externa
Pressão de ajuste [bar] 10 a 25 Área de fluxo [mm2] 50
de vedação)
50 a 100 como uma válvula piloto para a POV
Válvula de segurança interna operada por piloto - POV
Material Carcaça: aço Refrigerantes R717, HFC, HCFC e outros refrigerantes (dependendo da compatibilidade com o material de
Faixa de temperatura do meio [°C] 50 a 150 como uma válvula piloto para a POV Pressão de ajuste [bar] 15 a 25 Área de fluxo [mm2] POV 600: 835
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
DN [mm] 40/50/80
vedação)
POV 1050:1244 POV 2150: 2734
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
7.2 Dispositivos Limitadores de Pressão e Temperatura
Exemplo de aplicação 7.2.1: Desligamento (parada) por Pressão / Temperatura para compressores
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Óleo
À Parada por baixa pressão.
Pressostato de baixa pressão
A partir do evaporador/ separador de líquido
RTIA
Á
Parada por baixa pressão diferencial. Pressostato diferencial de óleo MP55A
Â
Parada por alta temperatura. Termostato RT5A
à Parada por alta pressão.
A partir do resfriador de óleo
Compressor
Pressostato de alta pressão RT5A
Para proteger o compressor contra excessivas pressão e temperatura de descarga ou de pressão de sucção muito baixa, devem ser utilizados os pressostatos e termostatos KP/RT.
Para compressores alternativos, o pressostato de pressão diferencial de óleo MP 54/55 Á é utilizado para parar o compressor em caso de
pressão do óleo muito baixa. RT1A À é um pressostato para baixa pressão e o RT 5A Ã é um pressostato de alta pressão e o RT 107 Â é um termostato de diferencial.
O pressostato diferencial de óleo cortará o
funcionamento do compressor se ele não atingir
uma pressão diferencial suficiente durante a partida O valor da pressão de ajuste para os pressostatos
e após um período definido de tempo (0-120 s). de alta pressão deve ser inferior à pressão ajustada para as válvulas de segurança do lado de alta pressão. O ajuste do pressostato de baixa pressão é especificado pelo fabricante do compressor.
Para o separador de óleo
Danfoss Tapp_0101_02 10-2012
Dados técnicos
Termostato - RT
Refrigerantes R717 refrigerantes fluorados Proteção IP 66/54 Temperatura máxima do bulbo [°C] 65 a 300 Temperatura ambiente [°C] –50 a 70 Faixa de ajuste [°C] –60 a 150 Diferencial Δt [°C] 1,0 a 25,0
Controle de Pressão Diferencial - MP 54/55/55A
Refrigerantes MP 54/55: Refrigerantes fluorados
Proteção IP 20 Faixa de ajuste ΔP [bar] MP 54: 0,65/0,9
Pressão máxima de trabalho [bar] 17 Pressão máxima de teste [bar] 22 Faixa de operação do lado de baixa pressão(LP) [bar]
MP 55A: R717
MP 55/55A: 0,3 a 4,5
–1 a 12
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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7.3 Dispositivos de Nível de Líquido
Exemplo de aplicação 7.3.1: Controles de nível baixo / alto para separador de líquido
Para a linha de sucção do compressor
Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Refrigerante líquido a baixa pressão(LP)
À
Chave de nível alto AKS38
Á Chave de nível baixa AKS38
Separador de líquido
Para o evaporador
Os vasos do lado de alta pressão e baixa pressão possuem diferentes dispositivos para controle do nível de líquido.
Os tanques de líquido (de alta pressão) só precisam ter uma chave de nível baixo (AKS 38) para assegurar um nível mínimo de refrigerante para alimentar os dispositivos de expansão.
O visor de nível LLG para a monitoração visual do nível de líquido também pode ser instalado.
Os vasos de baixa pressão normalmente possuem ambos os controles, ou seja, para nível alto e baixo. A chave de nível baixo é instalada para assegurar a existência de uma pressão hidrostática suficiente do refrigerante para evitar a cavitação das bombas.
Do tanque
Do evaporador
Danfoss Tapp_0102_02 10-2012
A chave de nível alto é instalada para proteger o compressor contra golpe de líquido.
Um visor de nível de líquido de vidro LLG deve ser instalado para a indicação visual de nível.
Os indicadores do nível de líquido LLG para vasos de baixa pressão pode exigir que um adaptador seja montado o qual torna possível nível, embora
possa haver certa quantidade de
observar o
gelo no indicador de nível de líquido.
Dados técnicos
Material Carcaça: ferro fundido com cromato de zinco Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns não inflamáveis, inclusive o R717. Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a +65 Pressão máxima de trabalho [bar] 28 Faixa de medição [mm] 12,5 a 50
Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns não inflamáveis, inclusive o R717. Faixa de temperatura do meio [°C] –10 a 100 ou –50 a 30 Pressão máxima de trabalho [bar] 25 Comprimento [mm] 185 a 1550
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Chave de nível - AKS 38
Visor no nível - LLG
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7.4 Detector de refrigerantes
7.4.1 Tecnologia do sensor
O equipamento de detecção de gás é normalmente utilizado em uma instalação fixa, com uma série de sensores localizados em áreas onde é esperado que o refrigerante acumule no caso de um vazamento na fábrica.
Estas localizações dependem do layout da sala de máquinas e espaços adjacentes, na configuração da planta e também sobre o refrigerante em questão.
Antes de escolher o equipamento de detecção de gás apropriado, uma série de questões devem ser respondidas:
Quais os gases devem ser medidos e em quais quantidades? Que princípio do sensor é o mais adequado?
A Danfoss dependendo do refrigerante e da amplitude ppm real necessária, selecionou o sensor mais apropriado para o gás refrigerante alvo.
Qual sensor é adequado para um dado refrigerante?
Semi-condutor Eletro-químico Catalizador Infravermelho
Concentração baixa de amônia (< 100 ppm)
Concentração "média" de amônia (< 1000 ppm) 1)
Concentração "alta" de amônia (<10000 ppm)
Concentração "muito alta" de amônia (> 10000 ppm)
Dióxido de Carbono CO₂
HC Hidrocarbonetos
HCFC - HFC Halocarbonetos
(4) 4
4
(4)
4
Quantos sensores são necessários? Onde e como
eles devem ser posicionados e calibrados?
Quais os limites de alarme são apropriados?
Quantos são necessários? E como a informação
do alarme é processada?
4
4 (4)
4 (4)
4 (4)
(4)
4
(4)
Melhor solução
1
) Faixa de medição 0-1000 ppm. Pode ser ajustado em toda a gama.
Adequado - mas menos atraente Não adequado
76 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
7.4.2 A necessidade pela detecção de gás
Existem diferentes razões do porque a detecção de gás ser necessária. É óbvio, essa regulagem é um argumento muito forte, mas também
o custo do serviço reduzido (custo da troca do gás e do serviço técnico),
redução do custo do consumo de energia devido à falta de refrigerante,
risco de danificar os produtos em estoque, devido a um vazamento significativo,
possível custo reduzido do seguro,
impostos sobre os não ecologicamente corretos,
diferentes aplicações de refrigeração requer a detecção de gás por razões diferentes.
Amônia é classificada como uma substância tóxica com um cheiro muito característico, como tal, é "auto-alarmante". Todavia os detectores de gás são muito úteis para ter em uma sala de máquinas, visto que frequentemente as pessoas não estão presentes para tomar as ações necessárias. Ainda mais, a amônia é o único refrigerante comum mais leve que o ar.
Hidrocarbonetos
são classificados como inflamáveis. Portanto, é muito importante verificar se a concentração em torno do sistema de refrigeração não exceda o limite de inflamabilidade.
Refrigerantes fluorados possuem um certo impacto no ambiente. Sendo assim, é muito importante evitar qualquer vazamento desses refrigerantes.
CO2 (Dióxido de Carbono) está diretamente envolvido no processo de respiração, e deve ser tratado de acordo. Aprox. 0,04% CO2 está presente no ar. Com maior concentração, algumas reações adversas são relatadas começando com aumento na taxa de respiração (~100% em 3% de concentração de CO2) e levando à perda de consciência e morte em concentrações de CO2 superiores a 10%.
Oxigênio - Sensores de privação de Oxigênio pode ser utilizado em algumas aplicações, mas não são oferecidos pela Danfoss, e não serão descritos neste guia. Nota: Os sensores de Oxigênio nunca devem ser usados em instalações de CO
2.
Legislação e padrões
Os requisitos para a detecção de gás são diferentes em muitos países do mundo.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
7.5 Resumo
Solução Aplicação
Válvulas de Segurança
Válvulas de segurança SFA + válvula de bloqueio dupla de 3 vias DSV
Tanque de líquido
Proteção de vasos, compressores e trocadores de calor contra pressão excessiva.
Válvula de alívio de segurança interna BSV + válvula de segurança interna pilotada POV
Proteção de compressores e bombas contra pressão excessiva.
Controles de Corte de Pressão
Corte de pressão: RT Proteção de compressores contra pressão de
descarga muito alta e pressão de sucção muito baixa.
Pressostato de corte para pressão diferencial - MP 55
Proteção de compressores alternativos contra pressão de óleo muito baixa.
Termostato - RT Proteção de compressores contra temperatura de
descarga muito alta.
Dispositivos de Nível de Líquido
Chave de nível de líquido AKS 38 Proteção do sistema contra nível de refrigerante
muito alto / baixo nos vasos.
Separador de líquido
Visor de Nível de Líquido LLG Monitoramento visual do nível de líquido
refrigerante nos vasos.
Detecção de refrigerante
Sensores de detecção de gás, GD Detecção de gás refrigerante na atmosfera.
7.6 Documentos de Referência
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78 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Folheto / Manual Técnico Instruções do produto
Tipo N° da Literatura AKS 38 PD.GD0.A BSV PD.IC0.A DSV PD.IE0.A LLG PD.GG0.A MLI PD.GH0.A MP 55 A PD.CG0.B
Para baixar a última versão da literatura, visite o site da Danfoss.
Tipo N° da Literatura POV PD.ID0.A RT 1A PD.CB0.A RT 107 PD.CB0.A RT 5A PD.CB0.A SFA PD.IF0.A GD PD.S00.A
Tipo N° da Literatura AKS 38 PI.GD0.A BSV PI.IC0.A DSV LLG PI.GG0.A MLI PI.GH0.A MP 55 A PI.CG0.E
PI.IE0.A / PI.IE0.B1
Tipo N° da Literatura POV PI.ID0.A RT 1A RI5BC RT 5A RI5BC SFA PI.IB0.A GD PI.S00.A
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
10-2012
HH
8. Controles da Bomba do Refrigerante
Geralmente os sistemas de refrigeração industrial possuem circulação por bomba do líquido refrigerante. Há algumas vantagens de circulação por bomba em comparação com os sistemas tipo expansão direta:
As bombas possibilitam uma distribuição eficiente de líquido refrigerante aos evaporadores e o retorno da mistura vapor­líquido para o separador de líquido;
É possível diminuir o superaquecimento a quase 0 K, portanto, aumentando a eficiência dos evaporadores sem o risco de golpes de líquido no compressor.
Ao instalar a bomba, deve ser tomado cuidado para impedir a cavitação. A cavitação poderá ocorrer somente se a pressão do líquido refrigerante na entrada da bomba for inferior à pressão de saturação correspondente à temperatura do líquido neste ponto.
Portanto, a altura do líquido H acima da bomba deve ser pelo menos capaz de compensar a perda de pressão por atrito ∆Hf através dos tubos e válvulas, a perda na entrada do tubos ∆Hd, e aceleração do líquido para o rotor da bomba ∆Hp (altura manométrica de sucção para a bomba, ou NPSH da bomba), conforme mostrado na Fig. 8.1.
Fig. 8,1 Instalação da bomba
Danfoss Tapp_0107_02
Separador de líquido
Bomba refrigerante
Refrigerante líquido a baixa pressão (LP)
8.1 Proteção para Bomba com Controle de Pressão Diferencial
Para manter a bomba de refrigerante com uma operação sem problemas, a vazão através da bomba deve ser mantida dentro da faixa permissível de operação, Fig. 8.2.
Se o fluxo for demasiado lento, o calor do motor pode evaporar algum refrigerante e resultar no funcionamento a seco ou cavitação da bomba.
Quando a vazão for muito alta, a NPSH característica da bomba se deteriora ao ponto de fazer com que a altura manométrica de sucção positiva disponível fique muito baixa para impedir a cavitação.
Portanto, os sistemas devem ser projetados para que a bomba de refrigerante mantenha a vazão dentro da faixa de operação.
As bombas são facilmente danificadas por cavitação. Para evitar a cavitação é importante manter uma altura manométrica de sucção para a bomba. Para obter uma altura manométrica suficiente, deve-se instalar uma chave de nível baixo AKS 38 no separador de líquido.
No entanto, mesmo com uma chave de nível baixo instalado no separador de líquido, mantido acima do mínimo nível aceitável, a cavitação ainda poderá ocorrer.
Fig. 8,2 Curva típica Q-H para bombas
Faixa de operação permissível
Por exemplo, operações incorretas nos evaporadores podem causar um aumento da vazão pela bomba, a chave de nível baixo pode falhar, e o filtro antes da bomba pode estar bloqueado, etc.
Todas estas condições podem levar à cavitação. Portanto, é necessário desligar a bomba para fins de proteção quando a pressão diferencial cair abaixo de H2 da Fig. 8.2 (equivalente a Q
max
Danfoss
Tapp_0108_02
10-2012
).
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 8.1.1: Proteção para bomba com Controlador de pressão diferencia RT 260A
Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Refrigerante líquido a baixa pressão(LP)
l
À Válvula de bloqueio Á
Filtro FIA
 Pressostato diferencial RT260A Ã
Válvula de retenção NRVA
Ä Válvula de bloqueio Å Válvula de bloqueio Æ
Filtro FIA
Ç Pressostato diferencial RT260A È
Válvula de retenção NRVA
Válvula de bloqueio
Danfoss Tapp_0109_02 10-2012
Para a linha de sucção do compressor
Do evaporador
Do tanque
Separador de líquido
Bomba refrigerante
Para o evaporador
Dados técnicos
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Os controles de pressão diferencial (pressostatos diferenciais) são utilizados para a proteção contra baixa pressão diferencial. O RT 260A Â e o Ç são fornecidas sem temporizador e causam o desligamento momentâneo quando a pressão diferencial cai abaixo do ajuste desses pressostatos.
Os filtros FIA Á e Æ são instalados na linha da bomba para remover partículas e proteger as válvulas de controle automático e as bombas contra danos, bloqueios, desgaste e quebra em geral. O filtro pode ser instalado na linha de sucção ou linha de descarga da bomba.
Se o filtro for instalado na linha de sucção antes da bomba, o mesmo protegerá principalmente a bomba contra partículas. Isto é especificamente importante durante a limpeza inicial e comissionamento.
Pressostato Diferencial - RT 260A/252A/265A/260AL
Refrigerantes R717 refrigerantes fluorados Proteção IP 66/54 Temperatura ambiente [°C] –50 a 70 Faixa de ajuste [bar] 0,1 a 11 Pressão máxima de trabalho [bar] 22/42
Já que a queda de pressão pode levar à cavitação, recomenda-se instalar uma malha 500µ. Malhas mais finas podem ser utilizadas durante a limpeza, mas certifique-se de levar em consideração a queda de pressão ao projetar a tubulação. Adicionalmente, será necessário substituir a malha após um certo período de tempo.
Se o filtro for instalado na linha de descarga, a queda de pressão não será crucial e nesse caso poderá ser utilizado um filtro 150-200µ. É importante observar que nesta instalação, as partículas podem ainda entrar na bomba antes de serem removidas dos sistemas.
As válvulas de retenção NRVA Ã e È são instaladas nas linhas de descarga das bombas para proteger as bombas contra-fluxo (pressão) durante inatividade. Válvula conjugada de bloqueio e de retenção SCA podem também (NRVA e a SVA são substituídas com a SCA, ver exemplo de aplicação 8.1.2).
serem usadas para esse propósito
80 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
8.2 Controle da Vazão de desvio(By-Pass) da Bomba
Exemplo de aplicação 8.2.1: Controle da Vazão de desvio da Bomba com OFV
O modo mais comum de manter o fluxo através da bomba acima do valor mínimo permissível (Q
na Fig. 8.2) é o de projetar um sistema de
min
desvio para a bomba.
A linha de desvio pode ser projetada com a válvula de regulagem REG, válvula de alívio de pressão OFV ou mesmo com apenas um orifício.
Danfoss Tapp_0110_02 10-2012
Para a linha de sucção do compressor
Separador de líquido
Mesmo se o fornecimento do líquido a todos os evaporadores no sistema for interrompido, a linha de desvio ainda poderá manter a vazão mínima através da bomba.
Do evaporador
Do tanque
Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Refrigerante líquido a baixa pressão(LP)
À Válvula de alívio OFV Á Válvula de bloqueio  Válvula de alívio OFV à Válvula de bloqueio Ä
Válvula de alívio de
segurança interna BSV
Å Válvula de alívio de
segurança interna BSV
Dados técnicos
Bomba refrigerante
A linha de desvio é projetada com a válvula de alívio de pressão OFV para cada bomba. A válvula de segurança interna BSV é projetada para causar um alívio da pressão excessiva de
Válvula de alívio de pressão - OFV
Material Corpo: aço Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a 150 Pressão máxima de trabalho [bar] 40 DN [mm] 20/25 Faixa de pressão diferencial de abertura [bar] 2 a 8
forma segura. Por exemplo, quando as válvulas de bloqueio estiverem fechadas, o líquido refrigerante confinado nos tubos pode ser aquecido e atingir a pressões excessivamente altas.
Para o evaporador
Válvula de alívio de segurança interna - BSV (independentes de contrapressão)
Material Corpo: Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura. Refrigerantes R717, R744, HFC, HCFC e outros refrigerantes (dependendo da compatibilidade
com o material de vedação)
Faixa de temperatura do meio [°C] 30 a 100, como uma válvula de alívio de segurança externa
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Pressão de ajuste [bar] 10 a 25 Área de fluxo [mm2] 50
50 a 100 como uma válvula piloto para a POV
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8.3 Controle da Pressão da Bomba
Exemplo de aplicação 8.3.1: Controle da pressão diferencial da bomba com ICS e CVPP
É de grande importância para alguns tipos de sistemas de circulação por bomba que a pressão diferencial possa ser mantida constante através da válvula de regulagem manual na entrada do evaporador.
Danfoss Tapp_0111 _02 10-2012
Para a linha de sucção do compressor
Separador de líquido
Utilizando uma válvula servo-operada por piloto ICS e uma piloto CVPP é possível manter uma pressão diferencial constante
Do evaporador
Do tanque de líquido
Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Refrigerante líquido a baixa pressão(LP)
À Válvula de bloqueio Á
Regulador de pressão diferencial ICS(CVPP)
 Válvula de bloqueio
Dados técnicos
Bomba refrigerante
Para o evaporador
Válvula servo operada por piloto – ICS
Material Corpo: Aço especial aprovado para serviço a baixa temperatura Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 Faixa de temperatura do meio [°C] –60 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] 52 DN [mm] 20 a 150
Válvula piloto de pressão diferencial-CVPP
Refrigerantes Todos os refrigerantes não inflamáveis comuns incl. R717 Faixa de temperatura do meio [°C] –50 a 120 Pressão máxima de trabalho [bar] CVPP baixa pressão(LP): 17
CVPP alta pressão(HP): até 40
Faixa de ajuste [bar] CVPP baixa pressão(LP): 0 a 7
CVPP alta pressão(HP): 0 a 22
Kv valor m3/h 0,4
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
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8.4 Resumo
Solução Aplicação Benefícios Limitações
Proteção para Bomba com Controle de Pressão Diferencial
Proteção da Bomba com pressostato diferencial RT260A
Filtro e Válvula de Retenção
Filtro FIA e válvula de retenção NRVA na linha de bomba
Separador de líquido
Separador de líquido
Aplicável a todos os sistemas de circulação por bomba.
Aplicável a todos os sistemas de circulação por bomba.
Simples. Efetivo na proteção da bomba contra pressão diferencial baixa (correspondente a uma vazão alta).
Simples. Efetivo na proteção da bomba contra contrapressão e partículas.
Não aplicável a refrigerantes inflamáveis.
O filtro na linha de sucção pode levar à cavitação quando bloqueado. O filtro na linha de descarga ainda permite que as partículas entrem na bomba.
Controle da Vazão de Desvio(By-Pass) da Bomba
Controle da vazão de desvio com REG e proteção com válvula de alívio de segurança interna BSV
Separador de líquido
Controle da Pressão da Bomba
Controle da pressão da bomba com ICS e CVPP
8.5 Documentos de Referência
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Separador de líquido
Folheto / Manual Técnico
Tipo N° da Literatura BSV PD.IC0.A CVPP PD.HN0.A FIA PD.FM1.A ICS PD.HS2.A
Para baixar a última versão da literatura, visite o site da Danfoss.
Aplicável a todos os sistemas de circulação por bomba.
Aplicável a todos os sistemas de circulação por bomba que requerem uma pressão diferencial constante por t
odas as válvulas de regulagem
antes dos evaporadores.
Tipo N° da Literatura NR VA PD.FK0.A REG PD.KM1.A RT 260A PD.CB0.A SVA PD.KD1.A
Simples. Solução efetiva e confiável para manter a vazão mínima da bomba. A válvula de segurança é capaz de efetivamente evitar pressão excessiva.
Mantém uma pressão diferencial e um índice de circulação constante para os evaporadores.
Instruções do produto
Tipo N° da Literatura BSV PI.IC0.A CVPP PI.HN0.C FIA PI.FN1.A ICS 25-65 PI.HS0.A ICS 100-150 PI.HS0.B
Parte da potência da bomba desperdiçada.
Parte da potência da bomba desperdiçada.
Tipo N° da Literatura NR VA PI.FK0.A REG PI.KM1.A RT 260A RI5BB SVA PI.KD1.A
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
9. Outros
9.1 Filtros Secadores para Sistemas Fluorados
Água, ácidos e partículas aparecem naturalmente nos sistemas de refrigeração com fluorados. A água pode entrar no sistema devido à instalação, manutenção, vazamentos, etc;
Forma-se ácido em consequência da falha do refrigerante e do óleo.
Partículas normalmente resultam do resíduo da soldagem e da solda, a reação entre o refrigerante e o óleo, etc.
A não manutenção dos conteúdos de ácidos, água e partículas dentro dos limites aceitáveis encurtará significativamente a vida útil do sistema de refrigeração, podendo até mesmo queimar o compressor.
Muita umidade nos sistemas com temperaturas de evaporação abaixo de 0ºC pode formar gelo que, por sua vez, pode bloquear as válvulas de controle, válvulas solenoides, filtros, etc. As partículas aumentam o desgaste e mau funcionamento do compressor e válvulas, gerando ainda a possibilidade de criar um bloqueio. Os ácidos não são corrosivos se não houver água. Porém, em solução aquosa, os ácidos podem corroer a tubulação e recobrir as superfícies quentes dos mancais do compressor.
Este recobrimento se acumula nas superfícies quentes dos mancais, inclusive da bomba de óleo, virabrequim, bielas, palhetas, anéis de pistão, hastes de válvulas de sucção e descarga, etc. Este recobrimento faz com que os mancais funcionem mais quentes, pois as folgas de lubrificação nos mancais vão reduzindo à medida que o recobrimento vai aumentando.
O resfriamento dos mancais é reduzido devido à menor quantidade de circulação de óleo através das folgas do mancal. Isto faz com que estes componentes fiquem cada vez mais quentes. As placas de válvulas começam a vazar por causarem o efeito de superaquecimento de descarga mais alto. Como os problemas aumentam progressivamen eminente.
Os filtros secadores são projetados para impedir todas as circunstâncias acima. Os filtros secadores exercem duas funções: função de secagem e filtragem.
A função de secagem constitui a proteção química e inclui a absorção de água e ácidos. O objetivo é o de impedir a corrosão da superfície metálica, decomposição do óleo e refrigerante e evitar a queima de motores.
A função filtro constitui a proteção física e inclui a retenção de partículas e impurezas de qualquer tipo. Isto minimiza o desgaste e mau funcionamento do compressor, protegendo-o contra danos e prolongando significativamente sua vida útil.
te, a falha do compressor torna-se
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Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 9.1.1: Filtros secadores para sistemas fluorados
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Óleo
À
Filtro secador DCR
Á
Filtro secador DCR
Â
Filtro secador DCR
Compressor
Separador
de óleo
Condensador
Tanque de líquido
à Válvula de bloqueio Ä Válvula de bloqueio Å Válvula de bloqueio Æ
Visor de nível SGRI
Ç
Visor de nível SGRI
È Visor de nível SGRI
Válvula de bloqueio Válvula de bloqueio
Válvula de bloqueio
Dados técnicos
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Danfoss Tapp_011 6_02 10-2012
Para sistemas fluorados, os filtros secadores são normalmente instalados na linha de líquido antes da válvula de expansão. Nesta linha, há apenas um fluxo de líquido puro através do filtro secador (diferentemente do bifásico após a válvula de expansão).
A queda de pressão pelo filtro secador é pequena e a queda de pressão nesta linha exerce pouca influência no desempenho do sistema. A instalação do filtro secador também pode impedir a formação de gelo na válvula de expansão.
Em instalações industriais, a capacidade de filtro secador não é normalmente suficiente para secar todo o sistema, portanto diversos filtros secadores poderiam ser instalados em paralelo.
O DCR é um filtro secador com núcleos sólidos intercambiáveis. Há três tipos de núcleos sólidos: DM, DC e DA.
DM - 100% do núcleo sólido com peneira molecular adequado para os refrigerantes HFC e CO2;
DC - 80% do núcleo sólido com peneira molecular e 20% com alumina ativada, adequado para refrigerantes CFC e HCFC e compatível com os refrigerantes HFC;
DA - 30% do núcleo sólido com peneira molecular e 70% com alumina ativada, adequada para limpeza após queima do compressor e compatível com os refrigerantes CFC / HCFC / HFC.
Refrigerantes CFC/HFC/HCFC/R744 Material Carcaça: aço Pressão máxima de trabalho [bar] alta pressão(HP): 46 Faixa de temperatura de operação [°C] –40 a 70 Núcleos sólidos DM/DC/DA
Evaporador
Filtro secador – DCR
Além dos núcleos sólidos normais mencionados acima, a Danfoss também fornece outros núcleos sólidos customizados. A Danfoss também fornece filtros secadores com núcleos sólidos fixos. Para obter mais informações consulte o catálogo do produto ou entre em contato com as empresas de vendas locais.
O visor de nível com indicador para HCFC/CFC, tipo SGRI é instalado após o filtro secador para indicar o conteúdo de água após a secagem. Visores com indicador para outros tipos de refrigerantes também podem ser disponibilizados. Para obter de produtos
mais informações, consulte o catálogo
da Danfoss.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
9.2 Remoção de Água para Sistema de Amônia
O problema de água em sistemas de amônia é exclusivo quando comparado com sistemas fluorados e de CO2 : A estrutura molecular da amônia é similar à da água, ambas pequenas e polares, consequentemente, a água e a amônia são completamente solúveis.
Devido à similaridade molecular entre a água e a amônia, não foi desenvolvido um filtro secador eficiente para a amônia. Além disto, devido à alta solubilidade da água na amônia, a água livre é difícil de ser extraída da solução.
Água e amônia coexistirão e atuarão como um tipo de refrigerante zeotrópico, cujo relacionamento P-T saturado não é mais o mesmo que o da amônia anidro.
Estes são fatores que contribuem para que os sistemas de amônia sejam raramente projetados como sistemas de expansão direta: por um lado, a amônia líquida é difícil de se evaporar completamente quando presente em água, o que leva a golpes de líquido; por outro lado, como pode uma válvula de expansão corretamente quando existe a alteração do relacionamento P-T saturado?
Sistemas de circulação por líquido bombeado podem satisfatoriamente evitar o potencial de danos de água aos compressores. Com apenas vapor entrando na linha de sucção, o golpe de líquido é evitado; e contanto que não haja muita água no líquido, o vapor praticamente não conterá nenhuma água (…..o máximo recomendado de 0,3%), o que pode efetivamente evitar a poluição do óleo pela água.
termostática funcionar
Basicamente, existem três formas de lidar com a contaminação de água:
Trocar a carga
Isto é adequado para sistemas com cargas pequenas (por ex., chillers com evaporadores de placas) e deve atender a legislação local.
Purga de alguns evaporadores
Isto é adequado para alguns sistemas operados por gravidade sem degelo por gás quente. Nestes sistemas, a água permanece no líquido quando a amônia se evapora, e se acumula nos evaporadores.
Retificador de água
Parte da amônia contaminada é drenada para o retificador onde é aquecida, com a amônia evaporando e a água drenada. Este sistema é a única forma de remoção de água para os sistemas de re-circulação por líquido bombeado.
Para obter mais informações sobre a contaminação e remoção de água nos sistemas de refrigeração de amônia, consulte o boletim 108 IIAR.
É necessário mencionar que há um lado desfavorável com relação ao conteúdo muito baixo de água - a possibilidade de um tipo especial de corrosão do aço. No entanto, não é provável que ocorra em uma instalação real.
Ao mesmo tempo em que os sistemas de circulação por líquido bombeado efetivamente evitam danos aos compressores, eles também mantém as outras penalidades da água
COP do sistema é reduzido Quando houver conteúdo de água, o relacionamento P-T saturado do refrigerante será diferente da amônia pura. Especificamente, o refrigerante evaporará a uma temperatura mais alta por uma dada pressão. Isto diminuirá a capacidade de refrigeração do sistema e aumentará o consumo de energia.
Corrosão
A amônia torna-se corrosiva com a presença de água e começa a corroer a tubulação, válvulas, vasos, etc.
Problemas no compressor
Se a água atingir o compressor, por exemplo, devido a separadores de líquido ineficientes, ela também levará a problemas de corrosão e óleo aos compressores.
Portanto, para manter o sistema de modo eficiente e sem problemas, recomenda se detectar a água regularmente e empregar algum método de remoção de água quando o conteúdo de água estiver acima do nível aceitável.
86 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 9.2.1: Retificador de água aquecido por gás quente controlado por válvulas flutuantes.
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Refrigerante líquido a baixa pressão (LP) Óleo
À Válvula Solenoide
Para linha de sucção
Líquido condensado de alta pressão em
Sight glass
Sight glass
Á Válvula flutuante  Válvula de regulagem
manual
à Válvula de regulagem
de pressão
Ä Válvula solenoide Å Válvula de regulagem
manual
Saída de líquido condensado de alta pressão (para bombear o separador)
Æ Válvula de segurança
interna
Ç Válvula de drenagem
rápida
È Válvula de parada
Procedimentos para a remoção da água:
1. Energize a válvula solenoide EVRAT À e
ICS+EVM Ã. A amônia contaminada é drenada para o tanque de retificação. A válvula flutuante SV4 Á fechará quando o nível do líquido no tanque atingir o nível de definido.
Energize a válvula solenoide EVRA Ä.
4. Feche a válvula de drenagem QDV Ç e pare a válvula SVA .
Em seguida desligue a válvula solenoide Ä
para parar o processo de remoção de líquido contaminado ou, se necessário, repita o passo 1 para continuar o processo.
Amônia contaminada em
Danfoss Tapp_0121_02 09-2014
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
2. O líquido condensado é alimentado à bobina dentro do tanque e começa a aquecer a amônia contaminada.
A amônia começa a se evaporar e o líquido
contaminado permanece no tanque. Quando a amônia se evapora no tanque e o nível de líquido cai, a válvula flutuante SV4 Á abre e drena mais amônia contaminada para dentro do tanque. Após um determinado tempo, com base na experiência, a preparação para drenar o líquido contaminado pode se iniciar.
3. Desligue a válvula solenoide EVRAT À.
Após um determinado tempo toda a amônia
irá evaporar e apenas o líquido contaminado permanecerá no tanque. Para drenar o líquido contaminado do tanque, a pressão no interior do tanque tem que ser aumentada para uma pressão acima de 0 °C. Isto é feito ao desligar a válvula solenoide ICS+EVM Ã. Agora a pressão dentro do tanque é controlada por ICS+CVP Ã. Abra girando a válvula de bloqueio SVA e cuidadosamente abra a válvula QDV de drenagem Ç e drene o restante líquido contaminado no tanque.
Por razões de segurança, a válvula de
expansão de segurança BSV Æ está instalada no tanque para evitar pressão excessiva.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
9.3 Sistemas de purga de ar
Presença de Gases Não Condensáveis
Os gases não condensáveis estão presentes nos sistemas de refrigeração no início do processo de instalação com tubos e acessórios preenchidos com ar. Portanto, se um bom processo de vácuo não for empregado, o ar pode permanecer dentro do sistema.
Adicionalmente, o ar pode entrar no sistema devido ao vazamento do sistema quando o sistema for aberto para manutenção, penetração através dos componentes do sistema, vazamentos em conexões soldadas onde a pressão do amoníaco é mais baixa que a pressão atmosférica (abaixo de -34°C da temperatura de evaporação), quando da adição de óleo, etc.
Além disto, as impurezas no refrigerante e/ou decomposição do refrigerante ou do óleo de lubrificação devido a altas temperaturas de descarga pode gerar gases não condensáveis (por ex., a amônia se decompõe em nitrogênio e hidrogênio).
Localização e Detecção
Os gases não condensáveis ficam concentrados no lado de alta pressão do sistema de refrigeração, principalmente nos pontos mais frios e menos agitados do condensador.
Uma forma simples de verificar a presença de gases não condensáveis no sistema é a de comparar a diferença de pressão entre a pressão de condensação efetiva, lida no manômetro do tanque de líquido, e a pressão
saturada correspondente à temperatura
medida na saída do condensador. Por exemplo, se for medido 30°C na saída do
condensador em um sistema de amônia, a temperatura saturada correspondente será de 10,7 bar g e, se a leitura do manômetro for 11,7 bar g, então haverá a diferença de 1 bar e isto é devido à presença de gases não condensáveis.
Problemas gerados
O ar tende a formar um filme sobre os tubos do condensador, isolando a superfície de troca de calor do refrigerante no condensador. O resultado é uma redução da capacidade do condensador, levando a um aumento na pressão de condensação. A eficiência da energia declinará, e, dependendo da pressão de condensação, o potencial dos problemas relacionados com óleo aumentará.
A capacidade reduzida no condensador realmente ocorre, mas é muito difícil de ser determinada. Os fabricantes de purgadores de ar disponibilizaram
alguns dados que indicam uma redução de capacidade de 9-10% para cada bar de aumento de pressão de condensação. Se for necessário um cálculo mais preciso, a ASH RAE fornecerá algumas diretrizes sobre como estimar o valor, assim como alguns exemplos de pesquisa executadas com os resultados obtidos. Sistemas de AVAC(Aquecimento Ventilação e Ar Condicionado) e Manual de equipamento, Gases não Condensáveis).
Outros fabricantes estimam os riscos e os custos associados com o lado do compressor. À medida que a pressão de condensação e a temperatura de descarga aumentam, existirão riscos mais altos aos mancais devido a problemas com óleo, assim como um aumento do custo operacional do compressor. A estimativa de custo é relacionada com o tipo do compressor e tamanho da instalação.
De uma forma geral, a presença de gases não condensáveis é indesejável e inevitável e o equipamento de purga é normalmente utilizado.
Sistemas de purga de ar
O ar ou gases não condensáveis podem ser purgados para fora do sistema manualmente. Isto é executado pelo pessoal da manutenção e pode levar a perdas excessivas de refrigerante.
Outra forma de purga é chamada de purga refrigerada: os gases provenientes dos pontos de amostragem são resfriados dentro de uma câmara com uma serpentina de resfriamento para condensar o refrigerante e retorná-lo para o sistema. Os gases então deixados na câmara devem ser purgados para a atmosfera. A ideia de resfriamento e de condensação é a de reduzir a quantidade de refrigerante liberado para a atmosfera.
O refrigerante utilizado para a serpentina de resfriamento pode ser o mesmo usado na instalação de refrigeração ou pode ser também outro refrigerante.
A determinação do local do ponto de purga é muito difícil e depende do tipo de sistema e condensado existente na instalação. Alguns exemplos de pontos de purga podem ser encontrados abaixo: Na figura, as setas nas serpentinas do condensador e os vasos representam as velocidades do fluxo. O comprimento da seta diminui à medida que a velocidade reduz.
Os locais onde ocorre acúmulo maior de ar são representados pelos pontos pretos. Estes locais com alto conteúdo de ar são pontos de onde devem ser feitas as purgas de ar.
,
r
Condensador casco e tubo horizontal
Condensador
Danfoss Tapp_0124_02 10-2012
evaporativo
Tanque de líquido
Condensador
casco e tubo
vertical
88 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 9.3.1: Sistema de purga de ar automático utilizando o refrigerante da instalação
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Mistura de líquido/vapor refrigerante Refrigerante líquido a baixa pressão(LP) Ar
À
Válvula solenoide FA+EVRA
Á
Válvula solenoide EVRAT+FA
Â
Válvula solenoide EVRAT+FA
Ã
Válvula de bóia SVI
Ä
Chave de pressão pressostato RT280A
Å
Válvula solenoide EVRA
Æ Válvula de regulagem manual
Para o separador de líquido
Da bomba de refrigerante
Danfoss Tapp_0125_02 09-2014
Tanque de líquido
Ç Válvula de regulagem manual
Tanque de água
Da linha de descarga
Condensador
Evaporativo
Etapas para a purga de ar:
1. Energize a válvula solenoide EVRA À, de modo que o refrigerante líquido de baixa pressão entre na serpentina e resfrie o refrigerante contido no vaso.
2. Energize a válvula solenoide EVRAT Á ou  (somente UMA delas). O gás refrigerante com ar acumulado é puxado para dentro do vaso, dentro do qual o vapor refrigerante condensa e o ar se eleva para a parte superior do vaso. A válvula de bóia SV1 à drena o líquido refrigerante condensado automaticamente.
A válvula de regulagem Æ deve ser ajustada para um grau de abertura relativamente pequeno, pois deve criar uma queda de pressão para permitir uma pressão mais baixa no interior do airpurger. Alternativamente, um orifício pequeno pode ser ajustado para jusante da válvula regulagem Æ.
3. Com o ar que se acumula na parte superior do vaso, a pressão total dentro do vaso aumenta quando comparada com a pressão saturada do líquido refrigerante. Quando esta pressão alcança o ajuste, o pressostato RT 280A Ä abre a válvula solenoide EVRA Å e purga algum ar do vaso.
A válvula de regulagem Ç deve ser ajustada
para um grau de abertura relativamente pequeno para ter uma purga de ar do tanque controlada/lenta.
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
9.4 Sistemas de Recuperação de Calor
Exemplo de aplicação 9.4.1: Controle para disposição em série do trocador de calor para a recuperação de calor do condensador
O calor gerado decorrente do superaquecimento e/ou condensação no condensador pode ser recuperado se houver necessidade de algum tipo de aquecimento na instalação. Esse calor pode ser usado para o aquecimento de ar em escritórios ou oficinas, aquecimento de água para lavagem ou processamento, pré-aquecimento da água de alimentação de caldeira, etc.
Para que a recuperação de calor seja uma solução econômica, é importante assegurar que o calor gerado e as necessidades de aquecimento se equiparem em termos de disponibilidade, nível de temperatura e fluxo de aquecimento. Por exemplo, para a produção de água quente, ou seja, quando for necessário aquecimento a alta temperatura, poderá ser utilizado o calor proveniente do superaquecimento; para o aquecimento de escritórios, normalmente poderá ser considerada a utilização total do calor gerado pelo condensador.
Um sistema de controle bem projetado é crucial para uma operação sem problemas e eficiente de sistemas de refrigeração com recuperação de calor.
Para a linha de sucção
O objetivo do controle é o de coordenar a recuperação de calor com a refrigeração:
1. A função básica da refrigeração deverá ser assegurada independente do fato da recuperação de calor estar ou não em operação. A pressão de condensação não deve se elevar em excesso quando a recuperação de calor cessar. Além disto, para sistemas de expansão direta, a pressão de condensação não deve ser muito baixa (veja a seção 3).
2. Os requisitos para a recuperação de calor, por ex., a temperatura e fluxo de calor, devem ser atendidos.
3. Funcionamento sem problemas do e de acordo com a necessidade do controle liga/desliga(ON/ OFF) da malha de recuperação de calor.
A recuperação de calor necessita de um projeto bem sofisticado que pode variar de instalação para instalação. A seguir são mostrados alguns exemplos:
Danfoss
Tapp_0126_02
10-2012
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Refrigerante vapor a baixa pressão(LP) Água
À Regulador de pressão ICS(CVP) Á
Válvula solenoide ICS(EVM)
Â
Válvula de retenção NRVA
Ã
Válvula solenoide EVRAT+FA
Ä
Válvula de regulagem manual REG
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Condensador de recuperação de calor
Saída da água
Da linha de descarga
Este sistema de recuperação de calor é aplicável para ar e para água.
Ciclo de refrigeração sem recuperação de calor
O gás quente da linha de descarga é direcionado diretamente para o condensador principal através da válvula servo operada por piloto ICS À com o piloto de pressão constante CVP alta pressão(HP). A válvula de retenção NRVA Â impede que o fluxo retorne para o condensador de recuperação de calor.
Ciclo de recuperação de calor
A válvula servo operada por piloto ICS Á é controlada pelo liga / desliga da válvula solenoide piloto EVM, através de um temporizador, termostato, etc. O gás quente entra no condensador
de
recuperação.
Entrada de água
Condensador Evaporativo
Para o tanque de líquido
A ICS À normalmente fechará devido ao aumento da capacidade de condensação e redução da pressão de descarga. Se a pressão de descarga aumentar, o piloto de pressão constante CVP alta pressão(HP) abrirá a
válvula servo-operada por piloto ICS À de modo que parte do gás quente possa fluir em direção ao condensador principal.
No verão, o condensador de recuperação de calor permanece inativo por extensos períodos de tempo. Para evitar o risco de acúmulo do líquido neste condensador, uma válvula solenoide EVRA Ã e uma válvula de regulagem REG Ä asseguram a evaporação periódica de qualquer condensado que possa vir a se formar no mesmo.
90 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
Exemplo de aplicação 9.4.2: Controle para disposição em série do trocador de calor para a recuperação de calor do condensador
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Água
À
Regulador de pressão diferencial ICS(CVPP+EVM)
Á
Termostato RT107
Â
Válvula de retenção NRVA
Condensador de recuperação de calor
Saída da água
Da linha de descarga
Este sistema de recuperação de calor é aplicável a instalações que possuem sistema de refrigeração central com diversos compressores.
Contanto que somente uma pequena proporção da capacidade do compressor seja utilizada, todo o gás de descarga passará através do condensador de recuperação e então para o condensador principal.
Quanto mais alta for a capacidade utilizada do compressor maior será a perda de pressão no condensador de recuperação.
Entrada de água
Condensador
Quando esta perda de pressão exceder o ajuste do piloto de pressão diferencial CVPP alta pressão(HP) a válvula servo-operada por piloto ICS À abrirá parcialmente e a pressão excessiva do gás será aliviada diretamente em direção ao condensador principal.
Quando a temperatura desejada da água ou do ar tiver sido alcançada por meio do condensador de recuperação de calor, o termostato de diferencial RT 107 Á ativará o piloto EVM do tipo liga/desliga(ON/OFF) e a válvula servo-operada por piloto ICS À abrirá totalmente.
Para o tanque de líquido
Danfoss
Tapp_0127_02
10-2012
Exemplo de aplicação 9.4.3: Controle para disposição em paralelo do trocador de calor para a recuperação de calor do condensador
Refrigerante vapor a alta pressão(HP) Refrigerante líquido a alta pressão(HP) Água
À Regulador de pressão e
válvula solenoide
Á
Termostato RT107
Â
Válvula de retenção NRVA
Nem todas as válvulas são exibidas. Não deve ser usada para fins de construção.
Condensador de recuperação de calor
Saída da água
Da linha de descarga
Este sistema de recuperação de calor é aplicável a instalações que possuem sistema de refrigeração central com diversos compressores, com uso do calor recuperado, por ex., para o aquecimento central de água.
Sob operação normal, a válvula servo-operada por piloto ICS À é mantida aberta pelo operação liga/desliga(ON/ OFF) da solenoide piloto EVM, ativada por um controle externo conectado ao termostato de diferencial RT 107.
No inverno, quando a demanda de aquecimento necessita do calor recuperado, a válvula solenoide
Entrada de água
Para o tanque de líquido
Condensador
piloto EVM fecha, o que, por sua vez faz com que a válvula servo-operada por piloto ICS À feche também. Se a pressão de condensação exceder o ajuste do piloto de pressão constante CVP alta pressão(HP), a válvula servo-operada por piloto ICS 3 abrirá e a pressão excessiva do gás será aliviada diretamente em direção ao condensador principal.
A válvula de retenção NRVA impede que o refrigerante retorne para o condensador de recuperação de calor.
Para o tanque de líquido
Danfoss
Tapp_0128_02
10-2012
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
9.5 Documentos de Referência
Para uma ordem alfabética de todos os documentos de referência ir para a página 146
Folheto / Manual Técnico
Tipo N° da Literatura BSV PD.IC0.A CVP PD.HN0.A DCR PD.EJ0.A EVM PD.HN0.A EVRA(T ) PD.BM0.B ICS PD.HS2.A NR VA PD.FK0.A
Para baixar a última versão da literatura, visite o site da Danfoss.
Tipo N° da Literatura REG PD.KM1.A RT 107 PD.CB0.A SGR PD.EK0.A SNV PD.KB0.A SVA PD.KD1.A SV 1-3 PD.GE0.B SV 4-6 PD.GE0.D
Instruções do produto
Tipo N° da Literatura BSV PI.IC0.A CVP PI.HN0.C DCR PI.EJ0.B EVM PI.HN0.N EVRA(T ) PI.BN0.L ICS 25-65 PI.HS0.A ICS 100-150 PI.HS0.B NR VA PI.FK0.A
Tipo N° da Literatura REG PI.KM1.A SGR PI.EK0.A SNV PI.KB0.A SVA PI.KD1.A SV 1-3 PI.GE0.C SV 4-6 PI.GE0.B
92 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
10. Utilização do CO2 em sistemas de refrigeração
A utilização de dióxido de carbono (CO2) em sistemas de refrigeração não é nova. O dióxido de carbono foi proposto pela primeira vez como um refrigerante por Alexander Twining (ref. [1]), que mencionou o dióxido de carbono em sua patente britânica em
1850. Thaddeus S.C. Lowe experimentou CO2 em balões militares, mas ele também projetou uma máquina de gelo com CO2em 1867. Lowe também desenvolveu uma máquina a bordo de um navio para o transporte de carne congelada.
A partir da literatura, pode-se observar que os sistemas de refrigeração com CO2 foram desenvolvidos durante
os anos que se seguiram e atingiram o seu
auge na
década de 1920 e início de 1930. O CO2 foi geralmente a escolha preferida para uso na indústri naval, porque não era tóxico nem inflamável, enquanto que a amônia (NH3 ou R717) foi mais comum em aplicações industriais (ref. [2]). O CO2 desapareceu do mercado, principalmente porque o novo "refrigerante milagroso" Freon, tornou-se disponível e foi comercializado com muito sucesso.
A amônia continuou a ser o refrigerante dominante para aplicações de refrigeração industriais ao longo dos anos. Na década de 90 houve um novo interesse nas vantagens da utilização do CO2, devido ao ODP (Potencial de Depleção de Ozônio) e GWP (Potencial de Aquecimento Global), que restringiu o uso de CFCs e HFCs e estabeleceu limites em cargas refrigerantes de grandes sistemas com amônia.
O CO2 é classificado como um refrigerante natural, juntamente com a amônia, hidrocarbonetos, tais como propano e butano e água. Todos esses refrigerantes têm as suas respectivas desvantagens.
A amônia é tóxica, os hidrocarbonetos são inflamáveis e a água tem um potencial limitado de aplicação. Por contraste, o CO2 não é tóxico e não inflamável.
O CO2 difere de outros refrigerantes comuns em muitos aspectos, e tem algumas propriedades únicas. O desenvolvimento técnico tem removido desde 1920 muitas das barreiras ao uso de CO2, mas os usuários devem ainda estar muito conscientes de suas propriedades únicas, e tomar as precauções necessárias para evitar problemas em seus sistemas de refrigeração.
O gráfico da figura 10.1 mostra as curvas da pressão/temperatura do CO2, R134a e da amônia. Destaques das propriedades do CO2 em relação
a
aos outros refrigerantes incluem:
Maior pressão de funcionamento para uma dada temperatura
Estreita faixa de temperaturas operacionais Ponto triplo em uma pressão muito mais alta Ponto crítico a uma temperatura muito baixa
Enquanto que o ponto triplo e o ponto crítico normalmente não são importantes para refrigerantes comuns, o CO2 é diferente. O ponto triplo é relativamente alto a 5,2 bar [75,1 psi], mas, mais importante ainda, é maior do que a pressão atmosférica normal. Isso pode criar problemas, a menos que sejam tomadas precauções adequadas. Além disso, o ponto crítico do CO2 é muito baixo: 31,1°C [88,0°F], que afeta fortemente os requisitos do projeto.
Na tabela abaixo, várias propriedades do CO2 são comparadas com as do R134a e da amônia.
Pressão
Figura 10.1
Refrigerante R 134a NH
Substância natural NÃO SIM SIM Potencial de Depleção de Ozônio (ODP)* 0 0 0 Potencial de Aquecimento Global (GWP)* 1300 - 1
Ponto crítico bar [psi]
°C [°F]
Ponto triplo bar [psi]
°C [°F]
Inflamável ou explosivo NÃO (SIM) NÃO Tóxico NÃO SIM NÃO
Pressão - Temperatura
Temperatura
40,7 [590] 101,2 [214] 0,004 [0,06]
-103 [-153]
113 [1640]
132.4 [270] 0,06 [0,87]
-77,7 [-108]
Ponto triplo
Ponto crítico
3
CO
73,6 [1067]
31.1 [87,9] 5,18 [75,1]
-56,6 [-69,9]
2
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
10,1 CO2 como um refrigerante
O CO2 pode ser utilizado como um refrigerante em um número de diferentes tipos de sistemas, incluindo tanto subcrítico, como supercrítico. Para qualquer tipo de sistema de CO2, tanto o ponto crítico, como o ponto triplo devem ser considerados.
O ciclo de refrigeração clássico que todos nós estamos familiarizados é o subcrítico, ou seja, toda a gama de temperaturas e pressões estão abaixo do ponto crítico e acima do ponto triplo. Um sistema de simples estágio subcrítico de CO2 é simples, mas também possui desvantagens devido à sua gama limitada de temperatura e alta pressão (figura 10.1.2).
Pressão
Sólido
Diagrama log p-h do CO
Sólido ­Líquido
Sistemas transcríticos de CO2 são atualmente apenas de interesse para aplicações pequenas e comerciais, por exemplo, ar condicionado móvel, bombas de calor pequenas e refrigeração de supermercados, mas não para sistemas industriais (figura 10.1.3). Sistemas transcríticos não estão descritos nesse manual.
As pressões de operação para ciclos subcríticos estão na faixa de 5,7 a 35 bar [83 a 507 psi], correspondente a –55 a 0°C [–67 a 32°F]. Se os evaporadores são descongelados usando gás quente, em seguida, a pressão operacional é maior cerca de 10 bar [145 psi].
2
Supercrítico
Líquido
Ponto crítico:
Líquido - Vapor
Vapor
Figura 10.1.1
Pressão
Sólido - Vapor
Ponto triplo (linha):
Entalpia
Processo de refrigeração subcrítico
Subcrítico
Figura 10.1.2
94 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Entalpia
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
10,1 CO2 como um refrigerante
(continuação)
Pressão
Processo de refrigeração transcrítico
Figura 10.1.3
O CO2 é o mais utilizado em projetos de sistemas híbridos ou cascatas na refrigeração industrial, pelo fato que sua pressão pode ser limitada a tal ponto que os componentes comercialmente disponíveis tais como compressores, válvulas e controles possam ser utilizados.
Resfriamento
por gás
Entalpia
O CO2 em sistemas em cascatas podem ser designados em diversas formas, p. ex. sistemas de expansão direta, sistemas de circulação por bomba, CO2 em sistemas de "salmoura" secundários voláteis, ou a combinação desses.
10,2 CO2 como um refrigerante em sistemas industriais
A figura 10.2.1 exibe um sistema de refrigeração de baixa temperatura –40°C [–40oF] usando o CO2 como refrigerante de troca de fase em um sistema em cascata com amônia no lado da pressão alta.
Diagrama principal
Sistema em cascata R717 - CO
Trocador de calor
Compressor CO2
Tanque CO
2
2
Pressão
Entalpia
Pressão
Entalpia
Evaporador CO
2
Figura 10.2.1
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
10,2 CO2 como um refrigerante em sistemas industriais
(continuação)
Figura 10.2.2
Diagrama principal
Sistema em cascata R717 - CO2 com degelo por gás quente CO
Pressão
Trocador de calor
Tanque CO
Evaporador CO
2
Compressor CO
2
2
Compressor de degelo CO2
Pressão
2
Entalpia
Entalpia
O sistema de CO2 é um sistema de bomba de circulação onde o CO2 líquido é bombeado a partir do tanque de CO2 para o evaporador, onde é parcialmente evaporado, antes de retornar para o tanque de CO2. O CO2 evaporado é então comprimido em um compressor de CO2, e condensado no trocador de calor de CO2 / NH3. O trocador de calor funciona como um evaporador
Diagrama principal
Sistema de salmoura R717 - CO
Trocador de calor
Tanque CO
2
no sistema NH3. Em comparação com um sistema tradicional de amônia, a taxa de amônia no sistema de cascata acima mencionado pode ser reduzido por um fator de aproximadamente 10.
Figura. 10.2.2 mostra o mesmo sistema como na figura 10.2.1, mas inclui um sistema de degelo por gás quente de CO2.
2
Pressão
Entalpia
Pressão
Entalpia
Evaporador CO
2
Figura 10.2.3
96 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
10,2 CO2 como um refrigerante em sistemas industriais
(continuação)
Figura 10.2.4
Diagrama principal
Sistema em cascata de CO2 com 2 níveis de temperatura
(por exemplo refrigeração de supermercado)
Sistema de circulação
por bomba
Sistema de expansão direta
10,3 Pressão do projeto
A figura 10.2.3 exibe um sistema de refrigeração de baixa temperatura –40°C [–40°F] usando o CO2 como um sistema de "salmoura" com amônia no lado da pressão alta. O sistema de CO2 é um sistema de circulação por bomba, onde o CO2 líquido é bombeado a partir do tanque para o evaporador. Aqui é parcialmente evaporado, antes de retornar para o tanque.
Ao determinar a pressão do projeto para sistemas com CO2, os dois fatores mais importantes a considerar são:
Pressão durante inatividade Pressão exigida durante degelo
Importante, sem qualquer controle de pressão, em períodos de inatividade, ou seja, quando o sistema for desligado, a pressão do sistema irá aumentar devido ao ganho de calor do ar do ambiente. Se a temperatura atingisse 0°C [32°F], a pressão seria 34.9 bar [505 psi] ou 57.2 bar [830 psi] @ 20°C [68°F]. Para os sistemas de refrigeração industriais, isso seria muito caro para conceber um sistema que pode suportar a pressão de equalização (isto é, a pressão de saturação correspondente à temperatura ambiente) durante inatividade. Entretanto, a instalação de uma pequena unidade de condensação auxiliar é uma forma comum de limitar a pressão máxima durante a inatividade par um nível razoável, por exemplo, 30 bar [435 psi].
O CO2 evaporado é então condensado no trocador de calor CO2 / NH3. O trocador de calor funciona como
um evaporador no sistema NH3. Figura 10.2.4 mostra um sistema misto com sistema de expansão direta inundado, por exemplo, para um sistema de quando 2 níveis
refrigeração de um supermercado,
de temperatura são necessários.
Com o CO2, muitas formas diferentes de degelo podem ser aplicadas (por exemplo, natural, água, eletricidade, gás quente). O degelo a gás quente é o mais eficiente, especialmente a baixas temperaturas, mas exige também a pressão mais elevada. Com uma pressão de projeto de 52 bar-g [754 psig], é possível chegar a uma temperatura de degelo de aproximadamente 10°C [50°F].
A pressão saturada a 10°C [50°F] é de 45 bar [652 psi]. Adicionando 10% para as válvulas de segurança e aproximadamente 5% para os picos de pressão, a pressão de trabalho máxima admissível indicado seria ~ 52 barg [~ 754 psig] (figura 10.3.2 e 10.3.3).
a
Manual de Aplicação Aplicações da Amônia e do CO2 na Refrigeração Industrial
10,3 Pressão de projeto
(continuação)
Tanque CO
2
Resfriador em cascata
Evaporador estágio de baixa
Sem degelo por gás quente:
40 bar (580 psi)
Com degelo por gás quente:
52 bar (750 psi)
24 / 40 bar
(350 / 580 psi)
40 bar
(580 psi)
24 bar
(350 psi)
Figura 10.3.1 - Sistema em cascata CO2/NH3 - Tipicamente usado em pressões de projeto
Pressão de Projeto / temperatura para CO
2
Danfoss Tapp_0161 10-2012
Pressão do projeto
Figura 10.3.2
Temperatura do projeto
Limite prático: pressão máxima admissível do vaso (PS) > P
Pressão de projeto
Picos de pressão
saturado
Pressão do projeto "p" + 15% (barg/psig)
"p" + 10% (barg/psig)
"Saturado" pressão "p" (barg/psig)
+ 15%
Válvula de segurança
Pressão saturada
Figura 10.3.3
98 DKRCI.PA.000.C6.28 / 520H1874 © Danfoss A/S (RC-MDP/MWA), 2014-10
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