Este guia de design destina-se a engenheiros de projeto e
de sistema, consultores de projeto e especialistas de
produto e aplicação. Informações técnicas são fornecidas
para entender as capacidades do conversor de frequência
para integração no controle de motor e sistemas monitoramento. Detalhes referentes a operação, requisitos e
recomendações para integração de sistemas são descritas.
São fornecidas informações sobre características de
potência de entrada, saída do controle do motor e
condições de operacionais ambiente do conversor de
frequência.
Também estão incluídas:
Recursos de segurança.
•
Monitoramento de condição de falha.
•
Relatório de status operacional.
•
Capacidades comunicação serial.
•
Opcionais e recursos programáveis.
•
Detalhes de design como requisitos, cabos, fusíveis, ação
de controle, tamanho e peso de unidades e outras
informações críticas necessárias para o planejamento da
integração do sistema também são fornecidos.
A revisão das informações detalhadas do produto no
estágio de design permite o desenvolvimento de um
sistema bem concebido com funcionalidade e eciência
ótimas.
Denições
1.3
1.3.1 Conversor de Frequência
Parada por inércia
O eixo do motor está em modo livre. Nenhum torque no
motor.
I
VLT,MAX
Corrente de saída. máxima
I
VLT,N
Corrente de saída nominal fornecida pelo conversor de
frequência.
U
VLT,MAX
Tensão de saída máxima.
1.3.2 Entrada
Comandos de controle
Dê partida e pare o motor conectado com LCP e entradas
digitais.
As funções estão divididas em 2 grupos.
As funções do grupo 1 têm prioridade mais alta que as do
grupo 2.
Grupo 1Parada precisa, parada por inércia e reset, parada
precisa e parada por inércia, parada rápida,
frenagem CC, parada e [OFF].
Grupo 2Partida, partida por pulso, reversão, partida
reversa, jog e congelar frequência de saída.
Tabela 1.1 Grupos de função
11
VLT® é marca registrada.
1.3.3 Motor
Recursos adicionais
1.2
Recursos disponíveis para entender as operações e a
programação do conversor de frequência:
O Guia Operacional do VLT® Midi Drive FC 280
•
fornece informações sobre a instalação, a
colocação em funcionamento, a aplicação e a
manutenção do conversor de frequência.
O Guia de Programação do VLT® Midi Drive FC 280
•
fornece informações sobre como programar e
inclui descrições dos parâmetros completas.
Publicações e manuais complementares estão disponíveis
na Danfoss. Ver drives.danfoss.com/knowledge-center/technical-documentation/ para listagens.
Torque gerado no eixo de saída e rotação de 0 rpm até a
velocidade máxima do motor.
f
JOG
Frequência do motor quando a função jog é ativada (por
meio dos terminais digitais ou barramento).
f
M
Frequência do motor.
f
MAX
Frequência do motor máxima.
f
MIN
Frequência do motor mínima.
f
M,N
Frequência nominal do motor (dados da plaqueta de
identicação).
I
M
Corrente do motor (real).
175ZA078.10
Arranque
RPM
Torque
Introdução
VLT® Midi Drive FC 280
11
I
M,N
1.3.4 Referências
Corrente nominal do motor (dados da plaqueta de identi-
cação).
n
M,N
Velocidade nominal do motor (dados da plaqueta de
identicação).
n
s
Velocidade do motor síncrono.
2 × Parâmetro 1−23 × 60s
ns=
n
slip
Parâmetro 1−39
Deslizamento do motor.
P
M,N
Potência do motor nominal (dados da plaqueta de identicação em kW ou HP).
T
M,N
Torque nominal (motor).
U
M
Tensão do motor. instantânea
U
M,N
Tensão nominal do motor (dados da plaqueta de identi-
cação).
Torque de segurança
Referência Analógica
Um sinal transmitido para as entradas analógicas 53 ou 54
pode ser de tensão ou de corrente.
Referência binária
Um sinal transmitido através da porta de comunicação
serial.
Referência predenida
Uma referência predenida a ser programada de -100% a
+100% da faixa de referência. Podem ser selecionadas 8
referências predenidas por meio dos terminais digitais.
Seleção de 4 referências predenidas por meio do
barramento.
Referência de pulso
É um sinal de pulso transmitido às entradas digitais
(terminal 29 ou 33).
Ref
MAX
Determina a relação entre a entrada de referência a 100%
do valor de escalonamento total (tipicamente 10 V, 20 mA)
e a referência resultante. O valor de referência máxima é
programado em parâmetro 3-03 Referência Máxima.
Ref
MIN
Determina a relação entre a entrada de referência, em 0%
do valor de fundo de escala (tipicamente 0 V, 0 mA, 4 mA)
e a referência resultante. O valor mínimo de referência é
programado em parâmetro 3-02 Referência Mínima.
Ilustração 1.1 Torque de segurança
η
VLT
A eciência do conversor de frequência é denida como a
relação entre a potência de saída e a de entrada.
Comando inibidor da partida
Um comando de partida-desabilitado que pertence aos
comandos de controle do grupo 1. Consulte Tabela 1.1
para saber mais detalhes.
Comando de parada
Um comando de parada que pertence aos comandos de
controle do grupo 1. Consulte Tabela 1.1 para saber mais
detalhes.
1.3.5 Diversos
Entradas Analógicas
As entradas analógicas são usadas para controlar várias
funções do conversor de frequência.
Há dois tipos de entradas analógicas:
Entrada de corrente: 0–20 mA e 4–20 mA.
•
Entrada de tensão: 0–10 V CC.
•
Saídas analógicas
As saídas analógicas podem fornecer um sinal de 0-20 mA
ou 4-20 mA.
Adaptação Automática do Motor, AMA
O algoritmo da AMA determina os parâmetros elétricos do
motor conectado em repouso.
Resistor do freio
O resistor do freio é um módulo capaz de absorver a
potência de frenagem gerada na frenagem regenerativa.
Essa potência de frenagem regenerativa aumenta a tensão
no barramento CC e um circuito de frenagem garante que
a potência seja transmitida para o resistor do freio.
Características de TC
Características do torque constante usadas por todas as
aplicações, como esteiras, bombas de deslocamento e
guindastes.
As entradas digitais podem ser usadas para controlar várias
funções do conversor de frequência.
Saídas digitais
O conversor de frequência contém duas saídas de estado
sólido que podem fornecer um sinal de 24 V CC (máx. 40
mA).
DSP
Processador de sinal digital.
ETR
O relé térmico eletrônico é um cálculo de carga térmica
baseado na carga atual e no tempo. Sua nalidade é fazer
uma estimativa da temperatura do motor.
Bus padrão do CF
Inclui o barramento RS485 com o protocolo FC ou
protocolo MC. Consulte parâmetro 8-30 Protocolo.
Inicialização
Se a inicialização for executada (parâmetro 14-22 Modo
Operação), o conversor de frequência retorna à
conguração padrão.
Ciclo de funcionamento intermitente
Uma classicação de funcionamento intermitente refere-se
a uma sequência de ciclos de funcionamento. Cada ciclo
consiste em um período com carga e outro sem carga. A
operação pode ser de ciclo periódico ou de ciclo não
periódico.
LCP
O painel de controle local constitui uma interface completa
de controle e programação do conversor de frequência. O
LCP é destacável. Com o kit de instalação opcional, o LCP
pode ser instalado a até 3 m (9,8 pés) do conversor de
frequência em um painel frontal.
NLCP
O painel de controle local numérico faz interface de
controle e programação do conversor de frequência. O
display é numérico e o painel é utilizado para mostrar
valores de processo. O NLCP não tem funções de armazenamento e cópia.
GLCP
A interface gráca do painel de controle local para
controle e programação do conversor de frequência. O
display é gráco e o painel é usado para mostrar valores
de processo. O GLCP tem funções de armazenamento e
cópia.
lsb
Bit menos signicativo.
msb
Bit mais signicativo.
MCM
Sigla para mille circular mil, uma unidade de medida norte-
-americana para medição de seção transversal do cabo. 1
MCM ≡ 0,5067 mm2.
Parâmetros on-line/o-line
As alterações nos parâmetros on-line são ativadas imediatamente após a mudança no valor dos dados. Para ativar
alterações em parâmetros o-line, pressione OK].
PID de processo
O controle do PID mantém a velocidade, pressão e
temperatura ao ajustar a frequência de saída para corresponder à variação da carga.
PCD
Dados de controle de processo.
PFC
Correção do fator de potência.
Ciclo de energização
Desligue a rede elétrica até o display (LCP) car escuro e,
em seguida, ligue a energia novamente.
Fator de potência
O fator de potência é a relação entre I1 entre I
Potência fator =
Para conversores de frequência FC 280,
3xUxI1cosϕ1
3xUxI
RMS
cosϕ
RMS
1 = 1,
.
portanto:
Potência fator =
I1xcosϕ1
I
RMS
=
I
I
RMS
1
O fator de potência indica em que intensidade o conversor
de frequência oferece uma carga na alimentação de rede
elétrica.
Quanto menor o fator de potência, maior será a I
RMS
para o
mesmo desempenho em kW.
I
RMS
=
I
+ I
1
5
+ I
2
+ .. + I
7
2
n
2
2
Além disso, um fator de potência alto indica que as
diferentes correntes harmônicas são baixas.
As bobinas DC integradas (T2/T4) e PFC (S2) produzem um
fator de potência alto, minimizando a carga imposta na
alimentação de rede elétrica.
Entrada de pulso/Encoder incremental
É um transmissor digital de pulso, externo, utilizado para
retornar informações sobre a velocidade do motor. O
encoder é utilizado em aplicações em que há necessidade
de extrema precisão no controle da velocidade.
RCD
Dispositivo de corrente residual.
Setup
Salve as congurações do parâmetro em 4 setups. Alterne
entre os quatro setups de parâmetro e edite um setup
enquanto esse setup estiver inativo.
SFAVM
Acrônimo que descreve o padrão de chaveamento
modulação vetorial assíncrona orientada a uxo do estator.
O conversor de frequência compensa o deslizamento que
ocorre no motor, acrescentando um suplemento à
frequência que acompanha a carga do motor medida,
mantendo a velocidade do motor praticamente constante.
Smart logic control (SLC)
O SLC é uma sequência de ações denidas pelo usuário
executadas quando o Smart Logic Controller avalia os
eventos associados denidos pelo usuário como
verdadeiros (Grupo do parâmetro 13-** Smart Logic Control).
STW
Status word.
THD
A distorção harmônica total determina a contribuição total
da distorção de harmônica.
Termistor
Um resistor que varia com a temperatura, instalado onde a
temperatura será monitorada (conversor de frequência ou
motor).
Desarme
Desarme é um estado em que entra em situações de falha.
Exemplos de situações de falha:
O conversor de frequência está sujeito a uma
•
sobretensão.
O conversor de frequência protege o motor,
•
processo ou mecanismo.
Uma nova partida é impedida até a causa da falha ser
eliminada e o estado de desarme é cancelado pelo
acionamento do reset ou, em alguns casos, por ser
programado para reset automaticamente. Não use o
desarme para segurança pessoal.
Bloqueio por desarme
Bloqueio por desarme é um estado que ocorre em
situações de falha em que o conversor de frequência está
protegendo-se e requer intervenção física. Por exemplo,
um curto circuito na saída aciona um bloqueio por
desarme. Um bloqueio por desarme somente pode ser
cancelado desligando-se a rede elétrica, eliminando-se a
causa da falha e energizando o conversor de frequência
novamente. Uma nova partida é impedida até o desarme
ser cancelado pelo acionamento do reset ou, em alguns
casos, ser programado para reset automaticamente. Não
use bloqueio por desarme para a segurança pessoal.
Características do TV
Características de torque variável usadas em bombas e
ventiladores.
+
VVC
Se comparado com o controle da relação tensão/
frequência padrão, o Controle Vetorial de Tensão (VVC+)
melhora a dinâmica e a estabilidade, tanto quando a
referência de velocidade é alterada quanto em relação ao
torque de carga.
AVM de 60°
Consulte o padrão de chaveamento Modulação Vetorial
Assíncrona de 60°.
1.4 Documento e versão de software
Este manual é revisado e atualizado regularmente. Todas as
sugestões para melhorias são bem-vindas. Tabela 1.2
mostra a versão do documento com a respectiva versão de
software.
EdiçãoObservações
MG07B3
Tabela 1.2 Documento e versão de software
Mais informações sobre POWERLINK
e atualização de software.
Versão do
software
1,3
1.5 Aprovações e certicações
Os conversores de frequência são projetados em conformidade com as diretivas descritas nesta seção.
1.5.1 Marcação CE
A Marcação CE (Communauté européenne) indica que
fabricante do produto atende todas as diretivas da UE
aplicáveis.
As diretivas da UE aplicáveis ao projeto e à fabricação de
conversores de frequência são:
A Diretiva de Baixa Tensão.
•
A Diretiva EMC
•
A Diretiva de Maquinaria (para unidades com
•
uma função de segurança integrada).
A marcação CE é destinada a eliminar barreiras técnica
para liberar o comércio entre a CE e os estados da EFTA
dentro da UCE. A marcação CE não regula a qualidade do
produto. Especicações técnicas não pode ser deduzidas
da marcação CE.
1.5.2 Diretiva de Baixa Tensão
Os conversores de frequência são classicados como
componentes eletrônicos e devem ter certicação CE de
acordo com a Diretiva de Baixa Tensão. A diretiva é
aplicável a todos os equipamentos elétricos nas faixas de
tensão de 50-1000 V CA e 75-1500 V CC.
A diretiva determina que o projeto do equipamento deve
garantir a segurança e a saúde das pessoas e dos animais
e a preservação do material assegurando que o
equipamento seja devidamente instalado, mantido e usado
como previsto. Danfoss As certicações CE estão em
conformidade com a Diretiva de Baixa Tensão e Danfoss
fornece uma declaração de conformidade mediante
solicitação.
1.5.3 Diretiva EMC
Compatibilidade eletromagnética (EMC) signica que a
interferência eletromagnética entre equipamentos não
prejudica seu desempenho. O requisito de proteção básico
da Diretiva EMC 2014/30/EU determina que dispositivos
que geram interferência eletromagnética (EMI) ou cuja
operação poderia ser afetada pela EMI devem ser
projetados para limitar a geração de interferência eletromagnética e deverão ter grau de imunidade a EMI
adequado quando instalados e mantidos corretamente e
usados como previsto.
Um conversor de frequência pode ser usado como
dispositivo independente ou como parte de uma
instalação mais complexa. Dispositivos em qualquer desses
casos deve conter a marcação CE. Os sistemas não
precisam ter marcação CE, mas devem atender os
requisitos básicos de proteção da diretiva EMC.
1.5.4 Em conformidade com o UL
No caso de reexportação, é responsabilidade do
exportador garantir que está em conformidade com as
regulamentações de controle de exportação relevantes.
1.6 Segurança
Os conversores de frequência contêm componentes de alta
tensão e têm o potencial de lesão fatal se manipulados
incorretamente. Somente pessoal qualicado tem
permissão de instalar e operar o equipamento. Não tente
realizar serviço de manutenção sem antes remover a
energia do conversor de frequência e aguardar o intervalo
de tempo designado para a energia elétrica armazenada
dissipar.
Consulte instruções de utilização enviadas com a unidade
e disponível online para:
Tempo de descarga.
•
Instruções de segurança detalhadas e
•
advertências.
Seguir estritamente os avisos e as precauções de
segurança é obrigatório para a operação segura do
conversor de frequência.
11
Certicado pelo UL
Ilustração 1.2 UL
Normas e conformidades aplicadas para STO
O uso do STO nos terminais 37 e 38 exige o atendimento
de todas as determinações de segurança, incluindo as leis,
regulamentações e diretrizes relevantes. A função STO
integrada atende às normas a seguir:
IEC/EN 61508:2010, SIL2
•
IEC/EN 61800-5-2:2007, SIL2
•
IEC/EN 62061:2015, SILCL de SIL2
•
EN ISO 13849-1:2015, Categoria 3 PL d
•
Os conversores de frequência podem estar sujeitos a
regulamentações de controle de exportação regionais e/ou
nacionais.
Um número ECCN é usado para classicar todos os
conversores de frequência que são sujeitos a normas de
controle de exportação.
O número ECCN é fornecido nos documentos que
acompanham o conversor de frequência.
O tamanho do gabinete metálico depende da faixa de potência. Para obter detalhes sobre dimensões, consulte
capétulo 7.13 Tamanhos do gabinete metálico, valor nominal da potência e dimensões.
Tamanho
do
gabinete
metálico
Proteção do
gabinete
1)
metálico
Faixa de
potência
[kW (hp)]
Trifásico
380–480 V
Faixa de
potência
[kW (hp)]
Trifásico
200–240 V
Faixa de
potência
[kW (hp)]
monofásica
200–240 V
1) IP21 está disponível para alguns.variantes de VLT® Midi Drive FC 280. Com opcionais do kit IP21 montados, todas as potências pode ser IP21.
O tamanho do gabinete é usado ao longo deste guia sempre que os procedimentos ou componentes diferem entre os
conversores de frequência baseados no tamanho físico.
Encontre o tamanho do gabinete usando as seguintes etapas:
1.Obtenha as seguintes informações do código de tipo na plaqueta de identicação. Consulte Ilustração 2.1.
1aGrupo de produtos e séries do conversor de frequência (caracteres 1-6), por exemplo FC 280.
1bPotência nominal (caracteres 7-10), por exemplo PK37.
1cTensão nominal (fases e rede elétrica) (caracteres 11-12), por exemplo, T4.
2.Dentro de Tabela 2.2, encontre a potência nominal e a tensão nominal, e procure o tamanho do gabinete de FC
Cabo de equalização mínimo de 16 mm2 (6 AWG)
3Os cabos de controle12Isolamento do cabo descascado
4Mínimo de 200 mm (656 pés) entre cabos de controle, cabos
de motor e cabos de rede elétrica.
5Alimentação de rede elétrica14Resistor do freio
6Superfície descoberta (não pintada)15Caixa metálica
7Arruelas estrela16Conexão com o motor
8Cabo do freio (blindado)17Motor
9Cabo de motor (blindado)18Bucha de cabo de EMC
Ilustração 2.3 Conexão Elétrica Típica
11Contator de saída etc.
13Barramento de aterramento comum. Siga os requisitos locais
A tensão induzida dos cabos de motor de saída
estendidos juntos pode carregar capacitores do
equipamento, mesmo com o equipamento desligado e
travado. Se os cabos de motor de saída não forem
estendidos separadamente ou não forem utilizados
cabos blindados, o resultado poderá ser morte ou lesões
graves.
Estenda os cabos de motor de saída separa-
•
damente.
Use cabos blindados.
•
Atenda os códigos elétricos locais e nacionais
•
para tamanhos do cabo. Para saber os tamanhos
de cabo máximos, ver capétulo 7.1 Dados Elétricos.
Atenda os requisitos de ação do fabricante do
•
motor.
Extratores da ação do motor ou painéis de
•
acesso são fornecidos na base das unidades IP21
(NEMA tipo 1).
Não conecte um dispositivo de partida ou de
•
troca de polo (por exemplo, motor Dahlander ou
motor de indução de anel de deslizamento) entre
o conversor de frequência e o motor.
Procedimento
1.Descasque um pedaço do isolamento do cabo
externo. O comprimento recomendado é de 10–
15 mm (0,4–0,6 pol).
2.Posicione o cabo descascado sob a braçadeira de
cabo para estabelecer xação mecânica e contato
elétrico entre a blindagem do cabo e o terra.
3.Conecte o cabo do ponto de aterramento no
terminal de aterramento mais próximo de acordo
com as instruções de aterramento fornecidas no
capítulo Aterramento e no Guia de Operação do
VLT® Midi Drive FC 280. Consulte Ilustração 2.4.
4.Conecte a ação do motor trifásico nos terminais
96 (U), 97 (V) e 98 (W), conforme mostrado em
Ilustração 2.4.
5.Aperte os terminais de acordo com as
informações fornecidas em capétulo 7.7 Torques deAperto de Conexão.
22
Ilustração 2.4 Conexão do Motor
As conexões de aterramento, da rede elétrica e do motor
para conversores de frequência monofásicos e trifásicos são
mostradas em Ilustração 2.5, Ilustração 2.6 e Ilustração 2.7,
respectivamente. As congurações reais variam com os
tipos de unidade e equipamentos opcionais.
AVISO!
Em motores sem isolamento de fases, papel ou outro
reforço de isolamento adequado para operação com
fonte de tensão, utilize um ltro de onda senoidal na
saída do conversor de frequência.
Ilustração 2.5 Conexões de rede elétrica, do motor e de
aterramento para unidades monofásicas (K1, K2)
Ilustração 2.6 Conexões de rede elétrica, motor e aterramento
para unidades trifásicas (K1, K2, K3)
Ilustração 2.7 Conexão de rede elétrica, do motor e de
aterramento para unidades trifásicas (K4, K5)
2.2.2 Ligação da Rede Elétrica CA
Dimensione a ação com base na corrente de
•
entrada do conversor de frequência. Para obter os
tamanhos máximos dos cabos, consulte
capétulo 7.1 Dados Elétricos.
Atenda os códigos elétricos locais e nacionais
•
para tamanhos do cabo.
Procedimento
1.Conecte os cabos de energia de entrada CA nos
terminais N e L de unidades monofásicas
(consulte Ilustração 2.5) ou nos terminais L1, L2 e
L3 para unidades trifásicas (consulte Ilustração 2.6
e Ilustração 2.7).
2.Dependendo da conguração do equipamento,
conecte a potência de entrada nos terminais de
entrada da rede elétrica ou na desconexão de
entrada.
3.Aterre o cabo de acordo com as instruções de
aterramento em capítulo Aterramento no VLT
Midi Drive FC 280 Guia Operacional.
4.Quando alimentado a partir de uma fonte de
rede elétrica isolada (rede elétrica IT ou delta
utuante) ou rede elétrica TT/TN-S com uma
perna aterrada (delta aterrado), certique-se de
que o parafuso do ltro de RFI foi removido.
Remover o parafuso RFI evita danos ao
barramento CC e reduz as correntes de
capacidade do terra de acordo com a norma IEC
61800-3 (consulte Ilustração 7.13, o parafuso
localiza-se no lado do conversor de frequência).
2.2.3 Tipos de Terminal de Controle
Ilustração 2.8 mostra os conectores do conversor de
frequência removíveis. As funções de terminal e a
conguração padrão estão resumidas em Tabela 2.3 e
Tabela 2.4.
Ilustração 2.8 Locais do Terminal de Controle
Ilustração 2.9 Números dos Terminais
Consulte capétulo 7.6 Entrada/Saída de controle e dados de
controle para saber detalhes das características nominais
dos terminais.
Terminal
número
12, 13–+24 V CC
Parâmetro
E/S digital, E/S pulso, encoder
Conguraçã
o padrão
Descrição
Tensão de
alimentação de 24
V CC. A corrente
de saída máxima é
de 100 mA para
todas as cargas de
24 V.
Terminal
número
18
19
27
29
32
33
37, 38–STO
42
50–+10 V CC
53
Parâmetro
Parâmetro 5-10
Terminal 18
Entrada Digital
Parâmetro 5-11
Terminal 19,
Entrada Digital
Parâmetro 5-01
Modo do
Terminal 27
Parâmetro 5-12
Terminal 27,
Entrada Digital
Parâmetro 5-30
Terminal 27
Saída Digital
Parâmetro 5-13
Terminal 29,
Entrada Digital
Parâmetro 5-14
Terminal 32,
Entrada Digital
Parâmetro 5-15
Terminal 33
Entrada Digital
Entradas/saídas analógicas
Parâmetro 6-91
Terminal 42
Saída Analógica
Grupo do
parâmetro 6-1*
Entrada
analógica 53
[8] Partida
[10] Reversão
DI [2] Parada
por inércia
inversa
DO [0] Sem
operação
[14] JogEntrada digital.
[0] Sem
operação
[0] Sem
operação
[0] Sem
operação
Conguraçã
o padrão
–
Descrição
22
Entradas digitais.
Selecionável para
entrada digital,
saída digital ou
saída de pulso. A
conguração
padrão é entrada
digital.
Entrada digital,
encoder de 24 V.
O terminal 33
pode ser usado
para entrada de
pulso.
Entradas de
segurança
funcional
Saída analógica
programável. O
sinal analógico é
de 0-20 mA ou
4-20 mA a um
máximo de 500 Ω.
Também pode ser
congurado como
saídas digitais.
Tensão de
alimentação
analógica de 10 V
CC. Máximo de 15
mA comumente
usado para
potenciômetro ou
termistor.
Entrada analógica.
Somente modo de
tensão é
suportado.
Também pode ser
usado como
entrada digital.
Tabela 2.3 Descrições do terminal - Entradas/saídas digitais,
Entradas/Saídas Analógicas
Parâmetro
Grupo do
parâmetro 6-2*
Entrada
analógica 54
Conguraçã
o padrão
–
Descrição
Entrada analógica.
Selecionável entre
modo de tensão
ou de corrente.
Comum para
entradas digital e
analógica.
2.2.4 Fiação para os Terminais de Controle
Os conectores do terminal de controle podem ser
desconectados do conversor de frequência para facilitar a
instalação, como mostrado em Ilustração 2.8.
Para obter detalhes sobre ação de STO, consulte
capétulo 4 Safe Torque O (STO).
AVISO!
Mantenha os cabos de controle o mais curto possível e
separe-os dos cabos de alta energia para minimizar a
Terminal
número
61––
68 (+)
69 (-)
01, 02, 03
Tabela 2.4 Descrições dos terminais - Comunicação Serial
Parâmetro
Comunicação serial
Grupo do
parâmetro 8-3*
congurações
da porta do FC
Grupo do
parâmetro 8-3*
congurações
da porta do FC
Parâmetro 5-40
Função do Relé
Conguraçã
o padrão
–
–
Relés
[1] Controle
Pronto
Descrição
Filtro de RC
integrado para
blindagem do
cabo. SOMENTE
para conectar a
blindagem quando
houver problemas
de EMC.
Interface RS485.
Um interruptor do
cartão de controle
é fornecido para
resistência de
terminação.
Saída do relé de
forma C. Esses
relés estão em
diferentes locais,
dependendo do
tamanho e da
conguração do
conversor de
frequência.
Utilizável para
tensão CC ou CA e
carga indutiva ou
resistiva.
interferência.
1.Solte os parafusos dos terminais.
2.Insira cabos de controle com luva nos slots.
3.Aperte os parafusos dos terminais.
4.Certique-se de que o contato está estabelecido
bem rme e não está frouxo. Fiação de controle
frouxa pode ser a fonte de falhas do
equipamento ou de operação não ideal.
Consulte capétulo 7.5 Especicações de Cabo para obter
tamanhos do cabo do terminal de controle e
capétulo 3 Exemplos de Aplicações para obter conexões de
cabos de controle típicas.
Estruturas de Controle
2.3
Um conversor de frequência retica a tensão CA da rede
elétrica em tensão CC. Em seguida, a tensão CC é
convertida em corrente CA com amplitude e frequência
variáveis.
O motor é fornecido com tensão/corrente e frequência
variáveis, o que permite controle de velocidade inni-tamente variável de motores CA trifásicos padrão e de
motores síncronos de ímã permanente.
2.3.1 Modos de Controle
O conversor de frequência controla a velocidade ou o
torque no eixo do motor. O conversor de frequência
também controla o processo de algumas aplicações que
utilizam dados de processo como referência ou feedback,
por exemplo, temperatura e pressão. A conguração do
par. parâmetro 1-00 Modo Conguração determina o tipo
de controle.
velocidade requer feedback de velocidade em
uma entrada. Um controle da velocidade de
malha fechada adequadamente otimizado tem
maior precisão que um controle da velocidade de
malha aberta.
Selecione qual entrada usar como feedback do PID de
velocidade em parâmetro 7-00 Speed PID Feedback Source.
Controle de torque
A função de controle de torque é utilizada em aplicações
em que o torque no eixo de saída do motor controla a
aplicação como controle de tensão. Selecione [2] Malha
fechada de torque ou [4] Malha aberta de torque em
parâmetro 1-00 Modo Conguração. A conguração do
torque é feita congurando uma referência analógica,
digital ou por controle do bus. Ao executar controle de
torque, é recomendável executar um procedimento de
AMA completas, uma vez que dados corretos do motor são
importantes para o desempenho ideal.
Controle de processo
Existem dois tipos de controle de processo:
O controle de malha fechada de processo, que
•
executa malha aberta de velocidade para
controlar o motor internamente, é um
Controlador de Processo do PID básico.
O controle do PID estendido de malha aberta de
•
velocidade, que também executa malha aberta
para controlar o motor internamente, estende a
função do Controlador de Processo do PID básico
adicionando mais funções. Por exemplo, controle
de avanço de alimentação, grampeamento, ltro
de referência/feedback e escalonamento de
ganho.
22
Malha fechada no modo VVC+. Essa função é
•
usada em aplicações com baixa a média variação
de eixo e oferece desempenho excelente em
todos os quatro quadrantes e todas as
velocidades do motor. O sinal de feedback de
velocidade é obrigatório. Certique-se de que a
resolução do encoder é de no mínimo 1024 PPR,
e que o cabo blindado do encoder está aterrado
corretamente, uma vez que a precisão do sinal de
feedback de velocidade é importante. Ajuste
parâmetro 7-06 Speed PID Lowpass Filter Time para
obter o melhor sinal de feedback de velocidade.
Malha aberta no modo VVC+. A função é usada
•
em aplicações mecanicamente robustas, mas a
precisão é limitada. A função de torque em malha
aberta funciona em duas direções. O torque é
calculado com base na medição de corrente
interna do conversor de frequência.
Referência de velocidade/torque
A referência desses controles pode ser uma referência
única ou a soma de diversas referências, inclusive
referências escalonadas relativamente. O tratamento das
referências está explicado em detalhes em
capétulo 2.4 Tratamento da Referência.
VLT® Midi Drive FC 280 é um conversor de frequência de uso geral para aplicações de velocidade variável. O princípio de
controle é baseado no VVC+.
Conversores de frequência FC 280 podem controlar motores assíncronos e motores síncronos de imã permanente de até 22
kW (30 hp).
O princípio de detecção de corrente em conversores de frequência FC 280 é baseado na medição de corrente por um
resistor no barramento CC. A proteção contra falha de aterramento e o comportamento de curto circuito são controlados
pelo mesmo resistor.
Ilustração 2.10 Diagrama de Controle
2.3.3
Estrutura de Controle em VVC
Ilustração 2.11 Estrutura de controle em Congurações de Malha Fechada e Congurações de Malha Aberta VVC
Na conguração mostrada em Ilustração 2.11, parâmetro 1-01 Principio de Controle do Motor está programado para [1] VVC+ e
parâmetro 1-00 Modo Conguração está programado para [0] Malha aberta de velocidade. A referência resultante do sistema
de tratamento da referência é recebida e alimentada por meio da limitação de rampa e da limitação de velocidade, antes de
ser enviada para o controle do motor. A saída do controle do motor ca então restrita pelo limite de frequência máxima.
22
Se parâmetro 1-00 Modo
Conguração estiver programado para [1] Malha fechada de velocidade, a referência resultante é
passada de limitação de rampa e limitação de velocidade para controle do PID de Velocidade. Os parâmetros de controle do
PID de velocidade estão no grupo do parâmetro 7-0* Cotrl. do PID de Veloc. A referência resultante do controle do PID de
velocidade é enviada ao controle do motor, limitada pelo limite de frequência.
Selecione [3] Processo em parâmetro 1-00 Modo
Conguração para usar o controle do PID de processo para controle de
malha fechada de velocidade ou pressão na aplicação controlada. Os parâmetros do PID de processo são no grupo doparâmetro 7-2* Controle de Processo. Feedback e 7-3* Controle do PID de Processo.
2.3.4
Controle de Corrente Interno no Modo VVC
+
O conversor de frequência apresenta um controle de limite de corrente. Esse recurso é ativado quando a corrente do motor
e, portanto o torque, é mais alta que os limites de torque denidos em parâmetro 4-16 Limite de Torque do Modo Motor,parâmetro 4-17 Limite de Torque do Modo Gerador e parâmetro 4-18 Limite de Corrente.
Quando o conversor de frequência estiver no limite de corrente durante a operação do motor ou operação regenerativa, o
conversor de frequência tenta chegar abaixo dos limites de torque predenidos tão rápido quanto possível sem perder
controle do motor.
2.3.5 Controles Local (Hand On - Manual Ligado) e Remoto (Auto On - Automático Ligado)
Opere o conversor de frequência manualmente por meio do painel de controle local (LCP gráco ou LCP numérico) ou
remotamente por meio de entradas digitais/analógicas ou eldbus.
Dê partida e pare o conversor de frequência pressionando as teclas [Hand on] e [Reset] no LCP. Setup é necessário por meio
dos seguintes parâmetros:
Parâmetro 0-40 Tecla [Hand on] (Manual ligado) do LCP.
•
Parâmetro 0-44 Tecla [O/Reset] no LCP.
•
Parâmetro 0-42 Tecla [Auto on] (Automát. ligado) do LCP.
•
Reinicializar alarmes por meio da tecla [Reset] ou por meio de uma entrada digital, quando o terminal estiver programado
para Reset.
Ilustração 2.12 Teclas de controle do GLCP
Ilustração 2.13 Teclas de controle do NLCP
A referência local força o modo
conguração para malha aberta, independente da conguração em parâmetro 1-00 Modo
Conguração. A referência local é restaurada ao desligar o conversor de frequência.
A referência remota é calculada uma vez a cada
intervalo de varredura e consiste inicialmente em 2
tipos de entradas de referência:
1.X (a referência externa): Uma soma (ver
parâmetro 3-04 Função de Referência) de até
quatro referências selecionadas externamente,
compreendendo qualquer combinação
(determinada pela programação de
parâmetro 3-15 Fonte da Referência 1,
parâmetro 3-16 Fonte da Referência 2 e
parâmetro 3-17 Fonte da Referência 3) de uma
referência predenidaxada
(parâmetro 3-10 Referência Predenida), referências
analógica variáveis, referências de pulsos digitais
variáveis e várias referências de eldbus em
qualquer unidade que o conversor de frequência
estiver monitorado ([Hz], [RPM], [Nm] etc.).
2.Y (a referência relativa): A soma de uma
referência predenidaxa
(parâmetro 3-14 Referência Relativa Pré-denida) e
uma referência analógica variável
(parâmetro 3-18 Fonte d Referência RelativaEscalonada), em [%].
Os dois tipos de entradas de referência são combinados na
seguinte fórmula:
Referência remota=X+X*Y/100%.
Se a referência relativa não for utilizada, programe
parâmetro 3-18 Fonte d Referência Relativa Escalonada para
[0] Sem função e parâmetro 3-14 Referência Relativa Pré-
-denida para 0%. As entradas digitais no conversor de
frequência podem ativar a função de catch-up/redução de
velocidade e a função de congelar referência. As funções e
os parâmetros estão descritos no Guia de Programação do
VLT® Midi Drive FC 280.
A escala de referências analógicas está descrita nos grupos
do parâmetro 6-1* Entrada Analógica 53 e 6-2* Entrada
Analógica 54 e a escala das referências de pulsos digitais
está descrita no grupo do parâmetro 5-5* Entrada de Pulso.
Os limites e as faixas de referência são programados no
grupo do parâmetro 3-0* Limites de Referência.
2.4.1 Limites de Ref.
Parâmetro 3-00 Intervalo de Referência,
parâmetro 3-02 Referência Mínima e
parâmetro 3-03 Referência Máxima denem a faixa
permitida da soma de todas as referências. A soma de
todas as referências é bloqueada quando necessário. A
relação entre a referência resultante (após grampeamento)
e a soma de todas as referências são mostradas em
Ilustração 2.15 e Ilustração 2.16.
22
Ilustração 2.15 A soma de todas as referências quando a faixa
de referência for denida como 0
Ilustração 2.16 A soma de todas as referências quando a faixa
de referência for denida como 1
O valor do parâmetro 3-02 Referência Mínima não pode ser
programado para um valor menor que zero, a menos que
o parâmetro 1-00 Modo Conguração esteja programado
para [3] Processo. Nesse caso, as relações a seguir entre a
referência resultante (após grampeamento) e a soma de
todas as referências são como mostradas em
Ilustração 2.17.
2.4.3 Escala de Referências de Pulso e
Analógicas e Feedback
22
Ilustração 2.17 A soma de todas as referências quando a
referência mínima for denida como um valor negativo
2.4.2 Escala das Referências Predenidas e
das Referências de Bus
As referências predenidas são graduadas de acordo
com as regras seguintes:
Quando parâmetro 3-00 Intervalo de Referência for
•
denida como [0] Mín–Máx, 0% de referência
equivale a 0 [unidade] onde unidade pode ser
qualquer unidade, por exemplo, RPM, m/s e bar.
100% de referência equivale ao máximo (valor
absoluto de parâmetro 3-03 Referência Máxima,
valor absoluto de parâmetro 3-02 ReferênciaMínima).
Quando parâmetro 3-00 Intervalo de Referência
•
estiver denido como [1] -Máx–+Máx, 0% de
referência equivale a 0 [unidade] e 100% de
referência equivale à referência máxima.
As referências de Bus são graduadas de acordo com as
regras seguintes:
Quando parâmetro 3-00 Intervalo de Referência for
•
denida como [0] Mín–Máx, 0% de referência
equivale à referência mínima e 100% de
referência equivale à referência máxima.
Quando parâmetro 3-00 Intervalo de Referência for
•
denida como [1] Máx–+Máx, -100% de referência
equivale à referência máxima negativa e 100% de
referência equivale à referência máxima.
As referências e o feedback são graduados a partir da
entrada analógica e entrada de pulso da mesma maneira.
A única diferença é que uma referência acima ou abaixo
dos pontos terminais mínimo e máximo especicados (P1 e
P2 em Ilustração 2.18) é bloqueada, enquanto que
feedbacks acima ou abaixo não são.
Os pontos nais P1 e P2 são denidos em Tabela 2.5 dependendo da escolha da entrada.
EntradaModo de tensão
analógica 53
P1=(Valor de entrada mínimo, valor mínimo de referência)
Valor mínimo de referênciaParâmetro 6-14 Te
rminal 53 Ref./
Feedb. Valor Baixo
Valor mínimo de entradaParâmetro 6-10 Te
rminal 53 Tensão
Baixa [V]
P2=(Valor máximo de entrada, valor de referência máxima)
Valor de referência máximaParâmetro 6-15 Te
rminal 53 Ref./
Feedb. Valor Alto
Valor de entrada máximaParâmetro 6-11 Te
rminal 53 Tensão
Alta [V]
Tabela 2.5 Pontos nais P1 e P2
Modo de tensão
analógica 54
Parâmetro 6-24 Te
rminal 54 Ref./
Feedb. Valor Baixo
Parâmetro 6-20 Te
rminal 54 Tensão
Baixa [V]
Parâmetro 6-25 Te
rminal 54 Ref./
Feedb. Valor Alto
Parâmetro 6-21 Te
rminal 54 Tensão
Alta [V]
Modo de corrente
analógica 54
Parâmetro 6-24 Ter
minal 54 Ref./Feedb.
Valor Baixo
Parâmetro 6-22 Ter
minal 54 Corrente
Baixa [mA]
Parâmetro 6-25 Ter
minal 54 Ref./Feedb.
Valor Alto
Parâmetro 6-23 Ter
minal 54 Corrente
Alta [mA]
Entrada de Pulso29Entrada de Pulso 33
Parâmetro 5-52 Ter
m. 29 Ref./feedb.
Valor Baixo
Parâmetro 5-50 Ter
m. 29 Baixa
Freqüência [Hz]
Parâmetro 5-53 Ter
m. 29 Ref./Feedb.
Valor Alto
Parâmetro 5-51 Ter
m. 29 Alta
Freqüência [Hz]
Parâmetro 5-57 Term. 33
Ref./Feedb.Valor Baixo
Parâmetro 5-55 Term. 33
Baixa Freqüência [Hz]
Parâmetro 5-58 Term. 33
Ref./Feedb. Valor Alto
Parâmetro 5-56 Term. 33
Alta Freqüência [Hz]
2.4.4 Banda Morta em Torno de Zero
Em alguns casos, a referência (em raros casos também o feedback) deverá ter uma banda morta em torno de zero para
assegurar que a máquina está parada quando a referência estiver perto do zero.
22
Para ativar a banda morta e programar a quantidade de banda morta, faça o seguinte:
P1 ou P2
Programe o valor de referência mínima (ver Tabela 2.5 para saber o parâmetro relevante) ou o valor de referência
•
máxima em zero. Em outras palavras, P1 ou P2 deve estar no eixo-X, em Ilustração 2.19.
Garanta que ambos os pontos que denem o gráco em escala estejam no mesmo quadrante.
•
dene o tamanho da banda morta conforme mostrado em Ilustração 2.19.
Low reference 0 Hz
High reference 20 Hz
Low voltage 1 V
High voltage 10 V
Ext. source 1
Range:
0.0% (0 Hz)
150.0% (30 Hz)
150.0% (30 Hz)
Ext. reference
Range:
0.0% (0 Hz)
30 Hz 10 V
Ext. Reference
Absolute
0 Hz 1 V
Reference
algorithm
Reference
100.0% (20 Hz)
0.0% (0 Hz)
Range:
Limited to:
-100%- +100%
(-20 Hz- +20 Hz)
Limited to: -200%- +200%
(-40 Hz- +40 Hz)
Reference is scaled
according to
max reference giving a
speed.!!!
Scale to
speed
+20 Hz
-20 Hz
Range:
Speed
setpoint
Motor
control
Range:
–10 Hz
+10 Hz
Motor
Digital input 19
Low No reversing
High Reversing
Limits Speed Setpoint
according to min max speed.!!!
Motor PID
Dead band
Digital input
General Reference
parameters:
Reference Range: -Max - Max
Minimum Reference: Don't care
Maximum Reference: 20 Hz (100.0%)
General Motor
parameters:
Motor speed direction: Both directions
Motor speed Low limit: 0 Hz
Motor speed high limit: 10 Hz
Visão Geral do ProdutoGuia de Design
Caso 2: Referência positiva com banda morta, entrada digital para acionamento reverso, parte II
Ilustração 2.21 mostra como a entrada de referência com limites fora dos limites -máx. a +máx. limita as braçadeiras aos
limites de entrada inferior e superior antes da adição à referência externa e como a referência externa está bloqueada a máx. a + máx. pelo algoritmo de referência.
22
Ilustração 2.21 Grampeamento da entrada de referência com limites fora -Máximo a +Máximo
Tabela 2.6 Congurações de controle, Controle da velocidade ativo
1) Não disponível indica que o modo
ParâmetroDescrição da função
Parâmetro 7-00 Fonte do Feedb. do PID de
Veloc.
Parâmetro 7-02 Ganho Proporcional do PID de
Velocidad
Parâmetro 7-03 Tempo de Integração do PID
de velocid.
Parâmetro 7-04 Tempo de Diferenciação do
PID d veloc
Parâmetro 7-05 Lim do Ganho Diferencial do
PID d Veloc
Parâmetro 7-06 Tempo d FiltrPassabaixa d PID
d veloc
especíco está totalmente indisponível.
Parâmetro 1-01 Principio de Controle do Motor
U/f
Não disponível
Selecione de qual entrada o PID de velocidade obtém seu feedback.
Quanto maior o valor, mais rápido o controle. Entretanto, um valor muito alto pode gerar
oscilações.
Elimina erros de velocidade de estado estável. Valores menores indicam reação mais rápida.
No entanto, um valor muito baixo pode ocasionar oscilações.
Fornece um ganho proporcional à taxa de variação do feedback. Uma conguração de 0
desabilita o diferenciador.
Se houver variações rápidas de referência ou de feedback em uma aplicação determinada,
o que signica que o erro muda rapidamente, o diferenciador logo pode se tornar
predominante demais. Isto ocorre porque ele reage às variações no erro. Quanto mais
rápida a variação do erro, maior será o ganho diferencial. O ganho diferencial pode,
portanto, ser limitado, para permitir a programação de um tempo de diferenciação
razoável, para variações lentas, e um ganho adequadamente rápido, para variações rápidas.
Um ltro passa-baixa que amortiza oscilações no sinal de feedback e melhora o
desempenho do estado estável. Entretanto, tempo do ltro muito longo deteriora o
desempenho dinâmico do controle do PID de velocidade.
Congurações práticas do parâmetro 7-06 Speed PID Lowpass Filter Time efetuadas a partir
do número de pulsos por revolução do encoder (PPR):
Encoder PPRParâmetro 7-06 Tempo d FiltrPassabaixa d
51210 ms
10245 ms
20482 ms
40961 ms
1)
+
VVC
Ativo
PID d veloc
Tabela 2.7 Parâmetros de Controle da Velocidade
Exemplo de programação do controle da velocidade
Nesse exemplo, o controle do PID de velocidade é usado para manter uma velocidade do motor constante, independentemente da carga em mudança no motor. A velocidade do motor requerida é programada por meio de um potenciômetro
conectado no terminal 53. A faixa de velocidade é 0-1500 rpm, correspondendo a 0-10 V no potenciômetro. Um interruptor
conectado ao terminal 18 controla a partida e a parada. O PID de velocidade monitora a rpm real do motor com um
encoder incremental (HTL) de 24 V como feedback. O sensor de feedback é um encoder (1024 pulsos por revolução)
conectado aos terminais 32 e 33. A faixa de frequência de pulso para os terminais 32 e 33 é de 4 Hz–32 kHz.