Modelos e versões contempladas .........................................................................................................................1
Itens que a IVECO entrega ao implementador ................................................................................... 13
Marcas e siglas ............................................................................................................................................. 13
Capítulo 2 - Procedimento para entrega e recebimento dos veículos aos
Entrega do chassi/cabine ........................................................................................................................... 17
Armazenamento do chassi/cabine .......................................................................................................... 17
Entrega direto no destino ......................................................................................................................... 18
Norma de pós-venda para implementadores ........................................................................................ 18
Aceitação do chassi/cabine ....................................................................................................................... 18
Teste e revisão de chassi/cabine sobre caminhões implementados ................................................. 18
Lei da balança ............................................................................................................................................... 32
Licença de circulação .................................................................................................................................. 32
Capítulo 4 - Identicação do veículo .................................................................................33
Código da versão ......................................................................................................................................... 35
Código do chassi - Código VIN ................................................................................................................ 35
Número do motor ...................................................................................................................................... 36
Código VIS ..................................................................................................................................................... 36
Placa de identicação do fabricante ....................................................................................................... 37
Ano de fabricação ........................................................................................................................................ 37
Pesos e cargas ............................................................................................................................................... 38
Rodas e pneus ........................................................................................................................................................ 52
Pressão de calibragem ................................................................................................................................ 53
Sistema elétrico ...................................................................................................................................................... 54
Dimensões e pesos ............................................................................................................................................... 56
Capítulo 6 - Especicação de cargas e cálculos ...............................................................61
Indicações e dados sobre pesos .............................................................................................................. 63
Classicação dos caminhões ..................................................................................................................... 63
Classicação pela ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
(PBT e PBTC/CMT): .................................................................................................................................... 63
Cálculo de carga do veículo ...................................................................................................................... 66
Determinação do centro de gravidade do corpo e da carga útil ..................................................... 67
Capítulo 7 - Instruções para o correto funcionamento dos componentes do veículo
e acessibilidade para a manutenção ..................................................................................73
Capítulo 8 - Fixação da carroceria ao chassi ....................................................................77
Normas gerais para as modicações do chassi .................................................................................... 79
Furações no chassi ................................................................................................................................................. 80
Posição e dimensões ................................................................................................................................... 81
Parafusos e porcas ................................................................................................................................................. 82
Soldas no chassi ........................................................................................................................................... 82
Operações de preparação para a soldagem ......................................................................................... 83
Solda por pontos ........................................................................................................................................ 85
Material que deverá ser utilizado nas modicações do chassi ......................................................... 85
Dimensão da seção e espessura do chassi............................................................................................. 86
Solicitações no chassi ................................................................................................................................ 86
Tipos e características do sistema de xação ................................................................................................. 86
Fixação com suportes ................................................................................................................................. 88
Fixação com parafusos em U (grampos) ................................................................................................ 89
Fixação com elementos de grande elasticidade .................................................................................... 91
Tipos de placas para xação do chassi auxiliar ............................................................................................... 92
Pintura e proteção anticorrosiva........................................................................................................................ 95
Preparação da estrutura ........................................................................................................................... 95
Tratamento anticorrosivo no interior dos pers ................................................................................ 95
4
IVECO Latin America
Manual do implementador
Tratamento anticorrosivo no exterior da estrutura .......................................................................... 95
Aplicação do tratamento anticorrosivo à chapa ................................................................................. 96
Proteção anticorrosiva mediante o uso de outros materiais ........................................................... 96
Ensaios da proteção anticorrosiva .......................................................................................................... 96
Pintura da caixa de baterias ..................................................................................................................... 96
Manutenção da proteção anticorrosiva ................................................................................................. 96
Componentes originais do veículo ......................................................................................................... 97
Capítulo 9 - Alterações no chassi e conjuntos mecânicos .......................................... 101
Modicação da distância entre-eixos .............................................................................................................. 103
Outras indicações ...................................................................................................................................... 105
Vericação dos esforços suportados pelo chassi ............................................................................... 105
Aplicação de uma travessa suplementar ...............................................................................................106
Deslocamento da suspensão traseira ................................................................................................... 107
Modicação do cardã ..........................................................................................................................................108
Reforço no chassi ...................................................................................................................................... 116
Sistema de freios para eixo adicional .................................................................................................... 118
Dispositivo de elevação do terceiro eixo ............................................................................................ 119
Ensaios de recepção e responsabilidades ............................................................................................. 119
Instalação do gancho de reboque .................................................................................................................... 122
Escolha do gancho de reboque...............................................................................................................122
Travessa traseira em posição rebaixada ...............................................................................................124
Travessa de tração em posição baixa e avançada (engate curto) ................................................... 126
Reforços da travessa padrão ................................................................................................................... 126
Instalação da 5ª roda ........................................................................................................................................... 128
Elementos de xação ................................................................................................................................ 128
Ligação entre a plataforma e os pers ..................................................................................................129
Raio de giro do semirreboque ................................................................................................................131
Contorno da transição ............................................................................................................................. 132
ÍNDICE
IVECO Latin America
5
ÍNDICE
Manual do implementador
Ângulo de giro e inclinação do semirreboque .................................................................................... 133
Ângulo de articulação ............................................................................................................................... 134
Ângulo de inclinação lateral .................................................................................................................... 136
Deslocamento da quinta-roda ................................................................................................................ 136
Modicações nas suspensões ............................................................................................................................ 137
Transformação de uma suspensão mecânica em pneumática .......................................................... 137
Modicações nas instalações de ar e escapamento do motor .................................................................. 137
Modicações na instalação de arrefecimento do motor, aquecimento e ar-condicionado ................. 139
Instalação de um sistema de aquecimento adicional ......................................................................... 140
Instalação de um sistema de ar-condicionado .....................................................................................141
Deslocamentos de órgãos e xação de grupos e equipamentos adicionais .......................................... 142
Tanque de combustível ............................................................................................................................. 143
Utilização do ar da instalação pneumática ........................................................................................... 145
Modicações no sistema de frenagem ............................................................................................................ 147
Tubulações dos freios ............................................................................................................................... 148
Instalação elétrica - versão PREMIUM ............................................................................................................ 170
Caixa de fusíveis e relés ........................................................................................................................... 170
Identicação dos fusíveis ..........................................................................................................................170
Tomada de corrente no chassi................................................................................................................174
Tomadas de corrente na cabine (conector “A”) ............................................................................... 177
Sinal de rotação do motor (rpm) ...........................................................................................................179
Bloqueio - imobilização do motor ......................................................................................................... 179
Instalação elétrica - versão ATTACK ............................................................................................................... 180
Caixa de fusíveis e reles ........................................................................................................................... 180
Identicação dos fusíveis ..........................................................................................................................180
Tomada de corrente no chassi................................................................................................................185
Tomadas de corrente na cabine .............................................................................................................188
6
IVECO Latin America
Manual do implementador
Predisposição para tomada de força na cabine ...................................................................................190
Outros sinais mais utilizados ...................................................................................................................191
Modicações da instalação elétrica .................................................................................................................. 193
Normas de segurança para manutenção e intervenções no sistema elétrico ............................. 193
Chave de corte geral ................................................................................................................................194
Esquemas elétricos e componentes – tector ATTACK ..............................................................................215
Lista de componentes ............................................................................................................................... 232
Esquemas elétricos e componentes – Tector PREMIUM ............................................................................ 235
Lista de componentes ............................................................................................................................... 261
Capítulo 12 - Aplicação de implementos segundo a versão do veículo ................... 265
Veículos para combate a incêndios e serviços especiais ................................................................... 277
Instalação de guincho ................................................................................................................................ 278
Instalação de “tomada de força” ........................................................................................................... 287
Posição e saída da tomada de força.......................................................................................................295
Tomada de força do motor ..................................................................................................................... 296
IVECO Latin America
7
Manual do implementador
INTRODUÇÃO
Este manual fornece importantes instruções técnicas para o planejamento e fabricação de implementos
seguros quanto ao funcionamento, circulação, segurança e respeito às legislações vigentes.
Os caminhões Tector - IVECO são fabricados e vendidos na conguração chassi/cabine, cabendo aos
implementadores efetuarem as modicações estruturais ou as adaptações dos mecanismos e sistemas dos
veículos para o consumidor nal.
Diante da grande variedade de fabricantes e tipos de implementos, não é possível prever todas as modi-
INTRODUÇÃO
cações que podem ser originadas pelos fabricantes.
As informações contidas nesse manual não são exaustivas e simplesmente xam regras mínimas e pre-
cauções que podem ser utilizadas como base para a aplicação do seu próprio conhecimento técnico. O
conteúdo descrito neste manual, no todo ou em partes, não estabelece qualquer relação contratual de
fornecimento entre o implementador e a IVECO, mas sim um material técnico de orientação para a
montagem de equipamentos/implementos sobre o chassi/cabine IVECO.
Qualquer modicação que não esteja em conformidade com os requisitos estabelecidos nesse manual ou
alteração que não seja expressamente autorizada por escrito, isenta a IVECO de qualquer responsabili-
dade e torna a Garantia do veículo nula e sem efeito.
8
IVECO Latin America
Manual do implementador
GENERALIDADES
Os objetivos das instruções estão relacionados a seguir:
• Garantir em todos os casos o correto funcionamento dos grupos mecânicos componentes do
chassi/cabine;
• Servir como orientação para os estabelecimentos IVECO e para os implementadores externos
quando produzirem implementos para veículos IVECO;
• Indicar aos implementadores externos que trabalham de forma autônoma chassis/cabine IVECO,
o nível qualitativo a alcançar;
• Denir a relação padrão IVECO - implementadores e subfornecedores para normas de controle
do processo produtivo e de conformidade técnica do produto nal;
• Denir as obrigações do implementador no que diz respeito a intervenções ligadas a órgãos de
segurança;
• Esclarecer as responsabilidades do implementador antes e depois da autorização da IVECO;
• Concretizar os vínculos IVECO - implementador sobre a responsabilidade objetiva do produto;
• Concretizar os vínculos do implementador sobre a gestão qualitativa do estoque e do veículo
transformado, bem como os procedimentos de garantia.
GENERALIDADES
IVECO Latin America
9
GENERALIDADES
Manual do implementador
10
IVECO Latin America
CAPÍTULO 1
Informações preliminares
Manual do implementador
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Itens que a IVECO entrega ao implementador
• Manual de uso e manutenção.
• Especicações técnicas do produto.
• Manual de instruções para a transformação.
• Instruções de implementação, com informações necessárias para a construção da carroceria (toma-
das de aquecimento, pontos de apoio para nivelamento, etc.).
• Esquemas dos sistemas elétrico, pneumático e hidráulico, contendo os dados necessários para o
implementador (tomadas autorizadas, potências, etc.).
Marcas e siglas
A marca de fábrica, as siglas e denominações não deverão ser alteradas ou ter sua localização modicada
com respeito ao previsto originalmente. A validade da imagem do veículo deverá ser protegida.
A aplicação das marcas dos implementadores ou do equipamento deverá ser autorizada pela IVECO.
Essas marcas não deverão car imediatamente próximas da marca ou das siglas IVECO (ver capítulo
especíco).
A IVECO se reserva o direito de retirar marca e siglas nos casos em que o equipamento ou a transfor-
mação apresentem características de não-conformidade com os requisitos e, nesses casos, o implementador assumirá a inteira responsabilidade relativa ao veículo em seu conjunto.
CAPÍTULO 1 - INFORMAÇÕES PRELIMINARES
O implementador é único e exclusivamente responsável pelo cumprimento da le-gislação aplicável ao seu negócio e, dessa forma, toda e qualquer industrialização,
bem como as modicações feitas no veículo são de responsabilidade deste.
A IVECO reserva-se ao direito de alterar o conteúdo técnico do manual, caso haja
alguma alteração tecnológica em seu processo produtivo.
IVECO Latin America
13
Manual do implementador
CAPÍTULO 1 - INFORMAÇÕES PRELIMINARES
14
IVECO Latin America
CAPÍTULO 2
Procedimento para entrega e
recebimento dos veículos aos
implementadores
Manual do implementador
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES
16
IVECO Latin America
Manual do implementador
PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS
IMPLEMENTADORES
O procedimento se baseia no emprego de uma cha de registro dos danos e amassados que acompanha
o veículo desde a saída de fábrica até a chegada ao destino.
Os veículos são providos da cha ao sair de fábrica. É indispensável que o encarregado do transporte do
veículo comprove sua existência ou solicite uma cópia em caso de carência da referida cha.
Os veículos, ao saírem dos estacionamentos de apoio (ex. BSM), levam a bordo a cha que acompanhou
o veículo desde a fábrica até o estacionamento.
Entrega do chassi/cabine
Antes da entrega do chassi/cabine por parte da IVECO, o mesmo passa por minuciosos controles de
qualidade.
Na recepção do chassi/cabine por parte do implementador é preciso efetuar uma revisão a m de localizar as anomalias que possam ter sido produzidas no transporte. A IVECO não admitirá reclamações
de falta de materiais ou anomalias no transporte, posteriores à entrega e não reetidas nos impressos
destinados a esse m, com a assinatura de conformidade do transportador.
Para qualquer reclamação deve ser mencionado o número de identicação do veículo, que está marcado
na parte dianteira da longarina direita do chassi.
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES
Tector - ATTACK Tector - PREMIUM
Armazenamento do chassi/cabine
Uma vez efetuada a revisão de entrega, se o veículo deve permanecer imobilizado é necessário protegê-lo
adequadamente, considerando o tempo de imobilização e as características ambientais da região.
É responsabilidade do Implementador a proteção dos componentes delicados, tais como quadro de instrumentos, baterias, caixa de relés e fusíveis, etc. a m de não prejudicar sua durabilidade e conabilidade.
IVECO Latin America
17
Manual do implementador
Entrega direto no destino
Na chegada do veículo, o encarregado do estacionamento do implementador vericará e conferirá com o
motorista do transportador a eventual existência de danos ou amassados.
Em presença de danos ou amassados, os mesmos serão anotados no formulário “Scheda Danni”. O con-
cessionário e o recebedor deverão assinar nos espaços previstos.
O encarregado do implementador deverá destacar o canhoto correspondente e entregá-lo ao motorista
do transportador.
Norma de pós-venda para implementadores
Dene as competências das intervenções a efetuar sobre os chassis/cabine de caminhões IVECO, de
acordo com as seguintes possibilidades:
• vendas ao concessionário;
• vendas ao implementador;
• em conta de depósito.
Tem o objetivo de responsabilizar nos devidos termos a todos aqueles que utilizem chassis/ cabine pro-
duzidos, controlados, despachados e entregues pela IVECO.
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES
Aceitação do chassi/cabine
O implementador que recebe da IVECO ou de um concessionário um chassi/cabine deve proceder a
uma revisão prévia à aceitação do mesmo, noticando as possíveis carências ou deteriorações ao transportar o veículo.
Em tais comprovações está compreendido o controle das eventuais caixas de dotação de materiais/dispo-
sitivos e ferramentas, que devem ser contrastadas com a relação adjunta às mesmas.
Eventuais carências e/ou deteriorações encontrados depois da aceitação do chassi/cabine não serão reconhecidas como responsabilidade da IVECO e, portanto, seu restabelecimento será a cargo e a expensas
do implementador.
Teste e revisão de chassi/cabine sobre caminhões implementados
Na fase de entrega do caminhão o implementador efetuará ou fará efetuar na Rede de Assistência
IVECO, a seu cargo e a suas expensas, uma comprovação funcional do chassi/cabine.
Os defeitos ou inconvenientes percebidos no chassi/cabine deverão ser noticados por escrito, de acordo
com o expediente de teste do implementador, ao encarregado de Pós-Venda da região, que depois de vi-
sualizar o defeito, decidirá sobre a intervenção reparadora P.D.I. (Pre-Delivery Inspection) em uma Rede
Assistencial da IVECO.
Os gastos relativos a uma intervenção assistencial em garantia serão recuperados segundo os sistemas
vigentes da IVECO.
Depois das referidas operações, o veículo será considerado entregue para todos os efeitos, sem falhas e
disposto para seu traslado em estrada.
18
IVECO Latin America
Manual do implementador
P.D.I. (Pre-Delivery Inspection)
A Inspeção de Pré-Entrega ou P.D.I. (Pre-Delivery Inspection) é efetuada somente antes da entrega ao
Cliente nal (Usuário) e tem a nalidade de realizar um último controle: Lavar interna e externamente
- se está previsto - controlar os níveis de óleo e outros fuidos/líquidos e controlar a funcionalidade do
conjunto do veículo.
Deve ser efetuada dentro de um limite máximo de percurso de 2.500 km. A IVECO poderá mudar em
qualquer momento esse limite de percurso quilométrico.
O cupom P.D.I. está unido ao Livro de Garantia e sua execução está paga pela IVECO.
Está absolutamente proibida a execução de P.D.I. nas ocinas dos Implementadores antes da entrega do
veículo.
É evidente que os implementadores devem entregar o veículo em funcionamento e conforme em todos
os seus componentes e equipamentos. Os gastos motivados por negligência ou por falta de manutenção
dos veículos em estoque serão de responsabilidade econômica exclusiva dos Implementadores-Concessionários, inclusive os gastos acessórios, danos a outros componentes/equipamentos, etc.
Para cada modelo de veículo está previsto um tempo de mão-de-obra predeterminado para a execução
do P.D.I.. Esse tempo, com as operações a efetuar, inclusive a eventual lavagem, deve ser respeitado criteriosamente da forma que está indicado no Tempário, somente o tempo previsto será pago pela IVECO.
O Concessionário preencherá uma Reclamação em Garantia para o reconhecimento da execução do
P.D.I.
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES
Manutenção do veículo armazenado (manutenção de veículos em
estoque)
A partir da fabricação do veículo, até sua entrega ao cliente, podem ser necessárias algumas operações de
manutenção a intervalos de tempo predeterminados, para conservar o veículo em plena eciência.
Os gastos pela execução da manutenção programada e para a manutenção de veículos em estoque (armazenados em espera) são a cargo do proprietário do veículo naquele momento (IVECO, Implementador,
instalador, Concessionário ou Cliente).
Os Concessionários que possam ter veículos de sua propriedade armazenados em seus locais à espera de
venda, estão obrigados a efetuar sua manutenção.
Para maior esclarecimento, informamos que o programa de manutenção se aplicará a todos os chassis,
portanto, também aos veículos vendidos ao Concessionário ou ao Implementador, inclusive aos que estão
em “processo de venda” e em “processo de trabalho”.
IVECO Latin America
19
Manual do implementador
CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VEÍCULOS AOS IMPLEMENTADORES
20
IVECO Latin America
Manual do implementador
CAPÍTULO 3
Normas e regulamentações
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
IVECO Latin America
21
Manual do implementador
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
22
IVECO Latin America
Manual do implementador
NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Disposições regulamentares
O fabricante das carrocerias deverá respeitar e comprovar que o produto nal cumpre, sem exceção,
todas as disposições legais aplicáveis a esse tipo de veículo, tanto as de ordem municipal/estadual/nacional
de cada país nos quais serão emplacados ou irão circular (Código de Circulação, Disposições Ociais, etc.)
quanto as de ordem internacional, além de todas aquelas prescrições relativas à prevenção de acidentes,
instruções de serviço, meio ambiente, etc.
Deve-se levar em consideração que as recomendações de ordem legal, prescrições relativas à prevenção
de acidentes, ou outras indicações de ordem legislativa que aparecem nestas normas de implementação
são somente aquelas que, a nosso critério, são consideradas as mais importantes, mas em nenhum caso
pretendem substituir ou eliminar a obrigação e responsabilidade que o fabricante da carroceria tem de
manter-se corretamente informado sobre atualizações de leis, resoluções, prescrições, recomendações, etc. Por tudo isso a IVECO não se responsabiliza pelas consequências dos erros devidos aos desconhecimentos ou má interpretação das disposições legais em vigor existentes.
Normas e resoluções que regem os implementos no Brasil
A lista abaixo apresenta algumas resoluções e normas que regem os implementos no Brasil.
Atenção às atualizações realizadas pelo CONTRAN. Para sua segurança consulte sempre o site do DE-
NATRAN que dispõe de todas as normas e resoluções atualizadas pertinentes ao desenvolvimento de
implementos no Brasil.
www.denatran.gov.br/resolucoes.htm
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
- RESOLUÇÃO Nº 92 , DE 4 DE MAIO DE 1999
Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo,
conforme o Código de Trânsito Brasileiro.
- RESOLUÇÃO Nº 152, DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos técnicos de fabricação e instalação de para-choque traseiro para veículos de
carga.
- RESOLUÇÃO Nº 210 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006
Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres e dá outras
providências.
Alterada pelas Resoluções Contran nº 284, 326 e Deliberação Contran 105/10.
- RESOLUÇÃO Nº 211 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006
Estabelece requisitos necessários à circulação de Combinações de Veículos de Carga (CVC), a que se
referem os arts. 97, 99 e 314 do Código de Trânsito Brasileiro.
Em vigor a partir de 22/11/2006, produzindo efeito a partir de 01/01/2007
Alterada pela Resolução Contran nº 256, 381/11 e Deliberação Contran 108
- RESOLUÇÃO Nº 246, DE 27 DE JULHO DE 2007
Altera a Resolução nº 196, de 25 de julho de 2006, do CONTRAN, que xa requisitos técnicos de segurança para o transporte de toras de madeira bruta por veículo rodoviário de carga.
IVECO Latin America
23
Manual do implementador
- RESOLUÇÃO Nº 290, DE 29 DE AGOSTO DE 2008
Disciplina a inscrição de pesos e capacidade em veículos de tração, de carga e de transporte coletivo de
passageiros, de acordo com os artigos 117, 230-XXI, 231-V e X, do Código de Trânsito Brasileiro.
- RESOLUÇÃO Nº 317, DE 05 DE JUNHO DE 2009
Estabelece o uso de dispositivos retrorreetivos de segurança nos veículos de transporte de cargas e de
transporte coletivo de passageiros em trânsito internacional no território nacional.
- RESOLUÇÃO Nº 318, DE 05 DE JUNHO DE 2009
Estabelece limites de pesos e dimensões para circulação de veículos de transporte de carga e de transporte coletivo de passageiros em viagem internacional pelo território nacional.
- RESOLUÇÃO Nº 319 , DE 05 DE JUNHO DE 2009
Altera os artigos 8º, 9º e o anexo da Resolução CONTRAN nº 292/2008, que dispõe sobre modicações
de veículos previstas nos artigos 98 e 106, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.
- RESOLUÇÃO Nº 323, DE 17 DE JULHO DE 2009
Estabelece os requisitos técnicos de fabricação e instalação de protetor lateral para veículos de carga.
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
- DELIBERAÇÃO Nº 94 DE 11 DE MAIO DE 2010
Dene a cor predominante das unidades da combinação de veículos de carga.
- RESOLUÇÃO Nº 365 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2010
Altera o prazo previsto no artigo 17 da Resolução CONTRAN nº 258/2007, que regulamenta os artigos
231, X e 323 do Código de Trânsito Brasileiro, xa metodologia de aferição de peso de veículos, estabelece percentuais de tolerância e dá outras providências.
- RESOLUÇÃO Nº 366 de 24 DE NOVEMBRO DE 2010
Altera dispositivo do Anexo das Resoluções nºs 128/2001 e 132/2002, do Conselho Nacional de Trânsito
CONTRAN, que tratam do uso obrigatório de película reetiva.
- RESOLUÇÃO Nº 368, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2010
Altera o anexo IV da Resolução nº 305, de 6 de março de 2009, do CONTRAN que estabelece requisitos
de segurança necessários à circulação de Combinações para Transporte de Veículos – CTV e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas – CTVP.
- RESOLUÇÃO Nº 373, DE 18 DE MARÇO DE 2011
Referenda a Deliberação nº 105, de 21 de dezembro de 2010 do Presidente do Conselho Nacional de
Trânsito – CONTRAN, que altera o artigo 11 da Resolução nº 210, de 13 de novembro de 2006, do
CONTRAN, alterado pela Resolução nº 326, de 17 de julho de 2009.
24
- RESOLUÇÃO Nº 377, DE 06 DE ABRIL DE 2011
Referenda a Deliberação nº 106, de 27 de dezembro de 2010 que dá nova redação ao Art. 1º da Resolução nº 323, de 17 de julho de 2009, do CONTRAN, que estabelece os requisitos técnicos de fabricação e
instalação de protetor lateral para veículos de carga.
- RESOLUÇÃO Nº 380, DE 28 DE ABRIL DE 2011
Dispõe sobre a obrigatoriedade do uso do sistema antitravamento das rodas – ABS.
IVECO Latin America
Manual do implementador
- RESOLUÇÃO Nº 387, DE 21 DE JUNHO DE 2011
Referendar a Deliberação nº 110, de 12 de abril de 2011, que dá nova redação aos artigos 1º e 4º da Resolução CONTRAN n.º 370/2010, que dispõe sobre o Dispositivo Auxiliar de Identicação Veicular.
- RESOLUÇÃO Nº 397 , DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011
Altera a Resolução nº 292, de 29 de agosto de 2008, do CONTRAN, que dispõe sobre modicações de
veículos previstas nos arts. 98 e 106 da Lei nº 9503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código
de Trânsito Brasileiro e dá outras providências.
- RESOLUÇÃO Nº 400, DE 15 DE MARÇO DE 2012
Referenda a Deliberação 119, de 19 de dezembro de 2011, que dene a cor predominante dos caminhões,
caminhões tratores, reboques e semirreboques.
- DELIBERAÇÃO Nº 129 DE 27 DE SETEMBRO DE 2012
Acrescenta inciso VI ao artigo 8º da Resolução CONTRAN nº 292/2008, de forma a proibir a inclusão de
terceiro eixo em semirreboque com comprimento inferior a 7,0 metros.
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
- ALGUMAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE AS RESOLUÇÕES 210 E 211
Resolução 210 de 13 de novembro de 2006
Altura: 4,40 m
As dimensões máximas
Largura: 2,60 m
autorizadas (com ou sem
carga)
Balanço traseiro: 3,50 m
Balanço dianteiro: 1,60 m
O balanço traseiro não poderá ser superior a 3,50 metros.
Para os veículos registrados e licenciados até 13 de novembro de 1996,
Balanço traseiro
com balanço traseiro superior a 3,50 metros é limitado a 4,20 metros,
respeitados os 60% da distância entre os eixos, será concedida autoriza-
ção especíca para circunscrição sobre a via, com validade máxima de um
ano e renovada até o sucateamento.
O balanço dianteiro conforme NBR NM ISO 1726 determina que a dis-
tância do pino-rei ao ponto mais externo da caixa de carga não poderá
ser superior a 2.040 mm. Quando é executado esse traçado obtêm-
Balanço dianteiro
-se uma medida de aproximadamente 1.600 mm. Qualquer implemento
rodoviário fabricado a partir de 01/01/2007 com balanço dianteiro superior a 1600 mm provavelmente estará fora da legislação e, portanto,
sujeito a penalidades.
Comprimentos máximos
IVECO Latin America
VeículoMedida (em metros)
Veículos não articulados14,0 m
Veículo articulado (caminhão + semirreboque)18,6 m
Veículo articulado (caminhão + reboque)19,8 m
Veículo articulado com mais de 2 unidades19,8 m
tandem duplo ou triplo, a
distância entre os eixos
deverá ser superior a 1,2 m
e inferior ou igual a 2,4 m.
Quando a distância entre os
eixos for superior a 2,4 m, o
eixo é considerado como se
fosse isolado.
2 Eixos direcionais c/ 2 rodas12
2 Eixos em tandem c/ 2 e 4 rodas13,5
2 Eixos não em tandem c/ 4 rodas15
2 Eixos em tandem c/ 4 rodas17
3 Eixos em tandem c/ 4 rodas25,5
> 1,2 m
� 2,4 m
17 t
> 2,4 m
> 2,4 m
No conjunto de eixos em
tandem duplo ou triplo, a di-
ferença de peso bruto total
entre os eixos mais próximos não deverá exceder a
1700 Kg ou 1,7 t.
Relação de tonelada por
metro
10 t
10 t
< 1700 kg
ou 1,7 t
9,0 t
9,0 t
7,5 t
A relação de tonelada por metro linear sempre que possível deve ser um
número inferior ou igual a 3 (três). Esse foi o principal motivo pelo qual
algumas combinações passaram a ter um comprimento mínimo exigido
por lei, ou uma limitação no PBTC caso essa combinação não atinja o
comprimento mínimo exigido.
Ex.: PBTC = 45 t para Romeu e Julieta com comprimento inferior a 17,5 m
ou comprimento mínimo de 25,0 m para CVC com PBTC superior a 57.
26
IVECO Latin America
Manual do implementador
O Peso Bruto Total Combinado - PBTC será o somatório dos pesos
transmitidos por eixo, tendo como limite máximo os seguintes valores:
PBTC autorizado
VeículoPeso (em toneladas)
Veículo não articulado29,0 t
Veículo articulado com 2 unidades (caminhão
+ semirreboque), com comprimento inferior a
45,0 t
16,0 m
Veículo articulado com 2 unidades (caminhão +
semirreboque), com comprimento superior ou
53,0 t
igual a 16,0 m
Veículo articulado com 2 unidades (caminhão +
reboque), com comprimento inferior a 17,5 m
Veículo articulado com 2 unidades e comprimento superior a 16 m
45,0 t
46,0 t
Veículo articulado com 2 unidades (caminhão +
reboque), com comprimento superior ou igual a
57,0 t
17,5 m
Veículo articulado com mais de 2 unidades e
comprimento inferior a 17,5 m
Veículo articulado com mais de 2 unidades,
(Atendido os demais requisitos da Resolução)
45,0 t
57,0 t
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Requisitos
(para PBTC de 57 t)
Para a combinação de veículos de carga - CVC, com mais de duas unidades, incluída a unidade tratora, o peso bruto total poderá ser de até 57
toneladas, desde que cumpridos os seguintes requisitos:
1 - máximo de 7 (sete) eixos;
2 - comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo de 17,50 metros;
3 - unidade tratora do tipo caminhão trator (6 x 4);
4 - estar equipada com sistema de freios conjugados entre si e com a
unidade tratora atendendo ao estabelecido pelo CONTRAN;
5 - o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático
conforme NBR 11410/11411 e estarem reforçados com correntes ou
cabos de aço de segurança;
6 - o acoplamento dos veículos articulados com pino-rei e quinta-roda
deverão obedecer ao disposto na NBR NM ISO337.
IVECO Latin America
27
Manual do implementador
Eixos distanciados
A partir de 21 de maio de 2007, os semirreboques com um ou mais
eixos distanciados, deverão estar equipados com suspensão pneumática
e eixo autodirecional em pelo menos um dos eixos. A existência da suspensão pneumática e do eixo autodirecional deverá constar no campo
das observações do CRV e CRLV semirreboque. Ex. Semirreboques com
suspensões: (1+2) e (1+1+1).
Semirreboques com suspensões do tipo (1+1) ((Pela RESOLUÇÃO Nº
284, DE 01DE JULHO DE 2008, cam dispensados do requisito do eixo
autodirecional os semirreboques com apenas dois eixos, ambos distanciados, desde que o primeiro eixo seja equipado com suspensão pneumática)
Fica assegurado o direito de circulação dos semirreboques até o sucateamento, desde que registrados até o dia 21 de maio de 2007, mesmo que
não atendam as especicações anteriores.
Até 31 dezembro de 2010 Caminhão pode ser 6 x 2
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Veículos c/ tração
6 x 2 e 6 x 4
Fica assegurado o direito de circulação das CVC’s com PBTC de 57 t,
equipadas com unidade tratora de tração simples, dotado de 3º eixo, des-
de que os implementos sejam registrados e licenciados até 31/12/2010.
A partir de 31 dezembro de 2010, somente caminhão 6 x 4
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IVECO Latin America
Manual do implementador
Resolução nº 211 de 13 de novembro de 2006
As Combinações de Veículos de Carga – CVC’s, com mais de duas unidades, incluída a unidade tratora, com peso bruto total acima de 57 t ou com comprimento
total acima de 19,80 m, só poderão circular portando Autorização Especial de
Trânsito - AET.
A Autorização Especial de Trânsito - AET pode ser concedida pelo órgão
executivo rodoviário da união, dos estados, dos municípios ou do distrito federal
Mediante atendimento aos seguintes requisitos:
a) Peso Bruto Total Combinado - PBTC igual ou inferior a 74 toneladas;
b) Comprimento superior a 19,80 m e máximo de 30 m, quando o
PBTC for inferior ou igual a 57 t.
c) Comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30 m, quando o
PBTC for superior a 57 t.
A unidade tratora dessas composições deverá ser dotada de tração dupla, ser
AET - Autorização
Especial de Trânsito
capaz de vencer aclives de 6%, com coeciente de atrito pneu/solo de 0,45, uma
resistência ao rolamento de 11 kgf/t e um rendimento de sua transmissão de 90%.
Somente caminhão 6 x 4
d) Limites legais de peso por eixo xado pelo CONTRAN.
e) A compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração - CMT da unidade tratora,
determinada pelo fabricante, com o Peso Bruto Total Combinado – PBTC.
f) Estar equipadas com sistemas de freios conjugados entre si e com a unidade
tratora, atendendo o disposto na Resolução n°. 777/93 – CONTRAN.
g) O acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme NBR 11410/11411 e estarem reforçados com correntes ou cabos de aço de
segurança.
h) O acoplamento dos veículos articulados deverá ser do tipo pino-rei e quinta -roda
e obedecer ao disposto na NBR NM/ ISO 337.
i) Possuir sinalização especial na forma do Anexo II da resolução e estar provida
de lanternas laterais colocadas a intervalos regulares de no máximo 3 (três) me-
tros entre si, que permitam a sinalização do comprimento total do conjunto.
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Excepcionalmente será concedida AET para as Combinações de Veículos de Car-
ga - CVC com peso bruto total combinado de até 74 t e comprimento inferior a
25 (vinte e cinco) metros, desde que as suas unidades tenham sido registradas até
Veículos fora de
dimensões
03 de fevereiro de 2006, respeitadas as restrições impostas pelos órgãos executivos com circunscrição sobre a via.
Os Rodotrens de 19,80m (modelo curto) emplacados até 03/02/2006 poderão
trafegar até o sucateamento, desde que portem AET.
- RESOLUÇÃO Nº 92 , DE 4 DE MAIO DE 1999
Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo,
conforme o Código de Trânsito Brasileiro.
- RESOLUÇÃO Nº 28, DE 21 DE MAIO DE 1998
Dispõe sobre a circulação de veículos nas rodovias nos trajetos entre o fabricante de chassi/plataforma,
montadora, encarroçadora ou implementador nal até o município de destino, a que se refere a Resolução
14/98.
IVECO Latin America
29
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Manual do implementador
- RESOLUÇÃO Nº 213 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006
Fixa requisitos para a circulação de veículos transportadores de containers.
Órgãos regulamentadores
Órgãos que realizam a regulamentação dos caminhões e seus implementos no Brasil:
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
www.abnt.org.br
Órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento
tecnológico brasileiro.
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
www.mma.gov.br/conama/
O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema
Nacional do Meio Ambiente que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. Sua principal função
é criar legislações destinadas a setores especícos industriais quanto à normalização dos seus produtos,
para reduzir danos ambientais.
PROCONVE - Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores
Com o objetivo de reduzir e controlar a contaminação atmosférica por fontes móveis (veículos automotores) o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA criou os Programas de Controle da Poluição
do Ar por Veículos Automotores: PROCONVE (automóveis) xando prazos, limites máximos de emissão
e estabelecendo exigências tecnológicas para veículos automotores, nacionais e importados.
CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial
www.inmetro.gov.br/inmetro/conmetro.asp
Reúne-se com ns especícos de legislações e solicita ações operacionais pelo INMETRO.
CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito
www.denatran.gov.br/resolucoes.htm
Coordenador do Sistema Nacional de Trânsito e Órgão normativo e consultivo máximo, responsável pela
regulamentação do Código e pela atualização permanente das leis de trânsito.
DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito
30
www.denatran.gov.br/
Órgão executivo da União que tem por obrigação supervisionar, coordenar, controlar e scalizar a política
do Programa Nacional de Trânsito, estão sob seu controle os DETRANs estaduais. Nos casos em que
este apresentarem deciências técnicas ou qualquer tipo de diculdade operacional que impeça a correta
prestação de seus serviços, o DENATRAN atua como órgão corregedor.
IVECO Latin America
Manual do implementador
CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
O Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial é um colegiado interministerial
que exerce a função de órgão normativo do Sinmetro e que tem o Inmetro como sua secretaria executiva.
Compete ao Conmetro:
• Formular, coordenar e supervisionar a política nacional de metrologia, normalização industrial e
certicação da qualidade de produtos, serviços e pessoal, prevendo mecanismos de consulta que
harmonizem os interesses públicos, das empresas industriais e dos consumidores.
• Assegurar a uniformidade e a racionalização das unidades de medida utilizadas em todo o território
nacional.
• Estimular as atividades de normalização voluntária no país.
• Estabelecer regulamentos técnicos referentes a materiais e produtos industriais.
• Fixar critérios e procedimentos para certicação da qualidade de materiais e produtos industriais.
• Fixar critérios e procedimentos para aplicação das penalidades nos casos de infração a dispositivo
da legislação referente à metrologia, à normalização industrial, à certicação da qualidade de produ-
tos industriais e aos atos normativos dela decorrentes.
• Coordernar a participação nacional nas atividades internacionais de metrologia, normalização e
certicação da qualidade.
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
www.inmetro.gov.br
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro - é uma autarquia federal, vinculada
ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que atua como Secretaria Executiva
do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial (Sinmetro).
Sua missão é prover conança à sociedade brasileira nas medições e nos produtos, através da metrologia
e da avaliação da conformidade, promovendo a harmonização das relações de consumo, a inovação e a
competitividade do País.
Ministério dos transportes
Órgão responsável pelo assessoramento do Estado na execução e formulação da política de transporte
do país.
www.transportes.gov.br
IVECO Latin America
31
Manual do implementador
Lei da balança
Conjunto de artigos extraídos do Código de Trânsito Brasileiro e de Resoluções do CONTRAN que inuenciam diretamente nos limites de peso e dimensões para os veículos de carga, objetivando segurança
no tráfego de veículos e preservação de estradas e vias públicas. Atenção às resoluções normativas quanto
à tolerância ao excesso de peso.
Licença de circulação
A IVECO colocará à sua disposição os documentos do chassi/cabine necessários para obter o emplacamento do veículo implementado e sua licença de circulação.
A legislação que trata do determinado assunto é a RESOLUÇÃO N.º 28, DE 21 DE MAIO DE
1998. Ela Dispõe sobre a circulação de veículos nas rodovias nos trajetos entre o fabricante do chassi/
cabine, montadora ou implementador nal até o município de destino, a que se refere a Resolução 28/98.
CAPÍTULO 3 - NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
32
IVECO Latin America
Manual do implementador
CAPÍTULO 4
Identicação do veículo
CAPÍTULO 4 - IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
IVECO Latin America
33
Manual do implementador
CAPÍTULO 4 - IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
34
IVECO Latin America
Manual do implementador
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Os números de identicação de veículos são sequências exclusivas para todos os veículos fabricados no
Brasil e em muitos outros países. Estes números funcionam como se fossem a impressão digital de um
veículo.
O número de identicação do veículo, suas etiquetas, plaquetas não podem ser modicados ou instalados
em qualquer local.
As etiquetas identicadoras do veículo, de seus componentes e sistemas estão distribuídas conforme as
seguintes localizações:
Código da versão
Os nomes comerciais dos veículos IVECO não são os mesmos nomes utilizados para homologação. Segue
um exemplo de nome comercial com os signicados das abreviaturas utilizadas:
170E28TS
Onde:
170: Modelo (GVW - Peso em toneladas)
E: Cabine (E - Cabine padrão - curta/longa)
28: Potência do motor - HP
T: Tipo de veículo: Tractor (cavalo mecânico)
S: Outras congurações: (S: Stradale)
CAPÍTULO 4 - IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Código do chassi - Código VIN
Gravação na frente, na longarina direita do chassi.
VIN - Vehicle Identication Number
(Número de Identicação do Veículo)
Código composto por 17 caracteres.
IVECO Latin America
35
Manual do implementador
Número do motor
Gravado no lado direito do bloco.
Código VIS
O código VIS refere-se aos 8 últimos dígitos do número do chassi e está indicado através de três etiquetas
CAPÍTULO 4 - IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
destrutíveis colocadas nas seguintes posições:
• Na parte externa traseira inferior da cabine, próximo
à trava.
• Na coluna traseira da porta direita, próximo à fechadura.
36
• No pavimento, atrás do banco do motorista.
IVECO Latin America
Manual do implementador
Gravação química no para-brisa e nos vidros móveis e xos das portas. Nos modelos dotados de janelas
traseiras, do lado direito.
Placa de identicação do fabricante
No vão de porta inferior lado esquerdo (Mercado Brasil).
CAPÍTULO 4 - IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Ano de fabricação
Etiqueta na coluna anterior da porta direita (Mercado Brasil).
IVECO Latin America
37
Manual do implementador
Pesos e cargas
Etiqueta na coluna anterior da porta esquerda.
Opacidade
CAPÍTULO 4 - IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Etiqueta colada na parte superior da coluna posterior, porta direita. Indica o valor do índice de fumaça
em aceleração livre.
Placas de identicação e etiquetas que deverão equipar o veículo
implementado
De acordo com a legislação atual, o produto nal (veículo implementado) deverá incorporar no mínimo
as seguintes placas de identicação e/ou etiquetas:
• Placa de identicação do fabricante do chassi/cabine (IVECO), fornecida em dotação.
• Placa indicativa de tara e lotação do veículo implementado, a ser instalada pelo implementador
conforme legislação em vigor.
38
• Placa ou etiqueta correspondente à limitação máxima da velocidade xada do veículo, segundo a
legislação vigente de “Limitadores de velocidade” (recomendamos colar essa placa na parte central
superior do para-brisa), fornecida em dotação.
• Placa de identicação do construtor da carroceria. A ser instalada pelo implementador.
• Placa relativa às dimensões do veículo segundo legislação vigente. A ser instalada pelo implemen-
tador.
• Cartão de regulagem dos faróis (deve ser instalado pelo implementador).
IVECO Latin America
Manual do implementador
CAPÍTULO 5
Especicações técnicas dos modelos
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
IVECO Latin America
39
Manual do implementador
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
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IVECO Latin America
Manual do implementador
MOTORES - Controle das emissões dos poluentes
Uma etiqueta autoadesiva de cor amarela, mostrando o valor de índice de fumaça em aceleração livre, é
colocada na parte superior da coluna traseira da porta, lado direito da cabine.
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
ModeloVersõesMotor
Attack 170E22
Attack 170E22T
F4AE3681G
Attack 240E22
Attack 170E28
Attack 240E28
F4AE3681E2800
Attack 260E28
Tector
Premium 170E28
Premium 170E28T
Premium 240E28
F4AE3681E650
Premium 170E28S
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
rpm em
marcha
lenta
± 150
650
± 150
rpm em
marcha
livre
± 150
3025
± 150
± 150
2800
Índice de
opacidade
Alt < 350
m.n.m.
m - 1
1,10
m - 1
1,16
m - 1
1,16
Índice de
opacidade
Alt > 350
m.n.m.
m - 1
1,33
m - 1
1,39
m - 1
1,39
IVECO Latin America
41
Manual do implementador
MOTORES - Dados técnicos
Modelos - versões
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Dados gerais
Tector
ATTACK
218 cv
170E22
170E22T
ATTACK
240E22
Tector
280 cv
170E28
240E28
260E28
170E28
Tector
PREMIUM
280 cv
170E28T
240E28
MotorF4AE3681GF4AE3681E
Características principais
Número de cilindros66
Diâmetro102 mm102 mm
Curso do pistão120 mm120 mm
Cilindrada5880 cm
3
5880 cm
3
Relação de compressão17 ± 0,5:117 ± 0,5:1
CicloDiesel 4 temposDiesel 4 tempos
O CONTRAN estabeleceu requisitos de controle de emissão de poluentes, na Resolução nº 510/77, que
dispõe sobre a circulação e scalização de veículos automotores diesel.
Mais tarde foi criado o Programa de Controle de Emissões Veiculares (PROCONVE), instituído em 1986
e o Programa de Inspeção Veicular (PIV), do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) de 2004
foram as primeiras medidas para o controle das emissões de poluentes.
A regulamentação brasileira segue o padrão europeu, assim as etapas do plano de scalização e controle
das emissões caram conhecidas como EURO.
Euro são normas que surgiram na Europa em 1991, para o controle de emissões de gases tóxicos para a
atmosfera através dos escapamentos dos veículos.
Estas normas visam o controle da poluição emitida por veículos motores e são extremamente prejudiciais
ao meio ambiente.
Para controlar a emissão destes gases, em 1991 a União Europeia sugeriu várias orientações para o controle destes gases nocivos na atmosfera.
Estes são os gases e partículas emitidos na atmosfera quando não há controle dos veículos:
• Óxido de nitrogênio (NOx).
• Hidrocarbonetos totais (THC).
• Hidrocarbonetos não metálicos (NMHC).
• Monóxido de carbono (CO).
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• Material particulado (PM).
IVECO Latin America
Manual do implementador
Para atingir os níveis desejados pelo CONAMA, foi necessária a adoção de motores com gerenciamento
eletrônico para garantir a diminuição das emissões de poluentes na atmosfera.
Entende-se como motor eletrônico, como aquele que tem como principais características o gerencia-
mento eletrônico de injeção de combustível e o monitoramento da interação entre o motor e o veículo.
Nos motores eletrônicos o volume de combustível injetado nos cilindros é determinado por um módulo
eletrônico, que leva em conta fatores como o curso do pedal do acelerador eletrônico, a pressão atmosférica e a temperatura do líquido de arrefecimento. A injeção de combustível ocorre através do Common
Rail.
Principais componentes do sistema para atender a norma Proconve P6 (Euro V).
Para atender aos novos limites de emissões, são utilizados sistemas de pós-tratamento sensíveis ao enxo-
fre, sendo necessário um diesel com menor teor de enxofre como o S50 (50 partes por milhão – ppm) e,
posteriormente, o S10. A principal mudança do S50 para S10 foi a redução do teor de enxofre.
Os fabricantes de veículos com motores a diesel promoveram diversas melhorias para que os resultados
nais fossem melhores para os clientes. Para isso, os veículos novos contam com transmissões, motores,
eixos motrizes, sistemas de refrigeração mais ecientes e mapas dos sistemas de regulagem eletrônica dos
motores adequadamente calibrados para a nova tecnologia.
Especicações gerais
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
A m de atender as normas Proconve P6 (Euro V), a IVECO optou pelo sistema SCR (Redução Catalítica
Seletiva) para reduzir as emissões de óxido de nitrogênio (NOx) produzidos pelos gases da descarga.
SCR é um sistema de pós-tratamento de gases de descarga, que utiliza um catalisador que, por meio de
uma reação química, transforma óxido de nitrogênio (NOx) em Nitrogênio e água. Esta reação química é
produzida por um aditivo chamado ARLA 32 (uma solução de uréia + água)
IVECO Latin America
45
Manual do implementador
Localização dos componentes do sistema SCR
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
1. Sensor de detecção da umidade do ar
2. Módulo da bomba
3. Reservatório (água, ureia: ARLA 32)
4. Catalisador
5. Catalisador - sensor de temperatura dos gases de descarga - entrada
6. Catalisador - sensor de temperatura dos gases de descarga - saída
7. Módulo de mistura e injeção (módulo de dosagem)
46
IVECO Latin America
Manual do implementador
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Catalisador
Catalisador
Advertência:
O implementador deve estar atento às limitaçõespara reposicionamento dos compo-nentes do sistema, quando for instalar equipamentos ou dispositivos que interferem na montagem do sistema SRC ex.: eixo direcional, guindaste ou tanque de combustível adi-
cional.
IVECO Latin America
47
Manual do implementador
As instruções a seguir devem ser respeitadas, especialmente no caso de modicações realizadas no chassi
por implementadores.
• Desmontagem: desligar os conectores hidráulicos primeiro e, em seguida, os conectores elé-
tricos.
• Montagem: ligar os conectores elétricos em primeiro lugar e, em seguida, os conectores hidráu-
licos.
O cumprimento desta montagem/desmontagem procedimento irá garantir que ARLA 32 não entre em
contato com os conectores elétricos.
Operações no tanque de ARLA 32
Assegurar que:
• O tubo de ventilação do tanque nunca deverá estar fechado;
• Depois de cada operação, o reservatório deverá conter, pelo menos, 5 litros de ARLA 32, de modo
a garantir o arrefecimento do módulo de dosagem;
• Depois de cada operação, o reservatório não deverá conter mais de 85% de ARLA 32 (correspon-
dente à leitura máxima do sensor de nível) com respeito ao volume total do tanque, de modo a
garantir o espaço suciente para que o ARLA 32 expanda durante o congelamento a temperaturas
inferiores a -11 °C;
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
• O ponto de entrada no interior do tanque de ARLA 32 é sempre abaixo do nível mínimo;
• O ponto de retorno no interior do tanque de ARLA 32 está sempre acima do nível máximo;
• Na montagem de equipamentos sobre o chassi haja espaço suciente para o reservatório do ARLA
32 caber completamente e corretamente para o enchimento do reservatório.
Operações de posicionamento do tanque de ARLA 32
Os tubos originais ARLA 32 e aqueles para o aquecimento do sistema de recirculação H2O não pode ser
reduzido ou alongado.
Os sensores de temperatura e de nível estão ligados à DCU (Unidade de Dosagem de controle), o sensor
de nível é especíco para cada tipo de tanque, dessa forma, suas dimensões não podem ser modicadas.
No que se refere à tubulação que liga o tanque de ARLA 32, o módulo de fornecimento e o módulo de
dosagem:
• A tubulação que liga o tanque de ARLA 32 e do módulo de alimentação (linha de entrada e linha
de retorno) pode ter no máximo 5 m de comprimento e tem em todas as condições uma queda
máxima de pressão de 100 hPa;
• A tubulação que liga o módulo de alimentação e o módulo de dosagem (entrada ou linha de pressão
e de retorno ou de arrefecimento) pode ter no máximo 3 m de comprimento e tem em todas as
condições uma queda máxima de pressão de 100 hPa.
48
As operações para posicionar o módulo de dosagem
Se o módulo de dosagem precisa ser reposicionado, devem ser tomadas algumas precauções importantes,
a m de evitar temperaturas excessivas (se posicionados no topo) ou depósitos (se posicionado na parte
inferior).
IVECO Latin America
Manual do implementador
As posições dos principais componentes são mostradas a seguir:
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Módulo de
ARLA 32
abastecimento
Módulo de
dosagem
Módulo de
dosagem
ARLA 32ARLA 32
Módulo de
abastecimento
ARLA 32
Módulo de
abastecimento
Módulo de
dosagem
Módulo de
abastecimento
Módulo de
dosagem
ARLA 32
Módulo de
dosagem
Módulo de
abastecimento
• Posição do reservatório acima do módulo de dosagem - altura máxima diferença de 1 m, a partir
do ponto mais alto da tubo que liga o tanque.
• A posição do tanque abaixo do módulo de dosagem - prever uma diferença de altura máxima de 1
m da entrada de tubulação dos líquidos.
IVECO Latin America
49
Manual do implementador
Motores com controle eletrônico Common rail
Motor eletrônico é um motor que tem como principais características o gerenciamento eletrônico de
injeção de combustível e o monitoramento da interação entre o motor e o veículo. O volume de combustível injetado nos cilindros é determinado por um módulo eletrônico, considerando o curso do pedal do
acelerador (eletrônico), a pressão atmosférica e a temperatura do líquido de arrefecimento, etc. A injeção
de combustível ocorre através do sistema Common rail, que utiliza um duto único, onde o combustível é
armazenado sob pressão para ser distribuído às unidades injetoras.
A principal vantagem desse sistema em comparação com motores a diesel anteriores, é que o sistema
Common rail de injeção de combustível fornece alta pressão, mesmo em baixas rotações. a e a pressão e
o volume de injeção podem ser determinados de forma independente para cada injetor, oferecendo maior
grau de liberdade para a formação da mistura.
A ECU detecta as condições de condução através dos sinais de vários sensores e calcula o volume de
injeção correto. Em seguida, a ECU envia um sinal para o injetor para entrar em operação.
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Common rail
Reservatório de
combustível
50
IVECO Latin America
Manual do implementador
TRANSMISSÃO - embreagem, câmbio, eixos e diferencial
Modelos - versões
Tector
Dados gerais
Attack 170E22
Attack 170E22T
Attack 240E22
Embreagem
Monodisco a seco a diafragma. Rolamento a contato permanente.
Diâmetro da embreagem14”15”15”15,5”
Attack 260E28
Attack 170E28
Attack 240E28
Premium 170E28
Premium 170E28T
Comando hidráulico servoassistido.
Premium 240E28
Premium 170E28S
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Caixa de câmbio Manual
sincronizada
Relações de transmissão
Eaton FS
5406A
1ª 9,01
2ª 5,27
3ª 3,22
4ª 2,04
5ª 1,36
6ª 1,00
Ré 8,63
Eaton FTS
16108LL
Super red:
20,47
Red.: 13,24
1ª 8,67
2ª 6,23
3ª 4,56
4ª 3,41
5ª 2,55
6ª 1,83
7ª 1,34
8ª 1,00
Eaton 6406 B
1ª 8,03
2ª 5,06
3ª 3,09
4ª 1,96
5ª 1,31
6ª 1,00
Ré 7,70
ZF 95 1110
- TD
1ª Red.:
12,73
1ª 8,83
2ª 6,28
3ª 4,64
4ª 3,48
5ª 2,54
6ª 1,81
7ª 1,34
8ª 1,00
Ré 12,04
Ré H: 3,89
Ré L: 13,24
Ré DP: 20,47
Eixo dianteiroViga rígida de aço forjada seção duplo T
Modelo5872/1
Eixo traseiro - Modelos:
170E28T e 240E28S
Modelos:170E22T, 170E28,
240E22 e 240E28
Tipo portante - diferencial simples ou dupla redução a par cônico
MS 23-245
Modelos: 170E28 e 240E28MS 23-155
Modelo: 260E28MT - 46-145
Relação nal Ponte MS 23-2454.56/6,21 (opcional 4.88/6.65:1; 5,57/7.60:1) (4,10/5,59:1)
Relação nal Ponte MS 23-1553,73: 1/4,10: 1/ 4,56: 1/ 4,88: 1/ 5,86:1
Relação nal Ponte MT 46-1454,88: 1 (opcional 5,29:1)
Terceiro eixo auxiliar 240E28Tubos de aço - mangas com extremidades soldadas
ModeloMarca Suspensys - PN 81400611C
Árvore de transmissão entre
Premium 170E28S
DireçãoMecânica com servoassistência hidráulica - variável 23,8:1 - 20,1:1
Modelo da bomba de direçãoZN4 integral
Modelo da caixa de direção8097 Servocom
Relação23,8: 1
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
RODAS E PNEUS
Modelos - versões
Tector
Dados gerais
Attack 170E22
RodasDisco de aço
De série7,5 X 22,5 pneu sem câmara
Opcional
PneusRadial sem câmara
De série275/80R22,5 (sem câmara)
1. Para efeito de pressão de calibragem, considerar os valores da tabela acima, tomando como
referência a medida do pneu, índice de carga e a carga do pneu.
2. Em caso do veículo operar a maior parte do seu tempo em plena carga, deve ser considerado a
pressão máxima correspondente a carga máxima operada pelo veículo.
3. Em caso do peso ficar entre dois valores de pressões, considerar sempre a seguinte pressão
maior.
4. O fabricante do pneu deve ser consultado para diferentes tipos de pavimentos e carga trans-
portada.
5. Os pneus devem ser calibrados após um repouso em sombra de, no mínimo, 1 h.
IVECO Latin America
53
Manual do implementador
FREIOS
Dados gerais
Freios
Modelos - versões
Tector
Attack 170E22
Attack 170E22T
Attack 240E22
Tambor tipo S-Cam. Sistema pneumático com dois circuitos independentes
(eixo dianteiro e traseiro com reboque). Freio de estacionamento e emer-
gência com molas (tipo Spring brake) nas câmaras traseiras com comando
pneumático manual. Freio independente do reboque com comando manual. Filtro secador de ar. Freio motor por meio de borboleta que obstrui
saída de gases do escapamento. Sistema de freios com ajuste automático.
Attack 260E28
Attack 170E28
Attack 240E28
Premium 170E28
Premium 170E28T
Premium 240E28
Premium 170E28S
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Freio de estacionamento
opcional para a versão
240E28 e 260E28
Traseiro a
pistão
SISTEMA ELÉTRICO
Modelos - versões
Tector
Dados gerais
Attack 170E22
Attack 170E22T
Attack 240E22
Attack 260E28
Attack 170E28
Attack 240E28
Premium 170E28
Premium 170E28T
Tensão24 V
Baterias2 X 12 V - 100 Ah ligadas em série
Interruptor geralMecânico sobre a caixa de bateria
Motor de partida24 V - 4 kW
Alternador28 V - 90 A28 V - 70 A
Premium 240E28
Premium 170E28S
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
54
IVECO Latin America
Manual do implementador
SUSPENSÕES
Dados gerais
Modelos - versões
Tector
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
Suspensão
dianteira
Suspensão traseira
Versão 170E28
Attack 170E22
Com molas parabólicas (4x2/6x2) e
semielípticas (6x4).
Batentes de borracha, amortecedores hidráulicos
telescópicos de
dupla ação e barra
estabilizadora para
todas as versões.
Molas semielípticas de dupla exibilidade com contrafeixe, com batentes de borracha, amortecedores hidráulicos telescópicos - barra estabilizadora opcional.
Attack 170E22T
Attack 240E22
Com molas
semielípticas. Batentes
de borracha,
amortecedores hidráulicos
telescópicos
de dupla ação
e barra estabilizadora.
Attack 260E28
Attack 170E28
Com molas parabólicas. Batentes de borracha, amortecedores hidráulicos telescópicos
de dupla ação e barra estabilizadora.
Attack 240E28
Premium 170E28
Premium 170E28T
Premium 240E28
Premium 170E28S
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
Suspensão traseira
Molas semielípticas de dupla exibilidade com contrafeixe, com batentes de borra-
Versão
cha, amortecedores hidráulicos telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora.
170E28T
Suspensão traseira
Molas semielípticas de dupla exibilidade com contrafeixe, com batentes de borra-
Versão
cha, amortecedores hidráulicos telescópicos.
170E28S
Suspensão traseira
Sistema balancim com molas semielípticas assimétricas de simples exibilidade.
Versão
Com dispositivo pneumático para elevação do terceiro eixo auxiliar.
240E28S
Suspensão traseira
Versão 170E22
Molas semielípticas de dupla exibilidade com contrafeixe, com batentes de borracha, amortecedores hidráulicos telescópicos - barra estabilizadora opcional.
Suspensão traseira
Molas semielípticas de dupla exibilidade com contrafeixe, com batentes de borra-
Versão
cha, amortecedores hidráulicos telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora.
170E22T
Alinhamento das rodas dianteiras
Convergência1 a 3 mm sob carga estática medido no diâmetro externo do aro
Câmber1°
Cáster3°
Alinhamento do tandem traseiro
Ver manual do fabricante do tandem ou dirigir-se a uma ocina autorizada da Rede de Assistência
IVECO
IVECO Latin America
55
Manual do implementador
DIMENSÕES E PESOS
Tector nef 6 tractor 4x2
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
56
IVECO Latin America
Manual do implementador
Tector nef 6-4x2
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
IVECO Latin America
57
Manual do implementador
Tector nef 6-6x4
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
58
IVECO Latin America
Manual do implementador
Tector nef 6-6x2
CAPÍTULO 5 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
IVECO Latin America
59
Manual do implementador
CAPÍTULO 5 -ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MODELOS
60
IVECO Latin America
Manual do implementador
CAPÍTULO 6
Especicação de cargas e cálculos
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
IVECO Latin America
61
Manual do implementador
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
62
IVECO Latin America
Manual do implementador
ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
Indicações e dados sobre pesos
As dimensões e as massas admitidas para os eixos estão referidas nos desenhos, nas descrições técnicas e em geral nos documentos ociais IVECO. As taras se referem aos veículos em seu equipamento
PREMIUM; equipamentos especiais podem implicar variações nas massas e em sua distribuição nos eixos.
Deve-se considerar que são admitidas variações nas massas de ±3%. Por essa razão, antes de aplicar equipamentos é bom determinar a massa e sua distribuição sobre os eixos.
Para os cálculos da distribuição da carga útil com carroceria entre os eixos dianteiro e traseiro(s) do
caminhão deve-se considerar a carga como homogênea, ou seja, uniformemente distribuída na carroceria.
O Centro de Gravidade está no centro do conjunto carroceria e carga. Nesse ponto, todas as forças de
atração que atuam no conjunto se convergem e se anulam.
Classicação dos caminhões
Os caminhões são classicados como:
• simples: que suporta o peso da carr oceria e da carga:
- 4x2: 4 pontos de apoio, sendo 2 pontos de tração.
- 4x4: 4 pontos de apoio e 4 pontos de tração.
- 6x2: 6 pontos de apoio, sendo 2 de tração.
- 6x4: 6 pontos de apoio, sendo 4 de tração.
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
- 8x2: 8 pontos de apoio, sendo 2 de tração.
- 8x4: 8 pontos de apoio, sendo 4 de tração.
• Articulado: composto por dois veículos: um caminhão trator conhecido como cavalo mecânico e
um semirreboque.
• Conjugado: combinação de um caminhão e um reboque de dois ou três eixos, conhecido como
“Romeu e Julieta”.
• Combinado (CVC): combinação de veículo de carga com duas unidades rebocadas do tipo bitrem,
rodotrem, etc.
Existem duas classicações de caminhões de acordo com sua capacidade de transportar carga:
Classicação pela ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (PBT e PBTC/CMT):
• Caminhões semileves: PBT entre 3,5 toneladas e 6 toneladas;
• Caminhões leves: PBT entre 6 toneladas e 10 toneladas;
• Caminhões médios: PBT entre 10 toneladas e 15 toneladas;
• Tocos, trucados e traçados: CMT menor que 45 toneladas;
• Cavalo mecânico: CMT menor que 40 toneladas;
• Caminhões pesados: PBT maior que 15 toneladas;
• Tocos, trucados e traçados: CMT maior que 45 toneladas;
• Cavalo mecânico: CMT maior que 40 toneladas.
IVECO Latin America
63
Manual do implementador
Classicação pelo mercado (PBT)
• Caminhões leves: de 4 a 10 toneladas;
• Caminhões médios: de 11 a 16 toneladas;
• Caminhões pesados: de 20 a 40 toneladas;
• Caminhões pesados (6x4): de 20 a 30 toneladas;
• Caminhões extrapesados: acima de 40 toneladas.
Dimensões - denições
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
64
IVECO Latin America
Manual do implementador
Os dados a seguir são necessários para o cálculo de carga do veículo:
EE - Distância entre-eixos
BD - Balanço dianteiro
BT - Balanço traseiro
BT - Balanço traseiro do
chassi
CT - Comprimento total do
chassi
CT - Comprimento total
CE - Cabine eixo traseiro
C - Cabine eixo dianteiro
D - Folga entre a cabine e
a carroceria
L - Plataforma de carga
Distância entre o centro do eixo dianteiro e o centro do eixo
traseiro. Nos caminhões com mais de dois eixos, considerar a
distância entre o 1° (eixo dianteiro direcional) e o 2° eixo (1°
eixo de tração).
Distância entre o ponto extremo da dianteira e o centro da roda
dianteira.
Distância entre o centro da roda do último eixo traseiro e o m
do implemento.
Distância do centro da roda do eixo traseiro extremo ao nal
do chassi.
Distância do ponto extremo dianteiro ao ponto extremo trasei-
ro do chassi.
Distância do ponto extremo dianteiro ao ponto extremo trasei-
ro do caminhão com o implemento.
Distância entre a traseira da cabine e o centro do eixo traseiro.
Distância entre o centro do eixo dianteiro e a traseira da cabine.
Distância entre a traseira da cabine e o início do implemento.
Espaço útil destinado ao implemento. Quanto maior for a plataforma de carga, maior será a capacidade volumétrica.
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
I H E S -
Largura máxima.
Altura.
Ângulo de entrada.
Ângulo de saída.
Pesos - denições
Os pesos denidos de acordo com a legislação são:
Peso do Veículo em Ordem
de Marcha (PVOM):
Tara
Lotação
É o peso próprio do veículo, acrescido dos pesos do combustível, das ferramentas e dos acessórios, da roda sobressalente, do
extintor de incêndio e do líquido de arrefecimento.
É o peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroceria
e equipamento, do combustível - pelo menos 90% da capacida-
de do(s) tanque(s), das ferramentas e dos acessórios, da roda
sobressalente, do extintor de incêndio e do líquido de arrefeci-
mento, expresso em quilogramas.
É a carga útil máxima expressa em quilogramas, incluindo o con-
dutor e os passageiros que o veículo pode transportar para os
veículos de carga e tração ou número de pessoas para os veículos de transporte coletivo de passageiros.
É o Peso Bruto Total menos a tara do caminhão.
IVECO Latin America
65
Manual do implementador
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
Peso Bruto Total (PBT)
Peso Bruto Total Homologado (PBT Homologado)
Capacidade Total de Carga
Pesos e capacidades indicados
Pesos e capacidades autorizados
Peso Bruto Total Combinado
(PBTC)
É o peso máximo (autorizado) que o veículo pode transmitir ao
pavimento, constituído da soma da tara mais a lotação.
Capacidade máxima homologada pelo fabricante.
É a soma das capacidades de carga total dos eixos dianteiro e
traseiro(s).
É a carga útil que o veículo pode transportar acrescido do peso
da carroceria. Pode ser calculado pela subtração do Peso Bruto
Total homologado pelo Peso em ordem de marcha.
Pesos máximos e capacidades máximas informados pelo fabricante ou importador como limites técnicos do veículo.
O menor valor entre os pesos e capacidades máximos estabelecidos pelos regulamentos vigentes (valores legais) e os pesos
e capacidades indicados pelo fabricante ou importador (valores
técnicos).
Peso máximo que pode ser transmitido ao pavimento pela
combinação de um veículo de tração ou de carga, mais seu(s)
semirreboque(s), reboque(s), respeitada a relação potência/peso,
estabelecida pelo INMETRO – Instituto de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, a Capacidade Máxima de Tração
da unidade de tração, conforme denida no item 2.7 do anexo
dessa Resolução e o limite máximo estabelecido na Resolução
CONTRAN nº 211/06, e suas sucedâneas.
Máximo peso que a unidade de tração é capaz de tracionar, in-
Capacidade Máxima de
Tração (CMT)
cluído o PBT da unidade de tração, limitado pelas suas condições
de geração e multiplicação do momento de força, resistência dos
elementos que compõem a transmissão.
PVOMD
PVOMT
É o peso do veículo no eixo dianteiro.
É o peso do veículo no eixo traseiro.
Cálculo de carga do veículo
A carga útil somada à carroceria permitida sobre os eixos é calculada através da diferença entre o peso
bruto total e o peso do veículo em ordem de marcha.
Onde:
CED = Carga útil + carroceria no eixo dianteiro
PBTD = É o peso máximo que o veículo pode transmitir no eixo dianteiro, constituído da soma da
tara mais a lotação.
PVOMD = peso do veículo no eixo dianteiro
CT = Capacidade total de carga
CET = Carga útil + carroceria no eixo traseiro
PBTT = É o peso máximo que o veículo pode transmitir no eixo traseiro, constituído da soma da tara
mais a lotação.
PVOMT = peso do veículo no eixo traseiro
66
IVECO Latin America
Manual do implementador
Determinação do centro de gravidade do corpo e da carga útil
Centro de Gravidade ou baricentro: é o centro de um corpo para onde convergem todas as forças que
atuam sobre ele e onde elas se anulam.
Centro de gravidade, portanto, é o ponto onde se podem equilibrar todas essas forças de atração.
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
W = Equipamento + carga útil
W1 = Parte de W pesando sobre o eixo dianteiro
W2 = Parte de W pesando sobre o eixo central traseiro ou para central do truck (kg)
L1 = Distância do centro de gravidade para o eixo central traseiro ou para central do truck (mm)
L = Cálculo da distância entre-eixos (mm)
Exemplo computacional da posição do centro de gravidade da carga.
Considerar um veículo 170E22T (Tector ATTACK) com eixos de 4.185 milímetros:
PBT = 16.000 kg (6,000 kg máximos admissíveis na frente e 10.000 kg no traseiro).
Tara = 5.371 kg (3,330 kg no eixo dianteiro e 2.041 kg no traseiro.
A carga máxima permitida (equipamento + carga útil) é W = 16.000-5.371 = 10.629 kg. Obtém-se a posi-
ção do centro de gravidade onde a carga máxima admissível no eixo dianteiro é alcançada. A hipótese de
uma distribuição uniforme da carga.
Neste caso, de carga máxima permitida de 10.629 kg:
W1 = 6.000-3.330 = 2.670 kg no eixo dianteiro e o restante W2 = 10.629-2.670 = 7.959 kg no eixo traseiro. Assim, teremos:
W1 = 2.670 kg L = 4.185 milímetro W = 10.629 kg
L1 = W1 x L / W = 2.670 x 4.185 / 10.629 = 1.051 milímetros
O centro de gravidade da carga (equipamento + carga útil) não pode ser maior que 1.051 milímetros a
partir do eixo traseiro, caso contrário, haveria uma sobrecarga no eixo dianteiro.
IVECO Latin America
67
Manual do implementador
Vericação do centro de gravidade com carga completa
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
Onde:
Wv = Tara do veículo chassi/cabine
Hv = Altura do centro de gravidade do chassi/cabine (condição de carga)
Ws = Corpo e carga
Hs = altura do centro de gravidade do corpo e da carga útil em relação ao solo
Wt = peso do veículo quando totalmente carregado
Ht = altura do centro de gravidade do veículo totalmente carregado com peso bruto
A posição de Hv vai depender da carga e deexão da suspensão.
A altura do centro de gravidade (Hv) indicado na gura acima representa valores que não devem ser
ultrapassados para cada equipamento. Estes valores foram calculados apenas em termos de estabilidade
transversal do veículo e são aplicáveis a uma distância entre-eixos média.
Os valores apresentados na gura anterior referem-se a carroceria com carga xa. Em versões em que
a carga tende a mover para o lado (por exemplo: cargas suspensas, cargas de uidos, etc), especialmente
ao girar, maior estresse dinâmico é gerado, o que torna o veículo menos estável. Isto deve ser levado em
consideração nas instruções fornecidas quanto ao funcionamento do veículo ou para a eventual redução
da altura do centro de gravidade.
68
IVECO Latin America
Manual do implementador
Usando barras estabilizadoras
Barras estabilizadoras suplementares ou anti-roll, quando disponíveis, reforços de mola ou a aplicação de
componentes de borracha podem aumentar a altura do centro de gravidade da carga, que deve ser de-
nida de acordo com o momento.
A modicação deve ser efetuada após cuidadoso estudo, levando em consideração as especicações da
versão, como a distância entre-eixos para a distribuição das tensões transversais que atuam sobre a sus-
pensão, tanto na parte da frente e na parte de trás do veículo.
Deve-se observar que muitas vezes é aconselhável modicar somente o eixo traseiro, uma vez que modi-
car o eixo dianteiro daria ao condutor uma falsa sensação de estabilidade tornando mais difícil perceber
os limites de segurança. Modicação para o eixo dianteiro pode ser efetuada quando a carga é posicionada
atrás da cabine (por exemplo, gruas) ou em que as carrocerias são muito rígidas.
Observando os pesos permitidos
Todos os limites indicados na documentação IVECO devem ser respeitados. A carga do eixo dianteiro é
de particular importância em diferentes condições de carga e deve ser bem observada a m de garantir
uma orientação correta sobre seu transporte nos diferentes tipos de estrada.
Uma atenção especial deve ser dada aos veículos com um peso que está concentrado no balanço traseiro
(por exemplo, gruas, elevadores, cauda-centro de veículos reboques de eixo) e com uma distância entre-
-eixos curta e um centro de gravidade alto (por exemplo, veículos de silos, misturadores de cimento).
No caso de veículos com um eixo de elevação traseiro agregado deve ser ressaltado que, com o eixo na
posição levantada, a distância entre-eixos ecaz é reduzida, enquanto que a saliência traseira é aumentada.
Valores mínimos para o eixo dianteiro (observar especicações diferentes para cada veículo):
• 20% do peso total do veículo com as cargas uniformemente distribuídas
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
• 25% do peso total do veículo para cargas que estão concentrados no balanço traseiro.
Variações no peso permitido
A alteração no peso máximo admissível pode ser concedida para aplicações especícas, no entanto, tais
alterações, caso ultrapassem os limites impostos por lei, devem ser autorizadas pela Autoridade competente.
A redução da carga admissível do veículo pode requerer modicações em alguns conjuntos, como a suspensão. Nestas circunstâncias, a informação necessária será fornecida.
O pedido de autorização deve incluir:
• Tipo de veículo, distância entre-eixos, número de identicação, o uso designado.
• A distribuição de peso sobre os eixos (por exemplo, veículos equipados com grua), incluindo as
posições do centro de gravidade da carga útil.
• Propostas relativas ao reforço dos componentes quando necessário.
IVECO Latin America
69
Manual do implementador
A redução da carga admissível do veículo pode requerer modicações em alguns conjuntos, como a suspensão. Nestas circunstâncias, a informação necessária será fornecida.
O pedido de autorização deve incluir:
• Tipo de veículo, distância entre-eixos, número de identicação, o uso designado.
• A distribuição de peso sobre os eixos (por exemplo, veículos equipados com grua), incluindo as
posições do centro de gravidade da carga útil.
• Propostas relativas ao reforço dos componentes quando necessário.
Cálculo para Veículos 4x2/6x2/6x4
Para os veículos toco, trucado e traçado, a distância do Centro de Gravidade ao centro do eixo traseiro,
pode ser determinada da seguinte maneira:
D2 = CED x EE
CT
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
Onde,
EE = Distância entre-eixos
O = Distância mínima do eixo dianteiro ao início da carroceria
D2 = Distância entre o eixo traseiro e o centro de gravidade de CT (Centro de gravidade do
implemento)
CED = Carga útil + Carroceria no eixo dianteiro
CT = Capacidade Total (Carga Útil + Carroceria)
4x2
70
IVECO Latin America
Manual do implementador
6x2
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
6x4
IVECO Latin America
71
Manual do implementador
Na construção da carroceria, o implementador leva em conta o centro de gravidade de todo o conjunto
(caminhão + carroceria) para garantir o equilíbrio, a segurança do veículo ao trabalhar e a distribuição de
carga por eixo.
Dessa forma, se a carga está uniformemente distribuída e o centro de gravidade se encontra no centro do
conjunto carroceria e carga, então o comprimento do implemento será:
L = (EE - O - D2) X 2
Cálculo para Veículo com 5ª roda
Para os veículos chassi/cabine (articulado), o Centro de Gravidade do caminhão se encontra na 5ª roda, e
a distância do centro da 5ª roda até o centro do eixo traseiro é denida de fábrica.
CAPÍTULO 6 - ESPECIFICAÇÃO DE CARGAS E CÁLCULOS
72
IVECO Latin America
Manual do implementador
CAPÍTULO 7
Instruções para o correto
funcionamento dos componentes
do veículo e acessibilidade para a
manutenção
CAPÍTULO 7 - CORRETO FUNCIONAMENTO DOS COMPONENTES DO VEÍCULO E ACESSIBILIDADE PARA MANUTENÇÃO
IVECO Latin America
73
Manual do implementador
CAPÍTULO 7 - CORRETO FUNCIONAMENTO DOS COMPONENTES DO VEÍCULO E ACESSIBILIDADE PARA MANUTENÇÃO
74
IVECO Latin America
Manual do implementador
INSTRUÇÕES PARA O CORRETO FUNCIONAMENTO DOS
COMPONENTES DO VEÍCULO E ACESSIBILIDADE PARA
MANUTENÇÃO
Como regra geral, a modicação ou a instalação de qualquer tipo de equipamento nunca deverá alterar
ou impedir o correto funcionamento dos conjuntos e peças do veículo em todas as suas condições ope-
racionais.
Alguns procedimentos que devem ser seguidos para o correto funcionamento do veículo com o imple-
mento instalado:
• Manter acesso fácil a todas as partes que requerem inspeção ou manutenção e reparação periódica.
No caso de conjuntos fechados, devem ser instalados tipos de portas adequadas que permitam o
fácil acesso.
• Para cabines basculantes, um espaço adequado deve ser assegurado. No caso de estruturas que
envolvem o espaço acima da cabine do condutor, deverá ser garantido espaço suciente para a
passagem do ar de admissão - ver gura abaixo.
• Respeitar as dimensões recomendadas para garantir o correto funcionamento e permitir a manu-
tenção do caminhão e seu implemento.
CAPÍTULO 7 - CORRETO FUNCIONAMENTO DOS COMPONENTES DO VEÍCULO E ACESSIBILIDADE PARA MANUTENÇÃO
1 - Manter espaço adequado para abertura da cabine basculante
2 - Manter o espaço livre acima da caixa de velocidades (para tratores com reboques considerar o mo-
vimento entre trator e semirreboque)
3 - Ponto do pivô da cabine
4 - Mínima distância a satisfazer
• Manter acesso aos componentes chassi/transmissão para permitir serviços de manutenção. Por
exemplo, a manutenção da caixa de velocidades ou da embreagem deve ser possível sem ser necessária a remoção de componentes principais da estrutura adicionada.
A caixa de direção deve car acessível para sua reparação, regulagem, enchimento, sangria e esvaziamento
de óleo. Para isso é importante que a caixa de relés e fusíveis tenha uma posição que permita o acesso ou
que seja facilmente utilizável. O depósito de líquido da direção assistida deve ser também acessível para
seu enchimento, controle de nível e troca do cartucho ltrante. Deve-se assegurar uma distância mínima
de 30 mm entre os elementos da carroceria e as partes móveis da direção, em todas as posições de giro
à direita e á esquerda, levando em consideração as posições extremas da suspensão.
IVECO Latin America
75
Manual do implementador
É proibido atuar sobre qualquer elemento que possa modicar os esforços na coluna de direção ou que
produza qualquer efeito contrário à legislação atual em matéria de “sistemas de direção” e/ou “dispositivos contra o uso não autorizado de veículos a motor” (sistemas antifurto).
• Não alterar o sistema de arrefecimento (cobertura de radiador, o radiador, as passagens de ar, do
circuito de arrefecimento, etc), de alimentação de combustível (posição da bomba, ltros, o diâme-
tro do tubo, etc), e a entrada de ar do motor.
• Não alterar o painel antirruído a m de evitar alterações nos níveis de ruído homologados para
o veículo. Se for necessário, utilizar material com características similares aos originais utilizados.
• Garantir a ventilação adequada dos freios e da bateria.
• O posicionamento dos para-lamas deve permitir a livre circulação das rodas traseiras, mesmo se
forem utilizadas correntes. Também deve ser assegurado espaço suciente com o levantamento dos
eixos.
• Ajustar e regular a posição dos faróis de acordo com as instruções fornecidas no manual de uso e
manutenção do veículo.
• No caso de peças que são fornecidas soltas (roda sobressalente, calços, etc), será da responsabilidade do implementador protegê-los de uma forma acessível e segura, em conformidade com possíveis
regulamentações.
CAPÍTULO 7 - CORRETO FUNCIONAMENTO DOS COMPONENTES DO VEÍCULO E ACESSIBILIDADE PARA MANUTENÇÃO
76
IVECO Latin America
Manual do implementador
CAPÍTULO 8
Fixação da carroceria ao chassi
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
IVECO Latin America
77
Manual do implementador
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
78
IVECO Latin America
Manual do implementador
FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Além das intervenções admitidas, expressamente mencionadas na norma especíca, para aplicar qualquer
outra modicação deve-se fazer com autorização escrita da IVECO.
Para obter a aprovação por parte da IVECO das modicações do chassi/cabine, o implementador deve
apresentar uma documentação justicativa do projeto de implementação que conste de:
• Lista de todas as peças suprimidas.
• Lista de todas as peças modicadas e/ou acrescentadas, com especicação de quantidade.
• Planos de cada uma das peças modicadas e/ou acrescentadas, especicando forma, dimensões,
tolerâncias, material, tratamento térmico, proteção supercial, referência das normas ou outras
especicações que deva cumprir.
• Plano de conjunto com a posição de montagem de cada uma das peças.
• Memória descritiva incluindo cálculos de dimensão e eventuais resultados de ensaio.
Advertência
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Durante os trabalhos de furação, solda, chanfro e trabalhos de corte próximo de tubula-
ções do sistema de freios, especialmente se são de material plástico e de cabos elétricos,
adotar as precauções adequadas para a proteção das mesmas, desmontando-as se neces-sário.
Normas gerais para as modicações do chassi
IVECO Latin America
+100 ºC
+210 ºF
-45 ºC
-50 ºF
79
Manual do implementador
Concretamente, considere-se que:
• Ficam totalmente proibidas as soldas nas estruturas portantes do chassi (exceto em casos especí-
cos citados neste manual).
• Não são admitidas perfurações nas abas das longarinas (exceto em casos especícos citados nesse
manual).
• Nos casos nos quais forem admitidas modicações nas xações efetuadas com rebites, estes poderão ser substituídos por parafusos e porcas de cabeça angeada ou com parafusos de cabeça
hexagonal do tipo 8.8 com um diâmetro imediatamente superior e porcas dotadas de sistema anti-
desenroscamento. Não serão utilizados parafusos superiores a M14 (diâmetro máximo do orifício
15 mm), a menos que seja indicado.
• Se forem manipuladas e restabelecidas uniões que originalmente levavam parafusos, está proibido
reutilizar os mesmos parafusos. Será necessário voltar a inspecionar as uniões entre 500 e 1.000
km.
• Durante os trabalhos de solda, perfuração, chanfro e trabalhos de corte próximo de tubulações
do sistema de freios (especialmente se são de material plástico) e de cabos elétricos, adotar as
precauções adequadas para a proteção das mesmas, desmontando-as se necessário (respeitar as
prescrições deste manual).
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Preparação para a montagem
As peças do chassi que tenham sido desmontadas devem ser convenientemente armazenadas, protegidas
e identicadas.
Antes de realizar a união do chassi com a estrutura de carroceria, o mesmo deve ser nivelado, sobre um
piso plano. Deve-se aliviar o chassi do peso do motor até conseguir que as deformações por exão do
chassi sejam inferiores a 3 mm.
O chassi deve permanecer nessa posição até completar o processo de solda da união entre chassi e estrutura da carroceria.
Deve-se prestar atenção especial à união dos elementos do chassi às laterais da carroceria. Essas uniões
devem ser realizadas de modo a garantir a perfeita transmissão dos esforços.
São especialmente críticas as uniões dos elementos anterior e posterior aos vãos das rodas, já que os
esforços são transmitidos ao resto da estrutura, principalmente através de tais elementos.
Os esforços de exão, torção e empuxo devem ser absorvidos pelo conjunto.
Advertência
Esta disposição se faz necessária devido à relativa exibilidade do chassi. Qualquer dúvida
sobre este ponto deve ser consultada à IVECO.
80
A xação da estrutura da carroceria pode ser efetuada mediante solda ou com xação por meio de parafusos.
Em todo caso, a xação dos elementos da carroceria será realizada mediante placas intermediárias.
FURAÇÕES NO CHASSI
Quando se apliquem ao chassi ou órgãos auxiliares, normalmente deverão ser usados os furos já existentes e realizados na fábrica.
IVECO Latin America
Manual do implementador
mín. 40 mm
Advertência
É terminantemente proibido furar as abas das longarinas do veículo, à exceção do indicado no parágrafo “União entre chassi e chassi auxiliar”.
Nos casos particulares (aplicação de cantoneiras, ângulos, etc.) quando for necessário proceder à execução de novos furos, deverão ser realizados sobre a lateral vertical da longarina e deverão ser repassados
e polidos.
Posição e dimensões
Os furos não serão efetuados nas regiões que estejam submetidas a maior esforço (por exemplo, os suportes das molas) e de variação da seção da longarina.
O diâmetro dos furos deverá ser adequado à espessura da chapa; em nenhum caso poderá superar os 15 mm.
A distância que vai do eixo dos furos às bordas da longarina não poderá ser inferior a 40 mm; em todos os
casos, os eixos dos furos não deverão estar entre si, ou com relação aos já existentes, a uma distância inferior a 45 mm. Respeitar os esquemas de furação originais para deslocar os suportes das molas das travessas.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
mín. 45 mm
Ø15 máx.
mín. 45 mm
mín. 40 mm
Na realização de novos furos, no caso de proximidade excessiva com os já existentes, podem-se fechar
esses últimos mediante solda. Para que a operação tenha sucesso, chanfrar a borda exterior do furo e
utilizar para a parte interior uma placa de cobre.
Advertência
Esta operação deve ser efetuada somente para situações que não podem ser evitadas,
pois a solda modica a estrutura do material.
Para os furos com diâmetro superior a 20 mm, podem ser utilizadas arruelas chanfradas, efetuando a solda
em ambos os lados.
Advertência
Na face lateral de cada estrutura podem ser efetuados no máximo dois furos sobre uma
linha vertical ideal.
IVECO Latin America
81
Manual do implementador
PARAFUSOS E PORCAS
Em geral, utilizar xações similares por tipo e classe às previstas no veículo original. É aconselhado usar
material de classe 8.8. Os parafusos de classe 8.8 e 10.9 devem ser temperados. Para aplicações com diâ-
metro ≤ 6 mm é aconselhado usar peças de aço inoxidável. Os revestimentos aconselhados são o Geomet
e a zincagem de acordo com o que está previsto neste capítulo. Se for necessário soldar os parafusos, não
se aconselha o revestimento com Geomet. Se o espaço permitir, é aconselhado usar parafusos e porcas
com arruelas. Utilizar porcas com sistemas de bloqueio. Ressalta-se que o torque de aperto correto deve
ser aplicado à porca.
Classes de resistência dos parafusos
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Classe de resistênciaUso
Carga de ruptura
2
(N/mm
)
Carga de deformação
(N/mm2)
4Parafusos secundários400320
5,8Parafusos de baixa resistência 500400
Parafusos de média resistên-
8,8
cia (travessas, placas resisten-
800640
tes ao corte, cintas de aço)
Parafusos de alta resistência
10,9
(suporte dos feixes de molas,
barras estabilizadoras e
1.000900
amortecedores)
SOLDAS NO CHASSI
As soldas devem ser realizadas pelo pessoal especializado, que utilize ferramentas e dis-positivos adequados (Norma EN287).
A soldagem pode ser efetuada para unir as longarinas quando é necessário alongar ou encurtar a distância
entre-eixos e o balanço traseiro. Pode também ser efetuada ao aplicar reforços e cantoneiras na região
afetada pela modicação da longarina, como especicado a seguir:
82
IVECO Latin America
Manual do implementador
• Se forem efetuadas soldas elétricas no veículo, é necessário isolar a instalação, desconectar os conectores das centrais eletrônicas, desconectar o cabo de potência do terminal positivo da bateria
e conectá-lo à massa do chassi.
• Não tocar os pinos dos conectores das centrais eletrônicas.
• Se for necessário efetuar soldas a pouca distância da central eletrônica, desmontar a mesma.
• Durante a operação de soldagem e com a nalidade de proteger os órgãos elétricos (alternador,
baterias), conectar a massa do equipamento de soldagem diretamente à peça a soldar e desconectar o borne negativo da bateria.
• Aplicar internamente reforços angulares de aço das mesmas características dos utilizados no chassi.
• Sua xação deverá afetar unicamente na lateral vertical da longarina e poderão ser utilizados cordões ou pontos de soldagem, parafusos ou rebites (também poderão ser utilizados rebites tipo
“Huck”).
• A seção e o comprimento do cordão de solda, assim como o número e distribuição dos pontos,
parafusos e rebites, deverão ser as adequadas para transmitir os momentos de exão e de corte
da seção.
Operações de preparação para a soldagem
A seguir são dadas algumas instruções operativas para executar corretamente a modicação:
Durante a operação, deverá ser eliminada totalmente a pintura e deverão ser desoxidadas perfeitamen-
te tanto as partes do chassi sujeitas à soldagem como as que deverão ser cobertas mediante eventuais
reforços. Ao acabar a operação, a parte modicada deverá ser protegida ecazmente com antioxidante.
Para cortar as longarinas com um corte inclinado ou vertical, é aconselhado o corte inclinado especialmente no trecho compreendido entre os eixos. Não são permitidos cortes nas regiões de variação de
perl da longarina e de largura do chassi, assim como nos pontos submetidos a maior esforço (por exemplo, os suportes das molas). A linha de separação não deverá passar pelos furos existentes na longarina.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
NÃO
IVECO Latin America
NÃO
SIM
SIM
83
Manual do implementador
60°
Nas partes que devam ser unidas, efetuar um chanfro em V de 60° no lado interior da longarina ao longo
de toda a região que se deve soldar.
.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
2 mm
No caso de solda elétrica a arco, é obrigatório seguir as instruções seguintes para proteger os elementos
elétricos e as centrais eletrônicas:
• Antes de desconectar os cabos elétricos, comprovar que não hajam componentes ligados.
• Se houver um disjuntor elétrico (relé geral) será necessário esperar que o ciclo termine.
• Desconectar o polo negativo da bateria.
• Desconectar o polo positivo da corrente sem conectá-lo à massa e NÃO provocar faíscas com o
ponto negativo.
• Desconectar os conectores das centrais eletrônicas, procedendo com cuidado para não tocar os
terminais dos mesmos.
• No caso de soldas próximas à central eletrônica, retirá-la do veículo.
• Conectar a massa do equipamento de soldagem diretamente na peça a ser soldada.
• Proteger as tubulações de material plástico das fontes de calor e, se necessário, desmontá-las.
• Em caso de soldas próximo de molas, amortecedores, feixes de molas ou pneus, deve-se proteger
oportunamente as superfícies contra salpicos de solda. Evitar o contato dos eletrodos ou do alicate
de solda com as lâminas do feixe de molas.
1 mm
84
• Efetuar a soldagem ao arco em vários passos utilizando eletrodos básicos cuidadosamente secos.
Diâmetro do eletrodo deverá ser de 2,5 mm, intensidade da corrente de aproximadamente 90 A
(máximo 40 A por cada milímetro de diâmetro do eletrodo). Se a solda é do tipo MIG-MAG, utilizar
arame de solda que tenha as mesmas características do material a ser soldado (diâmetro 1 + 1,2
mm).
• Evitar sobrecargas de corrente. A solda não deverá apresentar incisões marginais nem escórias.
• De forma inversa, realizar a soldagem tal como descrito acima.
• Deixar esfriar as longarinas lenta e uniformemente. Não é aconselhado o esfriamento com o jato
de ar, água ou outros meios.
• Eliminar a parte de material excedente, retirando as rebarbas.
IVECO Latin America
Manual do implementador
Advertência
Qualquer intervenção no sistema que não seguir as instruções proporcionadas pela IVE-
CO ou que for realizada por pessoal não qualicado, pode danicar gravemente os sis-temas de bordo e diminuir a segurança e a eciência de funcionamento do veículo; pode também provocar danos não cobertos pelo contrato de garantia.
Solda por pontos
A execução dos pontos de solda deve assegurar uma união resistente entre as peças. Sua dimensão e
distribuição serão de acordo com o nível dos esforços a transmitir.
Antes de efetuar a soldagem devem ser limpas cuidadosamente as regiões afetadas, e depois de soldar
serão protegidas com antioxidante de base epóxi bicomponente ou outro produto similar, terminando
com uma camada de esmalte mono ou bicomponente.
Considerações importantes:
• Ficam totalmente proibidas as soldas nas estruturas do chassi (ver exceções neste capítulo).
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
• Não são admitidas perfurações nas abas das longarinas (ver exceções neste capítulo).
• Nos casos nos quais forem admitidas modicações nas xações efetuadas com rebites, estes poderão ser substituídos por parafusos e porcas de cabeça angeada ou com parafusos de cabeça
hexagonal do tipo 8.8 com um diâmetro imediatamente superior e porcas dotadas de sistema anti-
desenroscamento. Não serão utilizados parafusos superiores a M14 (diâmetro máximo do orifício
15 mm), a menos que seja indicado.
• Se forem manipuladas e restabelecidas uniões que originalmente levavam parafusos, estes estão
proibidos de serem reutilizados. Será necessário voltar a inspecionar as uniões entre 500 e 1.000 km.
• Nas modicações do chassi do veículo (todos os modelos e todos os países) e na aplicação de
reforços diretamente nas longarinas, o material empregado deve ser, de qualidade e espessura igual
ao do chassi original.
• Se não for possível utilizar material com a espessura indicada, pode-se utilizar a espessura PREMIUM imediatamente superior.
Material que deverá ser utilizado nas modicações do chassi
Por nenhum motivo é permitido superar os seguintes valores de solicitação em condições estáticas:
Gama
Tector
Solicitação estática admitida no chassi (N/mm
Uso em estrada
Utilização em condições severas (exem-
plo: basculante em todo terreno)
2
) amm
Material
FeE 420
IS-2812
295235
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE FIXAÇÃO
A escolha do tipo de xação a adotar, quando não for previsto pela IVECO originalmente, é muito impor-
tante para a instalação do chassi auxiliar em termos de resistência e rigidez. A escolha deverá ser realizada
em função do tipo de superestrutura a aplicar, avaliando os esforços que o equipamento acrescentado
transmite ao chassi do veículo tanto em condições estáticas quanto dinâmicas.
O chassi pode ser de tipo elástico (cantoneiras ou braçadeiras) ou rígido, resistente aos esforços de corte
(placas de xação longitudinais e transversais);
O número, as dimensões e a realização dos elementos de xação, distribuídos adequadamente ao longo
do chassi auxiliar, devem garantir uma boa xação entre o chassi do veículo e o chassi auxiliar.
Os parafusos e os anges devem ser de material com uma classe de resistência não inferior a 8.8.
As porcas devem estar dotadas de sistemas de antidesenroscamento.
86
IVECO Latin America
Manual do implementador
O primeiro elemento de xação deve ser colocado a uma distância de aproximadamente 250 a 350 mm
do extremo dianteiro do chassi auxiliar.
Devem ser utilizados, preferencialmente, os elementos de xação já existentes no chassi do veículo.
Advertência
Depois de xar a estrutura ao chassi não podem ser efetuadas soldas nem furos no chassi
do veículo.
Com o objetivo de melhorar a xação longitudinal e transversal dos elementos de xação, serão admitidos furos somente no extremo traseiro da aba das longarinas, em um intervalo máximo de 150 mm de
comprimento e sem debilitar a ancoragem de eventuais travessas.
Os elementos elásticos de união permitem movimentos limitados entre o chassi e o chassi auxiliar e
induzem a considerar para as longarinas do chassi e da estrutura suplementar, duas seções resistentes
que trabalhem paralelamente. Cada uma assume uma cota do movimento de exão proporcional a seu
momento de inércia.
Nos elementos de união rígidos poderá ser considerada uma seção única resistente para os dois pers,
com a condição de que o número e a distribuição dos elementos de união sejam capazes de suportar os
consequentes esforços de corte.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Nota: os esforços devem ser absorvidos pelo conjunto chassi e carroceria.
A possibilidade de realizar uma única seção resistente entre chassi e chassi auxiliar consistirá em acres-
centar uma maior capacidade de resistência com relação a que se teria se fossem utilizadas conexões
entre cantoneiras ou anges, obtendo as seguintes vantagens:
• Menor altura do perl do chassi auxiliar com igual momento de exão que atua sobre a seção.
• Maior momento de exão consentido, com iguais dimensões do perl do chassi auxiliar.
• Posterior incremento da capacidade resistente, quando forem adotados para a contra-estrutura
materiais com elevadas características mecânicas.
IVECO Latin America
87
Manual do implementador
Fixação com suportes
Alguns exemplos desse tipo de xação podem ser vistos nas seguintes guras.
3
3
1
2
A
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
1
3
A
2
1 - Chassi auxiliar
2 - Chassi
3 - Espaçadores
Com a nalidade de xar melhor as cargas no sentido transversal, normalmente os suportes são aplicados
de forma que exista uma pequena saliência com relação à borda superior do chassi.
Quando, em determinados casos, os suportes forem montados rente à aba posterior da longarina, a guia
lateral para a superestrutura deverá ser assegurada com outros meios (por exemplo, utilizando placas de
guia xadas somente ao chassi auxiliar ou somente ao chassi do veículo). Quando a montagem anterior
for do tipo elástico, a xação lateral deverá estar garantida inclusive em condições de máxima torção do
chassi (por exemplo, uso em vias não pavimentadas ou qualquer tipo de terreno).
Caso o chassi do veículo já possua suportes para xar componentes previstos pela IVECO, eles deverão
ser utilizados para xar a estrutura. Para os suportes aplicados ao chassi auxiliar ou à superestrutura, é
necessário prever características de resistência que não sejam inferiores às que tenham sido consideradas
originalmente no veículo.
88
IVECO Latin America
Manual do implementador
Fixação com parafusos em U (grampos)
Neste tipo de construção devem-se colocar espaçadores de metal, entre os anges dos dois membros laterais e no chassi auxiliar no ponto em que os grampos estão localizados, de modo a evitar que os anges
se dobrem quando os grampos forem apertados.
A m de guiar e conter o movimento transversal da estrutura ligada ao chassi do veículo, este tipo de
ligação também tem placas de guia que estão ligadas apenas à estrutura, como mostrado na gura abaixo.
A m de manter a estrutura adicional de deslizamento e para aumentar a rigidez, é necessária uma xação
com placas para conter os movimentos longitudinal e transversal.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
1 - Chassi
2 - Chassi auxiliar
3 - Parafusos U
4 - Bloqueio com uma porca
5 - Espaçadores
6 - Placas de guia (onde necessário)
IVECO Latin America
89
Manual do implementador
Também é possível a utilização de parafuso do tipo de ligações na parte traseira do chassi, como ilustrado
abaixo.
1 - Chassi auxiliar
2 - Chassi
3 - Parafuso U
4 - Fixação
5 - Fixação com placas de retenção dos movimentos longitudinal e transversal
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
O tipo de xação que aparece na gura a seguir, realizado com placas soldadas ao chassi auxiliar e xadas
com parafusos ou rebites ao chassi do veículo, garante uma boa capacidade de reação ao empuxo longitudinal e transversal contribuindo para uma maior rigidez do conjunto.
90
Para utilizá-las é necessário levar em consideração o seguinte:
• A xação à lateral vertical das longarinas do chassi principal deve ser efetuada depois de ter vericado se o chassi auxiliar está perfeitamente aderido à superfície inferior do chassi do veículo.
• Seu uso deve limitar-se à região central e traseira do veículo.
IVECO Latin America
Manual do implementador
• O número das chapas, a espessura e o número dos parafusos para a xação deverão ser adequados
para transmitir os movimentos de exão e de corte da seção. Caso queira determinar com precisão tais valores deverá ser efetuada uma vericação de cálculo dispondo de todos os elementos
necessários.
• Nos casos em que a superestrutura produza elevados momentos de exão e torção no chassi e
sua capacidade de resistência deva ser aumentada, instalando uma xação entre o chassi e o chassi
auxiliar resistente ao corte, ou se queira limitar o máximo possível a altura do chassi auxiliar (por
exemplo, reboques com eixo central, guindaste no balanço traseiro, etc.).
• O número de parafusos por placa permite um aumento proporcional à distância entre as placas
(um número duplo de parafusos permite uma maior distância entre as placas). Nas áreas de suporte
do chassi (por exemplo, suporte da mola traseira da mola de eixo em tandem e das molas de ar
traseiras) placas espaçadas mais perto devem ser consideradas.
No caso de espessura limitada de ambos os pratos e a subestrutura, a ligação deve ser feita por meio de
espaçadores, de modo que os parafusos mais longos possam ser utilizados.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Fixação mista
A montagem entre o chassi do veículo e chassi auxiliar pode ser de tipo misto, isto é, pode ser obtida
através da utilização de conexões exíveis (suportes, braçadeiras) e conexões rígidas (placas para ancoragem longitudinal e transversal).
É aconselhável ter conexões elásticas na seção dianteira do chassi auxiliar (pelo menos duas de cada lado)
enquanto as placas são recomendadas para a parte traseira do veículo, onde a estrutura rígida é necessária
para todo o conjunto.
Fixação com elementos de grande elasticidade
Quando a conexão precisa ter maior elasticidade em veículos utilizados em estradas sinuosas ou em
condições severas de uso, (veículos especiais, fora da estrada, etc) devem ser utilizados xadores do tipo
mostrado nas guras a seguir.
Quando há corpos que geram altas exões e torções (por exemplo, guindaste atrás da cabine), o chassi
auxiliar deve ser adequadamente dimensionado para resistir a eles.
IVECO Latin America
91
Manual do implementador
As características do elemento exível devem ser adequadas para a rigidez do corpo, a distância entre-
-eixos e do tipo de utilização do veículo (condições severas).
Com a ajuda de tampões de borracha, utilizar material que assegure boas características de elasticidade ao
longo do tempo. Prever instruções adequadas para vericações periódicas e conferir o torque de aperto
dos elementos de xação quando necessário.
Em versões em que há veículos de elevação com estabilizadores hidráulicos (por exemplo, guindastes, pla-
taformas aéreas), limitam o rendimento do elemento exível (30 a 40 mm) para assegurar a cooperação
suciente do chassi auxiliar e evitar excessivos momentos etores no chassi original.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
TIPOS DE PLACAS PARA FIXAÇÃO DO CHASSI AUXILIAR
TipoImagem
Fixação com conexão de cantoneiras
92
Fixação com suportes de conexão
IVECO Latin America
Manual do implementador
TipoImagem
Fixação com conexão em grampo “U”
Fixação com parafusos
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Fixação com conexão mista - Parafuso e solda
Fixação com conexão - parafuso
Fixação com conexão de grande elasticidade
IVECO Latin America
93
Manual do implementador
TipoImagem
Fixação com conexão mista - Parafuso e furos
com solda
Fixação com conexão de grande elasticidade
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Fixação com conexão dupla
Fixação com conexão mista - Parafuso e furos
com solda
94
Fixação com conexão mista
IVECO Latin America
Manual do implementador
PINTURA E PROTEÇÃO ANTICORROSIVA
Para garantir uma prolongada duração da carroceria, o tratamento anticorrosivo tem uma importância
fundamental, pois deve ser evitada a diminuição das seções dos tubos estruturais de parede na, pers,
chapas, etc.
A denição do tratamento anticorrosivo deve levar em consideração que sua aplicação não prejudique
elementos do chassi/cabine, tais como tubulações de poliamida, chicotes elétricos, válvulas, etc.
Preparação da estrutura
A denição do tratamento anticorrosivo deve levar em consideração que sua aplicação não prejudique
elementos do chassi/cabine.
É importante observar o seguinte:
• Evitar os pontos de acúmulo e depósito de água, poeira e sujeira.
• Os tubos devem estar tampados em suas extremidades.
• Nos pers abertos, a abertura estará orientada para baixo.
• Nos pers fechados e em todas as partes ocas da carroceria nos quais a água poderia condensar-se,
serão realizados furos de escoamento de água de diâmetro 8 mm aproximadamente, orientados
para baixo. Ao efetuar a pintura ou aplicação anticorrosiva deve-se evitar sua obstrução.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
A execução dos reforços nas bordas, abas com dobras, rebordos, cantos, etc. das peças exteriores da
construção deve ser realizada de maneira a permitir que a água ua sem obstáculos. Naquelas regiões nas
quais o desenho torne imprescindível, serão aplicados seladores adequados.
Tratamento anticorrosivo no interior dos pers
É obrigatório o uso de um produto anticorrosivo ceroso, para aplicar no interior dos tubos de estrutura,
nos casos seguintes:
• Das janelas para baixo.
• Nos montantes das portas.
• Nos tubos horizontais da estrutura.
• Nas regiões do chassi em contato com intempérie.
• Opcionalmente, nos mesmos pontos, poderá ser utilizada espuma de material plástico, produto
cujas especicações devem estar em conformidade com as normas vigentes.
É necessário cobrir com tampões de material plástico os furos utilizados para a introdução dos produtos
cerosos.
Tratamento anticorrosivo no exterior da estrutura
Os tubos deverão estar protegidos exteriormente com uma camada de “primer”.
As regiões soldadas com as chapas laterais devem ser protegidas com um produto soldável.
IVECO Latin America
95
Manual do implementador
Aplicação do tratamento anticorrosivo à chapa
Para proteger contra a corrosão e isolar as regiões interiores da carroceria, devem ser utilizados materiais
que tornem a parte interior da carroceria insensível aos ataques químicos e mecânicos. Por exemplo:
Tetos:
µm
1. Aplicação de “primer” seco de 20 a 30
2. Aplicação de espuma de poliuretano expandido ou placas de borracha espuma.
Para proteger de projeções de pedras e elementos estranhos e vedar as caixas de rodas nas regiões submetidas a salpicos de água, será utilizado um produto protetor da parte inferior anticorrosivo.
Para a proteção da parte inferior será aplicado um tratamento anticorrosivo à base de um produto tixo-
trópico (Fenômeno que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados) de elevada
viscosidade, com uma espessura de película de 300 a 800
Deve-se dedicar atenção especial às zonas de união das peças estruturais, as uniões dobradas e soldas, nas
quais será aplicada pasta selante não secável com boa capacidade de aderência.
Para uma perfeita aplicação dos produtos anticorrosivos, seguir exatamente as instruções fornecidas pelos
fabricantes. O Implementador deverá fornecer amostras dos produtos utilizados à IVECO.
·, verificar periodicamente a aderência.
µm
.
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Proteção anticorrosiva mediante o uso de outros materiais
Uma forma de assegurar a proteção anticorrosiva é o uso de materiais que ofereçam uma boa resistência
à corrosão, tais como o aço inoxidável, materiais plásticos, bra de vidro estraticada com resina, etc. O
uso de tais materiais deve ser sempre compatível com a resistência exigida em cada peça.
Ensaios da proteção anticorrosiva
A proteção anticorrosiva deverá superar o ensaio de resistência na câmara de névoa salina de duração de
acordo com o tipo de material e tratamento.
Pintura da caixa de baterias
A base do compartimento onde são alojadas as baterias deverá estar pintada com um processo de elevada resistência à corrosão, aplicando sobre a mesma uma proteção cerosa de espessura 100 µm, e levando
em consideração que esse procedimento requer uma manutenção periódica que o implementador deve
prever.
Manutenção da proteção anticorrosiva
Para que um tratamento anticorrosivo seja ecaz, deverá receber uma manutenção periódica. O implementador deve entregar, junto com o veículo, as instruções necessárias para a manutenção adaptadas à
carroceria em questão.
96
IVECO Latin America
Manual do implementador
Componentes originais do veículo
No quadro são ilustradas as classes de proteção e pintura requeridas nos componentes originais do veículo.
Classes de proteção
ClasseExigências especiaisExemplos de componentes afetados
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
A
B
B1Eixos em geral
C
D
Componentes em contato direto com os
agentes atmosféricos
Componentes em contato direto com os
agentes atmosféricos com características
principalmente estruturais, que cam à vista
Componentes em contato direto com os
agentes atmosféricos que não cam à vista
Componentes que não estão em contato
direto com os agentes atmosféricos
Carroceria, retrovisores e elementos de
xação da carroceira
Chassi e seus componentes, incluídos os
elementos de xação sob o radiador
Motor e seus componentes
Pedais, armações dos assentos, elementos de
xação e montantes do interior da cabine
IVECO Latin America
97
Manual do implementador
Componentes pintados
CAPÍTULO 8 - FIXAÇÃO DA CARROCERIA AO CHASSI
Descrição da fase do ciclo
Limpeza mecânica
supercial (incluída a
eliminação de rebarbas/
oxidações e limpezas de
partes cortadas)
Pré-tratamento
Cataforese
Antioxidante
Classes
AB (5)B1CD
Jato de areia-sim *-sim *sim *
Escovaçãosim *
Lixamento
Desengraxamento---sim *sim *
Fosfodesengraxamento
Fosfatização com ferro pesadosim *
Fosfatização com zincosim
µm
Alta espessura (30~40
Baixa espessura (15~25
)
µm
Acrílica por terminar (>35
µm
Bicomponente (30~40
)-
Monocomponente (30~40
sim
(1)
)
µm
µm
sim
(2)
)---
)-sim
sim
(4) *
sim
(7) *
-
sim
(6) *
sim *
Fundo antipedra
Esmalte
Mono (130º C) ou
µm
bicomponente (30~40
)
Mono (130º C) ou
bicomponente (30~40
µm
Pó (50~60
º)
µm
)
Monocomponente de baixa
µm
temperatura (30~40
)
sim
(2)
----
simsim *-sim *sim *
sim
(3)
sim
--sim
(1) = Ciclo da carroceria com duas camadas
(2) = Ciclo da carroceria com três camadas
(3) = Em alternativa ao esmalte mono ou bicomponente, somente para componentes da carroceria (lim-
pador de para-brisa, retrovisores, etc.)
(4) = Salvo os componentes que não podem submergir em banhos de pré-tratamento e pintura devido
a sua forma (depósitos do ar), de seu peso elevado (fundição) ou porque pode prejudicar-se seu
funcionamento (componentes mecânicos)
(5) = Para depósitos de combustível de chapa ferrosa ou pré-revestida
(6) = Somente componentes montados no motor
(7) = Componentes que não podem ser tratados por cataforese
* = Produtos e ciclos alternativos para a mesma classe com a condição de que sejam compatíveis com
o componente a ser tratado
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IVECO Latin America
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