Transmissor Inteligente Amperométrico de
Cloro, Oxigênio Dissolvido e Ozônio - 2 Fios
HART
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INSTRUÇÕES ESSENCIAIS
LEIA ESTA PÁGINA ANTES DE QUALQUER PROCEDIMENTO!
O instrumento que você adquiriu da Rosemount Analytical Inc. é considerado como um dos melhores instrumentos
disponíveis para a sua aplicação. Esse instrumento foi projetado e testado para atender a diversos padrões nacionais e
internacionais. A experiência indica que o desempenho do instrumento está diretamente relacionado à qualidade da
instalação e conhecimento do usuário da forma de operação e manutenção deste. Para garantir que ele funcione
continuamente, conforme as especificações do projeto, os usuários devem ler todo este Manual antes de realizarem os
procedimentos de instalação, comissionamento, operação e manutenção do instrumento. Se este equipamento for utilizado
de forma contrária às especificações do fabricante, a proteção por ele fornecida contra perigos pode ser prejudicada.
•A não-observância das instruções corretas que seguem pode ocasionar qualquer uma das seguintes situações: risco de
vida; lesões corporais; danos à propriedade; danos ao instrumento; perda da garantia.
•Certifique-se de ter recebido o modelo correto e os opcionais solicitados no seu pedido de compra. Verifique se este
Manual refere-se ao seu modelo e opcionais. Se não, ligue para 1-800-854-8257ou 949-757-8500 e solicite o manual
correto.
• Para maiores esclarecimentos sobre as instruções, entre em contato com o seu representante Rosemount.
• Siga todos os avisos, cuidados e instruções marcadas e fornecidas com o produto.
• Use somente pessoal qualificado para instalar, operar, atualizar, programar e fazer a manutenção do produto.
• Treine o seu pessoal para realizar a instalação, operação e manutenção corretas do produto.
• Instale o equipamento conforme especificado na seção “Instalação” deste Manual. Siga as normas locais e nacionais
correspondentes. Somente ligue o produto às fontes de pressão e de energia conforme especificado neste Manual.
•Use somente os componentes documentados pela fábrica para reparos. A manutenção ou substituição de peças e
procedimentos feitos sem autorização pode afetar o desempenho e tornar inseguro o funcionamento do seu processo.
•Todas as portas dos equipamentos devem estar fechadas e todas as tampas de proteção devem estar no lugar, a
menos que o pessoal qualificado esteja realizando a manutenção.
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SEÇÃO 1.0
superior) e 30 Vdc (linha inferior) nos terminais do
Requer
com Comunicador HART
sem Comunicador HART
DESCRIÇÕES E ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES GENERALIDADES
Caixa: Alumínio fundido, contendo menos que 6% de
magnésio, com revestimento de poliéster-epóxi.
NEMA 4X (IP65) e NEMA 7B. Vedações da tampa
com O-Ring de neoprene.
Dimensões: Veja desenho.
Aberturas do Conduíte: FNTP de ¾ pol.
Temperatura Ambiente: -4 a 149ºF (-20 a 65º C).
Temperatura de Armazenamento: 22 a 176ºF (-30 a
80ºC).
Umidade Relativa: 10 a 95% (sem condensação).
Peso/Peso de Transporte: 10 lb/11 lb (4.5 kg/5.0
kg).
Display: Display de cristal liquido de duas linhas; a
primeira linha exibe a variável do processo (pH,
ORP, condutividade, % de concentração, oxigênio,
ozônio ou cloro), e a segunda linha exibe a
temperatura do processo e corrente de saída.
Para a combinação pH/cloro, a segunda linha
pode ser ativada para exibir o pH. As mensagens
de falha e aviso, quando ativadas, alternam com
as leituras de saída e temperatura.
Primeira Linha: 7 campos (LCD) de 0.8 pol. (20 mm)
de altura
Segunda Linha: 7 campos (LCD) de 0.3 pol. (7 mm)
de altura
O corpo do display pode ser girado 90o no sentido
horário ou anti-horário.
Durante a calibração e programação, mensagens e
sugestões aparecem na segunda linha.
Resolução da Temperatura: 0.1ºC.
Aprovação para Área de Explosão: Para maiores
detalhes, consulte as especificações sobre a
medição do seu interesse.
Carga, ohms
Tensão e Alimentação, Vdc
Opção HART
HART –
Requerimentos de Alimentação & Carga: A tensão
de alimentação nos terminais do transmissor deve
ser de pelo menos 12 Vdc. A tensão de
alimentação deve cobrir a queda de tensão no
cabo mais o resistor de carga externa requerido
para comunicações HART (mínimo de 250Ω). A
tensão de alimentação mínima é de 12 Vdc. A
tensão de alimentação máxima é de 42.4 Vdc (30
Vdc para operações intrinsecamente seguras). O
gráfico mostra a tensão de alimentação requerida
para manter uma tensão de 12 Vdc (linha
transmissor, quando a corrente for de 22 mA.
Saída Analógica: 2 Fios, Saída de 4-20 mA com
sinal digital HART sobreposto. Totalmente
escalável o range de operação.
Precisão de Saída: ±0.05 mA.
FOUNDATION FIELDBUS –
Requerimentos de Alimentação & Carga:
uma tensão de alimentação de 9-32 Vdc em 22mA.
RFI/EMI: EN-61326
Comunicações Digitais: Para maiores detalhes,
consulte as especificações sobre a medição do
seu interesse.
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TRANSMISSOR AMPEROMÉTRICO MODELO 5081-A
CARACTERÍSTICAS
O Transmissor Modelo 5081-A, com o sensor apropriado, mede o oxigênio dissolvido (nível ppm e ppb), cloro
livre, cloro total e ozônio em uma ampla variedade de processos líquidos. O transmissor é compatível com os
sensores amperométricos Rosemount Analytical 499A para oxigênio, cloro e ozônio; e com os sensores de
oxigênio esterilizáveis à vapor Hx438 e Gx448.
Para medições de cloro livre, tanto a correção de pH manual como a automática encontram-se disponíveis. A
correção de pH é necessária porque os sensores amperométricos de cloro livre respondem somente ao ácido
hipocloroso, não detectando o cloro livre, que é a soma do ácido hipocloroso com o íon hipoclorito. Para medir o
cloro livre, a maior parte dos instrumentos concorrentes requer uma amostra acidificada. O ácido diminui o pH e
converte o íon hipoclorito em ácido hipocloroso. O Modelo 5081-A elimina a necessidade de condicionamento de
amostras caras e poluentes, através da medição do pH de amostras e conseqüente uso desta medição para
corrigir o sinal sensor de cloro. Se o pH é relativamente constante, pode-se usar uma correção fixa do pH, de
forma que medição do pH não mais será necessária. Se o pH for maior que 7.0 e variar mais que 0.2 unidades,
será necessário uma medição contínua com correção automática do pH. Veja a seção de Especificações para os
sensores de pH recomendados. As correções são válidas para pH de 9.5.
O transmissor compensa totalmente as leituras de oxigênio, ozônio, cloro livre e cloro total para mudanças na
permeabilidade da membrana decorrentes das variações de temperatura.
Para medições de pH – o pH está disponível somente com cloro livre - o 5081-A apresenta uma função de
reconhecimento automático do buffer e verificação da estabilidade. Os dados da temperatura e pH do buffer
normalmente usados são armazenados no transmissor. Os diagnósticos de impedância do vidro avisam o usuário
sobre um sensor de pH gasto ou com falha.
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ESPECIFICAÇÕES GERAIS –
±0.5ºC
99 ppm (mg/L), saturação
CLORO
5081-A
Ranges de Entrada: 0-330 nA, 0.3-4µA, 3.7-30µA,
27-100µA.
Repetibilidade (entrada): ±0.1% de range.
Linearidade (entrada): ±0.3% de range.
Range de Temperatura: 0-100ºC (0-150ºC para
sensores esterilizáveis à vapor).
Precisão da Temperatura usando RTD: ±0.5ºC
entre 0 e 50ºC, ±1ºC acima de 50ºC.
Precisão da Temperatura usando 22k NTC:
entre 0 e 50ºC, ±2ºC acima de 50ºC.
Comunicações Digitais:
HART: PV, SV, TV e 4V atribuídos às medições
(oxigênio, ozônio ou cloro), temperatura, pH e
corrente do sensor.
Fieldbus (pH): Quatro (4) blocos AI atribuídos às
medições (oxigênio, ozônio ou cloro),
temperatura, pH, e corrente do sensor; tempo
de execução 75 mseg. Um bloco PID; tempo
de execução 150 mseg. Tipo de dispositivo:
4083. Versão do dispositivo: 1. Certificado ITK
4.01.
ESPECIFICAÇÕES – OXIGÊNIO
Range de Medição: 0-
0-200%.
Resolução: 0.01 ppm, 0.1 ppb para sensor TrDO
499A.
Calibração: calibração à ar (usuário deve digitar
pressão barométrica), ou calibração com um
instrumento padrão.
SENSORES – OXIGÊNIO:
Modelo 499A DO-54 para nível ppm
Modelo 499A TrDO-54 para nível ppb
Sensores de oxigênio esterilizáveis à vapor Hx438
e Gx448
ESPECIFICAÇÕES –
LIVRE
Range de Medição: 0-20 ppm (mg/L), conforme Cl2 .
Resolução: 0.001 ppm (ranges automáticas em
0.999 a 1.00 e 9.99 a 10.0).
Correção da temperatura para permeabilidade da
membrana: automática, entre 0 e 50º C (pode ser
desabilitada).
Correção do pH: automática, entre pH 6.0 e 9.5.
Correção manual do pH também disponível.
Calibração: contra amostra aleatória, analisada
através do uso de kit de teste portátil.
SENSOR – CLORO LIVRE:
Modelo 499A CL-01-54
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TRANSMISSOR AMPEROMÉTRICO MODELO 5081-A
ESPECIFICAÇÕES – pH
Aplicação: Medição de pH disponível somente com
cloro livre.
Range de Medição: 0-14 pH.
Resolução: 0.01 pH.
Diagnósticos do Sensor: Impedância do vidro (para
eletrodo quebrado ou desgastado) e
deslocamento (offset) de referência. A impedância
de referência (para junção de referência obstruída)
não se encontra disponível.
Repetibilidade: ±0.01 pH a 25ºC.
SENSORES – Ph:
Modelo 399-09-62, 399-14 ou 399VP-09.
ESPECIFICAÇÕES – CLORO
TOTAL
Range de Medição: 0-20 ppm (mg/L), conforme Cl2 .
Resolução: 0.001 ppm (ranges automáticas em
0.999 a 1.00 e 9.99 a 10.0).
Correção da temperatura para permeabilidade da
membrana: automática, entre 5 e 35º C (pode ser
desabilitada).
Calibração: contra amostra aleatória, analisada
através do uso de kit de teste portátil.
SENSOR – CLORO TOTAL:
Modelo 499A CL-02-54 (deve ser usado com SCS
921).
ESPECIFICAÇÕES – OZÔNIO
Range de Medição: 0-10 ppm (mg/L).
Resolução: 0.001 ppm (ranges automáticas em
0.999 a 1.00 e 9.99 a 10.0).
Correção de temperatura para permeabilidade da
membrana: automática, entre 5 e 35º C (pode ser
desabilitada).
Calibração: contra amostra aleatória, analisada
através do uso de kit de teste portátil.
SENSOR – OZÔNIO:
Modelo 499A OZ-54
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TRANSMISSOR AMPEROMÉTRICO MODELO 5081-A
CERTIFICAÇÃO DE LOCAIS PERIGOSOS
Segurança Intrínseca:
À Prova de Incêndios:
À Prova de Explosão:
Classe I, II, III, Div. 1
Grupos A-G
T4 Tamb = 70°C
Empresa Exia
Classe I, Grupos A-D
Classe II, Grupos E-G
Classe III
T4 Tamb = 70°C
0600 II 1 G
Baseefa02ATEX1284
EEx ia IIC T4
Tamb = -20°C a +65°C
Classe I, Div. 2, Grupos A-D
À prova de ignição com poeira
Classes II & III, Div. 1, Grupos E-G
Caixa NEMA 4X
Class I, Div. 2, Grupos A-D
Adequado para
Classe II, Div. 2, Grupos E-G
T4 Tamb = 70°C
Classe I, Div. 1, Grupos B-D
Classe II, Div. 1, Grupos E-G
Classe III, Div. 1
Classe I, Grupos B-D
Classe II, Grupos E-G
Classe III
Tamb = máx. de 65°C
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DISPLAY DO TRANSMISSOR
FIGURA 2. CONTROLE REMOTO INFRAVERMELHO
Computador
ssor
DURANTE A PROGRAMAÇÃO E
CALIBRAÇÃO (FIGURA 1)
1. Exibição contínua da leitura do pH, ORP,
condutividade, oxigênio, cloro ou ozônio.
2. Unidades: pH, mV, µS/cm, mS/cm, ppm, ppb, ou %
de saturação.
3. O menu atual aparece aqui.
4. Os sub-menus, prompts e leituras de diagnósticos
aparecem aqui.
5. Os comandos disponíveis em cada sub-menu ou em
cada prompt aparecem aqui.
6. “Hold” aparece quando o transmissor está no modo
de espera.
7. “Fault” aparece quando o transmissor detecta uma
falha do sensor ou do instrumento.
8. O ícone “♥” pisca durante a comunicação digital.
CONTROLE REMOTO
FIGURA 1. DISPLAY DO TRANSMISSOR
DURANTE A PROGRAMAÇÃO E CALIBRAÇÃO
O display do programa permite acesso aos menus
de calibração e programação.
INFRAVERMELHO (FIGURA 2)
1. Pressionando a tecla menu o usuário pode acessar
os menus de diagnostico (diagnostic), programação
(program) e calibração (calibrate).
2. Pressione ENTER para armazenar as configurações
e dados. Pressione NEXT para se deslocar de um
sub-menu para o próximo. Pressione EXIT para sair
sem salvar as alterações.
3. Use as teclas de setas para se mover através das
listas de configurações ou para mudar uma
configuração numérica para um valor desejado.
4. Pressione HOLD para colocar o transmissor no
modo de espera e enviar a corrente de saída para
um valor pré-programado. Pressione RESET para
que o transmissor abandone a operação atual e
retorne à tela principal.
COMUNICAÇÃO HART (FIGURA 3)
A Figura 3 mostra como a comunicação HART pode ser
usada com o Modelo 5081-HT. Use o HART para
configurar e ler as variáveis do processo. Para isso,
você precisa ter um Comunicador HART Modelo 275
HART, um computador pessoal ou um outro host
qualquer que suporte o protocolo de comunicação
HART. O HART permite a comunicação por intermédio
do AMS.
Transmi
Smart
Modelo 5081
Comunicador
Manual
(“Configurador”)
FIGURA 3. COMUNICAÇÃO HART
Ponte
Sistema de
Controle
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FOUNDATION FIELDBUS (FIGURA 4)
Configurador DeltaV
Linha do Processo
Sensor de
Terminador
Terminador
A Figure 4 mostra um 5081-A-FF sendo usado para medir e controlar níveis de cloro e pH em água potável. A
figura também mostra as três formas que a comunicação Fieldbus pode ser usada para ler as variáveis do
processo e configurar o transmissor.
e host
Cloro
Configurador do
técnico Fieldbus
Sensor de pH
Outro host
Filtro
Alimentação
FIGURA 4. CONFIGURANDO O TRANSMISSOR MODELO 5081-A COM FOUNDATION FIELDBUS
As janelas AMS da Rosemount Analytical fornecem acesso à todas as variáveis de configuração e medição do
transmissor. O usuário pode ler os dados reais, dados finais e configurações do programa, e ainda reconfigurar o
transmissor de qualquer lugar da planta. As Figuras 5 e 6 exibem duas das muitas telas de configuração e
medição disponíveis usando-se as AMS do HART. A Figura 7 exibe uma tela de configuração disponível através
do AMS usando o FOUNDATION Fieldbus.
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FIGURA 5. TELA DE CONFIGURAÇÃO DO AMS USANDO O HART
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FIGURA 6. TELA DE MEDIÇÃO DO AMS
USANDO O HART
FIGURA 7. TELA DE CONFIGURAÇÃO DENT
RO DO AMS USANDO O FOUNDATION
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TRAVA DA TAMPA
MILÍMETRO
POLEGADA
CIRCUITO
QUANDO SEPARADO
2 POSIÇÕES
TAMPA COM ROSCA
2 POSIÇÕES
RING
2 POSIÇÕES
TAMPA DA EXTREMIDADE
2 POSIÇÕES
CIRCUITO
TAMPA DA EXTREMIDADE
FIGURA 8. DESENHOS DE DIMENSÕES E DE MONTAGEM
DO MODELO 5081
TERMINAL DO
O-
EXTREMIDADE DO
TERMINAL
3/4” – 14NPT
2 POSIÇÕES
TUBO DE 2”
FORNECIDO
PELO CLIENTE
BLOCO TERMINAL
DO TERMINAL OMITIDA
PARA UMA MELHOR
VISUALIZAÇÃO
KIT DO SUPORTE DE
MONTAGEM EM
PAREDE/TUBO DE 2”.
NÚMERO PN2002577
DOS ITENS DE SÉRIE
SUPORTE, FUROS PADRÃO
PARA MONTAGEM EM PAREDE
SUPERFÍCIE PLANA
(OU OUTRA)
BLOCO TERMINAL
3/4” – ROSCAS 20
4 POSIÇÕES
4 FUROS DE
MONTAGEM
DO TERMINAL OMITIDA
PARA UMA MELHOR
VISUALIZAÇÃO
TRAVA DA TAMPA
TERMINAL DO
O-RING
TAMPA COM
ROSCA
EXTREMIDADE
DO TERMINAL
3/4” – 14NPT
2 POSIÇÕES
PADRÃO DO FURO DA BASE PARA
MONTAGEM EM SUPERFÍCIE PLANA
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INFORMAÇÃO PARA ESPECIFICAÇÃO DO MODELO
O Transmissor Bifilar Modelo 5081 é indicado para determinar o pH/ORP e condutividade (tanto de
contato quanto toroidal) de uma grande variedade de líquidos de processo, bem como, para realizar
medições, com o uso de sensores amperométricos cobertos com membrana, do oxigênio, ozônio e cloro
presentes nestes líquidos. Para medições de cloro livre, que geralmente requerem uma correção contínua
do pH, uma segunda entrada padrão para um sensor de pH encontra-se disponível. Um controle remoto
manual infravermelho deve ser utilizado para a calibração e configuração local do transmissor.
MODELO 5081 TRANSMISSOR COM MICROPROCESSADOR BIFILAR INTELIGENTE (SMART)
Código SELEÇÃO REQUERIDA
P PH/ORP
C Condutividade de contato
T Condutividade toroidal
A Amperométrico (oxigênio, ozônio e cloro)
Código SELEÇÃO REQUERIDA
HT Saída analógica de 4-20 mA com sinal digital HART sobreposto
FF Saída digital do FOUNDATION FIELDBUS
Certificado FM de intrinsecamente seguro, à prova de incêndio (quando usado com o sensor
apropriado e barreira de segurança), e à prova de explosão
Certificado CSA de intrinsecamente seguro, à prova de incêndio (quando usado com o sensor
apropriado e barreira de segurança), e à prova de explosão
Certificado ATEX de intrinsecamente seguro (quando usado com o sensor apropriado e
barreira de segurança)
5081-P-HT-20-67 EXEMPLO
ACESSÓRIOS
MODELO/No. DESCRIÇÃO
515 Alimentação DC (veja o datasheet do produto 71-515)
230A Módulo de alarme (veja o datasheet do produto 71-230A)
23572-00
Controle remoto infravermelho (necessário, um controle pode operar em qualquer transmissor
5081)
2002577 Kit de montagem em tubo de 2 pol.
9241178 Etiqueta de aço inoxidável, marcação específica
Model 275
Para solicitar um Comunicador HART Modelo 275, ligue para a Rosemount Measurement no
número (800) 999-9307
software AMS Para solicitar um software AMS, ligue para a Rosemount Measurement no número (800) 999-9307
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SEÇÃO 2.0
INSTALAÇÃO ELÉTRICA DO SENSOR
2.1 Instalação elétrica dos sensores de ozônio, cloro e oxigênio Modelo 499A
2.2 Instalação elétrica do Modelo 499ACL-01 (cloro livre) e sensores de pH
NOTA
Os transmissores Modelo 5081-A são configurados de fábrica para serem usados com os
sensores Modelo 499ADO (oxigênio dissolvido - ppm). Se o sensor 499ADO não for
utilizado, siga para a Seção 7.5.3 e configure o transmissor para a medição desejada
(oxigênio ppb, medição do oxigênio usando um sensor com haste esterilizável, cloro livre,
cloro total ou ozônio) antes de realizar a sua instalação elétrica no sensor. Se o transmissor
não estiver corretamente configurado e for operado juntamente com o sensor por mais de 5
minutos, o tempo de estabilização do sensor irá aumentar.
Não se esqueça de desligar a alimentação do transmissor antes de realizar a sua instalação
elétrica com o sensor.
2.1 INSTALAÇÃO ELÉTRICA DOS SENSORES DE OZÔNIO, CLORO E OXIGÊNIO
MODELO 499A
Todos os sensores Modelo 499A (499ADO, 499ATrDO, 499ACL-01, 499ACL-02 e
499AOZ) têm a mesma instalação elétrica. Use os condutores e porcas de conexão
fornecidos com o sensor quando mais de um fio tiver que ser instalado em um
único terminal.
BRANCO VERDE VERM.
TRANS. BRANCO PRETO
TRANSPARENTE
(NÃO USADO)
FIGURA 2-1. Sensores Amperométricos com
cabo padrão.
BRANCO
BRANCO/VERM.
VERMELHO TRANSP. CINZA LARANJA
FIGURA 2-2. Sensores Amperométricos com
cabo Variopol ou cabo EMI/RFI.
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PRETO
VERDE
VERM.
2.2 INSTALAÇÃO ELÉTRICA DO MODELO 499ACL-01 (CLORO LIVRE) E
SENSORES DE PH
Se a medição a ser realizada for de cloro livre com o pH do líquido variando mais que 0.2
pH, o operador deverá aplicar um dispositivo de correção contínua do pH para a leitura do
cloro. Para tanto, deverá ser instalado um sensor de pH no transmissor. Esta seção
fornece os diagramas de instalação elétrica para a instalação dos sensores de pH mais
comumente utilizados.
Ao utilizar o sensor 499ACL-01 (cloro livre) com um sensor de pH, utilize o RTD somente no sensor
de pH para realizar a medição da temperatura. NÃO UTILIZE o RTD no sensor de cloro livre.
É necessária a utilização do RTD no sensor de pH para que seja possível medir a
temperatura durante a calibração do buffer (compensação). Durante uma operação
normal, o RTD do sensor de pH fornece a medição de temperatura apropriada para a
correção da permeabilidade da membrana de cloro livre.
Consulte a tabela abaixo para saber qual o diagrama de instalação elétrica apropriado para o seu sensor. A
maioria dos diagramas de instalação elétrica precisa que dois ou mais fios blindados sejam conectados a
um único terminal. Use os condutores e porcas de conexão fornecidos com o sensor de cloro para realizar a
conexão. Isole os terminais dos fios não utilizados.
Cabo do sensor de cloro livre Sensor de pH Figura
Padrão 399VP-09 2-3
Padrão 399-14 2-4
Padrão 399-09-62 2-5
EMI/RFI ou Variopol 399VP-09 2-6
EMI/RFI ou Variopol 399-14 2-7
EMI/RFI ou Variopol 399-09-62 2-8
BRANCO
TRANSP.
TRANSP.
AZUL
(NÃO USADO)
BRANCO
BRANCO/VERM.
VERMLHO
TRANSP.
CINZA
TRANSP.
TRANSP.
(NÃO USADO)
LARANJA
TRANSP.
BRANCO
FIGURA 2-3. Sensor de cloro livre com cabo
padrão e sensor de pH 399VP-09 sem pré-
amplificador interno.
NÃO
USADO
TRANSP.
(CONECTADO AO
TB-6)
AZUL
BRANCO/PRETO
PRETO
BRANCO/CINZA
CINZA
MARROM
VERDE
BRANCO
PRETO
VERDE
BRANCO
VERM.
TRANSP.
TRANSP.
NÃO
USADO
CONECTADO
AO TB-3
BRANCO
BRANCO/VERM.
VERM.
FIGURA 2-4. Sensor de cloro livre com cabo
padrão e sensor de pH 399VP-09 com pré-
amplificador interno.
Se houver um pré-amplificador instalado no sensor, a
configuração padrão do transmissor deverá ser
modificada. Consulte a Seção 7.8.3.
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TB-8)
VERDE
VERM.
TRANSP. BRANCO TRANSP.
TRANSP.
LARANJA TRANSP. BRANCO
TRANSP,
(NÃO USADO)
PRETO
BRANCO
VERM.
TRANSP.
TRANSP.
NÃO
USADO
AZUL
(NÃO USADO)
BRANCO
BRANCO/VERM. VERM.
TRANSP. CINZA TRANSP.
ORANGE TRANSP.
CINZA LARANJA
VERMELHO
BRANCO
BRANCO/VERM.
TRANSP
NÃO
USADO
FIGURA 2-5. Sensor de cloro livre com cabo
padrão e sensor de pH 399-09-62 sem pré-
CONECTADO
AO TB-3
amplificador interno.
BRANCO
BRANCO/VERM. VERM.
BRANCO/CINZA CINZA
TRANSPARENTE
AZUL
BRANCO/PRETO
PRETO
MARROM
VERDE
(NÃO USADO)
TRANSPARENTE
(CONECTADO AO
CINZA
LARANJA
VERM.
BRANCO
BRANCO/VERM.
TRANS.P
NÃO
USADO
FIGURA 2-6. Sensor de cloro livre com cabo
Variopol ou cabo EMI/RFI e sensor de pH 399VP-
09 sem pré-amplificador interno.
TRANSPARENTE
VERM. TRANSP. BRANCO TRANSP.
TRANSP. LARANJA TRANSP. CINZA LARANJA
(CONECTADO AO TB-6)
VERMELHO
BRANCO
BRANCO/VERM.
TRANSP.
NÃO
USADO
FIGURA 2-7. Sensor de cloro livre com cabo
Variopol ou cabo EMI/RFI e sensor de pH 399-
14 com pré-amplificador interno.
Se houver um pré-amplificador instalado no
sensor, a configuração padrão do transmissor
deverá ser modificada. Consulte a Seção 7.8.3.
FIGURA 2-8. Sensor de cloro livre com cabo
Variopol ou cabo EMI/RFI e sensor de pH 399-09-
62 sem pré-amplificador interno.
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ÂNODO
CÁTODO
JUMPER
AMARELO
AZUL AMARELO/VERDE MARROM
TRANSP.
FIGURA 2-9. Sensores Hx438 e Gx448.
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INSTALAÇÕES À PROVA DE EXPLOSÃO E
INTRINSECAMENTE SEGURAS
SEÇÃO 3.0
FIGURA 3-1. Instalação à Prova de Explosão FMRC
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FIGURA 3-2. Etiqueta de Instalação Intrinsecamente Segura FM
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FIGURA 3-3. Instalação Intrinsecamente Segura FM (1 de 2)
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FIGURA 3-3. Instalação Intrinsecamente Segura FM (2 de 2)
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FIGURA 3-4. Etiqueta de Instalação Intrinsecamente Segura CSA
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FIGURA 3-5. Instalação Intrinsecamente Segura CSA (1 de 2)
FIGURA 3-5. Instalação Intrinsecamente Segura CSA (2 de 2)
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FIGURA 3-6. Etiqueta de Instalação Intrinsecamente Segura ATEX
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FIGURA 3-7. Instalação Intrinsecamente Segura ATEX (1 de 2)
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FIGURA 3-7. Instalação Intrinsecamente Segura ATEX (2 de 2)
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5.3.2)
SEÇÃO 4.0
DISPLAY E OPERAÇÃO
4.1 Telas do Display
4.2 Controle Remoto Infravermelho – Funções das Teclas
4.3 Estrutura do Menu
4.4 Mensagens de Diagnóstico
4.5 Segurança
4.6 Uso da Função “HOLD”
4.1 TELAS DO DISPLAY
A Figura 5-1 exibe a tela do display do processo. A Figura 4-2 exibe a tela do display do programa.
Concentração de oxigênio,
ozônio ou cloro
Sinal de saída do
transmissor em mA ou %
Temperatura em °C ou °F
da escala total
Se o transmissor estiver configurado para medir o cloro livre, a segunda tela poderá ser usada para exibir o pH.
FIGURA 4-1. Tela do Display do Processo
Pressione a tecla ↑ ou ↓ no controle remoto para exibir o pH.
Aparece durante as
operações do HART e AMS
Aparece quando ocorre
uma condição de falha (veja
a Seção 5.3.2)
Aparece quando o
transmissor está na função
“HOLD” (veja a Seção
Comandos para submenus,
avisos ou diagnósticos
Concentração de oxigênio,
ozônio ou cloro
Unidades do display
(ppm, ppb, ou %)
Menu da Função Ativa:
CALIBRATE,PROGRAM, ou
DIAGNOSE
Os submenus, avisos e
medições de diagnóstico
aparecem aqui
FIGURA 4-2. Tela do Display do Programa
A tela do display do programa permite acessar os menus de calibração e programação.
25
Page 28
RESET
-
dentro de um número.
CAL -
“calibration” (calibração)
PROG
-
4.2 CONTROLADOR REMOTO INFRAVERMELHO – FUNÇÕES DAS TECLAS
O controle remoto infravermelho é usado para calibrar e programar o transmissor e para exibir as
mensagens de diagnóstico. Veja a Figura 4-3 para obter a descrição da função de cada uma das teclas.
Utilize o controle remoto a uma distância de 6 pés do transmissor, e não mais que 15 graus de inclinação
em relação ao centro do display.
operação em uso e retornar ao display
Pressione RESET para finalizar a
principal. As mudanças NÃO serão salvas.
A função RESET NÃO retorna o
transmissor as configurações padrão de
fábrica.
TECLAS DE SETA – Use as teclas ↑ e ↓
para aumentar ou diminuir um determinado
número ou para rolar através dos itens de
uma lista. Use ainda as teclas → ou ←
para mover o cursor
Uma palavra ou número piscando exibe a
posição do cursor.
Pressione CAL para acessar o menu
Pressione PROG para acessar o
menu “program” (programa)
DIAG - Pressione DIAG para ler as
mensagens de diagnóstico.
HOLD - Pressione HOLD para acessar
os avisos utilizados para ligar e desligar a
função “HOLD”.
ENTER - Pressione ENTER para mover de
um submenu para o primeiro aviso abaixo
do submenu. Ao pressionar ENTER, você
também irá armazenar as mudanças na
memória e avançar para o próximo aviso.
NEXT - Pressione NEXT para avançar
para o próximo submenu ou para sair de
uma tela de mensagem.
EXIT - Pressione EXIT finalizar a
operação atual. Neste caso as mudanças
não serão salvas.
FIGURA 4-3. Controle Remoto Infravermelho e Etiqueta de Identificação.
26
Page 29
4.3 ESTRUTURA DO MENU
O transmissor Modelo 5081-A possui três menus: CALIBRATE (Calibração), PROGRAM
(Programação) e DIAGNOSE (Diagnóstico). Dentro dos menus CALIBRATE e PROGRAM
há diversos submenus. E, dentro de cada submenu, há vários avisos. O menu
DIAGNOSE exibe ao leitor alguns diagnósticos que são úteis para a solução do problema.
A Figura 4-4 na página seguinte exibe a estrutura completa do menu.
4.4 MENSAGENS DE DIAGNÓSTICO
Sempre que um limite de falha for excedido ou um aviso for desobedecido, o transmissor irá exibir
mensagens de diagnóstico da falha. O display alterna entre o display principal e a mensagem de
diagnóstico.
4.5 SEGURANÇA
4.5.1 Propósito. Use o código de segurança para evitar que as calibrações e configurações do programa
sejam acidentalmente modificadas. Para programar o código de segurança, consulte a Seção 7.5.
1. Se as configurações estiverem protegidas por um código de segurança, ao
pressionar a tecla PROG ou CAL no controle remoto a tela “Id” aparecerá.
2. Use as teclas de seta para inserir o código de segurança. Depois,
pressione ENTER.
3. Se o código de segurança inserido estiver correto, o primeiro submenu
aparecerá. Caso contrário, o display do processo reaparecerá.
4. Para recuperar um número de código esquecido, insira 555 no aviso “Id”.
Em seguida o código de segurança atual irá aparecer.
4.6 USO DA FUNÇÃO “HOLD”
Durante a calibração, o sensor poderá ser exposto a soluções que tenham uma concentração fora da faixa
normal do processo. Para evitar um alarme falso e uma operação indesejada das bombas de dosagem de
químicas, coloque o transmissor na função HOLD durante a calibração. Ao ativar a função HOLD, você
manterá o valor da saída do transmissor com o seu último valor, ou então poderá ajustar a saída para um
valor pré-determinado.
Após a calibração, reinstale o sensor no fluxo do processo. Espere a leitura do sensor estabilizar antes de
desativar a função HOLD.
Para ativar ou desativar a função “HOLD”:
1. Pressione a tecla HOLD no controle remoto.
2. A palavra HoLd aparecerá no display. Pressione as teclas ↑ ou ↓ para alternar entre On (ligar) e
OFF(deligar) o HOLD.
3. Pressione ENTER para salvar.
27
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DIAGNOSE
PROGRAM
MENU
CALIBRATE
PROMPT
SUBMENU
FIGURA 4-4. Estrutura Completa do Menu
27
Page 31
SEÇÃO 5.0
CALIBRAÇÃO — TEMPERATURA
5.1 INTRODUÇÃO
Todos os quatro sensores amperométricos (oxigênio, ozônio, cloro livre e cloro total) são sensores cobertos
por uma membrana. À medida que o sensor funciona, o analítico (substância a ser determinada) se difunde
através da membrana e é consumido imediatamente pelo eletrodo localizado atrás da membrana. A reação
produz uma corrente que depende da taxa que o analítico se difundiu através da membrana. A taxa de
difusão, por sua vez, depende da concentração do analítico e da facilidade com que ele passa através da
membrana (a permeabilidade da membrana). E mais, como a permeabilidade da membrana está
diretamente relacionada com a temperatura, se a corrente do sensor mudar a temperatura também irá
mudar. Para corrigir as mudanças da corrente do sensor provocadas pela temperatura, o transmissor aplica
automaticamente uma correção da permeabilidade da membrana. Embora a permeabilidade da membrana
seja diferente para cada sensor, a mudança é de aproximadamente 3%/°C a 25°C, assim, um erro de 1°C
na temperatura irá resultar em um erro de 3% na leitura do sensor.
A temperatura também tem uma função adicional nas medições de oxigênio. Os sensores de oxigênio são
calibrados mediante a exposição deles ao ar saturado com água, o qual, do ponto de vista do sensor, é
igual a água saturada com oxigênio atmosférico. Durante a calibração, o transmissor calcula a solubilidade
do oxigênio atmosférico na água realizando as seguintes etapas. Primeiro, o transmissor mede a
temperatura. Com o valor da temperatura, o transmissor calcula a pressão do vapor da água e, usando a
pressão barométrica, ele calcula a pressão parcial do oxigênio atmosférico. Depois que o transmissor
obtiver a pressão parcial, ele irá calcular a solubilidade de equilíbrio do oxigênio na água usando um fator
que depende da temperatura chamado coeficiente de Bunsen. Depois de tudo, um erro de 1°C na medição
da temperatura irá resultar em um erro de aproximadamente 2% na solubilidade calculada durante a
calibração, e aproximadamente o mesmo erro nas medições subseqüentes.
Ainda, a temperatura também é muito importante na medição do pH, necessária para corrigir as leituras de
cloro livre.
1. O transmissor usa um fator que depende da temperatura para converter a tensão da célula medida para
pH. Normalmente, uma leve imprecisão na leitura da temperatura não terá muita importância a menos
que a leitura do pH seja significativamente diferente de 7.00. Mesmo assim, o erro é pequeno. Por
exemplo, em um pH 12 a 25°C, um erro de 1°C irá resultar em um erro de pH menor que ±0.02.
2. Durante a auto-calibração, o transmissor reconhece o “buffer” que está sendo usado, e então ele calcula
o pH atual do “buffer” na temperatura de medição. No entanto, como o pH da maioria dos “buffers” muda
somente um pouco com a temperatura, pequenos erros de temperatura não irão resultar em grandes
erros no pH do “buffer”. Por exemplo, um erro de 1°C resulta, no máximo, em um erro de ±0.03 no pH do
“buffer” calculado.
Sem a realização do procedimento de calibração, a precisão da medição de temperatura é de
aproximadamente ±0.4°C. Calibre o transmissor se
1. A precisão de ±0.4°C não for aceitável
2. A medição da temperatura apresenta suspeita de erro. Calibre a temperatura fazendo com que a leitura
do transmissor seja a mesma da temperatura medida usando um termômetro padrão.
27
Page 32
5.2. PROCEDIMENTO
1. Coloque o sensor e um termômetro de referência calibrado dentro de um recipiente com água à
temperatura ambiente. Certifique-se de que o elemento de temperatura do sensor está completamente
submerso, com a ponta do sensor pelo menos três polegadas abaixo do nível da água. Mexa de forma
contínua. Espere pelo menos 20 minutos até que o termômetro padrão, sensor e água atinjam uma
temperatura constante.
2. Pressione a tecla CAL no controle remoto.
3. Pressione a tecla NEXT até o submenu tEMP AdJ aparecer.
Depois, pressione Enter.
4. A palavra tEMP aparecerá no display. Use as teclas de seta para
mudar o valor da temperatura de forma a igualar este com o valor
da temperatura medida usando o termômetro padrão. Depois,
pressione ENTER para salvar o novo valor da temperatura.
5. O submenu tEMP AdJ aparecerá. Pressione o botão RESET do
controle remoto para voltar ao display principal.
27
Page 33
FIGURA 6
-
1. Corrente do Sensor como uma Função da
cloro, ppm
inclinação = corrente do sensor / ppm cloro
i
i
C
padrão
SEÇÃO 6.0
CALIBRAÇÃO — CLORO LIVRE
6.1 INTRODUÇÃO
Conforme exibido na Figura 6-1, o sensor de cloro livre gera uma corrente diretamente proporcional à concentração de
cloro livre na amostra. Para calibrar o sensor é preciso expô-lo a uma solução sem nenhum cloro (padrão zero) e a uma
solução contendo uma quantidade conhecida de cloro (padrão de escala total).
O padrão zero é necessário porque os sensores de cloro, mesmo quando não houver nenhum cloro na
amostra, gera uma pequena corrente chamada corrente residual. O transmissor compensa essa corrente
residual subtraindo-a da corrente medida antes de converter o resultado para um valor de cloro. Os novos
sensores precisam ser zerados antes de serem colocados em operação – eles devem ser zerados sempre
que a solução eletrolítica for substituída. As substâncias abaixo servem como um bom padrão zero:
•Água desionizada contendo aproximadamente 500 ppm de cloreto de sódio. Dissolva 0.5 gramas (1/8 colher de chá
cheia) de sal de cozinha em 1 litro de água. NÃO USE SOMENTE A ÁGUA DESIONIZADA PARA ZERAR O
SENSOR. A CONDUTIVIDADE DA ÁGUA ZERO DEVE SER MAIOR QUE 50 µS/cm.
•Água de torneira sem nenhum cloro. Deixe a água de torneira exposta à luz do sol por pelo menos 24 horas.
O propósito do padrão de escala total é estabelecer a inclinação da curva de calibração. Por não existirem padrões
estáveis de cloro, o sensor deve ser calibrado junto com um teste em andamento de uma amostra aleatória de um líquido do processo. Vários fabricantes oferecem kits portáteis de teste para esta finalidade. Tenha os seguintes
cuidados ao retirar e testar uma amostra aleatória.
•Tire a amostra aleatória do ponto mais próximo possível do sensor. Ao retirar a amostra, cuidado para não alterar a
vazão da amostra em direção ao sensor. Recomendamos instalar uma derivação de amostra a jusante do sensor.
•As soluções de cloro são instáveis. Faça o teste logo depois de retirar a amostra. Tente calibrar o sensor quando a
concentração de cloro estiver na extremidade superior da faixa normal de operação.
As medições de cloro livre realizadas com o sensor 499ACL-01 também precisam de uma correção de pH. O cloro livre
é a soma de ácido hipocloroso (HOCl) e íon hipoclorito (OCl -). A quantidade relativa de cada um depende do pH. À
medida que o pH aumenta, a concentração de HOCl diminui e a concentração de OCl - aumenta. Uma vez que o sensor
só responde ao HOCl, é necessária uma correção do pH para converter corretamente a corrente do sensor para uma
leitura de cloro livre.
O transmissor usa as correções automática e manual de pH. Nas correções automáticas de pH, o transmissor monitora
de forma contínua o pH da solução e corrige a leitura do cloro livre conforme as mudanças no pH. Nas correções
manuais de pH, o transmissor utiliza o valor fixo de pH inserido pelo usuário para realizar as correções. Normalmente,
se o pH mudar mais que 0.2 unidades, aproximadamente, por pequenos intervalos de tempo, a correção automática de
pH é melhor. Se o pH for relativamente constante ou sujeito apenas a mudanças sazonais, a correção manual de pH é a
mais adequada.
Durante a calibração, o transmissor deve conhecer o pH da amostra. Se o transmissor estiver usando a correção
escala total
crrente do sensor
Concentração de Cloro Livre
padrão da escala total
automática de pH, o sensor de pH
(corretamente calibrado) deve estar
no líquido do processo antes da
calibração iniciar. Se o transmissor
estiver usando a correção manual de
pH, não se esqueça de inserir o valor
do pH antes de começar a calibração
O sensor de cloro livre Modelo
499ACL-01 perde a sensibilidade
em altas concentrações de cloro.
O transmissor 5081-A tem uma
característica de inclinação dupla
que permite o usuário compensar
a não linearidade do sensor. No
entanto, na maioria das
aplicações, a calibração de
inclinação dupla é desnecessária.
27
Page 34
6.2 PROCEDIMENTO — ZERAMENTO DO SENSOR
1. Coloque o sensor no padrão zero (veja a Seção 6.1). Certifique-se de que não há nenhuma bolha de ar
na membrana. A corrente de sensor cairá rapidamente em um primeiro momento, e então gradualmente
alcançará um valor zero estável. Para monitorar a corrente de sensor, vá para o display principal.
Pressione DIAG e depois NEXT. A mensagem SEnSor Cur aparecerá. Pressione ENTER para ver a
corrente de sensor. Observe as unidades: nA é nanoamps; µA é microamps. A corrente zero típica de
um sensor de cloro livre é de -10 até +10 nanoamps.
Quando um novo sensor for instalado ou quando a solução eletrolítica do sensor for substituída, a
corrente mínima zero poderá levar várias horas para ser atingida (ocasionalmente a noite toda). SENDO
ASSIM, NÃO COMECE A ROTINA DE ZERAMENTO ANTES QUE O SENSOR TENHA FICADO EM
SOLUÇÃO ZERO POR PELO MENOS DUAS HORAS.
2. Pressione a tecla CAL no controle remoto.
3. A mensagem SEnSor aparecerá. Depois, pressione ENTER.
4. A tela exibirá um valor (em unidades de ppm) diante do qual a
leitura deverá estar abaixo antes da corrente zero ser aceita. A
tela ao lado exibe 0.02. Portanto, a leitura deve estar abaixo de
0.02 ppm antes que o zero seja aceito. Para um sensor 499ACL01 típico, 0.02 ppm corresponde a aproximadamente 7 nA. Para
mudar o valor do limite zero, Depois, pressione ENTER.
NOTA
O número exibido no display principal poderá mudar. Durante a etapa
de zeramento, a corrente zero anterior será suprimida, e a
concentração exibida no display principal será calculada
considerando que a corrente residual é zero. Assim que o
transmissor aceitar a nova corrente zero, ela será usada em todas as
medições subseqüentes.
5. A mensagem tiME dELAY aparecerá e permanecerá até que a
corrente zero fique abaixo do limite de concentração exibido na
tela anterior. Se a corrente já estiver abaixo do limite, a
mensagem tiME dELAy não aparecerá. Para avançar o período
de espera, pressione ENTER.
6. A mensagem donE aparcerá assim que a etapa zero estiver
completa. Pressione EXIT.
7. Pressione RESET para retornar ao display principal.
27
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Assim que os critérios de estabilidade forem atendidos (ou se
6.3 PROCEDIMENTO — CALIBRAÇÃO DE ESCALA TOTAL
1. Coloque o sensor no líquido do processo. Se estiver sendo usada a correção automática de pH, calibre o
sensor de pH e coloque-o no líquido do processo. Se estiver sendo usada a correção manual de pH, faça
a medição de pH do líquido do processo e insira o valor. Ajuste a vazão da amostra até que ela esteja
dentro da faixa recomendada para o sensor de cloro. Consulte as informações de instrução do sensor.
2. Ajuste a concentração de cloro até que ela fique próxima à extremidade superior da faixa de controle.
Espere até que a leitura fique estável antes de iniciar a calibração.
3. Pressione a tecla CAL no controle remoto.
4. Pressione NEXT. O submenu SEnSor CAL aparecerá.
5. Pressione ENTER. A mensagem tiME dELAy aparecerá e
permanecerá até que a leitura do sensor atenda os critérios de
estabilidade. Para avançar o período de espera, pressione
ENTER.
NOTA
ENTER for pressionado para avançar o período de espera), o
transmissor irá armazenar a corrente do sensor. Portanto, se o nível
de cloro no líquido do processo variar enquanto a amostra estiver
sendo testada, não haverá necessidade de compensar qualquer
mudança ocorrida quando os resultados do teste da etapa 7 forem
inseridos.
6. A mensagem GrAb SPL (amostra aleatória) aparecerá. Retire
uma amostra do líquido do processo e imediatamente determine a
concentração de cloro livre nesta amostra. Depois, pressione
ENTER.
7. Use as teclas de seta para alterar o valor para a concentração de
cloro encontrada na amostra aleatória. Pressione ENTER para
salvar.
8. Pressione RESET para retornar ao display principal.
9. Durante a calibração, o transmissor calcula a sensibilidade
(nA/ppm) do sensor. Para conferir essa sensibilidade, siga para o
display principal. Depois, pressione DIAG. Em seguida, pressione
NEXT até que a mensagem SenSitvtY apareça. Por fim,
pressione ENTER para exibir a sensibilidade em nA/ppm. A
sensibilidade de um sensor 499ACL-01 é 250 - 350 nA/ppm a
25°C e pH 7.
27
Page 36
itérios de estabilidade forem atendidos (ou se
FIGURA 6
-
2. Calibração de
Inclin
ação
6.4 CALIBRAÇÃO DE INCLINAÇÃO DUPLA
A Figura 6-2 mostra o princípio da calibração de inclinação dupla. Entre zero e a concentração C1, a
resposta do sensor é linear. Quando a concentração do cloro fica maior que C1, a resposta não é mais
linear. Apesar da não-linearidade, a resposta pode ser aproximada por uma linha reta entre o ponto 1 e o
ponto 2.
A calibração de inclinação dupla raramente é necessária. Ela é útil em menos de 5% das aplicações.
1. Inicialmente, verifique se o transmissor foi
configurado para uma calibração de inclinação
dupla.
2. Zere o sensor. Consulte a Seção 6.2.
3. Coloque o sensor no líquido do processo. Se
estiver sendo usada a correção automática de pH,
calibre o sensor de pH e coloque-o no líquido do
processo. Se estiver sendo usada a correção
manual de pH, faça a medição de pH do líquido do
processo e insira o valor. Ajuste o Ajuste a vazão
da amostra até que ela esteja dentro da faixa
recomendada para o sensor de cloro. Consulte as
informações de instrução do sensor.
ponto 1
concentração
ponto 2
4. Pressione a tecla CAL no controle remoto. Depois, pressione
NEXT.
5. A mensagem SEnSor CAL aparecerá. Pressione ENTER.
6. A mensagem CAL Pt 1 aparecerá. Ajuste a concentração de cloro
até a extremidade superior da faixa linear do sensor. Pressione
ENTER.
7. A mensagem tiME dELAy aparecerá e permanecerá até que a
leitura do sensor atenda os critérios de estabilidade. Para avançar
o período de espera, pressione ENTER.
NOTA
Assim que os cr
ENTER for pressionado para avançar o período de espera), o
transmissor irá armazenar a corrente do sensor. Portanto, se o nível
de cloro no líquido do processo variar enquanto a amostra estiver
sendo testada, não haverá necessidade de compensar qualquer
mudança quando os resultados do teste forem inseridos.
8. A mensagem GrAb SPL (amostra aleatória) aparecerá. Retire
uma amostra do líquido do processo e imediatamente determine a
concentração de cloro livre nesta amostra. Depois, pressione
ENTER.
27
Page 37
9. A mensagem Pt1 aparecerá. Use as teclas de seta para alterar o
valor para a concentração de cloro encontrada na amostra
aleatória. Pressione ENTER para salvar.
10. A mensagem CAL Pt 2 aparecerá. Ajuste a concentração de cloro
até que ela fique próxima da extremidade superior da faixa. Por
exemplo, concentração próxima de C2 conforme mostrado na
Figura 10-2. Depois, pressione ENTER.
11. A mensagem tiME dELAy aparecerá e permanecerá até que a
leitura do sensor atenda os critérios de estabilidade previstos na
Seção 7.8. Para avançar o período de espera, pressione ENTER.
12. A mensagem GrAb SPL (amostra aleatória) aparecerá. Retire uma
amostra do líquido do processo e imediatamente determine a
concentração de cloro livre nesta amostra. Depois, pressione
ENTER.
13. A mensagem Pt2 aparecerá. Use as teclas de seta para alterar o
valor para a concentração de cloro encontrada na amostra
aleatória. Pressione ENTER para salvar.
14. Pressione RESET para retornar ao display principal.
27
Page 38
SEÇÃO 7.0
CALIBRAÇÃO – SAÍDA DE CORRENTE
7.1 GERAL
Apesar das saídas do transmissor serem calibradas de fábrica, elas podem ser ajustadas
em campo para se igualarem a leitura de um amperímetro padrão. As saídas de 4 mA e
20 mA podem ser ajustadas em campo. Durante a calibração da saída, o transmissor
deve ser colocado em HOLD.
7.2 PROCEDIMENTO
1. Conecte um amperímetro conforme exibido na Figura 7-1.
fonte de
alimentação
FIGURA 7-1. Calibração da Saída de Corrente
2. Pressione a tecla CAL no controle remoto.
3. Pressione a tecla NEXT até o submenu OUtPUt CAL aparecer.
Depois, pressione Enter.
4. Use as teclas de seta para mudar o valor da corrente de forma a
igualar este com a leitura do amperímetro. Depois, pressione
ENTER.
5. Use as teclas de seta para mudar o valor da corrente de forma a
igualar este com a leitura do amperímetro. Depois, pressione
ENTER. Pressione o botão RESET do controle remoto para voltar
ao display principal.
27
Page 39
CABO TIPO FITA
SEÇÃO 8.0
MANUTENÇÃO
8.1 VISÃO GERAL
Esta seção fornece instruções gerais para a manutenção de rotina do transmissor 5081-A. NOTA: O
transmissor precisa de muito pouca manutenção de rotina.
8.2 MANUTENÇÃO DO TRANSMISSOR
Limpe periodicamente a janela do transmissor com amônia de uso doméstico ou limpador comum de vidro.
O detector do controle remoto infravermelho encontra-se localizado atrás da janela, na parte superior da
face do transmissor. A janela na frente do detector também deve ser mantida limpa.
A maioria dos componentes do transmissor são substituíveis. Consulte a Figura 8-1 e Tabela 8-1 para
conhecer as peças substituíveis e seus números de identificação (part numbers)
FIGURA 8-1. Visão Ampliada do Transmissor Modelo 5081-A
Três parafusos (item 13 no desenho) prendem as três placas de circuito na posição correta. Ao remover esses
parafusos, é possível remover com facilidade a placa do display (item 2) e a placa da CPU (item 3). Um cabo tipo
fita conecta as placas entre si. A extremidade livre do cabo é conectada na placa da CPU – a outra extremidade
encontra-se conectada de forma fixa na placa do display. Um conector tipo soquete de 16 pinos prende a CPU e
placas analógicas (item 4) juntas. Cinco parafusos prendem o bloco de terminais (item 5) na carcaça central
(item 7), e os 16 pinos do bloco de terminais se encaixam com os 16 soquetes localizados na parte detrás da
placa analógica. Tenha cuidado ao desconectar o bloco de terminais da placa analógica. A conexão entre os
soquetes e pinos é bastante firme.
27
Page 40
TABELA 8-1. Peças de Reposição do Transmissor Modelo 5081-A
Localização na
Figura 8-1
1 23992-00
2 23638-01 PCB com display LCD 1 lb/0.5 kg
5 33337-02 Bloco de terminais 1 lb/0.5 kg
6 23593-01 Cobertura do invólucro, frente com janela de vidro 3 lb/1.5 kg
7 33360-00 Invólucro, carcaça central 4 lb/1.5 kg
8 33362-00 Cobertura do invólucro, traseira 3 lb/1.0 kg
9 6560135 Dessecador em saco, um cada 1 lb/0.5 kg
10 9550187
12 note
13 note
14 33342-00 Trava da cobertura 1 lb/0.5 kg
15 33343-00 Porca do suporte de travamento 1 lb/0.5 kg
16note
Número da
Peça
Descrição
Conjunto PCB composto pelas placas da CPU (item 3) e analógica
(item 4); a placa do display não está inclusa. As placas da CPU e
analógica são calibradas de fábrica com uma unidade e não podem
ser vendidas separadamente
O-ring (2-252), um, as coberturas frontal e traseira precisam de um
O-ring
Parafuso, 8-32 x 0.5 pol., para prender o bloco de terminais na
carcaça central
Parafuso, 8-32 x 1.75 pol., para prender o conjunto da placa do
circuito na carcaça central
Parafuso, 10-24 x 0.38 pol., para prender a trava da cobertura e
porca do suporte de travamento na carcaça central
NOTA: Somente para informações. Os parafusos não são vendidos pela Rosemount Analytical.
* Os pesos são arredondados para cima para se aproximarem o máximo possível do peso em libras ou 0.5 kg.