COMPEX THETA STIM User Manual

25
27
29
26
28
30
37
39
41
38
40
42
Vastes internes
Quadriceps
31
33
35
32
34
36
PROFESSIONNEL
©
Compex Médical SA - 07/06 - All rights reserved - Art. 880180/ V.4
1
3
5
2
4
6
7
9
11
8
10
12
13
15
17
14
16
18
Réhabilitation Sport
Antalgique Fitness
Vasculaire Esthétique
Voûte plantaire Péroniers latéraux
Jambier antérieur Mollets
Ischio-jambiers Adducteurs
Quadriceps Quadriceps
Fessiers Abdominaux
Abdominaux (grands droits de l’abdomen)
Lombaires
Érecteurs du rachis Lombaires
+ érecteurs du rachis
Muscles cervicaux Trapèzes
Deltoïde Grand dorsal
19
21
23
20
22
24
Triceps Biceps
Biceps + triceps Extenseurs de la main
Fléchisseurs de la main
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:39 Page 1
Manuel d’utilisation
et d’applications
THETA-STIM
32
SOMMAIREPREAMBULE
Compex Médical SA Switzerland www.compex.info
FRANCE
Compex 19, av. du Pré de Challes F – 74940 Annecy-le-Vieux Hotline: 0811 02 02 74
(prix appel local à partir d’un poste fixe)
Fax: +33 (0) 4 50 09 25 70 E-mail: info@compex.fr
BENELUX
Compex 19, av. du Pré de Challes F – 74940 Annecy-le-Vieux Fax: +33 (0) 4 50 09 25 70
Belgique/Belgïe
Hotline: 0800 99104 (numéro gratuit/gratis nummer) E-mail: info.be@compex.info
Nederland
Hotline: 0800 022 2593 (Gratis nummer) E-mail: info.nl@compex.info
Luxembourg/Luxemburg
Hotline: +33 450 10 24 63 E-mail: info.lu@compex.info
DEUTSCHLAND
Compex Medical GmbH Rheingaustr. 94 DE – 65203 Wiesbaden Hotline: 01805 266 739
(0.12 pro Minute)
Fax: +49 (0) 611 690 7474 E-mail: info@compex-medical.de
ESPAÑA
MediCompex Ibérica, S.L. Rambla Catalunya 2, 1º Derecha E – 08007 Barcelona Hotline: 0900 801 280
(número gratuito)
Fax: +34 93 342 42 33 E-mail: info@compex.es
ITALIA
Compex Italia Srl Via Algardi, 4 I – 20148 Milano T el.: +39 02 30412057 Fax: +39 02 30412058 E-mail: info@compex-italia.it
EXPORT DEP ARTMENT
Compex 19, av. du Pré de Challes F – 74940 Annecy-le-Vieux T el.: +33 (0) 4 50 10 24 80 Fax: +33 (0) 4 50 09 25 70 E-mail: info@compex.info
SUISSE/SCHWEIZ/SVIZZERA & ÖSTERREICH
Compex Medical SA Z.I. “Larges Pièces A” Chemin du Dévent CH – 1024 Ecublens Fax: +41 (0) 21 695 23 61 E-mail: info@compex.ch
Suisse/Schweiz/Svizzera
Hotline / FR: 0848 111312 (tarif interurbain) Hotline / DE: 0848 111313 (Fernbereich) E-mail: info@compex.ch
Österreich
Hotline / FR: 0810 10251519 (Orstarif) E-mail: info.at@compex.info
SOMMAIRE
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 2
Avant tou te ut il isati on, C omp ex pr éc oni se la lectur e att entiv e de ce ma nu el.
Il es t plu s par ti cul ièr e
men t recommandé d e
pre ndr e con na issan ce du ch apitr e I
(“ Avert is sements”)
et du ch api tre V
(“ Pr ogr ammes e t app li cat io ns s péc ifiq ues” ).
Pour obtenir de l’aide…
… ou des réponses à vos interrogations, les filiales Compex suivantes sont à votre disposition:
I. AVERTISSEMENTS . . . . . . . . . . . . .................................................. . . . . . . . . . . . . . . . 8
on t r e - i n d ic a t io n s....................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..........8
1. C
Contre-indications majeures......................................................................................8
Précautions d’utilisation du Compex ......................................................................... 8
Me s ur e s de s éc ur i t é .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...............................................8
2.
Ce qu’il ne faut pas faire avec votre Compex ...........................................................8
Où ne jamais appliquer les électrodes .................................................................... 10
Précautions d’utilisation des électrodes .................................................................. 10
. PRESENTATION .................. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..................................... 11
I
I
éc e p t i o n d u m at é r i e l e t a cc es so i r e s ........................................ . . . . . 11
1. R
2. Desc r i p t io n de
3. Ga r a nt i e ............
4. Entr et i e n . . . . . . . . . . .
5. Cond i t i on s de s to c ka g
6. Cond i t i on s d’ u t i li s at i o n . . . . . . . . . .
7. Élim i n at i o n ............................
8. Norme s .. . . . . . . . .........................
9. Sym b ol e s n o r ma l i sé s . . . . . . . . . . . . . . . . . .....
10 . Caractéri stiq u es t e ch n i q ue s .....................
III. MODE D’E M P L OI E T MA R CHE A SUIVRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..................... 16
1. Branc h em e nt s ..
2. Séle c t io n de l a la
3. Mi s e e n ma r c he ................. . . . . . .
4. Séle c t io n d’ u n e c a té g o r ie d e p r o g r am me s .. .
5. Séle c t io n d’ u n pr o g r a mme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...........
6. Perso n na l i sa t i on d ’ u n p r og r a mme ......................................
7. Pend a nt l a st i m ul a t io n .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ......................................
8. Cons o mm at i o n é l e ct r i q ue . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............................................ 24
. Recha r g e .. . . ..................................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 24
9
Problèmes et s o luti o n s . . . . . . . . . . ..................................................... . . . 25
10 .
l’ app arei l ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .................................. 12
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............................................ 13
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............................................ 13
e e t d e t r a n sp o r t .............................. . . . . . . . . . . . . . 13
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ......................... 13
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ........................ 14
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....................... 14
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............... 14
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... 15
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............................................... 16
ngue, du contra ste et du v o lu m e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... 17
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....................... 18
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... 18
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Page(s)
.... . . . . . . . . 20
.... . . 22
5
Sommaire
4
Sommaire
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 4
IV. COM ME N T F ONCTION NE L’ELECTROS T I MU LA T IO N ? ........................ 26
V. PR O GRA MM E S E T APPLICATIONS SPEC I F I QUE S .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
1. Catég o r i e
Introduction ..............................................................................................................28
Tableau des programmes
Applications spécifiques des programmes
- Protocole standard pour le traitement d’une amyotrophie fonctionnelle
- Rééducation du quadriceps après une arthroscopie du genou ..........................33
- Travail des muscles lombaires pour la prévention ou le traitement des
- Travail du grand dorsal pour le traitement des épaules douloureuses...............35
- Prévention de l’amyotrophie du quadriceps après entorse du ligament
- Renforcement des muscles péroniers latéraux après une entorse
- Rééducation des muscles fessiers après interv ention chirurgicale de la
- Traitement de l’insuffisance du quadriceps consécutive à une sub-luxation
- Traitement de l’amyotrophie du quadriceps consécutive
- Recherche d’un point moteur ...............................................................................41
2. Catég o r i e
Introduction ..............................................................................................................44
Tableau des programmes
Tableau des pathologies .........................................................................................50
Applications spécifiques des programmes
- Genou douloureux chez l’enfant ..........................................................................51
- Épaule douloureuse chez un sujet de constitution physique et de sensibilité
- Cheville douloureuse chez un sujet de constitution physique robuste et de
- Névralgies du membre supérieur
- Douleurs de la main et du poignet
Réhabilitatio n
consécutive à un traumatisme .............................................................................32
lombalgies .............................................................................................................34
latéral interne du genou........................................................................................36
à la cheville ...........................................................................................................37
hanche ..................................................................................................................38
externe de la rotule ...............................................................................................39
à une chondropathie rotulienne post-traumatique............................................... 40
Antalgique
moyennes ............................................................................................................. 52
faible sensibilité .................................................................................................... 53
l’utilisation prolongée d’une souris d’ordinateur) .................................................
- Douleurs musculaires chroniques
- Contracture
- Douleurs chroniques de la nuque
- Douleurs musculaires de la région dorsale
- Douleurs musculaires de la région lombaire
- Douleurs musculaires de la région lombaire associées à des douleurs
de la fesse et de l’arrière de la cuisse
(ex : contracture localisée au jumeau externe du mollet) ...............
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .................................. 28
Réhabilitati o n
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....................................... 44
Antalgique
............................................................29
Réhab ilitat i o n
..................................................................45
Antid oule u r
(névralgies brachiales)
..................................32
......................................51
...................................54
(ex. : douleurs consécutives à
55
(polymyalgie) .................................................
(cervicalgie)
(lombo-sciatalgie)
...................................................58
(dorsalgie)
(lombalgie)
.......................................59
....................................60
...................................61
56 57
- Douleurs musculaires aiguës et récentes d’un muscle de la nuque
(torticolis)
- Douleurs musculaires aiguës et récentes d’un muscle du bas du dos
(lumbago)
- Douleur chronique du coude
3. Catég o r i e
Introduction ..............................................................................................................65
Tableau des programmes
Applications spécifiques des programmes
- Lutte contre la sensation de jambes lourdes .......................................................68
- Lutte contre le gonflement occasionnel des pieds et des chevilles .................... 69
- Traitement de l’insuffisance artérielle ..................................................................70
- Préparation à une activité saisonnière d’endurance
pédestres, cyclotour isme)
- Complément des programmes Tonification, Raffermissement, Galbe ou Affinement de la catégorie
- Affûtage pré-compétitif pour les sports de résistance
...............................................................................................................62
..............................................................................................................63
(épicondylite = tennis elbow)
Vascul a ir e
Pour un sujet présentant des douleurs dans les muscles des jambes
uniquement à la marche (absence de douleur au repos) ............................... 71
Pour un sujet présentant des douleurs permanentes dans les muscles
des jambes (y compris au repos) ....................................................................72
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..................... 65
Vasc u l a ir e
..................................................................66
V as c u l a i r e
........................................68
(ex. : randonnées
....................................................................................73
Esthétique
.................................................................74
(ex. : cour se de
................................64
800 m, 1500 m, VTT, étape de montagne dans le cyclisme, poursuite à
vélo sur piste, 200 m natation, slalom) ................................................................
- Prévention des contractures des muscles de la nuque chez le cycliste ............76
- Prévention des crampes des mollets ................................................................... 77
4. Catég o r i e
Introduction ..............................................................................................................78
Tableau des programmes
Applications spécifiques des programmes
- Préparation pour un cycliste s’entraînant trois fois par semaine et
- Préparation pour un cycliste s’entraînant trois fois par semaine et
- Préparation pour un coureur à pied s’entraînant trois fois par s emaine et
- Préparation pour un nageur s’entraînant trois fois par semaine et
- Préparation d’avant saison pour un sport collectif
- Maintien des r ésultats acquis grâce à la préparation pour un sport collectif
- Préparation d’avant saison de la capacité lactique pour un sport de
Sport .. . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . .
Spor t
............................................................................79
S por t
..................................................82
souhaitant progresser en endurance ...................................................................82
souhaitant améliorer sa puissance ......................................................................83
souhaitant progresser en endurance
souhaitant améliorer sa puissance de nage ........................................................85
(semi-marathon, marathon)
.....................84
(football, rugby, hand-
ball, volley-ball, etc.)
(football, rugby, hand-ball, volley-ball, etc.)
résistance et avec tr ois entraînements actifs par semaine
(course de 800 m, cyclisme sur piste, etc.)
.............................................................................................86
.........................................................87
.........................................................88
75
78
7
Sommaire
6
Sommaire
P
D
S
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 6
- Préparation d’avant saison pour l'explosivité des quadriceps chez un sportif s’entraînant trois fois par semaine
hauteur, sprinter, etc.)
- Utilisation du programme P l'explosivité
(sprints, sauts, squash, football, basket-ball, etc.)
..........................................................................................89
ot e ntia t ion pour optimis er les effets de
(sauteur en longueur ou en
immédiatement avant l'entraînement spécifique ou la compétition ....................90
- Préparation pour un sportif souhaitant combiner travail actif dynamique
concentrique des quadriceps et électrostimulation musculaire ..........................91
- Préparation pour un sportif souhaitant combiner travail actif dynamique
excentrique des triceps et électrostimulation musculaire.................................... 93
- Préparation pour un lanceur
smash)
voulant gagner en explosivité par des entraînements de type
(javelot, poids)
ou un tennisman
(service,
pliométrique ..........................................................................................................95
- Préparation pour un footballeur souhaitant optimiser les effets de ses
séances de stretching actif des ischio-jambiers ..................................................96
- Utilisation du programme D fatigue musculaire
etc.)
et retrouver plus vite de bonnes sensations musculaires ...........................97
5. Catég o r i e
Fitness
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .......................... 98
éc r ass ag e pour éliminer plus rapidement la
(course de cross-country, football, basket-ball, tennis,
Introduction ..............................................................................................................98
Tableau des programmes
Fitne s s
Applications spécifiques des programmes
........................................................................99
Fitne s s
............................................102
- Avant-préparation pour un sujet débutant souhaitant s’initier à
l’entraînement musculaire par électrostimulation .............................................. 102
- Préparation pour un pratiquant de fitness souhaitant dév elopper une musculature harmonieuse des épaules avec augment ation modérée de
volume musculaire..............................................................................................103
- Préparer ses cuisses avant une semaine de ski chez un sujet sédentair e ...... 105
- Développer et sculpter la sangle abdominale ................................................... 106
- Prise de masse musculaire pour un body-builder .............................................108
Pour un body-builder s’entraînant trois fois par semaine ..............................109
Pour un body-builder s’entraînant au minimum six fois par s emaine............ 110
- Développer ses capacités aérobies pour un pratiquant de fitness confirmé.... 112
- Préparation pour un sujet bien entraîné souhaitant améliorer la tonicité de
ses quadr iceps au moyen du progr amme S
tep ............................................... 114
- Progresser en endurance pour un jogger débutant ou pratiquant r égulier
non-compétiteur ..................................................................................................116
- Préparation pour un pratiquant de fitness bien entraîné souhaitant
développer son explosivité musculaire .............................................................. 118
- Repr ise d’activité après interruption de l’entraînement : préparation
musculaire polyvalente .......................................................................................120
- Préparation pour un pratiquant de fitness qui souhaite adopter un mode
d’entraînement musculaire polyvalent ...............................................................121
- Préparation pour un pratiquant de fitness qui souhaite développer ses
capacités à soutenir un effort intens e ................................................................123
6. Catég o r i e
Esthétiq u e
.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ................... 12 5
Introduction ............................................................................................................125
Tableau des programmes
Applications spécifiques des programmes
E sthéti q u e
................................................................126
E sthét i q u e
......................................128
- Pour raffermir votre corps et définir votre silhouette .........................................128
Ventre ..............................................................................................................................128
Fesses .............................................................................................................................129
Cuisses ............................................................................................................................ 130
Bras ................................................................................................................................. 131
Fesses et cuisses............................................................................................................ 132
- Pour agir sur les concentrations locales de cellulite ......................................... 134
Ventre ..............................................................................................................................134
Fesses .............................................................................................................................135
Hanches........................................................................................................................... 136
Cuisses ............................................................................................................................ 137
Fesses et cuisses............................................................................................................ 138
- Pour brûler un maximum de calories .................................................................140
- Pour raffermir votre corps et attaquer la cellulite...............................................142
Ventre ..............................................................................................................................142
Fesses et hanches .......................................................................................................... 144
Cuisses ............................................................................................................................ 146
Bras ................................................................................................................................. 148
Fesses et cuisses............................................................................................................ 150
- Pour raffermir votre corps et améliorer l’élasticité de la peau...........................153
Ventre ..............................................................................................................................153
Fesses .............................................................................................................................155
Cuisses ............................................................................................................................ 157
Bras ................................................................................................................................. 159
Fesses et cuisses............................................................................................................ 160
VI. PLAC E ME N T D E S E L E C T R ODES ET POS ITION DU C O R P S .. . . . . . . . . . . . . . 1 6 4
9
I. Avertissements
8
I. AVERTISSEMENTS
I. AVERTISSEMENTS
c n
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 8
1. Co ntre -ind ic ation s
Cont r e- i n d ic a t i o n s m aj e u r es
Stimulateur cardiaque (pacemaker)
Épilepsie
Grossesse (pas de positionnement dans la région abdominale)
Troubles circulatoires artériels importants des membres inférieurs
Hernie de l'abdomen ou de la région inguinale
Préca u t io n s d ' u t il i s a t i o n d u C om p ex
Après un traumatisme ou une intervention chirurgicale récente (moins de 6 mois)
Atrophie musculaire
Douleurs persistantes
Besoin d'une rééducation musculaire
Dans to us ces cas, il est re c om m a ndé de :
llir e a t t e n t i v em en t c e m an u el , e t pl u s p a r t i cu l i èr e m en t l a P artie V q u i v o us in f o r m e d e s e f f et s e t de s st i m ul a t i on ;
c
on su l t e r vo t r e mé dec in s i v o us a ve z l e mo i nd r e d o u t e ;
n
e j a ma i s u t i l is er le C o mp e x d e f aç on p r o lo n gé e sa n s a vi s m é di c a l .
Matériel d’ostéosynthèse La présence de matériel d’ostéosynthèse (matériel métallique au niveau des os : broches, vis, plaques, prothèses, etc.) ne constitue pas une contre-indication à l’utilisation des programmes du Compex. Les courants électriques du Compex sont spécialement conçus pour n’avoir aucun effet néfaste au niveau du matériel d’ostéosynthèse.
2. Me s ures de sécu rité
2. 1 C e q u’ i l n e f a ut p a s f a i r e a v ec vo t r e C o mp ex …
Ne pas utiliser l'appareil en milieu humide (sauna, hydrothérapie, etc.).
Ne jamais effectuer une première séance de stimulation sur une personne debout. Les
cinq premières minutes de la stimulation doivent toujours être réalisées sur une personne en position assise ou couchée. Dans de rares cas, des personnes particulièrement émotives peuvent développer une réaction vagale.
Celle-ci est d'origine psychologique et est liée à la crainte de la stimulation ainsi qu'à la surprise de voir un de ses muscles se contracter sans le contrôle de la volonté. Cette réaction vagale se tr aduit par une sensation de faiblesse avec tendance syncopale (lipothymie), un ralentissement de la fréquence cardiaque et une diminution de la pression artérielle. Dans une telle circonstance, il suffit d'arrêter la stimulation et se coucher à plat avec les jambes surélevées, le temps (5 à 10 minutes) que disparaisse la sensation de faiblesse.
in d ic a t io n s d e ch a qu e pr o g r a mme de
Ne jamais permettre le mouvement qui rés ulte de la contraction musculaire pendant une séance de stimulation. Il faut toujours stimuler en isométrique ; c’est-à-dire que les extrémités du membre dont on stimule un muscle doivent être solidement fixées afin de bloquer le mouv ement qui résulte de la contraction.
Ne pas utiliser le Compex à moins de 1,5 mètre d’un appareil à ondes courtes, d’un appareil à micro-ondes ou d’un équipement chirurgical à haute fréquence (H.F.), au risque de provoquer des irritations ou des brûlures cutanées sous les électrodes. En cas de doute sur l’utilisation du Compex à proximité d’un autre appareil médical, demander conseil au fabricant de ce dernier ou à votre médecin.
Utiliser exclusivement les câbles d’électrodes fournis par Compex.
Ne pas déconnecter les câbles d’électrodes du stimulateur en cours de s éance tant que
l’appareil est encore sous t ension. Arrêter préalablement le stimulateur.
Ne jamais brancher les câbles de stimulation sur une source électrique exter ne. Il existe un risque de choc électrique.
Ne jamais utiliser un bloc d’accumulateurs différent de celui fourni par Compex.
Ne jamais recharger l'appareil lorsque les câbles sont branchés au stimulateur.
Ne jamais recharger les batteries avec un autre chargeur que celui fourni par Compex.
Ne jamais utiliser le Compex ou le chargeur si un élément est endommagé (boîtier,
câbles, etc.) ou si le compartiment à batteries est ouvert. Il existe un risque de décharge électrique.
Débrancher immédiatement le chargeur si le Compex émet un son c ontinu, en cas d’échauffement anor mal, d’odeur suspecte ou de fumée provenant du chargeur ou du Compex. Ne pas recharger la batterie dans un environnement confiné (mallette, etc.). Il existe un risque d’incendie ou de décharge électrique.
Tenir le Compex ainsi que ses accessoires hors de la portée des enfants.
Veiller à ce qu’aucun corps étranger (terre, eau, métal, etc.) ne pénètre dans le
Compex, le compartiment à batteries et le chargeur.
Les brusques changements de températur e peuvent entraîner la formation de gouttelettes de condensation à l’intérieur de l’appareil. Utiliser l’appareil seulement lorsqu’il aura atteint la température ambiante.
Ne pas utiliser le Compex en conduisant ou en travaillant sur une machine.
Ne pas utiliser l’appareil, en montagne, à une altitude supérieure à 3000 mètres.
10 11
II. PRESENTATION
I. Avertissements
II. PRESENTATION
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 10
2. 2 O ù n e ja ma i s a p p li q u er l e s é l ec t r o de s …
Au niveau de la tête.
Au niveau du thorax (risque de fibrillation cardiaque augmenté).
De façon controlatérale: ne pas utilis er les deux pôles (positif /rouge et négatif/noir) d'un
même canal (câble) de part et d'autre de la ligne médiane du corps (par ex. pôle rouge positif branché sur électrode collée sur le bras droit / pôle noir négatif branché sur une électrode collée sur le bras gauche).
Au niveau ou à pr oximité de lésions cutanées quelles qu’elles soient (plaies, inflammations, brûlures, irritations, eczéma, etc.).
2. 3 P r é c au t i on s d’ u t i li s at i o n d e s é l e ct r o d es
Utiliser exclusivement les électrodes fournies par Compex. D'autres électrodes risquent de présenter des caractéristiques électriques qui ne sont pas adaptées au stimulateur Compex.
Ne pas enlever ou déplacer les électrodes pendant une séance de stimulation sans avoir arrêté l'appareil.
Ne pas plonger les électrodes dans l'eau.
Ne pas appliquer sur les électrodes un solvant de quelque nature qu'il soit.
Avant l'application des électrodes, il est conseillé de laver et de dégraisser la peau, puis
de la sécher.
Bien appliquer toute la surface des électrodes sur la peau.
Ne pas utiliser les mêmes électrodes sur plusieurs personnes différentes. Pour des
raisons d'hygiène très importantes, chaque utilisateur devrait disposer de son propre jeu d'électrodes.
Ne pas utiliser un jeu d'électrodes plus de quinze séances.
Chez certains sujets à la peau très sensible, on peut observer une rougeur sous les
électrodes après une séance de stimulation. En général, cette rougeur est totalement bénigne et disparaît après 10 à 20 minutes. O n évitera toutefois de r ecommencer une séance de stimulation au même endroit tant que la rougeur n'a pas disparu.
1. R é ceptio n du ma té riel e t acc e s soi r e s
Votre stimulateur vous a été livré dans une mallette de transport très pratique comprenant :
Le stimulateur
Un chargeur
Un jeu de câbles d’électrodes (bleu, ver t, jaune, rouge)
4 sachets d’électrodes
dont 2 sachets de 4 petites électrodes (5 x 5 c m)
et 2 sachets de 2 grandes électrodes (5 x 10 cm)
Un manuel d’utilisation et d’applications
Un CD-RO M contenant le Planificateur d’entr aînement pour les progr ammes de la catégorie
Sport
, ainsi que des applications spécifiques
2. Description de l’appareil
12
II. Présentation
13
II. Présentation
A.
B.
D.
E.
C.
F.
G.
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 12
2. De scriptio n de l’ a ppa re il
A. Écran LCD B. Touche « Marche/Arrêt » ( ) C Touches « + » et « - » des 4 canaux de stimulation D. Prises pour les 4 câbles d’électrodes E. Câbles d’électrodes
canal 1 = bleu canal 2 = vert canal 3 = jaune canal 4 = rouge
F. Prise pour le chargeur G. Compartiment du bloc d’accumulateurs
3. G a r a ntie
Les stimulateurs Compex sont contractuellement couverts par une garantie de 2 (deux) ans. La garantie Compex s’applique au stimulateur (pièces et main d’œuvre) et ne couvre pas les câbles, les électrodes et les batteries.
Notre garantie entre en vigueur à la date d’achat de votre appareil. Elle couvre tous les défauts résultant d’un problème de qualité du matériel ou d’une fabrication défectueuse. La garantie ne s’applique pas si l’appareil a été endommagé s uite à un choc, un accident, une fausse manœuvre, une protection insuffisante contre l’humidité, une immersion ou une réparation non effectuée par nos services après-vente.
Pour actionner la garantie, il suffit de présenter votre preuve d’achat.
4. E n tr e tien
Pour nettoyer v otre appareil, utilisez un chiffon doux et un produit de nettoyage à base d'alcool mais ne contenant aucun solvant.
Aucune réparation ne doit être entreprise par l’utilisateur sur l’appareil ou l’un de ses accessoires. Ne jamais démonter le Compex ou le chargeur, qui contiennent des parties sous haute tension, c ar il ex iste un risque de décharge électrique.
Compex Médical SA décline toute responsabilité quant aux dommages et conséquences résultant d’une tentative d’ouvrir , de modifier ou de réparer l’appareil ou l’un de ses composants de la part d’une personne ou d’un service non officiellement agréés par Compex Médical SA.
Les stimulateurs Compex n’ont pas besoin d’étalonnage et de vérification des performances. Les caractéristiques sont systématiquement vérifiées et validées pour chaque appareil fabriqué. Celles-ci sont stables et ne varient pas, pour une utilisation normale et dans un environnement standard.
Si, pour une cause quelconque, votre appareil semble présenter un dysfonctionnement, contactez le service consommateurs mentionné et agréé par Compex Médical SA.
Le professionnel ou le prestataire de soins a le devoir de se conformer à la législation du pays pour ce qui concerne l’entretien du dispositif. Il doit, à intervalles réguliers, vérifier les performances et la séc urité du dispositif utilisé.
5. C o ndit io n s de s t o cka g e e t de t ra nsp o r t
Le Compex contient un bloc d'accumulateurs rechargeables. C’est la raison pour laquelle les conditions de stockage et de transport ne doivent pas dépasser les valeurs suivantes
Température de stockage et de transport : -20°C à 45°C Humidité relative maximale : 75% Pression atmosphérique : 700 hPa à 1060 hPa
:
6. C o ndit io n s d’u t i l i s a tio n
Température d’utilisation 0°C à 40°C Humidité relative maximale 30% à 75% Pression atmosphérique 700 hPa à 1060 hPa
Ne pas utiliser dans une zone présentant un risque d’explosion.
1514
II. Présentation II. Présentation
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 14
7. É l im inat io n
La directive 2002/96/CEE (DEEE) a pour objectif prioritaire la prévention en ce qui concerne les déchets électriques et électroniques et en outre, leur réutilisation, leur recyclage et les autres formes de valorisation des ces déchets, de manière à réduire la quantité de déchets à éliminer. Le pictogramme poubelle barrée signifie que l’équipement ne peut être jeté avec les ordures ménagères, mais qu’il fait l’objet d’une collecte sélective.
L’équipement doit être remis à un point de collecte approprié pour le traitement. Par ce geste, vous contribuez à la préservation des ressources naturelles et à la protection de la santé humaine.
Pour l’élimination des batteries, respectez la réglementation en vigueur dans votre pays.
8. N o rm e s
Le Compex est directement dérivé de la technique médicale. Pour garantir votre sécurité, la conception, la fabrication et la distribution du Compex
sont
conformes aux exigences de la Directive européenne 93/42/CEE. L'appareil est conforme à la norme sur les règles générales de sécurité des appareils
électromédicaux IEC 60601-1. Il suit également la norme sur la compatibilité électromagnétique IEC 60601-1-2 et la norme des règles particulières de séc urité pour stimulateurs de nerfs et de muscles IEC 60601-2-10.
Les normes internationales en vigueur (IEC 60601-2-10 Am1 2001) imposent une mise en garde relative à l’application des électrodes au niveau du thorax (risque de fibrillation cardiaque accru).
Directive 2002/96/CEE Déchets d’équipements électriques et électroniques (DEEE).
9. S y mboles n o rma li s és
ATTENTION : dans certaines conditions, la valeur efficace des impulsions de stimulation peut dépasser 10 mA ou 10 V. Veuillez respecter scrupuleusement les informations données dans ce manuel.
Le Compex
est un appareil de classe II à source électrique interne avec
parties appliquées de type BF.
Déchets d’équipements électriques et électroniques (DEEE)
10. Ca ra cté r is ti q ues t e chn i q u e s
Géné r a l ités
Alim e nt a t i o n Accumulateur nickel-métal hydride (NIMH)
rechargeable (7,2 V 1200 mA/h)
Les seuls chargeurs utilisés pour la rec harge des
batteries accumulateurs portent les références suivantes :
Europe :
Type CP01011120 Input 90-264 VAC / 47-63Hz / 0.25A max. Output 12V / 800mA / 11W
USA :
Input 90-264 VAC /47-6 3Hz / 0.25A max. Output 12V / 800mA / 11W
UK :
Input 90-264 VAC / 47-63Hz / 0.25A max. Output 12V / 800mA / 11W
Type CP01011120U
Type CP01011120B
Neu ro s t imula t i o n
Sortie s Quatre canaux indépendants réglables en intensité
For me de s i m p ul s io n s Rectangulaire ; courant compensé, de manière à
Cour an t d e s or t i e p ar c a na l 0 à 120 mA, pour une charge max. de 2200 ohms
Qu a nt i t é d' é l ec t r i ci t é m a x i m al e pa r c a na
l 96 microcoulombs
La r g e u r de l ' im p ul s io n 30 à 400 micros econdes
Tem p s m ax i ma l de mo n t ée po u r u ne i mp u l si o n d e 50 mA 2 microsec ondes
Choi x d e f r é q ue n ce de s i
mp u ls i on s 1 à 150 Hz
de courant, individuellement isolés l'un de l'autre et de la terre galvaniquement
exclure toute composante galvanique et à éviter une polarisation résiduelle de la peau
La touche « Marche/Arrêt » est une touche multifonctions.
Fonctions N° de symbole
(selon CEI 878) Marche/Arrêt (deux positions stables) 01-03
Attente ou état préparatoire pour une partie d'appareil 01-06 Arrêt (mise hors service) 01-10
1716
III. MODE D’EMPLOI ET MARCHE
A SUIVRE
III. MODE D’EMPLOI ET MARCHE A SUIVRE
l
l
III. Mode d’emploi et march e à suivre
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 16
1. B r a n che m e n ts
Les impulsions électriques générées par le Compex s ont transmises aux nerfs par des électrodes autocollantes.
Le choix de la taille, le branchement et le positionnement correct de c es électrodes sont déterminants pour assurer une stimulation efficace et confortable. Il y a donc lieu d’y apporter un soin particulier.
Pour ce faire – et pour connaître également les positions de stimulation recommandées – reportez-vous aux dessins et pictogrammes figurant sur le rabat de la couverture du manuel d’applications spécifiques. Les applications spécifiques vous donnent également de précieus es informations à ce sujet.
Figu r e 1 (vue av a nt )
Figu r e 2 (vue arrière)
1a
P r i s es p o ur l e s q u a t r e c â bl e s d ’ é le c t r od e s
bleu = canal 1 ; vert = canal 2 ; jaune = canal 3 ; rouge = canal 4
2a
Prise p ou r l e ch a r ge u r d u b l oc d 'a c cu mu l at e u r s
Pour le plac e m e n t c o r re c t des éle ctr od e s e t l e s po sitions d e st i m ula t i on re com m a n d é es , r e porte z- vo u s pi c t o gramme s en f i n d e m anu e l, ainsi q u ’ à l a p ar t ie « P laceme nt de s él e c t r odes» d u C D - R
OM .
aux d e s s i n s e t
Le Compex jouit d’une grande indépendance, car il fonctionne grâce à des accumulateurs rechargeables. Pour les recharger, branchez le chargeur livré avec votr e appareil sur l’avant du stimulateur , puis introduisez le chargeur dans une prise électrique.
Il est impératif de déconnecter pr éalablement les câbles d’électrodes de l’appareil.
Avant la première utilisation de votre stimulateur, il est vivement conseillé d’effectuer une charge complète de la batterie, afin d’en améliorer l’autonomie et de prolonger sa durée de vie.
2. S é le ction d e la l a ngue , d u con tr a ste e t d u v o l u me
Avant toute utilisation, il v ous est possible de sélectionner l de votre stimulateur, de régler l
Pour ce faire, affichez l’écran d’options ad hoc en appuyant sur la touche « M a r ch e / A r r ê t » ( ) située sur la gauche du Compex et en la maintenant enfoncée pendant quelques sec ondes.
’inte nsit é lu m i ne u s e (contraste) et lle v ol u me d u s o n.
Figu r e 3
3a
PPou r s é le c t io n n e r l a l an g ue d e v ot r e c ho i x, pressez la touche « + » ou « – »
du canal 1, autant de fois qu’il est nécessaire pour que s’affiche la langue désirée.
3b
PPou r r é g l er l e co n t r a st e de l ’ éc r a n, pressez la touc he « + » ou « – » du canal 3
(« + » pour augmenter le pourcentage souhaité et « – » pour le diminuer).
3c
PPou r r é g l er l e vo l u me du s on , pressez la touche « + » ou « – » du canal 4 (« + »
pour augmenter le pourcentage souhaité et « – » pour le diminuer).
3d
PPou r v a li d e r l es pa r a mè t r e s s é le c t i o n né s , pressez sur la touche
« Marche/Arrêt ». Votre stimulateur enregistre vos options et se met hors tension.
a llan gue de f o n ct i o nn e me nt
III. Mode d’emploi et march e à suivreIII. Mode d’emploi et march e à suivre
1918
c
L
l
5. Sélection dun programme
Le choix du programme est déterminant !
Veuillez consulter à ce propos la Partie V de ce manuel
(« Programmes et applications spécifiques »)
.
Réhabilitation.
Figure 5
5. Sélection dun programme
Le choix du programme est déterminant !
Veuillez consulter à ce propos la Partie V de ce manuel
(« Programmes et applications spécifiques »)
.
Réhabilitation.
Figure 5
m
l
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 18
3. Mi s e e n ma r c he
Avant toute première utilisation, nous vous conseillons de prendre attentivement connaissance des contre-i ndications et mesures de sécurité présentées au début de ce manuel (cf. Partie I: “Avertissements”), car ce puissant appareil n’est ni un jouet ni un gadget !
Pour enclencher votre stimulateur, appuyez brièvement s ur la t ouche ""Marche/Ar r êt" située sur la gauche du Compex. Une petite musique se fait entendre et un écran présentant les différentes c pr og r a mm e s s’affiche (cf. rubrique suivante:
Si le réglage de l’écran LCD, le volume du son ou la langue dans laquelle s’affichent les catégories de programmes ne vous conviennent pas, reportez-vous à la rubrique précédente:
4. Séle c t io n d’ u n e c a t é g o r ie d e p r o g r ammes
"Sélection de la langue, du contraste et du volume
Les programmes dont dispose votre Compex sont répartis en 6 catégories. Avant de choisir un programme, il est donc nécéssaire de sélectionner la catégorie désirée sur l’écran qui s’affiche au démarrage (cf. Figure 4 ci-après).
Figu r e 4
"Sélection d’une catégorie de programmes"
at é gor ie s d e
".
5. S é le ction d ’u n p ro gram m e
Le c h oix du pr ogr a m m e e s t dét er minant !
Veuil l ez con s ulter à c e p r o p os l a Partie V d e c e man uel
(« P ro g r a mm e s e t ap p l ic a t io n s s p é c i f iq u es » )
.
Selon la catégorie que vous avez sélectionnée à l’étape précédente, une liste contenant un nombre variable de programmes apparaît à l’écran. La Figure 5 ci-dessous reproduit l’écran de la catégorie
Réh abil i t a t i o n .
).
Figu r e 5
4a
PPou r s é le c t io n n e r l a ca t é go r i e dé si r é e , pressez la touche “+” ou “-” du canal 1
(pour remonter / descendre).
4b
Le Compex comprend 6 catégories dont la liste complète s’affiche entièrement à
l’écran.
a c a t ég o r ie s él e ct i o n né e apparaît en caractères blancs sur fond noir (cf. Figure
L
4b’) et l
e cur seu r d e l ’ é ch el l e de p r o gr e s si o n, située à droite de l’écran, est
place à son niveau (cf. Figure 4b’’).
4c
Pressez la touché “+” ou “-” du canal 4 ppou r p ass er à l ’ éc r a n s ui van t (cf. Figure
5 de la rubrique suivante: sélectionner le programme de votre choix au sein de la catégorie sélectionnée.
4d
La touché ""Ma r c he / A r r ê t " est une touché multifonctions (cf. la rubrique
normalisés”
de la Partie II de ce manuel:
"Sélection d’un programme"
touché, depuis cet écran, éteint le stimulateur.
“Présentation”
) qui vous permet de
“Symboles
): Une pression sur cett e
5a
PPou r s é le c t io n n e r l e pr og r a mm e d é si r é , pressez la touche « + » ou « – » du
canal 1 (pour remonter ou descendre).
5b
La liste complète des programmes d’une même catégorie ne peut pas être visualisée
entièrement à l’écran. Un m
enu d ér ou l a n t permet de faire défiler les programmes
(utilisez la touche « + » ou « – » du canal 1).
Afin de naviguer entre les différents programmes et de toujours vous situer dans cette
liste, consultez l
’échelle de pr o g r e s s i o n située à droite de l’écran.
5c
Pressez la touche « + » ou « – » du canal 4 ppou r val i de r v ot r e c hoix e t pas se r à l ’ é cr a n su i v a n t (cf. Figure 6 de la rubrique suivante :
programme »
).
« Personnalisation d’un
Attention : selon le programme sélectionné, ce nouvel écran vous permet, soit de
personnaliser le programme en sélectionnant les paramètres de votre choix, soit de démarrer immédiatement le programme.
5d
La touche «« Marc he/Arr êt » est une touche multifonctions (cf. rubrique
normalisés »
de la Partie I de ce manuel :
« Présentation »
). Une pression sur cette
« Symboles
touche, depuis cet écran, permet de revenir à l’écran précédent (cf. Figure 4).
21
III. Mode d’emploi et march e à suivre
20
III. Mode d’emploi et march e à suivre
l
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 20
6. P e rs onnalis a tion d ’u n pro g ram m e
Pour certains programmes, le Compex paramètres avant de pouvoir commencer la séance de stimulation.
La s é lec t ion de tous c e s pa r a mèt re s n’est pas a c ce s si b l e pour tous le s p r ogrammes !
Dans certains cas (pour ron t ) être défini( s ) .
Figu r e 6
6a
Pour sélect ionn e r l a z o n e d e t r ai t e me n t , pressez la touche « + » ou « – » du
canal 1.
En répétant cette pression à plusieurs reprises, les 6 zones de traitement s’affichent
successivement en noir sur la petite figurine.
La zone « Épaules et bras » est sélectionnée par défaut. Choisissez la zone de
traitement en fonction de la région qui doit être stimulée :
Ép aule s et b r a s Av a n t - b ras et ma ins
vous demande encore de sélectionner différents
, seul un o u d eu x des trois para mètr e s p our ra
6b
Pour s é le c t io n n er o u no n un e ph a se d 'é c ha u f f em en t , pressez la touche « + » ou « – » du canal 2. Par défaut, l
6c
Selon le programme, ppour sélecti onn e r l e n i v e a u d e t r a va i l ddésiré, pressez la touche « + » ou « – » du canal 3.
6d
6e
6f
Ni v e a u 1 Ni ve a u 2 Ni v e a u 3 N i v e a u 4 N i v e a u 5
DDur ée t o t a l e d u p r o gr a m me e n m in u t es .
PPou r d é ma r r e r l e p r o g r amme, pressez indifféremment la touche « + » ou « – »
du canal 4.
La touche «« Marc he/Arr êt » est une touche multifonctions (cf. rubrique
normalisés »
touche, depuis cet écran, permet de revenir à l’écran précédent (cf. Figure 5).
Programmation d’une séquence d’échauffement :
1 = oui : la chaleur monte du radiateur (le programme débute par la séquence 1)
Pas de séquence d’échauffement :
0 = non : le radiateur reste froid (le programme débute directement par la séquence 2)
de la Partie II de ce manuel :
’é cha uffe men t es t ac t i f .
« Présentation »
). Une pression sur cette
« Symboles
Ab dome n Fess i e r s
Cu i s s e s Ja mbes e t pieds
23
III. Mode d’emploi et march e à suivre
22
III. Mode d’emploi et march e à suivre
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 22
7. P e ndan t l a s timu la tion
Figu r e 7
7a
Le Compex « bipe » et les symboles « + » des quatre canaux clignotent : vvou s de v e z m on t e r le s in t e ns i t é s .
7b
TTem p s r e s ta n t ( e n m in u t es e t se co n de s ) av a nt l a f in d u p r og r a m me .
7c
Les canaux 1, 2, 3 et 4 sont à 0 milliampère : vvous n’av ez p a s e n c o r e r é g l é l es
in t e n si t é s.
7d
La touche «« Marc he/Arr êt » est une touche multifonctions (cf. rubrique
normalisés »
touche, depuis cet écran, permet de revenir à l’écran de sélection d’un programme (cf. Figure 5).
de la Partie II de ce manuel :
« Présentation »
« Symboles
). Une pression sur cette
Figu r e 8
8a
« B i p » en c ou r s de sé a n ce : l’intensit é du travail est un élément-clef de l’efficac ité de certains programmes. En cours de séance, le Compex d’augmenter le niveau des intensités en faisant clignoter les petits symboles « + » et en « bipant ». Si vous ne supportez pas de monter les intensités, il suffit d’ignorer ce message.
Lorsque l’intensité de la phase de contraction musculaire est inférieure à 25 mA, l’intensité de la phas e de repos, pour les programmes qui en comportent une, est égale à la moitié de c elle-ci. Au- delà de 24 mA, l’intensité du repos peut être diminuée ou augmentée en pressant les touches « + » ou « – » des canaux utilisés.
8b
FFon c t i on « ST O P » : vous pouvez à tout moment interrompre le programme en
pressant la touche « Marche/Arrêt » (« STOP »). Si vous souhaitez reprendre la séance, il suffit de presser l’une des touches « + » ou « – » des canaux de stimulation.
vous demande
Attention : la stimulation redémarre avec une intensité fixée à 80% de celle utilisée avant le « STOP ».
Figu r e 9
9a
F i n de l a s é a n c e : à la fin de la séance, un petit drapeau s’affiche et une musique
retentit ; il ne reste plus qu’à éteindre le stimulateur en pressant la touche « Marche/Arrêt » (« OFF »).
III. Mode d’emploi et march e à suivre
III. Mode d’emploi et march e à suivre
2524
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 24
8. C o nsom m a t ion é le ctriq u e
Le Compex fonction des programmes utilisés et des intensités de travail.
fonctionne grâce à des accumulateurs rechargeables. Leur autonomie varie en
Figu r e 10
10 a
Ind i c at e u r de c ha r g e : cette colonne indique le niveau de charge du bloc d'accumulateurs. Elle fonctionne comme une jauge à essence. Lorsque v ous entrez dans la « réserv e », le symbole représentant une petite pile se met à clignoter. Terminez la séance, puis rec hargez votre stimulateur. Si toute la colonne clignote, il est urgent de recharger le Compex.
9. R e charg e
Le Compex jouit d’une grande indépendance, car il fonctionne grâce à des accumulateurs rechargeables. Pour les recharger, branchez le chargeur livré avec v otre appareil sur l’avant du stimulateur, puis introduisez le chargeur dans une prise électrique.
Il est impératif de déconnecter pr éalablement les câbles d’électrodes de l’appareil.
Avant la première utilisation de votre stimulateur, il est vivement conseillé d'effectuer une charge complète de la batterie, afin d'en améliorer l'autonomie et de prolonger sa durée de vie.
Figu r e 11 Figu r e 12
11 a
Ci-dessus, le Compex est een c h ar g e depuis 32 minutes et 46 secondes. Une charge complète peut durer plus d’une heure et demie.
12 a
Lorsque la charge est terminée, lla duré e tota l e d e l a c h a r g e ( c i - de s s u s ,
1 h 5 2 ) cl i g no t e . Le Compex
s’éteint dès que vous retirez le chargeur.
10. P r o b lè m e s e t so l u tions
Figu r e 13
13 a
Le stimulateur a détecté un ddéf a ut d’ éle c tr od e s s ur l e ca n a l 2 . Ce message
peut signifier
1) qu’il n’y a pas d’électrodes branchées sur ce canal ;
2) que les électrodes sont périmées, usées et/ou que le contact est mauvais :
3) que le câble d’électrodes est défectueux
:
essayez avec de nouvelles électrodes ;
autre canal. Si le problème persiste, remplacez-le.
: contrôlez-le en le branchant sur un
Figu r e 14
14 a
L e s y m b o l e d e l a p e t i t e p i l e c l ig n ot e : le niveau de charge des batteries
devient faible. Interrompez la séance et rechargez l’appareil (cf. rubrique précédente :
« Recharge »
14 b
L’ i n d ic a t e u r d e c h ar g e ( co l o nn e ) cl i g no t e ég a le m en t : le niveau de charge des batteries est très faible. Il est indispensable de recharger le stimulateur si vous ne voulez pas qu’il cesse de fonctionner (cf. rubrique précédente :
14 c
LLe s ym b ol e « S T A R T » si t u é a u - d es su s de l a t o u ch e « + » o u « – » d u
ca n a l 4 a di s p a r u : les batteries sont complètement vides. Il n’est plus possible d’utiliser l’appareil. Rechargez-le immédiatement (cf. rubrique précédente :
« Recharge »
).
« Recharge »
).
).
27
IV . Comment f onctionn e l’électrostimulati on ?
26
IV. COMMENT FONCTIONNE
L’ELECTROSITMULATION ?
IV. COMMENT FONCTIONNE LELECTROSTIMULATION ?
Impulsion électrique
Nerf moteur
Muscle stimulé
Excitation
Transmission
de l’excitation
Réponse mécanique élémentaire = secousse
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 26
Le principe de l’électrostimulation consiste à stimuler les fibres nerveuses au moyen d’impulsions électriques transmis es par des électrodes.
Les impulsions électr iques générées par les stimulateurs Compex sont des impulsions de grande qualité – offrant sécurité, confort et efficacité – qui permettent de stimuler différents types de fibres nerveuses:
1) les nerfs moteurs, pour imposer un travail musculaire dont la quantité et les bénéfices dépendent des paramètres de stimulation; on parle alors d’électrostimulation musculaire (ESM).
2) certains types de fibres nerveuses sensitives pour obtenir des effets antalgiques.
1. S t i mulat i o n d u n e rf mo te ur (E S M)
En volontaire, l’ordre pour le travail musculaire provient du cerveau qui envoie une commande aux fibres nerveuses sous forme de signal électrique. Ce signal est transmis aux fibres musculaires qui se contractent.
Le principe de l’électrostimulation reproduit fidèlement le processus mis en jeu lors d’une contraction volontaire. Le stimulateur envoie une impulsion de courant électrique aux fibres nerveuses, qui provoque une excitation sur ces fibres. Cette excitation est transmise aux fibres musculaires, qui effectuent alors une réponse mécanique élémentaire (= secousse musculaire). Cette dernière constitue l’élément de base pour la contraction musculaire.
Cette réponse musculaire est totalement identique au trav ail musculaire commandé par le cerveau. Autrement dit, le muscle ne peut pas distinguer si la commande provient du cerveau ou du stimulateur.
Les paramètres des pr ogrammes Compex (nombre d’impulsions par seconde, durée de contraction, durée de repos, durée totale du programme) permettent d’imposer différents types de travail aux muscles, en fonction des fibres musculaires. En effet, on distingue différents types de fibres musculaires selon leur vitesse respective de contraction: les fibres lentes, intermédiaires et rapides. Les fibres rapides prédomineront nettement chez un sprinter, tandis qu’un marathonien aura davantage de fibres lentes. La connaissance de la physiologie humaine et une parfaite maîtrise des paramètres de stimulation des progr ammes permettent d’orienter très précisément le travail musculaire vers le but souhaité (renforcement musculaire, augmentation du débit sanguin, raffermissement, etc.).
2. S t i mulat i o n d es n e rfs s e n sit i f s
Les impulsions électriques peuvent également exciter les fibres nerv euses sensitives, pour obtenir un effet antalgique.
La stimulation des fibres nerveuses de la sensibilité tactile bloque la trans mission de la douleur par le système nerveux. La stimulation d’un autre type de fibres sensitives provoque une augmentation de la production d’endorphines et, ainsi, une diminution de la douleur.
Avec les programmes antidouleur, l’électrostimulation permet de traiter les douleurs localisées aiguës ou c hroniques, ainsi que les douleurs musculaires.
Attention: ne pas utiliser les programmes antidouleur de manière prolongée sans consulter un médecin.
LES B E N E FIC E S DE L ’ ELE C T ROS T I M ULA T I ON
L’électrostimulation offre une manière très effic ace de travailler vos muscles:
- en permettant une progression significative des différentes qualités musculaires,
- sans fatigue c ardio-vasculaire ni psychique,
- avec peu de contraintes au niveau des articulations et des tendons.
De cette manière, l’électrostimulation permet d’imposer une quantité plus élevée de travail aux muscles comparé à l’activité volontaire.
Pour être efficace, ce travail doit être imposé au plus grand nombre possible de fibres musculaires. Le nombre de fibres qui travaillent dépend de l’énergie de stimulation. Il faudra donc utiliser des énergies maximales supportables. C’est l’utilisateur lui-même qui est responsable pour cet aspect de la stimulation. Plus l’énergie de stimulation est élevée, plus le nombre de fibres musculaires qui travailleront sera grand et, par conséquent, la progression importante.
Pour bénéficier au maximum des résultats obtenus, Compex vous recommande de compléter vos séances d’électrostimulation avec:
- une activité physique régulière,
- une alimentation saine et variée,
- un style de vie équilibré.
V. PROGRAMMES ET APPLICATIONS SPECIFIQUES
1. Catégorie
Réhabilitation
Introduction
R
29
REHABILITATION
REHABILIT ATION
28
REHABILIT ATION
V. PROGRAMMES ET APPLICATIONS SPECIFIQUES
Réhabilitation
V . Programm es
V. PROGRAMMES ET APPLICATIONS SPECIFIQUES
V . Programm es
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:40 Page 28
Les conséquences musculaires de tout problème pathologique doivent être traitées au moyen de programmes spécifiques. En effet, améliorer les qualités d’un muscle sain ou retrouver le potentiel d’un muscle « convalescent » nécessite des régimes de travail adaptés. Pour « redévelopper » un muscle convalescent, ce sont les programmes de la catégorie
R é hab i l i t a t i o n
La diminution du volume musculaire survient rapidement après un traumatisme osseux ou articulaire, particulièrement si la lésion est traitée au moyen d’une immobilisation et/ou d’une intervention chirurgicale. Cette fonte musculaire (amyotrophie) peut être beaucoup plus progressive en cas de lésion dégénérative (l’arthrose, par exemple), la diminution de l’activité musculaire étant alors souvent lentement croissante et superposable à l’évolution de la pathologie. Le phénomène d’amyotrophie s’accompagne d’une diminution de la force du muscle ; cependant, ces pertur bations sont les conséquences d’altérations différentes au niveau des fibres musculaires.
Dans un processus de réhabilitation, il est indispensable, dans un premier temps, de traiter l’amyotrophie (c’est-à-dire retrouver un volume musculaire normal) avant de rechercher à améliorer la force du muscle au moyen du programme R
Certain e s p a t ho l og i e s, t e l s l e s s yn d r om es r o t ul i e ns , a in s i qu e c er t a i ne s rééd u ca t i o ns po
st - opé r a t oi r e s, c o mme celles s eco n da i r e s a u x pr o t h è s e s tot a l e s d e ha n ch e , n é ce s si t e nt d e s p r é ca u ti o n s reco u r s à d es p r og r a mm es sp é ci f i q ue s . I l e st d o nc t o uj o ur s r e c o m ma pr en d r e l ’ a vi s de s on mé d ec i n o u de s on p hy si o t h ér a p eu t e a v a n t t o u t e ut i l i s a t i o n d e s p r o gr a m me
L’ u t i l i s a t i on d es pr o g r a mm es d e l a ca t ég o r i e ca s r e mp la c er l e s s é an c es d e r é é du c at i o n r é a l is é es e n p r és e n ce du ph y si o t h é r a p eu t e qu a l i t és mu s c u l ai r e s i n i t ia l e s e st u n él é me n t - cl é réha b i li t a t i on , d ’a u t r e s a sp e c t s ( mo b il i t é ar t i c ul a i r e , v i g il a nc e a r t ic u l a i r e , do u l e
ur r é s id u e ll e , et c . ) n e p e uv e nt ê t r e pr i s en c h a r g e e f f ica c em en t q ue p ar
un p r o f es s io n ne l d e s an t é co
Remarque : Matériel d’ostéosynthèse
La présence de matériel d’ostéosynthèse (matériel métallique au niv eau des os : broches, vis, plaques, prothèses, etc.) ne constitue pas une c ontre-indication à l’utilisation des programmes du Compex. Les courants électriques du Compex sont spécialement conçus pour n’avoir aucun effet néfaste au niveau du matériel d’ostéosynthèse.
1. C a té gor i e
Réh a b ilita t i o n
Int r o d u ct i o n
qu’il faut nécessairement utiliser.
en f o r ce ment.
pa r t icu liè r es d ’ ut i l i sa t i on e t l e
s d e la c at é g or i e
ou d u k i né s it h é r a pe u t e. M êm e s i l a r e s t au r a t i o n d e s
mp é t en t .
Ré habi l i t a t i o n
Réhabilit a t i o n
du pr o ce s su s d e
.
ne d oi t e n a u cu n
nd é de
Tab l e a u des p ro g ra m m e s
Pr ogra mmes
Am yot rophie 1 Ré-activation de la
Am yot rophie 2 Augmentation du
Pr éve nt i o n
am yotr op h i e
Ren fo rce ment 1 Augmentation de la
Ef fets Uti li sat ion s P la cem en ts des
trophicité des fibres musculaires (type 1) altérées au décours d’un processus d’amyotrophie
Restauration de la contraction volontaire lors de la rééducation post-opératoire immédiate (levée des sidérations musculaires)
diamètre et des capacités des fibres musculaires altérées au décours d’une sous­activité ou d’une inactivité imposée par un problème pathologique quelconque
Restauration du volume musculaire
Compensation de l’inactivité partielle ou totale du muscle consécutive à un traumatisme ostéo­articulaire
Prophylaxie d’une "fonte" musculaire prévisible
force d’un muscle préalablement atrophié
Augmentation de la force d’un muscle concerné par un processus pathologique mais non atrophié
Réh a b ili t a t ion
Traitement d’attaque de toute diminution de volume musculaire :
consécutive à un traumatisme ayant nécessité une immobilisation
accompagnant des lésions articulaires
dégénératives
Après une période initiale d’utilisation du traitement Am yot rophie 1 , dès que le muscle a amorcé une légère reprise de volume ou de tonicité
Jusqu’à la restauration quasi complète du volume du muscle
Dans toutes les situations où la durée de la période de sous­utilisation ou de no n­utilisation peut faire craindre des séque lles musculaires de type amyotrophie
En fin de réhabilitation, lorsque le muscle a retrouvé un volume musculaire normal
Dès le début de la réhabilitatio n pour des muscles non atrophiés
él ec tro de s
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
In te n sit és de
st imul at ion
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
Intensité maximale supportable
31
REHABILITATION
REHABILIT ATION
30
REHABILIT ATION
u
t
V . Programm es V . Programm es
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:41 Page 30
Ren fo rce ment 2 Restauration des
Pr oth ès e hanch e 1 Effets identiques au
Pr oth ès e hanch e 2 Effets identiques au
Sy ndro me ro tu l ien 1 Effets identiques au
Pr ogra mmes
Ef fets Uti li sat ion s Pl ace me n ts de s
qualités musculaires spécifiques avant la reprise d’une activité sportive volontaire
Rétablissement des capacités fonctionnelles des muscles péroniers latéraux après entorse de cheville
programme Am yot rophie 1
Adaptations spécifiques des paramètres du programme tenant compte des précautions et contre-indications relatives à cette intervention chirurgical e
programme Am yot rophie 2
Adaptations spécifiques des paramètres du programme tenant compte des précautions et contre-indications relatives à cette intervention chirurgical e
programme Am yot rophie 1
Adaptations spécifiques des paramètres du programme tenant compte des précautions et contre-indic ations relatives à cette pathologie
Amélioration de la stabilité active du genou
En fin de réhabilitation, pour les sujets sportifs assidus ayant pour objectif de retrouver leur niveau compétitif initial
En fin de réhabilitation, après entorse de cheville
Programme spécifique pour la rééducatio n des fessiers des sujets opérés d’une proth èse de hanche
Programme spécifique pour la rééducatio n des fessiers des sujets opérés d’une proth èse de hanche
Programme spécifique pour la rééducatio n du quadriceps des suj ets souffrant de syndromes rotuliens
En fonction du muscle à stimuler, respectez le placement préconisé
Voir dessins n° 1-23
Pour la rééducation spécifique après entorse de cheville, voir dessin n° 2
Voir dessin n° 9 Intensité maximale
Voir dessin n° 9 Intensité maximale
Pour les sub-luxations externes de rotule, voir dessin n° 40
Pour les autres syndromes rotuli ens, voir dessin n° 41
él ec tro de s
In te n sit és de
st imul at ion
Intensité maximale supportable
supportable
supportable
Intensité maximale supportable
Sy ndro me ro tu l ien 2 Effets identiques au
Pr ogra mmes
Po in t mo te ur Stimulation de basses
Ef fets Ut ilisa ti on s Place me nts de s
programme Am yot rophie 2
Adaptations spécifiques des paramètres du programme tenant compte des précautions et contre-indic ations relatives à cette pathologie
Amélioration de la stabilité active du genou
fréquences permettant de localiser de façon extrêmement précise l’emplacement idéal de l’électrode pos itive (point moteur)
Le positionnement précis de l’électrode positive sur le point moteur du muscle à stimuler est un facteur important de l’efficacité du traitement
Programme spécifique pour la rééducatio n du quadriceps des suj ets souffrant de syndromes rotuliens
Recommandé avant toute première séa nce de stimulation musculaire
Les points moteurs ainsi précisément identifiés pourront être par la suite aisément retrouvés, dans la mesure où ils auront été repérés a u moyen d’un crayon dermographique
él ec tro de s
Pour les sub-luxations externes de rotule, voir dessin n° 40
Pour les autres syndromes rotuliens, voir dessin n° 41
En fonction du muscle à stimuler, positionnez l’électrode négative selon le placement préconisé
Répartissez uniformément une mince couche de gel conducteur Compex au niveau de l’emplacement préconisé de l’électrode positive, en débordant de tous les côtés d’environ 5 centimètres
In te n sit és de
st imul at ion
Intensité maximale supportable
Montez progressivement l’intensité, tout en déplaçant manuellement la fiche métallique de la connexion positive d câble de stimulation sur le gel conducteur, sans jamais interrompre le contac cutané
Une intensité maximale comprise entre 5 et 15 mA est habituellement suffisante pour localiser de façon précise le point moteur
33
REHABILITATION
REHABILIT ATION
32
REHABILIT ATION
778
Applications spécifiques des programmes
Réhabilitation
A
R
A
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:41 Page 32
Appl i c at i o ns sp é ci f iq u e s d e s p r o gr am me s
Pro t oco l e s t an d a rd pou r le t ra i te m e nt d ’ un e a m yotr op h ie f on c t io n n ell e
Les traumatismes de l’appareil locomoteur peuvent avoir des conséquences extrêmement diverses (fractures, entorse, luxation, etc.) et des répercussions fonctionnelles variées. Malgré les immenses progrès de la médecine orthopédique, les différents traitements habituellement mis en place s’accompagnent toujours d’une période d’immobilisation, plus ou moins stricte et de durée variable, de la région concernée. Il en résulte toujours une diminution importante, voire une cessation complète, de l’activité habituelle des muscles de la région traumatisée, avec, pour conséquence, une rapide amyotrophie (diminution du volume et des qualités contractiles du tissu musculaire) pouvant parfois compromettre l’avenir fonctionnel du sujet. Les mécanismes physiologiques de l’altération des différentes fibres musculaires lors de telles circonstances sont aujourd’hui parfaitement connus et, de ce fait, des traitements extrêmement spécifiques peuvent être proposés, qui seuls permettront d’obtenir des bénéfices optimaux. Ce protocole standard est recommandé pour la majorité des amyotrophies fonctionnelles. Cependant, il peut être adapté à des situations particulières. À cet effet, il est toujours recommandé de demander préalablement conseil à un professionnel de santé compétent.
Progr am me s r e c om ma n dé s A
Zon e d e t r a i t em e nt Sélectionnez la zone en fonction du muscle à
Durée d u t r ait e me n t 8 semaines Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s À choisir en fonction du muscle stimulé (voir dessins n° 1-
Par exemple, pour le traitement des quadriceps, voir
Réhabilitatio n
con s éc u t iv e à u n tr a um a t is me
puis R
Semaines 1-2 :
5 séances AAmy ot r o p h ie 1 par semaine, à raison de 1 séance par jour
Semaines 3-6 :
5 séances AAmy ot r o p h ie 2 par semaine, à raison de 1 séance par jour
Semaines 7-8 :
5 séances RRenforcement 1 par semaine, à raison de 1 séance par jour
Pour les sujets sportifs qui désirent reprendre une pratique compétitive, complétez le protocole précédent de la façon suivante : Semaines 9-10 :
5 séances RRenforcement 2 par semaine, à raison de 1 séance par jour
23)
dessin n° 7 ou n° 8
my o t r op h i e 1 , AAmyotrophie 2,
en f o r ce m en t 1
stimuler (ici, pour l’exemple quadriceps)
Réé d uca t io n du q ua d r ic e p s a prè s u n e a r thr o sco p i e d u g eno u
L’arthroscopie du genou est une technique chirurgicale très largement répandue de nos jours. Le sujet qui subit cette tec hnique est atteint d’une rapide amyotrophie du quadriceps qui justifie un traitement de physiothér apie à visée ré-éducative.
La charge et la spécificité du travail imposées par les programmes A Amy o t r op h i e 2 aux fibres musculaires concernées par ce processus d’amyotrophie permettent d’obtenir une restaur ation rapide du volume musculaire.
Progr am me s r e c om ma n dé s Am y o t r op h i e 1 , puis
Amyotro phie 2
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 3 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Semaine 1 :
5 séances AAmy ot r o p h ie 1 par semaine, à raison de 1 séance par jour
Semaines 2-3 :
5 séances AAmy ot r o p h ie 2 par semaine, à raison de 1 séance par jour
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 7
Posi t i on d u c o r ps Le genou sera placé confortablement en flexion, selon son
degré de mobilité articulaire
my o t r op h i e 1 et
35
REHABILITATION
REHABILIT ATION
34
REHABILIT ATION
1812
A
A
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:41 Page 34
Réé d uca t io n du q ua d r ic e p s a prè s u n e a r thr o sco p i e d u g eno u
L’arthroscopie du genou est une technique chirurgicale très largement répandue de nos jours. Le sujet qui subit cette tec hnique est atteint d’une rapide amyotrophie du quadriceps qui justifie un traitement de physiothér apie à visée ré-éducative.
La charge et la spécificité du travail imposées par les programmes A Amy o t r op h i e 2 aux fibres musculaires concernées par ce processus d’amyotrophie permettent d’obtenir une restaur ation rapide du volume musculaire.
Progr am me s r e c om ma n dé s Am y o t r op h i e 1 , puis
Amyotro phie 2
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 3 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Semaine 1 :
5 séances AAmy ot r o p h ie 1 par semaine, à raison de 1 séance par jour
Semaines 2-3 :
5 séances AAmy ot r o p h ie 2 par semaine, à raison de 1 séance par jour
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 7
Posi t i on d u c o r ps Le genou sera placé confortablement en flexion, selon son
degré de mobilité articulaire
my o t r op h i e 1 et
Tra v ail d u g r an d dor sal po u r le tra ite m ent des ép a u le s dou l our eu s e s
L’architecture anatomique particulière de l’épaule permet de comprendre l’importance et la fréquence des problèmes tendineux qui touchent de façon préférentielle les tendons des muscles de la coiffe des rotateurs.
De la simple gêne occasionnelle jusqu’à l’incapacité fonctionnelle totale, les répercussions de l’état de souffrance de l’un ou l’autr e (ou plusieurs) de ces tendons sont extrêmement variées et nécessitent des mesures thérapeutiques individualisées.
Toutefois, la rééducation fonctionnelle reste toujours le traitement privilégié de ces pathologies, avec l’objectif constant de développer le rôle des muscles abaisseurs de la tête humérale dont le grand dorsal est le muscle prioritaire.
En effet, l’abaissement de la tête humérale obtenu au moyen d’un muscle grand dorsal performant, et d’autant plus si le geste est intégré aux gestes habituels de la vie quotidienne, permet de diminuer de faç on significative les contraintes mécaniques tendineuses responsables de la symptomatologie douloureuse.
L’électrostimulation du grand dorsal constitue la technique idéale qui permet d’obtenir un effet antalgique souvent immédiat, une amélioration fonctionnelle musculaire, ainsi qu’une prise de conscience d’une contraction réalisée selon un mode inhabituel (contraction isométrique). Ces bénéfices facilitent de façon significative l’acquisition indispensable de nouvelles habitudes motrices, qui nécessitent toujours une rééducation assidue réalisée avec l’aide d’un professionnel de santé compétent.
Progr am me s r e c om ma n dé s Am y o t r op h i e 1 , puis A
my o t r op h i e 2
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 4 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Semaines 1-2 :
3 séances AAmy ot r o p h ie 1 par semaine
Semaines 3-4 :
3 séances AAmy ot r o p h ie 2 par semaine
L’apprentissage de l’abaissement actif de la tête humérale peut être débuté dès que les aptitudes motrices du sujet semblent suffisantes. Cet apprentissage sera toujours singulièrement facilité grâce à l’utilisation du biofeedback (uniquement disponible avec le Compex 2)
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin n° 18
37
REHABILITATION
REHABILIT ATION
36
REHABILIT ATION
27
P
R
R
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:41 Page 36
Pré v ent i on de l ’ am y otr o p hie du qua d r i c e ps a pr è s e n t or s e
du l i ga m e nt l at é r al i nter ne du g eno u
Spécialement exposé lors des traumatismes du genou, le ligament latéral interne assure l’essentiel de la stabilité latérale de cette articulation. Lorsqu’elle est isolée, comme c’est souvent le cas, une atteinte du ligament latéral interne est souvent traitée au moyen d’une simple immobilisation d’une durée de quelques semaines, qui doit permettre d’obtenir une cicatrisation satisfaisante de ce ligament.
Au-delà d’un parfait rétablissement anatomique du ligament, le pronostic fonctionnel reste toutefois lié au développement optimal des qualités musculaires du quadriceps, qui devra compenser et garantir une parfaite stabilité active de l’articulation.
En raison des moyens de contention aujourd’hui habituellement utilisés (attelle amovible) et à condition que le programme soit utilisé de façon suffisamment précoce, le risque inévitable d’amyotrophie peut être efficacement prévenu au moyen du programme Préve n t io n am yo t r o p hi e . compenser l’activité habituelle du quadr iceps et d’éviter ainsi la survenue d’un processus d’amyotrophie. Ce traitement à visée préventive per met de raccourcir significativ ement les délais de récupération et autorise éventuellement une reprise plus rapide des activités physiques et sportives.
Progr am me r e co mm an d é P
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t Pendant toute la durée de l’immobilisation (habituellement,
Déroul e me n t du t r a it e m en t 1 séance et, si possible, 2 séances PPrévent ion
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s et p o s it i o n d u co r p s Voir dessin 7
Le travail imposé par ce programme permet, en effet, de
réve n t io n am yo t r o p hi e
3-6 semaines)
Débutez les séances dès la diminution des signes inflammatoires locaux (habituellement, 2-3 jours après le traumatisme)
am y ot r o p hi e par jour , pendant toute la durée de l’immobilisation
Ce traitement pourra, dans certains cas, être ensuite utilement complété au moyen des programmes Renforceme n t 1 et R
en f o r cement 2
Renf orc e me n t d e s m u scl es p é r o n ier s l a téra ux a pr è s u n e e n t or s e d e
che v i ll e
Les muscles péroniers latéraux ont pour fonction de maintenir la stabilité de l’articulation de la cheville et d’empêcher sa rotation vers l’intérieur. Après une entorse de cheville, il est essentiel de retrouver des muscles péroniers compétents, c’est-à-dire capables de s’opposer à des contraintes brèves et intenses. Ils doivent donc être capables de répondre par une contraction rapide et puissante au moment où la contrainte qui s’applique sur l’articulation risque de faire basculer la cheville vers l’intérieur. La fonction spécifique des muscles péroniers latéraux (muscles phasiques), ainsi que la possibilité de débuter le traitement de façon précoce grâce aux moyens de contention amovibles couramment utilisés aujourd’hui, per mettent d’utiliser dès le début du traitement les programmes Renf o r c e me nt 1 et R de récidives.
Progr am me s r e c om ma n dé s Ren f o r c e me nt 1 , puis
Zon e d e t r a i t em e nt
Durée d u t r ait e me n t 4 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 2
Posi t i on d u c o r ps La position debout est toujours recommandée dans la
en f o r ce m en t 2 , qui sont les mieux adaptés pour prévenir le risque
Renf orce men t 2
Semaines 1-2 :
3 séances RRenforc em e n t 1 par semaine
Semaines 3-4 :
3 séances RRenforc em e n t 2 par semaine
Lorsque la situation se présente, il est toujours recommandé d’effectuer la séance d’électrostimulation après la séance de rééducation proprioceptive
mesure où elle impose un tr avail proprioceptif particulièrement intéressant dans le contexte de cette rééducation
39
REHABILITATION
REHABILIT ATION
38
REHABILIT ATION
409
P
P
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:41 Page 38
Réé d uca t io n de s mu scl e s f e s sie r s a prè s int erve nti o n c hiru r gi c a le d e l a
han c h e
Particulièrement fréquente de nos jours, la mise en place d’une prothèse de hanche (comme toutes les interventions de chirurgie orthopédique sur la hanche) a comme conséquence une amyotrophie des muscles fessiers.
Notons toutefois que, pour les sujets opérés d’une prothèse totale de hanche, le phénomène d’amyotrophie est souv ent particulièrement important, voire même fréquemment spectaculaire. En effet, ces sujets ont en général préalablement souffert d’une affection dégénérative longuement évolutive (coxarthrose), responsable d’une amyotrophie "chronique" des muscles fessiers, phénomène toujours amplifié par l’acte chirurgical et la relative immobilité post-chirurgicale indispensable.
L’électrostimulation des muscles moyen et grand fessiers est une tec hnique spécialement indiquée pour traiter efficacement l’insuffisance de ces muscles. Elle devra être réalisée au moyen des programmes spécifiques P garantissent une parfaite sécurité d’utilisation et l’absence d’effets néfastes au niveau du matériel prothétique.
Progr am me s r e c om ma n dé s Pr ot h è s e h a nc h e 1 , puis P
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 4-6 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 9
Posi t i on d u c o r ps Dans la mesure du possible, il est bénéfique de réaliser la
roth èse ha n ch e 1 et PProth è s e h a n c h e 2 , qui
rothès e ha n ch e 2
zone à traiter
Semaines 1-2 :
5 séances PProthè s e h a n c h e 1 par semaine
Semaines 3-4/6 :
5 séances PProthè s e h a n c h e 2 par semaine
séance de stimulation debout
Tra i t em ent de l ’ in s uff i san ce d u q u adr i ce p s co nsé c uti v e
à un e s u b-l uxat i on ext e r ne de l a r o tul e
Particulièrement fréquentes chez les jeunes filles, les sub-luxations externes de rotule sont déterminées par un déséquilibre des différents chefs musculaires du quadriceps. Il existe une faiblesse relative du vaste interne par rapport au vaste externe avec, pour effet, un déplacement latéral externe de la rotule et une hyper-pression entre le condyle fémoral externe et la surface rotulienne sus-jacente.
Le travail spécifique du vaste interne, uniquement réalisable par électrostimulation, est le traitement de choix de cette pathologie. Il sera réalisé au moyen des programmes Syn d r o me r o t ul i e n 1 et adaptés pour ne pas provoquer d’effets indésir ables sur la rotule.
Progr am me s r e c om ma n dé s Sy n d r o me r o t ul i e n 1 , puis
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 4 semaines
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 40
Posi t i on d u c o r ps La contraction isolée du v aste interne déplace la rotule vers
Syndro me rot u l ie n 2 , dont les paramètres sont spécialement
Syndro me rot u l ie n 2
zone à traiter
Semaine 1 :
3 séances SSyn d r o me r ot u l i en 1 par semaine
Semaines 2-4 :
3 séances SSyn d r o me r ot u l i en 2 par semaine
le haut et l’intérieur, et augmente ainsi l’interligne articulaire externe de l’articulation. Ceci permet habituellement d’adopter une position assise, avec le genou fléchi entre 60 et 90 degrés, de façon à obtenir des intensités élev ées de contraction sur le vaste interne. Cependant, si des douleurs sont ressenties dans cette position, on effectuera les premières séances av ec le genou en extension, avant de le replacer progressivement en position fléchie.
REHABILITATION
REHABILIT ATION
4140
REHABILIT ATION
41
S
S
P
P
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:41 Page 40
Tra i t em ent de l ’ am y otr o p hie du qua d r i c e ps c ons écu t ive
à un e c h ond r op a t hi e ro t u li e nne po s t -tr a um a t iq u e
Des traumatismes répétés de l’articulation du genou, comme ceux qui sont causés par certaines pratiques sportiv es, peuvent entraîner des lésions cartilagineuses de la rotule, avec, pour conséquence, des douleurs d’intensité variable et un phénomène d’inhibition réflexe responsable d’une amyotrophie de l’ensemble du quadriceps. L’insuffisance du quadriceps qui en résulte compromet la stabilité active de l’articulation et accentue la douleur.
Ce cercle vicieux peut être rompu grâce à l’électrostimulation du quadriceps au moyen des programmes S spécialement adaptés pour ne pas provoquer d’effets indésirables sur la rotule.
Toutefois, les lésions cartilagineuses ayant un caractère irréversible, il est toujours recommandé de maintenir les bénéfices obtenus en ayant recours à un traitement d’entretien.
Progr am me s r e c om ma n dé s Sy n d r o me r o t ul i e n 1 , puis
Zon e d e t r a i t em e nt La sélection de ce programme active automatiquement la
Durée d u t r ait e me n t 4 semaines, puis entretien
Déroul e me n t du t r a it e m en t
Entr et i e n d e s r é s ul t a t s
Plac e me n t d e s é l e ct r o de s Voir dessin n° 41
Posi t i on d u c o r ps La stimulation du quadriceps doit toujours s’effectuer c hez
yn d r om e rot u l i en 1 et S yndr o m e r o t u l i e n 2 , dont les paramètres sont
Syndro me rot u l ie n 2
zone à traiter
Semaines 1-2 :
5 séances SSyn d r o me r ot u l i en 1 par semaine
Semaines 3-4 :
3 séances SSyn d r o me r ot u l i en 2 par semaine
Semaines 5 et suivantes :
1 séance S
un sujet étendu sur le dos av ec le genou en extension, comme indiqué sur le dessin de position du corps
yn dr om e r o t u l ie n 2 par semaine
Rec h er c h e d ’ un p oint mo t eur
(ex. : reche r ch e des po i n t s m o teurs du va s t e i n t e r n e e t du v a ste e xt e rne du qua d r i c e p s )
Les programmes d’électrostimulation musculaire s ont les progr ammes qui imposent du travail aux muscles. La nature du progrès dépend du type de travail que l’on impose aux muscles, c’est-à-dir e du programme choisi. Les impulsions électriques générées par ces programmes sont transmises aux muscles (via le nerf moteur) par l’intermédiaire des électrodes autocollantes. Le positionnement des électrodes est l’un des éléments déterminants pour assurer une séance d’électrostimulation confortable.
Par conséquent, il est indispensable d’apporter un soin particulier à c et aspect. Le placement correct des électrodes et l’utilisation d’une forte intensité permettent de faire travailler un nombr e important de fibres musculaires. Plus l’intensité est élevée et plus le recrutement spatial, c’est-à-dire le nombre de fibres qui travaillent, est important et donc plus le nombre de fibres qui progressent est élevé.
Un canal de stimulation se compose de deux électrodes :
L’électrode positive doit être collée sur le point moteur du muscle. Le point moteur corresponde à une zone extr êmement loc alisée où le nerf moteur est le plus excitable. Si la localisation des différents points moteurs est bien connue aujourd’hui, il peut néanmoins exister des variations, pouvant aller jusqu’à plusieurs centimètres, entre différents sujets.
Le programme P localisation exacte des points moteurs pour chaque individu et ainsi de garantir une efficacité optimale des programmes.
Il est conseillé d’utiliser ce programme avant toute première séance d’électrostimulation musculaire. Les points moteurs ainsi localisés pourront être facilement repérés au moyen d’un crayon dermographique ou par tout autre moyen, afin d’éviter de réaliser cette recherche avant chaque séance.
Progr am me r e co mm an d é P
Zon e d e t r a i t em e nt
une électrode positive : connexion rouge,
une électrode négative : connexion transparente.
oint moteur permet de déterminer avec une grande précision la
oi n t m ot e u r
43
REHABILITATION
REHABILIT ATION
42
REHABILIT ATION
P
Conseils dutilisation
Point moteur
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:41 Page 42
Cons e i ls d ’u t i l i s a t io n
Pour la recherche du point moteur du vaste interne, procédez comme décrit ci-dessous :
1. Collez une grande électrode à la racine de la cuisse (voir dessin n° 7),
2. Connectez la fiche négative (connexion transparente) du canal 1 à la sortie de cette grande électrode située vers la face interne de la cuisse,
3. Étalez une mince couche régulière de gel conducteur Compex sur le placement indiqué de l’électrode positive positionnée sur le vaste interne (voir dessin n° 7), en débordant de quelques centimètres dans toutes les directions,
4. Mettez la fiche métallique de la connexion positive (rouge) du canal 1 en contact avec le gel conducteur,
5. Sélectionnez le programme P de traitement pour les cuisses ; ensuite, démarrez le programme, en pressant la touche « + » ou « – » du canal 4,
6. Montez très progressivement l’intensité du canal 1, jusqu’à atteindre une valeur comprise entre 5 et 15 mA, tout en déplaçant continuellement la fiche métallique sur la couche de gel et sans jamais quitter le contact avec ce dernier, afin de ne pas déclencher un message de défaut d’électrodes,
7. Dès que vous observez une réponse musculaire sous la forme de secousses, vous avez trouvé le point moteur du vaste interne. Repérez visuellement ce point moteur et collez une petite électrode que vous centrerez par rapport à ce point moteur.
Si cette manœuvre provoque un défaut d’électrodes, ignorez ce message et ne quittez pas le programme : continuez normalement la suite des opérations.
8. Connectez cette petite électrode avec la connexion positive (rouge) du canal 1.
oint moteur, puis la zone
Pour la recherche du point moteur du vaste externe, procédez comme décrit ci-dessous :
1. Connectez la fiche négative (connexion transparente) du canal 2 à l’autre sortie de la grande électrode que vous aurez laissée en place,
2. Étalez une mince couche régulière de gel conducteur Compex sur le placement indiqué de l’électrode positive positionnée sur le vaste externe (voir dessin n° 7), en débordant de quelques centimètres dans toutes les directions,
3. Mettez la fiche métallique de la connexion positive (rouge) du canal 2 en contact avec le gel conducteur,
4. Montez très progressivement l’intensité du canal 2, jusqu’à atteindre une valeur comprise entre 5 et 15 mA, tout en déplaçant continuellement la fiche métallique sur la couche de gel et sans jamais quitter le contact avec ce dernier, afin de ne pas déclencher un message de défaut d’électrodes,
5. Dès que v ous observez une réponse musculaire sous la forme de secousses, vous avez trouver le point moteur du vaste externe. Repérez visuellement ce point moteur et collez une petite électrode que vous centrerez par rapport à ce point moteur.
Si cette manœuvre provoque un défaut d’électrodes, vous pouvez quitter le programme.
6. Connectez cette petite électrode avec la connexion positive (rouge) du c anal 2.
45
ANTALGIQUE
ANT ALGIQUE
44
ANT ALGIQUE
2. Catégorie
Antalgique
Introduction
V . Programm es V . Programm es
Antalgique
T
T
T
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:41 Page 44
2. C a té gor i e
Int r o d u ct i o n
La douleur physique est une sensation anormale et désagréable provoquée par une lésion, une perturbation ou un mauvais fonctionnement d'une partie de notre organisme. C 'est toujours un signal que nous envoie notre corps. Un signal qu'il ne faut pas négliger et qui nécessite toujours de consulter un médecin s'il ne dispar aît pas rapidement.
L'approche de la douleur par le corps médical s'est c onsidérablement modifiée ces dernières années. Le traitement de la cause est toujours fondamental, mais la douleur en tant que telle doit être sinon supprimée du moins considérablement atténuée et rendue supportable pour le patient. Les moyens pour lutter contre la douleur se sont fortement développés et on n'hésite plus aujourd'hui à utiliser des antalgiques puissants pour améliorer la qualité de vie des patients.
C'est dans ce contexte que le recours à l’électrothérapie s'est développé. L’excitation des fibres nerveuses de la sensibilité au moyen de micro-impulsions électriques s'est imposée comme une technique de choix pour lutter contre les douleurs. Cette électrothérapie antalgique est aujour d’hui largement utilisée, notamment en médecine de rééducation et dans les c entres spécialisés de traitement de la douleur.
La précision des courants permet de cibler par faitement l’action antalgique selon le type de douleur. Il revient à l'utilisateur de choisir le programme le mieux approprié à son type de douleur et de suivre les recommandations pratiques pour obtenir le plus d'efficacité.
Si l a d o ul e ur e s t im p or t a n t e e t / o u p e r si s t an t e , il e st r e c o m ma n dé d e co n su l t e r un mé d me t t r e en p l ac e l e s m e su r e s t h é r ap e ut i di s p ar i t i o n d e s t r o u bl e s.
ecin qui e st s e ul h a b i l i t é à é t a b l i r u n d i ag no s t i c p r é ci s e t à
An t a lg iq u e
ques dest iné e s à f a v ori s e r l a
Tab l e au d es p r og r a mm es
Pr ogra mmes Ef fets Uti li sat ion s P la cem en ts des
TE NS h yp e ra lg ie Blocage de la
TE NS c la ss iq u e Blocage de la
transmission de la douleur par le système nerveux avec des paramètres de stimulation adaptés pour des sujets très sensibles
transmission de la douleur par le système nerveux avec des paramètres de stimulation adaptés pour des sujets normalement sensibles
Antalgi q u e
Contre toutes les douleurs localisées aiguës ou chroniques, particulièrement dans les situations suiv antes :
douleurs importantes ou intenses
traitement antalgique chez des enfants
traitement chez des sujets de frêle
constitution physique
Contre toutes les douleurs localisées aiguës ou chroniques, pour des sujets de constitution physique moyenne
Choisissez le programme T cl assi qu e, T so ph i sti qu é ou T wob bu lé selon la sensation de confort ressentie par le sujet
él ec tro de s
Sur la région douloureuse
Cherchez à recouvrir au maximum la région douloureuse avec les électrodes
Selon l’étendue de la zone douloureuse, on utilisera génér alement 2 petites électrodes (douleur très localisée) ou 2 grandes électrodes (douleur plus éten due) ou 4 grandes électrodes (douleur plus diffuse)
Voir, pour exemple,
o
dessin n
Sur la région douloureuse
Cherchez à recouvrir au maximum la région douloureuse avec les électrodes
Selon l’étendue de la
EN S
zone douloureuse, on
EN S
utilisera génér alement 2
EN S
petites électrodes (douleur très localisée) ou 2 grandes électrodes (douleur plus éten due) ou 4 grandes électrodes (douleur plus diffuse)
Voir, pour exemple,
o
dessin n
26
26
In te n sit és de
st imul at ion
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir une sensation bien nette de fourmillements sous les électrodes
Lorsque la sensation de fourmillements s’estompe ou disparaît, montez légèrement les intensités, en veillant toutefois à ne pas déclencher de contractions tétaniques des muscles de la région stimulée
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir une sensation bien nette de fourmillements sous les électrodes
Lorsque la sensation de fourmillements s’estompe ou disparaît, montez légèrement les intensités en veillant toutefois à ne pas déclencher de contractions tétaniques des muscles de la région stimulée
47
ANTALGIQUE
ANT ALGIQUE
46
ANT ALGIQUE
T
T
T
T
T
T
V . Programm es V . Programm es
TST Manuel FR 0706:TST Manuel FR 0706 2/10/06 13:41 Page 46
TE NS p ui ssa nt Blocage de la
TE NS s op h ist iq ué Blocage d e la
TE NS w ob bulé Blocage de la
transmission de la douleur par le système nerveux avec des paramètres de stimulation adaptés pour des sujets peu sensibles
transmission de la douleur par le système nerveux
Les différentes séquences du traitement évitent l’apparition du phénomène d’accoutumance
transmission de la douleur par le système nerveux
Les variations permanentes des paramètres de stimulation év itent l’apparition du phénomène d’accoutumance
Contre toutes les douleurs localisées aiguës ou chroniques, pour des sujets de constitution physique robuste
Contre toutes les douleurs localisées aiguës ou chroniques
Choisissez le programme T cl assi qu e, T so ph i sti qu é ou T wob bu lé selon la sensation de confort ressentie par le sujet
Contre toutes les douleurs localisées aiguës ou chroniques
Choisissez le programme T cl assi qu e, T so ph i sti qu é ou T wob bu lé selon la sensation de confort ressentie par le sujet
EN S
EN S
EN S
EN S
Sur la région douloureuse
Cherchez à recouvrir au maximum la région douloureuse avec les électrodes
Selon l’étendue de la zone douloureuse, on utilisera génér alement 2 petites électrodes (douleur très localisée) ou 2 grandes électrodes (douleur plus éten due) ou 4 grandes électrodes (douleur plus diffuse)
Voir, pour exemple,
o
dessin n
26
Sur la région douloureuse
Cherchez à recouvrir au maximum la région douloureuse avec les électrodes
EN S
Selon l’étendue de la zone douloureuse, on utilisera génér alement 2 petites électrodes (douleur très localisée) ou 2 grandes électrodes (douleur plus éten due) ou 4 grandes électrodes (douleur plus diffuse)
Voir, pour exemple,
o
dessin n
26
Sur la région douloureuse
Cherchez à recouvrir au maximum la région douloureuse avec les électrodes
EN S
Selon l’étendue de la zone douloureuse, on utilisera génér alement 2 petites électrodes (douleur très localisée) ou 2 grandes électrodes (douleur plus éten due) ou 4 grandes électrodes (douleur plus diffuse)
Voir, pour exemple,
o
dessin n
26
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir une sensation bien nette de fourmillements sous les électrodes
Lorsque la sensation de fourmillements s’estompe ou disparaît, montez légèrement les intensités en veillant toutefois à ne pas déclencher de contractions tétaniques des muscles de la région stimulée
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir une sensation bien nette de fourmillements sous les électrodes
Si le passage automatique à la séquence suivante déclenche un début de contraction tétanique des muscles de la région stimulée, il est recommandé de diminuer légèrement les intensités de stimulation
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir une sensation bien nette de fourmillements sous les électrodes
En do rph in iq ue Action analgésique par
Déc on tra ctura nt Diminution de la tension
Cer vica lg ie Action analgésique par
Dor salgie Action analgésique par
la libération d'endorphines
Augmentation du débit sanguin
musculaire
Effet relaxant et décontractura nt
la libération d'endorphines
Augmentation du débit sanguin
la libération d'endorphines
Augmentation du débit sanguin
Contre les douleurs musculaires chroniques
Contre les douleurs musculaires récentes et localisées
Courant antalgiq ue spécifiquement adapté aux douleurs de la nuque
Courant antalgiq ue spécifiquement adapté aux douleurs de la région dorsale (en dessous de la nuque et en dessus du « creux des reins »)
Placez 1 petite électrode (connexion rouge) sur le point le plus douloureux du muscle et 1 grande électrode (connexion transparente) à l’extrémité du muscle
Voir, pour exemple,
o
dessin n
24
Placez 1 petite électrode (connexion rouge) sur le point le plus douloureux du muscle et 1 grande électrode (connexion transparente) à l’extrémité du muscle
Voir, pour exemple,
o
dessin n
24
Voir dessin n
Les électrodes positives (connexion rouge) doivent être placées sur les points les plus douloureux
Les électrodes négatives (connexion transparente) do ivent toujours être plac ées comme indiqué sur les dessins
Voir dessin n
Les électrodes indiquées comme positives (connexion rouge) doivent être placées sur les points les plus douloureux
Les électrodes indiquées comme négatives (connexion transparente) do ivent toujours être plac ées le long de la colonne vertébrale en dessus ou en dessous des électrodes positives (selon la diffusion de la douleur)
o
15
o
13
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
Augmentez progressivement les intensités de stimulation jusqu’à obtenir des secousses musculaires bien prononcées
+ 60 hidden pages