BRITÂNIA Matrix 9 Service Manual

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MANUAL DE SERVIÇO
MATRIX 9
DVD MATRIX
Departamento de Assistência Técnica Britânia S/A.
São José dos Pinhais, 08 de março de 2004.
O Departamento de Assistência Técnica da Britânia S/A, espera com este manual fornecer informações bastantes aos Serviços autorizados, proporcionado-lhes condições técnicas, afim de possibilitar um serviço de manutenção com qualidade e exatidão, preservando a qualidade do produto e possibilitando ao Técnico aprimorar-se e desenvolver-se profissionalmente.
Atenciosamente
Departamento de Assistência Técnica Britânia Eletrodomésticos S/A.
" Oferecer produtos que contribuam para a satisfação de nossos clientes, buscando a melhoria contínua de nossos processos."
Política da Qualidade Britânia
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Índice
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE UMA FONTE CHAVEADA.....................3
FUNCIONAMENTO DA FONTE DO DVD MATRIX 9...............................4
CICLO DE FUNCIONAMENTO...............................................5
DIFERENÇA ENTRE AS FASES DO MATRIX 9.................................6
MODO DE DIAGNÓSTICO..................................................7
FORMAS DE ONDA E TENSÕES ENCONTRADAS NO MATRIX 9.....................7
FORMAS DE ONDA DA FONTE..............................................8
FORMAS DE ONDA DA PCI PRINCIPAL .....................................8
VERIFICAÇÃO DA UNIADE ÓTICA.........................................10
TABELA DE TENSÕES...................................................11
POTÊNCIA DA UNIDADE.................................................12
DISPOSIÇÃO DE TERMINAIS DE ALGUNS COMPONENTES.......................12
ERROS DE OPERAÇÃO...................................................12
MANUAL DO CLIENTE ESQUEMAS VISTAS ESPLODIDAS LISTA DE MATERIAIS
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE UMA FONTE CHAVEADA
Uma fonte chaveada é baseada no princípio da transferência de energia em pacotes variáveis, do primário para o secundário. Assim sendo podemos simplificar uma fonte chaveada em cinco blocos:
RETIFICAÇÃO DA REDE: Neste módulo a tensão alternada da rede é transformada em uma tensão contínua, para que o chaveador e o circuito de controle possam trabalhar esta tensão e controlar o envio dos pacotes de energia necessárias no secundário. Este módulo é composto no DVD Matrix 9 pelos componentes : D1 à D4, C5 e R2.
CHAVEAMENTO: A tensão de entrada depois de retificada e filtrada, ficará em torno de 170 Vdc ( quando em 127Vac) e 320 Vdc ( quando em 220Vac). Este nível de tensão é muito elevado para que o aparelho possa funcionar, portanto é necessário que se envie para o secundário apenas a energia proporcione a corrente necessária ao funcionamento. . Este módulo é composto no DVD Matrix 9 pelos componentes : U1,R4,R5,R6,R8, R9, C7, C8, D6 e D5.
TRANSFORMADOR : A energia será injetada no transformador em forma de pulsos em alta freqüência e este fato possibilita que se tenha um enrolamento menor no transformador, pois quanto maior a freqüência maior será a impedância do indutor, possibilitando que se obtenha uma corrente alta e altas potências com um tamanho reduzido. Este módulo é composto no DVD Matrix 9 pelos componentes : T1
RETIFICAÇÃO E FILTRAGEM : O sinal que se obtém na saída do transformador possui uma forma aproximadamente quadrada, com pulsos positivos e negativos. Estes pulsos possuem a mesma freqüência do sinal de chaveamento, portanto os diodos que trabalham nesta retificação e os que trabalham no primário depois da primeira retificação, são diodos especialmente fabricados para trabalhar em altas freqüências. Os capacitores também seguem a mesma regra e, devido a alta freqüência, necessita-se de valores menores para a filtragem. Este módulo é composto no DVD Matrix 9 pelos componentes : D7,D8, D11, e C11 à C19.
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REALIMENTAÇÃO: Para que o chaveador mantenha estável a tensão no secundário e fornecendo a corrente necessária para o funcionamento do equipamento, é necessário uma realimentação. Este recurso, entrega ao primário uma amostra da tensão que está sendo desenvolvida no secundário. Caso a tensão caia, este circuito fará com que o chaveador envie mais energia para subir a tensão, caso a tensão suba em demasia, o circuito fará com que o chaveador reduza os pacotes de energia, estabilizando a tensão no secundário. A maioria das fontes chaveadas não funcionam ou até mesmo danificam-se caso a realimentação seja desligada ou esteja com defeito . Este módulo é composto no DVD Matrix 9 pelos componentes : R17 à R23, U2, U3, C22à C25, ZD1, C9 e R7.
FUNCIONAMENTO DA FONTE DO DVD MATRIX 9
Quando o aparelho é conectado à rede, a tensão alternada passará pelo fusível e pelos filtros formados pelos componentes: R1, L1, C1 à C4. A função destes filtros é não deixar que interferências externas entrem no aparelho e ao mesmo tempo impedir que sinais do DVD sejam inseridos na rede. O capacitor C5 será carregado através da ponte retificadora D1 à D4, com uma tensão de 172Vdc à 320Vdc ( 127/220V). Com C5 carregado, uma tensão será aplicada ao terminal 8 do IC U1, esta tensão alimentará internamente o circuito do chaveador, iniciando a oscilação no pino 3. Este sinal do oscilador será aplicado ao FET interno ao IC U1, iniciando­se o chaveamento da fonte. À partir do primeiro pulso aplicado ao transformador T1, uma tensão surgirá nos terminais 5 e 6 de T1. Esta tensão passará a alimentar U1, substituindo a tensão inicial de alimentação injetada no pino 8. O pino 8 passará a fazer seu papel principal (pino chaveador do transformador), deixando de ser o fornecedor de energia para o funcionamento de U1. A tensão induzida no terminal 6 do transformador será retificada pelo diodo D6 e filtrado pelo capacitor C8. Esta tensão alimentará o circuito enquanto oscilando. Os pulsos gerados no primário, serão induzidos nos enrolamentos secundários, estas tensões serão retificadas, filtradas e aplicadas ao circuito do DVD. A tensão de 5 V servirá também de realimentação para manter estáveis os níveis de saída. Esta estabilização é promovida pelo CI U2 em conjunto com a referência de U3, que é um amplificador de erro. À medida que a tensão no secundário sobe, mais corrente passará pelo led interno ao U2, fazendo-o brilhar mais. Isto fará com que o transistor de U2 conduza mais,
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aproximando os pinos 1 e 4 de U1, aumentando a tensão do pino 4. Este fato, fará com que U1 reduza a largura dos pulsos em T1, reduzindo a tensão no secundário.
Caso a tensão no secundário comece a cair, o brilho do led também se reduzirá, ocasionando menor condução no transistor interno a U2, distanciando os pinos 1 e 4, aumentando os pulsos aplicados ao T1 e por conseqüência a elevação da tensão no secundário. O ciclo se repete mantendo as tensões do secundário estáveis.
CICLO DE FUNCIONAMENTO
Ao ser fechada a gaveta do aparelho, o mecanismo recolherá a unidade ao centro e fará a busca e identificação da presença do disco. Esta procura será efetuada acendendo o Laser, procedendo pequenos giros no motor Speed ( motor do disco) e com três ciclos de procura de foco ( subida e decida da lente da unidade ótica). Caso contenha um disco na bandeja, o foco será estabilizado e o motor Speed passará a girar continuamente. À partir deste momento aparecerá a forma de onda denominada de Eye­Patern( Padrão de Olhos) e também de HF ou RF. Deste sinal são retiradas as informações de áudio, sincronismo e vídeo, é um importante sinal no diagnóstico do estado da unidade ótica. Para o controle de tracking da unidade, serão utilizados outros dois sinais provindos da cabeça, os sinais dos fotos diodos E e F, chamado de TE, Tracking Error. No caso de leituras de DVD’s este sinal será extraído do próprio sinal de HF. O Tracking Error tem a incumbência de manter o feixe Laser exatamente centralizado na trilha a ser lida. O sinal de controle de Foco, será obtido através da comparação entre os fotos diodos A, B, C e D, os mesmos que geram o sinal de HF. Este terá a função de manter o feixe Laser focalizado na superfície do disco. Os sinais de vídeo, data, áudio e sincronismo serão decodificados, descompactados e utilizados por cada circuito responsável para a formação da imagem e do som.
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Diferenças entre as fases dos DVDs Matrix9:
Os DVDs Britânia Matrix 9 possuem 3 versões lançadas.
VERSÃO 1: Possui a tela de abertura : “DVD PLAYER” Possui a PCI Principal com 5 conectores no total. O conector da unidade ótica possui Possui um Silk Screen próximo ao CI de memória indicando:
001-DVD503-OMG.
O Chipset é o MT-1369AE ( CI PRINCIPAL) O controle remoto é o preto SEM a função P.Scan. Não possui o sistema PAL-M. O mecanismo desta versão não é compatível com as versões 2 e 3.
VERSÃO 2: Possui a tela de abertura: “Britânia Image” . Possui a PCI Principal com 6 conectores no total. Possui um Silk Screen próximo ao CI de memória indicando:
001-DVD503-OMA. O Chipset é o MT-1379AE. ( CI PRINCIPAL)
O controle remoto é o preto COM a função P.Scan.
Não possui o sistema PAL-M.
VERSÃO 3: Possui a tela de abertura: “Britânia Image” . Possui a PCI Principal com 6 conectores no total. Possui um Silk Screen próximo ao CI de memória indicando:
001-DVD503-OMA. O Chipset é o MT-1379AE.
O controle remoto é o totalmente cinza e tem a função P.Scan próxima a tela Power.
Possui o sistema de cores PAL-M.
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INFORMATIVO TÉCNICO 0007
Compatibilidade de versões da PCI Principal do DVD Player Matrix 9
Caros senhores Postos Autorizados, informamos que há 3 versões do aparelho DVD Player Matrix 9 comercializados no mercado. A fim de a cada dia oferecer um melhor suporte técnico ao trabalho de vocês, elaboramos o informativo abaixo para efetuar a substituição da PCI Principal em alguns casos de reparo.
1 – IDENTIFICAÇÃO DAS VERSÕES DO APARELHO
As versões do DVD Player Matrix 9 podem ser identificados pela última terminação do número de série localizado s atrás dos aparelhos:
Versão 1: N XX 000.000 V02A Versão 2: N XX 000.000 V02B Versão 3: N XX 000.000 V02BC ou N XX 000.000 V02C
Cada versão utiliza uma PCI Principal diferente que pode ser identificada da seguinte forma:
Versão 1: utiliza CI MT1369 conforme mostra a Figura 1. Versão 2 e Versão 3: utilizam o CI MT1379.
Figura 1 - Placa principal Matrix 9 Versão 1 e detalhe do CI MT 1369 e a Letra de Identificação de Versão de CI.
A PCI Principal da Versão 3 possui sistema de cores PAL-M. As placas de Versão 2 e Versão 3 são compatíveis diferentes entre si.
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, mas possuem controles remotos e Manuais de Usuários
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2 – IDENTIFICAÇÃO DE PCI (Placa de Circuito Impresso) VERSÃO 2 E VERSÃO 3
Identifique os grupos de componentes 1, 2, 3 e 4 da Figura 2 e observe as diferenças na Tabela 1.
Figura 2 – Grupos de Componentes para diferenciar PCI Principal do DVD Player Matrix 9 Versão 2 da Versão 3.
Componentes da
Figura 2
1 2
3 4
CI com logotipo MX com fabricação em Taiwan. CI com logotipo F com fabricação na Malásia. Chipset com Letra de Identificação B.
Regulador de tensão 3,3V (Componente U2 da PCI) substituído por um curto-circuito. Presença dos componentes R154, R153, R157 e C129.
Versão 2 Versão 3
Chipset com Letra de Identificação C. Presença do regulador de tensão 3,3V (Componente
U2 da PCI). Não há componentes soldados na placa.
Tabela 1 – Diferenças entre a PCI Principal Versão 2 e Versão 3.
ATENÇÃO!
1 - Ao efetuar a substituição de PCI de aparelhos da Versão 3 para a Versão 2, devem trocados:
o Controle Remoto Cinza (com função P-Scan) para o Controle Remoto Preto (com função P-Scan) - A identificação detalhada dos controles remotos podem ser vistos no Informativo Técnico 0004.
o Manual do Usuário.
2 - Ao efetuar a troca de PCI da Versão 2 para a Versão 3, devem ser trocados:
o Controle Remoto Preto (com função P-Scan) para o Controle Remoto Cinza (com função P-Scan).
o Manual do Usuário.
3 - O Controle Remoto original trocado deve ser retido e devolvido à Britânia.
TABELA RESUMIDA DE COMPARAÇÕES ENTRE VERSÕES 1, 2 E 3
No. de Série CI Principal
Versão 1 N XX 000.000 V02A MT1369 --- --- --­Versão 2 N XX 000.000 V02B MT1379 B NÃO SIM
Versão 3
N XX 000.000 V02BC MT1379 C SIM NÃO
N XX 000.000 V02C
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MT1379 C SIM NÃO
Tabela 2 – Resumo de comparação entre as Versões 1, 2 e 3 do DVD Player Matrix 9.
Letra de
Versão CI
Regulador
Tensão U2
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Componentes
grupo 4
CI do grupo
1 PAL-M Controle Remoto Compatibilidade
Marca MX
Marca F Marca F
NÃO Preto s/ P-Scan NÃO Preto c/ P-Scan
SIM Cinza c/ P-Scan SIM Cinza c/ P-Scan
PCI versão 3 PCI versão 2 PCI versão 2
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MODO DE DIAGNÓSTICO
Podemos dividir em etapas o diagnóstico de um DVD: 1 – Teste do aparelho constatando o defeito reclamado pelo cliente, é muito importante
que a atendente registre com detalhes as reclamações do cliente.
2 - Inspeção visual com o aparelho desligado, procurando-se problemas de montagem e componentes visualmente danificados. 3 - Posteriormente, uma verificação dos passos de funcionamento do DVD, para se detectar qual etapa não está sendo cumprida, isto facilita a determinação de em qual circuito atuar. 4 – Verificação das tensões da fonte. Mais de 60% dos problemas em DVD’s se encontram na fonte de alimentação. 5 – Verificação mecânica da movimentação da unidade e mecanismo. Verificar os passos: 1 Fecha a gaveta, 2 recolhe a unidade ótica, 3 acende o Laser e faz procura do foco movimenta a lente e dá pequenas giradas no motor do disco, 4 gira o disco contínua e controladamente. 6 – Verificação dos sinais e tensões na PCI da fonte e PCI principal.
FORMAS DE ONDA E TENSÕES ENCONTRADAS NO MATRIX 9
Formas de onda
Cada figura possui as escalas em que foram medidas, para visualizá­las procure utilizar a mesma calibração do osciloscópio. A última indicação informa se a medição foi feita em AC ou em DC, o desrespeito a esta designação pode impossibilita-lo de visualizar determinada forma de onda. Todas as medições foram efetuadas com a ponteira do osciloscópio em atenuação x10. Nas tabelas de tensão estas informações também são importantes para que se consiga confiabilidade nas medições .
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