Ciclotron CSM 16.4 IS R User Manual

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R.F.IR.F.I
R.F.IR.F.I
FULL FULL
FULL FULL
FULL
SUPPRESSIONSUPPRESSION
SUPPRESSIONSUPPRESSION
SUPPRESSION
PROFESSIONAL AUDIO MIXER
CSM 16.4 IS R
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Introdução
Parabéns pela aquisição do áudio mixer profissional
e fabricado pela CICLOTRON.
Trata-se de um áudio mixer de multifunção, de última geração com características técnicas,
recursos, qualidade e confiabilidade que o colocam no nível dos áudio mixers padrão rack 19” Top-Line das melhores marcas importadas, ou até mesmo, além disso, pois o
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SUPPRESSION (Supressão de R.F.I. completa) - - Composto de Blindagem Eletr ostática e Sistemas de Aterramentos e com Filtragem contra R.F.I. - Radio Frequency Interference
- (AM, FM, VHF, UHF e transientes de chaveamentos de alta freqüência) em todas as
entradas e saídas de sinais de áudio, inclusive inserts, direct outs, subgrupo outs, retorno de efeitos, ou seja, todos os conectores de sinais estão protegidos, totalizando 122 filtros EMIFIL (Electromagnetic Interference Filter -- filtro contra interferência eletromagnética de radiofreqüência), de 18 dB por oitava e também possui 1 filtro AC Line EMIFIL que atua também em 18 dB por oitava no cabo de alimentação da rede AC, para impedir que as R.F.I. possam penetrar nos circuitos eletrônicos destes áudio mixers também por esta via, possibilitando a sua utilização até mesmo em localidades com fortes interferências eletromagnéticas de radiofreqüências (áreas próximas a potentes antenas de transmissão de AM, FM, VHF , UHF), atenuando a captação destas radiofreqüências em mais de 18 dB por oitava.
Portanto a denominação de FULL R.F.I. SUPPRESSION --
deve-se ao fato de que este sistema de supressão é completo, ou seja, conforme foi informado acima a supressão está presente em todos os conectores de áudio, tanto de entrada quanto de saída, inclusive em todas as fases de sinais quando balanceadas. A supressão está presente inclusive no cabo de força de alimentação da rede AC, mesmo que por esta via, as R.F.I. já encontrem uma certa “supressão” natural. O sistema de blindagem eletrostática e de aterramentos especiais tanto de chassi quanto de sinais completam este sistema eficiente de supressão de R.F.I. em mais de 18 dB por oitava.
Por tudo isto, podemos afirmar que você fez a melhor escolha possível em questão de
selecionar áudio mixers padrão rack 19” de multifunção, compactos com alta versatilidade e com
eletromagnéticas de radiofreq
áudio mixagem em sistemas onde esse tipo de áudio mixer é indispensável, com segurança, eficácia, qualidade e fidelidade, até mesmo em localidades com fortes interferências eletromagnéticas (áreas próximas a potentes antenas de transmissão de AM, FM, VHF, UHF), onde os áudio mixers convencionais, por melhores que fossem, estariam muito mais expostos a estas indesejáveis interferências eletromagnéticas.
grande nível de atenuação (+ de 18 dB por oitava) contra interferências
contém um recurso técnico exclusivo e eficiente, que é o FULL R.F.I.
üências, a fim de obter um desempenho superior em matéria de
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Supressão de R.F.I. completa,
que foi projetado
EMIFIL® (All Rights Reserved, Copyright) marca registrada da Murata Manufacturing Co., Ltd. 2002.
Como as interferências eletromagnéticas de radiofreqüências
(fortes emissões de AM, FM, VHF, UHF nas imediações de potentes
antenas de transmissões) penetram nos aparelhos de áudio.
As propagações destes tipos de ondas de radiofreqüências (rádio, TV e sistemas de telecomunicações por ondas de radiofreqüências), dão-se através de ondas eletromagnéticas e propagam-se na velocidade da luz = 300.000 Km por segundo. Nas imediações da antena de transmissão esse campo magnético é muito mais intenso, tão intenso que penetra em quase todo tipo de objeto sólido, inclusive aparelhos eletrônicos.
Para evitar tal penetração, um dos recursos à disposição é a blindagem eletrostática, que geralmente é o próprio chassi externo do aparelho, totalmente feito de aço carbono de boa espessura questão, com suas partes tratadas e pintadas. No nosso caso o chassi metálico é tratado com fosfatização e posterior pintura epóxi eletrostática, porém tendo-se o cuidado de que todas as peças metálicas que compõem o chassi tenham contato elétrico perfeito entre si.
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tem que ser perfeito, projetado para em conjunto com o chassi metálico especial comporem o sistema de blindagem eletrostática. Para tal, o aterramento do sistema tem que ser muito eficiente, vide item (73), deste Manual de Instruções.
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± 1,2mm, que envolve completamente todos os circuitos eletrônicos do aparelho em
O sistema de aterramento, tanto de sinal de áudio, quanto de chassi e também de AC,
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Os cabos de conexões de áudio também tem que fazer parte do sistema de aterramento e blindagem, portanto os cabos e conectores devem ser feitos conforme as instruções técnicas descritas em cada item deste Manual de Instruções e serem de ótima qualidade vide item (6) das Precauções, página 13, deste Manual de Instruções.
A blindagem eletrostática, mesmo que muito eficiente, não torna o aparelho de áudio “totalmente blindado” e imune à captação de interferências eletromagnéticas de radiofreqüências, pois estas interferências podem penetrar no aparelho pelos cabos de conexões de sinal e também pelo cabo de rede AC. Como já dissemos estas fortes ondas eletromagnéticas penetram em quase tudo, até mesmo nos cabos de conexões blindados, utilizados para conexões de microfones, instrumentos musicais, aparelhos periféricos e aparelhos auxiliares (tape-deck, CD, MD, sintonizador, retorno de aparelho de efeitos, saída de áudio de multimídia e videocassete, etc. ). Neste caso, para evitar que estas interferências eletromagnéticas, penetrem no circuito deste áudio mixer e sejam misturadas à programação, temos de filtrar todas as conexões de entradas e saídas (inclusive de rede AC), do áudio mixer, com eficientes filtros contra interferências eletromagnéticas. Estes filtros EMIFIL (Electromagnetic Interference Filter) oferecem atenuação de 18 dB por oitava nos sinais de radiofreqüências, e não interferem em qualquer sinal de audiofreqüências, provenientes de microfones, aparelhos auxiliares (tape-deck, CD, MD, sintonizador, retorno de aparelho de efeitos, saída de áudio de multimídia e videocassete, etc.), instrumentos musicais, aparelhos periféricos, etc.
A ação conjunta do sistema geral de blindagem eletrostática e o sistema geral de filtragens, composto no caso do
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de 122 filtros EMIFIL mais o filtro AC Line EMIFIL, proporcionam ao aparelho um grande nível de blindagem contra interferências eletromagnéticas de radiofreqüências (+ de 18 dB por oitava), permitindo que ele seja instalado próximo de áreas com forte propagação deste tipo de radiofreqüências, minimizando estas interferências. Para tanto esses filtros não devem apenas serem inseridos nos conectores de entradas de sinal, mas também em todos os conectores de saída e no cabo de rede AC. Por que? Pelo seguinte:
As ondas eletromagnéticas (fortes ondas de radiofreqüências), também penetram nos cabos de conexões de saída e de rede AC do áudio mixer. Uma vez captadas pelos cabos de saída, estão presentes também nos seus respectivos conectores de saída do aparelho. Então neste caso, estão presentes também nos circuitos integrados que fazem parte dos correspondentes estágios de saída de sinal do aparelho. Todos os estágios de amplificação de áudio HI-FI (alta fidelidade), portanto de boa qualidade e características técnicas superiores, contém como premissa, realimentação negativa de sinais, realizadas por malhas de componentes passivos, que tanto garantem, como já foi dito, estabilidade e excelentes características técnicas, como também podem conduzir os indesejáveis sinais de contaminações de radiofreqüências às entradas semicondutoras e ativas destes circuitos, que os detectam, demodulando-os, ou seja, retiram as programações de áudio (audiofreqüências), presentes na onda portadora, (onda eletromagnética de radiofreqüência na frequência da emissora) e transformando-as em sinal de audiofreqüência, que é amplificado e misturado ao sinal proveniente da programação da áudio mixagem, normal deste áudio mixer.
Caso estas interferências eletromagnéticas de radiofreqüências, estejam presentes no cabo de alimentação de rede AC, elas podem penetrar nos circuitos de áudio pela via da fonte de alimentação, que supre todos os seus estágios.
Estes filtros EMIFIL são isoladamente um dos componentes mais caros do
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, mas não dá, conforme exposto, para colocá-los apenas nos conectores de entrada de sinal e garantir um bom nível de blindagem contra estas indesejáveis interferências eletromagnéticas, eles apesar de caros, tem que estar presentes em todos os conectores, tanto de entrada, como de saída, nos retornos de sinais e também na conexão de rede AC.
Existe também um tipo de interferência eletromagnética muito mais intensa, que pode causar algum tipo de interferência, mesmo em sistemas de áudio mixagem muito bem blindados e filtrados. São interferências magnéticas originárias de antenas de transmissões com problemas de onda estacionária. Para maiores esclarecimentos, vide item (1) de Precauções, páginas 11 e 12, deste Manual de Instruções.
Outro cuidado muito especial é para evitar a recontaminação através de sinal demodulado, (sinal de audiofreqüência), originário da modulação (programação) destas interferências eletromagnéticas, provenientes de aparelhos periféricos “insertados” nestes áudio mixer, para mais detalhes, vide nas próximas páginas o item (4).
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ATENÇÃO: isto é muito importante!
1- O sistema de blindagem eletrostática, composto do chassi metálico especial e dos eficientes
sistemas de aterramento deste áudio mixer, evitam que as interferências eletromagnéticas
de radiofreqüências,
que o compõem, desde que observado e devidamente executado o item (13) de Precauções, página 13, deste Manual de Instruções.
2- O eficiente sistema de filtragens, que age diretamente em todos os conectores de sinais tanto de entradas, como de saídas, (estando automaticamente inclusos nos inserts, direct outs, retorno de efeitos) composto neste caso de 122 filtros EMIFIL, evita que sinais captados por indução de fortes ondas eletromagnéticas de radiofreqüência nos cabos de conexões de sinais, (de entradas, saídas e retornos), penetrem nos circuitos eletrônicos do áudio mixer, sendo demodulados, ou seja, que seus sinais de áudio sejam retirados e posteriormente misturados aos sinais de áudio provenientes da áudio mixagem deste áudio mixer. Estes filtros neste caso, atenuam em todos os conectores de sinais, estas interferências enquanto de radiofreqüências, em 18 dB por oitava.
3- O eficiente sistema de filtragens, que age diretamente no cabo de alimentação de rede AC composto neste caso de 1 Sistema de AC Line EMIFIL, evitam que sinais de
Frequency Interference
,
VHF, UHF)
transitórios de acionamentos provenientes (de dimmers, fontes chaveadas, equipamentos digitais em geral, computadores, alguns tipos de lâmpadas, fontes de iluminação, etc...) penetrem nos circuitos eletrônicos do áudio mixer pela via da fonte de alimentação e tal como no item acima,acaba contaminando os circuitos de áudio. Este filtro AC Line EMIFIL também atenua estas R.F.I. em 18 dB por oitava.
captados por indução e também interferências de alta freqüência produzidas por
penetrem no aparelho e contaminem diretamente os circuitos eletrônicos
R.F.I. - Radio
(Interferências Eletromagnéticas de Radiofreqüências - AM, FM,
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4- Aparelhos periféricos (equalizadores gráficos, efeitos, noise-gates, compressores, etc.) aparelhos auxiliares
(tape-deck, CD, MD, sintonizador, retorno de aparelho de efeitos, saída de áudio de multimídia e videocassete, etc.), instrumentos musicais de alto nível de sinal: teclados, baterias eletrônicas, etc..., que possuem circuitos eletrônicos, ou instrumentos musicais ativos (com circuitos eletrônicos de amplificação ou equalização e/ou efeitos, ou até mesmo microfones sem fio (pois também possuem circuito eletrônico de áudio amplificação), instalados também nesta mesma área sujeita a fortes interferências eletromagnéticas
de radiofreqüências
, também correm o risco de serem contaminados por estas interferências assim como o áudio mixer. Apesar do áudio mixer ser mais sensível à captação destas interferências eletromagnéticas
de radiofreqüências
, estes equipamentos de áudio (periféricos e auxiliares) também devem ter em seus projetos os mesmos níveis de prevenções contra estas interferências eletromagnéticas
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, caso contrário, eles também podem ser contaminados tal como foi descrito
de radiofreqüências
, que teve o
para o áudio mixer.
Se o sinal de áudio da portadora, (RF), que causou a interferência eletromagnética já foi detectado e demodulado pelas etapas pré-amplificadoras do circuito eletrônico, destes equipamentos periféricos e/ou auxiliares, e misturados em seus programas individuais de áudio e este aparelho estiver conectado ao áudio mixer não tem mais jeito, nada mais pode deter esta interferência, pois agora ela é de audiofreqüência, e não mais de radiofreqüencia, sendo assim, não pode mais ser filtrada. O único jeito de eliminá-la agora é desconectando do áudio mixer este aparelho que a capturou. Todos os aparelhos que possuem estágios
eletrônicos de amplificação também devem ser blindados e filtrados no mesmo nível do áudio mixer utilizado ou você corre o risco de ter recontaminação em seu sistema de
áudio como um todo:
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Utilize também os equalizadores gráficos de Q-constante CGE 2312 S, CGE 2151 S ou CGE 2101 S, e o crossover ativo programável CPX 2341 S, ou o crossover ativo de corte fixo CFX 2341 S, da linha CICLOTRON, eles também oferecem alto nível de proteção contra R.F.I. .
Verifique sempre as características técnicas de todos os seus equipamentos de áudio, antes de os instalar neste sistema de áudio, localizado em áreas sujeitas a fortes interferências eletromagnéticas, para evitar surpresas desagradáveis.
Por isto, não baseie-se apenas em marca para a seleção desses equipamentos de áudio, baseie-se principalmente em recursos e características técnicas, principalmente quanto aos sistemas de blindagem eletrostática e filtragens de interferências eletromagnéticas.
MUITA ATENÇÃO!
5- Além dos
Radiofreq MHz originárias de transitórios de chaveamentos)
R.F.I. - Radio Frequency Interference (
ü
ências - AM, FM, VHF, UHF e interferências de alta freqüência de 100 KHz à 400
Interferências Eletromagnéticas de
, existem também outras sujeiras que podem
estar presentes na rede AC, na qual você irá conectar o cabo de alimentação AC, do
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Estas “sujeiras” são originárias das baixas fre
dos transientes de acionamentos. A parte filtrada do largo espectro destas interferências pelo sistema do
de altas
(sujeiras no cabo de rede AC), inicia-se por volta dos 3 KHz e vai até ±100 KHz, mas contudo tem sua maior intensidade entre 4,5 e 10 KHz. O filtro
AC Line EMIFIL inicia-se em 100 KHz e vai até ± 400 MHz. É na realidade a parte
freqüências destas “sujeiras”. A parte de baixas freqüências destas interferências
.
qüências do largo espectro de interferências
AC Line EMIFIL não atenua esta faixa de
baixas freqüências de interferências presentes na rede AC (3 KHz à 100 KHz).
Para filtrar com a mesma eficácia estas
filtrado as partes de alta de filtros que trariam grandes inconvenientes caso fossem instalados dentro do gabinete blindado do aparelho.
T ais filtros para contaminações de baixa freqüência funcionam, bem quando são instalados por fora do equipamento, e são chamados de filtros de linha. Existem vários no mercado, porém a grande maioria não funciona, principalmente nesta faixa de baixa freqüência. Cuidado! É necessário muito critério e conhecimento técnico para selecionar um sistema de filtragem de linha AC que realmente funcione a contento.
freqü
ência (100 KHz à 400 MHz), seriam necessários grandes choques
freqü
ências baixas de interferências, tal como foi
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Apresentação
O
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alta confiabilidade que contém todos os recursos fundamentais a fim de se obter ótimos resultados em sonorização profissional. O que torna este áudio mixer muito especial são seus
122 filtros EMIFIL de 18 dB por oitava (proteção por filtragens) mais o filtro especial AC Line EMIFIL de 18 dB por oitava, o seu chassi metálico especial e reforçado e também os
seus eficientes sistemas de aterramento, tanto de sinal quanto de chassi (proteção por blindagem eletrostática) que proporcionam um grande nível de blindagem contra interferências eletromagnéticas de radiofreqüências (AM, FM, VHF, UHF e transientes de chaveamentos de alta freqüência).
Abaixo a tabela geral da distribuição (posição e quantidade) dos 122 filtros EMIFL e
do filtro AC Line EMIFIL inseridos nos circuitos do
é um avançado áudio mixer profissional stereo padrão rack 19”, de
CSM 16.4 IS R
.
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GRÁFICO 1 -
CURVA DE ATENUAÇÃO DAS R.F.I. NO AC LINE FILTER
(CABO DE ALIMENTAÇÃO DA REDE AC)
GRÁFICO 2 -
CURVA DE ATENUAÇÃO DAS R.F.I. NOS FILTROS EMIFIL (DE SINAL)
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O
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é um áudio mixer padrão rack 19” de multifunção, profissional
stereo compacto de 16 canais de entrada com 4 Submasters e 4 canais de Auxiliares. Projetado para poder executar, com eficiência, o trabalho de PA, gravação e monitor com apenas um técnico de som e um áudio mixer ou os trabalhos individuais de gravação, monitor ou PA.
Oferece 4 canais de Auxiliares, sendo 3 especiais para monitores (pré-fader) e 1 especial para efeitos (post-fader), e eficiente equalizador de três vias com sweep (varredura) de médios nos canais de entrada mono e equalizador de 4 vias nos canais de entrada stereo.
O
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contém 8 canais de entrada mono e 4 canais de entrada stereo.
Como cada canal de entrada stereo é composto de 2 canais de entrada (L e R), na realidade o
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Quando o
possui 16 canais de entrada.
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for utilizado apenas como console de áudio mixagem de
monitor (palco), o canal Stereo Master (L e R) deve ser usado como uma via stereo para o side-fill, sobrando as 4 vias auxiliares para monitores e efeitos. Dessa forma, o
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como áudio mixer de palco transforma-se em 16 x 4 x 6 vias (4 canais auxiliares + L e R como side-fill stereo).
Cada canal de entrada mono oferece uma escolha de dois conectores de entradas balanceadas eletronicamente, uma de alto ganho (MIC) para plug XLR e uma de baixo ganho (LINE) para plug P10 (1/4” TRS).
A entrada MIC é de uso direcionado a microfones e instrumentos de cordas (violão, guitarra e contrabaixo) conectados diretamente nestas entradas ou se você preferir através de direct box para fazer o balanceamento. A entrada LINE aceita sinais de alto nível como teclado, percussão eletrônica e instrumentos de cordas conectados em pedais de efeitos ou qualquer dispositivo ativo, ou instrumentos de cordas ativos. Também aceita normalmente sinais de retorno de efeitos, CD, MD, tape-deck, saída de áudio de videocassete e multimídia, etc. Além disso, possui em cada canal de entrada mono conector para INSERT, com SEND e RETURN para processamentos e efeitos, através de conector P10 (1/4” TRS) e uma saída DIRECT OUT para gravação multi-pistas, (até 8 pistas de gravação mono - canais de 1 a 8), através de conectores P10 (1/4” TS), (mais 8 pistas para gravação em stereo (4 canais stereo) através dos STEREO DIRECT OUTS dos canais stereo (9 - 10, 11 - 12, 13 - 14 e 15 e 16) ).
Contém equalizador de 3 vias com controles de graves, médios com sweep (varredura) e agudos, que possibilitam a regulagem apurada de tonalidade na medida desejada, controle de ganho com 3 indicadores: 1 0 dB e 3
º indicador de picos de saturação, volumes para auxiliares pré-fader AUX 1, AUX 2 e
º indicador de chegada de sinal (--20 dB), 2º indicador de nível de
AUX 3 (Monitores), volume para auxiliar post-fader AUX 4 (efeitos), panorama, chave de Low Cut, chaves de endereçamento para Submasters (Subgrupos) 1 -- 2 e 3 -- 4, e Masters L e R, chave PFL (pré-escuta) e chave Mute e controle de volume deslizante de 60mm.
Contém chave PHANTOM POWER (48V) individual por canal de entrada mono, diferente de todos os áudio mixers compactos ou portáteis de 8 a 24 canais de entrada (importados) que contêm somente uma chave (global) para que todos os canais do áudio mixer recebam alimentação phantom simultaneamente ou então para que nenhum canal seja alimentado pelo phantom power.
O
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com alimentação phantom individual por canal, quanto a este
recurso, está no nível dos grandes consoles de áudio mixagem (acima de 40 canais) que se preocupam com o fato de que é perigoso colocar o PHANTOM POWER em todos os canais simultaneamente, pois é óbvio que não serão ligados somente microfones a condensador no áudio mixer, mas também outras fontes de programa, assim como microfones dinâmicos (balanceados ou não), captadores magnéticos (guitarras, baixos, etc.) que não devem receber
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alimentação phantom, para que danos sejam evitados.
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Cada canal de entrada stereo possui 2 pares de conectores de entradas e uma chave seletora (STEREO LINE INPUT SELECTOR) (21), que oferecem a possibilidade de escolha entre duas entradas stereo com conectores diferentes que são: LINE A entrada stereo desbalanceada com 2 conectores RCA (L e R) e LINE B entrada balanceada com 2 conectores P10 (1/4” TRS). Tanto a Stereo LINE A, quanto a Stereo LINE B, são entradas de alto nível, com ganho ajustado por controle de ganho para a utilização de CD, MD, tape-deck, teclados stereo, retorno de efeitos stereo, saída de áudio de multimídia, videocassete, etc. Além disso possui em cada canal de entrada stereo uma saída DIRECT OUT stereo para gravação multi-pistas (até 8 pistas stereo - 4 canais stereo - canais (9 - 10, 11 - 12, 13 - 14 e 15 e 16)), através de conectores P10 (1/4” TRS), (mais 8 pistas para gravação mono através dos DIRECT OUTS mono dos canais de entrada mono de 1 a 8).
Contém equalizador de 4 vias (com controles de graves, médios-graves, médios-altos e agudos), que possibilitam a regulagem apurada de tonalidade na medida desejada, controles de ganho com 3 indicadores: 1 0 dB e 3
º indicador de picos de saturação, volumes para auxiliares pré-fader AUX 1, AUX 2 e
º indicador de chegada de sinal (--20 dB), 2º indicador de nível de
AUX 3 (Monitores), volumes para auxiliar post-fader AUX 4 (efeitos), balanço, chaves de endereçamento para Submasters (Subgrupos) 1 -- 2 e 3 -- 4, e Masters L e R, chave PFL (pré-escuta) e chave Mute, e controle de volume deslizante de 60mm.
Todas as chaves e os controles dos canais de entrada stereo são duplos e controlam os canais direito (R) e esquerdo (L) simultaneamente em seus respectivos canais de entrada stereo.
Os canais de monitores (Aux 1, AUX 2 e AUX 3 --- pré-fader) contém controles de volume Master (42) localizado na seção Master e saída balanceada com conectores P10 (1/4” TRS).
O canal de efeitos (Aux 4 --- post-fader) contém controle de Stereo Auxiliar Return (43), para os canais Master L e R e para os canais de Submaster (Subgrupos) (SUB 1, SUB 2, SUB 3 e SUB 4), e 3 chaves de endereçamento (44) e (45) que endereçam estes sinais para: 2 chaves de endereçamento (44) que enviam estes sinais de Stereo Auxiliar Return para os canais de Submaster (SUB 1 e SUB 2) e (SUB 3 e SUB 4) respectivamente. 1 chave de endereçamento (45) que envia este mesmo sinal de Stereo Auxiliar Return para os canais Stereo Master. Possui também mais 3 controles individuais de Auxiliar Return (46) que endereçam ao AUX 1, AUX 2 e AUX 3 (monitores), estes sinais provenientes do Stereo Auxiliar Return compostos na forma de L + R.
O
CSM 16.4 IS R
oferece 4 canais de Submasters (Subgrupos) com VU Meter Bargraph,
com 10 segmentos de leds de --15 a +12 dB em cada canal de Submaster (Subgrupo) contendo 1 chave de comutação (40) ou (41) em cada um destes VU Meters Bargraph que comuta o VU Meter Bargraph correspondente para medir o nível dos sinais dos canais de SUB x AUX: SUB 1 x AUX 1 / SUB 2 x AUX 2 / SUB 3 x AUX 3 e SUB 4 x AUX 4, e também 4 pares de chaves de endereçamento (52, 53, 54 e 55) para os canais Master de saída L e R
(sendo 1 par de chaves
de endereçamento (1 chave para o canal Master L e 1 chave para o canal Master R) para cada canal de Subgrupo
). Estes pares de chaves servem para endereçar o sinal de cada Subgrupo
(SUB 1, SUB 2, SUB 3 e SUB 4) individualmente para o canal Master L ou R ou somente para os seus respectivos conectores de saída, por exemplo para compor 2 canais de saída stereo balanceado para gravação de áudio (MD, câmeras de vídeo, etc...), contém ainda volume independente em relação ao volume dos canais Master L e R. Cada canal de Submaster (Subgrupo) contém controle de volume deslizante de 60mm e conectores de saída balanceada P10 (1/4” TRS).
Todos os 6 VU Meters Bargraph, 2 VU Meters Bargraph para os canais Master (L-R): sendo que o VU Meter Bargraph destinado a medir o canal R, pode ser chaveado também para medir o nível de sinal de PFL (com led indicador de chaveamento de função) e os 4 VU Meters Bargraph para os canais de Submasters (Subgrupos) (SUB x AUX), descritos logo acima no tópico canais de Submasters (Subgrupos), contem 10 segmentos de leds de -15 a +12 dB.
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O
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oferece como recursos adicionais 1 canal de saída MONO OUT
(L + R) com controle de volume independente (60) e conector de saída balanceada P10 (1/4” TRS), 1 saída stereo balanceada BALANCED BET A/VHS AUDIO OUTS com controle de volume independente (64) e conectores XLR para gravação de áudio em câmeras de video profissionais, tipo Betacam, ou podendo, através do cabo especial, item (65), ligar câmeras de video VHS (desbalanceadas) e também saída desbalanceada para gravação direta com controle de volume independente (62) e com conectores RCA, contém também um canal stereo para fone-de-ouvido e saída stereo balanceada para amplificação e monitoração desses sinais (Control Room), com controle de volume, agindo em ambos simultaneamente, com conectores P10 (1/4” TRS); e funciona de 110 a 127 e 220 volts.
Para agilizar ainda mais a operação deste áudio mixer, todos os controles de equalização de graves, médios-graves, médios-altos e agudos, panorama e balanço contém retentor (parada) central, o que permite rápidos ajustes sem que o técnico de som precise olhar atentamente para o controle específico e/ou sua escala, também com o intuito de facilitar a operação deste áudio mixer, todas as chaves de acionamento e endereçamento, possuem cores diferentes de acordo com a função e/ou destino, o que agiliza muito suas identificações.
Todo o design do
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foi elaborado objetivando a lógica de um rápido
entendimento do funcionamento do áudio mixer, facilitando bastante qualquer conexão de emergência nas áudio mixagens, com agilidade e segurança sobretudo quando o
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estiver operando como áudio mixer de P A, gravação e monitor com apenas um técnico de som. Neste caso, a lógica da distribuição e composição dos blocos separados por função é de extrema importância para os áudio mixers de multifunção.
Note que o áudio mixer
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possui entradas e saídas balanceadas
eletronicamente que irão manter um sinal de ótima qualidade mesmo quando operado em sistemas com grande comprimento de cabos, evitando a captação de ruídos através dos mesmos.
UTILIZAÇÃO: são inúmeras as utilizações profissionais deste áudio mixer padrão rack 19” compacto de multifunção, portátil tão avançado, com tantos recursos e excelentes características técnicas. O
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pode ser instalado em locais com fortes interferências eletromagnéticas (próximo de potentes antenas de transmissão de AM, FM, VHF, UHF) que necessite o serviço de áudio mixagem. Exemplos de utilizações: apresentações ao vivo em clubes, casas de show, igrejas, cultos religiosos, teatros, bares e restaurantes; salas de reuniões e convenções; carros de som; rodeios; broadcasting (emissoras de rádio); estúdio de pré e pós-produção; estúdio de pós-produção de áudio e vídeo; discotecas; boates; home studio e sonorizações gerais, e possibilidades de mixagens de 8 fontes de programas mono com 4 fontes de programa stereo.
Estes são apenas alguns exemplos de utilização para este áudio mixer padrão rack 19” compacto profissional de multifunção, portátil de alta performance. Com certeza você encontrará uma vasta aplicação para este áudio mixer que se transformará em um ótimo e versátil equipamento de seu trabalho profissional de sonorização.
Mais uma vez, a CICLOTRON agradece pela sua confiança e aquisição deste áudio mixer, desejando muito sucesso em seu trabalho. Estamos à disposição para auxiliá-lo no que for possível, através de nossa vasta rede de revendedores e postos de assistência técnica autorizada, ou diretamente em nossa assistência técnica central na fábrica, ou pelo telefone
(14) 3642-2000, ramal 23 (informações técnicas e auxílio ao usuário).
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Visite nosso site: www.ciclotron.com.br., ou entre em contato conosco pelo e-mail: ciclotron@ciclotron.com.br.
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Precauções
1. Conforme demonstrado em Introdução e Apresentação páginas de 2 a 10 deste Manual
de Instruções, o
CSM 16.4 IS R
proporcionam proteção contra R.F.I.
--
-
que são causadas por potentes antenas de transmissão de AM, FM, VHF , UHF em suas imediações
--
e por transientes de chaveamentos de alta freqüência.
Os 122 filtros EMIFIL e o filtro AC Line EMIFIL, todos de 18 dB por oitava (proteções por filtragens), mais o chassi metálico especial e reforçado, juntamente com os eficientes sistemas de aterramento, tanto de sinal quanto de chassi (proteção por blindagem eletrostática) do
CSM 16.4 IS R
constituem um eficiente sistema de blindagem, suficientes para uma boa atenuação
(bem acima de 18 dB por oitava) dos sinais provenientes de indesejável captação de radiofreqüências mesmo em áreas próximas a potentes antenas de transmissão.
Caso a captação destes sinais de interferência persistam neste áudio mixer, verifique :
a) Se os itens (6) e (13) destas Precauções estão integral e satisfatoriamente cumpridos.
Pois isto é uma pré-condição para o perfeito funcionamento deste áudio mixer como um todo.
b) No caso da antena transmissora estar conectada em aparelhos radiotransmissores de
pequena potência, destinados a Serviço de Radiodifusão Comunitária em FM (RadCom), com até 50 watts de potência (25 watts regulamentados de potência na antena). Verifique se a captação dos sinais de interferência eletromagnética (sinais de radiofreqüências) veêm acompanhado de um “ronco” de 120 Hz, que habitualmente chega até a ter mais intensidade que a programação normal da emissora na interferência. Em caso afirmativo, isto é evidência de que o problema é da Emissora, que está operando muito fora dos padrões permitidos e está com forte presença de onda estacionária. Neste caso, a Emissora precisa acertar seu
(Relação de Onda Estacionária --
eletromagnética que poderá penetrar nos aparelhos de áudio por toda parte, mesmo que eles tenham bom nível de blindagem e/ou proteções contra interferências eletromagnéticas. Geralmente equacionar estes problemas de onda estacionária nas antenas transmissoras é relativamente fácil e é obrigação destes serviços de radiocomunicação. Quando não tem excesso de potência refletida nas antenas de transmissões e os itens (6) e (13) desta lista de Precauções deste Manual de Instruções estão cumpridos integralmente, o próximo de antenas de transmissão que seu desempenho será altamente satisfatório.
possui um grande nível de “blindagem” e filtragens que
--
-
Interferências Eletromagnéticas de Radiofreqüências
--
Nível de Potência Refletida
ROE), ou causará um lóbulo com forte irradiação
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pode ser instalado mesmo
c) No caso da antena transmissora estar conectada em aparelhos radiotransmissores de
grande potência (1.000 W RMS ou mais na antena para FM ou 500 W RMS na antena para AM). Verifique se a captação dos sinais de interferência eletromagnética (sinais de radiofreqüências) veêm acompanhado de um “ronco” de 120 Hz (ou eventualmente até de 180 Hz), que habitualmente chega até a ter mais intensidade que a programação normal da emissora na interferência. Em caso afirmativo, isto é evidência de que o problema é da Emissora, que está operando muito fora dos padrões permitidos e está com forte presença de onda refletida. Neste caso, a Emissora precisa acertar seu
--
ROE), ou causará um lóbulo com forte interferência eletromagnética que poderá penetrar nos
Nível de Potência Refletida (Relação de Onda Estacionária
aparelhos de áudio por toda parte, mesmo que eles tenham bom nível de blindagem e/ou proteções contra interferências eletromagnéticas. Geralmente equacionar estes problemas de onda estacionária nas antenas transmissoras é relativamente fácil e é obrigação destas companhias de radiocomunicação.
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Na realidade estas antenas de transmissão com grande potência mesmo estando operando
com os baixos níveis de
(ROE) regulamentados, pode apresentar um lóbulo de onda estacionária
com intensidade suficiente para causar estas interferências eletromagnéticas com modulação de “roncos” de 120 Hz ou 180 Hz em até dezenas de metros de distância ao redor da antena transmissora. Para minimizar estas interferências de onda estacionária, pode-se adotar algumas providências adicionais ao fato de só serem instalados nestas áreas equipamentos de áudio com proteções contra interferências eletromagnéticas similares à do áudio mixer
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:
c - 1) Tentar diminuir ao máximo a emissão deste lóbulo de onda estacionária otimizando
ao máximo o casamento de impedância entre o aparelho transmissor e a antena transmissora, com o comprimento adequado do cabo de conexão entre eles. A verificação sistemática e constante da situação dos conectores deste cabo de conexão é fundamental para a manutençaõ de baixíssimos níveis de emissão de onda estacionária e consequentemente a diminuição do lóbulo e de seu poder de interferência eletromagnética de elevado nível de penetração em áudio equipamentos. Quando estes conectores apresentarem alguma mudança na cor e superfície de seus contatos, troque-os imediantamente ou estes problemas aparecerão.
c - 2) Outra providência muito fácil adicional à (c-1) é conhecida como “amarrar os cabos
de conexões de áudio” do áudio mixer e dos demais equipamentos de áudio, que compõem o sistema de audioamplificação, de forma que estas interferências sejam bastante atenuadas ou até mesmo eliminadas.
Na prática você vai “ajeitando” os cabos de conexões de entradas, saídas, inserts e retornos do áudio mixer e também de seus periféricos de maneira empírica (experimentalmente) em várias posições até que estas interferências sejam anuladas (ou quase).
Após achar as melhores posições possíveis para estes cabos (e sempre no menor comprimento possível) amarre-os para que não saiam destas posições.
c - 3) Caso o problema das R.F.I. persistam a solução final é construir gaiolas de faraday e somente instalar e operar áudio equipamentos de dentro delas. Estas gaiolas de faraday geralmente tem alguns metros quadrados de área e até 2 metros de altura, são construídas de telas metálicas com malhas bem finas e devem ter ótimo aterramento. Em alguns casos extremos pode-se manter várias gaiolas de faraday, uma dentro da outra, até chegar-se à atenuação desejada da R.F.I. causada pelo lóbulo de onda estacionária, caso você precise que os áudios equipamentos sejam instalados dentro de sua área de fortíssima interferência eletromagnética.
Quando não há excesso de potência refletida (ROE) nas antenas de transmissões ou foram minimizados através dos procedimentos mencionados em (c-1) e (c-2) destas Precauções logo acima ou em casos mais graves através dos procedimentos acumulativos tanto de (c-1) e (c-2) quanto de (c-3) e os itens (6) e (13) desta lista de Precauções deste Manual de Instruções estão cumpridos integralmente, o
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pode ser instalado mesmo próximo
de antenas de transmissão que seu desempenho será altamente satisfatório.
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2. Abra a embalagem e verifique se tudo está completamente em ordem. Todo áudio mixer CICLOTRON é inspecionado e testado pelo controle de qualidade da fábrica. Caso você encontre
qualquer irregularidade, notifique imediatamente seu revendedor ou a transportadora que lhe entregou o aparelho, pois estes danos encontrados certamente foram causados por falhas ao transportar, ou no armazenamento.
3. Guarde todo o material de embalagem. Nunca embale este aparelho para transporte sem a embalagem de fábrica e seus acessórios.
4. Antes de ligar seu
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, certifique-se de que a chave seletora de voltagem (71)
esteja de acordo com a rede elétrica local (110 ou 220 V). O aparelho sai de fábrica com a
chave posicionada em 220 V.
5. Tenha certeza de que o aparelho está desligado antes de fazer ou remover conexões.
Isto é importante para prevenir danos ao próprio aparelho, assim como a outros equipamentos a ele conectados.
6. ATENÇÃO: Utilize somente cabos e conectores de boa qualidade, pois a maioria dos problemas (intermitentes ou não) são causados por cabos defeituosos.
7. Observe as instruções sobre o fusível de proteção e siga-as criteriosamente (item (72) ).
8. Leia com atenção o item (8) sobre as chaves PHANTOM POWER antes de conectar
microfones, guitarras ou quaisquer outros equipamentos nas entradas dos canais.
9. Manuseie os cabos cuidadosamente. Sempre conecte e desconecte os cabos (inclusive o cabo de força) segurando o conector, não o cabo.
10. Não ligue o aparelho em caso de umidade ou se o aparelho estiver molhado.
Transporte o aparelho com o máximo de cuidado, evitando quedas ou qualquer tipo de impacto.
11.
12. Evite umidade, vibração e poeira.
13. Sempre ligue o aparelho com o terra AC, que é o terceiro pino (redondo) do cabo de força, conectado ao terra do sistema, principalmente para reduzir o risco de choques elétricos e ruídos (vide item (73) ).
14. Para limpeza, utilize um tecido macio e seco. Nunca use solventes tais como: álcool, benzina ou thinner para limpar o aparelho.
15. Não abra o aparelho, nem tente repará-lo; pois em seu interior, não existem peças que possam interessar ao usuário e contém tensões perigosas que poderão colocá-lo em risco. Solicite qualquer manutenção ao serviço qualificado de Assistência Técnica CICLOTRON. A abertura do aparelho e/ou adulteração dos circuitos internos eliminará a garantia.
16. Leia atentamente o manual antes de ligar este aparelho.
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Painel Frontal
•Canais de Entrada Mono (1 a 8)
Cada canal de entrada mono possui um eficiente sistema de proteção contra a captação de radiofreqüências (AM, FM, VHF, UHF) composto de 7 filtros EMIFIL (Electromagnetic Interference Filter de 18 dB por oitava - filtro contra interferência eletromagnética de radiofreqüência
- R.F.I.) distribuídos por todos os seus conectores de sinais correspondentes, conforme a tabela abaixo.
1. CONECTORES DE ENTRADA MIC E LINE: cada canal de entrada mono oferece uma escolha de 2 conectores de entradas balanceadas, uma de alto ganho (MIC) para plug XLR e uma de baixo ganho (LINE) para plug stereo P10 (1/4” TRS).
AS ENTRADAS DE ALTO GANHO (MIC) são de uso direcionado
para microfones e instrumentos musicais de cordas conectados diretamente ao áudio mixer, ou através de direct box para fazer o balanceamento. Os instrumentos de cordas, guitarra, violão, cavaco, etc., captados magneticamente possuem baixo nível de sinal. Se esses instrumentos forem do tipo ativo ou conectados serialmente através de um ou mais pedais de efeitos ou aparelho ativo de processamento destes sinais, convertem-se para alto nível de sinal e, portanto, não devem ser ligados mais nesta tomada, e sim na tomada LINE (baixo ganho). Porém, ocorre que se forem conectados no áudio mixer através de direct box passivo ou ativo com redução de ganho de no mínimo 15 dB, convertem-se novamente em baixo nível de sinal pela redução de ganho e, portanto, devem ser conectados na tomada XLR (MIC).
O mesmo acontece com teclados, percussão eletrônica, etc., eles são de alto nível, mas se conectados no áudio mixer através dos mesmos tipos de direct box acima especificados, também são convertidos para baixo nível e também devem ser conectados nas entradas XLR (MIC).
Existem instrumentos de cordas captados por microfones de contato de eletreto (captadores acústicos) que também possuem baixo nível de sinal. Os instrumentos de cordas que mais comumente são captados através de microfone de contato de eletreto são o violão e o cavaquinho e devem ser conectados diretamente na tomada MIC. Caso você queira fazer o balanceamento, deverá conectá-los na tomada MIC através de direct box ativo sem redução de ganho (redução de 0 dB). Outra maneira será conectá-los serialmente através de pedal de efeitos e, desta forma você deverá conectá-los na tomada LINE, pois seus níveis de sinais foram amplificados pelo pedal de efeitos. Existem também estes instrumentos de cordas (violão e cavaquinho, principalmente o violão) com captação acústica (eletreto) ativos e neste caso devem ser conectados na tomada LINE pois pertencem a categoria ativos e têm alto nível de sinal, porque possuem pré-amplificação e bateria de 9V interna.
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ATENÇÃO: não confunda nível de sinal de fontes de programa (instrumentos musicais, microfones, CD, MD, etc.) com ganho dos conectores de entrada. Exemplo: um instrumento com alto nível de sinal deve ser conectado em uma tomada de baixo ganho e um instrumento com baixo nível de sinal deve ser conectado em uma tomada de alto ganho.
ATENÇÃO: existem vários tipos de microfones:
±
1 - Microfones dinâmicos: são microfones de baixa impedância (
600 ohms), baixo nível
de sinal, geralmente balanceados e devem ser conectados diretamente na tomada MIC.
2 - Microfones sem-fio (VHF ou UHF): transmitem o sinal captado para um receptor e a saída deste deve ser conectada no canal de entrada do áudio mixer. Os microfones sem-fio mais comuns são os de VHF, e o nível no conector de saída de áudio do receptor é de linha (alto nível) e desbalanceado, e devem ser conectados diretamente na tomada LINE. Por serem de alto nível, podem ser conectados no canal de entrada do áudio mixer através de direct box passivo ou ativo com redução de ganho de no mínimo 15 dB, e neste caso, como houve redução de ganho, devem ser conectados na tomada MIC. Na linha “top” dos microfones sem-fio, seus receptores possuem saída de áudio balanceada e uma chave que comuta: a. - para nível de linha balanceada e neste caso, devem ser conectados diretamente na tomada LINE. b. - para nível de microfone (baixo nível) balanceado e neste caso, devem ser conectados diretamente na tomada MIC.
3- Microfones phantom: são microfones a condensador e necessitam da alimentação phantom para funcionarem, e basta conectá-los na tomada MIC e acionar (
) a chave
PHANTOM POWER (8) do canal equivalente. Vide item (8).
4- Microfones de eletreto: são microfones de baixo nível de sinal, a condensador, e não necessitam de alimentação externa para funcionarem. Apesar de também serem a condensador, diferem dos microfones phantom quanto à alimentação. Os microfones de eletreto contêm alimentação interna através de baterias e não deve ser acionada a chave PHANTOM POWER (8) do canal correspondente onde este microfone está conectado.
AS ENTRADAS DE BAIXO GANHO (LINE), conforme você já sabe, aceitam sinais de
fontes de programa com alto nível de saída como: teclados, percussão eletrônica, instrumentos de cordas conectados serialmente em pedais de efeitos ou qualquer dispositivo ativo, e estes diretamente conectados ao áudio mixer sem direct box, e fontes auxiliares (tape-deck, CD, MD, sintonizador, retorno de aparelho de efeitos, saída de áudio de multimídia e videocassete, etc.).
Existem conforme já foi mencionado na página anterior, instrumentos de cordas ativos, ou
seja, já vêm com circuito de ganho interno (embutido no corpo do instrumento, juntamente com sua bateria de 9V) e possuem alto nível de sinal. Os instrumentos de cordas ativos mais comuns são o contrabaixo e o violão com captação acústica (eletreto). Estes instrumentos de cordas ativos também devem ser conectados nesta entrada LINE.
FIGURA 1
PINAGEM DA TOMADA MIC-XLR NORMA I E C 268
TERRA DE SINAL
+ TIP
__
RING
SLEEVE
( )
PINAGEM DO PLUG STEREO P10 (1/4” TRS) PARA CONECTAR NA TOMADA LINE
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Apesar das entradas MIC e LINE serem balanceadas, aceitam também sinais de fontes
não-balanceadas. A conversão do sistema balanceado para não-balanceado é automática. No caso da entrada MIC, você terá apenas que preparar o cabo que ligará a fonte de programa desbalanceada nesta tomada, da seguinte forma: no plug (XLR) deste cabo, ligue o pino 1 (terra) ao pino 3 (-) através de um pequeno jumper (pedaço pequeno de fio) que ficará dentro do plug, conforme o desenho a seguir:
FIGURA 2
JUMPER
PINO 2+ PINO 3 PINO 1
__
MALHA TERRA
No caso da tomada LINE, é muito mais simples: pegue o cabo normalmente preparado
para fontes não-balanceadas com plug mono P10 (1/4” TS) e conecte na tomada LINE, que tudo se resolve automaticamente.
O sistema de entradas balanceadas é muito útil quando os microfones e/ou instrumentos musicais estão instalados em ambientes onde seus cabos de ligação são longos (20 metros ou mais) e passam perto principalmente de cabos de iluminação.
Os cabos de ligação de iluminação e/ou outros equipamentos elétricos induzem facilmente roncos e estáticas nos cabos de microfones e/ou equipamentos periféricos de som, que são amplificados pelo canal do áudio mixer.
Em um sistema que tanto os canais do áudio mixer como os microfones são balanceados, estes roncos e estáticas são praticamente cancelados.
Quando os canais do áudio mixer são balanceados, mas alguns instrumentos utilizados não são, utiliza-se cabo balanceado e em sua extremidade, perto do instrumento, liga-se um direct box, que torna o instrumento balanceado.
ATENÇÃO: Existem 2 tipos de direct box: os passivos que são mais comuns e os ativos. Os passivos introduzem balanceamento, porém, com uma queda de nível de
±
equivale a reduzir o nível de sinal em
10 vezes.
±
20 dB, o que
1 - Direct Box Passivo: um teclado, instrumento de cordas ativo, instrumento de cordas captado por microfone de contato de eletreto, ou instrumento de cordas ligado serialmente a um pedal de efeitos com sinais de nível de linha em torno de 0 dB = 775 mV ficariam reduzidos a 77,5 mV se fossem conectados através de um direct box passivo; o que equivale a dizer que seriam reduzidos de nível de linha para nível de microfone. Neste caso, por exemplo, qualquer um destes instrumentos que ligado sem o direct box, é normalmente ligado na tomada LINE, com o direct box passivo passaria a ser ligado na tomada MIC pelo novo nível de ganho após o direct box passivo.
2 - Direct Box Ativo: de acordo com a marca ou modelo, o direct box ativo apresenta vários valores de redução (atenuação) de nível de sinal.
a. Conservando o mesmo nível de sinal (atenuação de 0 dB): neste caso, estes instrumentos não podem ser ligados na tomada MIC (de baixa impedância e alto ganho) ou causarão saturação. Terão que ser ligados na tomada LINE.
b. Com redução (atenuação) de 15 dB (redução do nível de sinal em ± 5,6 vezes): estes mesmos instrumentos com nível em torno de 0 dB = 775 mV ficarão reduzidos a 138 mV , e agora deverão ser conectados na tomada MIC e o ganho do canal de entrada deverá ser ajustado para esse nível.
c. Com redução (atenuação) de 20 dB (redução do nível de sinal em ± 10 vezes): a redução fica igual à introduzida pelos direct box passivos. Os mesmos instrumentos ficarão reduzidos a 77,5 mV e deverão ser conectados na tomada MIC, e o ganho do canal de entrada deverá ser ajustado para este nível.
d. Com redução (atenuação) de 30 dB (redução do nível de sinal em ± 30 vezes): os
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mesmos instrumentos ficarão reduzidos a 25 mV (o nível de sinal já se encontra muito baixo e vai começar a piorar a relação sinal/ruído) e deverão ser conectados na tomada MIC, e o ganho do canal de entrada deverá ser ajustado para este nível.
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e. Com redução (atenuação) de 40 dB (redução do nível de sinal em ± 100 vezes): os
mesmos instrumentos ficariam reduzidos a 7,5 mV (a relação sinal/ruído já está bastante prejudicada, e é melhor ser evitada), porém em todo caso, também deverão ser conectados na tomada MIC, e o ganho do canal de entrada deverá ser ajustado para este nível.
Os 2 tipos de direct box (ativo e passivo) funcionam bem, porém deve-se também observar, conforme o caso, a chave GROUND LIFT do direct box que interrompe a malha do terra do cabo na extremidade em que está conectado o direct box, para eliminar-se algum eventual loop de terra que também causa ronco.
ATENÇÃO 1: em microfones e instrumentos de baixo nível desbalanceados não deve ser ligado o direct box passivo diretamente, pois a redução de ganho de 20 dB (10 vezes) pode torná-los ineficientes. Neste caso, é necessário um direct box ativo ligado em redução 0 dB.
ATENÇÃO 2: leia com muita atenção o artigo inicial deste Manual de Instruções, descrito nas páginas de 2 a 5:
“Como as interferências eletromagnéticas, principalmente as radiofreqüências (fortes emissões de AM, FM, VHF, UHF nas imediações de potentes antenas de transmissões) penetram nos aparelhos de áudio”,
principalmente o
item 4º das páginas 4 e 5.
Como você pode perceber estes 7 filtros EMIFIL presentes em cada canal de entrada,
protegem apenas seu respectivo canal de entrada do
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. Suas funções não são de proteger o áudio equipamento conectado em suas respectivas entradas deste(s) canal(is). Se estes equipamentos conectados nas entradas dos canais de entrada do áudio mixer, não possuirem as devidas proteções contra interferências eletromagnéticas poderá ocorrer a captação de indesejáveis
(AM, FM, VHF, UHF)
Vide item
páginas 4 e 5.
, tal como prevista e descrita no item
R.F .I. -
Interferências Eletromagnéticas de Radiofreqüências
das páginas 4 e 5.
2. INSERT DO CANAL: o jack INSERT per mite inserir um equipamento de processamento externo (compressor, equalizador gráfico, gate, etc.) no respectivo canal de entrada mono do áudio mixer. O ponto de INSERT está localizado entre os controles de ganho e os controles de tom. Utilizando um plug stereo P10 (1/4” TRS), temos: SLEEVE: terra de sinal, TIP: SEND (envia o sinal para processamento e deverá ser conectado à entrada (IN) do processador), RING; RETURN (entrada que possibilita o retorno do sinal que foi processado externamente; sinal este enviado pelo SEND).
ATENÇÃO 1: ambas as conexões do insert (o Send e o Return) possuem cada uma, um filtro EMIFIL
(
Electromagnetic Interference Filter)
que as filtram e protegem, com a atenuação de 18 dB por oitava, contra a captação de R.F.I., que por ventura sejam captadas pelos respectivos cabos de conexões de sinais. Conforme explica o item 4º das páginas 4 e 5.
Este 4º item das páginas 4 e 5, explica claramente a necessidade de se tomar cuidados especiais com os equipamentos de áudio “insertados”, caso contrário, apesar do áudio mixer ser “blindado” contra interferências eletromagnéticas (R.F.I.), essas indesejáveis perturbações podem continuar a incomodar através do aparelho insertado.
Relembrando:
os filtros EMIFIL, presentes nas conexões de Send e Return, filtram e atenuam sinais de interferências de ondas eletromagnéticas, ou seja, de radiofreqüências. Caso estas interferências tenham penetrado no aparelho periférico por insuficiência de blindagem eletrostática e/ou filtragem dele, e sofreu demodulação transformando-se, em seu próprio circuito eletrônico de pré-amplificação e/ou processamento, em sinais de audiofreqüência; não tem mais jeito de se filtrá-la na conexão do Return, pois agora trata-se de um sinal de áudio. Repetimos é um sinal indesejado, porém é áudio como outro qualquer.
Neste caso, se todos os requisitos para os cabos de conexões de sinais e aterramento do aparelho periférico já foram executados, resta apenas a substituição do equipamento por outro com nível de blindagem e filtragens contra interferências eletromagnéticas (R.F.I.) superior ou desconectá-lo do áudio mixer, para livrar-se desta inconveniência.
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ATENÇÃO 2: em qualquer áudio mixer profissional, todos os conectores de insert são desbalanceados (apenas são balanceados quando possuem Send e Return com conectores separados). Quando for insertar qualquer tipo de equipamento periférico como equalizadores gráficos, processadores de efeitos, gates, compressores, etc., no
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observe que: 1- Quando o equipamento periférico possuir saída balanceada flutuante, os níveis de sinais são compensados e permanecem os mesmos, antes e após esta operação de insert. 2- Quando o equipamento periférico possuir apenas saída balanceada (sem ser flutuante) haverá uma perda de sinal de 6 dB após a operação de insert, que deverá ser compensada no ganho do canal correspondente através de controles de ganho e/ou volume para voltar ao nível anterior. 3- Quando o equipamento periférico possuir entrada e saída desbalanceadas, não haverá problema algum, desde que você conecte corretamente nesta entrada e nesta saída desbalanceadas.
PREPARAÇÃO DO CABO PARA CONEXÃO DOS INSERTS NOS CANAIS DE ENTRADA
FIGURA 3
TIP
RING SLEEVE
(TERRA)
(ENTRADA) DO APARELHO DE EFEITO
PLUG STEREO P10 (TRS 1/4”)
CONECTAR NA TOMADA IN
SEND
PLUG MONO P10 TS 1/4”
CONECTAR NAS TOMADAS INSERT
PREPARAÇÃO DO CABO PARA INSERIR NO JACK INSERT
SEND
GROUND
RETURN
RETURN
CONECTAR NA TOMADA OUT
(SAÍDA) DO APARELHO DE EFEITO
3. DIRECT OUT: saída individual por canal de entrada mono, com conector para plug mono P10 (1/4” TS), desbalanceada, post-fader e pré controle de Panorama (13), portanto este sinal de Direct Out é afetado pelo controle de VOLUME geral do canal de entrada mono correspondente e não é afetado pelo respectivo controle PAN. Sua utilização é para gravação multi-pistas até 8 canais mono (canais de entrada mono de 1 a 8) e 4 canais stereo, consulte também o item (22) STEREO DIRECT OUT, nos canais de entrada stereo (9 - 10, 11- 12, 13 - 14, 15 - 16).
ATENÇÃO: o filtro EMIFIL
(
Electromagnetic Interference Filter)
presente também neste conector de saída é para evitar que sinais de interferências eletromagnéticas de radiofreqüências que possam ser captados pelo cabo de conexão, retornem ao circuito eletrônico do áudio mixer e o contamine. Conforme explica o item 4º das páginas 4 e 5, deste Manual de Instruções.
Caso estas interferências eletromagnéticas de radiofreqüências manifestem-se no equipamento de áudio conectado ao direct out deste áudio mixer e não se manifestem nas diversas saídas do áudio mixer, é indicativo que este determinado aparelho (conectado no direct out do
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), não está devidamente protegido contra interferências eletromagnéticas de radiofreqüências e não é adequado para ser utilizado em áreas com fortes interferências eletromagnéticas provenientes de antenas de alta potência de (AM, FM, VHF, UHF). Vide item 4º, páginas 4 e 5.
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4. LED INDICADOR SIGNAL: este led (verde) acende quando um sinal está chegando ao conector de entrada utilizado do canal mono correspondente.
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5. LED INDICADOR DE 0 dBu: quando aceso, este led amarelo indica que o sinal pré e/ou pós-equalizado do correspondente canal de entrada mono alcança o nível de 0 dB depois dos controles de tonalidade e antes do fader (controle de volume (18) ) deste canal. Este recurso é extremamente útil para o ajuste rápido da sensibilidade de funcionamento dos canais de entrada através do controle de ganho (7). O nível ideal de funcionamento deste canal de entrada depois dos controles de tonalidade e antes do fader é em torno de 0 dB (quando o led indicador de 0 dBu estiver dando rápidas piscadas). Se o led indicador de 0 dBu se mantiver aceso continuamente, indica que o nível de sinal deste canal pode estar muito acima do nível 0 dB, então é necessário diminuir a sensibilidade de entrada deste canal utilizando o controle de ganho (GAIN) (7). Se mesmo assim não houver atenuação suficiente, é necessário reduzir o nível de saída da fonte de programa conectada à entrada deste canal, ou trocar deste canal de entrada (da entrada MIC, que é a mais sensível, para a entrada LINE, que é a menos sensível).
6. LED INDICADOR PEAK: quando aceso, este led vermelho indica que o sinal pré e/ou pós-equalizado do correspondente canal de entrada mono alcança um nível próximo ao nível de saturação do circuito do canal de entrada correspondente, o que você não deve deixar acontecer de modo algum. Este indicador alerta que poderá ocorrer saturação deste canal de entrada mono, antes e/ou depois do fader (controle de volume (18) ) deste canal de entrada e indica que os procedimentos listados no item (5) não foram realizados corretamente.
ATENÇÃO: para um ajuste mais preciso do ponto ideal de funcionamento da sensibilidade do canal de entrada mono, pressione a chave PFL (16) deste canal e o primeiro VU Meter Bargraph (38) à direita (R) localizado na seção Master do áudio mixer estará medindo o nível de sinal (de PFL) deste canal de entrada mono, depois dos controles de tonalidade e antes do fader (controle de volume (18) ) deste canal, com 10 pontos de níveis (de --15 a +12 dB). Lembramos mais uma vez que o ponto ideal de funcionamento dos canais de entrada mono neste ponto é em torno de 0 dB ou um pouco acima (+3 dB), sem problema algum. Ao acionar (
) esta chave PFL (16), o led (39) acenderá indicando que esse VU Meter Bargraph mencionado deixou de medir o nível de saída do canal R (right) do Stereo Master e está medindo níveis de PFL. Preste atenção e verifique se não tem mais nenhuma outra chave PFL acionada ( entrada stereo
para não causar interferência e alterações na medição do nível de sinal deste
) nos canais de entrada mono, ou nos canais de
canal. Lembramos que tanto o led 0dBu (5) quanto o VU Meter Bargraph mencionado (chaveado para PFL) estão monitorando o nível de sinal do canal de entrada correspondente antes do fader (controle de volume) deste canal, e poderá tanto ser mantido este nível de sinal para enviar para a áudio mixagem quanto ser aumentado até o máximo de 10 dB ou, ao contrário, ser diminuido, dependendo da posição do fader (controle de volume (18) deslizante deste canal de entrada). Para informações complementares, vide item (16).
7. GAIN: controle de ganho. Ajusta a sensibilidade de cada canal de entrada, variando-a entre
--10 dB e --
60 dB. O controle de ganho continuamente variável permite a utilização de qualquer
microfone ou nível de linha, permitindo manter o nível de sinal na saída do canal para enviar para a áudio mixagem dentro dos valores otimizados (±0 dB).
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8. CHAVE PHANTOM POWER: quando acionada ( ), esta chave liga a alimentação phantom (48V) ao conector MIC do canal correspondente. Atenção: os microfones phantom (a condensador) só funcionarão quando esta chave estiver acionada ( ), e portanto, quando receberem alimentação PHANTOM POWER (48V). Esta chave é necessária para evitar que fontes de sinais que não sejam a condensador (phantom) recebam a alimentação dos 48V do PHANTOM POWER, a qual pode danificá-las. A maioria dos consoles de áudio mixagem compactos ou áudio mixers padrão rack 19” (nacionais ou importados) não possuem chave Phantom Power individual por canal. Possui apenas uma única chave para todos os canais denominada GLOBAL SWITCH que liga os 48V em todos os canais simultaneamente, ou em nenhum. Colocamos estas chaves individuais em todos os canais de entrada mono deste áudio mixer para você utilizar quantos microfones phantom forem necessários, sem arriscar o que estiver ligado nos outros canais.
Outra utilidade para as entradas XLR com chave PHANTOM POWER individual é alimentar
direct box ativos. Todos os dir ect box ativos necessitam de alimentação para funcionarem. Alguns são alimentados por bateria, entretanto os melhores são alimentados pela tensão DC 48V do PHANTOM POWER. Portanto, se você não for utilizar microfones phantom (a condensador), mas for ligar direct box ativo nesse canal, acione a chave PHANTOM POWER do canal.
ATENÇÃO:
quando não for utilizar microfones phantom, e/ou conectar direct box ativo nos demais canais, certifique-se de que as suas chaves Phantom Power individuais correspondentes estejam desligadas (posição desacionada ) ou você poderá danificar os equipamentos conectados nestes canais.
A esta altura você pode ter uma pergunta a fazer: por que a maioria dos áudio mixers
importados em torno de 16 canais de entrada, que eu tanto prezava, não tiveram esse cuidado em seus projetos e usam o artifício do GLOBAL SWITCH, não fazendo como a CICLOTRON e como os grandes consoles de áudio mixagem profissionais (40 canais em diante) colocando chaves PHANTOM POWER individuais que são mais seguras??... É uma boa pergunta...
9. 100 Hz. LOW CUT: quando esta chave está acionada (
), introduz na entrada do canal um filtro passa-altas, que corta as baixas frequências (graves) até 100 Hz em 18 dB por oitava. Este filtro é muito interessante quando o canal está operando com microfone para voz, evitando que o canal reproduza o “PUF”, “PUF” característico de quando o microfone está perto da boca do vocalista ou back vocal, ou mesmo quando o microfone está exposto ao vento ou muito próximo aos alto-falantes de graves, limpando a resposta de frequência, produzindo uma voz natural.
ATENÇÃO:
cuidado para não acionar esta chave quando no canal correspondente estiverem conectados instrumentos que reproduzam frequências baixas, como contrabaixo, teclado, percussão eletrônica, bumbo, surdo, tons e auxiliares (CD, MD, tape-deck, etc.) ou você perderá o “peso” dos graves destes instrumentos e/ou equipamentos, cortando frequências abaixo de
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100 Hz em 18 dB por oitava.
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10. EQUALIZADOR DE 3 VIAS: os controles de equalização provêem cada canal de entrada com controles de tonalidade de agudos (HIGH), médios (MID) com sweep (varredura), que ajusta o ponto de atuação do controle de médios dentro de uma ampla faixa de frequências (100 Hz a 10 kHz), e graves (LOW).
CONTROLES FREQUÊNCIA
HIGH
MID
LOW
Se os controles HIGH, MID e LOW estiverem todos no retentor central (pequena parada central, perceptível nos dedos do operador), o sinal não será modificado pelo equalizador do referente canal, conservando suas características de tonalidade, tal como saiu da fonte de programa (instrumentos musicais, microfones, etc.).
Se um dos 3 controles de tonalidade (HIGH, MID ou LOW), for rotacionado para a direita, provocará um reforço de até 15 dB (posição máxima à direita) nas freqüências correspondentes. Caso for rotacionado da posição central para a esquerda, provocará uma atenuação de até 15 dB (posição máxima à esquerda).
No caso das médias-frequências (MID), além de se poder atenuar ou reforçar o sinal, é possível também ajustar a frequência que se deseja equalizar, desde 100 Hz (médios-graves) até 10 kHz (médios-altos). Exemplo: caso o controle de frequência, MID FREQ. esteja à esquerda, na horizontal, logo abaixo do ponto marcado 315 Hz, a frequência selecionada será de ± 250 Hz (médios-graves da voz); esta frequência pode ser reforçada ou atenuada através da rotação do controle MID. Este foi apenas um exemplo; você pode fazer a varredura (procura) da frequência que deve ser atenuada ou reforçada dentro da variação permitida (100 Hz a 10 kHz) em cada canal. V ocê pode perceber que com os controles de MID (MID e MID FREQ.) você ajusta cada canal para todas as fontes de programas possíveis (voz grave, voz aguda, guitarra, contrabaixo, teclado, instrumentos de sopro microfonados, todas as peças da bateria, etc).
Experimente selecionar uma frequência no MID FREQ. e, depois, a atenue ou reforce através do MID e você terá uma noção de como funciona a varredura (sweep).
MÁXIMO GANHO/
ATENUAÇÃO
15 dB 15 dB 15 dB
12 kHz
100 Hz a 10 kHz
80 Hz
OBSERV AÇÃO:
se você deixou o controle MID no centro (posição do retentor central), não haverá nenhum reforço, ou atenuação e, neste caso, você poderá rotacionar o controle MID FREQ. e nada acontecerá, porque a equalização estará neutra; basta dar um pequeno reforço ou atenuação no MID e começará a perceber o sweep MID FREQ. atuando. Uma correta varredura e equalização do MID proporcionam um som limpo-cristalino, perfeito e profissional.
ATENÇÃO: alertamos que após feitas as equalizações, o nível de sinal presente na saída deste canal de entrada (pre ou post-fader) para enviar para a áudio mixagem, é alterado e necessita de novo ajuste do controle de ganho (7) desse canal, para manter-se otimizado dentro dos valores convencionados, vide itens (5), (6) e (16).
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11. AUX 1, AUX 2 e AUX 3: controles de nível individuais do sinal do canal de monitor correspondente. Estes três canais de auxiliares são pré-fader.
12. AUX 4: controle de nível individual para o aparelho de efeitos (reverb, multi-efeitos, etc.).
Esse canal de auxiliar é post-fader.
13. PAN : controle de panorama. Determina a posição de campo de som stereo na qual o canal é ouvido. Se o controle P AN for ajustado na posição do retentor (parada) central, o sinal do canal será enviado igualmente para todas as chaves de endereçamento dos canais L e R (14), 1 - 2, 3 - 4 (15), e destas aos canais selecionados de Submasters (Subgrupos) e/ou Stereo Master.
Muitas vezes, em som ao vivo, o sistema pode ser utilizado como um ou dois canais de amplificação mono, neste caso, deixe o controle PAN na posição do retentor (parada) central.
14. CHAVE L - R: chave de endereçamento que quando acionada (
) envia os sinais do canal de entrada correspondente diretamente aos canais Stereo Master L e R e por conseqüência ao canal MONO OUT (L + R) e aos demais canais de gravações (BALANCED BET A/VHS AUDIO OUTS e REC OUT).
15. CHA VES 1 - 2 / 3 - 4: chaves de endereçamento que quando acionada (
) envia os sinais
do canal de entrada correspondente aos canais de Submasters (Subgrupos) 1 e 2 ou 3 e 4.
16. CHAVE PFL (PRE-FADER LEVEL - Nível antes do controle de volume): pré-escuta. Quando acionada ( ) (em conjunto com a chave L•R/PFL - AUX (67) ), ouve-se o respectivo canal de entrada através do fone ou no canal de control room. O nível deste sinal aparece diretamente no primeiro VU Meter Bargraph à direita (R), no conjunto formado pelos 6 VU Meters Bargraph localizados na seção Master do áudio mixer. Neste caso, o led (39) também permanecerá aceso enquanto esta, ou qualquer outra chave PFL, estiver acionada ( é necessário verificar se não há outra chave PFL acionada (
) nos outros canais de entrada
); portanto
mono ou nos canais de entrada stereo para não causar interferência e/ou alterações na medição do nível de sinal de PFL deste canal. Lembramos mais uma vez que o nível indicado no VU Meter Bargraph mencionado é o nível encontrado depois da equalização e antes do fader (controle de volume) deste canal de entrada mono, e será o mesmo que irá para a áudio mixagem quando este fader estiver na posição marcada 0 dB. Dependendo da posição deste fader, poderá ser aumentado até +10 dB (posição do fader em máximo volume) ou diminuido na proporção da
posição na escala do fader abaixo de 0 dB chegando até o volume 0, na posição
.
17. CHAVE MUTE: quando acionada (
) esta chave interrompe o sinal do canal de entrada antes de ser mixado, evitando que canais não usados em determinados instantes interfiram nos demais canais, sem necessidade de zerar o controle de volume.
18. VOLUME: controle de volume (fader) individual do canal. Determina o nível do sinal enviado do correspondente canal de entrada mono para os canais de Submasters (Subgrupos) e/ ou canais Stereo Master, canal de Mono Out e demais canais de gravações. Se este canal de entrada mono não está sendo usado, seu volume deve ser ajustado para a posição mínima para prevenir ruído indesejado que possa ser adicionado ao sinal do programa principal.
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•Canais de Entrada Stereo (9 - 10, 11 - 12, 13 - 14 e 15- 16)
Cada canal de entrada stereo possui um eficiente sistema de proteção contra a captação de radiofreqüências (AM, FM, VHF, UHF) composto de 8 filtros EMIFIL (Electromagnetic Interference Filter de 18 dB por oitava - filtro contra interferência eletromagnética de radiofreqüência - R.F.I.) distribuídos por todos os seus conectores de sinais correspondentes, conforme a tabela abaixo.
ATENÇÃO: leia com muita atenção o artigo inicial deste Manual de Instruções, descrito nas páginas de 2 a 5:
“Como as interferências eletromagnéticas, principalmente as radiofreqüências (fortes emissões de AM, FM, VHF, UHF nas imediações de potentes antenas de transmissões) penetram nos aparelhos de áudio”,
principalmente o item 4º das páginas 4 e 5.
Como você pode perceber estes 8 filtros EMIFIL presentes em cada canal de entrada stereo, protegem apenas seu respectivo canal de entrada stereo do
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. Suas funções não são de proteger o equipamento de áudio stereo conectado em suas respectivas entradas deste(s) canal(is).
Se estes equipamentos de áudio stereo conectados nas entradas dos canais de entradas stereo do áudio mixer, não possuirem as devidas proteções contra interferências eletromagnéticas poderá ocorrer a captação de indesejáveis
Radiofreq
item
üências (AM, FM, VHF, UHF)
das páginas 4 e 5. Vide item
R.F.I. -
Interferências Eletromagnéticas de
, tal como prevista e descrita no
páginas 4 e 5.
CONECTORES DE ENTRADA STEREO LINE A e LINE B, cada canal de entrada stereo oferece uma escolha de 2 pares de conectores de entrada em stereo:
19. LINE A (L e R): conectores de entrada stereo desbalanceada de baixo ganho, para sinais de alto nível, com conectores RCA (L e R).
20. LINE B (L e R): conectores de entrada stereo balanceada de baixo ganho, para sinais de alto nível, com conectores para plug stereo P10 (1/4” TRS) (L e R). Ambas (LINE A e LINE B) são utilizadas para conexão de CD, MD, tape-deck, teclados stereo, retorno de efeitos stereo, saída de áudio de multimídia, videocassete, etc. Caso for utilizado este canal de entrada stereo como canal de entrada mono, utilize o conector de entrada L, e o sinal será enviado aos 2 canais de saída Master L e R, de acordo com a posição do controle BALANCE. Vide item (30).
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21. STEREO LINE INPUT SELECTOR -- A / B: esta chave push-button, seleciona as entradas LINE STEREO - A ou B pretendida para conexão dos sinais das fontes de programas stereo. Vide itens (19) e (20). Com esta chave desacionada (
) os conectores LINE A são os selecionados e conectados nas entradas dos canais L e R do correspondente canal de entrada stereo e neste caso ficando isolados os conectores de LINE B. Com esta chave acionada ( ) são selecionados os conectores de LINE B para serem conectados nas entradas dos canais L e R do correspondente canal de entrada stereo, e neste caso, ficando isolados os conectores de LINE A.
22. STEREO DIRECT OUT : saída individual por canal de entrada stereo, com conector para plug stereo P10 (1/4” TRS), desbalanceada, post-fader, e também pós controle de Balanço (30), portanto este sinal de Direct Out Stereo é tanto afetado pelo controle de VOLUME (35) deste canal de entrada stereo correspondente quanto pelo respectivo controle de balanço (BALANCE) (30). A utilização do STEREO DIRECT OUT é para gravação multi-pistas em até 4 canais em stereo (canais de entrada stereo, (9 - 10, 11 - 12, 13 - 14 e 15 - 16) e 8 canais mono, consulte também o item (3) DIRECT OUT, nos canais de entrada mono (de 1 a 8).
ATENÇÃO: os 2 filtros EMIFIL
(
Electromagnetic Interference Filter)
presentes também nestes conectores de saída são para evitar que sinais de interferências eletromagnéticas de radiofreqüências que possam ser captados pelo cabo de conexão, retornem ao circuito eletrônico do áudio mixer e o contamine. Conforme explica o item 4º das páginas 4 e 5, deste Manual de Instruções.
Caso estas interferências eletromagnéticas de radiofreqüências manifestem-se no áudio equipamento conectado ao stereo direct out deste áudio mixer e não se manifestem nas diversas saídas do áudio mixer, é indicativo que este determinado aparelho stereo (conectado no stereo direct out do
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), não está devidamente protegido contra interferências eletromagnéticas de radiofreqüências e não é adequado para ser utilizado em áreas com fortes interferências eletromagnéticas provenientes de antenas de alta potência de (AM, FM, VHF, UHF). Vide item 4º, páginas 4 e 5.
23. LED INDICADOR SIGNAL: este led (verde) acende quando um sinal está chegando ao conector de entrada utilizado do canal stereo correspondente.
24. LED INDICADOR DE 0 dBu: quando aceso, este led amarelo indica que o sinal pré e/ou pós-equalizado do correspondente canal de entrada stereo alcança o nível de 0 dB depois dos controles de tonalidade e antes do fader (controle de volume (35) ) deste canal. Este recurso é extremamente útil para o ajuste rápido da sensibilidade de funcionamento dos canais de entrada através do controle de ganho (26). O nível ideal de funcionamento deste canal de entrada depois dos controles de tonalidade e antes do fader é em torno de 0 dB (quando o led indicador de 0 dBu estiver dando rápidas piscadas). Se o led indicador de 0 dBu se mantiver aceso continuamente, indica que o nível de sinal deste canal pode estar muito acima do nível 0 dB, então é necessário diminuir a sensibilidade de entrada deste canal utilizando o controle de ganho (GAIN) (26). Se mesmo assim não houver atenuação suficiente, é necessário reduzir o nível de saída da fonte de programa conectada à entrada deste canal.
25. LED INDICADOR PEAK: quando aceso, este led vermelho indica que o sinal pré e/ou pós-equalizado do correspondente canal de entrada stereo alcança um nível próximo ao nível de saturação do circuito do canal de entrada correspondente, o que você não deve deixar acontecer de modo algum. Este indicador alerta que poderá ocorrer saturação deste canal de entrada
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stereo, antes e/ou depois do fader (controle de volume (35) ) deste canal e indica que os procedimentos listados no item (24) não foram realizados corretamente.
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ATENÇÃO: para um ajuste mais preciso do ponto ideal de funcionamento da sensibilidade deste canal de entrada stereo, pressione a chave PFL (33) deste canal de entrada stereo e o primeiro VU Meter Bargraph (38) à direita (R) localizado na seção Master do áudio mixer estará medindo o nível de sinal desse canal, depois dos controles de tonalidade e antes do fader (controle de volume (35) ) deste canal, com 10 pontos de níveis (de --15 a +12 dB). Lembramos mais uma vez que o ponto ideal de funcionamento dos canais de entrada stereo neste ponto é em torno de 0 dB ou um pouco acima (+3 dB), sem problema algum. Ao acionar ( Bargraph mencionado está medindo níveis de PFL. Preste atenção e verifique se não tem mais nenhuma outra chave PFL acionada (
canais de entrada mono
sinal deste canal. Lembramos que tanto o led 0dB (24) quanto o VU Meter Bargraph mencionado (chaveado para PFL) estão monitorando o nível de sinal do canal de entrada stereo correspondente antes do fader (controle de volume) deste canal, e poderá tanto ser mantido este nível de sinal para enviar para a áudio mixagem quanto ser aumentado até o máximo de 10 dB ou, ao contrário, ser diminuido, dependendo da posição do fader (controle de volume (35) deslizante deste canal de entrada). Para informações complementares, vide item (33).
26. GAIN: controle de ganho (duplo). Ajusta simultaneamente a sensibilidade dos canais L e R do canal stereo de entrada correspondente, variando-a entre +10 dB e --20 dB. O controle de ganho continuamente variável permite a utilização de teclados, CD, MD, tape-deck, retorno de efeitos stereo, saída de áudio de multimídia e videocassete, etc.
) esta chave PFL (33), o led (39) acenderá indicando que esse VU Meter
)
nos outros canais de entrada stereo, ou nos
para não causar interferência e alterações na medição do nível de
27. EQUALIZADOR DE 4 VIAS: os controles de equalização provêem cada canal de entrada stereo com controle de tonalidade de agudos (HIGH), médios-altos (HIGH MID), médios-graves (LOW MID) e graves (LOW), atuando simultaneamente nos canais L e R.
CONTROLES FREQUÊNCIA
HIGH
HIGH MID
LOW MID
LOW
Se os controles HIGH, HIGH MID, LOW MID e LOW estiverem todos no retentor central (pequena parada central, perceptível nos dedos do operador), o sinal não será modificado pelo equalizador do referente canal, conservando suas características de tonalidade, tal como saiu da fonte de programa ( CD, MD, tape-deck, teclados stereo, efeitos, saída de áudio de multimídia e videocassete, etc.).
Se um dos 4 controles de tonalidade (HIGH, HIGH MID, LOW MID ou LOW), for rotacionado
para a direita, provocará um reforço de até 15 dB (posição máxima à direita) nas freqüências correspondentes. Caso for rotacionado da posição central para a esquerda, provocará uma atenuação de até 15 dB (posição máxima à esquerda).
MÁXIMO GANHO/
ATENUAÇÃO
15 dB 15 dB 15 dB 15 dB
10 kHz
2,5 kHz
800 Hz 100 Hz
ATENÇÃO: alertamos que após feitas as equalizações, o nível de sinal presente na saída deste canal de entrada stereo (pre ou post-fader) para enviar para a áudio mixagem é alterado e necessita de novo ajuste do controle de ganho (26) desse canal, para manter-se otimizado dentro dos valores convencionados, vide itens (24), (25) e (33).
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28. AUX 1, AUX 2 e AUX 3: controles de nível individuais do sinal do canal de monitor correspondente (Duplo L e R). Estes três canais de auxiliares são pré-fader.
29. AUX 4: controle de nível individual para o aparelho de efeitos (reverb, multi-efeitos, etc.) (Duplo L e R). Esse canal de auxiliar é post-fader.
30. BALANCE: controle de balanço. Se o controle BALANCE for ajustado para a posição do retentor (parada) central, o sinal deste canal será enviado totalmente em stereo para as chaves de endereçamento dos canais L e R (31) e 1 - 2 / 3 - 4 (32) e estas aos canais selecionados de Submasters (Subgrupos) e/ou Stereo Master.
Podemos compor o campo de som stereo no qual os canais stereo são ouvidos, através da
posição do controle BALANCE. Ex.: sempre que rotacionarmos o controle BALANCE em direção ao canal L (e/ou canais Sub 1 e 3) aumentaremos a intensidade de volume deste lado à medida que irá abaixando a do canal R (e/ou canais Sub 2 e 4) e vice-versa, dos sinais enviados deste canal de entrada stereo para o canal Stereo Master L e R, o mesmo acontecendo em relação aos canais de Submaster selecionados pelas chaves de endereçamento.
31. CHAVE L - R: chave de endereçamento que quando acionada (
) envia os sinais do canal de entrada stereo correspondente diretamente aos canais Stereo Master L e R e por conseqüência ao canal MONO OUT (L + R) e aos demais canais de gravações (BALANCED BET A/ VHS AUDIO OUTS e REC OUT).
32. CHA VES 1 - 2 / 3 - 4: chaves de endereçamento que quando acionada (
) envia os sinais
do canal de entrada stereo correspondente aos canais de Submasters (Subgrupos) 1 e 2 ou 3 e 4.
33. CHAVE PFL (PRE-FADER LEVEL - Nível antes do controle de volume): pré-escuta. Quando acionada ( ) (em conjunto com a chave L•R/PFL - AUX (67) ), ouve-se o respectivo canal de entrada stereo através do fone ou no canal de control room. O nível deste sinal aparece diretamente no primeiro VU Meter Bargraph à direita (R), no conjunto formado pelos 6 VU Meters Bargraph localizados na seção Master do áudio mixer. Neste caso, o led (39) também permanecerá aceso enquanto esta, ou qualquer outra chave PFL, estiver acionada (
); portanto
é necessário verificar se não há outra chave PFL acionada ( ) nos outros canais de entrada stereo ou nos canais de entrada mono para não causar interferência e/ou alterações na medição do nível de sinal deste canal. Lembramos mais uma vez que o nível indicado no VU Meter Bargraph mencionado é o nível encontrado depois da equalização e antes do fader (controle de volume) deste canal de entrada stereo, e será o mesmo que irá para a áudio mixagem quando este fader estiver na posição marcada 0 dB. Dependendo da posição deste fader, poderá ser aumentado até +10 dB (posição do fader em máximo volume) ou diminuido na proporção da
posição na escala do fader abaixo de 0 dB chegando até o volume 0, na posição
.
34. CHAVE MUTE: quando acionada (
) esta chave interrompe o sinal do canal de entrada stereo antes de ser mixado, evitando que canais não usados em determinados instantes interfiram nos demais canais, sem necessidade de zerar o controle de volume.
35. VOLUME: controle de volume (fader) duplo, atuando no canal stereo (L e R) correspondente. Determina o nível do sinal enviado do correspondente canal de entrada stereo para os canais de Submasters (Subgrupos) e/ou canais Stereo Master, canal de Mono Out e demais canais de gravações. Se este canal de entrada stereo não estiver sendo usado, seu volume
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deve ser ajustado para a posição mínima para prevenir ruído indesejado que possa ser adicionado ao sinal do programa principal.
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•Auxs/Submasters/Stereo Master/
Gravação
Cada canal de saída (L e R) do Stereo Master, canal de saída de Subgrupos (Sub 1, Sub 2, Sub 3 e Sub 4) canais de saída de monitores (auxiliares 1, 2 e 3 pre-fader), canal de efeitos (aulixiar 4 post-fader), canal de retorno de efeitos, saídas de áudio para câmeras de vídeo, saída de áudio para gravação, canal de saída para Mono Out e saída de áudio para control room, possuem um eficiente sistema de proteção contra a captação de radiofreqüências (AM, FM, VHF, UHF) composto de 34 filtros EMIFIL
(Electromagnetic Interference Filter de 18 dB por oitava - filtro contra interferência eletromagnética de
radiofreqüência - R.F.I.) distribuídos por todos os seus conectores de sinais correspondentes, conforme tabela abaixo.
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O
EMIFIL
de alimentação de rede AC, para impedir que as R.F.I. possam penetrar nos circuitos eletrônicos do áudio mixer também por esta via.
. Este filtro atua em 18 dB por oitava, no cabo
também contém 1 filtro
AC Line
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36. POWER ON - OFF: liga e desliga o áudio mixer. Esta chave está situada no painel traseiro do áudio mixer, próxima à chave seletora de voltagens, fusível e cabo de força.
37. POWER ON INDICADOR LUMINOSO: quando acesso, este led verde indica que o áudio mixer está ligado.
38. VU METER BARGRAPH dB: é composto de 6 VU Meters Bargraph de 10 segmentos de leds cada um, com escala de --15 dB à +12 dB, dos quais 4 VU Meters Bargraph indicam os níveis individuais dos canais de Submaster 1, 2, 3 e 4 ou dos canais de Auxiliares 1, 2, 3 e 4, dependendo da posição das respectivas chaves de comutação (40) e (41) e 2 VU Meters Bargraph que indicam os níveis individuais de saída do Stereo Master L e R. O primeiro VU Meter Bargraph da direita para a esquerda que é o VU Meter Bargraph do canal R do Stereo Master é automaticamente chaveado para medição do nível de sinal de PFL, se uma ou mais chaves PFL forem acionadas (
). Nesta condição, o led indicador (39) do PFL acende informando que este VU Meter
Bargraph, está chaveado para medir os níveis de sinal do PFL deixando de medir o nível de sinal do canal R do Stereo Master.
Em todos estes 6 VU Meters Bargraph, o 0dB equivale à 0 dBu, que vale 0,775 VRMS.
39. LED INDICADOR DE PFL (PRE-FADER LEVEL): quando aceso, indica que você acionou uma ou mais chaves PFL (pré-escuta) (16) nos canais de entrada mono (canais de 1 a 8) e/ou (33) nos canais de entrada stereo (9 - 10, 11 - 12, 13 - 14 e 15 - 16) e o VU Meter Bargraph que está situado logo acima deste led indicador de função que antes media os níveis de saída do canal R do Stereo Master, passará agora a medir os níveis dos sinais do canal de PFL ouvidos nos fones e/ou no canal de Control Room.
Para informações complementares vide ATENÇÃO do item (6), página 19, para medições
precisas dos níveis de PFL nos canais de entrada mono (de 1 a 8) ou ATENÇÃO do item (25), página 25, para os canais de entrada stereo (9 - 10, 11 - 12, 13 - 14 e 15 - 16).
FIGURA 4
40. CHAVES INDIVIDUAIS POR CANAL (SUB ou AUX) DE COMUTAÇÃO DO VU METER BARGRAPH: estas 3 chaves são extremamente interessantes por permitirem que o
VU Meter Bargraph correspondente tenha duas funções:
1 - Quando estas chaves estiverem desacionadas (
estará medindo o nível de sinal do canal de Submaster equivalente SUB 1 ou SUB 2 ou SUB 3 e você poderá monitorar o nível de saída deste(s) canal(is) de Submaster que é enviado para o conector (57) correspondente e dependendo das chaves (52), (53), (54) e (55) poderá ser enviado para os canais Stereo Master e canais de gravações.
2 - Quando estas chaves estiverem acionadas (
estará medindo o nível de sinal do canal de Auxiliar equivalente (AUX 1 ou AUX 2 ou AUX 3) e você poderá monitorar o nível de saída deste(s) canal(is) de Auxiliar pre-fader - (monitor). Como você pode ver, essas chaves permitem que você monitore, através do VU Meter Bar graph, os níveis de intensidade de saída tanto dos canais de Submaster (SUB 1, SUB 2 ou SUB 3) quanto dos canais de Monitor (AUX 1, AUX 2 ou AUX 3) alternadamente, dependendo apenas de comutar a posição da chave correspondente do canal(is) que se deseja medir os níveis de saída.
41. CHAVE INDIVIDUAL POR CANAL (SUB ou AUX) DE COMUTAÇÃO DO VU METER BARGRAPH: esta chave é extremamente interessante por permitir que o VU Meter
Bargraph correspondente tenha duas funções:
1 - Quando esta chave estiver desacionada (
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estará medindo o nível de sinal do canal de Submaster equivalente (SUB 4) e você poderá monitorar o nível de saída deste canal de Submaster que é enviado para o conector (57) correspondente e para os canais Stereo Master.
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), o VU Meter Bargraph correspondente
), o VU Meter Bargraph correspondente
), o VU Meter Bargraph correspondente
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2 - Quando esta chave estiver acionada ( ), o VU Meter Bargraph correspondente
estará medindo o nível de sinal do canal de Auxiliar equivalente (AUX 4) e você poderá monitorar o nível de saída deste canal de Auxiliar post-fader - (efeitos). Como você pode ver , essa chave permite que você monitore, através do VU Meter Bargraph, os níveis de intensidade de saída tanto do canal de Submaster (SUB 4) quanto do canal de efeitos (AUX 4) alternadamente, dependendo apenas de comutar a posição da chave correspondente do canal que se deseja monitorar.
Quando esta chave está comutada para AUX 4 o VU Meter Bargraph correspondente estará medindo o nível do sinal enviado através do conector AUX 4 SEND (BALANCED) (51), para o aparelho de efeitos e podem variar amplamente de acordo com o nível de efeitos pretendido na mixagem e o tipo de equipamento de processamento de efeitos. Esses equipamentos de efeitos possuem conforme o tipo e modelo, sensibilidades de entrada muito diferentes entre si, variando desde -- 20 dB, -- 10 dB, -- 4 dB, 0 dB até + 4 dB, sem que isso seja sinal de anormalidade. O ideal seria selecionar equipamentos de efeitos com sensibilidade entre 0 dB e + 4 dB para poder fazer uma boa monitoração dos níveis através dos VU Meters Bargraph. Em todo caso, fique atento aos VU Meters Bargraph e detectores de clipagem próprios destes equipamentos periféricos de efeitos, para evitar saturação em suas entradas.
•Canais de Auxiliares (pré e pós-fader)
42. AUX 1, AUX 2 e AUX 3 MASTER: controles de volume master dos sinais dos canais de
monitores correspondentes, enviados para as respectivas tomadas de saída, AUX 1 SEND (47), AUX 2 SEND (48) e AUX 3 SEND (49).
43. STEREO AUX 4 RETURN: controla o nível de volume do retorno do sinal stereo do aparelho de efeitos enviado as chaves de endereçamento (44) e (45) que os endereça aos canais de Submasters (Subgrupos) e ao canal Stereo Master pelas respectivas chaves de endereçamento.
44. CHAVES DE ENDEREÇAMENTO DO CANAL DE STEREO AUX 4 RETURN (EFEITOS) AOS CANAIS DE SUBMASTERS (SUBGRUPOS): estas 2 chaves enviam o retorno de sinal
stereo do canal de AUX 4 (efeitos) controlados pelo controle de volume Stereo Aux Return (43) para os canais de Submasters (Subgrupos) correspondentes, SUB 1 e SUB 2 ou SUB 3 e SUB 4 dependendo da posição destas chaves. Quando estas chaves estão acionadas ( sinais de retorno de efeitos (AUX 4) para os determinados canais de Submasters (Subgrupos), marcado ao lado de cada chave. Quando estas chaves estão desacionadas ( ) os canais de Submasters (Subgrupos) determinados não recebem os sinais de retorno de efeitos (AUX 4).
45. CHAVE DE ENDEREÇAMENTO DO CANAL DE STEREO AUX 4 RETURN (EFEITOS) AO CANAL STEREO MASTER L e R: esta chave envia o retorno de sinal stereo do canal de
AUX 4 (efeitos) controlados pelo controle de volume Stereo Aux Return (43) para o canal Stereo Master L e R. Quando esta chave está acionada ( (AUX 4) para o canal Stereo Master L e R. Quando esta chave está desacionada ( Sereo Master L e R não recebe os sinais de retorno de efeitos (AUX 4).
) envia os sinais de retorno de efeitos
) enviam os
), o canal
46. AUX 4 RETURN: estes 3 controles determinam o nível de volume do retorno do sinal do aparelho de efeitos (Stereo Auxiliar Return), no modo L + R enviado individualmente aos canais auxiliares (pré-fader) monitores AUX 1, AUX 2 e AUX 3.
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47. AUX 1 - SEND (BALANCED): saída balanceada para plug stereo P10 (1/4” TRS) dos sinais do canal de Monitor - 1.
48. AUX 2 - SEND (BALANCED): saída balanceada para plug stereo P10 (1/4” TRS) dos sinais do canal de Monitor - 2.
49. AUX 3 - SEND (BALANCED): saída balanceada para plug stereo P10 (1/4” TRS) dos sinais do canal de Monitor - 3.
50. STEREO AUX 4 RETURN L e R: conectores de entrada desbalanceada para dois plugs mono P10 (1/4” TS) dos sinais provenientes das saídas stereo (OUT) do aparelho de efeitos.
Se o aparelho de efeitos tiver a saída (OUT) balanceada flutuante, não tem problema, basta
seguir os exemplos de cabo de ligação, que não haverá perda de sinal nestes periféricos.
Estes 2 conectores de entrada (L e R) possuem 1
Filter - filtro contra interferência eletromagnética) em cada conector. Estes 2 filtros na realidade
filtro EMIFIL (Electromagnetic Interference
atenuam a captação de Rádio Frequência (AM, FM, VHF e UHF) em 18 dB por oitava em cada canal do Stereo Auxiliar Return.
OBSERVAÇÃO: caso o aparelho de efeitos utilizado (reverb, delay, etc.) seja modelo com entrada e saída mono, utilize o canal L da tomada STEREO AUX. 4 RETURN L e R (50) do áudio mixer para fazer a conexão, e o circuito interno do áudio mixer distribuirá o sinal para os canais de monitores (AUX 1, AUX 2 e AUX 3), para os canais Stereo Master L e R e para os canais de Submaster 1, 2, 3 e 4. Atenção: se você conectar indevidamente o sinal do aparelho de efeitos com entrada e saída mono através do conector R da tomada STEREO AUX. 4 RETURN (50), o sinal de efeitos sairá apenas no canal R do Stereo Master e nos canais de Submaster 2 e 4, deixando de sair no canal L do Stereo Master e nos canais de Submasters 1 e 3, e a presença desse sinal de efeitos passa a ter uma queda de 6dB nos canais de monitores AUX 1, AUX 2 e AUX 3.
FIGURA 5
EXEMPLO 1
AO CONECTOR STEREO AUX RETURN DO CSM 16.4 IS R
FIO LIGADO AO PINO 2 DO
PLUG XLR (FÊMEA)
PLUG
P10 TS
TIP (+)
SLEEVE ( )
EXEMPLO 2
AO CONECTOR STEREO AUX RETURN
DO CSM 16.4 IS R
FIO LIGADO AO TIP (+)
DO PLUG TRS
PLUG
P10 TS
TIP (+)
SLEEVE ( )
MALHA TERRA
FIO LIGADO AO PINO 3 DO
PLUG XLR (FÊMEA)
MALHA TERRA
FIO LIGADO AO RING ( __) DO
PLUG TRS
AO CONECTOR DE SAÍDA (OUT)
DO APARELHO DE EFEITOS, COM
AO CONECTOR DE SAÍDA (OUT)
DO APARELHO DE EFEITOS,
CONECTOR XLR
XLR FÊMEA
COM CONECTOR TRS
PLUG
P10 TRS
PLUG
RING ( __)
SLEEVE (
PINO 2 + PINO 3 PINO 1
)
TIP (+)
--
-
--
51. AUX 4 - SEND (BALANCED): conector de saída balanceada para plug stereo
CSM 16.4 IS R
P10 (1/4” TRS) para o sinal enviado ao aparelho de efeitos. Nesta tomada SEND deve ser conectada a entrada (IN) do aparelho de efeitos.
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•Canais de Submasters (Subgrupos)
Os canais de Submasters ou Subgrupos como também são conhecidos têm como função original permitir o agrupamento de sons similares sob o controle de um só fader (controle de volume), neste caso atuando como subgrupo mono ou um par de faders atuando como um subgrupo stereo utilizando as chaves de endereçamento ASSIGN TO MASTER L - R (52) e (53) ou (54) e (55). Vide itens (de 52 a 55).
Os canais de entrada que amplificam sinais cujos sons são similares podem ser agrupados em um subgrupo chaveado para mono através destas chaves aqui citadas e comandados por um único fader, ou dois subgrupos chaveados para stereo e comandados por dois faders (um de cada subgrupo).
Podemos dar como exemplo de agrupamentos de sons: sons da bateria em um subgrupo, vocais em outro subgrupo, percussão em outro, etc.
52. CHAVES DE ENDEREÇAMENTO DO SUBGRUPO 1 PARA O STEREO MASTER L e R:
estas 2 chaves têm a função de enviar os sinais agrupados no canal de Subgrupo 1 para o canal Stereo Master L e R individualmente. Deste par de chaves, a chave de cima (SUB 1 TO LEFT) quando acionada ( Master. A chave de baixo (SUB 1 TO RIGHT) quando acionada ( Subgrupo 1 para o canal R (Right) do Stereo Master. Quando qualquer uma destas chaves estão desacionadas ( correspondente (Left e/ou Right marcado individualmente ao lado de cada chave).
) envia o sinal do canal de Subgrupo 1 para o canal L (Left) do Stereo
) envia o sinal do canal de
) o sinal do canal de Subgrupo 1 não é enviado para o canal do Stereo Master
53. CHAVES DE ENDEREÇAMENTO DO SUBGRUPO 2 PARA O STEREO MASTER L e R:
estas 2 chaves têm a função de enviar os sinais agrupados no canal de Subgrupo 2 para o canal Stereo Master L e R individualmente. Deste par de chaves a chave de cima (SUB 2 TO LEFT) quando acionada ( Master. A chave de baixo (SUB 2 TO RIGHT) quando acionada ( Subgrupo 2 para o canal R (Right) do Stereo Master. Quando qualquer uma destas chaves estão desacionadas ( correspondente (Left e/ou Right marcado individualmente ao lado de cada chave).
54. CHAVES DE ENDEREÇAMENTO DO SUBGRUPO 3 PARA O STEREO MASTER L e R:
estas 2 chaves têm a função de enviar os sinais agrupados no canal de Subgrupo 3 para o canal Stereo Master L e R individualmente. Deste par de chaves, a chave de cima (SUB 3 TO LEFT) quando acionada ( Master. A chave de baixo (SUB 3 TO RIGHT) quando acionada ( Subgrupo 3 para o canal R (Right) do Stereo Master. Quando qualquer uma destas chaves estão desacionadas ( correspondente (Left e/ou Right marcado individualmente ao lado de cada chave).
55. CHAVES DE ENDEREÇAMENTO DO SUBGRUPO 4 PARA O STEREO MASTER L e R:
estas 2 chaves têm a função de enviar os sinais agrupados no canal de Subgrupo 4 para o canal Stereo Master L e R individualmente. Deste par de chaves, a chave de cima (SUB 4 TO LEFT) quando acionada ( Master. A chave de baixo (SUB 4 TO RIGHT) quando acionada ( Subgrupo 4 para o canal R (Right) do Stereo Master. Quando qualquer uma destas chaves estão desacionadas ( correspondente (Left e/ou Right marcado individualmente ao lado de cada chave).
) envia o sinal do canal de Subgrupo 2 para o canal L (Left) do Stereo
) envia o sinal do canal de
) o sinal do canal de Subgrupo 2 não é enviado para o canal do Stereo Master
) envia o sinal do canal de Subgrupo 3 para o canal L (Left) do Stereo
) envia o sinal do canal de
) o sinal do canal de Subgrupo 3 não é enviado para o canal do Stereo Master
) envia o sinal do canal de Subgrupo 4 para o canal L (Left) do Stereo
) envia o sinal do canal de
) o sinal do canal de Subgrupo 4 não é enviado para o canal do Stereo Master
OBSERVAÇÃO: independente do posicionamento destes 4 pares de chaves de endereçamento dos sinais dos canais de Subgrupos e serem endereçados ou não ao canal Stereo Master, estes sinais s ão sempre enviados aos seus respectivos conectores de saída de Subgrupo (57).
CSM 16.4 IS R
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Então quando todas as 8 chaves que compõem estes 4 pares de chaves de endereçamento
(52), (53), (54) e (55) estão desacionadas (
) é interrompido o envio dos sinais dos 4 canais de Submaster ao canal Stereo Master, permitindo porém que estes sinais cheguem normalmente aos conectores de saída (Balanced Sub Out) destes canais. Isto permite a utilização dos 4 canais de Submaster como 4 canais de saída mono, ou mais dois canais de saída stereo.
Isto pode ser extremamente interessante para, por exemplo, utilizar os 4 canais de Submaster agindo como dois canais stereo Master para saída de áudio stereo balanceada para câmeras de vídeo profissionais em estúdio de produção de vídeo, gravações de shows, cultos religiosos, conferências, rodeios, etc, ou 4 canais Master de áudio mono balanceados para 4 câmeras. Para isto acontecer simultaneamente com os sinais saindo pelo canal stereo Master L-R e sendo amplificado pelo P.A. (também estando presentes no canal de Mono Out e canais de gravações), o procedimento é o seguinte:
Nos canais de entrada utilizados, enderece os sinais diretamente ao L-R acionando ( as chaves de endereçamento para L-R (14) nos canais de entrada mono (canais de 1 a 8), e (31) nos canais de entrada stereo (canais 9 - 10, 11 - 12, 13 - 14 e 15 - 16). Após todas estas chaves de endereçamento serem acionadas (
), o sinal de todos os canais de entrada serão enviados normalmente para o Stereo Master L-R independentemente dos canais de Subgrupo. Para os canais de subgrupos, agora denominados canais de saída para câmeras de vídeo ou funções técnicas similares, tanto pode ser enviada a mesma programação do Stereo Master como também fazer uma nova programação de áudio especial para cada câmera de vídeo.
Para que o programa de áudio seja comum tanto para o Stereo Master L-R (PA) como para as 2 câmeras stereo de vídeo, após a operação de envio dos sinais dos canais de entrada utilizados ao Stereo Master L-R, acione (
) também as duas chaves de endereçamento dos
canais utilizados: (15) nos canais de entrada mono e (32) nos canais de entrada stereo (endereçamentos para Submaster 1 - 2 e 3 - 4).
Para programações de áudio diferentes para cada câmera de vídeo, apenas acione ( as chaves (15) e/ou (32) que você quer que componha a programação de áudio de determinada câmera de vídeo. Para gravar áudio em 2 câmeras de vídeo em stereo faça a conexão da entrada L do canal de áudio da câmera no conector SUB OUT 1 e a entrada R no conector SUB OUT 2. Através das chaves de endereçamento dos canais de entrada aos canais de Submaster (15) nos canais de entrada mono e (32) nos canais de entrada stereo, faça a programação a seu gosto, tanto da composição da programação, quanto da distribuição do áudio entre os canais L e R. O mesmo deve ser repetido com relação aos Sub 3 e Sub 4 para a conexão de áudio stereo de outra câmera de vídeo.
Para gravar com 4 câmeras de vídeo em mono conecte as 4 entradas de áudio mono destas 4 câmeras de vídeo, uma em cada conector SUB OUT (57) e através das chaves de endereçamento (15) nos canais de entrada mono e (32) nos canais de entrada stereo envie o sinal proveniente de cada canal de entrada aos canais de SUB OUT, e destes irão para as respectivas entradas de áudio da câmera de vídeo que você desejar. Talvez esta alternativa seja muito interessante principalmente para conferências, reuniões, cultos religiosos, rodeios, etc., onde grava-se imagem + voz e depois pode ser gravado o fundo musical como pós-produção. Neste caso, a conexão do áudio deve ser feita através do conector L do AUDIO IN das câmeras de vídeo . Tanto as câmeras de vídeo Betacam quanto as VHS possuem um circuito interno de
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distribuição de áudio que distribui para L e R (quando a conexão é feita através do conector L do AUDIO IN, gravando assim em mono, porém nos 2 canais, L e R, a mesma informação).
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)
)
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As câmeras de vídeo com entradas de áudio conectados nos canais de Submaster são ligadas da seguinte maneira:
1 - 2 câmeras de vídeo com áudio em stereo: o AUDIO IN (L e R) de uma câmera conecta-se nos SUB OUTS 1 e 2, e o da outra nos SUB OUTS 3 e 4. Pode-se utilizar câmera de vídeo profissional (Betacam) conectada com um par de cabos de áudio balanceados, ou câmera de vídeo VHS conectada com um par de cabos de áudio desbalanceados como mostra a figura a seguir.
2- 4 câmeras de vídeo com áudio em mono: cada câmera é conectada com um cabo balanceado (na Betacam) e desbalanceado (na VHS) através de seus conectores AUDIO IN - L nos SUB OUTs 1, 2, 3 e 4.
FIGURA 6
CABOS PARA CÂMERA BETACAM
PLUG XLR
(MACHO)
PINO 1 PINO 3 PINO 2+
____
__
____
RING (--)
TIP (+)
SLEEVE
PLUG
P10 TRS
( )
AOS CONECTORES SUB OUTS DO CSM 16.4 IS R
AOS CONECTORES AUDIO IN
DAS CÂMERAS DE VÍDEO
CABOS PARA CÂMERA VHS
PLUG
RCA
( )
(+)
TIP (+)
SLEEVE
PLUG
P10 TS
( )
ATENÇÃO: além destas possibilidades de conexão de câmeras de vídeo, tanto com entradas de áudio stereo, como com entradas de áudio mono, através destes canais de Submaster, você ainda poderá conectar + 2 câmeras de vídeo: uma para gravação com entrada de áudio stereo balanceado através do BAL. BETA/VHS AUDIO OUTS. Vide itens (64 ) e (65) e outra para gravação com entrada de áudio mono desbalanceado através do REC OUT. Vide itens (62) e (63).
56. SUB 1, SUB 2, SUB 3 E SUB 4: controles de volume (faders) deslizantes (60mm) individuais por canal de Submaster ou Subgrupo. Determinam o nível do sinal enviado aos seus respectivos conectores de saída (BALANCED SUB OUTs (57) ) e do correspondente canal de Submaster e para os canais (L e R) do Stereo Master dependendo do posicionamento das chaves ASSIGN TO MASTER L - R (52), (53), (54) e (55). Vide itens (52), (53), (54) e (55). Se o canal de Submaster correspondente não estiver sendo usado, seu volume deve ser ajustado para a posição mínima para prevenir ruídos indesejados que possam ser adicionados ao sinal do programa principal. Estes ruídos podem ser captados pelos canais de entrada agrupados neste canal de Submaster.
57. BALANCED SUB OUTS: SUB - 1, SUB - 2, SUB - 3 e SUB - 4: saídas balanceadas individuais para cada canal de Submaster, com conectores para plug stereo P10 (1/4” TRS). Estas saídas são muito utilizadas para gravação em 4 pistas com MD ou cassete desbalanceados. Caso for ligar equipamentos para gravação com entradas desbalanceadas nas saídas de Submaster (que são balanceadas) não há problemas, porém o sinal na saída do conector estará 6 dB abaixo da marcação do VU Meter Bargraph do respectivo canal.
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•Canal Stereo Master
58. STEREO MASTER: controle de volume deslizante (60mm) (fader) Stereo Master do sinal
LEFT-RIGHT, enviado para as tomadas de saída L e R BALANCED MAIN OUTS (59).
59. BALANCED MAIN OUTS LEFT - RIGHT : conectores de saídas Master L e R balanceadas flutuantes/desbalanceadas para plug XLR. Os conectores do aparelho para plug XLR são ligados
da seguinte forma: pino 1 é terra, pino 2 é (+) e pino 3 é (---).
FIGURA 7
NORMA I E C 268
TERRA DE SINAL
Caso você prefira fazer a conexão da saída do áudio mixer a amplificadores de potência, equalizadores gráficos ou algum aparelho processador de sinais desbalanceados é possível, pois estas saídas contêm um circuito especial (balanceado flutuante) que converte a saída balanceada em desbalanceada sem perda de sinal. Basta apenas preparar o cabo que irá ligar o aparelho amplificador ou o processador desbalanceado, com o lado que irá conectar na saída do áudio mixer com plug XLR e ligar um pequeno jumper (pedaço pequeno de fio) que ficará dentro do plug conforme o desenho a seguir e tudo se resolverá automaticamente.
FIGURA 8
PINO 1 PINO 3
PINO 2+
JUMPER
__
MALHA TERRA
ATENÇÃO: se você ligar os aparelhos amplificadores e/ou processadores de sinais
desbalanceados neste conector de saída balanceado flutuante sem a devida preparação do cabo conforme o desenho acima (com o jumper), você terá perda de sinal de 6 dB.
60. MONO OUT VOLUME: controle de volume do sinal enviado ao conector MONO OUT (BALANCED). O sinal do MONO OUT é a soma dos sinais do Stereo Master L e R pré-fader (antes do controle de volume deslizante do Stereo Master L e R (58) ) ficando imune a ele.
61. MONO OUT (BALANCED): saída balanceada mono dos sinais (L + R), pré-fader do Stereo Master L e R, com conector para plug stereo P10 (1/4” TRS).
62. REC OUT VOLUME: controle de volume de saída stereo desbalanceada para gravação direta. Por este controle de volume de gravação estar antes do controle de volume deslizante stereo do Master L e R (58), a gravação fica independente do controle de volume Master do áudio mixer, ficando imune a ele.
Níveis de Saída:
a. Mantendo este controle na
Escala 6
, o nível de saída na tomada REC OUT (63) será o mesmo presente na tomada do Stereo Master L e R (BALANCED MAIN OUTS) (59) e diretamente indicado no VU Meter Bargraph do canal Stereo Master.
b. Mantendo este controle na
tomada REC OUT (63) será
++
de
CSM 16.4 IS R
+ 21 dBu.
++
++
+ 10 dB acima do nível do Stereo Master L e R, até um limite
++
c. Mantendo este controle na
--
-10 dB abaixo do nível do Stereo Master L e R.
--
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Escala 10
Escala 3
(todo aberto à direita), o nível de saída na
, o nível de saída na tomada REC OUT (63) será
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63. REC OUT L/R: conectores de saída RCA para gravação. O nível de saída de gravação é controlado pelo controle REC OUT VOLUME (62).
64. BETA/VHS AUDIO OUTS VOLUME: controle de volume de saída de áudio stereo (pre-fader do Master L e R) balanceada para câmera de vídeo profissional (tipo Betacam ou VHS). Por este controle de volume de gravação de áudio estar antes do controle de volume deslizante do Stereo Master L e R (58), a gravação de áudio fica independente deste controle de volume deslizante do Stereo Master do áudio mixer, ficando imune a eles.
Níveis de Saída: a. Mantendo estes controles na
Escala 6
, o nível de saída na tomada (65) será o mesmo presente na tomada do stereo Master L e R (BALANCED MAIN OUTS) (59) e diretamente indicado no VU Meter Bargraph do canal stereo Master.
b. Mantendo estes controles na
Escala 10
(todo aberto à direita), o nível de saída nas
tomadas (65) será +10 dB acima do nível do Stereo Master L e R, até um limite de +21 dBu.
c. Mantendo estes controles na
Escala 3
, o nível de saída nas tomadas (65) será -10 dB abaixo do nível do Stereo Master L e R.
65. BALANCED BETA/VHS AUDIO OUTS: o
CSM 16.4 IS R
oferece estes conectores XLR de saídas balanceadas stereo adicionais para facilitar a retirada do sinal de áudio para câmera de vídeo profissional que contenham a entrada de áudio balanceada (tipo Betacam), no caso de filmagens em convenções, produções de vídeo, etc, ou qualquer situação similar.
O nível de volume de saída para esta gravação de áudio é controlado pelo controle
BETA/VHS AUDIO OUTS VOLUME (64).
As câmeras de vídeo profissionais tipo Betacam contêm entrada balanceada para áudio
com conector XLR e deve ser acoplada a este áudio mixer com um par de cabos XLR
--
-
XLR.
--
Estas câmeras contêm uma chave seletora de áudio e neste caso deve ser colocada na posição LINE. Caso a câmera de vídeo utilizada for VHS e, portanto, com entrada de áudio desbalanceada, você deverá preparar um par de cabos de conexão entre as tomadas (65) deste áudio mixer e a câmera VHS da forma esquematizada a seguir:
FIGURA 9
FIO LIGADO AO PINO 2 DO
CONECTOR XLR (FÊMEA)
PLUG
RCA
MALHA TERRA
FIO LIGADO AO PINO 3 DO
CONECTOR XLR (FÊMEA)
PLUG XLR
(FÊMEA)
PINO 2+ PINO 3
PINO 1
__
AO CONECTOR AUDIO IN DA CÂMERA DE VÍDEO VHS
AOS CONECTORES (65)
DESTE ÁUDIO MIXER
Se estes cabos forem preparados corretamente (cabo XLR -- RCA) após serem inseridos nos conectores (65), o circuito de saída fica automaticamente desbalanceado. Neste caso haverá uma perda de sinal de 6 dB abaixo, que poderá ser compensada no controle de volume (64). Como as câmeras de gravação VHS (desbalanceadas) gravam no nível de sinal de áudio de
--10 dB, não há problema algum; é apenas uma questão de referência e de ajustar o volume do sinal de áudio para gravação.
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66. PHONES/ROOM VOLUME: controle de volume do fone e do control room. Este controle atua simultaneamente no volume do fone e no volume do canal de control room; ao ajustar o volume do fone, você afetará o canal de control room que deverá ser ajustado novamente através do ganho e/ou volume do sistema de amplificação externa do control room (vide item 69).
67. LR/PFL - AUX : quando esta chave estiver acionada (
) em conjunto com uma ou mais chaves PFL (16) individuais por canal de entrada mono (1 a 8) e PFL (33) nos canais de entrada stereo (9 - 10, 11 - 12, 13 - 14 e 15 - 16), tornará possível a realização da pré-escuta individual ou comparativa. Quando esta chave estiver acionada (
) e não houver nenhuma chave PFL individual dos canais de entrada tanto mono quanto stereo pressionadas, será ouvido no fone, o Aux 1 ou Aux 2 ou Aux 3 (monitor), dependendo de qual chave seletora (68) estiver acionada ( (Aux 1 ou Aux 2 ou Aux 3). Quando esta chave estiver desacionada (
), ouve-se no fone, os
canais master LEFT/RIGHT.
68. AUX 1/AUX 2/AUX 3: envia o sinal dos AUXs 1 ou 2 ou 3 para o fone-de-ouvido e para o control room em conjunto com a chave LR/PFL - AUX (67).
69. BAL. CONTROL ROOM OUTS: saídas stereo (L e R) balanceadas com conector es para plug stereo P10 (1/4” TRS) para amplificação dos sinais presentes nos fones-de-ouvido. Nestes conectores pode-se ligar diretamente o amplificador de potência. Caso necessite de uma melhor qualidade, coloque um equalizador gráfico entre os conectores de saída do control room e o amplificador de potência. Para um sistema mais sofisticado de amplificação do control room, pode-se inserir um compressor, crossover , etc. O control room é muito interessante para estúdios, principalmente de gravação, onde é necessário a audição da pré-escuta por mais de uma pessoa
)
e por um nível de volume similar à saída Stereo Master L e R amplificado, o que seria impossível através de um fone-de-ouvido. Este recurso também pode ser utilizado para fazer mais uma via especial (mandada) de monitor para o palco, selecionada pelas chaves PFL (16) nos canais de entrada mono (1 a 8) e PFL (33) nos canais de entrada stereo (9 - 10, 11 - 12, 13 - 14 e 15 - 16), mantendo-se a chave (67) na posição acionada ( desacionadas (
), e controlando o volume desta via de monitoração pelo controle (66).
) e as chaves Aux 1, Aux 2 e Aux 3 (68)
ADVERTÊNCIA: nunca ligue o fone-de-ouvido diretamente nestes conectores de saída (69) para aumentar as opções de fone-de-ouvido, ou você danificará estas saídas, elas são exclusivas para amplificação. Você só poderá ligar o fone-de-ouvido na tomada (70).
70. PHONES
: saída para fone-de-ouvido (de 8 a 40 ohms).
em 8 ohms (impedância mínima) .......... 0,5 W RMS (2 x 0,25 W RMS)
em 32 ohms ............................................ 1 W RMS (2 x 0,5 W RMS)
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Painel Traseiro
71. CHAVE SELETORA DE VOLTAGEM: antes de ligar o aparelho, esta chave deverá ser colocada na posição correspondente à rede elétrica local (110 ou 220 volts). Normalmente o aparelho sai da fábrica com a chave na posição 220 V. Haverá perda total da garantia caso o aparelho apresente indícios de ter sido ligado em rede elétrica inadequada.
MUITA ATENÇÃO:
Sempre que você for ligar o áudio mixer, antes confira se a rede local é de 110 V ou 220 V, coloque a chave seletora de voltagem na posição equivalente; somente após este procedimento, ligue o áudio mixer.
72. FUSE: fusível de proteção (0,8A para 110 V e 0,5A para 220 V). Se ao conectar o cabo de força (73) na tomada AC, acionar a chave LIGA (ON)/DESLIGA (OFF) (36) e o indicador luminoso POWER ON (37) não acender, troque o fusível por outro idêntico. Se persistir a irregularidade, procure uma assistência técnica autorizada. Não substitua este fusível por outro de maior amperagem em hipótese alguma.
ATENÇÃO:
CSM 16.4 IS R
O
sai da fábrica com a chave seletora de voltagem (71) na posição 220 V e com o fusível também para 220 V. Caso o aparelho for trabalhar em 110 V, proceda da seguinte maneira, com o áudio mixer desligado: troque o fusível que veio de fábrica no porta-fusível (72) do áudio mixer para funcionar em 220 V (0,5A) pelo fusível próprio para que o aparelho funcione em 110 V (0,8A) que é fornecido dentro de uma embalagem plástica presa na contra-capa deste manual de instruções.
MUITA ATENÇÃO:
Sempre que você for ligar o áudio mixer, antes confira se a rede local é de 110 V ou 220 V, coloque a chave seletora de voltagem na posição equivalente e o fusível correspondente a essa voltagem; somente após este procedimento, ligue o áudio mixer.
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OBSERVAÇÃO 1:
Se você mantiver o fusível correspondente a 110 V e ligar o áudio mixer na rede de 220 V, o fusível estará superdimensionado e não proporcionará nenhuma proteção ao aparelho, o que é muito perigoso.
OBSERVAÇÃO 2:
Se você mantiver o fusível correspondente a 220 V e ligar o áudio mixer na rede de 110 V, o fusível estará subdimensionado e queimará, e o aparelho não vai funcionar.
Evite estas duas situações, observando atentamente os valores dos fusíveis recomendados
para cada voltagem da rede AC.
Observe na sequência abaixo como trocar corretamente o fusível de proteção:
FIGURA 10
1. Com o áudio mixer
desligado, gire a tampa do
porta- fusível no sentido
anti-horário
(da direita para a esquerda)
até desrosqueá-la
completamente.
2. Retire o fusível
3. Coloque o fusível
adequado
encaixando-o no
porta-fusível.
4. Rosqueie a tampa do porta-fusível girando-a no sentido horário (da esquerda para a direita) até o final.
LEMBRE-SE: Para funcionar em 220 V: fusível de 0,5A. Em 110 V: fusível de 0,8A.
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73. CABO DE FORÇA: entrada de rede.
IMPORTANTE: O cabo de força do áudio mixer tem dupla função e possui 3 pinos.
FIGURA 11
CONEXÃO COM O TERRA
1. Alimentar o áudio mixer com a tensão da rede (110 V ou 220 V), através dos dois pinos chatos.
2. Conectar o terra AC através do pino redondo.
CONEXÃO COM A REDE ELÉTRICA
ATENÇÃO: nunca corte o pino redondo para poder conectar o plug do cabo de força a uma tomada simples, pois o áudio mixer ficará sem o terra AC, que é fundamental para o bom funcionamento do áudio mixer .
. Use sempre tomada de três conectores de boa qualidade. Observe sempre a “pressão”
entre o pino do plug e a tomada da conexão do terra AC para evitar mau contato. Lembre-se que uma boa conexão de terra AC evita o risco de ruídos e choques elétricos. A tomada da rede elétrica deverá ser tomada para plug 2 P + T (NEMA).
ATENÇÃO: nunca utilize o neutro da companhia de força como fio terra. Faça o seu próprio sistema de aterramento com hastes apropriadas.
Este aterramento pode ser feito da seguinte forma:
1. Procure um local com solo descoberto (o solo deve ser firme, jamais sobre aterros) próximo
ao local onde está instalado o áudio mixer.
2. Introduza no solo duas ou três hastes do tipo Cooperweld (haste de ferro com diâmetro
de 5/8”, com 2,5 metros de comprimento, revestida com uma camada de cobre) separadas entre si por uma distância equivalente ao seu comprimento (2,5 metros), formando um triângulo no
2
solo. Interligue-as com um cabo de no mínimo 4mm
. Com um cabo de 1,5mm2, ligue o triângulo
de hastes no conector para o pino redondo da tomada de força descrita acima.
FIGURA 12
AO CONECTOR DO PINO
REDONDO DA TOMADA PARA O
PLUG 2P + T (NEMA)
CABO DE 1,5 mm
2
2,5 METROS
2,5 METROS
2,5 METROS
HASTES DO TIPO COOPERWELD FINCADAS NO SOLO
CABOS DE 4 mm
2
ATENÇÃO: evite “terras falsos”, como estruturas metálicas em geral, encanamentos, etc.,
pois os problemas podem ser grandes, tais como choques elétricos, curto-circuitos, roncos, etc.
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Utilizações:
São inúmeras as utilizações profissionais deste áudio mixer compacto, (padrão rack 19") tão avançado, com tantos recursos e excelentes características técnicas. O pode ser instalado em locais com fortes interferências eletromagnéticas (próximo de potentes antenas de transmissão de AM, FM, VHF, UHF) que necessite o serviço de áudio mixagem.
•Apresentações ao vivo em clubes, casas de show, igrejas, teatros, bares, restaurantes,
•Cultos Religiosos;
•Salas de Reuniões e Convenções;
•Broadcasting (emissoras de rádio);
•Estúdio de pré e pós produção;
•Estúdio de pós-produção de áudio e vídeo;
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•Carros de som;
•Rodeios;
•Discotecas, boates;
•Home Studio;
•Sonorizações Gerais
ATENÇÃO:
as chaves ON/OFF (liga/desliga) do áudio mixer e de todos os dispositivos processadores de sinais conectados a ele devem ser acionadas antes das chaves ON/OFF dos amplificadores de potência. Caso contrário, o transiente de acionamento pode facilmente causar danos irreparáveis aos alto-falantes do sistema de sonorização. Este procedimento deve ser revertido quando o sistema for desligado.
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Dicas de operação do Áudio Mixer
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Agora que você já chegou até aqui, tendo lido todo o manual de instruções (o que é imprescindível para poder operar o áudio mixer a contento) e já está familiarizado com as conexões, os controles e as chaves de comando e de endereçamento, já podemos falar sobre as dicas de operação desse equipamento:
Antes de mais nada, certifique-se que todos os itens listados em Precauções, páginas 11, 12 e 13, foram rigorosamente observados e cumpridos, somente após este procedimento é que você poderá ligar o áudio mixer e dar início a estas operações.
Como o e filtragens contra R.F.I. AM, FM, VHF, UHF), este assunto, para poder evitar e/ou solucionar a contento os problemas de R.F.I., caso eles estejam presentes no local da instalação deste áudio mixer. Para tanto antes de iniciar sua instalação leia também com atenção redobrada o início deste Manual de Intruções, os tópicos: Como as interferências eletromagnéticas, principalmente as radiofreqüências (fortes emissões de AM, FM, VHF, UHF nas imediações de potentes antenas de transmissões) penetram nos aparelhos de áudio” e Apresentação, das páginas 2 a 10.
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antes de sua instalação é melhor você ter completo conhecimento sobre
trata-se de um produto especial com eficiente sistema de blindagem
(Interferências Eletromagnéticas de Radiofreqüências -
•1º - Acertar o ponto de sensibilidade dos canais de entradas é, sem dúvida, a parte mais
importante da operação do áudio mixer. Na prática, este ponto é a posição do controle de ganho GAIN (7) nos canais de entrada mono (1 a 8) e GAIN (26) nos canais de entrada stereo (9 - 10, 11 - 12, 13 - 14 e 15 - 16) em sua escala, e é determinado da seguinte forma:
1a. Certifique-se de que você fez a conexão de sua fonte de programa (instrumentos em
geral, microfones e equipamentos auxiliares) corretamente e através do conector adequado, de acordo com o itens (1) nos canais de entrada mono e (19), (20) e (21) nos canais de entrada stereo.
1b. Coloque todos os controles de tonalidade (10) nos canais de entrada mono e (27) nos
canais de entrada stereo na posição do retentor (parada) central.
1c. Faça um pré-ajuste do controle de ganho GAIN (7) nos canais de entrada mono e
GAIN (26) nos canais de entrada stereo observando os leds indicadores de níveis de sinal (5) 0dB (amarelo) e (6) PEAK (vermelho) nos canais de entrada mono e/ou (24) 0dB (amarelo) e (25) PEAK (vermelho) nos canais de entrada stereo. Vide itens (5), (6), (24) e (25). Tente os canais de entrada funcionando com níveis próximos a 0dB, porém muita atenção aos indicadores de peak (6) nos canais de entrada mono e (25) nos canais de entrada stereo. Os leds detectores de clipagem de sinal (PEAK) servem para alertar que o nível de sinal nos canais correspondentes estão próximos da saturação, o que você não deve deixar acontecer. Com o controle de ganho todo rotacionado à esquerda, a sensibilidade é mínima e vai aumentando à medida em que é rotacionado para a direita. Se você deixar um canal de entrada com pouco ganho, terá que abrir todo o fader (controle deslizante de volume) deste canal de entrada, ficando sem “reserva de fader” e ainda poderá faltar volume à este canal de entrada. Caso contrário, se o canal de entrada ficar com muito ganho, você vai piorar a relação sinal/ruído e aumentará também a captação, através de microfones, de sinais indesejados do palco, e ainda vai ter que trabalhar com o fader quase fechado.
V ocê também poderá realizar esta operação através da chave PFL do canal ( (16) nos canais
de entrada mono e (33) nos canais de entrada stereo) e ter maior precisão no ajuste fino da sensibilidade pretendida para o canal em questão, pois para isto disporá do VU Meter Bargraph de medição de níveis de PFL (o VU Meter Bargraph do canal R do Stereo Master chaveado para
--
PFL. Vide itens (38) e (39), de 10 pontos em uma escala que vai de
++
-15 a
+12 dB. Vide itens (16)
--
++
nos canais de entrada mono e (33) nos canais de entrada stereo.
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Não trabalhe com o nível de sinal inadequado. Níveis de sinais no ponto de medição do
canal(is) de entrada (após a equalização e antes do fader) muito abaixo de 0 dB pioram a relação sinal/ruído enquanto que trabalhar com níveis de sinais muito acima de 0 dB piora o crosstalk (nível de separação dos sinais entre um canal de entrada e os canais de entrada adjacentes) conhecido popularmente como “vazamento” de um canal para outro. Vide ATENÇÃO dos itens (6) nos canais de entrada mono e (25) nos canais de entrada stereo.
1d. Ajuste os pontos da equalização do canal de entrada a seu gosto, de acordo com os
timbres dos instrumentos ou tonalidades da voz, através dos controles de equalização (10) nos canais de entrada mono e (27) nos canais de entrada stereo. Isto vai alterar o ganho do canal
de entrada correspondente, que depois precisa ser ajustado novamente.
Para poder realizar esta equalização você precisa ouvir o que o determinado canal de
entrada está amplificando; para isto é mais conveniente ouvir através dos fones-de-ouvido ou no sistema de control room. É melhor deixar a reprodução no PA para mais tarde quando tudo estiver checado e resolvido, para evitar surpresas desagradáveis, tais como: estouro de potência, transientes de acionamento, roncos com grandes níveis de potência, etc., que podem causar sérios danos aos alto-falantes do PA. Para tanto, mantenha o equalizador gráfico ou o crossover do sistema de PA com o volume zerado ou em mute.
Observação: posteriormente, quando for reproduzir a áudio mixagem no PA, reverta esta operação no equalizador gráfico ou no crossover.
1e. Ajuste novamente o ponto do controle de ganho (GAIN (7) nos canais de entrada mono
e GAIN (26) nos canais de entrada stereo), até que o fader ( (18) nos canais de entrada mono e (35) nos canais de entrada stereo) do canal de entrada correspondente possa trabalhar próximo da marcação do 0dB na escala do VU Meter Bargraph (do canal R do Stereo Master que no momento encontra-se chaveado para medir níveis de PFL), repetindo os mesmos procedimentos do item 1c, porém agora, permitindo que você tenha a presença dos sinais desse canal de entrada conforme a programação, música, locução, etc., nos canais de Submasters (Subgrupos) e no canal Stereo Master.
1f. Quando você estiver acertando o ponto de sensibilidade de um canal de entrada,
procure fazê-lo com o instrumento sendo tocado no mesmo nível que o da hora do show, pois haverá saturação se o nível do instrumento for aumentado posteriormente, e caso isso ocorra, diminua rapidamente a sensibilidade do canal de entrada correspondente. O mesmo ocorre com microfones: evite falar baixo no microfone quando for acertar os níveis de sensibilidade dos canais de entrada de microfone, caso contrário, na hora do show, quando os vocalistas entrarem gritando, resultará numa reprodução tremendamente distorcida. Acerte sempre os níveis de sensibilidade deste canal de entrada com a mesma intensidade de voz que será executada no show, e tudo dará certo. Caso você saiba que os vocalistas têm a mania de gritar no microfone de vez em quando, é melhor “insertar” um compressor nesses canais de entrada por garantia.
1g. Siga essa mesma sequência de procedimentos em todos os canais de entrada utilizados.
•2º - Se você for inserir algum equipamento periférico de efeitos e/ou processamento de
sinais através dos conectores INSERT (2) nos canais de entrada mono, lembre-se que:
2a. Isto também pode interferir substancialmente no ganho desses canais.
2b. Estes equipamentos devem ser mantidos em ganho unitário, ou seja, ele introduz os
efeitos e/ou processamentos desejados, porém, sem aumentar o nível de ganho para prevenir que haja sobrecarga, saturação e distorção desse canal. Em todo caso, como o ganho dos canais de entrada é essencial para um perfeito desempenho do áudio mixer, após “insertar” qualquer equipamento periférico, é necessário uma nova revisão no nível de ganho deste canal, mesmo
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que os equipamentos periféricos aparentem estar com ganho unitário. Siga todas as instruções sobre como fazer as conexões através do cabo correto para INSERT e RETURN. Vide item (2).
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2c. Não esqueça que todos os conectores de insert (em qualquer tipo ou marca de áudio
mixer) são desbalanceados; apenas áudio mixers com Send e Return com conectores separados podem ser balanceados.
Quando for insertar qualquer tipo de equipamento periférico como
equalizadores, processadores de efeitos, gates, compressores, etc., observe que:
Quando o equipamento periférico possuir saída balanceada flutuante, os níveis de
sinais são compensados e permanecem o mesmo, antes e após esta operação de insert.
Quando o equipamento periférico possuir apenas saída balanceada (sem ser flutuante)
haverá uma perda de sinal de 6 dB após a operação de insert, que deverá ser compensada no ganho do canal de entrada correspondente através de controles de ganho e/ou volume para voltar ao nível anterior.
Quando o equipamento periférico possuir entrada e saída desbalanceadas, não haverá
problema algum, desde que você conecte corretamente nesta entrada e nesta saída desbalanceadas.
•3º - Agrupamentos de canais na seção de Submasters (Subgrupos): como já foi
dito no manual, a principal utilidade dos subgrupos é realizar agrupamento de canais de entradas com sons parecidos em um único fader de comando de volume (subgrupo mono) ou 2 faders (subgrupo stereo). Ocorre porém, que após ser encontrada a sensibilidade ótima para cada canal de entrada, os canais de entrada que tiverem sons muito parecidos (com frequências iguais ou muito próximas) podem ter um pequeno ganho de sinal após o agrupamento, e será necessário abaixar um pouco a sensibilidade através do controle de ganho, ou o fader de volume do canal de entrada correspondente em que houve ganho adicional.
Há outras aplicações interessantes para os subgrupos, vide Canais de Submasters
(Subgrupos), vide páginas de 31 a 33.
•4º - Utilização dos VU Meters Bargraph como referência de níveis: é muito útil a
utilização dos medidores de nível de volume para uma perfeita operação do áudio mixer. É muito interessante voltar ao itens (38), (39), (40) e (41) do manual de instruções, e lê-los atentamente. Esses medidores servem para verificar o nível de sinal de saída dos canais dos Subgrupos, dos canais de Auxiliares, do canal de Stereo Master e também dos pontos de PFL. Na prática, servem para evitar que ocorra saturação ou que você opere com ganho muito baixo nos canais de entrada mono e/ou stereo, Subgrupos, Auxiliares e no Stereo Master. O ponto ideal para a operação é o nível de 0dB ou um pouco acima, podendo chegar até +6dB na escala sem problema algum, mas lembre-se que apesar do sinal estar perfeitamente normal nestes níveis, para o funcionamento perfeito de todo o sistema de som, o nível de saída do áudio mixer deverá estar compatível com os níveis de entrada dos equipamentos que recebem o sinal do áudio mixer (equalizadores, crossovers, amplificadores de potência, etc.). O valor do 0dB nos VU Meter Bargraph neste áudio mixer é: 0dB = 0dBu = 0,775 V RMS.
Tente manter os níveis dos VU Meters Bargraph em aproximadamente 0dB ou um pouco
acima. Talvez algum VU Meter Bargraph de Subgrupo tenha que ser uma exceção e ficar um pouco abaixo destes níveis, conforme o momento e tipo de música, ou os instrumentos agrupados. Não permita, porém, que nenhum canal de entrada funcione com o sinal muito acima do nível de 0dB (no máximo
++
+3 ou
++
++
+ 6dB quando aferido através do PFL). Não permita também que os leds
++
detectores de clipagem (vermelhos), (6) nos canais de entrada mono e (25) nos canais de entrada stereo permaneçam piscando, pois isso indica que o(s) nível(is) de sinal neste canal está muito alto e próximo do nível de saturação. Mantenha os faders destes canais de entrada em aproximadamente 0dB em suas escalas ou abaixo, de acordo com a música, e ajustando o volume desejado no fader Stereo Master L e R. Programe para que o volume máximo na hora do show ocorra com o fader do Stereo Master em aproximadamente 0dB na escala, e que o nível dos VU Meters Bargraph L e R também oscilem em torno de 0dB e
++
+ 6dB.
++
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Durante o show você poderá permitir variações de 3 a 6 dB tanto acima como abaixo do
nível 0dB, nos VU Meters Bargraph que medem o nível de saída do canal Stereo Master L e R, que não haverá mudança muito perceptível na composição da música. Se os níveis de saída do áudio mixer variarem muito mais que isto, talvez tenha que ajustar novamente a “composição” dos instrumentos através dos faders dos canais de entrada específicos. Exemplo: subir ou abaixar um pouco o fader do canal de contrabaixo, bumbo, surdo, etc... principalmente dos instrumentos graves, ou o canal de voz do vocalista. Isto ocorre porque quando se varia muito a potência do P A, altera-se o ganho de algumas frequências mais do que outras e algum instrumento abaixa ou aumenta o volume, e então é necessário uma correção dos níveis dos canais de entrada correspondentes a cada grande variação de potência do PA. Estas variações nos ganhos das frequências, em função da variação da potência do PA tende a diminuir quando é utilizado amplificadores de potência com ganho 40 X em todas as vias de amplificação do P A; por exemplo, os amplificadores de potência TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON.
Alguns periféricos (equalizadores gráficos e crossovers) top line possuem suas entradas,
saídas e detectores de níveis calibrados com nestes equipamentos é: 0dB =
++
+ 4dBu = 1,23 V RMS, portanto 4dBu acima do valor normativo do
++
++
+4 dBu de headroom, portanto o valor real do 0dB
++
0dB que é 0,775 V RMS.
Essa diferença para maior é chamada de headroom. Se estes periféricos estiverem com
seus controles de níveis de entrada em 0dB (como comumente são ajustados) o deverá estar com seus VU Meters Bargraph marcando valores entre
++
+3 e
++
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++
+6dB em suas escalas
++
para que estes periféricos top line alcancem o valor de 0 dB (na realidade seu nível de sinal nas saídas estará em
Então, caso a saída do Stereo Master (L e R) do
++
+4dBu).
++
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esteja conectada em
periféricos top line, é necessário ler as características técnicas desses equipamentos para saber se o 0dB das entradas, saídas e detectores de níveis desses aparelhos estão calibrados em 0dB = 0dBu = 0, 775 V RMS ou 0dB = operar em 0dB ou
++
+4dB (entre
++
++
+ 3 e
++
++
+4dBu = 1, 23 V RMS para decidir se o áudio mixer deve
++
++
+6 dB na escala) para evitar sobrecarga nos amplificadores
++
de potência do PA.
A maioria dos periféricos possuem suas entradas, saídas e detectores de níveis calibrados
em escala real: 0dB = 0dBu = 0,775 V RMS, apenas alguns modelos de periféricos top line possuem seus VU Meters Bargraph calibrados com o headroom de (0dB =
++
+4dBu = 1,23 V RMS). O mesmo se dá em relação aos amplificadores de potência.
++
Os modelos convencionais possuem sensibilidade de entrada de 0dB = 0,775 V RMS, mesmo para os modelos com potências diferentes. Se estes amplificadores forem acoplados diretamente na saída do Stereo Master L e R do
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, os VU Meters Bargraph do áudio mixer
deverão oscilar em torno de 0 dB quando você desejar a potência total do amplificador. Os modelos mais sofisticados de amplificadores de potência como por exemplo os TIP da linha TECHVOX da CICLOTRON possuem um sistema de entrada mais sofisticado e possuem ganho 40X. Sua sensibilidade varia de acordo com o nível de potência final do modelo específico do amplificador de potência, chegando até 1,775 V RMS quando este amplificador de potência estiver funcionando em 2 de impedância de saída, ou até 2,12 V RMS em 4Ω, ou 2,35 V RMS em 8. Se você for conectar este tipo de amplificador de potência diretamente na saída do Stereo Master L e R do dando picos de
++
+3dB, ou até de
++
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++
+6dB quando desejar picos de potência total que o amplificador
++
, mantenha o VU Meter Bargraph do áudio mixer
pode fornecer. Como em sistemas bem dimensionados normalmente não se opera em potências máximas, valores entre 0 e
++
+3dB nos VU Meters Bargraph do
++
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é um nível de bom
senso para picos de potência.
Quando os canais de Submasters (Subgrupos) estão sendo usados como saída de áudio
para câmera de vídeo, é necessário conhecer os níveis de entrada de áudio das câmeras e manter adequados os níveis de saídas dos subgrupos correspondentes, monitorando-os através dos respectivos VU Meters Bargraph. O mesmo se dá quando o áudio mixer está sendo utilizado em estúdio de gravação com os canais de Submaster utilizados para saída de gravação. Igualmente deve-se saber os níveis de entrada de sinal de áudio destes gravadores utilizados e manter os canais de subgrupos dentro desses parâmetros monitorados pelos VU Meters Bargraph correspondentes. Para operar o áudio mixer utilizando os canais de subgrupos como saída de
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áudio para gravação, tanto em gravadores de áudio, como de áudio para câmeras de vídeo é extremamente necessário a leitura atenta do capítulo de Submaster (páginas de 31 a 33).
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++
+ 4dBu
++
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•5º - Muitos técnicos de som utilizam os canais stereo para retorno de efeitos stereo,
deixando de utilizar as entradas STEREO AUX 4 RETURN (50).
Quando o canal stereo é utilizado como retorno de efeitos em detrimento do canal original
de retorno de efeitos stereo que faz parte do áudio mixer, obtem-se como vantagem adicional a possibilidade da equalização destes sinais de efeitos através do equalizador de 4 vias do canal de entrada stereo. A desvantagem é que se desperdiça 1 canal de entrada stereo que poderia ser utilizado como canal de amplificação de teclados stereo, drum machine, playback, etc., porém, se mesmo assim você preferir utilizar o canal de entrada stereo para o retorno de efeitos, ou em caso de necessidade, lembre-se:
5a. Os níveis de retorno de efeitos stereo não são mais controlados pelo canal de entrada
próprio para isto, através dos controles e chaves de endereçamento (43), (44), (45) e (46), mas sim pelos controles de ganho (26) e/ou volume independente de cada canal de Monitor (28) dos canais de entrada stereo. As funções das chaves (44) e (45) (endereçamento destes sinais ao L e R e Submasters 1-2 / 3-4 ) serão substituídas, neste caso pelas das chaves de endereçamento dos canais de entrada stereo: (31) para L e R, e (32) para os canais de Submasters (Subgrupos).
5b. Para o envio desses sinais de efeitos aos canais de Monitores Aux 1, Aux 2 e Aux 3
neste caso, deixe de utilizar os controles (46) e passe a utilizar os controles (28) do canal stereo, para controlar os níveis individuais de retorno de efeitos aos 3 canais de monitores; muito cuidado: neste caso, apenas neste caso, mantenha o controle (29) (Aux 4) fechado (totalmente à esquerda) para não causar outro retorno de efeitos ao próprio canal de efeitos, sobrecarregando o mesmo, e levando-o à saturação e distorção.
•6º - Para operar os canais Auxiliares, não tem segredo, basta a leitura bem atenta dos
itens (11) e (12) dos canais de entrada mono e (28) e (29) dos canais de entrada stereo. Leia com atenção também os itens de (40) a (46).
Uma vez que os níveis de sensibilidade dos canais de entrada já foram acertados
anteriormente, fica muito mais fácil operar os canais Auxiliares. Basta agora acertar alguns detalhes:
6a. O nível de sinal do canal de entrada que você vai enviar para cada canal de monitor , ou
seja, controle de volume independente para cada canal de monitor (controles (11) nos canais de entrada mono e (28) nos canais de entrada stereo), a critério dos músicos no palco.
6b. O nível de sinal do canal de entrada que você vai enviar para o aparelho de efeitos
(controle (12) nos canais de entrada mono e (29) nos canais de entrada stereo).
6c. Os sinais que retornam do aparelho de efeitos recebem o nome STEREO AUX RETURN
e são enviados através dos controles de níveis independentes para serem novamente mixados, a gosto, nos canais Auxiliares de monitores, nos canais de Submasters (Subgrupos) e nos canais Stereo Master L e R através dos controles (43) e (46) e chaves (44) e (45) correspondentes.
A esta altura, supondo-se que tudo esteja checado, correto e ajustado no PA, aumente
progressivamente o controle de volume Master deslizante geral do áudio mixer (fader do Stereo Master L e R) e “sinta” o desempenho geral do sistema, em especial a performance do áudio mixer; caso necessário, faça ajustes finais no sistema. Lembre-se que de nada adianta a perfeita equalização do áudio mixer como um todo se o P A, side-fill ou sistema de monitores não estiverem também bem alinhados e/ou equalizados. Um bom audio-analiser é uma ferramenta extremamente útil para estes ajustes eficazes.
OBSERVAÇÃO 1: em um sistema de som bem projetado, a função de pré-amplificação (ganho de sinal) deverá ser efetuada apenas pelos diversos estágios do áudio mixer e este sempre atuando em níveis de acordo com o 4º item destas dicas de operação. A função dos equipamentos periféricos é de tratamento de sinal (efeitos, processamento de noise gate, equalização, compressão, etc.) e não para dar ganho de sinal; por isso devem operar com nível de entrada em ±0 dB; isto é válido para os sistemas de PA, side-fill, monitores, torres de delay, control room etc. Dessa forma, a relação sinal/ruído do sistema como um todo será sempre melhor.
OBSERVAÇÃO 2: em caso de dúvidas, consulte este Manual de Instruções sobre as funções específicas de cada recurso.
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Especificações Técnicas
RECURSOS POR CANAL DE ENTRADA MONO:
Cada canal de entrada mono possui um eficiente sistema de proteção contra a captação de radiofreqüências (AM, FM, VHF, UHF) composto de 7 filtros EMIFIL
(Electromagnetic Interference Filter de 18 dB por oitava - filtro contra interferência
eletromagnética de radiofreqüência - R. F. I.) distribuídos por todos os seus conectores de sinais correspondentes, conforme tabela ao lado:
1- 1 Entrada balanceada de alto ganho (MIC), com conector de entrada XLR; 2- 1 Entrada balanceada de linha (LINE) com conector de entrada P10 (1/4" TRS); 3- 1 Insert desbalanceado (send/return), com conector de insert (entrada/saída) P10 (1/4" TRS); 4- 1 saída direct out desbalanceada, com conector de saída P10 (1/4" TS); 5- Controles: ganho (gain) com indicadores de níveis de sinais: peak level, 0 dbu e signal (-- 20 dB); agudos (high),
médios (mid) com sweep - varredura (mid freq.) e graves (low), volumes para auxiliar 1, auxiliar 2 e auxiliar 3 pre­fader (monitor), volume para auxiliar 4 post-fader (effect), panorama e volume (fader) deslizante de 60mm; 6- Chaves de acionamento para: phantom power, Low Cut (HPF = 100 Hz com 18 dB por oitava ), PFL e Mute e 1 chave de endereçamento direto ao Master L • R, 1 chave de endereçamento aos subgrupos 1 - 2 e 1 chave de endereçamento aos subgrupos 3 - 4.
RECURSOS POR CANAL DE ENTRADA STEREO:
Cada canal de entrada stereo possui um eficiente sistema de proteção contra a captação de radiofreqüências (AM, FM, VHF, UHF) composto de 8 filtros EMIFIL (Electromag-
netic Interference Filter de 18 dB por oitava
- filtro contra interferência eletromagnética radiofreqüência - R. F. I.) distribuídos por todos os seus conectores de sinais correspondentes, conforme tabela ao lado:
1- 1 Entrada stereo (L e R) desbalanceada de linha (LINE A), com conectores de entrada RCA; 2- 1 Entrada stereo (L e R) balanceada de linha (LINE B), com conectores de entrada P10 (1/4" TRS); 3- 1 saída direct out (stereo) desbalanceada, com conector de saída P10 (1/4" TRS); 4- Controles stereo de: ganho (gain) com indicadores de níveis de sinais: peak level, 0 dbu e signal (-- 20 dB);
agudos (high), médios-altos (high mid), médios-graves (low mid) e graves (low), volumes para auxiliar 1, auxiliar 2 e auxiliar 3 pre-fader (monitor), volume para auxiliar 4 post-fader (effect), balanço (balance) e volume (fader) deslizante de 60mm; 5- Chave seletora de entrada stereo Line A ou Line B;
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6- Chaves de acionamento de PFL e Mute, 1 chave de endereçamento direto ao Master L • R, 1 chave de endereçamento aos subgrupos 1-2 e 1 chave de endereçamento aos subgrupos 3-4.
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RECURSOS DA SEÇÃO DE SUBMASTERS (SUBGRUPOS):
Cada canal de saída de Subgrupos (Sub. 1, Sub. 2, Sub. 3 e Sub. 4), possui um eficiente sistema de proteção contra a captação de radiofreqüências (AM, FM, VHF, UHF) composto de 8 filtros EMIFIL (Electromagnetic Interference Filter de 18 dB por oitava - filtro contra interferência eletromagnética de radiofreqüência - R. F. I.) distribuídos por todos os seus conectores de sinais correspondentes, conforme tabela ao lado. 4 canais de saída de Subgrupos balanceados (Sub. 1, Sub. 2, Sub. 3 e Sub. 4), com conectores de saída P10 (1/4" TRS), controle de volume (fader) deslizante de 60mm, chaves de endereçamento para o canal Master L • R, VU Meter Bargraph de 10 segmentos de leds (de -15 a +12 dB), chave de comutação do VU para Subgrupo ou Auxiliar;
RECURSOS DA SEÇÃO MASTER:
Cada canal de saída Master (L e R), canais de saída de monitores, retorno de efeitos, saídas de áudio para câmera de vídeo, saídas de áudio para gravação direta, canal de saída para Mono Out e saída de áudio para control room, possuem um eficiente sistema de proteção contra a captação de radiofrequências (AM, FM, VHF, UHF) composto de 26 filtros EMIFIL
(Electromagnetic Interference Filter de 18 dB por oitava - filtro contra interferência
eletromagnética de radiofrequência - R. F. I.) distribuídos por todos os seus conectores de sinais correspondentes, conforme tabela ao lado. Este áudio mixer também possui 1 filtro AC Line EMIFIL. Este filtro atua também em 18 dB por oitava no cabo de alimentação de rede AC, para impedir que as R.F.I. possam penetrar nos circuitos eletrônicos dos áudios mixers também por esta via.
EMIFIL® (All Rights Reserved, Copyright) marca registrada da Murata Manufacturing Co., Ltd. 2002.
1- Canais de saída Stereo Master (L e R) balanceados flutuantes, com conectores de saída XLR, com controle de volume (fader) deslizante de 60mm, VU Meter Bargraph de 10 segmentos de leds (de -15 a +12 dB); 2- 3 canais de saída para monitor balanceados (Aux. 1, Aux. 2 e Aux. 3 - pre-fader), com conectores de saída P10 (1/4" TRS), controles de volume Master e também controles de volume para AUX. 4 effect return individuais para Aux. 1, Aux. 2 e Aux. 3;
3- Canal de saída para efeitos balanceado (effect - Aux. 4 - post-fader), com conector de saída P10 (1/4" TRS); 4- Canal para retorno de efeitos desbalanceado (stereo Aux. 4 effect return), com conectores de entrada
P10 (1/4" TS), controle de volume stereo para master (Aux. 4 effect return) com chaves de endereçamento do efeito para Master L • R e Subgrupos 1 - 2, 3 - 4 e controles de volumes (individuais para: Aux. 1, Aux. 2 e Aux. 3 - Monitor); 5- BAL. BETA/VHS AUDIO OUTS: canal de saída balanceado de áudio stereo para câmera de vídeo BETA/VHS, com conectores de saída XLR e controle de volume (L e R); 6- MONO OUT: canal de saída balanceado de áudio mono (L + R), com conector de saída P10 (1/4" TRS) e controle de volume; 7- REC OUT: canais de saída stereo (L e R) desbalanceados para gravação direta, com conectores de saída RCA e controle de volume; 8- CONTROL ROOM OUTS: canais de saída stereo (L e R) balanceados com a mesma programação presente nos fones-de-ouvido, com conectores de saída P10 (1/4" TRS); 9- 1 Canal para fone-de-ouvido stereo, com controle de volume e chaves de acionamento: uma chave L • R/PFL ­Auxiliar, uma chave Auxiliar 1, uma chave Auxiliar 2 e uma chave Auxiliar 3, com conector de saída P10 (1/4" TRS).
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Características Técnicas
CANAIS DE ENTRADA MONO: 1- Equalização:
controle de agudos (HIGH):......................................................................................................± 15 dB em 12kHz
controle de médios (MID):................................................± 15 dB com sweep (varredura) entre 100 Hz a 10kHz
controle de graves (LOW):..........................................................................................................± 15 dB em 80Hz
2- Sensibilidade de entradas: (VU Meter Bargraph dB = 0dB, F = 1kHz, controle de tom plano)
a. MIC (XLR): ganho no máximo =.......................................................................................0,775 mV (-- 60 dB)
b. LINE (TRS): ganho no máximo =..........................................................................................7,74 mV (-- 40 dB)
ganho no mínimo =................................................................................................2,5 V (+10 dB)
CANAIS DE ENTRADA STEREO: 1- Equalização:
controle de agudos (HIGH):........................................................................................................± 15 dB em 10kHz
controle de médios-altos (HIGH MID):.......................................................................................± 15 dB em 2,5kHz
controle de médios-graves (LOW MID):.....................................................................................± 15 dB em 800Hz
controle de graves (LOW):.........................................................................................................± 15 dB em 100Hz
2- Sensibilidade de entradas: (VU Meter Bargraph dB = 0dB, F = 1kHz, controle de tom plano)
LINE (TRS): ganho no máximo =................................................................................................77,5 mV (-- 20 dB)
ganho no mínimo =......................................................................................................2,5 V (+10 dB)
CROSSTALK: canal adjacente em 1kHz — melhor que 80 dB
SEÇÃO MASTER:
1- Nível de saída Master (L e R)..............................................................................................8,7 V RMS (21 dBu);
2- Nível de saída Beta VHS Áudio Outs..................................................................................8,7 V RMS (21 dBu);
3- Nível de saída Mono Out.....................................................................................................8,7 V RMS (21 dBu);
4- Nível de saída Control Room Outs......................................................................................8,7 V RMS (21 dBu);
5- Nível de saída Rec Out........................................................................................................8,7 V RMS (21 dBu);
6- Nível de saída Submasters (Sub Outs)................................................................................8,7 V RMS (21 dBu);
7- Nível de saída Aux 1, 2 e 3 (Monitor)...................................................................................8,7 V RMS (21 dBu);
8- Nível de saída Aux 4 (effect)................................................................................................4,7 V RMS (15 dBu);
9- Resposta de frequência:......................................................................................................20Hz a 30kHz ± 1dB;
10- Distorção harmônica total + ruído..........................................<0,018% THD+N com Master em 0 dBu a 1 kHz.
11- Ruído (20 à 20 kHz):
Equivalente (Mic EIN ref. 150Ω)..............................................................................................................-- 133 dB
Relação Sinal/Ruído na saída (Master).....................................................................................................-- 83 dB
12- VU Meter dB (de -- 15 a +12 dB) 0 dB equivalente à 0 dBu = 0,775 VRMS 13- Potência de saída dos fones-de-ouvido stereo:
em 8Ω (impedância mínima)................................................................................0,5 W RMS (2 x 0,25 W RMS);
em 32......................................................................................................................1 W RMS (2 x 0,5 W RMS).
14- Fonte de alimentação interna com transformador toroidal 15- Fusível de proteção - externo
Voltagem (110 x 220): 110 = mínimo: 98 VAC / máximo 127 VAC
Consumo de energia: 54,10 watts / 0,054 kWh
ganho no mínimo =............................................................................................245 mV (-- 10 dB)
220 = mínimo: 175 VAC / máximo 225 VAC
Dimensões (com referência à forma de fixação do áudio mixer em rack padrão 19”):
Dimensões (L x A x P (F) x P (T) em mm):
Largura Altura Profundidade (F) Profundidade (T)
482,60 488,16 (11 UR) 101,70 165,70
Líquido (do aparelho) Bruto (com embalagem)
13,10 Kg 14,95 Kg
A montagem interna do áudio mixer padrão rack 19” profissional stereo multifunção sistema de placas individuais por canal e sem componentes SMD (microcomponentes montados na superfície), o que torna possível qualquer tipo de manutenção, diferenciando este áudio mixer da maioria de seus concorrentes importados deste porte, os quais são montados em uma única placa e com componentes SMD tornando-os descartáveis, sendo praticamente impossível realizar neles qualquer manutenção. Sua montagem multiplacas, conectadas por flat cable, facilita a remoção de qualquer placa de canal, submaster, etc., individualmente aumentando a facilidade de manutenção. Além disso, o sistema de placas verticais utilizado no
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melhora o crosstalk (interferências entre canais) se comparado aos outros áudio mixers. A montagem de placas individuais e sem componentes SMD é característica dos grandes consoles de áudio mixagem e por isso, foi adotada no
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alimentação são internas, o que facilita o transporte e elimina falhas por motivo de cabos e conectores que conduzem corrente elétrica, muito freqüêntes em modelos com fontes externas. Para a fonte de alimentação poder ser interna e garantir que não haverá captação de roncos e ruídos por
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dispersão magnética, além de tornar-se menor e mais leve, é fabricada com transformador toroidal. Com toda essa tecnologia, o
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é a garantia de um produto avançado com montagem ultraconfiável,
sólida e robusta, além disso tem design moderno, prático e versátil.
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Pesos:
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é feita no
. Outro ponto forte deste áudio mixer é que suas fontes de
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