COMPEX THETA STIM User Manual

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26
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Vastes internes
Quadriceps
31
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36
PROFESSIONNEL
©
Compex Médical SA - 07/06 - All rights reserved - Art. 880180/ V.4
1
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18
Réhabilitation Sport
Antalgique Fitness
Vasculaire Esthétique
Voûte plantaire Péroniers latéraux
Jambier antérieur Mollets
Ischio-jambiers Adducteurs
Quadriceps Quadriceps
Fessiers Abdominaux
Abdominaux (grands droits de l’abdomen)
Lombaires
Érecteurs du rachis Lombaires
+ érecteurs du rachis
Muscles cervicaux Trapèzes
Deltoïde Grand dorsal
19
21
23
20
22
24
Triceps Biceps
Biceps + triceps Extenseurs de la main
Fléchisseurs de la main
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:39 Page 1
Manuel d’utilisation
et d’applications
THETA-STIM
32
SOMMAIREPREAMBULE
Compex Médical SA Switzerland www.compex.info
FRANCE
Compex 19, av. du Pré de Challes F – 74940 Annecy-le-Vieux Hotline: 0811 02 02 74
(prix appel local à partir d’un poste fixe)
Fax: +33 (0) 4 50 09 25 70 E-mail: info@compex.fr
BENELUX
Compex 19, av. du Pré de Challes F – 74940 Annecy-le-Vieux Fax: +33 (0) 4 50 09 25 70
Belgique/Belgïe
Hotline: 0800 99104 (numéro gratuit/gratis nummer) E-mail: info.be@compex.info
Nederland
Hotline: 0800 022 2593 (Gratis nummer) E-mail: info.nl@compex.info
Luxembourg/Luxemburg
Hotline: +33 450 10 24 63 E-mail: info.lu@compex.info
DEUTSCHLAND
Compex Medical GmbH Rheingaustr. 94 DE – 65203 Wiesbaden Hotline: 01805 266 739
(0.12 pro Minute)
Fax: +49 (0) 611 690 7474 E-mail: info@compex-medical.de
ESPAÑA
MediCompex Ibérica, S.L. Rambla Catalunya 2, 1º Derecha E – 08007 Barcelona Hotline: 0900 801 280
(número gratuito)
Fax: +34 93 342 42 33 E-mail: info@compex.es
ITALIA
Compex Italia Srl Via Algardi, 4 I – 20148 Milano T el.: +39 02 30412057 Fax: +39 02 30412058 E-mail: info@compex-italia.it
EXPORT DEP ARTMENT
Compex 19, av. du Pré de Challes F – 74940 Annecy-le-Vieux T el.: +33 (0) 4 50 10 24 80 Fax: +33 (0) 4 50 09 25 70 E-mail: info@compex.info
SUISSE/SCHWEIZ/SVIZZERA & ÖSTERREICH
Compex Medical SA Z.I. “Larges Pièces A” Chemin du Dévent CH – 1024 Ecublens Fax: +41 (0) 21 695 23 61 E-mail: info@compex.ch
Suisse/Schweiz/Svizzera
Hotline / FR: 0848 111312 (tarif interurbain) Hotline / DE: 0848 111313 (Fernbereich) E-mail: info@compex.ch
Österreich
Hotline / FR: 0810 10251519 (Orstarif) E-mail: info.at@compex.info
SOMMAIRE
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 2
Avant tou te ut il isati on, C omp ex pr éc oni se la lectur e att entiv e de ce ma nu el.
Il es t plu s par ti cul ièr e
men t recommandé d e
pre ndr e con na issan ce du ch apitr e I
(“ Avert is sements”)
et du ch api tre V
(“ Pr ogr ammes e t app li cat io ns s péc ifiq ues” ).
Pour obtenir de l’aide…
… ou des réponses à vos interrogations, les filiales Compex suivantes sont à votre disposition:
I. AVERTISSEMENTS . . . . . . . . . . . . .................................................. . . . . . . . . . . . . . . . 8
on t r e - i n d ic a t io n s....................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..........8
1. C
Contre-indications majeures......................................................................................8
Précautions d’utilisation du Compex ......................................................................... 8
Me s ur e s de s éc ur i t é .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...............................................8
2.
Ce qu’il ne faut pas faire avec votre Compex ...........................................................8
Où ne jamais appliquer les électrodes .................................................................... 10
Précautions d’utilisation des électrodes .................................................................. 10
. PRESENTATION .................. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..................................... 11
I
I
éc e p t i o n d u m at é r i e l e t a cc es so i r e s ........................................ . . . . . 11
1. R
2. Desc r i p t io n de
3. Ga r a nt i e ............
4. Entr et i e n . . . . . . . . . . .
5. Cond i t i on s de s to c ka g
6. Cond i t i on s d’ u t i li s at i o n . . . . . . . . . .
7. Élim i n at i o n ............................
8. Norme s .. . . . . . . . .........................
9. Sym b ol e s n o r ma l i sé s . . . . . . . . . . . . . . . . . .....
10 . Caractéri stiq u es t e ch n i q ue s .....................
III. MODE D’E M P L OI E T MA R CHE A SUIVRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..................... 16
1. Branc h em e nt s ..
2. Séle c t io n de l a la
3. Mi s e e n ma r c he ................. . . . . . .
4. Séle c t io n d’ u n e c a té g o r ie d e p r o g r am me s .. .
5. Séle c t io n d’ u n pr o g r a mme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...........
6. Perso n na l i sa t i on d ’ u n p r og r a mme ......................................
7. Pend a nt l a st i m ul a t io n .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ......................................
8. Cons o mm at i o n é l e ct r i q ue . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............................................ 24
. Recha r g e .. . . ..................................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 24
9
Problèmes et s o luti o n s . . . . . . . . . . ..................................................... . . . 25
10 .
l’ app arei l ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .................................. 12
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............................................ 13
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............................................ 13
e e t d e t r a n sp o r t .............................. . . . . . . . . . . . . . 13
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ......................... 13
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ........................ 14
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....................... 14
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............... 14
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... 15
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............................................... 16
ngue, du contra ste et du v o lu m e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... 17
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....................... 18
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... 18
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Page(s)
.... . . . . . . . . 20
.... . . 22
5
Sommaire
4
Sommaire
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 4
IV. COM ME N T F ONCTION NE L’ELECTROS T I MU LA T IO N ? ........................ 26
V. PR O GRA MM E S E T APPLICATIONS SPEC I F I QUE S .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
1. Catég o r i e
Introduction ..............................................................................................................28
Tableau des programmes
Applications spécifiques des programmes
- Protocole standard pour le traitement d’une amyotrophie fonctionnelle
- Rééducation du quadriceps après une arthroscopie du genou ..........................33
- Travail des muscles lombaires pour la prévention ou le traitement des
- Travail du grand dorsal pour le traitement des épaules douloureuses...............35
- Prévention de l’amyotrophie du quadriceps après entorse du ligament
- Renforcement des muscles péroniers latéraux après une entorse
- Rééducation des muscles fessiers après interv ention chirurgicale de la
- Traitement de l’insuffisance du quadriceps consécutive à une sub-luxation
- Traitement de l’amyotrophie du quadriceps consécutive
- Recherche d’un point moteur ...............................................................................41
2. Catég o r i e
Introduction ..............................................................................................................44
Tableau des programmes
Tableau des pathologies .........................................................................................50
Applications spécifiques des programmes
- Genou douloureux chez l’enfant ..........................................................................51
- Épaule douloureuse chez un sujet de constitution physique et de sensibilité
- Cheville douloureuse chez un sujet de constitution physique robuste et de
- Névralgies du membre supérieur
- Douleurs de la main et du poignet
Réhabilitatio n
consécutive à un traumatisme .............................................................................32
lombalgies .............................................................................................................34
latéral interne du genou........................................................................................36
à la cheville ...........................................................................................................37
hanche ..................................................................................................................38
externe de la rotule ...............................................................................................39
à une chondropathie rotulienne post-traumatique............................................... 40
Antalgique
moyennes ............................................................................................................. 52
faible sensibilité .................................................................................................... 53
l’utilisation prolongée d’une souris d’ordinateur) .................................................
- Douleurs musculaires chroniques
- Contracture
- Douleurs chroniques de la nuque
- Douleurs musculaires de la région dorsale
- Douleurs musculaires de la région lombaire
- Douleurs musculaires de la région lombaire associées à des douleurs
de la fesse et de l’arrière de la cuisse
(ex : contracture localisée au jumeau externe du mollet) ...............
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .................................. 28
Réhabilitati o n
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....................................... 44
Antalgique
............................................................29
Réhab ilitat i o n
..................................................................45
Antid oule u r
(névralgies brachiales)
..................................32
......................................51
...................................54
(ex. : douleurs consécutives à
55
(polymyalgie) .................................................
(cervicalgie)
(lombo-sciatalgie)
...................................................58
(dorsalgie)
(lombalgie)
.......................................59
....................................60
...................................61
56 57
- Douleurs musculaires aiguës et récentes d’un muscle de la nuque
(torticolis)
- Douleurs musculaires aiguës et récentes d’un muscle du bas du dos
(lumbago)
- Douleur chronique du coude
3. Catég o r i e
Introduction ..............................................................................................................65
Tableau des programmes
Applications spécifiques des programmes
- Lutte contre la sensation de jambes lourdes .......................................................68
- Lutte contre le gonflement occasionnel des pieds et des chevilles .................... 69
- Traitement de l’insuffisance artérielle ..................................................................70
- Préparation à une activité saisonnière d’endurance
pédestres, cyclotour isme)
- Complément des programmes Tonification, Raffermissement, Galbe ou Affinement de la catégorie
- Affûtage pré-compétitif pour les sports de résistance
...............................................................................................................62
..............................................................................................................63
(épicondylite = tennis elbow)
Vascul a ir e
Pour un sujet présentant des douleurs dans les muscles des jambes
uniquement à la marche (absence de douleur au repos) ............................... 71
Pour un sujet présentant des douleurs permanentes dans les muscles
des jambes (y compris au repos) ....................................................................72
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..................... 65
Vasc u l a ir e
..................................................................66
V as c u l a i r e
........................................68
(ex. : randonnées
....................................................................................73
Esthétique
.................................................................74
(ex. : cour se de
................................64
800 m, 1500 m, VTT, étape de montagne dans le cyclisme, poursuite à
vélo sur piste, 200 m natation, slalom) ................................................................
- Prévention des contractures des muscles de la nuque chez le cycliste ............76
- Prévention des crampes des mollets ................................................................... 77
4. Catég o r i e
Introduction ..............................................................................................................78
Tableau des programmes
Applications spécifiques des programmes
- Préparation pour un cycliste s’entraînant trois fois par semaine et
- Préparation pour un cycliste s’entraînant trois fois par semaine et
- Préparation pour un coureur à pied s’entraînant trois fois par s emaine et
- Préparation pour un nageur s’entraînant trois fois par semaine et
- Préparation d’avant saison pour un sport collectif
- Maintien des r ésultats acquis grâce à la préparation pour un sport collectif
- Préparation d’avant saison de la capacité lactique pour un sport de
Sport .. . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . .
Spor t
............................................................................79
S por t
..................................................82
souhaitant progresser en endurance ...................................................................82
souhaitant améliorer sa puissance ......................................................................83
souhaitant progresser en endurance
souhaitant améliorer sa puissance de nage ........................................................85
(semi-marathon, marathon)
.....................84
(football, rugby, hand-
ball, volley-ball, etc.)
(football, rugby, hand-ball, volley-ball, etc.)
résistance et avec tr ois entraînements actifs par semaine
(course de 800 m, cyclisme sur piste, etc.)
.............................................................................................86
.........................................................87
.........................................................88
75
78
7
Sommaire
6
Sommaire
P
D
S
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 6
- Préparation d’avant saison pour l'explosivité des quadriceps chez un sportif s’entraînant trois fois par semaine
hauteur, sprinter, etc.)
- Utilisation du programme P l'explosivité
(sprints, sauts, squash, football, basket-ball, etc.)
..........................................................................................89
ot e ntia t ion pour optimis er les effets de
(sauteur en longueur ou en
immédiatement avant l'entraînement spécifique ou la compétition ....................90
- Préparation pour un sportif souhaitant combiner travail actif dynamique
concentrique des quadriceps et électrostimulation musculaire ..........................91
- Préparation pour un sportif souhaitant combiner travail actif dynamique
excentrique des triceps et électrostimulation musculaire.................................... 93
- Préparation pour un lanceur
smash)
voulant gagner en explosivité par des entraînements de type
(javelot, poids)
ou un tennisman
(service,
pliométrique ..........................................................................................................95
- Préparation pour un footballeur souhaitant optimiser les effets de ses
séances de stretching actif des ischio-jambiers ..................................................96
- Utilisation du programme D fatigue musculaire
etc.)
et retrouver plus vite de bonnes sensations musculaires ...........................97
5. Catég o r i e
Fitness
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .......................... 98
éc r ass ag e pour éliminer plus rapidement la
(course de cross-country, football, basket-ball, tennis,
Introduction ..............................................................................................................98
Tableau des programmes
Fitne s s
Applications spécifiques des programmes
........................................................................99
Fitne s s
............................................102
- Avant-préparation pour un sujet débutant souhaitant s’initier à
l’entraînement musculaire par électrostimulation .............................................. 102
- Préparation pour un pratiquant de fitness souhaitant dév elopper une musculature harmonieuse des épaules avec augment ation modérée de
volume musculaire..............................................................................................103
- Préparer ses cuisses avant une semaine de ski chez un sujet sédentair e ...... 105
- Développer et sculpter la sangle abdominale ................................................... 106
- Prise de masse musculaire pour un body-builder .............................................108
Pour un body-builder s’entraînant trois fois par semaine ..............................109
Pour un body-builder s’entraînant au minimum six fois par s emaine............ 110
- Développer ses capacités aérobies pour un pratiquant de fitness confirmé.... 112
- Préparation pour un sujet bien entraîné souhaitant améliorer la tonicité de
ses quadr iceps au moyen du progr amme S
tep ............................................... 114
- Progresser en endurance pour un jogger débutant ou pratiquant r égulier
non-compétiteur ..................................................................................................116
- Préparation pour un pratiquant de fitness bien entraîné souhaitant
développer son explosivité musculaire .............................................................. 118
- Repr ise d’activité après interruption de l’entraînement : préparation
musculaire polyvalente .......................................................................................120
- Préparation pour un pratiquant de fitness qui souhaite adopter un mode
d’entraînement musculaire polyvalent ...............................................................121
- Préparation pour un pratiquant de fitness qui souhaite développer ses
capacités à soutenir un effort intens e ................................................................123
6. Catég o r i e
Esthétiq u e
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ................... 12 5
Introduction ............................................................................................................125
Tableau des programmes
Applications spécifiques des programmes
E sthéti q u e
................................................................126
E sthét i q u e
......................................128
- Pour raffermir votre corps et définir votre silhouette .........................................128
Ventre ..............................................................................................................................128
Fesses .............................................................................................................................129
Cuisses ............................................................................................................................ 130
Bras ................................................................................................................................. 131
Fesses et cuisses............................................................................................................ 132
- Pour agir sur les concentrations locales de cellulite ......................................... 134
Ventre ..............................................................................................................................134
Fesses .............................................................................................................................135
Hanches........................................................................................................................... 136
Cuisses ............................................................................................................................ 137
Fesses et cuisses............................................................................................................ 138
- Pour brûler un maximum de calories .................................................................140
- Pour raffermir votre corps et attaquer la cellulite...............................................142
Ventre ..............................................................................................................................142
Fesses et hanches .......................................................................................................... 144
Cuisses ............................................................................................................................ 146
Bras ................................................................................................................................. 148
Fesses et cuisses............................................................................................................ 150
- Pour raffermir votre corps et améliorer l’élasticité de la peau...........................153
Ventre ..............................................................................................................................153
Fesses .............................................................................................................................155
Cuisses ............................................................................................................................ 157
Bras ................................................................................................................................. 159
Fesses et cuisses............................................................................................................ 160
VI. PLAC E ME N T D E S E L E C T R ODES ET POS ITION DU C O R P S .. . . . . . . . . . . . . . 1 6 4
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I. Avertissements
8
I. AVERTISSEMENTS
I. AVERTISSEMENTS
c n
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 8
1. Co ntre -ind ic ation s
Cont r e- i n d ic a t i o n s m aj e u r es
Stimulateur cardiaque (pacemaker)
Épilepsie
Grossesse (pas de positionnement dans la région abdominale)
Troubles circulatoires artériels importants des membres inférieurs
Hernie de l'abdomen ou de la région inguinale
Préca u t io n s d ' u t il i s a t i o n d u C om p ex
Après un traumatisme ou une intervention chirurgicale récente (moins de 6 mois)
Atrophie musculaire
Douleurs persistantes
Besoin d'une rééducation musculaire
Dans to us ces cas, il est re c om m a ndé de :
llir e a t t e n t i v em en t c e m an u el , e t pl u s p a r t i cu l i èr e m en t l a P artie V q u i v o us in f o r m e d e s e f f et s e t de s st i m ul a t i on ;
c
on su l t e r vo t r e mé dec in s i v o us a ve z l e mo i nd r e d o u t e ;
n
e j a ma i s u t i l is er le C o mp e x d e f aç on p r o lo n gé e sa n s a vi s m é di c a l .
Matériel d’ostéosynthèse La présence de matériel d’ostéosynthèse (matériel métallique au niveau des os : broches, vis, plaques, prothèses, etc.) ne constitue pas une contre-indication à l’utilisation des programmes du Compex. Les courants électriques du Compex sont spécialement conçus pour n’avoir aucun effet néfaste au niveau du matériel d’ostéosynthèse.
2. Me s ures de sécu rité
2. 1 C e q u’ i l n e f a ut p a s f a i r e a v ec vo t r e C o mp ex …
Ne pas utiliser l'appareil en milieu humide (sauna, hydrothérapie, etc.).
Ne jamais effectuer une première séance de stimulation sur une personne debout. Les
cinq premières minutes de la stimulation doivent toujours être réalisées sur une personne en position assise ou couchée. Dans de rares cas, des personnes particulièrement émotives peuvent développer une réaction vagale.
Celle-ci est d'origine psychologique et est liée à la crainte de la stimulation ainsi qu'à la surprise de voir un de ses muscles se contracter sans le contrôle de la volonté. Cette réaction vagale se tr aduit par une sensation de faiblesse avec tendance syncopale (lipothymie), un ralentissement de la fréquence cardiaque et une diminution de la pression artérielle. Dans une telle circonstance, il suffit d'arrêter la stimulation et se coucher à plat avec les jambes surélevées, le temps (5 à 10 minutes) que disparaisse la sensation de faiblesse.
in d ic a t io n s d e ch a qu e pr o g r a mme de
Ne jamais permettre le mouvement qui rés ulte de la contraction musculaire pendant une séance de stimulation. Il faut toujours stimuler en isométrique ; c’est-à-dire que les extrémités du membre dont on stimule un muscle doivent être solidement fixées afin de bloquer le mouv ement qui résulte de la contraction.
Ne pas utiliser le Compex à moins de 1,5 mètre d’un appareil à ondes courtes, d’un appareil à micro-ondes ou d’un équipement chirurgical à haute fréquence (H.F.), au risque de provoquer des irritations ou des brûlures cutanées sous les électrodes. En cas de doute sur l’utilisation du Compex à proximité d’un autre appareil médical, demander conseil au fabricant de ce dernier ou à votre médecin.
Utiliser exclusivement les câbles d’électrodes fournis par Compex.
Ne pas déconnecter les câbles d’électrodes du stimulateur en cours de s éance tant que
l’appareil est encore sous t ension. Arrêter préalablement le stimulateur.
Ne jamais brancher les câbles de stimulation sur une source électrique exter ne. Il existe un risque de choc électrique.
Ne jamais utiliser un bloc d’accumulateurs différent de celui fourni par Compex.
Ne jamais recharger l'appareil lorsque les câbles sont branchés au stimulateur.
Ne jamais recharger les batteries avec un autre chargeur que celui fourni par Compex.
Ne jamais utiliser le Compex ou le chargeur si un élément est endommagé (boîtier,
câbles, etc.) ou si le compartiment à batteries est ouvert. Il existe un risque de décharge électrique.
Débrancher immédiatement le chargeur si le Compex émet un son c ontinu, en cas d’échauffement anor mal, d’odeur suspecte ou de fumée provenant du chargeur ou du Compex. Ne pas recharger la batterie dans un environnement confiné (mallette, etc.). Il existe un risque d’incendie ou de décharge électrique.
Tenir le Compex ainsi que ses accessoires hors de la portée des enfants.
Veiller à ce qu’aucun corps étranger (terre, eau, métal, etc.) ne pénètre dans le
Compex, le compartiment à batteries et le chargeur.
Les brusques changements de températur e peuvent entraîner la formation de gouttelettes de condensation à l’intérieur de l’appareil. Utiliser l’appareil seulement lorsqu’il aura atteint la température ambiante.
Ne pas utiliser le Compex en conduisant ou en travaillant sur une machine.
Ne pas utiliser l’appareil, en montagne, à une altitude supérieure à 3000 mètres.
10 11
II. PRESENTATION
I. Avertissements
II. PRESENTATION
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 10
2. 2 O ù n e ja ma i s a p p li q u er l e s é l ec t r o de s …
Au niveau de la tête.
Au niveau du thorax (risque de fibrillation cardiaque augmenté).
De façon controlatérale: ne pas utilis er les deux pôles (positif /rouge et négatif/noir) d'un
même canal (câble) de part et d'autre de la ligne médiane du corps (par ex. pôle rouge positif branché sur électrode collée sur le bras droit / pôle noir négatif branché sur une électrode collée sur le bras gauche).
Au niveau ou à pr oximité de lésions cutanées quelles qu’elles soient (plaies, inflammations, brûlures, irritations, eczéma, etc.).
2. 3 P r é c au t i on s d’ u t i li s at i o n d e s é l e ct r o d es
Utiliser exclusivement les électrodes fournies par Compex. D'autres électrodes risquent de présenter des caractéristiques électriques qui ne sont pas adaptées au stimulateur Compex.
Ne pas enlever ou déplacer les électrodes pendant une séance de stimulation sans avoir arrêté l'appareil.
Ne pas plonger les électrodes dans l'eau.
Ne pas appliquer sur les électrodes un solvant de quelque nature qu'il soit.
Avant l'application des électrodes, il est conseillé de laver et de dégraisser la peau, puis
de la sécher.
Bien appliquer toute la surface des électrodes sur la peau.
Ne pas utiliser les mêmes électrodes sur plusieurs personnes différentes. Pour des
raisons d'hygiène très importantes, chaque utilisateur devrait disposer de son propre jeu d'électrodes.
Ne pas utiliser un jeu d'électrodes plus de quinze séances.
Chez certains sujets à la peau très sensible, on peut observer une rougeur sous les
électrodes après une séance de stimulation. En général, cette rougeur est totalement bénigne et disparaît après 10 à 20 minutes. O n évitera toutefois de r ecommencer une séance de stimulation au même endroit tant que la rougeur n'a pas disparu.
1. R é ceptio n du ma té riel e t acc e s soi r e s
Votre stimulateur vous a été livré dans une mallette de transport très pratique comprenant :
Le stimulateur
Un chargeur
Un jeu de câbles d’électrodes (bleu, ver t, jaune, rouge)
4 sachets d’électrodes
dont 2 sachets de 4 petites électrodes (5 x 5 c m)
et 2 sachets de 2 grandes électrodes (5 x 10 cm)
Un manuel d’utilisation et d’applications
Un CD-RO M contenant le Planificateur d’entr aînement pour les progr ammes de la catégorie
Sport
, ainsi que des applications spécifiques
2. Description de l’appareil
12
II. Présentation
13
II. Présentation
A.
B.
D.
E.
C.
F.
G.
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 12
2. De scriptio n de l’ a ppa re il
A. Écran LCD B. Touche « Marche/Arrêt » ( ) C Touches « + » et « - » des 4 canaux de stimulation D. Prises pour les 4 câbles d’électrodes E. Câbles d’électrodes
canal 1 = bleu canal 2 = vert canal 3 = jaune canal 4 = rouge
F. Prise pour le chargeur G. Compartiment du bloc d’accumulateurs
3. G a r a ntie
Les stimulateurs Compex sont contractuellement couverts par une garantie de 2 (deux) ans. La garantie Compex s’applique au stimulateur (pièces et main d’œuvre) et ne couvre pas les câbles, les électrodes et les batteries.
Notre garantie entre en vigueur à la date d’achat de votre appareil. Elle couvre tous les défauts résultant d’un problème de qualité du matériel ou d’une fabrication défectueuse. La garantie ne s’applique pas si l’appareil a été endommagé s uite à un choc, un accident, une fausse manœuvre, une protection insuffisante contre l’humidité, une immersion ou une réparation non effectuée par nos services après-vente.
Pour actionner la garantie, il suffit de présenter votre preuve d’achat.
4. E n tr e tien
Pour nettoyer v otre appareil, utilisez un chiffon doux et un produit de nettoyage à base d'alcool mais ne contenant aucun solvant.
Aucune réparation ne doit être entreprise par l’utilisateur sur l’appareil ou l’un de ses accessoires. Ne jamais démonter le Compex ou le chargeur, qui contiennent des parties sous haute tension, c ar il ex iste un risque de décharge électrique.
Compex Médical SA décline toute responsabilité quant aux dommages et conséquences résultant d’une tentative d’ouvrir , de modifier ou de réparer l’appareil ou l’un de ses composants de la part d’une personne ou d’un service non officiellement agréés par Compex Médical SA.
Les stimulateurs Compex n’ont pas besoin d’étalonnage et de vérification des performances. Les caractéristiques sont systématiquement vérifiées et validées pour chaque appareil fabriqué. Celles-ci sont stables et ne varient pas, pour une utilisation normale et dans un environnement standard.
Si, pour une cause quelconque, votre appareil semble présenter un dysfonctionnement, contactez le service consommateurs mentionné et agréé par Compex Médical SA.
Le professionnel ou le prestataire de soins a le devoir de se conformer à la législation du pays pour ce qui concerne l’entretien du dispositif. Il doit, à intervalles réguliers, vérifier les performances et la séc urité du dispositif utilisé.
5. C o ndit io n s de s t o cka g e e t de t ra nsp o r t
Le Compex contient un bloc d'accumulateurs rechargeables. C’est la raison pour laquelle les conditions de stockage et de transport ne doivent pas dépasser les valeurs suivantes
Température de stockage et de transport : -20°C à 45°C Humidité relative maximale : 75% Pression atmosphérique : 700 hPa à 1060 hPa
:
6. C o ndit io n s d’u t i l i s a tio n
Température d’utilisation 0°C à 40°C Humidité relative maximale 30% à 75% Pression atmosphérique 700 hPa à 1060 hPa
Ne pas utiliser dans une zone présentant un risque d’explosion.
1514
II. Présentation II. Présentation
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 14
7. É l im inat io n
La directive 2002/96/CEE (DEEE) a pour objectif prioritaire la prévention en ce qui concerne les déchets électriques et électroniques et en outre, leur réutilisation, leur recyclage et les autres formes de valorisation des ces déchets, de manière à réduire la quantité de déchets à éliminer. Le pictogramme poubelle barrée signifie que l’équipement ne peut être jeté avec les ordures ménagères, mais qu’il fait l’objet d’une collecte sélective.
L’équipement doit être remis à un point de collecte approprié pour le traitement. Par ce geste, vous contribuez à la préservation des ressources naturelles et à la protection de la santé humaine.
Pour l’élimination des batteries, respectez la réglementation en vigueur dans votre pays.
8. N o rm e s
Le Compex est directement dérivé de la technique médicale. Pour garantir votre sécurité, la conception, la fabrication et la distribution du Compex
sont
conformes aux exigences de la Directive européenne 93/42/CEE. L'appareil est conforme à la norme sur les règles générales de sécurité des appareils
électromédicaux IEC 60601-1. Il suit également la norme sur la compatibilité électromagnétique IEC 60601-1-2 et la norme des règles particulières de séc urité pour stimulateurs de nerfs et de muscles IEC 60601-2-10.
Les normes internationales en vigueur (IEC 60601-2-10 Am1 2001) imposent une mise en garde relative à l’application des électrodes au niveau du thorax (risque de fibrillation cardiaque accru).
Directive 2002/96/CEE Déchets d’équipements électriques et électroniques (DEEE).
9. S y mboles n o rma li s és
ATTENTION : dans certaines conditions, la valeur efficace des impulsions de stimulation peut dépasser 10 mA ou 10 V. Veuillez respecter scrupuleusement les informations données dans ce manuel.
Le Compex
est un appareil de classe II à source électrique interne avec
parties appliquées de type BF.
Déchets d’équipements électriques et électroniques (DEEE)
10. Ca ra cté r is ti q ues t e chn i q u e s
Géné r a l ités
Alim e nt a t i o n Accumulateur nickel-métal hydride (NIMH)
rechargeable (7,2 V 1200 mA/h)
Les seuls chargeurs utilisés pour la rec harge des
batteries accumulateurs portent les références suivantes :
Europe :
Type CP01011120 Input 90-264 VAC / 47-63Hz / 0.25A max. Output 12V / 800mA / 11W
USA :
Input 90-264 VAC /47-6 3Hz / 0.25A max. Output 12V / 800mA / 11W
UK :
Input 90-264 VAC / 47-63Hz / 0.25A max. Output 12V / 800mA / 11W
Type CP01011120U
Type CP01011120B
Neu ro s t imula t i o n
Sortie s Quatre canaux indépendants réglables en intensité
For me de s i m p ul s io n s Rectangulaire ; courant compensé, de manière à
Cour an t d e s or t i e p ar c a na l 0 à 120 mA, pour une charge max. de 2200 ohms
Qu a nt i t é d' é l ec t r i ci t é m a x i m al e pa r c a na
l 96 microcoulombs
La r g e u r de l ' im p ul s io n 30 à 400 micros econdes
Tem p s m ax i ma l de mo n t ée po u r u ne i mp u l si o n d e 50 mA 2 microsec ondes
Choi x d e f r é q ue n ce de s i
mp u ls i on s 1 à 150 Hz
de courant, individuellement isolés l'un de l'autre et de la terre galvaniquement
exclure toute composante galvanique et à éviter une polarisation résiduelle de la peau
La touche « Marche/Arrêt » est une touche multifonctions.
Fonctions N° de symbole
(selon CEI 878) Marche/Arrêt (deux positions stables) 01-03
Attente ou état préparatoire pour une partie d'appareil 01-06 Arrêt (mise hors service) 01-10
1716
III. MODE D’EMPLOI ET MARCHE
A SUIVRE
III. MODE D’EMPLOI ET MARCHE A SUIVRE
l
l
III. Mode d’emploi et march e à suivre
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 16
1. B r a n che m e n ts
Les impulsions électriques générées par le Compex s ont transmises aux nerfs par des électrodes autocollantes.
Le choix de la taille, le branchement et le positionnement correct de c es électrodes sont déterminants pour assurer une stimulation efficace et confortable. Il y a donc lieu d’y apporter un soin particulier.
Pour ce faire – et pour connaître également les positions de stimulation recommandées – reportez-vous aux dessins et pictogrammes figurant sur le rabat de la couverture du manuel d’applications spécifiques. Les applications spécifiques vous donnent également de précieus es informations à ce sujet.
Figu r e 1 (vue av a nt )
Figu r e 2 (vue arrière)
1a
P r i s es p o ur l e s q u a t r e c â bl e s d ’ é le c t r od e s
bleu = canal 1 ; vert = canal 2 ; jaune = canal 3 ; rouge = canal 4
2a
Prise p ou r l e ch a r ge u r d u b l oc d 'a c cu mu l at e u r s
Pour le plac e m e n t c o r re c t des éle ctr od e s e t l e s po sitions d e st i m ula t i on re com m a n d é es , r e porte z- vo u s pi c t o gramme s en f i n d e m anu e l, ainsi q u ’ à l a p ar t ie « P laceme nt de s él e c t r odes» d u C D - R
OM .
aux d e s s i n s e t
Le Compex jouit d’une grande indépendance, car il fonctionne grâce à des accumulateurs rechargeables. Pour les recharger, branchez le chargeur livré avec votr e appareil sur l’avant du stimulateur , puis introduisez le chargeur dans une prise électrique.
Il est impératif de déconnecter pr éalablement les câbles d’électrodes de l’appareil.
Avant la première utilisation de votre stimulateur, il est vivement conseillé d’effectuer une charge complète de la batterie, afin d’en améliorer l’autonomie et de prolonger sa durée de vie.
2. S é le ction d e la l a ngue , d u con tr a ste e t d u v o l u me
Avant toute utilisation, il v ous est possible de sélectionner l de votre stimulateur, de régler l
Pour ce faire, affichez l’écran d’options ad hoc en appuyant sur la touche « M a r ch e / A r r ê t » ( ) située sur la gauche du Compex et en la maintenant enfoncée pendant quelques sec ondes.
’inte nsit é lu m i ne u s e (contraste) et lle v ol u me d u s o n.
Figu r e 3
3a
PPou r s é le c t io n n e r l a l an g ue d e v ot r e c ho i x, pressez la touche « + » ou « – »
du canal 1, autant de fois qu’il est nécessaire pour que s’affiche la langue désirée.
3b
PPou r r é g l er l e co n t r a st e de l ’ éc r a n, pressez la touc he « + » ou « – » du canal 3
(« + » pour augmenter le pourcentage souhaité et « – » pour le diminuer).
3c
PPou r r é g l er l e vo l u me du s on , pressez la touche « + » ou « – » du canal 4 (« + »
pour augmenter le pourcentage souhaité et « – » pour le diminuer).
3d
PPou r v a li d e r l es pa r a mè t r e s s é le c t i o n né s , pressez sur la touche
« Marche/Arrêt ». Votre stimulateur enregistre vos options et se met hors tension.
a llan gue de f o n ct i o nn e me nt
III. Mode d’emploi et march e à suivreIII. Mode d’emploi et march e à suivre
1918
c
L
l
5. Sélection dun programme
Le choix du programme est déterminant !
Veuillez consulter à ce propos la Partie V de ce manuel
(« Programmes et applications spécifiques »)
.
Réhabilitation.
Figure 5
5. Sélection dun programme
Le choix du programme est déterminant !
Veuillez consulter à ce propos la Partie V de ce manuel
(« Programmes et applications spécifiques »)
.
Réhabilitation.
Figure 5
m
l
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 18
3. Mi s e e n ma r c he
Avant toute première utilisation, nous vous conseillons de prendre attentivement connaissance des contre-i ndications et mesures de sécurité présentées au début de ce manuel (cf. Partie I: “Avertissements”), car ce puissant appareil n’est ni un jouet ni un gadget !
Pour enclencher votre stimulateur, appuyez brièvement s ur la t ouche ""Marche/Ar r êt" située sur la gauche du Compex. Une petite musique se fait entendre et un écran présentant les différentes c pr og r a mm e s s’affiche (cf. rubrique suivante:
Si le réglage de l’écran LCD, le volume du son ou la langue dans laquelle s’affichent les catégories de programmes ne vous conviennent pas, reportez-vous à la rubrique précédente:
4. Séle c t io n d’ u n e c a t é g o r ie d e p r o g r ammes
"Sélection de la langue, du contraste et du volume
Les programmes dont dispose votre Compex sont répartis en 6 catégories. Avant de choisir un programme, il est donc nécéssaire de sélectionner la catégorie désirée sur l’écran qui s’affiche au démarrage (cf. Figure 4 ci-après).
Figu r e 4
"Sélection d’une catégorie de programmes"
at é gor ie s d e
".
5. S é le ction d ’u n p ro gram m e
Le c h oix du pr ogr a m m e e s t dét er minant !
Veuil l ez con s ulter à c e p r o p os l a Partie V d e c e man uel
(« P ro g r a mm e s e t ap p l ic a t io n s s p é c i f iq u es » )
.
Selon la catégorie que vous avez sélectionnée à l’étape précédente, une liste contenant un nombre variable de programmes apparaît à l’écran. La Figure 5 ci-dessous reproduit l’écran de la catégorie
Réh abil i t a t i o n .
).
Figu r e 5
4a
PPou r s é le c t io n n e r l a ca t é go r i e dé si r é e , pressez la touche “+” ou “-” du canal 1
(pour remonter / descendre).
4b
Le Compex comprend 6 catégories dont la liste complète s’affiche entièrement à
l’écran.
a c a t ég o r ie s él e ct i o n né e apparaît en caractères blancs sur fond noir (cf. Figure
L
4b’) et l
e cur seu r d e l ’ é ch el l e de p r o gr e s si o n, située à droite de l’écran, est
place à son niveau (cf. Figure 4b’’).
4c
Pressez la touché “+” ou “-” du canal 4 ppou r p ass er à l ’ éc r a n s ui van t (cf. Figure
5 de la rubrique suivante: sélectionner le programme de votre choix au sein de la catégorie sélectionnée.
4d
La touché ""Ma r c he / A r r ê t " est une touché multifonctions (cf. la rubrique
normalisés”
de la Partie II de ce manuel:
"Sélection d’un programme"
touché, depuis cet écran, éteint le stimulateur.
“Présentation”
) qui vous permet de
“Symboles
): Une pression sur cett e
5a
PPou r s é le c t io n n e r l e pr og r a mm e d é si r é , pressez la touche « + » ou « – » du
canal 1 (pour remonter ou descendre).
5b
La liste complète des programmes d’une même catégorie ne peut pas être visualisée
entièrement à l’écran. Un m
enu d ér ou l a n t permet de faire défiler les programmes
(utilisez la touche « + » ou « – » du canal 1).
Afin de naviguer entre les différents programmes et de toujours vous situer dans cette
liste, consultez l
’échelle de pr o g r e s s i o n située à droite de l’écran.
5c
Pressez la touche « + » ou « – » du canal 4 ppou r val i de r v ot r e c hoix e t pas se r à l ’ é cr a n su i v a n t (cf. Figure 6 de la rubrique suivante :
programme »
).
« Personnalisation d’un
Attention : selon le programme sélectionné, ce nouvel écran vous permet, soit de
personnaliser le programme en sélectionnant les paramètres de votre choix, soit de démarrer immédiatement le programme.
5d
La touche «« Marc he/Arr êt » est une touche multifonctions (cf. rubrique
normalisés »
de la Partie I de ce manuel :
« Présentation »
). Une pression sur cette
« Symboles
touche, depuis cet écran, permet de revenir à l’écran précédent (cf. Figure 4).
21
III. Mode d’emploi et march e à suivre
20
III. Mode d’emploi et march e à suivre
l
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 20
6. P e rs onnalis a tion d ’u n pro g ram m e
Pour certains programmes, le Compex paramètres avant de pouvoir commencer la séance de stimulation.
La s é lec t ion de tous c e s pa r a mèt re s n’est pas a c ce s si b l e pour tous le s p r ogrammes !
Dans certains cas (pour ron t ) être défini( s ) .
Figu r e 6
6a
Pour sélect ionn e r l a z o n e d e t r ai t e me n t , pressez la touche « + » ou « – » du
canal 1.
En répétant cette pression à plusieurs reprises, les 6 zones de traitement s’affichent
successivement en noir sur la petite figurine.
La zone « Épaules et bras » est sélectionnée par défaut. Choisissez la zone de
traitement en fonction de la région qui doit être stimulée :
Ép aule s et b r a s Av a n t - b ras et ma ins
vous demande encore de sélectionner différents
, seul un o u d eu x des trois para mètr e s p our ra
6b
Pour s é le c t io n n er o u no n un e ph a se d 'é c ha u f f em en t , pressez la touche « + » ou « – » du canal 2. Par défaut, l
6c
Selon le programme, ppour sélecti onn e r l e n i v e a u d e t r a va i l ddésiré, pressez la touche « + » ou « – » du canal 3.
6d
6e
6f
Ni v e a u 1 Ni ve a u 2 Ni v e a u 3 N i v e a u 4 N i v e a u 5
DDur ée t o t a l e d u p r o gr a m me e n m in u t es .
PPou r d é ma r r e r l e p r o g r amme, pressez indifféremment la touche « + » ou « – »
du canal 4.
La touche «« Marc he/Arr êt » est une touche multifonctions (cf. rubrique
normalisés »
touche, depuis cet écran, permet de revenir à l’écran précédent (cf. Figure 5).
Programmation d’une séquence d’échauffement :
1 = oui : la chaleur monte du radiateur (le programme débute par la séquence 1)
Pas de séquence d’échauffement :
0 = non : le radiateur reste froid (le programme débute directement par la séquence 2)
de la Partie II de ce manuel :
’é cha uffe men t es t ac t i f .
« Présentation »
). Une pression sur cette
« Symboles
Ab dome n Fess i e r s
Cu i s s e s Ja mbes e t pieds
23
III. Mode d’emploi et march e à suivre
22
III. Mode d’emploi et march e à suivre
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 22
7. P e ndan t l a s timu la tion
Figu r e 7
7a
Le Compex « bipe » et les symboles « + » des quatre canaux clignotent : vvou s de v e z m on t e r le s in t e ns i t é s .
7b
TTem p s r e s ta n t ( e n m in u t es e t se co n de s ) av a nt l a f in d u p r og r a m me .
7c
Les canaux 1, 2, 3 et 4 sont à 0 milliampère : vvous n’av ez p a s e n c o r e r é g l é l es
in t e n si t é s.
7d
La touche «« Marc he/Arr êt » est une touche multifonctions (cf. rubrique
normalisés »
touche, depuis cet écran, permet de revenir à l’écran de sélection d’un programme (cf. Figure 5).
de la Partie II de ce manuel :
« Présentation »
« Symboles
). Une pression sur cette
Figu r e 8
8a
« B i p » en c ou r s de sé a n ce : l’intensit é du travail est un élément-clef de l’efficac ité de certains programmes. En cours de séance, le Compex d’augmenter le niveau des intensités en faisant clignoter les petits symboles « + » et en « bipant ». Si vous ne supportez pas de monter les intensités, il suffit d’ignorer ce message.
Lorsque l’intensité de la phase de contraction musculaire est inférieure à 25 mA, l’intensité de la phas e de repos, pour les programmes qui en comportent une, est égale à la moitié de c elle-ci. Au- delà de 24 mA, l’intensité du repos peut être diminuée ou augmentée en pressant les touches « + » ou « – » des canaux utilisés.
8b
FFon c t i on « ST O P » : vous pouvez à tout moment interrompre le programme en
pressant la touche « Marche/Arrêt » (« STOP »). Si vous souhaitez reprendre la séance, il suffit de presser l’une des touches « + » ou « – » des canaux de stimulation.
vous demande
Attention : la stimulation redémarre avec une intensité fixée à 80% de celle utilisée avant le « STOP ».
Figu r e 9
9a
F i n de l a s é a n c e : à la fin de la séance, un petit drapeau s’affiche et une musique
retentit ; il ne reste plus qu’à éteindre le stimulateur en pressant la touche « Marche/Arrêt » (« OFF »).
III. Mode d’emploi et march e à suivre
III. Mode d’emploi et march e à suivre
2524
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 24
8. C o nsom m a t ion é le ctriq u e
Le Compex fonction des programmes utilisés et des intensités de travail.
fonctionne grâce à des accumulateurs rechargeables. Leur autonomie varie en
Figu r e 10
10 a
Ind i c at e u r de c ha r g e : cette colonne indique le niveau de charge du bloc d'accumulateurs. Elle fonctionne comme une jauge à essence. Lorsque v ous entrez dans la « réserv e », le symbole représentant une petite pile se met à clignoter. Terminez la séance, puis rec hargez votre stimulateur. Si toute la colonne clignote, il est urgent de recharger le Compex.
9. R e charg e
Le Compex jouit d’une grande indépendance, car il fonctionne grâce à des accumulateurs rechargeables. Pour les recharger, branchez le chargeur livré avec v otre appareil sur l’avant du stimulateur, puis introduisez le chargeur dans une prise électrique.
Il est impératif de déconnecter pr éalablement les câbles d’électrodes de l’appareil.
Avant la première utilisation de votre stimulateur, il est vivement conseillé d'effectuer une charge complète de la batterie, afin d'en améliorer l'autonomie et de prolonger sa durée de vie.
Figu r e 11 Figu r e 12
11 a
Ci-dessus, le Compex est een c h ar g e depuis 32 minutes et 46 secondes. Une charge complète peut durer plus d’une heure et demie.
12 a
Lorsque la charge est terminée, lla duré e tota l e d e l a c h a r g e ( c i - de s s u s ,
1 h 5 2 ) cl i g no t e . Le Compex
s’éteint dès que vous retirez le chargeur.
10. P r o b lè m e s e t so l u tions
Figu r e 13
13 a
Le stimulateur a détecté un ddéf a ut d’ éle c tr od e s s ur l e ca n a l 2 . Ce message
peut signifier
1) qu’il n’y a pas d’électrodes branchées sur ce canal ;
2) que les électrodes sont périmées, usées et/ou que le contact est mauvais :
3) que le câble d’électrodes est défectueux
:
essayez avec de nouvelles électrodes ;
autre canal. Si le problème persiste, remplacez-le.
: contrôlez-le en le branchant sur un
Figu r e 14
14 a
L e s y m b o l e d e l a p e t i t e p i l e c l ig n ot e : le niveau de charge des batteries
devient faible. Interrompez la séance et rechargez l’appareil (cf. rubrique précédente :
« Recharge »
14 b
L’ i n d ic a t e u r d e c h ar g e ( co l o nn e ) cl i g no t e ég a le m en t : le niveau de charge des batteries est très faible. Il est indispensable de recharger le stimulateur si vous ne voulez pas qu’il cesse de fonctionner (cf. rubrique précédente :
14 c
LLe s ym b ol e « S T A R T » si t u é a u - d es su s de l a t o u ch e « + » o u « – » d u
ca n a l 4 a di s p a r u : les batteries sont complètement vides. Il n’est plus possible d’utiliser l’appareil. Rechargez-le immédiatement (cf. rubrique précédente :
« Recharge »
).
« Recharge »
).
).
27
IV . Comment f onctionn e l’électrostimulati on ?
26
IV. COMMENT FONCTIONNE
L’ELECTROSITMULATION ?
IV. COMMENT FONCTIONNE LELECTROSTIMULATION ?
Impulsion électrique
Nerf moteur
Muscle stimulé
Excitation
Transmission
de l’excitation
Réponse mécanique élémentaire = secousse
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 26
Le principe de l’électrostimulation consiste à stimuler les fibres nerveuses au moyen d’impulsions électriques transmis es par des électrodes.
Les impulsions électr iques générées par les stimulateurs Compex sont des impulsions de grande qualité – offrant sécurité, confort et efficacité – qui permettent de stimuler différents types de fibres nerveuses:
1) les nerfs moteurs, pour imposer un travail musculaire dont la quantité et les bénéfices dépendent des paramètres de stimulation; on parle alors d’électrostimulation musculaire (ESM).
2) certains types de fibres nerveuses sensitives pour obtenir des effets antalgiques.
1. S t i mulat i o n d u n e rf mo te ur (E S M)
En volontaire, l’ordre pour le travail musculaire provient du cerveau qui envoie une commande aux fibres nerveuses sous forme de signal électrique. Ce signal est transmis aux fibres musculaires qui se contractent.
Le principe de l’électrostimulation reproduit fidèlement le processus mis en jeu lors d’une contraction volontaire. Le stimulateur envoie une impulsion de courant électrique aux fibres nerveuses, qui provoque une excitation sur ces fibres. Cette excitation est transmise aux fibres musculaires, qui effectuent alors une réponse mécanique élémentaire (= secousse musculaire). Cette dernière constitue l’élément de base pour la contraction musculaire.
Cette réponse musculaire est totalement identique au trav ail musculaire commandé par le cerveau. Autrement dit, le muscle ne peut pas distinguer si la commande provient du cerveau ou du stimulateur.
Les paramètres des pr ogrammes Compex (nombre d’impulsions par seconde, durée de contraction, durée de repos, durée totale du programme) permettent d’imposer différents types de travail aux muscles, en fonction des fibres musculaires. En effet, on distingue différents types de fibres musculaires selon leur vitesse respective de contraction: les fibres lentes, intermédiaires et rapides. Les fibres rapides prédomineront nettement chez un sprinter, tandis qu’un marathonien aura davantage de fibres lentes. La connaissance de la physiologie humaine et une parfaite maîtrise des paramètres de stimulation des progr ammes permettent d’orienter très précisément le travail musculaire vers le but souhaité (renforcement musculaire, augmentation du débit sanguin, raffermissement, etc.).
2. S t i mulat i o n d es n e rfs s e n sit i f s
Les impulsions électriques peuvent également exciter les fibres nerv euses sensitives, pour obtenir un effet antalgique.
La stimulation des fibres nerveuses de la sensibilité tactile bloque la trans mission de la douleur par le système nerveux. La stimulation d’un autre type de fibres sensitives provoque une augmentation de la production d’endorphines et, ainsi, une diminution de la douleur.
Avec les programmes antidouleur, l’électrostimulation permet de traiter les douleurs localisées aiguës ou c hroniques, ainsi que les douleurs musculaires.
Attention: ne pas utiliser les programmes antidouleur de manière prolongée sans consulter un médecin.
LES B E N E FIC E S DE L ’ ELE C T ROS T I M ULA T I ON
L’électrostimulation offre une manière très effic ace de travailler vos muscles:
- en permettant une progression significative des différentes qualités musculaires,
- sans fatigue c ardio-vasculaire ni psychique,
- avec peu de contraintes au niveau des articulations et des tendons.
De cette manière, l’électrostimulation permet d’imposer une quantité plus élevée de travail aux muscles comparé à l’activité volontaire.
Pour être efficace, ce travail doit être imposé au plus grand nombre possible de fibres musculaires. Le nombre de fibres qui travaillent dépend de l’énergie de stimulation. Il faudra donc utiliser des énergies maximales supportables. C’est l’utilisateur lui-même qui est responsable pour cet aspect de la stimulation. Plus l’énergie de stimulation est élevée, plus le nombre de fibres musculaires qui travailleront sera grand et, par conséquent, la progression importante.
Pour bénéficier au maximum des résultats obtenus, Compex vous recommande de compléter vos séances d’électrostimulation avec:
- une activité physique régulière,
- une alimentation saine et variée,
- un style de vie équilibré.
V. PROGRAMMES ET APPLICATIONS SPECIFIQUES
1. Catégorie
Réhabilitation
Introduction
R
29
REHABILITATION
REHABILIT ATION
28
REHABILIT ATION
V. PROGRAMMES ET APPLICATIONS SPECIFIQUES
Réhabilitation
V . Programm es
V. PROGRAMMES ET APPLICATIONS SPECIFIQUES
V . Programm es
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Les conséquences musculaires de tout problème pathologique doivent être traitées au moyen de programmes spécifiques. En effet, améliorer les qualités d’un muscle sain ou retrouver le potentiel d’un muscle « convalescent » nécessite des régimes de travail adaptés. Pour « redévelopper » un muscle convalescent, ce sont les programmes de la catégorie
R é hab i l i t a t i o n
La diminution du volume musculaire survient rapidement après un traumatisme osseux ou articulaire, particulièrement si la lésion est traitée au moyen d’une immobilisation et/ou d’une intervention chirurgicale. Cette fonte musculaire (amyotrophie) peut être beaucoup plus progressive en cas de lésion dégénérative (l’arthrose, par exemple), la diminution de l’activité musculaire étant alors souvent lentement croissante et superposable à l’évolution de la pathologie. Le phénomène d’amyotrophie s’accompagne d’une diminution de la force du muscle ; cependant, ces pertur bations sont les conséquences d’altérations différentes au niveau des fibres musculaires.
Dans un processus de réhabilitation, il est indispensable, dans un premier temps, de traiter l’amyotrophie (c’est-à-dire retrouver un volume musculaire normal) avant de rechercher à améliorer la force du muscle au moyen du programme R
Certain e s p a t ho l og i e s, t e l s l e s s yn d r om es r o t ul i e ns , a in s i qu e c er t a i ne s rééd u ca t i o ns po
st - opé r a t oi r e s, c o mme celles s eco n da i r e s a u x pr o t h è s e s tot a l e s d e ha n ch e , n é ce s si t e nt d e s p r é ca u ti o n s reco u r s à d es p r og r a mm es sp é ci f i q ue s . I l e st d o nc t o uj o ur s r e c o m ma pr en d r e l ’ a vi s de s on mé d ec i n o u de s on p hy si o t h ér a p eu t e a v a n t t o u t e ut i l i s a t i o n d e s p r o gr a m me
L’ u t i l i s a t i on d es pr o g r a mm es d e l a ca t ég o r i e ca s r e mp la c er l e s s é an c es d e r é é du c at i o n r é a l is é es e n p r és e n ce du ph y si o t h é r a p eu t e qu a l i t és mu s c u l ai r e s i n i t ia l e s e st u n él é me n t - cl é réha b i li t a t i on , d ’a u t r e s a sp e c t s ( mo b il i t é ar t i c ul a i r e , v i g il a nc e a r t ic u l a i r e , do u l e
ur r é s id u e ll e , et c . ) n e p e uv e nt ê t r e pr i s en c h a r g e e f f ica c em en t q ue p ar
un p r o f es s io n ne l d e s an t é co
Remarque : Matériel d’ostéosynthèse
La présence de matériel d’ostéosynthèse (matériel métallique au niv eau des os : broches, vis, plaques, prothèses, etc.) ne constitue pas une c ontre-indication à l’utilisation des programmes du Compex. Les courants électriques du Compex sont spécialement conçus pour n’avoir aucun effet néfaste au niveau du matériel d’ostéosynthèse.
1. C a té gor i e
Réh a b ilita t i o n
Int r o d u ct i o n
qu’il faut nécessairement utiliser.
en f o r ce ment.
pa r t icu liè r es d ’ ut i l i sa t i on e t l e
s d e la c at é g or i e
ou d u k i né s it h é r a pe u t e. M êm e s i l a r e s t au r a t i o n d e s
mp é t en t .
Ré habi l i t a t i o n
Réhabilit a t i o n
du pr o ce s su s d e
.
ne d oi t e n a u cu n
nd é de
Tab l e a u des p ro g ra m m e s
Pr ogra mmes
Am yot rophie 1 Ré-activation de la
Am yot rophie 2 Augmentation du
Pr éve nt i o n
am yotr op h i e
Ren fo rce ment 1 Augmentation de la
Ef fets Uti li sat ion s P la cem en ts des
trophicité des fibres musculaires (type 1) altérées au décours d’un processus d’amyotrophie
Restauration de la contraction volontaire lors de la rééducation post-opératoire immédiate (levée des sidérations musculaires)
diamètre et des capacités des fibres musculaires altérées au décours d’une sous­activité ou d’une inactivité imposée par un problème pathologique quelconque
Restauration du volume musculaire
Compensation de l’inactivité partielle ou totale du muscle consécutive à un traumatisme ostéo­articulaire
Prophylaxie d’une "fonte" musculaire prévisible
force d’un muscle préalablement atrophié
Augmentation de la force d’un muscle concerné par un processus pathologique mais non atrophié
Réh a b ili t a t ion
Traitement d’attaque de toute diminution de volume musculaire :
consécutive à un traumatisme ayant nécessité une immobilisation
accompagnant des lésions articulaires
dégénératives
Après une période initiale d’utilisation du traitement Am yot rophie 1 , dès que le muscle a amorcé une légère reprise de volume ou de tonicité
Jusqu’à la restauration quasi complète du volume du muscle
Dans toutes les situations où la durée de la période de sous­utilisation ou de no n­utilisation peut faire craindre des séque lles musculaires de type amyotrophie
En fin de réhabilitation, lorsque le muscle a retrouvé un volume musculaire normal
Dès le début de la réhabilitatio n pour des muscles non atrophiés
él ec tro de s
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
In te n sit és de
st imul at ion
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
31
REHABILITATION
REHABILIT ATION
30
REHABILIT ATION
u
t
V . Programm es V . Programm es
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Ren fo rce ment 2 Restauration des
Pr oth ès e hanch e 1 Effets identiques au
Pr oth ès e hanch e 2 Effets identiques au
Sy ndro me ro tu l ien 1 Effets identiques au
Pr ogra mmes
Ef fets Uti li sat ion s Pl ace me n ts de s
qualités musculaires spécifiques avant la reprise d’une activité sportive volontaire
Rétablissement des capacités fonctionnelles des muscles péroniers latéraux après entorse de cheville
programme Am yot rophie 1
Adaptations spécifiques des paramètres du programme tenant compte des précautions et contre-indications relatives à cette intervention chirurgical e
programme Am yot rophie 2
Adaptations spécifiques des paramètres du programme tenant compte des précautions et contre-indications relatives à cette intervention chirurgical e
programme Am yot rophie 1
Adaptations spécifiques des paramètres du programme tenant compte des précautions et contre-indic ations relatives à cette pathologie
Amélioration de la stabilité active du genou
En fin de réhabilitation, pour les sujets sportifs assidus ayant pour objectif de retrouver leur niveau compétitif initial
En fin de réhabilitation, après entorse de cheville
Programme spécifique pour la rééducatio n des fessiers des sujets opérés d’une proth èse de hanche
Programme spécifique pour la rééducatio n des fessiers des sujets opérés d’une proth èse de hanche
Programme spécifique pour la rééducatio n du quadriceps des suj ets souffrant de syndromes rotuliens
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
Pour la rééducation spécifique après entorse de cheville, voir dessin n° 2
Voir dessin n° 9 Intensité maximale
Voir dessin n° 9 Intensité maximale
Pour les sub-luxations externes de rotule, voir dessin n° 40
Pour les autres syndromes rotuli ens, voir dessin n° 41
él ec tro de s
In te n sit és de
st imul at ion
Intensité maximale supportable
supportable
supportable
Intensité maximale supportable
Sy ndro me ro tu l ien 2 Effets identiques au
Pr ogra mmes
Po in t mo te ur Stimulation de basses
Ef fets Ut ilisa ti on s Place me nts de s
programme Am yot rophie 2
Adaptations spécifiques des paramètres du programme tenant compte des précautions et contre-indic ations relatives à cette pathologie
Amélioration de la stabilité active du genou
fréquences permettant de localiser de façon extrêmement précise l’emplacement idéal de l’électrode pos itive (point moteur)
Le positionnement précis de l’électrode positive sur le point moteur du muscle à stimuler est un facteur important de l’efficacité du traitement
Programme spécifique pour la rééducatio n du quadriceps des suj ets souffrant de syndromes rotuliens
Recommandé avant toute première séa nce de stimulation musculaire
Les points moteurs ainsi précisément identifiés pourront être par la suite aisément retrouvés, dans la mesure où ils auront été repérés a u moyen d’un crayon dermographique
él ec tro de s
Pour les sub-luxations externes de rotule, voir dessin n° 40
Pour les autres syndromes rotuliens, voir dessin n° 41
En fonction du muscle à stimuler, positionnez l’électrode négative selon le placement préconisé
Répartissez uniformément une mince couche de gel conducteur Compex au niveau de l’emplacement préconisé de l’électrode positive, en débordant de tous les côtés d’environ 5 centimètres
In te n sit és de
st imul at ion
Intensité maximale supportable
Montez progressivement l’intensité, tout en déplaçant manuellement la fiche métallique de la connexion positive d câble de stimulation sur le gel conducteur, sans jamais interrompre le contac cutané
Une intensité maximale comprise entre 5 et 15 mA est habituellement suffisante pour localiser de façon précise le point moteur
33
REHABILITATION
REHABILIT ATION
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REHABILIT ATION
778
Applications spécifiques des programmes
Réhabilitation
A
R
A
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Appl i c at i o ns sp é ci f iq u e s d e s p r o gr am me s
Pro t oco l e s t an d a rd pou r le t ra i te m e nt d ’ un e a m yotr op h ie f on c t io n n ell e
Les traumatismes de l’appareil locomoteur peuvent avoir des conséquences extrêmement diverses (fractures, entorse, luxation, etc.) et des répercussions fonctionnelles variées. Malgré les immenses progrès de la médecine orthopédique, les différents traitements habituellement mis en place s’accompagnent toujours d’une période d’immobilisation, plus ou moins stricte et de durée variable, de la région concernée. Il en résulte toujours une diminution importante, voire une cessation complète, de l’activité habituelle des muscles de la région traumatisée, avec, pour conséquence, une rapide amyotrophie (diminution du volume et des qualités contractiles du tissu musculaire) pouvant parfois compromettre l’avenir fonctionnel du sujet. Les mécanismes physiologiques de l’altération des différentes fibres musculaires lors de telles circonstances sont aujourd’hui parfaitement connus et, de ce fait, des traitements extrêmement spécifiques peuvent être proposés, qui seuls permettront d’obtenir des bénéfices optimaux. Ce protocole standard est recommandé pour la majorité des amyotrophies fonctionnelles. Cependant, il peut être adapté à des situations particulières. À cet effet, il est toujours recommandé de demander préalablement conseil à un professionnel de santé compétent.
Progr am me s r e c om ma n dé s A
Zon e d e t r a i t em e nt Sélectionnez la zone en fonction du muscle à
Durée d u t r ait e me n t 8 semaines Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s À choisir en fonction du muscle stimulé (voir dessins n° 1-
Par exemple, pour le traitement des quadriceps, voir
Réhabilitatio n
con s éc u t iv e à u n tr a um a t is me
puis R
Semaines 1-2 :
5 séances AAmy ot r o p h ie 1 par semaine, à raison de 1 séance par jour
Semaines 3-6 :
5 séances AAmy ot r o p h ie 2 par semaine, à raison de 1 séance par jour
Semaines 7-8 :
5 séances RRenforcement 1 par semaine, à raison de 1 séance par jour
Pour les sujets sportifs qui désirent reprendre une pratique compétitive, complétez le protocole précédent de la façon suivante : Semaines 9-10 :
5 séances RRenforcement 2 par semaine, à raison de 1 séance par jour
23)
dessin n° 7 ou n° 8
my o t r op h i e 1 , AAmyotrophie 2,
en f o r ce m en t 1
stimuler (ici, pour l’exemple quadriceps)
Réé d uca t io n du q ua d r ic e p s a prè s u n e a r thr o sco p i e d u g eno u
L’arthroscopie du genou est une technique chirurgicale très largement répandue de nos jours. Le sujet qui subit cette tec hnique est atteint d’une rapide amyotrophie du quadriceps qui justifie un traitement de physiothér apie à visée ré-éducative.
La charge et la spécificité du travail imposées par les programmes A Amy o t r op h i e 2 aux fibres musculaires concernées par ce processus d’amyotrophie permettent d’obtenir une restaur ation rapide du volume musculaire.
Progr am me s r e c om ma n dé s Am y o t r op h i e 1 , puis
Amyotro phie 2
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 3 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Semaine 1 :
5 séances AAmy ot r o p h ie 1 par semaine, à raison de 1 séance par jour
Semaines 2-3 :
5 séances AAmy ot r o p h ie 2 par semaine, à raison de 1 séance par jour
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 7
Posi t i on d u c o r ps Le genou sera placé confortablement en flexion, selon son
degré de mobilité articulaire
my o t r op h i e 1 et
35
REHABILITATION
REHABILIT ATION
34
REHABILIT ATION
1812
A
A
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Réé d uca t io n du q ua d r ic e p s a prè s u n e a r thr o sco p i e d u g eno u
L’arthroscopie du genou est une technique chirurgicale très largement répandue de nos jours. Le sujet qui subit cette tec hnique est atteint d’une rapide amyotrophie du quadriceps qui justifie un traitement de physiothér apie à visée ré-éducative.
La charge et la spécificité du travail imposées par les programmes A Amy o t r op h i e 2 aux fibres musculaires concernées par ce processus d’amyotrophie permettent d’obtenir une restaur ation rapide du volume musculaire.
Progr am me s r e c om ma n dé s Am y o t r op h i e 1 , puis
Amyotro phie 2
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 3 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Semaine 1 :
5 séances AAmy ot r o p h ie 1 par semaine, à raison de 1 séance par jour
Semaines 2-3 :
5 séances AAmy ot r o p h ie 2 par semaine, à raison de 1 séance par jour
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 7
Posi t i on d u c o r ps Le genou sera placé confortablement en flexion, selon son
degré de mobilité articulaire
my o t r op h i e 1 et
Tra v ail d u g r an d dor sal po u r le tra ite m ent des ép a u le s dou l our eu s e s
L’architecture anatomique particulière de l’épaule permet de comprendre l’importance et la fréquence des problèmes tendineux qui touchent de façon préférentielle les tendons des muscles de la coiffe des rotateurs.
De la simple gêne occasionnelle jusqu’à l’incapacité fonctionnelle totale, les répercussions de l’état de souffrance de l’un ou l’autr e (ou plusieurs) de ces tendons sont extrêmement variées et nécessitent des mesures thérapeutiques individualisées.
Toutefois, la rééducation fonctionnelle reste toujours le traitement privilégié de ces pathologies, avec l’objectif constant de développer le rôle des muscles abaisseurs de la tête humérale dont le grand dorsal est le muscle prioritaire.
En effet, l’abaissement de la tête humérale obtenu au moyen d’un muscle grand dorsal performant, et d’autant plus si le geste est intégré aux gestes habituels de la vie quotidienne, permet de diminuer de faç on significative les contraintes mécaniques tendineuses responsables de la symptomatologie douloureuse.
L’électrostimulation du grand dorsal constitue la technique idéale qui permet d’obtenir un effet antalgique souvent immédiat, une amélioration fonctionnelle musculaire, ainsi qu’une prise de conscience d’une contraction réalisée selon un mode inhabituel (contraction isométrique). Ces bénéfices facilitent de façon significative l’acquisition indispensable de nouvelles habitudes motrices, qui nécessitent toujours une rééducation assidue réalisée avec l’aide d’un professionnel de santé compétent.
Progr am me s r e c om ma n dé s Am y o t r op h i e 1 , puis A
my o t r op h i e 2
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 4 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Semaines 1-2 :
3 séances AAmy ot r o p h ie 1 par semaine
Semaines 3-4 :
3 séances AAmy ot r o p h ie 2 par semaine
L’apprentissage de l’abaissement actif de la tête humérale peut être débuté dès que les aptitudes motrices du sujet semblent suffisantes. Cet apprentissage sera toujours singulièrement facilité grâce à l’utilisation du biofeedback (uniquement disponible avec le Compex 2)
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 18
37
REHABILITATION
REHABILIT ATION
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REHABILIT ATION
27
P
R
R
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Pré v ent i on de l ’ am y otr o p hie du qua d r i c e ps a pr è s e n t or s e
du l i ga m e nt l at é r al i nter ne du g eno u
Spécialement exposé lors des traumatismes du genou, le ligament latéral interne assure l’essentiel de la stabilité latérale de cette articulation. Lorsqu’elle est isolée, comme c’est souvent le cas, une atteinte du ligament latéral interne est souvent traitée au moyen d’une simple immobilisation d’une durée de quelques semaines, qui doit permettre d’obtenir une cicatrisation satisfaisante de ce ligament.
Au-delà d’un parfait rétablissement anatomique du ligament, le pronostic fonctionnel reste toutefois lié au développement optimal des qualités musculaires du quadriceps, qui devra compenser et garantir une parfaite stabilité active de l’articulation.
En raison des moyens de contention aujourd’hui habituellement utilisés (attelle amovible) et à condition que le programme soit utilisé de façon suffisamment précoce, le risque inévitable d’amyotrophie peut être efficacement prévenu au moyen du programme Préve n t io n am yo t r o p hi e . compenser l’activité habituelle du quadr iceps et d’éviter ainsi la survenue d’un processus d’amyotrophie. Ce traitement à visée préventive per met de raccourcir significativ ement les délais de récupération et autorise éventuellement une reprise plus rapide des activités physiques et sportives.
Progr am me r e co mm an d é P
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t Pendant toute la durée de l’immobilisation (habituellement,
Déroul e me n t du t r a it e m en t 1 séance et, si possible, 2 séances PPrévent ion
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 7
Le travail imposé par ce programme permet, en effet, de
réve n t io n am yo t r o p hi e
3-6 semaines)
Débutez les séances dès la diminution des signes inflammatoires locaux (habituellement, 2-3 jours après le traumatisme)
am y ot r o p hi e par jour , pendant toute la durée de l’immobilisation
Ce traitement pourra, dans certains cas, être ensuite utilement complété au moyen des programmes Renforceme n t 1 et R
en f o r cement 2
Renf orc e me n t d e s m u scl es p é r o n ier s l a téra ux a pr è s u n e e n t or s e d e
che v i ll e
Les muscles péroniers latéraux ont pour fonction de maintenir la stabilité de l’articulation de la cheville et d’empêcher sa rotation vers l’intérieur. Après une entorse de cheville, il est essentiel de retrouver des muscles péroniers compétents, c’est-à-dire capables de s’opposer à des contraintes brèves et intenses. Ils doivent donc être capables de répondre par une contraction rapide et puissante au moment où la contrainte qui s’applique sur l’articulation risque de faire basculer la cheville vers l’intérieur. La fonction spécifique des muscles péroniers latéraux (muscles phasiques), ainsi que la possibilité de débuter le traitement de façon précoce grâce aux moyens de contention amovibles couramment utilisés aujourd’hui, per mettent d’utiliser dès le début du traitement les programmes Renf o r c e me nt 1 et R de récidives.
Progr am me s r e c om ma n dé s Ren f o r c e me nt 1 , puis
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 4 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 2
Posi t i on d u c o r ps La position debout est toujours recommandée dans la
en f o r ce m en t 2 , qui sont les mieux adaptés pour prévenir le risque
Renf orce men t 2
Semaines 1-2 :
3 séances RRenforc em e n t 1 par semaine
Semaines 3-4 :
3 séances RRenforc em e n t 2 par semaine
Lorsque la situation se présente, il est toujours recommandé d’effectuer la séance d’électrostimulation après la séance de rééducation proprioceptive
mesure où elle impose un tr avail proprioceptif particulièrement intéressant dans le contexte de cette rééducation
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REHABILITATION
REHABILIT ATION
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REHABILIT ATION
409
P
P
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Réé d uca t io n de s mu scl e s f e s sie r s a prè s int erve nti o n c hiru r gi c a le d e l a
han c h e
Particulièrement fréquente de nos jours, la mise en place d’une prothèse de hanche (comme toutes les interventions de chirurgie orthopédique sur la hanche) a comme conséquence une amyotrophie des muscles fessiers.
Notons toutefois que, pour les sujets opérés d’une prothèse totale de hanche, le phénomène d’amyotrophie est souv ent particulièrement important, voire même fréquemment spectaculaire. En effet, ces sujets ont en général préalablement souffert d’une affection dégénérative longuement évolutive (coxarthrose), responsable d’une amyotrophie "chronique" des muscles fessiers, phénomène toujours amplifié par l’acte chirurgical et la relative immobilité post-chirurgicale indispensable.
L’électrostimulation des muscles moyen et grand fessiers est une tec hnique spécialement indiquée pour traiter efficacement l’insuffisance de ces muscles. Elle devra être réalisée au moyen des programmes spécifiques P garantissent une parfaite sécurité d’utilisation et l’absence d’effets néfastes au niveau du matériel prothétique.
Progr am me s r e c om ma n dé s Pr ot h è s e h a nc h e 1 , puis P
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 4-6 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 9
Posi t i on d u c o r ps Dans la mesure du possible, il est bénéfique de réaliser la
roth èse ha n ch e 1 et PProth è s e h a n c h e 2 , qui
rothès e ha n ch e 2
zone à traiter
Semaines 1-2 :
5 séances PProthè s e h a n c h e 1 par semaine
Semaines 3-4/6 :
5 séances PProthè s e h a n c h e 2 par semaine
séance de stimulation debout
Tra i t em ent de l ’ in s uff i san ce d u q u adr i ce p s co nsé c uti v e
à un e s u b-l uxat i on ext e r ne de l a r o tul e
Particulièrement fréquentes chez les jeunes filles, les sub-luxations externes de rotule sont déterminées par un déséquilibre des différents chefs musculaires du quadriceps. Il existe une faiblesse relative du vaste interne par rapport au vaste externe avec, pour effet, un déplacement latéral externe de la rotule et une hyper-pression entre le condyle fémoral externe et la surface rotulienne sus-jacente.
Le travail spécifique du vaste interne, uniquement réalisable par électrostimulation, est le traitement de choix de cette pathologie. Il sera réalisé au moyen des programmes Syn d r o me r o t ul i e n 1 et adaptés pour ne pas provoquer d’effets indésir ables sur la rotule.
Progr am me s r e c om ma n dé s Sy n d r o me r o t ul i e n 1 , puis
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 4 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 40
Posi t i on d u c o r ps La contraction isolée du v aste interne déplace la rotule vers
Syndro me rot u l ie n 2 , dont les paramètres sont spécialement
Syndro me rot u l ie n 2
zone à traiter
Semaine 1 :
3 séances SSyn d r o me r ot u l i en 1 par semaine
Semaines 2-4 :
3 séances SSyn d r o me r ot u l i en 2 par semaine
le haut et l’intérieur, et augmente ainsi l’interligne articulaire externe de l’articulation. Ceci permet habituellement d’adopter une position assise, avec le genou fléchi entre 60 et 90 degrés, de façon à obtenir des intensités élev ées de contraction sur le vaste interne. Cependant, si des douleurs sont ressenties dans cette position, on effectuera les premières séances av ec le genou en extension, avant de le replacer progressivement en position fléchie.
REHABILITATION
REHABILIT ATION
4140
REHABILIT ATION
41
S
S
P
P
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Tra i t em ent de l ’ am y otr o p hie du qua d r i c e ps c ons écu t ive
à un e c h ond r op a t hi e ro t u li e nne po s t -tr a um a t iq u e
Des traumatismes répétés de l’articulation du genou, comme ceux qui sont causés par certaines pratiques sportiv es, peuvent entraîner des lésions cartilagineuses de la rotule, avec, pour conséquence, des douleurs d’intensité variable et un phénomène d’inhibition réflexe responsable d’une amyotrophie de l’ensemble du quadriceps. L’insuffisance du quadriceps qui en résulte compromet la stabilité active de l’articulation et accentue la douleur.
Ce cercle vicieux peut être rompu grâce à l’électrostimulation du quadriceps au moyen des programmes S spécialement adaptés pour ne pas provoquer d’effets indésirables sur la rotule.
Toutefois, les lésions cartilagineuses ayant un caractère irréversible, il est toujours recommandé de maintenir les bénéfices obtenus en ayant recours à un traitement d’entretien.
Progr am me s r e c om ma n dé s Sy n d r o me r o t ul i e n 1 , puis
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 4 semaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 41
Posi t i on d u c o r ps La stimulation du quadriceps doit toujours s’effectuer c hez
yn d r om e rot u l i en 1 et S yndr o m e r o t u l i e n 2 , dont les paramètres sont
Syndro me rot u l ie n 2
zone à traiter
Semaines 1-2 :
5 séances SSyn d r o me r ot u l i en 1 par semaine
Semaines 3-4 :
3 séances SSyn d r o me r ot u l i en 2 par semaine
Semaines 5 et suivantes :
1 séance S
un sujet étendu sur le dos av ec le genou en extension, comme indiqué sur le dessin de position du corps
yn dr om e r o t u l ie n 2 par semaine
Rec h er c h e d ’ un p oint mo t eur
(ex. : reche r ch e des po i n t s m o teurs du va s t e i n t e r n e e t du v a ste e xt e rne du qua d r i c e p s )
Les programmes d’électrostimulation musculaire s ont les progr ammes qui imposent du travail aux muscles. La nature du progrès dépend du type de travail que l’on impose aux muscles, c’est-à-dir e du programme choisi. Les impulsions électriques générées par ces programmes sont transmises aux muscles (via le nerf moteur) par l’intermédiaire des électrodes autocollantes. Le positionnement des électrodes est l’un des éléments déterminants pour assurer une séance d’électrostimulation confortable.
Par conséquent, il est indispensable d’apporter un soin particulier à c et aspect. Le placement correct des électrodes et l’utilisation d’une forte intensité permettent de faire travailler un nombr e important de fibres musculaires. Plus l’intensité est élevée et plus le recrutement spatial, c’est-à-dire le nombre de fibres qui travaillent, est important et donc plus le nombre de fibres qui progressent est élevé.
Un canal de stimulation se compose de deux électrodes :
L’électrode positive doit être collée sur le point moteur du muscle. Le point moteur corresponde à une zone extr êmement loc alisée où le nerf moteur est le plus excitable. Si la localisation des différents points moteurs est bien connue aujourd’hui, il peut néanmoins exister des variations, pouvant aller jusqu’à plusieurs centimètres, entre différents sujets.
Le programme P localisation exacte des points moteurs pour chaque individu et ainsi de garantir une efficacité optimale des programmes.
Il est conseillé d’utiliser ce programme avant toute première séance d’électrostimulation musculaire. Les points moteurs ainsi localisés pourront être facilement repérés au moyen d’un crayon dermographique ou par tout autre moyen, afin d’éviter de réaliser cette recherche avant chaque séance.
Progr am me r e co mm an d é P
Zon e d e t r a i t em e nt
une électrode positive : connexion rouge,
une électrode négative : connexion transparente.
oint moteur permet de déterminer avec une grande précision la
oi n t m ot e u r
43
REHABILITATION
REHABILIT ATION
42
REHABILIT ATION
P
Conseils dutilisation
Point moteur
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Cons e i ls d ’u t i l i s a t io n
Pour la recherche du point moteur du vaste interne, procédez comme décrit ci-dessous :
1. Collez une grande électrode à la racine de la cuisse (voir dessin n° 7),
2. Connectez la fiche négative (connexion transparente) du canal 1 à la sortie de cette grande électrode située vers la face interne de la cuisse,
3. Étalez une mince couche régulière de gel conducteur Compex sur le placement indiqué de l’électrode positive positionnée sur le vaste interne (voir dessin n° 7), en débordant de quelques centimètres dans toutes les directions,
4. Mettez la fiche métallique de la connexion positive (rouge) du canal 1 en contact avec le gel conducteur,
5. Sélectionnez le programme P de traitement pour les cuisses ; ensuite, démarrez le programme, en pressant la touche « + » ou « – » du canal 4,
6. Montez très progressivement l’intensité du canal 1, jusqu’à atteindre une valeur comprise entre 5 et 15 mA, tout en déplaçant continuellement la fiche métallique sur la couche de gel et sans jamais quitter le contact avec ce dernier, afin de ne pas déclencher un message de défaut d’électrodes,
7. Dès que vous observez une réponse musculaire sous la forme de secousses, vous avez trouvé le point moteur du vaste interne. Repérez visuellement ce point moteur et collez une petite électrode que vous centrerez par rapport à ce point moteur.
Si cette manœuvre provoque un défaut d’électrodes, ignorez ce message et ne quittez pas le programme : continuez normalement la suite des opérations.
8. Connectez cette petite électrode avec la connexion positive (rouge) du canal 1.
oint moteur, puis la zone
Pour la recherche du point moteur du vaste externe, procédez comme décrit ci-dessous :
1. Connectez la fiche négative (connexion transparente) du canal 2 à l’autre sortie de la grande électrode que vous aurez laissée en place,
2. Étalez une mince couche régulière de gel conducteur Compex sur le placement indiqué de l’électrode positive positionnée sur le vaste externe (voir dessin n° 7), en débordant de quelques centimètres dans toutes les directions,
3. Mettez la fiche métallique de la connexion positive (rouge) du canal 2 en contact avec le gel conducteur,
4. Montez très progressivement l’intensité du canal 2, jusqu’à atteindre une valeur comprise entre 5 et 15 mA, tout en déplaçant continuellement la fiche métallique sur la couche de gel et sans jamais quitter le contact avec ce dernier, afin de ne pas déclencher un message de défaut d’électrodes,
5. Dès que v ous observez une réponse musculaire sous la forme de secousses, vous avez trouver le point moteur du vaste externe. Repérez visuellement ce point moteur et collez une petite électrode que vous centrerez par rapport à ce point moteur.
Si cette manœuvre provoque un défaut d’électrodes, vous pouvez quitter le programme.
6. Connectez cette petite électrode avec la connexion positive (rouge) du c anal 2.
45
ANTALGIQUE
ANT ALGIQUE
44
ANT ALGIQUE
2. Catégorie
Antalgique
Introduction
V . Programm es V . Programm es
Antalgique
T
T
T
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2. C a té gor i e
Int r o d u ct i o n
La douleur physique est une sensation anormale et désagréable provoquée par une lésion, une perturbation ou un mauvais fonctionnement d'une partie de notre organisme. C 'est toujours un signal que nous envoie notre corps. Un signal qu'il ne faut pas négliger et qui nécessite toujours de consulter un médecin s'il ne dispar aît pas rapidement.
L'approche de la douleur par le corps médical s'est c onsidérablement modifiée ces dernières années. Le traitement de la cause est toujours fondamental, mais la douleur en tant que telle doit être sinon supprimée du moins considérablement atténuée et rendue supportable pour le patient. Les moyens pour lutter contre la douleur se sont fortement développés et on n'hésite plus aujourd'hui à utiliser des antalgiques puissants pour améliorer la qualité de vie des patients.
C'est dans ce contexte que le recours à l’électrothérapie s'est développé. L’excitation des fibres nerveuses de la sensibilité au moyen de micro-impulsions électriques s'est imposée comme une technique de choix pour lutter contre les douleurs. Cette électrothérapie antalgique est aujour d’hui largement utilisée, notamment en médecine de rééducation et dans les c entres spécialisés de traitement de la douleur.
La précision des courants permet de cibler par faitement l’action antalgique selon le type de douleur. Il revient à l'utilisateur de choisir le programme le mieux approprié à son type de douleur et de suivre les recommandations pratiques pour obtenir le plus d'efficacité.
Si l a d o ul e ur e s t im p or t a n t e e t / o u p e r si s t an t e , il e st r e c o m ma n dé d e co n su l t e r un mé d me t t r e en p l ac e l e s m e su r e s t h é r ap e ut i di s p ar i t i o n d e s t r o u bl e s.
ecin qui e st s e ul h a b i l i t é à é t a b l i r u n d i ag no s t i c p r é ci s e t à
An t a lg iq u e
ques dest iné e s à f a v ori s e r l a
Tab l e au d es p r og r a mm es
Pr ogra mmes Ef fets Uti li sat ion s P la cem en ts des
TE NS h yp e ra lg ie Blocage de la
TE NS c la ss iq u e Blocage de la
transmission de la douleur par le système nerveux avec des paramètres de stimulation adaptés pour des sujets très sensibles
transmission de la douleur par le système nerveux avec des paramètres de stimulation adaptés pour des sujets normalement sensibles
Antalgi q u e
Contre toutes les douleurs localisées aiguës ou chroniques, particulièrement dans les situations suiv antes :
douleurs importantes ou intenses
traitement antalgique chez des enfants
traitement chez des sujets de frêle
constitution physique
Contre toutes les douleurs localisées aiguës ou chroniques, pour des sujets de constitution physique moyenne
Choisissez le programme T cl assi qu e, T so ph i sti qu é ou T wob bu lé selon la sensation de confort ressentie par le sujet
él ec tro de s
Sur la région douloureuse
Cherchez à recouvrir au maximum la région douloureuse avec les électrodes
Selon l’étendue de la zone douloureuse, on utilisera génér alement 2 petites électrodes (douleur très localisée) ou 2 grandes électrodes (douleur plus éten due) ou 4 grandes électrodes (douleur plus diffuse)
Voir, pour exemple,
o
dessin n
Sur la région douloureuse
Cherchez à recouvrir au maximum la région douloureuse avec les électrodes
Selon l’étendue de la
EN S
zone douloureuse, on
EN S
utilisera génér alement 2
EN S
petites électrodes (douleur très localisée) ou 2 grandes électrodes (douleur plus éten due) ou 4 grandes électrodes (douleur plus diffuse)
Voir, pour exemple,
o
dessin n
26
26
In te n sit és de
st imul at ion
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir une sensation bien nette de fourmillements sous les électrodes
Lorsque la sensation de fourmillements s’estompe ou disparaît, montez légèrement les intensités, en veillant toutefois à ne pas déclencher de contractions tétaniques des muscles de la région stimulée
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir une sensation bien nette de fourmillements sous les électrodes
Lorsque la sensation de fourmillements s’estompe ou disparaît, montez légèrement les intensités en veillant toutefois à ne pas déclencher de contractions tétaniques des muscles de la région stimulée
47
ANTALGIQUE
ANT ALGIQUE
46
ANT ALGIQUE
T
T
T
T
T
T
V . Programm es V . Programm es
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TE NS p ui ssa nt Blocage de la
TE NS s op h ist iq ué Blocage d e la
TE NS w ob bulé Blocage de la
transmission de la douleur par le système nerveux avec des paramètres de stimulation adaptés pour des sujets peu sensibles
transmission de la douleur par le système nerveux
Les différentes séquences du traitement évitent l’apparition du phénomène d’accoutumance
transmission de la douleur par le système nerveux
Les variations permanentes des paramètres de stimulation év itent l’apparition du phénomène d’accoutumance
Contre toutes les douleurs localisées aiguës ou chroniques, pour des sujets de constitution physique robuste
Contre toutes les douleurs localisées aiguës ou chroniques
Choisissez le programme T cl assi qu e, T so ph i sti qu é ou T wob bu lé selon la sensation de confort ressentie par le sujet
Contre toutes les douleurs localisées aiguës ou chroniques
Choisissez le programme T cl assi qu e, T so ph i sti qu é ou T wob bu lé selon la sensation de confort ressentie par le sujet
EN S
EN S
EN S
EN S
Sur la région douloureuse
Cherchez à recouvrir au maximum la région douloureuse avec les électrodes
Selon l’étendue de la zone douloureuse, on utilisera génér alement 2 petites électrodes (douleur très localisée) ou 2 grandes électrodes (douleur plus éten due) ou 4 grandes électrodes (douleur plus diffuse)
Voir, pour exemple,
o
dessin n
26
Sur la région douloureuse
Cherchez à recouvrir au maximum la région douloureuse avec les électrodes
EN S
Selon l’étendue de la zone douloureuse, on utilisera génér alement 2 petites électrodes (douleur très localisée) ou 2 grandes électrodes (douleur plus éten due) ou 4 grandes électrodes (douleur plus diffuse)
Voir, pour exemple,
o
dessin n
26
Sur la région douloureuse
Cherchez à recouvrir au maximum la région douloureuse avec les électrodes
EN S
Selon l’étendue de la zone douloureuse, on utilisera génér alement 2 petites électrodes (douleur très localisée) ou 2 grandes électrodes (douleur plus éten due) ou 4 grandes électrodes (douleur plus diffuse)
Voir, pour exemple,
o
dessin n
26
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir une sensation bien nette de fourmillements sous les électrodes
Lorsque la sensation de fourmillements s’estompe ou disparaît, montez légèrement les intensités en veillant toutefois à ne pas déclencher de contractions tétaniques des muscles de la région stimulée
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir une sensation bien nette de fourmillements sous les électrodes
Si le passage automatique à la séquence suivante déclenche un début de contraction tétanique des muscles de la région stimulée, il est recommandé de diminuer légèrement les intensités de stimulation
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir une sensation bien nette de fourmillements sous les électrodes
En do rph in iq ue Action analgésique par
Déc on tra ctura nt Diminution de la tension
Cer vica lg ie Action analgésique par
Dor salgie Action analgésique par
la libération d'endorphines
Augmentation du débit sanguin
musculaire
Effet relaxant et décontractura nt
la libération d'endorphines
Augmentation du débit sanguin
la libération d'endorphines
Augmentation du débit sanguin
Contre les douleurs musculaires chroniques
Contre les douleurs musculaires récentes et localisées
Courant antalgiq ue spécifiquement adapté aux douleurs de la nuque
Courant antalgiq ue spécifiquement adapté aux douleurs de la région dorsale (en dessous de la nuque et en dessus du « creux des reins »)
Placez 1 petite électrode (connexion rouge) sur le point le plus douloureux du muscle et 1 grande électrode (connexion transparente) à l’extrémité du muscle
Voir, pour exemple,
o
dessin n
24
Placez 1 petite électrode (connexion rouge) sur le point le plus douloureux du muscle et 1 grande électrode (connexion transparente) à l’extrémité du muscle
Voir, pour exemple,
o
dessin n
24
Voir dessin n
Les électrodes positives (connexion rouge) doivent être placées sur les points les plus douloureux
Les électrodes négatives (connexion transparente) do ivent toujours être plac ées comme indiqué sur les dessins
Voir dessin n
Les électrodes indiquées comme positives (connexion rouge) doivent être placées sur les points les plus douloureux
Les électrodes indiquées comme négatives (connexion transparente) do ivent toujours être plac ées le long de la colonne vertébrale en dessus ou en dessous des électrodes positives (selon la diffusion de la douleur)
o
15
o
13
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
49
ANTALGIQUE
ANT ALGIQUE
48
ANT ALGIQUE
V . Programm es V . Programm es
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Lo mb algi e Action analgésiq ue par
Lo mb o-s cia ta l g i e Action analgésique par
To rtico li s Diminution de la tension
la libération d'endorphines
Augmentation du débit sanguin
la libération d'endorphines
Augmentation du débit sanguin
musculaire
Effet relaxant et décontractura nt
Courant antalgiq ue spécifiquement adapté aux douleurs persistantes de la région du bas du dos (région lombaire)
Courant antalgiq ue spécifiquement adapté aux douleurs de la région du bas du dos (région lombaire) associées à des douleurs de la fesse descendant sur la face postérieure de la cuisse et parfois jusque dans la jambe et le pied
Courant antalgiq ue spécifiquement adapté aux douleurs aiguës et brutales de la régio n de la nuque
Voir dessin n
Les électrodes indiquées comme positives (connexion rouge) doivent être placées sur les points les plus douloureux
Les électrodes indiquées comme négatives (connexion transparente) do ivent toujours être plac ées le long de la colonne vertébrale en dessus ou en dessous des électrodes positives (selon la diffusion de la douleur)
Voir dessin n
Toujours respecter le positionneme nt indiqué et la couleur des connexions
Voir dessin n
Les électrodes positives (connexion rouge) doivent être placées sur les points les plus douloureux
Les électrodes négatives (connexion transparente) do ivent toujours être plac ées comme indiqué sur les dessins
o
12
o
32
o
15
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
Lu mb ago Diminution de la tension
Ép icondyl ite Blocage de la
musculaire
Effet relaxant et décontracturant
transmission de la douleur par le système nerveux
Courant antalgique spécifiquement adapté aux douleurs aiguës et brutales de la région du bas du dos (région lombaire)
Courant antalgique spécifiquement adapté aux douleurs persistantes du coude
Voir dessin n
L’électrode positive (connexion rouge) doit être placée sur le point le plus douloureux
L’électrode négative (connexion transparente) doit toujours être placée le long de la colonne vertébrale en dessus ou en dessous de l’électrode positive (selon la diffusion de la douleur)
Voir dessin n
Toujours respecter le positionnement indiqué et la couleur des connexions
o
33
o
36
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir une sensation bien nette de fourmillements sous les électrodes
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ANTALGIQUE
ANT ALGIQUE
50
ANT ALGIQUE
T
T
26
V . Programm es
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Tab l e au d es p at h o lo g i es
Pa thologie s Pr ogra mmes Ré fére nces
Genou douloureux chez l’enfant
Épaule douloureuse chez un sujet de constitution
physique et de sensibilité moyennes
Cheville douloureuse chez un sujet de constitution
physique robuste et de faible sensibilité
Névralgies du membre supérieur
(névralgies brachiales)
Douleurs de la main et du poignet
(ex. : douleurs consécutives à l’utilisation prolongée
associées à des douleurs de la fesse et de l’arrière
d’une souris d’ordinateur)
Douleurs musculaires chroniques
(polymyalgie)
Contracture
(ex : contracture localisée au jumeau externe du
Douleurs musculaires chroniques de la nuque
Douleurs musculaires de la région dorsale
Douleurs musculaires de la région lombaire
Douleurs musculaires de la région lombaire
Douleurs musculaires aiguës et récentes d’un
Douleurs musculaires aiguës et récentes d’un
mollet)
(cervicalgie)
(dorsalgie)
(lombalgie)
de la cuisse
(lombo-sciatalgie)
muscle de la nuque
(torticolis)
muscle du bas du dos
(lumbago)
Douleur chronique du coude
(épicondylite = tennis elbow)
TE NS h ypera lg ie Voir page 51
TE NS c lass ique Voir page 52
TE NS p ui ssa nt Voir page 53
TE NS s ophist iq ué Voir page 54
TE NS w ob bulé Voir page 55
En do rph iniq ue Voir page 56
Déc ontra ctura nt Voir page 57
Cer vica lg ie Voir page 58
Dor salgie Voir page 59
Lo mb algi e Voir page 60
Lo mb o-s cia talgie Voir page 61
To rtico lis Voir page 62
Lu mb ago Voir page 63
Ép icondyl ite Voir page 64
Appl i c at i o ns sp é ci f i q u e s d e s p r o g r am me s
G e n o u d oul o u r e u x c h e z l ’e n f a n t
Une d o u le u r du g eno u ch ez l ’ en f a nt n éc e ss i t e t o u jo u r s d e co n s u l t e r un mé d ec i n , q u i es t se u l h a bi l i t é
à é t abl i r u n d i ag n os t i c p r é ci s e t à me t t r e en
pl a c e l e s m e s u r e s t h ér a p e ut i q ue s le s mi e ux ad a pt é e s.
La prise en charge de la douleur peut néanmoins bénéficier de l’efficacité d’un traitement d’électrothérapie antalgique, pour lequel l’âge ne présente aucune contre-indication. Comme les enfants ont, en général, une sensibilité plus élevée que la plupart des adultes, le programme T
ENS h yper a l g i e , dont les paramètres sont adaptés aux sujets très
sensibles, doit être utilisé pour traiter de jeunes sujets.
Progr am me r e co mm an d é TEN S h yper a l gi e
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 1 semaine, puis adaptez en fonction de l’évolution de la
Déroul e me n t du t r a it e m en t Au minimum 1 séance TTENS h yper a l g i e par jour
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 26
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous dans la position qui vous semble la plus
zone à traiter
douleur
La douleur a diminué :
disparition complète de la douleur
La douleur reste la même ou s’accentue :
de p r e nd r e u n a vi s mé d ic a l
Selon les besoins, le programme T être répété plusieurs fois au cours de la même journée
Adaptez le positionnement des électrodes à la localisation de la douleur
Les électrodes doiv ent recouvrir au maximum la région douloureuse
confortable
Antalgiq u e
continuez le traitement jusqu’à la
iil e st c ons ei l l é
ENS hyperal g ie peut
53
ANTALGIQUE
ANT ALGIQUE
52
ANT ALGIQUE
T
T
T
3738
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Épau le d oulo ureu se c hez un sujet de con stit utio n ph ysi que et
de s ensi bilit é m oyen nes
Les épaules douloureuses s ont la conséquence fréquente d’un conflit mécanique au niveau des tendons des muscles de l’épaule. Retrouver rapidement une épaule indolore constitue un objectif essentiel, qui pourra être aisément atteint grâce à l’utilisation du programme TENS clas si q ue . Toutefois, dans certains cas, les bénéfices obtenus pourront être optimisés grâce aux effets positifs supplémentaires engendrés par l’électrostimulation du grand dorsal (voir Partie V : « Pr ogrammes et applications spécifiques », « Catégorie
Réhabi l itation
douloureuses »).
», « Travail du grand dorsal pour le traitement des épaules
Progr am me r e co mm an d é TTENS clas si q ue
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 1 semaine, puis adaptez en fonction de l’évolution de la
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 38
Posi t i on d u c o r ps Placez le coude et l’avant-bras en appui confortable pour
zone à traiter
douleur
Semaine 1 :
Au minimum 1 séance T
Selon les besoins, le programme T être répété plusieurs fois au cours de la même journée
Semaines 2 et suivantes :
Adaptez le nombre et le rythme des séances TTENS cl a s s i q ue en fonction des épisodes doulour eux
Adaptez le positionnement des électrodes à la localisation de la douleur
Les électrodes doiv ent recouvrir au maximum la région douloureuse
relâcher tous les muscles du bras
ENS c las siq u e par jour
ENS clas siqu e peut
Che v ill e do u lou r eu s e c h ez u n s ujet de con s t it u t io n p h y siq u e r o bu s t e
et d e f a i bl e se n si b ilit é
La cause la plus fréquente des douleurs de cheville est l’entorse du ligament externe, pour laquelle un traitement de rééducation efficace doit nécessairement être mis en place. Le travail des muscles péroniers latéraux au moyen de l’électrostimulation est essentiel et doit être réalisé selon les instructions correspondantes (voir Partie V : « Programmes et applications spécifiques », « Catégorie péroniers latéraux après une entorse de cheville »). Toutefois, c e travail de renforcement musculaire ne peut être débuté efficacement qu’après diminution significative des douleurs, habituellement présent es pendant les premiers jours qui suivent le traumatisme.
Réhabil i t a t i o n
», « Renforc ement des muscles
Progr am me r e co mm an d é TTENS puissant
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 1 semaine
Déroul e me n t du t r a it e m en t Au minimum 1 séance TTENS p u is s ant par jour
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 37
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous dans la position qui vous semble la plus
zone à traiter
Selon les besoins, le programme T être répété plusieurs fois au cours de la même journée
ENS pu iss ant peut
Ce programme est habituellement utilisé en alternance avec des applications répétées de glace, à réaliser selon les conseils du médecin, du physiothérapeute ou du kinésithérapeute
Adaptez le positionnement des électrodes à la localisation de la douleur
Les électrodes doiv ent recouvrir au maximum la région douloureuse
confortable
55
ANTALGIQUE
ANT ALGIQUE
54
ANT ALGIQUE
T
T
T
T
T
3935
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Névr algi es bra c hia l es
(névralgi e s du m e m b r e supér i e u r )
Doul eur s de la mai n et du poi g net
(ex. : dou l e u r s consé cu ti ve s à l ’ u tili sa tio n p r o l o ngée d’un e souris d’o r d i nateur)
Certaines personnes souffrent d'arthrose au niveau des articulations des vertèbres de la nuque, d'arthrite ou de périarthrite de l'épaule. Ces situations entraînent souvent des douleurs qui descendent dans un bras et qui sont appelées « névralgies brachiales ». Ces douleurs du bras qui partent de l'épaule ou de la nuque peuvent être réduites avec le programme T
ENS s ophi stiq u é du Compex en suivant les recommandations pratiques ci-
dessous.
Progr am me r e co mm an d é TEN S soph i sti q u é
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 1 semaine, puis adaptez en fonction de l’évolution de la
Déroul e me n t du t r a it e m en t Au minimum 1 séance TTENS s oph i sti q u é par jour
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 35
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous dans la position qui vous semble la plus
zone à traiter
douleur
La douleur a diminué :
continuez le traitement jusqu’à la
disparition complète de la douleur
La douleur reste la même ou s’accentue :
iil e st c ons ei l l é
de p r e nd r e u n a vi s mé d ic a l
Selon les besoins, le programme T
ENS sophi stiq u é peut
être répété plusieurs fois au cours de la même journée
Adaptez le positionnement des électrodes à la localisation de la douleur
Les électrodes doiv ent recouvrir au maximum la région douloureuse
confortable
L’utilisation croissante de l’outil informatique dans de nombreux domaines professionnels a entraîné ces dernières années l’apparition de plus en plus fréquente de phénomènes douloureux chez certains utilisateurs assidus. Regroupés par les Anglo-saxons sous les termes de "Mouse syndrome" ou enc ore de "RSI" ("repetitiv e strain injuries"), le maintien prolongé pendant plusieurs heures de certaines positions de travail inadaptées ainsi que les micro-traumatismes occasionnés par l’utilisation répétitive d’une souris d’ordinateur sont des situations pouvant être responsables d’un grand nombre de phénomènes douloureux, de localisations et de conséquences très variables. Les douleurs de la main et du poignet dominants sont les plus fréquentes et peuvent être traitées avec une grande efficacité au moyen du programme T
ENS wobb ulé.
Progr am me r e co mm an d é TTENS wobbulé
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 1 semaine, puis adaptez en fonction de l’évolution de la
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 39
Posi t i on d u c o r ps Placez le coude et l’avant-bras en appui confortable pour
zone à traiter
douleur
Semaine 1 :
Au minimum 1 séance T
Selon les besoins, le programme T
ENS wo b b ul é par jour
ENS wob b ulé peut
être répété plusieurs fois au cours de la même journée
Semaines 2 et suivantes :
Adaptez le nombre et le rythme des séances TTENS wobb u l é en fonction des épisodes douloureux
Adaptez le positionnement des électrodes à la localisation de la douleur
Les électrodes doiv ent recouvrir au maximum la région douloureuse
relâcher tous les muscles du bras
57
ANTALGIQUE
ANT ALGIQUE
56
ANT ALGIQUE
D
2420
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Poly myal gie
( douleu r s mu s cu l a i r e s chroni q u e s )
Certaines personnes souffr ent de douleurs musculaires qui touc hent souvent plusieurs muscles ou parties de muscles différents en même temps. La localisation de ces douleurs chroniques peut varier au cours du temps. Ces douleurs continuelles et disséminées des muscles sont le résultat de contractures chroniques dans lesquelles s'accumulent des acides et des toxines qui irritent les nerfs et génèrent la douleur. Le programme Endo r p h in i q ue est particulièrement efficace pour ces douleurs car, en plus de son effet antidouleur, il augmente le débit sanguin dans les zones musculaires contracturées et débarrasse celles-ci des accumulations d'acides et de toxines.
Exemple : localisation de la douleur au niveau du biceps.
Toutefois, la douleur peut toucher d'autres zones. L’application pratique ci-dessous reste valable, mais il est alors nécessaire de plac er les électr odes au niveau du muscle concerné.
Progr am me r e co mm an d é EEnd o r p h in i q ue
Zon e d e t r a i t em e nt pour l’exemple biceps (sélectionnez la zone
Durée d u t r ait e me n t 4 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t 2 séances EEnd o r p hi n i qu e consécutives par jour avec
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 20
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous dans la position qui vous semble la plus
concernée pour une autre localisation de la douleur)
Il e s t r e co mm a nd é de co n su l t er s o n m é de ci n si au c u ne a mé l io r a t i on n ’e s t c o ns t a t ée a pr è s la pr em i è r e s em a in e d’ u t i li s a t i
on du sti m ul a t e ur
10 minutes de pause entre les 2 séances pendant les 4 semaines du traitement
La petite électrode reliée à la connexion rouge est placée sur le point du muscle le plus douloureux à la palpation ; la grande électrode reliée à la connexion transparente est placée à une extrémité du muscle douloureux
confortable
Cont r ac t ur e
(ex : contra ctu re local i sée au ju m e a u e x terne du m o l l e t )
Après un travail musculaire fatigant, un entraînement intens e ou une compétition sportive, il arrive fréquemment que certains muscles ou certaines parties de muscle restent tendus et légèrement douloureux. Il s'agit alors de contractures musculaires qui doivent disparaître en quelques jours avec le repos, une bonne réhydratation, une alimentation équilibrée en sels minéraux et l'application du programme D
éc on t r a ctu r a nt. Ce phénomène de contracture touche fréquemment les muscles du mollet, mais il peut aussi survenir au niveau d'autres muscles. Dans ce cas, il suffira de suivre les mêmes recommandations pratiques que ci­dessous mais en plaçant les électrodes au niveau du muscle concer né.
Progr am me r e co mm an d é DDéc o n t r a ct u r an t
Zon e d e t r a i t em e nt pour l’exemple mollets (sélectionnez la zone
Durée d u t r ait e me n t 1 semaine
Il e s t r e co mm a nd é de co n su l t er s o n m é d e ci n si au c u ne a mé l io r a t i on n ’e s t c o ns t a t ée a pr è s la pr em i è r e s
Déroul e me n t du t r a it e m en t 1 séance DDéc o nt r a c tu r a n t tous les jours pendant 1
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 24
semaine
La petite électrode reliée à la connexion rouge est placée sur le point du muscle le plus douloureux à la palpation ; la grande électrode reliée à la connexion transparente est placée à une extrémité du muscle douloureux
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous dans la position qui vous semble la plus
confortable
concernée pour une autre localisation de la
contracture)
em a in e d’ u t i li s a t i o n
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ANTALGIQUE
ANT ALGIQUE
58
ANT ALGIQUE
1315
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Cer v i cal gie
(doule u r s mus c u l a i r es chron i q u e s d e l a nuqu e )
Les positions où les muscles de la nuque restent longtemps sous tension, par exemple le travail devant un écran d'ordinateur , peuvent être responsables de l'apparition de douleurs dans la nuque ou de part et d'autre de sa base, dans le haut du dos. Ces douleurs sont dues à une contractur e des muscles dont la tension prolongée écrase les vaisseaux sanguins et empêche le sang d'alimenter et d'oxygéner les fibres musculaires. Si ce phénomène se prolonge, de l'acide s'accumule et les vaisseaux s anguins s'atrophient. La douleur devient alors permanente ou apparaît après seulement quelques minutes de travail dans une position défavorable.
Ces douleurs chroniques de la nuque peuvent être efficacement traitées avec le programme Cervi c a lg i e qui réactive la circulation, draine les accumulations d'acide, oxygène les muscles, développe les vaisseaux sanguins et relâche les muscles contracturés.
Progr am me r e co mm an d é CCer vi c a l g i e
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 4 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t 2 séances CCer vic alg i e consécutives par jour avec
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 15
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous avec la tête qui repose confortablement sur
zone à traiter
Il e s t r e co mm a nd é de co n su l t er s o n m é d e ci n si au c u ne pr em i è r e s em a in e d’ u t i li s a t i o n
10 minutes de pause entre les 2 séances pendant les 4 semaines du traitement
Les petites électrodes reliées aux connexions rouges sont placées sur les points des muscles les plus douloureux à la palpation ; les petites électrodes reliées aux connexions transparentes sont placées le long des vertèbres cervicales
un coussin
améliorati o n n ’ e st c o n s t a t é e a pr è s la
Dor s alg i e
(doule u r s mus c u l a i r es d e l a r é gion dor sal e )
L'arthrose vertébrale et les positions où les muscles de la colonne restent longtemps sous tension sont souvent responsables de l'apparition de douleurs dans le milieu du dos qui s'accentuent avec la fatigue. Une pression avec les doigts sur les muscles qui longent de part et d'autre la colonne déclenche alors souvent une vive douleur.
Ces douleurs sont dues à une contractur e des muscles dont la tension prolongée écrase les vaisseaux sanguins et empêche le sang d'alimenter et d'oxygéner les fibres musculaires. Si le phénomène se prolonge, de l'acide s'accumule et les vaisseaux sanguins s'atrophient. La douleur devient alors permanente ou apparaît après seulement quelques minutes de travail dans une position défavorable.
Ces douleurs chroniques du dos peuvent être efficac ement traitées avec le programme Dorsa l g ie qui réactive la circulation, draine les accumulations d'acide, oxygène les muscles, développe les vaisseaux sanguins et relâche les muscles contracturés.
Progr am me r e co mm an d é DDor sa l g i e
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 4 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t 2 séances DDor sal gie consécutives par jour avec
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 13
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous dans la position qui vous semble la plus
zone à traiter
Il e s t r e co mm a nd é de co n su l t er s o n m é d e ci n si au c u ne a mé l io r a t i on n ’e s t c o ns t a t ée a pr è s la pr em i è r e s
em a in e d’ u t i li s a t i o n
10 minutes de pause entre les 2 séances pendant les 4 semaines du traitement
Les petites électrodes reliées aux connexions rouges sont placées sur les points des muscles les plus douloureux à la palpation ; les petites électrodes reliées aux connexions transparentes sont placées le long des vertèbres dorsales, au-dessus des points douloureux si la douleur diffus e vers le haut, en dessous des points douloureux si la douleur diffuse v ers le bas
confortable
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ANTALGIQUE
ANT ALGIQUE
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ANT ALGIQUE
L
3212
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Lom b algi e
(doule u r s mus c u l a i r es d e l a r é gion lombai r e )
La douleur dans le bas du dos (lombalgie) est la douleur la plus fréquente. En station debout, tout le poids du tronc se concentre sur les articulations des dernières vertèbres entre elles et avec le sacrum. La région du bas du dos est donc particulièrement sollicitée. Les disques entre les vertèbres sont écrasés et les muscles lombaires contracturés et douloureux.
De très nombreux traitements existent pour soulager les patients victimes de lombalgies ; parmi ceux-ci, les courants spécifiques du programme L une nette amélioration et peuvent même résoudre le problème lorsque celui-ci est essentiellement d'origine musculaire.
Progr am me r e co mm an d é LLom bal g ie
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 4 semaines
zone à traiter
Il e s t r e co mm a nd é de co n su l t er s o n m é d e ci n si au c u ne a mé l io r a t i on n ’e s t c o ns t a t ée a pr è s la pr em i è r e s
em a in e d’ u t i li s a t i o n
Déroul e me n t du t r a it e m en t 2 séances LLom bal gie consécutives par jour avec
10 minutes de pause entre les 2 séances pendant les 4 semaines du traitement
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 12
Les petites électrodes reliées aux connexions rouges sont placées sur les points des muscles les plus douloureux à la palpation ; les petites électrodes reliées aux connexions transparentes sont placées le long des vertèbres lombaires, au-dessus des points douloureux si la douleur diffuse vers le haut, en dessous des points douloureux si la douleur diffuse vers le bas
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous dans la position qui vous semble la plus
confortable
omb algi e du Compex permettent
Lom b o-s ciat algi e
(doule u r s mus c u l a i r es d e l a r é gion lombai r e a sso cié e s à d e s d o u l eur s
La douleur dans le bas du dos (lombalgie) est la douleur la plus fréquente. En station debout, tout le poids du tronc se concentre sur les articulations des dernières vertèbres entre elles et avec le sacrum. La région du bas du dos est donc particulièrement sollicitée. Les disques entre les vertèbres sont écrasés et les muscles lombaires contracturés et douloureux.
Il arrive fréquemment que les disques entre les deux dernières vertèbres ou entre la dernière vertèbre et le sacrum soient détériorés par la pression des v ertèbr es. Cette détérioration peut être responsable d'une irritation, voire d'une compression, des racines nerveuses qui partent de la colonne et descendent dans les fesses et les jambes. La douleur touche non seulement le bas du dos mais descend également d'un côté dans une fesse, l'arrière de la cuisse et quelque fois jusque dans la jambe. Il s'agit, dans ce cas, d'une lombo-sciatalgie pour laquelle il est toujours nécessaire de consulter un médecin, afin d’évaluer le degré de compression des racines nerveuses et de déterminer la mise en place d’un traitement.
Le s co u r a nt s sp é ci f i q u e s d u pr o g r a mm e L o mb o- sc ia t a l g i e du C o m pe x ap p o r t en t u n t r a i t e me nt êt r e u t i l is é s e n c o mp l ém e nt d e s a ut r e s t r ai t e m mé d ec i n .
de la fe ss e e t d e l’a r r i è r e de la cu i s s e )
ef
ficace c ontre l a do u l e u r , m a i s i l s do i v en t t o uj o ur s
en t s p r e sc r i ts p a r vo t r e
Progr am me r e co mm an d é LLom bo- s ci a t a lg i e
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 4 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t 3 séances LLom bo- s ci a t al g i e par semaine pendant les
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 32
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous dans la position qui vous semble la plus
zone à traiter
Il e s t r e co mm a nd é de co n su l t er à n o u v ea u so n mé d ec i n si a u c un e am é li o r a t io n n’ e st c o ns t a t é e ap r è s la
pr emiè r e se ma i ne d ’u t i l is a t io n
4 semaines du traitement
Placez toujours les électrodes comme indiqué sur le dessin en respectant la couleur des connexions (rouge ou transparent)
confortable
63
ANTALGIQUE
ANT ALGIQUE
62
ANT ALGIQUE
T
L
3315
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Tor t ico l i s
(doule u r s mus c u l a i r es a ig u ë s et récente s d ’ u n mus cl e d e l a n u q u e )
Suite à des circonstances diverses, comme, par exemple, un mouvement un peu brutal de la nuque, une mauvaise position pendant le sommeil ou une exposition à un environnement froid, une douleur brutale peut apparaître dans la région de la nuque, avec souvent une réduction importante de la mobilité de la région cerv icale. La personne atteinte par ce problème présente une contractur e des muscles de la nuque et ressent une vive douleur à ce niveau. L'ensemble de ces symptômes signalent ce qu'on appelle un « torticolis », qui est principalement le résultat d'une contracture aiguë et intense des muscles de la nuque.
Dans u ne t e ll e si t u a t io n , il f a u t t o u j ou r s co n su l t e r u n mé decin af in d e rece v oi r u n t r a i t e me n t
En plus de celui-ci, le programme spécifique T
ap propr ié .
or ti c ol i s du Compex peut aider
efficacement à décontracter les muscles et à supprimer la douleur.
Progr am me r e co mm an d é TTor ti c o l i s
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 1 semaine
Déroul e me n t du t r a it e m en t 1 séance TTor ti co l i s tous les jours pendant 1 semaine
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 15
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous dans la position qui vous semble la plus
zone à traiter
Il e s t r e co mm a nd é de co n su l t er à n o u v ea u so n mé d ec i n si a u c un e am é li o r a t io n n’ e st c o ns t a t é e ap r è s la
pr emiè r e se ma i ne d ’u t i l is a t io n
Les petites électrodes reliées aux connexions rouges sont placées sur les points des muscles les plus douloureux à la palpation ; les petites électrodes reliées aux connexions transparentes sont placées le long des vertèbres cervicales
confortable
Lum b ag o
( d ou l e u r s m u scu lai r e s aiguës e t r é ce n tes d ’u n mu scl e d u bas du d o s)
Lors d’un mouvement du dos, par exemple lorsqu’on soulève quelque chose, que l’on se tourne ou que l’on se relève après avoir été courbé, une douleur brutale peut apparaître dans le bas du dos. La personne atteinte par ce problème présente une contracture des muscles du bas du dos et ressent une vive douleur à ce niveau ; comme elle ne peut se redresser complètement, elle reste courbée d'un côté. L'ensemble de ces symptômes signalent ce qu'on appelle un lumbago, qui est principalement le résultat d'une contracture aiguë et intense des muscles du bas du dos (région lombaire).
Dans u ne t e ll e si t u a t io n , il f a u t t o u j ou r s co n su l t e r u n mé decin af in d e rece v oi r u n t r a i t e me n t
En plus de celui-ci, le programme spécifique L à décontracter les muscles et à supprimer la douleur.
Progr am me r e co mm an d é LLum bag o
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 4 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t 3 séances LLum bag o par semaine pendant les
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 33
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous dans la position qui vous semble la plus
a
pproprié.
um bag o du Compex peut aider efficacement
zone à traiter
Il e s t r e co mm a nd é de co n su l t er à n o u v ea u so n mé d ec i n si a u c un e am é li o r a t io n n’ e st c o ns t a t é e ap r è s qu e
lque s jo u r s d ’ u t i l i s a t i o n
4 semaines du traitement
La petite électrode reliée à la connexion rouge est placée sur le point du muscle le plus douloureux à la palpation ; la petite électrode reliée à la connexion transparente est placée le long des vertèbres lombaires, au-dessus du point douloureux si la douleur diffuse vers le haut, en dessous du point douloureux si la douleur diffuse vers le bas
confortable
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ANT ALGIQUE
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VASCULAIRE
V ASCULAIRE
36
É
É
É
3. Catégorie
Vasculaire
Introduction
M
I
V . Programm es
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Epic ond y l it e
(te nn i s el b o w ; doule u r chroniq u e d u coude)
Au niveau de la petite boule osseuse externe du coude (épicondyle) se terminent tous les tendons des muscles qui permettent d’étendre la main, le poignet et les doigts. Les mouvements de la main et des doigts transmettent donc des tensions qui sont concentrées dans la terminaison des tendons au niveau de cette boule osseuse.
Lorsque les mouvements de la main sont répétitifs, comme chez les peintres, les joueurs de tennis ou même chez les personnes qui utilisent constamment une souris d'ordinateur, de petites lésions s’accompagnant d’une inflammation et de douleurs peuvent se développer au niveau de la région de l'épicondyle. On parle alors d' « épicondylite », qui se caractérise par une douleur localisée sur la boule osseuse externe du coude lorsqu'on appuie dessus ou qu’on contracte les muscles de l'avant-bras.
Le programme É contre ce type de douleur. Il intervient efficacement en complément du repos.
Tou t e f o is , vo u s d e v e z c o ns ul t e r v ot r e mé d ec i n s i l a d o ul e ur s ' a cc e n t u e ou n e di s p ar a î t
picondylite du Compex fournit des courants spécifiques pour lutter
pas rapideme nt aprè s q u e l q u e s s é an c es .
Progr am me r e co mm an d é ÉÉpi c o nd y li t e Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 1 semaine, puis adaptez en fonction de l’évolution de la
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 36
Posi t i on d u c o r ps Placez le coude et l'avant-bras en appui confortable pour
zone à traiter
douleur
La douleur a diminué :
rythme des séances en fonction des manifestations douloureuses
La douleur reste la même ou s’accentue :
de p r e nd r e u n a vi s mé d ic a l
Semaine 1 :
Au minimum 2 séances É Selon les besoins, le programme É
répété plusieurs fois au cours de la même journée
continuez le traitement et adaptez le
iil e st c ons ei l l é
pi con dyl i t e par jour
pi con dyl i t e peut être
Semaines 2 et suivantes :
1 séance ÉÉpi c on d yl i t e par jour
Placez toujours les électrodes comme indiqué sur le dessin
relâcher tous les muscles du bras
Les courants de basse fréquence utilisés dans les programmes de la catégorie du Compex entr aînent une amélioration significative de la circulation sanguine au niveau de la région stimulée.
Les problèmes vasculaires au niveau des membres revêtent différents aspects, selon qu’il existe de simples troubles fonctionnels, par exemple, une simple sensation de jambes lourdes qui peut apparaître lors de circonstances occasionnelles (station debout prolongée, chaleur, etc.), ou une tendance excessive à être sujet aux crampes musculaires.
Les altérations organiques des parois artérielles ou veineuses sont cependant fréquentes et posent des problèmes différents selon la nature de la pathologie. Cette complexité implique le recours à des programmes de traitement spécifiques, pour lesquels il est recommandé de respecter rigoureusement les indications ainsi que les conseils d’utilisations préconisés dans les pages suivantes de ce manuel.
Les programmes M troubles liés aux différents stades d’altérations du retour veineux.
La dégradation progressive des parois artérielles (artériosclérose) se traduit par un rétrécissement des ar tères avec, pour conséquence, une moins bonne irrigation des tissus. Cette diminution du débit sanguin entraîne un apport en oxygène insuffisant (hypoxie) pour les muscles qui sont alors en état de souffrance.
Les programmes I d’améliorer la c apacité des muscles à utiliser l’oxygène. Il en résulte une meilleure tolérance à l’effort et une augmentation du périmètre de marche pour les sujets qui souffrent de troubles artériels.
Si l e s sy mp t ô me s s o n t i mp o r t a nt s et / o u pe r s is t a nt s , i l e s t recomma ndé d e co n su l t e r un mé d e ci n q u i es t se u l h a b il i t é à é t a bl i r u n d i ag no s t i c p r é ci s e t à me t t r e en p l ac e t o u t es di s p ar i t i o n d e s t r o u bl e s.
3. C a té gor i e
Int r o d u ct i o n
assage rel ax a n t et LLym ph o - d r ai n age permettent d’améliorer les
ns u ff i s an c e a r t é r i el l e 1 et IInsuffisan ce a r t é r i e l l e 2 permettent
les mes ur es t h é r a p e u t i q u e s d e st i n é e s à f a v or i s e r la
Vas c u la i re
Vascul a ir e
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VASCULAIRE
V ASCULAIRE
66
V ASCULAIRE
V . Programm es V . Programm es
Vasculaire
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Tab l e au d es p r og r a mm es
Pr ogra mmes
Ma ssa ge re la xant Massage profond de la
Ly mpho-d rainage Augmentation du débit
In su ffi sa n ce
ar té ri el le 1
Ef fets Uti li sat ion s P la cem en ts des
région stimulée
Augmentation du retour veineux
Baisse de la tension musculaire
sanguin
Activation de la circulation lymphatique de retour
Amélioration de l’oxygénation des parois veineuses (intima)
Vidange des veines profondes engendrée par de courtes phases de contractions tétaniques des muscles de la jambe
Amélioration de l’absorption de l’oxygène par les muscles stimulés
Augmentation de la tolérance à l’effort et du périmètre de march e
Vasc u l a ir e
Pour éliminer la sensation de pesanteur dans les jambes survenant dans des conditions inhabituelles (station debout prolongée, chaleur, perturbation hormonale liée au cycle menstruel, etc.)
Pour retrouver rapidement une sensation de bien- être
Pour lutter contre le gonflement occasionnel des pieds et des chevilles
En complément de la pressothérapie ou du drainage lymphatique manuel
Traitement des insuffisances veineuses
Ne pa s u tilise r sa ns av is m éd i cal po ur de s œdème s se condair es à u n pr ob l è me pa th olo
Traitement des insuffisances artérielles se manifestant par des douleurs dans les jambes uniquement lors de la marche (insuffisance artérielle stade II pour la classification médicale)
g
iq ue
él ec tro de s
Voir dessins n° 25 et n° 28
Voir dessin n° 25 Les intensités doivent
Voir dessin n° 42 Intensité maximale
In te n sit és de
st imul at ion
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
être augmentées progressivement afin d’obtenir :
1. des secousses
musculaires bien prononcées pendant la phase de repos actif
2. des contractions
tétaniques significatives pendant la phase de contraction
Au minimum 25 mA
supportable
In su ffi sa n ce
ar té ri el le 2
Pr éve nt i o n cr amp e Amélioration du réseau
Cap illari satio n Très forte augmentation
Amélioration de l’absorption de l’oxygène par les muscles stimulés
Diminution voire disparition des do uleurs musculaires de repos
Restauration partielle de la tolérance musculaire à l’effort
circulatoire afin de prévenir l’apparition de crampes nocturnes ou d’efforts
du débit sanguin
Développement des capillaires
Traitement des insuffisances artérielles se manifestant par des douleurs musculaires permanentes, y compris au repos (insuffisance artérielle stade III pour la classification médicale)
Les crampes concer nent essentielleme nt les muscles des membres inférieurs, plus particulièrement les muscles du mollet
En période pré­compétitive, pour les sportifs d’endurance ou de résistance
En complément d’un programme de la catégorie
Est hé t ique
Pour améliorer l’endurance chez des sujets peu entraînés
Voir dessin n° 42 Intensité maximale
Voir dessin n
Toujours respecter le positionneme nt indiqué et la couleur des connexions
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
o
25
supportable
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
69
VASCULAIRE
V ASCULAIRE
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V ASCULAIRE
M
M
L
L
L
M
M
2525
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Appl i c at i o ns sp é ci f i q u e s d e s p r o g r am me s
App l ic a z ion i s p eci f i c h e d e i prog r a mmi
Lutt e c o ntr e l a se n sati on de j amb es l ourd es
Co m e c o mba t ter e la se n s azi o ne d i g a mb e pe s ant i
La sensation de lourdeur dans les jambes est due à une défaillance passagère du retour
La sensazione di pesantezza alle gambe è dovuta a una carenza passeggera del ritorno
veineux, et non à des lésions organiques importantes. La stagnation de la masse sanguine
venoso e non a lesioni organiche importanti. Il ristagno della massa s anguigna nelle gambe
dans les jambes est favorisée par certaines situations : station debout prolongée, longues
è favorito da alcune situazioni tra cui una posizione eretta prolungata, lunghi periodi
périodes continues en position assise, fortes chaleurs, etc. L’insuffisance
ininterrotti in posizione seduta, forte c alore, ecc. L’insufficiente approvvigionamento di
d’approvisionnement en oxygène des tissus, et notamment des muscles, qui résulte de
ossigeno da parte dei tessuti, e in particolare da parte dei muscoli, c ausato da tali
cette situation, ent raîne cette sensation de lourdeur et d’inconfort dans les jambes.
situazioni, porta a questa sensazione di pesantezza e di fastidio nelle gambe. L'utilizzazione
L’utilisation du programme M
del programma M
et d’obtenir un effet relaxant important sur les muscles douloureux.
notevole effett o rilassante a beneficio dei muscoli doloranti.
Progr am me r e co mm an d é M
Progr am ma co n si g l i a t o M
Zon e d e t r a i t em e nt
Area d i t r a t t am en t o
Durée d u t r ait e me n t Utilisez ce traitement dès qu’une sensation occasionnelle
Durata d e l t r at t a me n to Utilizzare questo trattamento in caso di sensaz ione
Déroul e me n t du t r a it e m en t 1 séance MMassage re l ax a n t sur les mollets
Protoc o ll o d i t r a t t a me n t o 1 seduta MMas sa ggi o - r e lax sui gemelli
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 25 ou 42
Posi z io n am e nt o d eg l i e l e t t r od i Vedere disegno n° 25
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous sur le dos, les pieds surélevés de
Posi z io n e d e l c o r p o Mettersi in posizione supina, con i piedi sollevati di circa
ass aggi o - r e la x permette di accelerare il ritorno venoso e di ottenere un
as sa ge r el ax a nt va permettre d’accélérer le retour veineux
as sa g e r el a xa nt
as sa g gi o - r e l ax
de jambes lourdes se manifeste
occasionale di pesantezza alle gambe
30 centimètres environ et les genoux légèrement fléchis
30 cm e le ginocchia leggermente flesse
Vascul a ir e
Vas c o la r e
Lutt e c o ntr e l e go n f le men t o c c asi onn e l d e s p i ed s et de s che vill e s
Une insuffisance de la circulation sanguine veineuse entraîne fréquemment, dans des circonstances inhabituelles, une accumulation du sang et de la lymphe au niveau des extrémités des membres inférieurs.
Ce phénomène, qui se traduit par le gonflement des c hevilles et des pieds, entraîne une sensation pénible de pesanteur et de tension au niveau des régions concernées. Le massage profond provoqué par le programme L efficacement la circulation lymphatique de retour et donc de favoriser la disparition de ces troubles.
Progr am me r e co mm an d é L
ym ph o - d r ai n a ge
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t Utilisez ce traitement dès qu’un gonflement occasionnel des
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 25 ou 42
pieds et des chevilles se manifeste
Semaines 1-8 :
3 séances LLym ph o - drai n age par semaine sur les mollets
Semaines 9 et suivantes :
1 séance L
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous sur le dos, les pieds surélevés de
30 centimètres environ et les genoux légèrement fléchis
ympho-drai n ag e va permettre d’activer
ympho-drai n ag e par semaine sur les mollets
71
VASCULAIRE
V ASCULAIRE
70
V ASCULAIRE
42
s
s
s
s
I
Pour un sujet présentant des douleurs dans
les muscles des jambes uniquement à la marche
(absence de douleur au repos)
Programme recommandé Insuffisance artérielle 1
Zone de traitement
Durée du trai temen t 12 semaines, puis entretien
Déroul ement du t rait ement
Semaines 1-12 :
5 séances Insuf fis ance ar téri elle 1 par semaine sur les muscles des jambes
Entret ien d es rés ult ats
Semaines 13 et suivantes :
2 -3 séances Insuf fis ance ar téri elle 1 par semaine sur les muscles des jambes
Placemen t des élect rod es Voir dessin n° 42
Position du corps Installez-vous confortablement en position couchée
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Tr a i t e m ent de l ’ i n s uf f i s a n ce a r t é r i e l l e
Ce chapitre ne traite que de l’insuffisance des artères des membres inférieurs
L’hypertension, le tabagisme, le cholestérol et le diabète sont parmi les causes essentielles de la dégradation progressive des parois artérielles (artériosclérose). Celle-ci se traduit par un rétrécissement du calibre des artères avec, pour conséquence, une diminution du débit sanguin dans les territoires tissulaires situés en aval des artères rétrécies. Les tissus moins bien irrigués sont en souffrance et en hypoxie, d’autant plus que l’atteinte est sévère et qu’une activité plus intense réclame davantage d’oxygène.
On distingue classiquement quatre stades dans l’insuffisance artérielle des membres inférieurs. Ces quatre stades (I, II, III, IV) sont fonction de la sévérité plus ou moins importante de la diminution du débit sanguin et de la gravité des conséquences tissulaires.
Le s
tad e I est asymptomatique. À l’occasion d’un examen clinique, on peut entendre
un souffle artériel, témoin du rétrécissement, mais le sujet n’a aucune plainte.
Au s
tad e II, la diminution du débit sanguin engendre des douleurs dans la ou les jambe(s) lors de la marche. Le débit est suffisant au repos, mais il ne peut assurer les besoins tissulaires lors d’un effort. Le sujet souffre de "claudication intermittente", c’est-à-dire que la douleur apparaît après une certaine distance de marche (qui est d’autant plus courte que la diminution du débit sanguin est sévère) ; cette douleur finit par obliger le sujet à s’arrêter, puis, après un temps de récupération, la douleur s’estompe et le sujet peut reprendre sa marche, jusqu’à ce que le cycle se reproduise.
Le s
tad e III se caractérise par une douleur au repos. L’apport sanguin est tellement réduit que les tissus souffrent d’hypoxie en permanence, avec présence continuelle de métabolites acides.
Le s
tad e IV correspond à une souffrance tellement avancée qu’il se produit une nécrose tissulaire avec gangrène. On parle alors d’"ischémie critique", une situation qui conduit souvent à l’amputation.
Seuls les stades II et III peuvent bénéficier d’un traitement par électrostimulation. Le stade IV relève de l’urgence et du traitement chirurgical. Le stade I est asymptomatique et le sujet n’a aucune plainte.
Les programmes I d’améliorer l’aptitude des muscles à consommer le peu d’oxygène qui leur parvient. Les paramètres de stimulation sont adaptés pour des muscles ayant perdu de façon plus ou moins importante leur pouvoir oxydatif.
Il e s t d o n c n é ce s sa ir e d ’ ut il i s e r l e pr o g r a mm e c or re s p on d an t a u x s i gn e s cl
in i qu e s m an i f est é s p a r le s uj e t .
ns u ff i s an c e a r t é r i el l e 1 et IInsuffisance arté r i e lle 2 permettent
.
73
VASCULAIRE
V ASCULAIRE
72
V ASCULAIRE
8 2542
C
C
Pour un sujet présentant des douleurs permanentes
dans les muscles des jambes (y compris au repos)
Programme recommandé Insuffisance artérielle 2
Zone de traitement
Durée du trai temen t 12 semaines, puis entretien
Déroul ement du t rait ement
Semaines 1-12 :
5 séances Insuf fis ance ar téri elle 2 par semaine sur les muscles des jambes
Entret ien d es rés ult ats
Semaines 13 et suivantes :
2 -3 séances Insuf fis ance ar téri elle 2 par semaine sur les muscles des jambes
Placemen t des élect rod es Voir dessin n° 42
Position du corps Installez-vous confortablement en position couchée
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Pré p ara t ion à u n e a ctiv i té s ai s onni ère d’ e n dur anc e
(ex. : ran d o n n é es p éde str es , c y clotouris m e )
Les activités physiques sportives de longue durée (marche, vélo, ski de fond, etc.) nécessitent des muscles endurants et pourvus d'une bonne circulation capillaire afin de bien oxygéner les fibres musculaires. Lorsqu'on ne pratique pas ou pas assez régulièrement une activité physique de longue durée, les muscles perdent leur capacité à consommer efficacement de l'oxygène, et le réseau capillaire se raréfie. Cette insuffisance de la qualité musculaire limite le confort lors de l'exercice et la vitesse de récupération, de même qu’elle est responsable de multiples désagréments, tels que les lourdeurs, les contractures, les crampes et les gonflements.
Pour rendre aux muscles leur endurance et assurer la richesse du réseau capillaire, le Compex offre un mode de stimulation spécifique très efficace.
Progr am me r e co mm an d é C
Zon e d e t r a i t em e nt pour les cuisses
Durée d u t r ait e me n t 6-8 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t 6-8 semaines avant le début de la randonnée, faites
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 8 pour les cuisses
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous dans la position qui vous semble la plus
ap i l l a r i s a t i on
pour les mollets
chaque semaine 3 séances C cuisses et 3 séances sur les mollets, en alternant un jour sur deux
Voir dessin n° 25 pour les mollets
confortable
apillar isat i on sur les
75
VASCULAIRE
V ASCULAIRE
74
V ASCULAIRE
8
C
C
C
A
C
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Co m p lé me nt des p r o g ra m mes To n i fic atio n, R aff e rm i s se m e nt, Gal be o u
Aff i nem ent de l a c a té g o rie
Le travail musculaire volontaire ou effectué avec la stimulation est très bien complété par le programme C réseaux capillaires des muscles produite par le traitement C oxygénation maximale des muscles et des tissus voisins. Ainsi, les fibres musculaires sont parfaitement oxygénées et profitent au maximum des bienfaits de l'exercice qu'elles viennent d'effectuer. De plus, le drainage et l'oxygénation des tissus voisins restaurent l'équilibre et complètent le travail.
Progr am me r e co mm an d é C
Zon e d e t r a i t em e nt même zone que pour le programme de la catégorie
Durée d u t r ait e me n t 12 s emaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t Faites suivre chaque séance TTon i fic a tio n ,
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessins n° 1-23 (en fonction du muscle traité)
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous dans la position qui vous semble la plus
ap i ll a r i sa t i o n. En effet, la forte augmentation de débit sanguin dans les
ap i l l a r i s a t i on
Esthé t i que
préalablement utilisé
Raffer mi ss e m e nt , G al b e ou A Capi l l a r i sa t i on sur le même groupe musculaire
confortable selon les muscles stimulés
Est héti qu e
ap i l la r i sa t i o n permet une
ffine ment par 1 séance
Aff û t ag e pr é - co mpé t itif po u r l es s p ort s de ré s i st a n ce
(ex. : cour s e d e 8 0 0 m , 15 0 0 m, VT T, é t a p e d e montagne d a ns l e c y c l i sme ,
poursuite à vé l o su r piste , 2 0 0 m n at a t i o n , slalom)
Les sports qui requièrent un effort maximal entre 30 secondes et 5 minutes sont des sports dits de résistance. Les fibres rapides doivent travailler à une puissance pr oche de leur maximum et être capables de maintenir ce travail intensif durant toute l'épreuve sans faiblir, c'est-à-dire que les fibres rapides doivent être résistantes.
Le programme C
apillar isat i on, qui produit une très forte augmentation du débit artériel dans les muscles, engendre un développement du réseau des capillaires sanguins intramusculaires (capillarisation). Cette croissance des capillaires se produit de façon préférentielle autour des fibres rapides. Ains i, la surfac e d'échange de ces dernières avec le sang augmente, ce qui permet un meilleur apport de glucose, une meilleure diffusion d'oxygène et une évacuation plus rapide de l'acide lactique. La capillarisation permet donc aux fibres rapides d'être plus résistantes et de maintenir plus longtemps le meilleur de leur capacité.
Tou t e f o is , un e ut i l i sa t i o n p r o lo n g ée o u t r o p f r éq u en t e de c e p r o g r a mm e po u r r a i t risq u e r ai t d e d i mi n u e r l a pe r f o Il e s t d o n c i m po r t a n t d e bi e n r es p ec t er l e s c o ns i g ne s
indu ir e u n e m o d i f i c a t i o n d e s f ib r e s r a p i de s en f i br e s l e n t e s , c e qu i
r man ce p o u r le s s p o r t s d e f or c e e t d e vi t e ss e .
de l ’application
sp é ci f i q ue c i - d e ss o us p ou r b én é f i ci e r de s e f f e t s p o si t i f s d e c e t r a i t e me n t .
Progr am
me r e co mm an d é CCap i l l a r i s a t i on
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 1 semaine
Déroul e me n t du t r a it e m en t 1 semaine avant la compétition, faire 2 séances
Capi l l a r i sa t i on par jour sur les quadriceps avec 10
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 8
minutes de repos entre les 2 séances
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous confortablement en position assise ou
couchée
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VASCULAIRE
V ASCULAIRE
76
V ASCULAIRE
2515
C
C
C
C
P
P
P
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Pré v ent i on des con t r act u re s de s mu scl e s d e l a nuq ue chez le c ycli ste
En cours d'entraînement volontaire ou de compétition, certains sportifs connaissent des problèmes de contractures dans les muscles de maintien (par ex emple, la nuque chez les cyclistes). L'utilisation du programme C résoudre, ce problème. En effet, la forte augmentation de débit sanguin et le développement du réseau capillaire permettent d’améliorer l’oxygénation des fibres et leurs échanges avec le sang. Ainsi, le muscle devient nettement moins sensible à l’appar ition des contractures.
Progr am me r e co mm an d é C
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 3 semaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 15
Posi t i on d u c o r ps Installez-vous en position assise avec la tête qui repos e
ap i ll a r i sa t i o n permet de diminuer, voire de
ap i l l a r i s a t i on
Semaines 1-3 :
1 séance C
ap i l la r i s at i o n par jour sur les muscles de la
nuque
Semaines 4 et suivantes :
2 séances C
apillarisat ion par semaine sur les muscles
de la nuque
confortablement sur un coussin
Pré v ent i on des cra m pe s de s mo l let s
De nombreuses personnes souffrent de crampes des mollets qui peuvent apparaître spontanément au repos pendant la nuit ou suite à un effort musculaire prolongé. Ce phénomène de crampe peut être en partie la conséquence d'un déséquilibre de la circulation sanguine dans les muscles.
Pour améliorer la circulation sanguine et prévenir l’apparition de crampes, Compex dispose d'un programme de stimulation spécifique. L'utilis ation de ce programme selon le protocole ci-dessous vous per mettra d'obtenir des résultats positifs et de limiter l’apparition de crampes.
Progr am me r e co mm an d é P
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 5 semaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 25
Posi t i on d u c o r ps Position assise ou couchée avec les jambes étendues
réve n t io n cr a m pe
Semaines 1-5 :
1 séance P
révention cramp e par jour à effectuer en fin
de journée ou en soirée
Semaines 6 et suivantes :
1 séance P
révention cramp e par semaine
4. Catégorie
Sport
Introduction
E
F
79
SPORT
SPORT
78
SPORT
V . Programm es V . Programm es
Sport
e
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4. Ca té gorie
Int r o d u ct i o n
Négligée pendant de nombreuses années, la préparation musculaire du sportif de compétition est aujourd’hui devenue indispensable. À cet effet, l’électrostimulation musculaire se présente comme une technique complémentaire d’entraînement largement utilisée par un nombre sans cesse croissant de sportifs dont l’objectif est l’amélioration de leurs performances. Augmenter la force maximale d’un muscle, développer le volume musculaire, privilégier un gain d’explosivité musculaire ou améliorer la capacité des fibres musculaires à pouvoir soutenir un effort pendant une longue durée sont autant d’objectifs différents qu’il convient de choisir en fonction de la discipline sportive pratiquée. Préparer ses muscles de façon optimale immédiatement avant la compétition, associer l’électrostimulation à un entraînement volontaire de musculation, optimaliser les effets d’une technique d’entraînement comme le stretching, reproduire le stress musculaire provoqué par un entraînement actif de type pliométrique ou imposer aux muscles une activité de « décrassage » est aujourd’hui facilement accessible grâce à la haute spécificité des nouveaux programmes de votre Compex. Les programmes de la catégorie Compex sont destinés à améliorer les qualités des muscles de sportifs compétiteurs s’entraînant sérieusement de manière volontaire au minimum cinq heures hebdomadaires.
Tous les éléments nécessaires pour une utilisation parfaitement sûre et efficace des 11 programmes de la catégorie programme y est présenté, avec des règles pratiques et des conseils spécifiques d'utilisation.
De plus, pour les 4 programmes d'entraînement de base : E For ce et F
or ce ex p lo s i v e , il est fortement recommandé de consulter le Planificateur d’entraînement disponible sur le CD-ROM. Un système interactif de questions et de réponses permet d'accéder à un plan d'entraînement personnalisé.
L’ u t i li s a t i on d es pr o g r a mm es d e l a ca t ég o r i e mu s cl e s a t r o ph i é s a ya n t so uf f e r t d ’ un p r oc e ss us p at h o lo g i q u e q ue l co n qu e . Po
ur d e t el s mu sc l e s , i l e s t im p ér a t i f d’ u t i l i s e r le s pr o g r a mmes de l a
ca t é g or i e
Réhabilitati o n
Partie V d e ce ma nu e l ) .
Les protocoles qui suivent sont donnés à titre d'exemples. Ils permettent de mieux comprendre la manière dont les séances d’électrostimulation peuvent être combinées avec l’entraînement volontaire.
Sport
du Compex sont exposés dans le CD-ROM. Chaque
(voir rubrique «
Spo rt
nd u r ance, Résistance,
Sport
ne convient pas pour d e s
Catégorie Réha bil it a t i o n
Sport
» de la
du
Tab l e au d es p r og r a mm es
Pr ogra mmes
Po te ntia ti on Augmentatio n de la
En du ran ce
fin d’utiliser ce rogramme de façon ptimale, il est vivement
ecommandé de suivre
s conseils du lanificateur ’entraînement du CD-
OM
Rés ista nc e
fin d’utiliser ce rogramme de façon ptimale, il est vivement
ecommandé de suivre
s conseils du lanificateur ’entraînement du CD-
OM
Fo rce
fin d’utiliser ce rogramme de façon ptimale, il est vivement
ecommandé de suivre
s conseils du lanificateur ’entraînement du CD-
OM
Fo rce explosi ve
fin d’utiliser ce rogramme de façon ptimale, il est vivement
ecommandé de suivre
s conseils du lanificateur ’entraînement du CD-
OM
Ef fets U til isati ons Pl aceme nt s d es
vitesse de contraction et gain de puissance
Moins d'effort nerveux pour atteindre la force maximale
Amélioration de l’absorption de l’oxygène par les muscles stimulés
Amélioration de la performance pour les sports d’endurance
Amélioration des capacités lacti ques musculaires
Amélioration de la performance pour les sports de résistance
Augmentation de la force maximale
Augmentation de la vitesse de contraction musculaire
Accroissement de la vitesse à laquelle u n niveau de force est atteint
Amélioration de l’efficacité des gestes explosifs (déte nte, shoot, etc.)
Spor t
Pour préparer les muscles de façon optimale immédiatement avant la compétition
Pour les sportifs qui désirent améliorer leurs performances au co urs d’épreuves sportives de longue durée
Pour les sportifs compétiteurs désirant accroître leur capacité à fournir des efforts intenses et prolongés
Pour les sportifs compétiteurs pratiquant une discipline requérant force et vitesse
Pour les sportifs pratiquant une discipline dans laquelle l’explosivité est un facteur important de la performance
él ec tro de s
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
In te n sit és de
st imul at ion
Intensité maximale supportable
L'intensité se règle pendant les phases d u programme où le muscl est au repos et qu’il réagit par de simples secousses
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
81
SPORT
SPORT
80
SPORT
V . Programm es V . Programm es
e
q
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Con ce n tri que
Ce programme devrait être utilisé sous surveillance d'un préparateur sportif qualifié
Ex cen trique
Ce programme devrait être utilisé sous surveillance d'un préparateur sportif qualifié
Pl io métr iq ue
Ce programme devrait être utilisé sous surveillance d'un préparateur sportif qualifié
Amélioration de la force musculaire
Régime de travail spécifique pour associer électrostimulation et travail de muscul ation de type concentriqu e avec charges
Amélioration de la force musculaire
Régime de travail spécifique pour associer électrostimulation et travail de muscul ation de type excentrique av ec charges
Amélioration de la force/vitesse
Régime de travail reproduisant l’ activation musculaire provoquée par un entraînement de type pliométrique
Combinaison de contractions volontaires dynamiques concentriques avec charges et de contractions él ectro­induites
Combinaison de contractions volontaires dynamiques excentriques avec charges et de contractions él ectro­induites
Pour les sportifs qui, en raison de blessures, doivent interrompre ou restreindre leurs séances volontaires d’entraînement de type pliométrique
Pour les sportifs qui veulent augmenter la quantité de sollicitations musculaires de type pliométrique sans risques de blessure
Pour reproduire un travail de type pliométrique sur des groupes musculaires pour lesquels ce type de travail est difficilement réalisable en volontaire (deltoïde, gran d dorsal, etc.)
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
L’intensité doit être adaptée au poids de la charge au cours des 5 premières contractions du programme
L’intensité doit être adaptée au poids de la charge au cours des 5 premières contractions du programme
Intensité maximale supportable
L'intensité se règle pendant les phases d u programme où le muscl réagit par des secousses
St ret ching
Ce programme devrait être utilisé sous surveillance d'un préparateur sportif
ualifié
Réc upérati on a ctive Forte augmentation du
Déc rass age Action analgésique par
Optimisation des effets de la technique volontaire de stretching, grâce à la diminution du tonus musculaire obtenu par l’activation spécifique de l’antagoniste du muscle étiré (réflexe d’inhibition réciproque)
débit sanguin
Élimination accélérée des déchets de la contraction musculaire
Effet endorphinique (voir catégorie
An talgique
Effet relaxant et décontracturant
la libération d’endorphines
Forte augmentation du débit sanguin favorisant l’oxygénation et le drainage
Activation de la voie métabolique oxydative
Réactivation des voies proprioceptives
Pour tous les sportifs désirant entretenir ou améliorer leur élasticité musculaire
À utiliser après toutes séances d’entraînement ou pendant une séance spécifique de stretching
Pour favoriser et accélérer la récupération musculaire après un effort intense
À utiliser au cours des 3 heures qui suivent un entraînement intensif ou
)
une compétition
À utiliser le lendemain d’une compétition comme entraînement de décrassage ou en complément d’un tel type d’entraînement, qui peut alors être allégé
C’est le muscle antagoniste au muscle à étirer qui doit être stimulé
Quelques exemples :
– Étirement du mollet : voir dessin n° 3 – Étirement des ischio­jambiers : voir dessin n° 7 – Étirement du quadriceps : voir dessin n° 5 – Étirement du triceps : voir dessin n° 20
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23 et n° 25, n° 27 et n° 28
Voir dessins n° 1-23 et n° 25, n° 27 et n° 28
Augmentez progressivement les intensités de manière à obtenir une mise sous tension nettement perceptible
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
Après 10 minutes, lorsque les contractions tétaniques débutent, il faut monter les intensités jusqu’au maximum supportable
Après cette phase de contractions tétaniques, diminuez l'intensité tout en veillant à ce que les secousses musculaires restent bien prononcées
83
SPORT
SPORT
82
SPORT
88
Applications spécifiques des programmes
Sport
E
C
E
F
R
F
F
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Appl i c at i o ns sp é ci f i q u e s d e s p r o g r am me s
Pré p ara t ion pou r u n cy clist e s ’ent r aîn ant t ro i s f ois par se m a ine et
sou h a ita n t p r og r ess er e n e n dur an c e
Les efforts de longue durée sollicitent le métabolisme aérobie pour lequel le facteur déterminant est la quantité d’oxygène consommée par les muscles. Pour progresser en endurance, il faut donc développer au maximum l’approvisionnement en oxygène des muscles sollicités par ce type d’effort. L’oxygène étant véhiculé par le sang, il est indispensable d’avoir un système cardiovasculaire performant, ce que permet un entraînement volontaire réalisé dans certaines conditions. Cependant, la capacité du muscle à consommer l’oxygène qui lui parvient (capacité oxydative) peut, elle aussi, être améliorée grâce à un r égime de tr avail spécifique.
Le programme E
ndura n ce de la catégorie de la consommation d’oxygène par les muscles. L’association de ce programme avec le programme C
ap i ll a r i sa t i o n (catégorie réseau des capillaires sanguins intramusculaires, est particulièrement intéressante et permet aux sportifs d’endurance d’améliorer leurs performances.
Progr am me s r e c om ma n dé s En d u r a n ce + CCapillarisat ion
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 8 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
Repos 1 séance
En du ran ce sur les cuisses
Entraînement vélo 1h30 (allure modérée), puis 1 séance Cap illari sa­ti on sur les cuisses
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 8
Sport
S por t
entraîne une augmentation significative
V as c u l a i r e
Pour déterminer le niv eau du programme E fonction de vos caractéristiques personnelles, reportez­vous au Planificateur d’entraînement disponible sur le CD-ROM
ci-dessous :
1 séance En du ran ce sur les cuisses
), qui engendre un dév eloppement du
Repos Entraînement
vélo 60’ (allure modérée), puis 1 séance En du ran ce sur les cuisses
nduran ce en
Sortie vélo 2h30 (allure modérée), puis 1 séance Cap illari sa­ti on sur les cuisses
Pré p ara t ion pou r u n cy clist e s ’ent r aîn ant t ro i s f ois par se m a ine et
sou h a ita n t a méli ore r s a pui ssa n ce
Développer la force musculaire des cuisses est toujours intéressant pour le cycliste compétiteur. Certaines formes d’entraînement sur le vélo (travail en côtes) vont permettre d’y contribuer. Toutefois, les résultats seront plus spectaculaires si un complément d’entraînement par stimulation musculaire Compex est entrepris simultanément.
Le régime particulier de contractions musculaires du programme F
or ce et la grande quantité de travail auquel les muscles sont soumis vont permettre d’augmenter de façon importante la force musculaire des cuisses.
De plus, le programme R
éc u pé r a t i on a ct i ve , réalisé au cours des trois heures qui suivent les entraînements les plus éprouvants, permet de favoriser la récupération musculaire et d’enc haîner les entraînements qualitatifs dans de bonnes dispositions.
Progr am me s r e c om ma n dé s FFor ce + RRéc up é r atio n ac t i ve
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 8 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
Repos 1 séance FFor ce
sur les cuisses
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 8
Pour déterminer le niv eau du programme FFor ce en fonction de vos caractéristiques personnelles, reportez­vous au Planificateur d’entraînement disponible sur le CD-ROM
ci-dessous :
Entraînement vélo 45’ (allure modérée), puis 5-10 fois une côte de 500-700 m (rapidement)
Récupération en descente
Retour au calme 15-20’, puis 1 séance Réc up é rati on ac tive sur les cuisses
1 séance F
or ce
sur les cuisses
Repos Entraînement
vélo 60’ (allure modérée), puis 1 séance F
or ce
sur les cuisses
Sortie vélo 2h30-3 h (allure modérée)
Renforcement musculaire dans les côtes (utilisation d’un grand braquet en restant assis), puis 1 séance Réc up é rati on ac tive sur les cuisses
85
SPORT
SPORT
84
SPORT
188
E
C
F
R
F
F
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:42 Page 84
Pré p ara t ion pou r u n co ureu r à pi e d s’ e ntr a în a n t t r ois f ois par se m ain e et
sou h a ita n t p r og r ess er e n e n dur anc e
Parcourir le maximum de kilomètres en courant est indispensable lor squ’on souhaite progresser dans des courses de longue durée. Cependant, tout le monde reconnaît aujourd’hui le caractère traumatisant pour les tendons et les articulations de ce type d’entraînement. Intégrer l’électrostimulation Compex dans l’entraînement du coureur de fond offre une excellente alternative à cette problématique. Le programme E a pour effet d’améliorer la capacité des muscles à consommer de l’oxygène, et le programme C capillaires sanguins dans les muscles, vont permettre de progresser en endurance tout en limitant le kilométrage hebdomadaire et donc le risque de blessures.
ap i ll a r i sa t i o n (catégorie
V asc u l a ir e
(s e mi- mar ath on, mar ath on)
), qui entraîne le développement des
Progr am me s r e c om ma n dé s En d u r a n ce + CCapillarisat ion
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 8 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
Repos 1 séance
En du ran ce sur les cuisses
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 8
Pour déterminer le niv eau du programme EEnduran ce en fonction de vos caractéristiques personnelles, reportez­vous au Planificateur d’entraînement disponible sur le CD-ROM
ci-dessous :
Repos Footing souple
60’, puis 1 séance En du ran ce sur les cuisses
Entraînement volontaire : échauffement 20’, puis 1-2 séries de 6 x [30’’ vite / 30’’ lent]
Footing lent 10’ en fin de séance, puis 1 séance Cap illari sa­ti on sur les cuisses
1 séance En du ran ce sur les cuisses
nd u r anc e, qui
Longue sortie 1h30 (allure modérée), puis 1 séance Cap illari sa­ti on sur les cuisses
Pré p ara t ion pou r u n na g eur s’e n tra î na n t tr o is f oi s par se m ain e et
sou h a ita n t a méli ore r s a pui ssa n ce de n age
En natation, développer la force de propulsion des membres supérieurs est un facteur important pour l’amélioration des performances. Certaines formes d’entraînement volontaire pratiqué dans l’eau permettent d’y contr ibuer. Toutefois, intégrer la stimulation musculaire Compex à son entraînement volontaire constitue le moyen d’obtenir des résultats nettement supérieurs. Le régime particulier de contractions musculaires du programme F
or ce et la grande quantité de travail auquel les muscles sont s oumis vont permettre d’augmenter de façon importante la force musculaire des grands dorsaux, muscles prioritaires pour le nageur.
De plus, le programme R
éc u pé r a t i on a ct i ve , réalisé au cours des trois heures qui suivent les entraînements les plus éprouvants, permet de favoriser la récupération musculaire et d’enc haîner les entraînements qualitatifs dans de bonnes dispositions.
Progr am me s r e c om ma n dé s Fo r c e + RRéc up é r atio n a c t iv e Pour déterminer le niveau du programme F
fonction de vos caractéristiques personnelles, reportez­vous au Planificateur d’entraînement disponible sur le CD-ROM
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 8 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé
ci-dessous :
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
Repos 1 séance FFor ce
sur les grands dorsaux
Entraînement natation 20-30’ (différentes nages), puis 5-10 fois 100 m avec pull-boy
Récupération 100 m dos
Retour au calme 15’, puis 1 séance Réc up é rati on ac tive sur les grands dorsaux
1 séance F
or ce sur les grands dorsaux
Repos Entraînement
natation 1 h en incluant du travail technique, puis 1 séance Fo rce sur les grands dorsaux
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 18
or ce en
Entraînement natation 20-30’ (différentes nages), puis 5-10 fois 100 m avec plaquettes
Récupération 100 m dos
Retour au calme 15’, puis 1 séance Réc up é rati on ac tive sur les grands dorsaux
87
SPORT
SPORT
86
SPORT
88
F
R
F
F
F
F
R
F
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:42 Page 86
Pré p ara t ion d’ a v ant sai s on p our un spor t c o lle c tif
(fo o tb a ll, ru g by, h a n d-b a ll, vo l le y -ba ll, et c . )
Exemple de planification pour développer la force des quadriceps. Selon le sport pratiqué, choisissez éventuellement un autre groupe musculaire.
Pendant la période de préparation d’avant saison des sports collectifs, il est essentiel de ne pas négliger la préparation musculaire spécifique. Dans la plupart des sports collectifs, ce sont les qualités de vitesse et de force qui permettent de faire la différence. La stimulation des quadriceps (ou d’un autre muscle prioritaire en fonction de la dis cipline pratiquée) au moyen du programme F contraction et de la force musculaire. Les bénéfices sur le terrain seront évidents : amélioration de la vitesse de démarrage et de déplacement, de la détente ver ticale, de la puissance du shoot, etc.
Une séance R
écupératio n a c t i v e , réalisée après les entraînements les plus intensifs, permet d’accélérer la vitesse de la récupération musculaire et de réduire la fatigue accumulée pendant la période de la saison où la charge de travail est conséquente.
or ce du Compex va entraîner une augmentation de la vitesse de
Progr am me s r e c om ma n dé s Fo r c e + RRécupératio n a c t i v e
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 6-8 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
1 séance FFor ce sur les quadriceps
Entraînement collectif, puis 1 séance Réc up é rati on ac tive sur les quadriceps
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 8
Pour déterminer le niv eau du programme FFor ce en fonction de vos caractéristiques personnelles, reportez­vous au Planificateur d’entraînement disponible sur le CD-ROM
ci-dessous :
1 séance F sur les quadriceps
or ce
Entraînement collectif, puis 1 séance Réc up é rati on ac tive sur les quadriceps
1 séance F sur les quadriceps
or ce
Repos Entraînement
collectif ou match amical, puis 1 séance Réc up é rati on ac tive sur les quadriceps
Mai n t ie n de s r é s ult a t s a cq u i s g r âc e à l a p r épa r ati on p our un spor t
coll ecti f p e nd a n t l a p é rio d e d es c o mp é t iti on s
(fo o tb a ll, ru g by, h a n d-b a ll, vo l le y -ba ll, et c . )
Cet exemple ne concerne que les sportifs qui ont effectué un cycle complet d’entraînement par électrostimulation (au minimum 6 semaines) pendant leur préparation d’avant saison. La séance hebdomadaire de stimulation avec le programme F
or ce doit être réalisée sur les mêmes groupes musculaires que ceux qui ont été stimulés au cours de la période de préparation (dans notre exemple, les quadriceps).
En cours de saison, pendant la période où les matchs s’enchaînent régulièrement, il faut veiller à ne pas provoquer un surentraînement de la musculature spécifique. À l’inverse, il ne faut pas non plus perdre les bénéfices de la préparation en suspendant trop longtemps les entraînements de stimulation. Pendant cette période de compétition, l’entretien des qualités musculaires doit être réalisé au moyen d’une séance hebdomadaire de stimulation effectuée avec le programme F
or ce. Il est également indispensable de laisser un intervalle suffisamment long entre cette unique séance de stimulation de la semaine et le jour de la compétition (au minimum 3 jours).
Le programme R
écupération active, qui doit être utilisé au cours des trois heures qui suivent le match ainsi qu’après chaque entraînement intensif, permet de restaurer plus rapidement l’équilibre musculaire.
Progr am me s r e c om ma n dé s Fo r c e + RRécupération a ctiv e
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t Au cours de la saison sportive Déroul e me n t du t r a it e m en t Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
Repos Entraînement
collectif, puis 1 séance Réc up é rati on ac tive sur les quadriceps (si l’entraînement est intensif)
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 8
Pour déterminer le niveau du programme FFor ce en fonction de vos caractéristiques personnelles, reportez­vous au Planificateur d’entraînement disponible sur le CD-ROM
ci-dessous :
1 séance F sur les quadriceps
or ce
Entraînement collectif, puis 1 séance Réc up é rati on ac tive sur les quadriceps (si l’entraînement est intensif)
Repos Repos Match, puis
1 séance Réc up é rati on ac tive sur les quadriceps (au cours des 3 heures qui suivent la compétition)
89
SPORT
SPORT
88
SPORT
8
R
C
Préparation d’avant saison de la capacité lactique pour un sport de
résistance et avec trois entrnements actifs par semaine
(course de 800 m, cyclisme sur piste, etc.)
R ésistance
Capillarisation,
Vasculaire
Récupération active
Programmes recommandésRésistance
Récupération active
Résistance
Zone de traitement
Durée du traitement
Déroulement du traitement
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:42 Page 88
Pré p ara t ion d’ a v ant sai s on d e l a ca p aci t é l a cti q ue pour un s por t d e
rési stan ce e t a vec t roi s e n tra î ne m ent s a c t ifs par s em a i ne
(cou r se de 80 0 m, cy c li s me sur pist e, et c .)
Exemple de planification pour développer la capacité lactique (résistance) des quadriceps. Pour d’autres disciplines, le choix des muscles à stimuler pourra être différent (pour déterminer ces muscles en fonction de votre discipline sportive, reportez-vous au Planificateur d’entraînement du CD-ROM).
Pendant la période de préparation d’avant saison des sports sollicitant de façon importante la filière anaér obie lactique (effort intense soutenu le plus longtemps possible), il est essentiel de ne pas négliger la préparation musculaire spécifique. La stimulation des quadriceps (ou d’un autre groupe de muscles prioritaires, selon la discipline pratiquée) au moyen du programme R
és i st a n ce entraîne une amélioration de la puissance anaérobie, ainsi qu'une plus grande toléranc e musculaire aux c oncentrations élevées de lactates. Les bénéfices sur le terrain seront évidents : amélioration de la performance grâce à une meilleure résistance musculaire à la fatigue pour les efforts de type anaérobie lactique.
Afin d’optimiser les effets de cette préparation, il est conseillé de compléter cette dernière par des séances C
ap i llarisati o n , effectuées pendant la dernière semaine avant la compétition (voir Partie V : « Programmes et applications spécifiques », « Catégorie Vasc ulai r e », « Affûtage pré-compétitif pour les sports de résistance (ex. : cour se de 800 m, 1500 m, etc.) »).
Une séance RRécupératio n a c t i v e est conseillée après les entraînements les plus intensifs. Elle permet d’accélérer la vitesse de la récupération musculaire et de réduire la fatigue pendant la pér iode de la saison où la quantité d'entraînement est élevée.
Progr am me s r e c om ma n dé s Rés i s t a n c e + RRéc up é r a t io n ac t i ve
Pour déterminer le niv eau du programme RRésist anc e en fonction de vos caractéristiques personnelles, reportez­vous au Planificateur d’entraînement disponible sur le
Zon e d e t r a i t em e nt
CD-ROM
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
1 séance Rés ista nc e sur les quadriceps
Entraînement volontaire sur piste
1 séance Rés ista nc e sur les quadriceps
Entraînement volontaire intensif sur piste, puis 1 séance Réc up é rati on ac tive sur les quadriceps
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 8
Repos Repos 1 séance
Rés ista nc e sur les quadriceps suivie de 1 séance d’entraînement volontaire sur piste
Durée d u t r ait e me n t 6-8 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé
ci-dessous :
91
SPORT
SPORT
90
SPORT
88
F
F
F
C
C
Préparation pour un sportif souhaitant combiner travail actif dynamique
concentrique des quadriceps et électrostimulation musculaire
Concentrique
Concentrique.
C
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:43 Page 90
Pré p ara t ion d’ a v ant sai s on p our l' e x plo s ivi t é d es q uadr ice p s
che z un sp o r tif s’e n tra î na n t tr o is f oi s pa r se m ain e
(sau t e n l ong u eur o u en ha u te u r, spr i nt, etc . )
Pour d’autres disciplines, le choix des muscles à stimuler pourra être différent (reportez­vous, si nécessaire, au Planificateur d’entraînement du CD-ROM).
Pour tous les sports dont le facteur essentiel de la performance est l’explosivité musculaire, la préparation musculaire s pécifique est l’élément prépondérant de la préparation d’avant saison. L’explosivité musculaire peut être définie c omme la capacité d’un muscle à atteindre le plus rapidement possible un niveau élevé de la force maximale. Pour développer cette qualité, l’entraînement volontaire repose sur des séances de musculation fatigantes et souvent traumatisantes, puisqu’elles sont nécessairement réalisées avec des charges lourdes. Intégrer l’utilisation du progr amme F d’alléger les séances de musculation, en obtenant à la fois plus de bénéfices et plus de temps pour le travail technique.
or ce e xp l osi ve à son entraînement permet
Progr am me r e co mm an d é Force expl osi v e
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 6-8 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
1 séance FFor ce ex pl o sive sur les quadriceps
Entraînement volontaire sur stade
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 8
Pour déterminer le niv eau du programme FFor ce ex p l os i ve en fonction de vos caractér istiques personnelles, reportez-vous au P lanificateur d’entraînement disponible sur le CD-RO M
ci-dessous :
1 séance FFor ce ex pl o sive sur les quadriceps
Entraînement volontaire avec travail technique sur le sautoir
1 séance F
or ce ex pl o sive sur les quadriceps
Repos Entraînement
volontaire sur stade suivi de 1 séance F
or ce ex pl o sive sur les quadriceps
Pré p ara t io n pou r u n sp ort i f so uha i ta n t c o mbi n er t ra v ail act i f d y na m i que
con c ent r iq u e de s q u adr ice p s e t él e ctr o sti mu la t ion mu s cul a ire
Pour tous les programmes d’électrostimulation qui provoquent des contractions tétaniques des muscles stimulés, il est en général recommandé de travailler en mode isométrique, afin de limiter le raccourcissement du muscle pendant sa contraction et d’éviter ainsi l’apparition d’une sensation désagréable de crampes. Le travail dynamique associé à l’électrostimulation est cependant possible, à condition toutefois que les charges développées soient significatives. Le programme C combiné à des contractions volontaires dynamiques de type concentrique (contraction au cours de laquelle la longueur du muscle agoniste diminue) avec charges additionnelles. Il s’agit toujours d’un entraînement de la force qui combine travail actif et électrostimulation.
Les paramètres ont été choisis pour permettre un entraînement concentrique contre des charges croissant au fur et à mesure que l’on progresse dans les niveaux.
Le niveau 1 est destiné à être utilisé pour des contractions concentriques avec une charge représentant 60 à 70% de la force maximale (Fmax.).
Le niveau 2 est destiné à être utilisé pour des contractions concentriques avec une charge représentant 71 à 80% de la force maximale (Fmax.).
Le niveau 3 est destiné à être utilisé pour des contractions concentriques avec une charge représentant 81 à 90% de la force maximale (Fmax.).
Le niveau 4 est destiné à être utilisé pour des contractions concentriques avec une charge représentant 91 à 95% de la force maximale (Fmax.).
Le niveau 5 est destiné à être utilisé pour des contractions concentriques avec une charge représentant 96 à 99% de la force maximale (Fmax.).
Ce programme s’adresse à des sportifs pratiquant régulièrement des entraînements volontaires de musculation et déjà initiés à l’entraînement musculaire par électrostimulation ; c'est-à-dire à des sportifs ayant déjà effectué, au minimum, un cycle complet de stimulation en isométrique avec un programme classique du Compex sur le groupe musculaire qui va être soumis au programme C
Progr am me r e co mm an d é CCon c e nt r i q u e Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t Étant donné que le programme CCon ce n t r i qu e est destiné
à être combiné avec un entraînement de musculation volontaire de la force, la durée du traitement est celle du cycle de ce travail actif de la force (en général, 3-8 semaines)
Déroul e me n t du t r a it e m en t Selon la technique de musculation utilisée, le programme
Conc e nt r iq u e peut être combiné aux contractions volontaires de multiples façons. Il faut toujours se représenter le pourcentage de la Fmax. pour lequel chaque niveau du programme est destiné. Ci-dessous, voici un exemple de combinaison du programme C avec un travail volontaire de type « bulgare » (lourd-léger)
on ce ntr iq u e est destiné à être
oncentriq u e .
on ce ntr iq u e
93
SPORT
SPORT
92
SPORT
C
E
E
C
E
19
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:43 Page 92
Déroul e me n t d’ u ne s éa n ce f or ce su r l e s q ua d r i ce p s ( d e mi - sq u a t s) , d e typ e « b u l ga r e » ( l o u r d - lé g er ), c
ombinée a u pro g r a m m e C o n c e nt r i q u e
La séance se déroule en 10 séries ; la Fmax de ce sportif est de 100 kg. Pour chaque série, le mouvement réalisé est un demi-squat, combiné à l’électrostimulation des quadriceps avec le programme C
on ce n t r iqu e
Charge développée
ère
1
série 90 kg Niveau 3 4
ème
2
série 65 kg Niveau 1 8
ème
3
série 90 kg Niveau 3 4
ème
4
série 65 kg Niveau 1 8
ème
5
série 90 kg Niveau 3 4
ème
6
série 65 kg Niveau 1 8
ème
7
série 95 kg Niveau 4 3
ème
8
série 72 kg Niveau 2 6
ème
9
série 95 kg Niveau 4 3
ème
10
série 72 kg Niveau 2 6
programme
Conc e nt r iq u e
Niveau du
Nombre de
répétitions
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 8
Posi t i on d u c o r ps Comme cela doit toujours se faire pour ce genre d’exercice,
veillez à adopter une position correcte de la région lombaire
Pré p ara t io n pou r u n sp ort i f so uha i ta n t c o mbi n er t ra v ail act i f d y na m i que
exc e ntr i qu e des tri cep s et éle c t r o s ti m ulat i on mus cul a i r e
Pour tous les programmes d’électrostimulation qui provoquent des contractions tétaniques des muscles stimulés, il est en général recommandé de travailler en mode isométrique, afin de limiter le raccourcissement du muscle pendant sa contraction et d’éviter ainsi l’apparition d’une sensation désagréable de crampes. Le travail dynamique associé à l’électrostimulation est cependant possible, à condition toutefois que les charges développées soient significatives. Le programme E
xcentrique est destiné à être combiné à des contractions volontaires dynamiques de type excentrique (contraction au cours de laquelle la longueur du muscle agoniste augmente) avec charges additionnelles. Il s’agit toujours d’un entraînement de la force qui combine travail actif et électrostimulation.
Les paramètres ont été choisis pour permettre un entraînement excentrique contre des charges croissant au fur et à mesure que l’on progresse dans les niveaux.
Le niveau 1 est destiné à être utilisé pour des contractions excentriques avec une charge représentant 80 à 90% de la force maximale (Fmax.).
Le niveau 2 est destiné à être utilisé pour des contractions excentriques avec une charge représentant 91 à 100% de la force maximale (Fmax.).
Le niveau 3 est destiné à être utilisé pour des contractions excentriques avec une charge représentant 101 à 110% de la force maximale (Fmax.).
Le niveau 4 est destiné à être utilisé pour des contractions excentriques avec une charge représentant 111 à 115% de la force maximale (Fmax.).
Le niveau 5 est destiné à être utilisé pour des contractions excentriques avec une charge représentant 116 à 120% de la force maximale (Fmax.).
Ce programme s’adresse à des sportifs pratiquant régulièrement des entraînements volontaires de musculation et déjà initiés à l’entraînement musculaire par électrostimulation ; c'est-à-dire à des sportifs ayant déjà effectué, au minimum, un cycle complet de stimulation en isométrique avec un programme classique du Compex sur le groupe musculaire qui va être soumis au programme E avec le programme C
on centrique est également vivement conseillé, pour éviter de brûler
xc e nt ri q ue. Un cycle préalable
les étapes.
Ce type d’entraînement est grandement générateur de douleurs musculaires de type courbatures qui apparaissent surtout après les premières séances d’entraînement. Les effets bénéfiques d’un tel entraînement (surcompensation) ne sont appréciables que plusieurs semaines après la fin du cycle d’entraînement. Il faut donc toujours utiliser le programme E
xcentrique en phase de préparation et à distance de l’objectif de
compétition.
Progr am me r e co mm an d é EExc e nt r i q u e Zon e d e t r a i t em e nt
95
SPORT
SPORT
94
SPORT
E
E
P
P
P
Préparation pour un sportif souhaitant combiner travail actif dynamique
excentrique des triceps et électrostimulation musculaire
Excentrique
Excentrique.
Concentrique
Excentrique
18
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:43 Page 94
Progr am me r e co mm an d é EExc e nt r i q u e Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t Étant donné que le programme EExcent r ique est destiné à
être combiné avec un entraînement de musculation volontaire de la force, la durée du traitement est celle du cycle de ce travail actif de la force (en général, 3-8 semaines)
Déroul e me n t du t r a it e m en t Selon la technique de musculation utilisée, le programme
Exc e nt r i q u e peut être combiné aux contractions volontaires de multiples façons. Il faut toujours se représenter le pourcentage de la Fmax. pour lequel chaque niveau du programme est destiné. Ci-dessous, voici un exemple de combinaison du programme E avec un travail volontaire de type « pyramidal »
Déroul e me n t d’ u ne s éa n ce f or ce su r l e s t r i c ep s ( « d i ps » ) , d e t y p e « p y r a mi d al » , co mb i n é e a u p r o gr am
me E xc ent r i q ue
La séance se déroule en 5 séries ; la Fmax. des triceps de ce sportif est de 80 kg. Pour chaque série, le mouvement réalisé est un « dips » combiné à l’électrostimulation des triceps avec le programme E
Charge développée
programme
xcentriqu e
Niveau du
Exc e nt r i q u e
ère
1
série 66 kg (85% Fmax.) Niveau 1 10
ème
2
série 76 kg (95% Fmax.) Niveau 2 8
ème
3
4
5
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 19
Posi t i on d u c o r ps Comme cela doit toujours se faire pour ce genre d’exercice,
série 84 kg (105% Fmax.) Niveau 3 7
ème
ème
série
série
89,6 kg (112%
Fmax.)
93,6 kg (117%
Fmax.)
Niveau 4 5
Niveau 5 3
veillez à adopter une position correcte de la région lombaire
xcentriqu e
Nombre de
répétitions
Pré p ara t ion pou r u n l a n ce u r
(ser vi c e , sma sh)
v o ula nt g agn e r e n e x p lo sivit é p ar d e s
(ja v elo t , poi ds)
o u un t en n is m a n
entr a în e men t s d e t y pe p lio mét r iqu e
Les entraînements de type pliométrique consistent à enchaîner une contraction excentrique avec mise en tension des structures élastiques, suivie par une rapide et explosive contraction concentr ique. Au cours d’une telle séquence, le rythme de décharge des motoneurones est très particulier et s’effectue avec une très haute fréquence pendant la contraction concentrique explosive. Le programme P
li omé trique reproduit la séquence de décharges nerveuses lors d’entraînements pliométriques entraînant les progrès des structures musculaires consécutifs à cette sollicitation nerveuse. Ce haut niveau de sollicitation avec le Compex permet de progresser en explosivité musculaire, sans les risques de blessures habituels liés aux entraînements volontaires de pliométrie.
Pour d’autres disciplines, il est recommandé de consulter le Planificateur d’entraînement disponible sur le CD-ROM, afin de déterminer le (ou les) muscle(s) prioritaire(s). Dans cet exemple, le lanceur de javelot ainsi que le tennisman auront intérêt à stimuler les grands dorsaux au moyen du programme P
li o métrique. Le lanceur de poids ou le boxeur, quant
à eux, travailleront les triceps.
Progr am me r e co mm an d é PPli o m ét r i q u e
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 9 semaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 18
Semaine 1 :
Semaines 2-3 :
3 séances PPliométriq u e ni v e a u 1
3 séances PPliométriq u e ni v e a u 2 par semaine
Semaines 4-5 :
3 séances PPliométriq u e ni v e a u 3 par semaine
Semaines 6-7 :
3 séances PPliométriq u e nniv e au 4 par semaine
Semaines 8-9 :
3 séances PPliométriq u e nniv e au 5 par semaine
Semaines 10 et suivantes :
1 séance P
li o mé t r i que niv e au 5 par semaine
97
SPORT
SPORT
96
SPORT
8
R
D
8
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Pré p ara t io n pou r u n fo o tb a l le u r s o uha i tan t o p t im i ser le s ef f et s de s es
séa n ce s de stre t chi ng a c tif de s is c hio - ja mb ie r s
Le programme SStret chi ng consiste à stimuler le muscle antagoniste (c'est-à- dire opposé) au muscle soumis à l’étirement de façon à exploiter un mécanisme physiologique bien connu : le réflexe d’inhibition réc iproque. Ce réflexe, qui fait intervenir la sensibilité proprioceptive des muscles, consiste en un relâchement musculaire très marqué. Ceci a pour effet de permettre un étirement plus efficace, car il est effectué sur un muscle mieux relâché.
La stimulation est donc effectuée sur le muscle opposé à celui que l'on étire. Cette stimulation consiste en une contraction d’apparition et de disparition lentement progressives et de longue durée, avec un repos complet entre les contractions. C’est pendant la durée de la contraction (qui est croissante en fonction des niveaux) que le sportif étire le groupe musculaire choisi au moyen d’une technique de stretching volontaire classique.
Dans cet exemple, la stimulation est effectuée sur les quadriceps afin de faciliter l’étirement des ischio-jambiers pendant les phases de contractions.
Progr am me r e co mm an d é SStret c h i ng
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t Tout au long de la saison, selon le rythme des séances
volontaires de stretching
Déroul e me n t du t r a it e m en t Selon la durée habituelle de l’étirement (ceci étant fonction
des écoles de préparation physique et des sensations de chacun), on choisit le niveau qui semble le mieux convenir. La durée de l’étirement proposé est de :
10 secondes pour le niveau 1 12 secondes pour le niveau 2 14 secondes pour le niveau 3 16 secondes pour le niveau 4 18 secondes pour le niveau 5
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 8
Posi t i on d u c o r ps Placez-vous dans la position de dépar t de l’exercice de
stretching actif
Uti l isat i on du p r og r am m e D écr a ssa g e p o ur é li m i ner pl u s r a pid e me n t l a
fat i g ue mu s c ula i re
tenn i s, e tc . )
Le programme DDécrassage, aussi appelé « programme du lendemain », doit être utilisé sur les muscles prioritairement impliqués dans la discipline pratiquée. Dans cet exemple, ce sont les muscles prioritaires du coureur de cross-country (les quadriceps) qui seront stimulés. Pour d’autres disciplines, le choix des muscles à stimuler pourra être différent (reportez-vous, si nécessaire, au Planificateur d’entraînement du CD-ROM). Notons que ce type de programme est particulièrement indiqué pour tous les sports où les compétitions se répètent à un rythme élevé, lors des tournois et des coupes des différents sports.
La séance de stimulation au moyen du programme DDéc r a ss ag e doit être réalisée le lendemain d’une compétition en remplacement ou en complément de l’entraînement actif dit « de décrassage » qui peut ainsi être allégé. Contrairement au programme R ac t i v e qui ne provoque aucune contraction tétanique et qui doit être utilisé dans les trois heures qui suivent la compétition ou un entraînement intensif, le programme D représente un entraînement léger qui vise, en plus d’un effet antalgique et d’une augmentation du débit sanguin, à imposer un petit entraînement aérobie, de même qu’à provoquer de légères contractions tétaniques non fatigantes permettant de réactiver les voies proprioceptives. Les voies énergétiques sont également sollicitées en douceur, de façon à rétablir leur équilibre métabolique.
La séance est composée de 6 séquences de stimulation qui s’enchaînent automatiquement :
musculaires
Progr am me r e co mm an d é DDéc r a s sa g e Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t À utiliser tout au long de la saison, selon le rythme des
Déroul e me n t du t r a it e m en t 1 séance DDéc r a ss ag e le lendemain de chaque
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 8
ère
1
séquence : effet antalgique
ème
2
ème
3
ème
4
ème
5
ème
6
et re t rou v er plu s vit e d e bo n ne s sen sati on s mu s cul a i r e s
séquence : forte augmentation du débit sanguin séquence : contractions tétaniques pour retrouver les sensations
séquence : activation de la voie métabolique oxydative séquence : forte augmentation du débit sanguin séquence : décontracturant
(c o ur s e d e c r os s -c o u ntr y, f oot bal l , bas k et- ball ,
écupér ation
écrassage
compétitions
compétition
FITNESS
5. Catégorie
Fitness
Introduction
99
FITNESS
FITNESS
98
V . Programm es
V . Programm es
Fitness
I
I
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5. C a té gor i e
Int r o d u ct i o n
La pratique du fitness est aujourd’hui très répandue. Nous sommes en effet nombreux à vouloir retrouver, améliorer ou maintenir une bonne condition physique. Cer tains souhaitent davantage et sont à la recherche d'un corps tonique, d'une silhouette harmonieuse, avec des muscles bien dessinés et même, pour certains, spectaculairement développés.
Grâce à leur grande diversité et leur haute spécificité, les programmes de la catégorie
Fitne s s
imposé par les différents types d'exercices physiques. Que l'on soit débutant ou professionnel confir mé, et quel que soit le but poursuivi, ces programmes ont donc des effets bénéfiques et permettent des progrès musculaires rapides et tr ès significatifs.
Pour le débutant comme pour le compétiteur, les programmes de la catégorie Compex s ont le complément idéal de l’entraînement volontaire en salle ; ils permettent d’obtenir plus vite et plus facilement davantage de résultats.
Le s p r og r a mm es d e l a ca t é go r i e mu s cl e s s ai n s , i l s n e so n t pa s ad a pt é s p o u r de s m u sc l e s at r o p h i so u f f r a nt d ’ un e pa t h ol o g ie q ue l co n qu e . P ou r d e te l s m u sc l e s , i l c o n vi e nt d’ u t i l i s e r l es p r og r a m la p a r t i e V d e ce ma n ue l ) .
reproduisent, avec précision et en très grande quantité, le travail musculaire
Fitne ss
mes de la caté g or ie
Fitn e ss
Fitnes s
du
so n t de s t i n é s à f a i r e t r a v a i l l e r d e s
és ou
R é ha b i l i t a t i o n
( v o i r c ett e r u b r i q u e à
Tab l e au d es p r og r a mm es
In itiation mu scul ai re Amélioration du
Fitnes s
Pr ogra mmes Ef fets Uti li sat ion s P lacem en ts des
métabolisme et des qualités contractiles des muscles
Restauration et/ou amélioration des échanges cellulaires au niveau des muscles stimulés
Mu scu la tio n Amélioration de la
Hyp erto ni e Augmentation de la
Hyp ertr ophie Augmentation du volume
trophicité musculaire
Augmentation équilibrée de la tonicité et du volume musculaire
tonicité musculaire sans augmentation marquée du volume
Pour avoir des muscles fermes
musculaire
Augmentation du diamètre des fibres musculaires
Amélioration de la résistance musculaire
Pour réactiver les muscles des sujets sédentaires et retrouver des qualités musculaires physiologiques
Préparation idéale à l'utilisation des autres programmes de la catégorie
Fi tness
Pour améliorer sa musculature en général (force, volume, tonus)
Particulièrement recommandé avant l'utilisation des programmes Hyp erto ni e ou Hyp ertr ophie
À utiliser après les programmes I mu scu la ire et Mu scu la tio n
Pour ceux qui veulent obtenir des muscles très fermes et très secs, sans augmentation importante de volume musculaire
À utiliser après les programmes I mu scu la ire et Mu scu la tio n
Pour les adeptes du body-building et tous ceux qui désirent accroître leur masse musculaire
ni ti ati on
ni ti ati on
él ectro de s
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
In tensit és de
st imul at ion
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
101
FITNESS
FITNESS
100
FITNESS
V . Programm es V . Programm es
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Aé robie Amélioration de
St ep Les effets sur les
Jo gging Amélioration de la micro-
l’endurance aérobie
Amélioration de la consommation d’oxygène par les fibres musculaires
muscles sont identiques à ceux entraînés par un travail réalisé sur une machine de step
Augmentation de la tonicité musculaire
circulation et des échanges intra­musculaires
Augmentation de l’endurance musculaire et de la capacité aérobie des muscles
Pour ceux qui pratiquent le fitness de façon assidue afin d'augmenter leur endurance et d'harmoniser leur silhouette
À utiliser uniquement sur les quadriceps
Pour des muscles déjà entraînés et préparés :
-soit par des exercices actifs de step et le programme Initiation musculaire
-soit au moyen du programme Jogging utilisé jusqu’au niveau 3 inclus
Pour ceux qui n’ont jamais fait de jogging actif ni de stimulation
Pour ceux qui pratiquent le jogging de façon récréative et qui veulent remplacer une séanc e de jogging volontaire par une séance de stimulation
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
Voir dessin n° 8 Intensité maximale
Uniquement sur les muscles des membres inférieurs :
- Mollets : dessin n° 4
- Quadriceps : dessin n° 8
Intensité maximale supportable
supportable
Intensité maximale supportable
Sp rint Augmentation de la
Fa rtlek Entraînement et
An aé rob ie Amélioration des
force et de la vitesse de contraction musculaire
Gain d’explosivité musculaire
préparation des muscles à tous les types de travail muscula ire (endurance, résistance, force, force explosive) grâce aux différentes séquences de travail
capacités muscul aires à fournir des efforts intenses et prolongés
Pour les pratiquants de fitness assidus parfaitement entraînés qui veulent obtenir une amélioration d e l’explosivité musculaire en phase "d’affûtage"
En début de saison, pour "ré-initia liser" les muscles après une période d’arrêt et avant des entraînements plus intensifs et plus spécifiques
Pendant la saison, pour ceux qui ne veulent pas privilégier un seul type de performance et qu i préfèrent soumettre leurs muscles à différents régimes de travail
Pour ceux qui souhaitent progresser ou améliorer leur confort lors de la pratique d’une activité comportant des efforts de résistance
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23, n° 31 et n° 34
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
103
FITNESS
FITNESS
102
FITNESS
17 188
Applications spécifiques des programmes
Fitness
I
I
I
M
M
M
M
M
M
M
M
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Appl i c at i o ns sp é ci f iq u e s d e s p r o gr am me s
Ava n t-p r épa r ati o n p o ur u n s ujet dé b u ta n t s o uh a i ta n t s’ i nit i er à
l’en t raî nem ent mus cul a i re par é le c t r o s ti m ulat i on
Les muscles du sujet sédentaire sont peu sollicités et donc très peu performants. Dans ce cas, une brutale augmentation de l’activité musculaire se traduit souvent par d’importantes courbatures, des douleurs réversibles et sans gravité, mais très inconfortables. Ces douleurs apparaissent en général le lendemain ou le surlendemain d’un effort musculaire intense et peuvent durer plusieurs jours. Il en résulte fréquemment une gêne importante pour les gestes de la vie quotidienne, comme, par exemple, la montée et surtout la descente des escaliers.
Afin d’éviter de tels désagréments, Compex a conçu le programme I de la catégorie spécialement adapté pour les muscles du débutant qui n'ont jamais été stimulés avec un Compex. Les muscles stimulés avec le programme I idéalement préparés pour débuter un nouveau cycle de stimulation au moyen d’un autre programme de la catégorie Hype r t o n ie , A é r obi e , etc.).
L’association d’une activité physique volontaire est toujours bénéfique. À cet effet, il est toujours recommandé de suivre les conseils du moniteur ou de la monitrice de la salle de fitness, qui saura vous conseiller un programme adapté pour débutant.
Progr am me r e co mm an d é I Zon e d e t r a i t em e nt pour l’exemple quadriceps (sélectionnez la zone
Durée d u t r ait e me n t 3 semaines Déroul e me n t du t r a it e m en t
Suit e d u t r a i t e me nt Débutez ensuite un nouveau cycle de stimulation avec un
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s À choisir en fonction du muscle stimulé
Par exemple, pour le traitement des quadriceps, voir
Fitness
qui commande un travail musculaire très progressif et
Fitness
Fitness
, à choisir en fonction de ses objectifs (HHypertrophie,
ni t i a t i on mu s cu l a i r e
Semaine 1 :
en fonction du muscle à stimuler)
2 séances
séance 1 : séance 2 :
Semaine 2 :
2 séances
séance 1 : séance 2 :
Semaine 3 :
autre programme, choisi en fonction des objectifs recherchés (M
(voir dessins n° 1-23)
dessin n° 8
1 séance Initiation musculaire n ive a u 5
uscul ati o n, A ér o bi e , H y pe r t o nie , etc.)
ni t i a t i on mu s cu l a i r e
ni t i a t io n mu sc ul a i r e sont ainsi
IInitiation musculaire n i ve a u 1 IInitiation musculaire n i ve a u 2
Initiation musculaire n ive a u 3
IInitiation musculaire n i ve a u 4
Pré p ara t io n pou r u n pr atiq uan t d e fit n ess sou hait ant dé v elo pper un e
mus cul a t ure har mon i eu s e d e s é pau l es a ve c au g men t at i on m o dér ée
de v ol u m e m u sc u l ai r e
La plupart des activités physiques volontaires, comme le jogging ou le vélo, s ollicitent peu les muscles des épaules. C’est pourquoi il est particulièrement intéressant de compenser cette sous-utilisation en associant des séances Compex à son programme d’entraî nement volontaire. Le programme M spécifique aux muscles du haut du corps et entraîne ainsi un développement harmonieux des épaules, avec des muscles fermes et bien dessinés. C ontrair ement aux exercices volontaires réalisés avec des charges lourdes qui s ont tr aumatisants pour les articulations et les tendons, la stimulation avec le Compex ne provoque pas, ou très peu, de contraintes articulaires et tendineus es.
Progr am me r e co mm an d é M
Zon e d e t r a i t em e nt pour le traitement des deltoïdes et des grands
Durée d u t r ait e me n t 5 semaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
us cu l at i o n permet d’imposer une grande quantité de trav ail
us cu l at i o n (à effectuer après un cycle d’utilisation du programme Ini t i a t i o n mu s cu l ai r e , comme indiqué dans l’application précédente)
dorsaux
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 :
Semaine 4 :
Semaine 5 :
2 séances deltoïdes et 2 séances grands
dorsaux avec M
2 séances deltoïdes et 2 séances grands dorsaux avec M
2 séances deltoïdes et 2 séances grands
dorsaux avec M
2 séances deltoïdes et 2 séances grands
dorsaux avec M
2 séances deltoïdes et 2 séances grands
dorsaux avec M
usc ulati on n i ve a u 1
usc ulati on n i ve a u 2
usc ulati on n i ve a u 3
usc ulati on n i ve a u 4
usc ulati on n i ve a u 5
105
FITNESS
FITNESS
104
FITNESS
8
M
M
I
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Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Voir ci-dessous un exemple de répartition des séances
prévues pour la semaine 2 :
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
45’-1 h d’activité physique volontaire (jogging, natation, cyclisme, activité fitness, etc.), puis 1 séance Mu scu la tio n ni ve a u 2 sur les deltoïdes
Repos 1 séance
Mu scu la tio n ni ve a u 2 sur les grands dorsaux
45’-1 h d’activité physique volontaire (jogging, natation, cyclisme, activité fitness, etc.)
1 séance Mu scu la tio n ni ve a u 2 sur les deltoïdes
Repos 1 séance
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Semaines 6 et suivantes :
1 séance M
usc ulati on n i ve a u 5 par semaine
sur les deltoïdes
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s
1 séance M sur les grands dorsaux
usc ulati on n i ve a u 5 par semaine
et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 17 pour le traitement des deltoïdes
Voir dessin n° 18 pour le traitement des grands dorsaux
Mu scu la tio n ni ve a u
2
sur les grands dorsaux
Pré p are r s e s cu i ss e s a vant un e se ma in e de sk i ch e z u n su j et séd e n ta i re
Une activité physique saisonnièr e comme le ski, même si elle est pratiquée comme activité de loisirs, va soumettre l’organis me des sujets sédentaires à des sollicitations inhabituelles. Les muscles des cuisses (quadriceps) s ont les muscles les plus sollicités et ils ont un rôle protecteur essentiel sur les articulations des genoux. C’est pourquoi il est fréquent que le plaisir des premières journées de ski soit en partie gâché par de sévères courbatures au niveau de ces muscles, voir e par un traumatis me, parfois grave, d’un genou. Les programmes I préparation musculaire idéale pour les muscles des cuisses. Vous pourrez alors skier sans modération, avec plus de plaisir et de sécurité.
Progr am me s r e c om ma n dé s In i t i a t i o n mu s cu l a i r e , puis
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 6-8 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Si le tr aitement se déroule sur 8 semaines :
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 8
ni t i a t io n mu sc u la i r e et Mu sc u l at i o n du Compex constituent une
Musculation
Semaine 1 :
2 séances
séance 1 :
IIni t i a t i on mu s cu l a i r e
ni v e au 1
Semaine 2 :
séance 2 :
2 séances
séance 1 :
IIni t i a t i on mu s cu l a i r e
ni v e au 2
IIni t i a t i on mu s cu l a i r e
ni v e au 3
Semaine 3 :
séance 2 :
2 séances Initiat ion m u s c ul a i r e n i v e a u
IIni t i a t i on mu s cu l a i r e
ni v e au 4
5
Semaine 4 :
Semaine 5 :
Semaine 6 :
Semaine 7 : Semaine 8 :
3 séances MMus cu l at i o n n i ve a u 1
3 séances MMus cu l at i o n n i ve a u 2
3 séances MMus cu l at i o n n i ve a u 3
3 séances MMus cu l at i o n n i ve a u 4
3 séances MMus cu l at i o n n i ve a u 5
107
FITNESS
FITNESS
106
FITNESS
1110
M
H
H
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Dév e lo p p er e t s c ulp t er l a s a ngl e ab d omi nal e
Retrouver ou développer les qualités des muscles abdominaux nécessite d'imposer à ceux­ci une grande quantité de travail intensif. Aussi, pour obtenir quelques résultats, les exercices volontaires de la sangle abdominale sont fastidieux et de plus souvent danger eux car, s'ils ne sont pas parfaitement exéc utés, ils entraînent un écrasement au niveau de la colonne lombaire, avec pour conséquence l'apparition ou l'aggravation de douleurs dans le bas du dos.
Le Compex offre un mode de stimulation spécifique pour raffermir, tonifier et sculpter une sangle abdominale harmonieuse, voire pour obtenir un abdomen en "béton" ; et ceci, sans la moindre contrainte et le moindre danger pour la colonne lombaire. Le programme Ini t i a t i o n mu s cu l ai r e permet de réactiver les muscles de la sangle abdominale avant le travail plus intensif du programme M définition et la grande tonicité musculaire s'obtiendra avec le programme H
Progr am me s r e c om ma n dé s In i t i a t i o n mu s cu l a i r e , Mu s cu l at i o n, puis H
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t Pour le débutant : 13 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t Pour le sujet débutant :
usc ulati on. Ensuite, le travail spécifique pour la
Pour l'amateur confirmé
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 :
5
Semaine 4 :
Semaine 5 :
Semaine 6 :
Semaine 7 :
Semaine 8 : Semaine 9 :
Semaine 10 :
Semaine 11 :
Semaine 12 :
Semaine 13 :
2 séances
2 séances IIni t i a t io n mu sc u l a i r e ni v e au
3 séances MMus cu l at i o n n i ve a u 1
3 séances MMus cu l at i o n n i ve a u 2
3 séances MMus cu l at i o n n i ve a u 3
3 séances MMus cu l at i o n n i ve a u 4
3 séances MMus cu l at i o n n i ve a u 5
3 séances HHyperto nie n i v e a u 1
3 séances HHyperto nie n i v e a u 2
3 séances HHyperto nie n i v e a u 3
3 séances HHyperto nie n i v e a u 4
3 séances HHyperto nie n i v e a u 5
: 10 semaines
2 séances
séance 1 :
séance 2 :
séance 1 :
séance 2 :
IIni t i a t i on mu s cu l a i r e
ni v e au 1 Ini t i a t i o n mu s cu l ai r e ni v e au 2
IIni t i a t i on mu s cu l a i r e
ni v e au 3
IIni t i a t i on mu s cu l a i r e
ni v e au 4
yp er to n i e.
ypertonie
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 10 pour le traitement de l’ensemble de la
Pour le sujet confirmé
Débutez dir ectement par le programme de la semaine 4 et, éventuellement, ajoutez une quatrième voire une cinquième séance hebdomadaire (pour ceux qui font au moins 4 à 6 entraînements volontaires par semaine)
sangle abdominale Voir dessin n° 11 pour le traitement des grands droits de
l’abdomen
:
109
FITNESS
FITNESS
108
FITNESS
20
H
H
I
M
C
H
H
C
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Pri s e d e ma s se mus cul a i re po u r un bo d y - b u i l d e r
Malgré les efforts répétés durant leurs entraînements volontaires, de nombreux adeptes du body-building rencontrent des difficultés pour développer certains groupes musculaires. La sollicitation spécifique imposée aux muscles par le programme H augmentation signific ative du volume des muscles stimulés. D’ailleurs, pour une durée de séance identique, le programme H
yp e r t r o ph i e du Compex apporte un gain de volume
plus grand qu’avec le travail volontaire.
Le complément de trav ail imposé par ce programme de stimulation à des muscles insuffisamment réceptifs à l’entraînement classique constitue la solution pour un développement harmonieux de tous les groupes musculaires sans zone rétive.
Afin d’obtenir des progrès optimaux, il est toujours recommandé :
1) pour les pratiquants novices de fitness qui n’ont jamais utilisé l’électrostimulation, de réaliser un cycle complet avec le programme I cycle complet avec le programme M
us cu l a t io n , avant de débuter la procédure de
ni t i at i o n m u sc ul a i r e, puis un autre
stimulation décrite dans l’application qui suit ;
2) de faire précéder les séances
Hype r t r o phi e par un c ourt entraî nement volontaire de
la force ; par exemple, 3 séries de 5 répétitions à 90% de la force maximale ;
3) d’effectuer une séance C
la séance H
ypertrop hie.
ap i l la r i s at i o n (catégorie
V asc u l a i r e
yp er tr ophie entraîne une
) directement après
Pour un b od y - bu i l de r s’ e ntr aîn a nt t r oi s foi s p ar s ema i ne
Dans cet exemple, nous considérons que le body-builder désire travailler ses biceps, mais il est évidemment possible de stimuler d’autres muscles. De plus, on peut aussi utiliser le programme H appliquer la même procédure de stimulation à la fois sur les biceps et les mollets, par exemple. Afin d’obtenir des progrès optimaux, il est toujours recommandé d’effectuer une séance C Hyper tr op hie.
Progr am me s r e c om ma n dé s Hyp e r t r o p hi e + C ap i l l a r i s at i o n
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 8 semaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s
yp ertroph i e sur plusieurs groupes musculaires conjointement, c'est-à- dire
ap i llari satio n (catégorie
Vasculaire
Semaine 1 :
3 séances HHypertro p hie n iv e a u 1
Semaines 2-3 :
Semaines 4-5 :
Semaines 6-8 :
) directement après la séance
3 séances HHypertro p hie n iv e a u 2
par semaine
3 séances HHypertro p hie n iv e a u 3
par semaine
3 séances HHypertro p hie n iv e a u 4
par semaine
he b d om a da i r e s Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé ci-
dessous :
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nc he
Repos Entraînement
volontaire axé sur les muscles des membres inférieurs, suivi d’un travail actif des biceps : 3 séries de 5 répétitions à 90% de la Fmax., puis 1 séance Hyp ertr op h i e suivie de 1 séance Cap il lari sa tio n sur les biceps
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 20
Repos Entraînement
volontaire axé sur les muscles du tronc, suivi d’un travail actif des biceps : 3 séries de 5 répétitions à 90% de la Fmax., puis 1 séance Hyp ertr op h i e suivie de 1 séance Cap il lari sa tio n sur les biceps
Semaines 9 et suivantes :
1 séance HHyp e r t r oph i e nnive au 4 par semaine
Repos Entraînement
volontaire axé sur les muscles des membres supérieurs, suivi d’un travail actif des biceps : 3 séries de 5 répétitions à 90% de la Fmax., puis 1 séance Hy suivie de 1 séance Cap il lari sa tio n sur les biceps
Repos
pe rt ro ph ie
111
FITNESS
FITNESS
110
FITNESS
4
H
Entret ien d es rés ult ats
Semaines 13 et suivantes :
1 séance Hypertrophie niveau 5 par semaine
Placemen t des élect rod es et position du corps Voir dessin n° 4
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Pour un b od y - bu i l de r s’ e ntr aîn a nt a u m i ni m um s ix f oi s par se ma in e
Dans cet exemple, nous considérons que le body-builder désire travailler ses mollets, mais il est évidemment possible de stimuler d’autres muscles. De plus, on peut aussi utiliser le programme H appliquer la même procédure de stimulation à la fois sur les mollets et les biceps, par exemple.
Afin d’obtenir des progrès optimaux, il est toujours recommandé d’effectuer une séance Capilla r isation (catégorie
Progr am me s r e c om ma n dé s Hyp e r t r o p hi e + C ap i l l a r i s at i o n
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 12 s emaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé ci-
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nc he
Entraînement volontaire axé sur les muscles des membres inférieurs, suivi d’un travail actif des mollets : 3 séries de 5 répétitions à 90% de la Fmax., puis 1 séance Hyp ertr op h i e suivie de 1 séance Cap il lari sa tio n sur les mollets
yp ertroph i e sur plusieurs groupes musculaires conjointement, c'est-à- dire
Vasculaire
Semaine 1 :
Semaines 2-3 :
) directement apr ès la séance HHyp ertroph i e.
5 séances HHypertro p hie n iv e a u 1
5 séances HHypertro p hie n iv e a u 2
par semaine
Semaines 4-5 :
5 séances HHypertro p hie n iv e a u 3
par semaine
Semaines 6-8 :
5 séances HHypertro p hie n iv e a u 4
par semaine
Semaines 9-12 :
5 séances HHypertro p hie n iv e a u 5 par semaine
dessous :
Entraînement volontaire axé sur les muscles des membres supérieurs, suivi d’un travail actif des mollets : 3 séries de 5 répétitions à 90% de la Fmax., puis 1 séance Hyp ertr op h i e suivie de 1 séance Cap il lari sa tio n sur les mollets
Repos Entraînement
volontaire axé sur les muscles des membres inférieurs, suivi d’un travail actif des mollets : 3 séries de 5 répétitions à 90% de la Fmax., puis 1 séance H
yp ertr op h i e suivie de 1 séance Cap il lari sa tio n sur les mollets
Entraînement volontaire axé sur les muscles des membres supérieurs, suivi d’un travail actif des mollets : 3 séries de 5 répétitions à 90% de la Fmax., puis 1 séance Hyp ertr op h i e suivie de 1 séance Cap il lari sa tio n sur les mollets
Entraînement volontaire axé sur les muscles du tronc, suivi d’un travail actif des mollets : 3 séries de 5 répétitions à 90% de la Fmax., puis 1 séance Hyp ertr op h i e suivie de 1 séance Cap il lari sa tio n sur les mollets
Repos
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9
A
A
A
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Dév e lo p p er s es c apa cité s a é rob i es pou r u n pr a tiq u ant de f i tn e ss
con f irm é
Dans cet exemple, nous considérons que le pratiquant de fitness désire privilégier le travail de ses fessiers, mais il est évidemment possible de stimuler d’autr es muscles. De plus, on peut aussi utiliser le programme A c'est-à- dire appliquer la même procédure de stimulation à la fois sur les fessiers et les deltoïdes, par exemple.
L’intensité des efforts soutenus lors de nombreux exercices de fitness sollicite essentiellement le métabolisme aérobie pour lequel une bonne utilisation de l’oxygène est déterminante.
Pour bien utiliser l’oxygène, il est nécessaire d’avoir :
1) un système cardiovasculaire efficace, donc capable de véhiculer d’importantes quantités de sang oxygéné vers les muscles ;
2) des muscles capables d’absorber l’oxygène qui leur parvient en quantités maximales.
Le programme A
ér obie permet d’obtenir une amélioration de la capacité des muscles à consommer de l’oxygène. Il est spécialement adapté à des pratiquants de fitness actifs et bien entraînés. Ces derniers vont ainsi améliorer leur confort lors de la pratique des exercices aérobies, qui pourront ainsi être graduellement plus longs et/ou plus nombreux et réalisés progressivement sur des rythmes plus soutenus. L’efficacité du travail effectué sera ainsi considérablement accrue, avec des bénéfices musculaires significatifs.
Ce programme ne convient pas pour les pratiquants de fitness débutants ou insuffisamment entraînés, qui obtiendront de meilleurs résultats en commençant par utiliser le programme Jo g g in g sur leurs quadriceps.
Progr am me r e co mm an d é AAér ob i e
Zon e d e t r a i t em e nt
ér ob ie sur plusieurs groupes musculaires conjointement,
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé ci-
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
45’-1 h d’activité physique en salle de fitness, puis 1 séance Aé robie sur les fessiers
Repos 45’-1 h d’activité
dessous :
physique en salle de fitness, puis 1 séance Aé robie sur les fessiers
Repos 1 séance
Aé robie sur les fessiers
Repos 1 h d’activité
physique volontaire (jogging, natation, cyclisme, etc.)
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Semaines 13 et suivantes
1 séance A
ér ob ie n i ve au 5 par semaine
:
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 9
Durée d u t r ait e me n t 12 s emaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Semaine 1 :
3 séances AAér ob i e n i ve a u 1
Semaines 2-3 :
3 séances AAér ob i e n i ve a u 2
par semaine
Semaines 4-5 :
3 séances AAér ob i e n i ve a u 3
par semaine
Semaines 6-8 :
3 séances AAér ob i e n i ve a u 4 par semaine
Semaines 9-12 :
3 séances AAér ob i e n i ve a u 5
par semaine
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S
I
J
S
S
S
S
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Pré p ara t io n pou r u n su j et b i en ent r aî n é so uh a i ta n t a m éli o r er l a t o nici t é
de s es q uad r ice ps a u m oye n du pro g r am me S t ep
Le programme SStep impose aux quadric eps le même type de sollicitation que lors d’exercices volontaires effectués sur une machine de step. Les contr actions s’enchaînent sur un rythme assez rapide, qui s’accélère de niveau en niveau, augmentant ainsi progressivement la difficulté des séances. Ce type de trav ail tr ès tonique améliore la fermeté du tissu musculaire et contribue à acquérir des cuisses bien fuselées et très résistantes.
L’utilisation du programme S préparés :
1) soit par la pratique des exercices actifs de step et le programme I
mu s cu l ai r e (v oir la première application de la catégorie
2) soit par l’utilisation du programme J
suivante).
Le programme S
Mode d’utilisation n° 1
tep peut être utilisé de deux façons :
cycles de plusieurs semaines ;
Mode d’utilisation n° 2
quelques minutes dans un ordre cr oissant.
Progr am me r e co mm an d é Step
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de c e programme activ e automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t Mode d’utilisation n° 1 :
Débutez par le niveau 1 et ne sautez pas de niveau dans la
Mode d’utilisation n° 2
Déroul e me n t du t r a it e m en t Mode d’utilisation n° 1 :
La durée de chaque cycle est de 3 à 6 semaines et ne doit
tep doit être réservée à des muscles préalablement bien
niti a t ion
Fitnes s
) ;
ogging jusqu’au niveau 3 inclus (voir l’application
: Utilisation classique avec progression de niveau en niveau par
: Au cours d’une même séance, les cinq niveaux sont utilisés
zone à traiter (programme spécifique pour quadriceps)
3-6 semaines par cycle (au minimum 3 semaines), puis entretien
progression
:
6 semaines, puis entretien
Cycle n° 1 : Cycle n° 2 :
Cycle n° 3 : Cycle n° 4 : Cycle n° 5 :
jamais être inférieure à 3 semaines
3 séances SStep nniv e au 11 par semaine
3 séances SStep nniv e au 22 par semaine
3 séances SStep nniv e au 33 par semaine
3 séances SStep nniv e au 44 par semaine
3 séances SStep nniv e au 55 par semaine
Mode d’utilisation n° 2 :
Semaine 1 :
3 séances SStep par semaine (1 séance = 6 m i n ut e s avec chacun de 5 niveaux)
Semaine 2 :
3 séances SStep par semaine (1 séance = 7 m i n ut e s avec chacun de 5 niveaux)
Semaine 3 :
3 séances SStep par semaine (1 séance = 8 m i n ut e s avec chacun de 5 niveaux)
Semaine 4 :
3 séances SStep par semaine (1 séance = 9 m i n ut e s avec chacun de 5 niveaux)
Semaine 5 :
3 séances SStep par semaine (1 séance = 10 m i nu t e s avec chacun de 5 niveaux)
Semaine 6 :
3 séances SStep par semaine (1 séance =
12 m i nu t e s avec chacun de 5 niveaux)
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Quel que soit le mode d’utilisation choisi, suivez l’exemple
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
45’-1 h d’activité physique en salle de fitness
1 séance S sur les quadriceps
te p
de planification pour 1 semaine exposé
45’-1 h d’activité physique en salle de fitness
1 séance S sur les quadriceps
te p
Repos 1 h d’activité
ci-dessous :
physique volontaire (jogging, natation, cyclisme, etc.), puis 1 séance St ep sur les quadriceps
Repos
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s Mode d’utilisation n° 1
: À la fin d’un cycle, vous pouvez, soit débuter un nouveau cycle avec le niveau immédiatement supérieur, soit réaliser un entretien à raison de 1 séance S le dernier niveau utilisé
tep par semaine avec
Mode d’utilisation n° 2 :
À la fin du cycle, réalisez un entretien à raison de 1 séance Step par semaine. Cette séance sera identique à l’une de celles effectuées pendant la semaine 6 (12 minutes avec chacun des 5 niveaux)
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 8
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8
J
J
J
Progresser en endurance pour un joggerbutant
ou pratiquant régulier non-compétiteur
Jogging
Jogging.
Jogging.
Programme recommandé
Jogging
Zone de traitement
Durée du traitement
Déroulement du traitement
Jogging niveau 1
Jogging niveau 2
Jogging niveau 3
Jogging niveau 4
Jogging niveau 5
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Outre l'exemple de planification dév eloppé ici, le programme JJog gin g est très intéressant pour ceux qui pratiquent régulièr ement cette discipline de façon récréative et qui ne peuvent effectuer une séance d'entraînement pour une raison ou une autre (mauvaises conditions climatiques, manque de temps, fatigue, etc.). Ils pourront alors remplacer très utilement l'entraînement manqué par une séance de stimulation avec le programme J
Le jogging est un effort d’intensité moyenne maintenu pendant une longue durée. Ce type d'effort est caractéristique des activités d’endurance pour lesquelles la consommation d’oxygène par les muscles est un facteur déterminant. Sans rechercher la performance sportive, le jogger débutant ou de loisirs obtiendra un progrès intéressant de son endurance avec le programme J déterminée et sera capable d’effectuer plus facilement de longues sorties.
Progr am me r e co mm an d é JJog g in g
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 3-6 semaines par cycle (au minimum 3 semaines), puis
Déroul e me n t du t r a it e m en t
La durée de chaque cycle est de 3 à 6 semaines et ne doit
Pro g r es ser e n e ndu r anc e po ur u n j o gg e r dé but a nt
ou p r ati q ua n t ré g uli er n o n-c omp é tit e ur
ogging. Il se sentira ainsi plus à l’aise lorsqu’il court à une vitesse
zone à traiter
entretien Débutez par le niveau 1 et ne sautez pas de niveau dans la progression
Cycle n° 1 :
Cycle n° 2 :
2-3 séances JJog g i ng n iv e au 1
2-3 séances JJog g i ng n iv e au 2
Cycle n° 3 :
Cycle n° 4 :
Cycle n° 5
: 2-3 séances JJog g i ng n iv e au 5
jamais être inférieure à 3 semaines
par semaine
par semaine 2-3 séances JJog g i ng n iv e au 3
par semaine 2-3 séances JJog g i ng n iv e au 4
par semaine
par semaine
og gin g.
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
30’-1 h de jogging ou d’activité physique en salle de fitness
1 séance Jo gg i n g sur les quadriceps
dessous :
45’-1 h d’activité physique en salle de fitness
1 séance Jo gg i n g sur les quadriceps
Repos 1 h d’activité
physique volontaire (jogging, natation, cyclisme, etc.), puis 1 séance Jo gg i n g sur les quadriceps (facultatif)
Repos
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s À la fin d’un cycle, vous pouvez, soit débuter un nouveau
cycle avec le niveau immédiatement supérieur, soit réaliser un entretien à raison de 1 séance J avec le dernier niveau utilisé
og g in g par semaine
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et position du corps Voir dessin n° 8
ci-
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4
S
S
S
S
S
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Pré p ara t io n pou r u n pr atiq uan t d e fit n ess bi e n en t ra î né
sou h a it a n t d é vel opp e r s o n e xpl o s ivi t é m usc ulai r e
Dans cet exemple, nous considérons que le pratiquant de fitness désire privilégier le travail de ses mollets, mais il est évidemment possible de stimuler d’autres muscles. De plus, on peut aussi utiliser le programme S c'est-à-dire appliquer la même procédure de stimulation à la fois sur les biceps et les mollets, par exemple.
Le pratiquant de fitness, qui possède déjà des muscles bien entraînés, peut vouloir améliorer la force et la vitesse de contr action musculaire. Il s'agit d’explos ivité musculaire qui se définit c omme la capacité d’un muscle à atteindre le plus rapidement possible sa force maximale de contraction. Cette qualité est un facteur essentiel de l’efficacité gestuelle pour les mouvements réalisés avec force et vitesse : détente, s auts, tirs, lancers, etc.
Le régime particulier de contractions musculaires du programme S quantité de travail spécifique auquel les muscles s ont soumis vont permettre d’augmenter de façon significative l’explosivité musculaire.
Progr am me r e co mm an d é SSpr in t
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 3-6 semaines par cycle (au minimum 3 semaines), puis
Déroul e me n t du t r a it e m en t
pr in t sur plusieurs groupes musculaires conjointement,
pr int et la grande
entretien Débutez par le niveau 1 et ne sautez pas de niveau dans la progression
Cycle n° 1 : Cycle n° 2 :
Cycle n° 3 : Cycle n° 4 : Cycle n° 5 :
La durée de chaque cycle est de 3 à 6 semaines et ne doit jamais être inférieure à 3 semaines
3 séances SSpr in t nniv e au 1 par semaine
3 séances SSpr in t nniv e au 22 par semaine
3 séances SSpr in t nniv e au 33 par semaine
3 séances SSpr in t nniv e au 44 par semaine
3 séances SSpr in t nniv e au 55 par semaine
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
1 séance SSpr in t sur les mollets
Entraînement habituel en salle de fitness
dessous :
1 séance S
pr in t
sur les mollets
Entraînement habituel en salle de fitness
1 séance S
pr in t
sur les mollets
Entraînement habituel en salle de fitness ou autre activité physique à l’extérieur
Repos
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s À la fin d’un cycle, vous pouvez, soit débuter un nouveau
cycle avec le niveau immédiatement supérieur, soit réaliser
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s
un entretien à raison de 1 séance S le dernier niveau utilisé
pr int par semaine avec
et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 4
ci-
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F
F
F
F
F
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Repr i se d’a c tivi t é a prè s in t er r upti on d e l’ entr aîne men t :
prép ara t i on mus cul a ire p ol y val e nte
Dans cet exemple, nous considérons que le pratiquant de fitness désire privilégier le travail de ses grands dorsaux, mais il est évidemment possible de stimuler d’autres muscles. De plus, on peut aussi utiliser le programme F conjointement, c'est-à-dire appliquer la même procédure de stimulation à la fois sur les quadriceps et les mollets, par exemple.
Le fartlek provient des pays scandinaves. Il s'agit d'un entraînement varié, exécuté dans la nature. A u cours de celui-ci, on alterne les différents régimes de trav ail et les différents muscles sollicités. Par exemple, après quelques minutes de jogging lent, on fait une série d'accélér ations, puis quelques sauts, av ant de reprendre une course plus lente, et ainsi de suite. L'objectif est de travailler les différentes qualités musculaires sans toutefois en privilégier une particulièrement. Ce type d'activité est, soit souvent exécutée en début de saison pour une réactivation musculaire générale, soit effectuée régulièrement par des sportifs de loisirs qui ne désirent pas privilégier une performance musculaire particulière, mais qui au contraire souhaitent entretenir leur forme et atteindre un niveau correct dans tous les modes de travail musculaire.
En début de saison ou après une interruption importante de l’entraînement, la reprise de l’activité physique et/ou sportive doit respecter le principe de progressivité et de spécificité croissante. Ainsi est- il habituel de réaliser quelques séances initiales dans le but de soumettre les muscles à toutes les formes de travail, afin de les préparer à aborder ensuite des entraînements plus intensifs et plus orientés vers une performance spécifique.
Grâce à ses 8 séquences qui s’enchaînent automatiquement, le programme F impose aux muscles différents types de sollicitation et il permet d’habituer les muscles stimulés à tous les types de travail.
Progr am me r e co mm an d é FFar tl e k
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 4-6 séances réparties sur 1-2 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t Si 4 séances sont réparties sur 1 semaine :
Semaine 1 :
Si 6 séances sont réparties sur 2 semaines :
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 18
ar tl ek sur plusieurs groupes musculaires
ar tlek
4 séances
séances 1-2 : séances 3-4
F
: FFar tl e k n i v ea u 2
3 séances FFar tl e k n i ve a u 1
3 séances FFar tl e k n i ve a u 2
ar tl e k n i v ea u 1
Pré p ara t io n pou r u n pr atiq uan t d e fit n ess qui sou hait e a dop t er un m ode
d’en t ra î ne m e nt mus c ula i r e p o ly v a le n t
Dans cet exemple, nous considérons que le pratiquant de fitness désire privilégier le travail de ses fessiers, mais il est évidemment possible de stimuler d’autr es muscles. De plus, on peut aussi utiliser le programme F c'est-à- dire appliquer la même procédure de stimulation à la fois sur les quadriceps et les mollets, par exemple.
Le fartlek pr ovient des pays scandinaves. Il s'agit d'un entraînement varié, exécuté dans la nature. A u cours de celui-ci, on alterne les différents régimes de trav ail et les différents muscles sollicités. Par exemple, après quelques minutes de jogging lent, on fait une série d'accélér ations, puis quelques sauts, avant de reprendre une course plus lente, et ainsi de suite. L'objectif est de travailler les différentes qualités musculaires sans toutefois en privilégier une particulièrement. Ce type d'activité est, soit souvent exécutée en début de saison pour une réactivation musculaire générale, soit effectuée régulièrement par des sportifs de loisirs qui ne désirent pas privilégier une performance musculaire particulière, mais qui au contraire souhaite entretenir leur forme et atteindre un niveau correct dans tous les modes de travail musculaire.
La plupart des pratiquants de fitness souhait ent améliorer leurs qualités musculaires et poursuiv ent à c et effet des objectifs qui peuvent être différents : recherche de la tonicité, de l’endurance, du volume, etc. Les moyens d’atteindre ces objectifs distincts consistent en des formes différentes d’entraînements volontaires et en l’utilisation de programmes spécifiques d’électrostimulation.
D’autres pratiquants de fitness préfèrent développer l’ensemble de leurs qualités musculaires, s ans privilégier plus particulièrement l’une d’entre elles. Il est alors intéressant d’imposer aux muscles, au cours d’une même s éance, des sollicitations variées, c omme celles qui sont provoquées par le programme F s’enchaînent automatiquement.
Progr am me r e co mm an d é FFar tl e k
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 3-6 semaines par cycle (au minimum 3 semaines), puis
Déroul e me n t du t r a it e m en t
ar tl ek sur plusieurs groupes musculaires conjointement,
ar tl e k grâce à ses 8 séquences qui
entretien Débutez par le niveau 1 et ne sautez pas de niveau dans la progression
Cycle n° 1 :
2-3 séances FFar tl ek niv e au 1 par
semaine
Cycle n° 2 :
2-3 séances FFar tl ek niv e au 2 par
semaine
Cycle n° 3 :
2-3 s éances FFar tl ek niv e au 3 par
semaine
Cycle n° 4 :
2-3 s éances FFar tl ek niv e au 4 par
semaine
123
FITNESS
FITNESS
122
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8
F
A
A
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Cycle n° 5 :
2-3 séances FFar tl ek niv e au 5 par
semaine La durée de chaque cycle est de 3 à 6 semaines et ne doit
jamais être inférieure à 3 semaines
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
1 séance Fa rtlek sur les fessiers
Entraînement habituel en salle de fitness
dessous :
1 séance Fa rtlek sur les fessiers
Entraînement habituel en salle de fitness
1 séance Fa rtlek sur les fessiers (facultatif)
Entraînement habituel en salle de fitness ou autre activité physique à l’extérieur
Repos
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s À la fin d’un cycle, vous pouvez, soit débuter un nouveau
cycle avec le niveau immédiatement supérieur, soit réaliser un entretien à raison de 1 séance F avec le dernier niveau utilisé
ar tlek par semaine
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 9
ci-
Pré p ara t io n pou r u n pr a tiq u ant de f itn ess qui sou hait e d éve l opp e r s es
cap a cit é s à so u t en i r un eff o r t i nte nse
Dans cet exemple, nous considérons que le pratiquant de fitness désire privilégier le travail de ses quadriceps, mais il est évidemment possible de stimuler d’autres muscles. De plus, on peut aussi utiliser le programme A conjointement, c'est-à-dire appliquer la même procédure de stimulation à la fois sur les fessiers et les triceps, par exemple.
Les efforts de r ésistance s e caractérisent par des intensités de travail élevées et maintenues le plus longtemps possible, souvent jusqu'à l'épuisement. Au cours de tels efforts, c’est principalement le métabolisme anaérobie lactique qui est sollicité. Le facteur limitant de la performance est une fatigue musculaire liée, entre autres, à l’accumulation d’acide lactique et à la capacité du muscle à tolérer une concentration élevée de cet acide.
Le régime spécifique d’activation des fibres musculaires du programme A entraîne une amélioration importante de la tolérance du muscle à d’importantes concentrations d’acide lactique. Le sujet améliore ainsi sa résistance : l’effort pourra être soutenu plus longtemps à la même intens ité ou à une intensité plus élevée pour une même durée.
Progr am me r e co mm an d é AAna é r o b ie
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 3-6 semaines par cycle (au minimum 3 semaines), puis
Déroul e me n t du t r a it e m en t
naérob i e sur plusieurs groupes musculaires
na érobi e
entretien Débutez par le niveau 1 et ne sautez pas de niveau dans la progression
Cycle n° 1 :
2-3 séances AAna érobi e ni vea u 1
par semaine
Cycle n° 2 :
2-3 séances AAna érobi e ni vea u 2
par semaine
Cycle n° 3 :
2-3 séances AAna érobi e ni vea u 3 par semaine
Cycle n° 4 :
2-3 séances AAna érobi e ni vea u 4 par semaine
Cycle n° 5 :
2-3 séances AAna érobi e ni vea u 5 par semaine
La durée de chaque cycle est de 3 à 6 semaines et ne doit jamais être inférieure à 3 semaines
6. Catégorie
Esthétique
Introduction
125
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
124
FITNESS
A
V . Programm es
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:44 Page 124
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Suivez l’exemple de planification pour 1 semaine exposé
Lu nd i M ardi Mer cre di Je udi Ve nd re di S amed i Dima nche
1 séance An aé rob ie sur les quadriceps
Entraînement habituel en salle de fitness
dessous :
1 séance An aé rob ie sur les quadriceps
Entraînement habituel en salle de fitness
1 séance An aé rob ie sur les quadriceps (facultatif)
Entraînement habituel en salle de fitness ou autre activité physique à l’extérieur
Repos
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s À la fin d’un cycle, vous pouvez, soit débuter un nouveau
cycle avec le niveau immédiatement supérieur, soit réaliser
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s
un entretien à raison de 1 séance A avec le dernier niveau utilisé
naérobie par semaine
et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 8
ci-
Grâce à leur grande diversité et leur haute spécificité, les programmes Compex apportent la solution à tous ceux qui veulent retrouver et conserver les bienfaits d'une activité musculaire intense. Ces programmes vous permettront de retrouver et de maintenir un corps ferme, une silhouette galbée et une peau tonique.
En effet, un mode de vie sédentaire est très néfaste pour l'harmonie de la silhouette, d'autant plus si l'alimentation est insuffisamment équilibrée. Les muscles peu utilisés perdent leurs qualités : diminution de la force, baisse de la tonicité, relâchement. Ils ne sont plus capables d'assurer leur rôle de soutien et de contention des organes. Le corps se ramollit et la flaccidité s'installe avec des conséquences manifestes sur la silhouette. L'activité musculaire insuffisante entraîne également des perturbations de la circulation sanguine. Les échanges cellulaires se ralentissent, le stockage des graisses augmente et les tissus cutanés de soutien perdent leur qualité élastique.
6. C a té gor i e
Int r o d u ct i o n
Es t h étiq u e
Esthé t i que
du
127
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
126
ESTHETIQUE
Esthétique
V . Programm es V . Programm es
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Tab l e au d es p r og r a mm es
Pr ogra mmes
To ni fic ation Pour tonifier les muscles À utiliser pour
Raf fermi sse ment Pour retrouver des
Ga lb e Pour définir et sculpter le
Cut an éo- élast ique Pour améliorer la
muscles fermes et rétablir leur rôle de soutien
corps dont les muscles sont déjà fermes
circulation et l’élasticité de la peau
Esthéti q u e
Ef fets Uti li sat ion s Place ments des
commencer afin de tonifier et de préparer les muscles avant le travail plus intensif de raffermissement
À utiliser comme traitement principal de raffermissement des muscles
À utiliser une fois la phase de raffermissement terminée
À utiliser en complément des programmes Raf fermi sse ment ou Ga lb e
él ectro de s
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
Quelques exemples :
– Abdominaux : dessin n° 10 – Fessiers : dessin n° 9 – Cuisses : dessins n° 6 et n° 8 – Bras : dessin n° 21
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
Quelques exemples :
– Abdominaux : dessin n° 10 – Fessiers : dessin n° 9 – Cuisses : dessins n° 6 et n° 8 – Bras : dessin n° 21
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
Quelques exemples :
– Fessiers : dessin n° 9 – Cuisses : dessins n° 6 et n° 8 – Bras : dessin n° 21
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
Quelques exemples :
– Abdominaux : dessin n° 10 – Fessiers : dessin n° 9 – Cuisses : dessins n° 6 et n° 8 – Bras : dessin n° 21
In tensit és de
st imul at ion
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
Intensité suffisante pour provoquer de vigoureuses secousses musculaires
Af fineme nt Pour travailler
Cal orilys e Pour augmenter la
Ad ipostr ess Pour créer un stress
spécifiquement au niveau de la taille, des bourrelets, des « poignées d'amour », etc.
dépense des calories
électrique et une vasodilatation au niveau des amas de cellules graisseuses ou de cellulite
À utiliser au niveau des muscles de la taille après le raffermissement du ventre
À utiliser en complément d’un régime hypocalorique pour accentuer le déficit calorique
À utiliser comme adjuvant à d'autres traitements contre la cellulite pour accentuer l’agression sur la cellulite
Dessin n° 10 Intensité maximale
À appliquer sur de grands groupes musculaires
Dessins n° 9, n° 10 et n° 25
À appliquer directement sur les zones de cellulite en cherchant à recouvrir au maximum la région cellulitique avec les électrodes
Quelques exemples :
– Abdominaux : dessin n° 34 – Fessiers : dessin n° 31 – Cuisses : dessin n° 29 – Hanches : dessin n° 30
supportable
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
A
129
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
128
ESTHETIQUE
9
G
10
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Appl i c at i o ns sp é ci f i q u e s d e s p r o g r am me s
Esthétiq u e
Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t d é fi n ir v otr e si l ho u e tt e
Les programmes de la catégorie
E sthét i q u e
du Compex, combinés à la grande qualité des impulsions électriques de l’appareil, permettent d'imposer à vos muscles un travail parfaitement adapté et progressif. Cette activité musculaire très intense (des centaines de secondes de contractions soutenues) va d'abord tonifier vos muscles, les raffermir, puis redéfinir leurs contours en sculptant votre corps.
Progr am me s r e c om ma n dé s To n i f i c a t i on , R a f f e r mi ss e me n t, puis Affin ement
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 12 s emaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 10
VE NTR E
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 : Semaine 4 :
Semaine 5 :
Semaine 6 :
Semaine 7 :
Semaine 8 :
Semaine 9 : Semaine 10 :
Semaine 11 :
Semaine 12 :
Semaines 13 et suivantes :
1 séance A
2 séances
séance 1 : séance 2 :
3 séances
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 1
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 2
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 3
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 4
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 5
3 séances AAffine ment n i v e a u 1
3 séances AAffine ment n i v e a u 2
3 séances AAffine ment n i v e a u 3
3 séances AAffine ment n i v e a u 4
3 séances AAffine ment n i v e a u 5
ffin e me nt n i ve a u 5 par semaine
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1 TTon i f i ca t i on n i v e a u 22
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t d é fi n ir v otr e si l ho u e tt e
Progr am me s r e c om ma n dé s To n i f i c a t i on , R a f f e r mi ss e me n t, puis Ga l b e
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 12 semaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 9
FE SSE S
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 :
Semaine 4 :
Semaine 5 :
Semaine 6 :
emaine 7 :
S
Semaine 8 : Semaine 9 :
Semaine 10 :
Semaine 11 :
Semaine 12 :
Semaines 13 et suivantes :
1 séance G
2 séances
séance 1 : séance 2 :
3 séances
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 1
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 2
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 3
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 4
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 5
3 séances GGal be n ive au 1
3 séances GGal be n ive au 2
3 séances GGal be n ive au 3
3 séances GGal be n ive au 4
3 séances GGal be n ive au 5
al b e ni v ea u 5 par semaine
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1 TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
131
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
130
ESTHETIQUE
21
8
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Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t d é fi n ir v otr e si l ho u e tt e
Progr am me s r e c om ma n dé s To n i f i c a t i on , R a f f e r mi ss e me n t, puis Ga l b e
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 12 s emaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 8
CUI SS ES
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 :
Semaine 4 :
Semaine 5 :
Semaine 6 :
Semaine 7 :
Semaine 8 : Semaine 9 :
Semaine 10 :
Semaine 11 :
Semaine 12 :
Semaines 13 et suivantes :
1 séance GGal b e ni v ea u 5 par semaine
2 séances
séance 1 : séance 2 :
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1 TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
3 séances
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 1
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 2
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 3
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 4
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 5
3 séances GGal be n ive au 1
3 séances GGal be n ive au 2
3 séances GGal be n ive au 3
3 séances GGal be n ive au 4
3 séances GGal be n ive au 5
Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t d é fi n ir v otr e si l ho u e tt e
Progr am me s r e c om ma n dé s To n i f i c a t i on , R a f f e r mi ss e me n t, puis Ga l b e
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 12 semaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 :
Semaine 4 :
Semaine 5 :
Semaine 6 :
Semaine 7 :
Semaine 8 : Semaine 9 :
Semaine 10 :
Semaine 11 :
Semaine 12 :
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Semaines 13 et suivantes :
1 séance GGal b e ni v ea u 5 par semaine
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 21
BR AS
2 séances
séance 1 : séance 2 :
3 séances
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 1
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 2
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 3
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 4
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 5
3 séances GGal be n ive au 1
3 séances GGal be n ive au 2
3 séances GGal be n ive au 3
3 séances GGal be n ive au 4
3 séances GGal be n ive au 5
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1 TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
133
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
132
ESTHETIQUE
R
R
R
R
Raffermissement niveau 5
Galbe niveau 1
Galbe niveau 2
Galbe niveau 3
G
G
n
n
G G
9 8
R
G
G
G
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:44 Page 132
Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t d é fi n ir v otr e si l hou e tt e
FE SSE S E T CU IS S ES
Progr am me s r e c om ma n dé s To n i f i c a t i on , R a f f e r mi ss e me n t, puis Ga l b e
Zon e s d e t r ai t e me n t pour le traitement des fessiers
Durée d u t r ait e me n t 12 s emaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
(exe m p l e d e tra i t eme n t s si m u ltan é s de d eux r é gio n s )
pour le traitement des cuisses
Semaine 1 :
2 séances cuisses
Semaine 2 :
3 séances cuisses
Semaine 3 :
Semaine 4 :
Semaine 5 :
Semaine 6 :
Semaine 7 :
Semaine 8 :
Semaine 9 :
Semaine 10 :
2 séances fessiers
séance 1 : séance 2 :
séance 1 : séance 2 :
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1 TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1 TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
3 séances fessiers
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec R
af f e r mis se me n t ni v ea u 1
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec R
af f e r mis se me n t ni v ea u 2
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec R
af f e r mis se me n t ni v ea u 3
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec R
af f e r mis se me n t ni v ea u 4
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec R
af f e r mis se me n t ni v ea u 5
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec G
al b e n i ve a u 1
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec G
al b e n i ve a u 2
3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec G
al b e n i ve a u 3
Semaine 11 :
Semaine 12 :
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec G
al b e n i ve a u 4
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec G
al b e n i ve a u 5
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Voir ci-dessous deux exemples des 6 séances
Exemple 1
Exemple 2
Lu nd i M ard i Me rcr ed i Je udi V en d red i S ame di D imanch e
1 séance Raf fe rmi sse me nt n
iv ea u 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Raf fe rmi sse me nt n
iv ea u 2 sur les cuisses
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les fessiers
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les cuisses
hebdomadaires prévues pour la semaine 4 :
Repos 1 séance
Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les cuisses
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les fessiers
Repos 1 séance
1 séance Raf fe rmi sse me nt niv 2 sur les cuisses
Raf fe rmi sse
-m ent ni ve a u 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Raf f
-m ent ni ve a u 2 sur les cuisses
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au
ea u
2 sur les fessiers
er miss e
Repos Repos
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les cuisses
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Semaines 13 et suivantes :
1 séance G 1 séance G
al b e ni v ea u 5 par semaine sur les fessiers al b e ni v ea u 5 par semaine sur les cuisses
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 9 pour le traitement des fessiers
Voir dessin n° 8 pour le traitement des cuisses
Repos
135
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
134
ESTHETIQUE
31
A
34
Pour agir sur les concentrations locales de cellulite
Programme recommandé Adipostress
Zone de traitement
Durée du trai temen t 5 semaines, puis entretien
Déroul ement du t rait ement
Semaines 1 :
3 séances Adi pos tres s niveau 1
Semaines 2 :
3 séances Adi pos tres s niveau 2
Semaines 3 :
3 séances Adi pos tres s niveau 3
Semaines 4 :
3 séances Adi pos tres s niveau 4
Semaines 5 :
3 séances Adi pos tres s niveau 5
Entret ien d es rés ult ats
Semaines 6 et suivantes :
1 séance Adip ost ress niv eau 5 par semaine
Placemen t des élect rod es et position du corps Voir dessin n° 31
FESSES
FESSES
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:44 Page 134
Pour agi r s u r l e s c o nce ntr a t i o n s l o cal e s d e c e l lul i t e
Même les personnes minces, qui ont un corps ferme, peuvent présenter des accumulations locales de cellulite, c'est-à-dire des zones cutanées caractérisées par l'infiltration des tissus et un aspect « peau d'orange ». De nombr eux traitements existent pour remédier à c e problème. Toutefois, excepté les interventions chirurgicales, aucun de ces traitements n'a démontré une efficacité vraiment satisfaisante. Par contre, la combinaison de traitements cutanés locaux (ultrasons, drainage, mésothérapie, aspiration, roulement compressif, etc.) semble donner de meilleurs résultats. C 'est dans cette optique que le programme Adip o st r e s s présente de l'intérêt. Utilisé seul, il ne peut pas éliminer votre cellulite, bien qu’il soit nettement plus efficace que l'ancienne électro-lipolyse. Par contre, le stress électrique sur les adipocytes et la vasodilatation cutanée viennent renforcer l’action des autres tr aitements locaux utilisés en combinaison.
VE NTR E
Progr am me r e co mm an d é Adipo stres s
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 5 semaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 34
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 :
Semaine 4 : Semaine 5 :
3 séances AAdi p o st r e s s n i ve au 1
3 séances AAdi p o st r e s s n i ve au 2
3 séances AAdi p o st r e s s n i ve au 3
3 séances AAdi p o st r e s s n i ve au 4
3 séances AAdi p o st r e s s n i ve au 5
Semaines 6 et suivantes :
1 séance A
di p os t r e ss ni v ea u 5 par semaine
137
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
136
ESTHETIQUE
29
30
Pour agir sur les concentrations locales de cellulite
Programme recommandé Adipostress
Zone de traitement
Durée du trai temen t 5 semaines, puis entretien
Déroul ement du t rait ement
Semaines 1 :
3 séances Adi pos tres s niveau 1
Semaines 2 :
3 séances Adi pos tres s niveau 2
Semaines 3 :
3 séances Adi pos tres s niveau 3
Semaines 4 :
3 séances Adi pos tres s niveau 4
Semaines 5 :
3 séances Adi pos tres s niveau 5
Entret ien d es rés ult ats
Semaines 6 et suivantes :
1 séance Adip ost ress niv eau 5 par semaine
Placemen t des élect rod es et position du corps Voir dessin n° 30
HANCHES
HANCHES
Pour agir sur les concentrations locales de cellulite
Programme recommandé Adipostress
Zone de traitement
Durée du trai temen t 5 semaines, puis entretien
Déroul ement du t rait ement
Semaines 1 :
3 séances Adi pos tres s niveau 1
Semaines 2 :
3 séances Adi pos tres s niveau 2
Semaines 3 :
3 séances Adi pos tres s niveau 3
Semaines 4 :
3 séances Adi pos tres s niveau 4
Semaines 5 :
3 séances Adi pos tres s niveau 5
Entret ien d es rés ult ats
Semaines 6 et suivantes :
1 séance Adip ost ress niv eau 5 par semaine
Placemen t des élect rod es et position du corps Voir dessin n° 29
CUISSES
CUISSES
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:44 Page 136
139
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
138
ESTHETIQUE
A
A
A
A
A
A
A
31 29
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:44 Page 138
Pour agi r s u r le s c o nce ntr a t io n s l o cal e s d e ce l lul i t e
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Semaines 6 et suivantes :
1 séance A
di p os t r e ss ni v ea u 5 par semaine sur les
fessiers
FE SSE S E T CU IS S E S
Progr am me r e co mm an d é AAdi p o st r e s s
Zon e s d e t r ai t e me n t pour le traitement des fessiers
(exe m p l e d e tra i t eme n t s si m u ltan é s de d eux r é gio n s )
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 31 pour le traitement des fessiers
1 séance A
di p os t r e ss ni v ea u 5 par semaine sur les
cuisses
Voir dessin n° 29 pour le traitement des cuisses
pour le traitement des cuisses
Durée d u t r ait e me n t 5 semaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Voir ci-dessous deux exemples de répartition des
Exemple 1
Exemple 2
Lu nd i M ard i Me rcr ed i Je udi V en d re di S ame di D imanch e
1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 4 sur les fessiers suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 4 sur les cuisses
1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 4 sur les fessiers
1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 4 sur les cuisses
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 :
Semaine 4 :
Semaine 5 :
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec A
di pos t r ess ni v ea u 1
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
di pos t r ess ni v ea u 2
avec A
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec A
di pos t r ess ni v ea u 3
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec A
di pos t r ess ni v ea u 4
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec A
di pos t r ess ni v ea u 5
6 séances hebdomadaires prévues pour la semaine 4 :
Repos 1 séance
Ad ip o str ess ni ve a u 4 sur les fessiers suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 4 sur les cuisses
1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 4 sur les fessiers
Repos 1 séance
Ad ip o str ess ni ve a u 4 sur les fessiers suivie de 1 séance A
di po str ess ni ve a u 4 sur les cuisses
1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 4 sur les cuisses
1 séance Ad ip o s ni ve a u 4 sur les fessiers
tr ess
1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 4 sur les cuisses
Repos Repos
Repos
141
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
140
ESTHETIQUE
C
C
Pour brûler un maximum de calories
Calorilyse
Calorilyse
Programme recommandé Calorilyse
Zones de traitement
Durée du traitement
Déroulement du traitement
Calorilyse niveau 1
Calorilyse niveau 2
Calorilyse niveau 3
Calorilyse niveau 4
Calorilyse niveau 5
9 8 10
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:44 Page 140
L'électrostimulation permet un travail musculaire, donc une dépense d'énergie, ce qui signifie des calories brûlées. Toutefois, sans régime associé, les calories brûlées par une activité physique, même intense, ne peuvent faire perdre significativement du poids. Par exemple, une personne de 70 kg qui court un marathon dépense environ 3’000 kcal, c'est­à-dire seulement un tiers de kilo de graisse. Il est donc nécessaire de faire un régime hypocalorique si vous voulez perdre du poids. Le travail musculaire vous sera alors utile, car il vous permettra de brûler davantage de calories. C'est dans ce but qu'est conçu le programme C
al o r i ly se du Compex : il fait travailler de grands groupes musculaires à un
rythme consommant beaucoup de calories.
Idéalement, faites un régime équilibré, faible en calories, mais riche en vitamines, en protéines, en sels minéraux et en oligo-éléments. Faites aussi une demi-heure de vélo ou de natation par jour et utilisez le programme C calories et donner ainsi à votre régime toute son efficacité.
Progr am me r e co mm an d é C alorilyse
Zon e s d e t r ai t e me n t (1
Durée d u t r ait e me n t 15 s emaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Po u r br û l er un m ax i m um d e c al o r i e s
al o r i l ys e pour brûler un maximum de
ère
séance de la semaine)
ème
(2
séance de la semaine)
(3
Semaine 1 :
Semaines 2-3 :
Semaines 4-6 :
Semaines 7-10 :
Semaines 11-15 :
ème
séance de la semaine)
3 séances CCaloril yse niv e au 1
3 séances CCaloril yse niv e au 2
par semaine
3 séances CCaloril yse niv e au 3
par semaine
3 séances CCaloril yse niv e au 4 par semaine
3 séances CCaloril yse niv e au 5
par semaine
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Pour chaque semaine, il est conseillé d’alterner les groupes
musculaires stimulés de la façon suivante :
ère
séance de la semaine : fesses
1
ème
2
séance de la semaine : cuisses
ème
3 Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 9 (1 Voir dessin 8 (2
Voir dessin n° 10 (3
séance de la semaine : v entre
ère
séance de la semaine)
ème
séance de la semaine)
ème
séance de la semaine)
143
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
142
ESTHETIQUE
T
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
T
A
A
10 34
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:45 Page 142
Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t a t ta q uer la c ell uli t e
Les applications spécifiques décr ites ci-dessous sont destinées aux personnes généralement minces mais dont le corps manque de fermeté et prés ente des accumulations locales de cellulite. La grande efficacité des programmes T Raffer mi ss e m e nt et
Affin e me nt permet de retrouver des muscles vigoureux, un corps ferme et une silhouette harmonieuse. L'application locale du programme A complément d'un autre traitement contre la cellulite, vous aider a à corriger les défauts et les imperfections localisés de l'hypoderme.
Progr am me s r e c om ma n dé s To n i f i c a t i on , R a f f e r mi ss e me n t + Adipo str es s ,
VE NTR E
puis A
ffine me n t + AAdi p os t r e ss
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 12 s emaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Semaine 1 :
2 séances
séance 1 : séance 2 :
Semaine 2 :
3 séances
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
Semaine 3 :
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 1 3 séances A
Semaine 4 :
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 2
3 séances A
Semaine 5 :
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 3
3 séances A
Semaine 6 :
Semaine 7 :
Semaine 8 :
Semaine 9 :
Semaine 10 :
Semaine 11 :
Semaine 12 :
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 4 3 séances A
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 5
3 séances A
3 séances AAffine ment n i v e a u 1 3 séances A
3 séances AAffine ment n i v e a u 2 3 séances A
3 séances AAffine ment n i v e a u 3
3 séances A
3 séances AAffine ment n i v e a u 4
3 séances A
3 séances AAffine ment n i v e a u 5
3 séances A
on i fic a tion,
di p os t r e ss , en
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1 TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
di p o st r e s s n i ve au 1
di p o st r e s s n i ve au 1
di p o st r e s s n i ve au 2
di p o st r e s s n i ve au 2
di p o st r e s s n i ve au 3
di p o st r e s s n i ve au 3
di p o st r e s s n i ve au 4
di p o st r e s s n i ve au 4
di p o st r e s s n i ve au 5
di p o st r e s s n i ve au 5
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Voir ci-dessous deux exemples de répartition des
Exemple 1
Exemple 2
Lu nd i M ard i Me rcr ed i Je udi V en d red i S ame di D imanch e
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1
1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1
6 séances hebdomadaires prévues pour la semaine 4 :
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2
Repos 1 séance
Raf fe rmi sse me nt nive au 2 suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1
1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1
Repos 1 séance
1 séance Raf f
er miss e me nt nive au 2
Raf f
er miss e me nt nive au 2 suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1
1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1
Repos Repos
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Semaines 13 et suivantes
1 séance A
ffin e me nt n i ve a u 5 par semaine
:
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 10 pour les programmes T
Raffer mi ss e m e nt et A
ffinement
Voir dessin n° 34 pour le programme A
onificatio n,
di p os t r e ss
Repos
145
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
144
ESTHETIQUE
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
G
T
G
Pour raffermir votre corps et attaquer la cellulite
FESSES ET HANCHES
(exemple de traitements simultanés de deux régions)
Programmes recommandésTonification, Raffer missement Adipostress,
Galbe A dipostress
Zone de traitement
Durée du traitement
Déroulement du traitement
Tonification niveau 1 Tonification niveau 2
Tonification niveau 3 Tonification niveau 4 Tonification niveau 5
Raffermissement niveau 1
Adipostress
niveau 1
Raffermissement niveau 2
Adipostress
niveau 1
Raffermissement niveau 3
Adipostress
niveau 2
Raffermissement niveau 4
Adipostress
niveau 2
Raffermissement niveau 5
Adipostress
niveau 3
Galbe niveau 1
Adipostress
niveau 3
Galbe niveau 2
Adipostress
niveau 4
9 30 31
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Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t a t ta q uer la c ell ulit e
FE SSE S E T HA NC HE S
Progr am me s r e c om ma n dé s To n i f i c a t i on , R a f f e r mi ss e me n t + Adipo str es s ,
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 12 s emaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
(exe m p l e d e tra i t eme n t s si m u ltan é s de d eux r é gio n s )
puis GGalbe + AAdi p o st r e ss
Semaine 1 :
2 séances fessiers
séance 1 : séance 2 :
Semaine 2 :
3 séances fessiers
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
Semaine 3 :
Semaine 4 :
Semaine 5 :
Semaine 6 :
Semaine 7 :
Semaine 8 :
Semaine 9 :
3 séances fessiers avec Raffer mi ss e m e nt n i ve a u 1 3 séances hanches avec A ni v e au 1
3 séances fessiers avec
Raffer mi ss e m e nt n i ve a u 2 3 séances hanches avec A ni v e au 1
3 séances fessiers avec
3 séances fessiers avec
3 séances fessiers avec
3 séances fessiers avec GGal b e n i ve a u 1
3 séances fessiers avec GGal b e n i ve a u 2
Raffer mi ss e m e nt n i ve a u 3 3 séances hanches avec A ni v e au 2
Raffer mi ss e m e nt n i ve a u 4 3 séances hanches avec A ni v e au 2
Raffer mi ss e m e nt n i ve a u 5 3 séances hanches avec A ni v e au 3
3 séances hanches avec A ni v e au 3
3 séances hanches avec A ni v e au 4
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1 TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Voir tableau avec exemples de répartition des séances à la
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 9 pour les programmes T
dipo stres s
dipo stres s
dipo stres s
dipo stres s
Semaine 10 :
Semaine 11 :
Semaine 12 :
rubrique « Planification des séances hebdomadaires » de l’application précédente (« Pour raffermir votre corps et attaquer la cellulite / VENTRE »)
Semaines 13 et suivantes :
1 séance G
Raffer mi ss e m e nt et G Voir dessins n° 30 et n° 31 pour le programme
Adip o st r e s s
3 séances fessiers avec GGal b e n i ve a u 3
3 séances hanches avec A ni v e au 4
3 séances fessiers avec GGal b e n i ve a u 4
3 séances hanches avec A ni v e au 5
3 séances fessiers avec GGal b e n i ve a u 5
3 séances hanches avec A ni v e au 5
al b e ni v ea u 5 par semaine sur les fessiers
al b e
dipo stres s
dipo stres s
dipo stres s
on i f i ca t i on ,
dipo stres s
dipo stres s
dipo stres s
147
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
146
ESTHETIQUE
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
G
T
G
A
8 29
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Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t a t ta q uer la c ell uli t e
CUI SS ES
Progr am me s r e c om ma n dé s To n i f i c a t i on , R a f f e r mi ss e me n t +
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 12 s emaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
puis Ga l be + Adip ost r e ss
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 :
Semaine 4 :
Semaine 5 :
Semaine 6 :
Semaine 7 :
Semaine 8 :
Semaine 9 :
Semaine 10 :
Semaine 11 :
Semaine 12 :
2 séances
séance 1 : séance 2 :
3 séances
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 1
3 séances A
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 2 3 séances A
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 3
3 séances A
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 4 3 séances A
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 5
3 séances A
3 séances GGal be n ive au 1
3 séances A
3 séances GGal be n ive au 2
3 séances A
3 séances GGal be n ive au 3 3 séances A
3 séances GGal be n ive au 4
3 séances A
3 séances GGal be n ive au 5
3 séances A
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1 TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
di p o st r e s s n i ve au 1
di p o st r e s s n i ve au 1
di p o st r e s s n i ve au 2
di p o st r e s s n i ve au 2
di p o st r e s s n i ve au 3
di p o st r e s s n i ve au 3
di p o st r e s s n i ve au 4
di p o st r e s s n i ve au 4
di p o st r e s s n i ve au 5
di p o st r e s s n i ve au 5
Adipo str es s ,
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Voir tableau avec exemples de répartition des séances à la
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 8 pour les programmes T
rubrique « Planification des séances hebdomadaires » de l’application « Pour raffermir votre corps et attaquer la cellulite / VENTRE »
Semaines 13 et suivantes :
1 séance G
Raffer mi ss e m e nt et G Voir dessin n° 29 pour le programme A
al b e ni v ea u 5 par semaine
on i f i ca t i on ,
al b e
di p os t r e ss
149
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
148
ESTHETIQUE
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
21
Entret ien d es rés ult ats
Semaines 13 et suivantes :
1 séance Galbe ni veau 5 par semaine
Placemen t des élect rod es et position du corps Voir dessin n° 21
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Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t a t ta q uer la c ell uli t e
Progr am me s r e c om ma n dé s To n i f i c a t i on , R a f f e r mi ss e me n t + Adipo str es s ,
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 12 s emaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
puis
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 :
Semaine 4 :
Semaine 5 :
Semaine 6 :
Semaine 7 :
Semaine 8 :
Semaine 9 :
Semaine 10 :
Semaine 11 :
Semaine 12 :
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Voir tableau avec exemples de répartition des séances à la
rubrique « Planification des séances hebdomadaires » de l’application « Pour raffermir votre corps et attaquer la cellulite / VENTRE »
BR AS
Ga l be + Adip ost r e ss
2 séances
séance 1 : séance 2 :
3 séances
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 1 3 séances A
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 2 3 séances A
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 3
3 séances A
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 4 3 séances A
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 5
3 séances A
3 séances GGal be n ive au 1 3 séances A
3 séances GGal be n ive au 2
3 séances A
3 séances GGal be n ive au 3
3 séances A
3 séances GGal be n ive au 4
3 séances A
3 séances GGal be n ive au 5
3 séances A
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1 TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4
Ton i f i ca t i on n i v e a u 5
di p o st r e s s n i ve au 1
di p o st r e s s n i ve au 1
di p o st r e s s n i ve au 2
di p o st r e s s n i ve au 2
di p o st r e s s n i ve au 3
di p o st r e s s n i ve au 3
di p o st r e s s n i ve au 4
di p o st r e s s n i ve au 4
di p o st r e s s n i ve au 5
di p o st r e s s n i ve au 5
151
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
150
ESTHETIQUE
R
A
R
R
A
R
A
9 831 29
R
A
G
A
G
A
G
A
G
A
G
A
n
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:45 Page 150
Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t a t ta q uer la c ell ulit e
FE SSE S E T CU IS S E S
Progr am me s r e c om ma n dé s To n i f i c a t i on , R a f f e r mi ss e me n t +
Zon e s d e t r ai t e me n t pour le traitement des fessiers
Durée d u t r ait e me n t 12 s emaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
(exe m p l e d e tra i t eme n t s si m u ltan é s de d eux r é gio n s )
puis Ga l be + Adip ost r e ss
pour le traitement des cuisses
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 :
2 séances fessiers
séance 1 : séance 2 :
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1 TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
2 séances cuisses
séance 1 : séance 2
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1
: TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
3 séances fessiers
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
3 séances cuisses
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec R
af f e r mis se me n t ni v ea u 1 3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec A
di pos t r ess ni v ea u 1
Semaine 4 :
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec R
af f e r mis se me n t ni v ea u 2 3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec
Adip ost r e ss niv ea u 1
Semaine 5 :
Semaine 6 :
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec R
af f e r mis se me n t ni v ea u 3 3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec A
di pos t r ess ni v ea u 2
3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec R
af f e r mis se me n t ni v ea u 4 3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec A
di pos t r ess ni v ea u 2
Adipo str es s ,
Semaine 7 :
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec R
af f e r mis se me n t ni v ea u 5 3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec A
di pos t r ess ni v ea u 3
Semaine 8 :
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec G
al b e n i ve a u 1 3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec A
di pos t r ess ni v ea u 3
Semaine 9 :
3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec G
al b e n i ve a u 2 3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec A
di pos t r ess ni v ea u 4
Semaine 10 :
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec G
al b e n i ve a u 3 3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec A
di pos t r ess ni v ea u 4
Semaine 11 :
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec G
al b e n i ve a u 4 3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec A
di pos t r ess ni v ea u 5
Semaine 12 :
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec G
al b e n i ve a u 5 3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec A
di pos t r ess ni v ea u 5
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Voir ci-dessous deux exemples de répartition des
Exemple 1
Exemple 2
Lu nd i M ard i Me rcr ed i Je udi V en d red i S ame di D imanch e
iv ea u
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les cuisses suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1 sur les fessiers
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1 les fessiers
1 séance Raf fe rmi sse me nt n 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1 sur les cuisses
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les cuisses suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1 sur les cuisses
12 séances hebdomadaires prévues pour la semaine 4 :
1 séance Raf fe rmi sse m 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1 sur les cuisses
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les cuisses suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1 sur
sur
les cuisses
en t n i ve au
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les cuisses suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1 sur les fessiers
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni v
ea u 1 sur
les fessiers
1 séance Raf fe rm me nt nive au 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1 sur les cuisses
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les cuisses suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1 sur les cuisses
is se
1 séance Raf fe rmi sse me nt ni
ve au 2 sur les cuisses suivie de 1 séance Ad ip o str ess ni ve a u 1 sur les fessiers
1 séance Raf fe rmi sse me nt ni
ve au 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Ad ip o str es ni ve a u 1 sur les fessiers
s
Repos
Repos
153
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
152
ESTHETIQUE
10
G G
T
T
A
T
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:45 Page 152
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s
et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 9 pour les programmes T
Voir dessin n° 8 pour les programmes T
Voir dessin n° 31 pour le pr ogramme AAdi p os t r e ss des
Semaines 13 et suivantes :
1 séance G 1 séance G
Raffer mi ss e m e nt et
Raffer mi ss e m e nt et
fessiers Voir dessin n° 29 pour le programme A cuisses
al b e ni v ea u 5 par semaine sur les fessiers al b e ni v ea u 5 par semaine sur les cuisses
Galbe des fessiers
Galbe des cuisses
on i f i ca t i on ,
on i f i ca t i on ,
di p os t r e ss des
Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t a méli orer l'é l as t i cit é d e la pea u
Ces progr ammes sont destinés aux personnes qui viennent de perdre du poids ou aux personnes dont la peau, au cours des années, a perdu sa tonicité et ses qualités élastiques. La grande efficacité des programmes T permet de retrouver des muscles vigoureux, un corps ferme et une silhouette harmonieuse. L'application combinée du programme C la peau, intensifier les échanges cellulaires et activer les fibres élastiques afin de retendre la peau et lui faire retrouver ses qualités élastiques.
Progr am me s r e c om ma n dé s TTon ific atio n , Raffer mis se me n t + Cutan éo-
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 12 semaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
on i fic a tio n , R affer m iss ement et Affine m ent
utané o- él a s t i q u e va augmenter l'oxygénation de
VE NTR E
él a s t iq u e , puis
Affine m ent + Cutanéo- é la s t i qu e
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 :
Semaine 4 :
Semaine 5 :
Semaine 6 :
Semaine 7 :
Semaine 8 :
Semaine 9 :
Semaine 10 :
Semaine 11 :
Semaine 12 :
2 séances
séance 1 : séance 2
3 séances
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 1
3 séances C
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 2
3 séances C
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 3 3 séances C
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 4 3 séances C
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 5 3 séances C
3 séances AAffine ment n i v e a u 1
3 séances C
3 séances AAffine ment n i v e a u 2
3 séances C
3 séances AAffine ment n i v e a u 3 3 séances C
3 séances AAffine ment n i v e a u 4
3 séances C
3 séances AAffine ment n i v e a u 5
3 séances C
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1
: TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
ut ané o-éla st i q ue n ive au 1
ut ané o-éla st i q ue n ive au 2
ut ané o-éla st i q ue n ive au 3
ut ané o-éla st i q ue n ive au 4
ut ané o-éla st i q ue n ive au 5
ut ané o-éla st i q ue n ive au 1
ut ané o-éla st i q ue n ive au 2
ut ané o-éla st i q ue n ive au 3
ut ané o-éla st i q ue n ive au 4
ut ané o-éla st i q ue n ive au 5
155
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
154
ESTHETIQUE
9
A
G
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
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Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Voir ci-dessous deux exemples de répartition des
Exemple 1
Exemple 2
Lu nd i M ard i Me rcr ed i Je udi V en d re di S ame di D imanch e
1 séance Cut an éo­él as tique ni ve a u 2
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 suivie de 1 séance Cut an éo­él as tique ni ve a u 2
6 séances hebdomadaires prévues pour la semaine 4 :
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2
Repos 1 séance
Raf fe rmi sse me nt nive au 2 suivie de 1 séance Cut an éo­él as tique ni
ve au 2
1 séance Cut an éo­él as tique ni
ve au 2
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2
Repos 1 séance
Raf fe rmi sse me nt nive au 2 suivie de 1 séance Cut an éo­él as tique ni ve a u 2
1 séance Cut an éo­él as tique ni ve a u 2
Repos Repos
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Semaines 13 et suivantes :
1 séance A
ffin e me nt n i ve a u 5 par semaine
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 10
Repos
Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t a méli orer l'é l as t i cit é d e la pea u
Progr am me s r e c om ma n dé s To n i f i c a t i on , RRaf f e r m is s em en t + CCut a néo - éla st i q u e,
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 12 semaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Voir tableau avec exemples de répartition des séances à la
FE SSE S
puis G
albe + CCut ané o-éla st i q ue
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 :
Semaine 4 :
Semaine 5 :
Semaine 6 :
Semaine 7 :
Semaine 8 :
Semaine 9 :
Semaine 10 :
Semaine 11 :
Semaine 12 :
rubrique « Planification des séances hebdomadaires » de l’application précédente (« Pour raffermir votre corps et améliorer l'élasticité de la peau / VENTR E »)
2 séances
séance 1 : séance 2 :
Ton i f i ca t i on n i v e a u 1
TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
3 séances
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
Ton i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 1
3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 1
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 2 3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 2
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 3 3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 3
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 4 3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 4
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 5
3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 5
3 séances GGal be n ive au 1
3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 1
3 séances GGal be n ive au 2 3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 2
3 séances GGal be n ive au 3 3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 3
3 séances GGal be n ive au 4 3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 4
3 séances GGal be n ive au 5 3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 5
157
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
156
ESTHETIQUE
8
p
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
Entret ien d es rés ult ats
Semaines 13 et suivantes :
1 séance Galbe ni veau 5 par semaine
Placemen t des élect rod es et position du corps Voir dessin n° 9
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Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t a méli orer l'é l as t i cit é d e la pea u
Progr am me s r e c om ma n dé s To n i f i c a t i on , RRaf f e r m is s em en t +
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 12 semaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Voir tableau avec exemples de répartition des séances à la
CUI SS ES
Cutan é o - él a st i q ue , p
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 :
Semaine 4 :
Semaine 5 :
Semaine 6 :
2 séances
3 séances
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 1
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 2
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 3
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 4
Semaine 7 :
Semaine 8 :
3 séances GGal be n ive au 1
Semaine 9 :
Semaine 10
: 3 séances GGal be n ive au 3
Semaine 11 :
Semaine 12 :
rubrique « Planification des séances hebdomadaires » de l’application « Pour raffermir votre corps et améliorer l'élasticité de la peau / VENTRE »
3 séances GGal be n ive au 5
ui s G al b e + CCut a n éo - é l as t i qu e
séance 1 : séance 2 :
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
3 séances C
3 séances C
3 séances C
3 séances C
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 5 3 séances C
3 séances C
3 séances GGal be n ive au 2 3 séances C
3 séances C
3 séances GGal be n ive au 4 3 séances C
3 séances C
Ton i f i ca t i on n i v e a u 1
Ton i f i ca t i on n i v e a u 2
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
ut ané o-éla st i q ue n ive au 1
ut ané o-éla st i q ue n ive au 2
ut ané o-éla st i q ue n ive au 3
ut ané o-éla st i q ue n ive au 4
ut ané o-éla st i q ue n ive au 5
ut ané o-éla st i q ue n ive au 1
ut ané o-éla st i q ue n ive au 2
ut ané o-éla st i q ue n ive au 3
ut ané o-éla st i q ue n ive au 4
ut ané o-éla st i q ue n ive au 5
159
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
158
ESTHETIQUE
21
G
G
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
G
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Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Semaines 13 et suivantes :
1 séance G
al b e ni v ea u 5 par semaine
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 8
Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t a méli orer l'é l as t i cit é d e la pea u
BR AS
Progr am me s r e c om ma n dé s To n i f i c a t i on , RRaf f e r m is s em en t +
Cutan é o - él a st i q ue , puis G
al b e + CCut a n éo - é l as t i qu e
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 12 s emaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s
Semaine 1 :
Semaine 2 :
Semaine 3 :
Semaine 4
: 3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 2
Semaine 5 :
Semaine 6 :
Semaine 7 :
Semaine 8 :
Semaine 9 :
Semaine 10 :
Semaine 11 :
Semaine 12 :
2 séances
séance 1 : séance 2 :
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1 TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
3 séances
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
Ton i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 1
3 séances C
3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 1
ut ané o-éla st i q ue n ive au 2
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 3
3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 3
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 4 3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 4
3 séances RRaf f ermi ss eme nt n i ve a u 5
3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 5
3 séances GGal be n ive au 1
3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 1
3 séances GGal be n ive au 2
3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 2
3 séances GGal be n ive au 3 3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 3
3 séances GGal be n ive au 4 3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 4
3 séances GGal be n ive au 5 3 séances C
ut ané o-éla st i q ue n ive au 5
he b d om a da i r e s Voir tableau avec exemples de répartition des séances à la
rubrique « Planification des séances hebdomadaires » de l’application « Pour raffermir votre corps et améliorer
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
l'élasticité de la peau / VENTRE »
Semaines 13 et suivantes :
1 séance G
al b e ni v ea u 5 par semaine
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 21
161
ESTHETIQUE
ESTHETIQUE
160
ESTHETIQUE
9 8
G
R
C
R
C
R
C
R
C
R
C
G
C
G
C
G
C
G
C
G
C
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Pour raf f er mi r v otr e co r ps e t a méli orer l'é l ast i cit é d e la pea u
FE SSE S E T CU IS S ES
Progr am me s r e c om ma n dé s To n i f i c a t i on , RRaf f e r m is s em en t +
Zon e s d e t r ai t e me n t pour le traitement des fessiers
Durée d u t r ait e me n t 12 s emaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
(exe m p l e d e tra i t eme n t s si m u ltan é s de d eux r é gio n s )
Cutan é o - él a st i q ue , puis G
pour le traitement des cuisses
Semaine 1 :
2 séances fessiers
séance 1 : séance 2 :
2 séances cuisses
séance 1 : séance 2 :
Semaine 2 :
3 séances fessiers
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
3 séances cuisses
séance 1 : séance 2 : séance 3 :
Semaine 3 :
Semaine 4 :
Semaine 5 :
Semaine 6 :
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec R
3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec C
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec R
3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec C
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec R
3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec C
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec R
3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec C
al b e + CCut a n éo - é l as t i qu e
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1 TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
TTon i f i ca t i on n i v e a u 1 TTon i f i ca t i on n i v e a u 2
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
TTon i f i ca t i on n i v e a u 3 TTon i f i ca t i on n i v e a u 4 TTon i f i ca t i on n i v e a u 5
af f e r mis se me n t ni v ea u 1
ut a néo - é las t iqu e ni v ea u 1
af f e r mis se me n t ni v ea u 2
ut a néo - é las t iqu e ni v ea u 2
af f e r mis se me n t ni v ea u 3
ut a néo - é las t iqu e ni v ea u 3
af f e r mis se me n t ni v ea u 4
ut a néo - é las t iqu e ni v ea u 4
Semaine 7 :
Semaine 8 :
Semaine 9 :
Semaine 10 :
Semaine 11 :
Semaine 12 :
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec R
af f e r mis se me n t ni v ea u 5
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
ut a néo - é las t iqu e ni v ea u 5
avec C
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec G
al b e n i ve a u 1
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
ut a néo - é las t iqu e ni v ea u 1
avec C
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec G
al b e n i ve a u 2
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
ut a néo - é las t iqu e ni v ea u 2
avec C
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec G
al b e n i ve a u 3
3 séances fessiers et 3 séances cuisses avec C
ut a néo - é las t iqu e ni v ea u 3
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec G
al b e n i ve a u 4
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
ut a néo - é las t iqu e ni v ea u 4
avec C
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
avec G
al b e n i ve a u 5
3 séances fessiers et 3 séances cuisses
ut a néo - é las t iqu e ni v ea u 5
avec C
162
ESTHETIQUE
Raffermissement niveau 5
Cutanéo-élastique niveau 5
Galbe niveau 1
Cutanéo-élastique niveau 1
Galbe niveau 2
Cutanéo-élastique niveau 2
Galbe niveau 3
Cutanéo-élastique niveau 3
Galbe niveau 4
Cutanéo-élastique niveau 4
Galbe niveau 5
Cutanéo-élastique niveau 5
G G
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Plan i f i ca t i on d es s é a n ce s he b d om a da i r e s Voir ci-dessous deux exemples de répartition des
Exemple 1
Exemple 2
Lu nd i M ard i Me rcr ed i Je udi V en d re di S ame di D imanch e
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Cut an éo­él as tique ni ve a u 2 sur les cuisses
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les cuisses suivie de 1 séance Cut an éo­él as tique
ni ve a u 2 sur les cuisses
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les cuisses suivie de 1 séance Cut an éo­él as tiqu ni ve a u 2 sur les fessiers
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Cut an éo­él as tique
ni ve a u 2 sur les fessiers
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 9 pour le traitement des fessiers
12 séances hebdomadaires prévues pour la semaine 4 :
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Cut an éo-
e
él as tique ni ve a u 2 sur les cuisses
1 séance Raf fe r me nt nive au 2 sur les cuisses suivie de 1 séance Cut an éo­él as tique
ni ve a u 2 sur les cuisses
Semaines 13 et suivantes :
1 séance G 1 séance G
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les cuisses suivie de 1 séance Cut a él as tique ni ve a u 2 sur les fessiers
1 séance Raf fe rmi sse
mi sse
me nt nive au 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Cut an éo­él as tique
ni ve a u 2 sur les fessiers
al b e ni v ea u 5 par semaine sur les fessiers al b e ni v ea u 5 par semaine sur les cuisses
o-
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Cut an éo­él as tique ni ve a u 2 sur les cuisses
1 séance Raf fe rmi sse me 2 sur les cuisses suivie de 1 séance Cut an éo­él as tique
ni ve a u 2 sur les cuisses
Voir dessin n° 8 pour le traitement des cuisses
nt n i vea u
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive 2 sur les cuisses suivie de 1 séance Cut an éo­él as tique ni ve a u 2 sur les fessiers
1 séance Raf fe rmi sse me nt nive au 2 sur les fessiers suivie de 1 séance Cut an éo­él as tique
ni ve a u 2 sur les fessiers
au
Repos
Repos
VI. PLACEMENT DES ELECTRODES ET
POSITION DU CORPS
VI. PLACEMENT DES ELECTRODES ET POSITION DU CORPS
D
v
164
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:45 Page 164
Po u r le p lac ement c o r r e c t d e s él e ctrodes et l e s p o si t i o ns de
Plac e m e nt d e s é lec t ro des
Un canal de stimulation se compose de deux électrodes :
une électrode positive (+) : connexion rouge,
une électrode négative (-) : connexion transparente.
Remarque normal qu’une sortie d’électrodes reste libre.
Selon les spécificités du courant utilisé pour chaque traitement, l’élec trode positive (connexion rouge) peut bénéficier d’un emplacement "stratégique", qui est spécifié dans chaque application de ce manuel.
Pour tous les traitements d’électrostimulation musculaire, c’est-à-dire pour les traitements qui imposent des contractions aux muscles, il est important de placer l’électrode positive sur le point moteur du muscle (pour identifier avec précision l’emplacement de ce point, voir Partie V : « Programmes et applications spécifiques », « Catégorie « Recherche d’un point moteur »).
Pour les traitements D l’exception des traitements de ty pe TENS), l’emplacement préférentiel de l’électrode positive est le point le plus douloureux (trigger), qu’il convient de localiser au moyen de la palpation du muscle douloureux.
Dans tous les cas, respectez toujours les tailles des électrodes représentées sur les dessins : grande ou petite. Sauf avis médical particulier, respectez toujours les placements spécifiés sur les dessins. Au besoin, recherchez la meilleure position, en déplaçant légèrement l’électrode positive, de façon à obtenir la meilleure contraction musculaire ou le positionnement qui semble être le plus confortable pour le sujet.
Le Groupe Compex décline toute responsabilité pour des placements différents.
Pos i tio n de s ti mula t i o n
Placez-vous confortablement dans la position présentée s ur les pictogrammes qui accompagnent les dessins de placements d'électrodes présentés en fin de manuel. Il faut travailler en isométrique sur un muscle qui ne doit pas être en position raccourcie, sinon la contraction donnera une douleur de crampe et des courbatures importantes apr ès la séance. De façon à travailler confortablement et en sécurité, v so l i d e m en t l es e xt r é mi t é s d e vo s m e mb r e s. Vous offrez de la sorte une résistance maximale au mouvement et vous empêchez le raccourcissement de votre muscle pendant la contraction.
st i m ula t i on à ado p t e r , r é f é r ez- v ous au x d e s s i n s et pi c t o gramme s r e p o r t é s da n s les diff é r e n t e s a pp l i ca t i ons ai n s i qu ’ à la fin du m a n u e l.
: dans certains cas de placements des électrodes, il est tout à fait possible et
éc on t r a ctu r a n t et EEnd orphi niq ue de la catégorie
R é habi l i t a t i o n
Antalgi q u e
ous deve z fix er
»,
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:45 Page 166
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